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Imagens daOrganização de GarethMorgan, Resenha cap 1 e 2

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O best seller Imagens da Organização de Gareth Morgan, edição executiva, foi publicado em sua segunda edição em 2006 pela editora Atlas S.A no município de São Paulo, com 381 páginas. O autor, Gareth Morgan, Doutor pela Universidade de Lancaster, na Inglaterra, autor de mais de 15 obras e inúmeros artigos científicos. Professor aposentado pela Universidade de York, de Toronto, e ultimamente atuando como conselheiro de administração. 
Gareth Morgan, fez uma apanhado das teorias de administração, sua evolução ao longo dos tempos e a importância de serem estudadas. O mundo atual necessita de um profissional capaz de adaptar-se às necessidades operacionais de forma eficiente e eficaz. Um administrador que entenda as necessidades e coloque-as em prática. O autor propõe com seu livro ajudar com esse cenário, visando atingir melhores resultados, com isso o administrador precisa ser capaz de criar a habilidade de localizar e usar as abordagens da administração e organização. O autor mostra as várias metáforas que fazem analogias a organização e administração. E também ressalta que as metáforas podem levar a distorção dos aspectos, por exemplo, definindo a organização como máquina excluindo a atividade humana, sendo que na verdade existe atividade humana, nos mostrando que nenhuma teoria caberá a todos os pontos de vista, e principalmente encaminhará para uma tendência de localizar o que estamos em busca.As teorias são criadas de modo que não criem desilusões e nem limitações, uma vez que as teorias estão sempre em analise e mudanças, e ao se explicar 
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uma teoria o administrador tende a explicar somente os pontos positivos , que são verdadeiros, mas que foge da complexidade para a qual a teoria vai ser utilizada. Um exemplo descrito pelo autor é quando o administrador vê as organizações como máquinas e gerenciam como máquinas . 
Ao se pensar em uma organização como máquina, vemos elas como mecanismos estruturados para tais fins, e é essa teoria que tem sido usada como base desde a revolução industrial. Comparar a evolução das máquinas, com a alienação das mudanças ao longo do tempo é uma boa visão, pois podemos perceber mudanças nos hábitos, costumes e valores que foram modificados com essas mudanças. Como por exemplo a mudança de processos que eram artesanais e agora são fabris, e como isso interfere nos valores . A atualidade usa as máquinas como metáforas. O contexto das organizações age de forma mecanicista, e espera funcionários que executem suas atividades igual máquinas, um dos maiores desafios é mudar esse pensamento mecanicista, o autor relata que veremos isso mais a frente no livro. As organizações militares viram que era necessário achar um equilíbrio entre centralizar e descentralizar as ações para que elas fossem eficientes nas situações de combate. A desumanização é necessária e benéfica em algumas estratégias, mas a humanização é eficiente em outros. A abordagem da administração de Taylor é dividida em inúmeros elementos, que dependendo valoriza as camadas de hierarquia e o trabalho humano, ora destaca o resultado que só é obtido com a administração e organização. Mas, é importante destacar a capacidade e que esse método tem de gerar lucros . O Taylorismo é encontrado até nas nossas tarefas diárias quando nós treinamos e desenvolvemos capacidades específicas. A base do livro metáforas, nos levam a amplitude de perspectivas maiores de se olhar de um jeito e não de outro e vê-las de outras maneiras. 
Conclui-se então, que o motivo do uso das metáforas e das imagens, é proposital para ser facilmente entendido e que nos leve a ver as situações de todos os pontos de vista. Porque geralmente os administradores tendem a ver os problemas pelo ponto de vista que ele está procurando, as metáforas nas teorias mostra as divergências e nos faz refletir sobre as situações de forma 
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parcial, deixando claro que não existe teoria certa ou errada para a situação. O livro também relata como a sociedade aprendeu a usar as máquinas como metáforas para nós mesmos e viver o mundo de forma mecânica. Percebe-se então, que a mecanização funciona quando a mecanicidade é do problema, quando é necessário produção em massa, ambiente estável, produzindo um produto uniforme como as redes de fast food. Mas também existem pontos negativos do método, a falta de humanização dos comportamentos, falta de possibilidade de mudança, falta de cargos específicos para lidar com problemas na produção. 
REFERÊNCIAS 
MORGAN, Gareth, 1943. Imagens da organização: edição executiva/Gareth Morgan; tradução Geni G. Goldschmidt. 2° edição, 4º reimpressão. São Paulo: Atlas, 2002. 
MORGAN, Gareth. CURRICULUM VITAE. 2015 
Disponível em: 
https://schulich.yorku.ca/wp-content/uploads/2015/06/GMorgan-2015-CURRICULUM -VITAE.pdf . Acesso em : 24 de novembro de 2021 
MORGAN, Gareth. Gareth Morgan. 2020 
Disponível em: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gareth_Morgan Acesso em : 24 de novembro de 2021 Página 3 de 3

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