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LEUCEMIA AGUDA

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GUSTAVO MORENO T19	
AULA 19: LEUCEMIA AGUDA:
⅕ dos humanos vão desenvolver CA
CA precisa de um grande número de duplicações tumorais para a sua evolução
Raio X → 100 milhões de células
Massa Palpável → 1 bilhões de células
Morte → 100 bilhões de células
CA incomum na infância, mas aumenta sua incidência a partir dos 40 anos
Leucemia Aguda:
Neoplasia maligna (hematopoético)
Resultado da expansão e do acúmulo de células precursoras dos leucócitos na medula óssea e no sangue
Doença inicialmente sistêmica - quando aparece já ocupou todo o local de produção sanguínea
Leucemia agudas são doenças heterogêneas, mas tem diferenças na biologia, morfologia e comportamentos;
Classificação:
Leucemia aguda linfoblástica
Mieloblástica
Indiferenciada / mista fenotípica
Célula leucêmica é melhor que a normal, por isso, tem capacidade de ocupar o espaço das células normais, mas, não tem função biológica → só leva a óbito
Mutações em protoncogenes que viram oncogenes e em genes supressores tumorais
Manifestações → expansão clonal e bloqueio da hematopoese → morte
Falência da medula óssea, incapacidade de produzir células sanguíneas normais
Complicações: sangramento, infecções, anemias (infecções e sangramento são as principais causas de morte
Doenças genéticas são considerados fatores de risco para leucemia - Down, anemia Fanconi, talngiectasia
Classificação FAB:
A. Leucemia agudas Linfoblásticas (LLA) → 3 grupos 
(Linfóide, linfocítica ou linfoblástica são as mesmas coisa)
B. Leucemias agudas Mieloblásticas (LMA) → 6 subgrupos (M0 - M7)
Atualmente com os métodos disponíveis, ainda não é possível classificar e saber a origem de 10% das leucemias agudas
Leucemia aguda, não importa o seu tipo citológico pe caracterizada pela presença de > 20% de células hematopoética nucleadas (blastos) com características de malignidade; 
Blastos são marcadores morfológicos de todas as leucemias agudas
<20% com características malignidade, com alterações citogenéticas faz o Dx
Uma forma de Leucemia aguda mieloblástica   que está associada com Mielodisplasia 
Nesse caso inicia com mielodisplasia e ao longo do tempo vira LMA
Mielodisplasia ⇒ 5 - 19% de blastos
Leucemia aguda mieloblástica (LMA):
Associada com o emprego de drogas ou em tratamento de neoplasias malignas
Mais em adultos e idosos → média 65 anos
Infiltração gengival e cutÂnea formando nódulos subcutâneos M4 e M5
Hipertrofia gengival M5
Lesões cutâneas - peloderma gangrenoso -, nódulos característicos da Síndrome de Sweet (dermatose neutrofílica febril e aguda), embora não seja patognomônico, essa síndrome pode ser encontrada na apresentação ou mesmo antes do diagnóstico da LMA
Leucostase frequente na mielomonocítica M4 e monocítica M5
Leucostase causa oclusão microvascular e evoluem com trombose
Desenvolvimento de coagulopatia de consumo, CIVD - leucemia aguda promielocítica LMA-M3
Infiltração SNC apenas na M5
Drogas carcinógenas estão associadas geralmente
Sarcoma sempre com infiltração da medula óssea (progride para LMA)
Leucemia associada a radioterapia ocorre principalmente nas formas mieloblástica aguda e mielóide crônica
Bastões de Auerr → Caracteristico do M3 - leucemia aguda promielocítica (coagulopatia de consumo)
Leucemia aguda linfoblástica: (LLA):
Corresponde a maioria dos casos em pacientes jovens → média 45-80 anos
Adenomegalia, hepatoesplenomegalia e infiltração no SNC
Pode fazer infiltração dos testículos e ovários → infiltração testicular é um problema, pois as drogas não conseguem atingir a concentração adequada para erradicar a doença;
Todo paciente com LLA deve fazer avaliação do liquor pela punção lombar
Os exames essenciais na avaliação da suspeita de uma leucemia aguda incluem: hemograma, avaliação bioquímica, transaminases, fosfatase alcalina, creatinina, estudos de coagulação, tempo de pró-trombina, TTPA, fibrinogênio, dosagem de eletrólitos, LDH, ácido úrico, gasometria e outros exames são solicitados de acordo com a indicação clínica
Fazer cultura quando apresentar febre ou sinal de infecção
Leucocitose ⇒ >100.000 ocorrem em 20% das leucemias agudas mieloblásticas
Blastos são encontrados 90% dos hemogramas
São marcadores morfológicos das leucemias agudas
Anemia - normocítica e hiperproliferativa
Neutropenia < 500 grande causa de infecções nos leucêmicos
Avaliação da medula → aspirado ou mielograma ou biópsia
Punção - 0,2-0,3 ml já é o suficiente → citogenético e imunotipagem + biópsia
Dx:
Identificação >20% das células blasto // < 20% com características LA
Tratamento:
Equilíbrio hidroeletrolítico, reposição de componentes sanguíneos e tratar infecções
Tratamento especializado: emprego de drogas quimioterápicos associados em esquemas de induzir a supressão hematopoética e o controle da neoplasia
Radioterapia e quimioterapia intratecal e transplante de medula óssea são considerados em situação específica
Todo tratamento da LA é feito em fases, conhecido como terapia de indução de remoção:
Essa fase é iniciada logo ao diagnóstico
Fase crítica, associada com grande risco de morte por infecções, sangramentos e distúrbios
Do início do tratamento até a recuperação dessa fase, geralmente se passam 3 a 4 semanas. Habitualmente, o paciente evolui com uma anemia persistente e grande queda nas contagens de leucócitos e plaquetas
A reposição de componentes sanguíneos e o tratamento de infecções são fundamentais nessa fase
Recuperação → 3 a 4 semanas, aumento progressivo da contagem de plaquetas e no número de leucócitos, principalmente neutrófilos
Remissão hematológica: estado que se recupera a capacidade de reproduzir sangue normal, independente de transfusões e os blastos na medula óssea correspondem menos de 5% das células nucleadas
Tratamento pós indução
Todo paciente com leucemia aguda linfoblástica deve ser submetido após a fase de indução ao tratamento profilático do sistema nervoso
Transplante de medula óssea - altamente especializado, indicado após a fase de indução no paciente com alto risco de recaída, ou, após a recaída da leucemia em um paciente previamente controlado com quimioterapia
Prognóstico: variável
Grande probabilidade de cura - LLA na infância
O prognóstico melhorou radicalmente na leucemia aguda promielocítica: ácido transretinóico
Obs - CIVD tem relação com LMA!! LLA afeta SNC!!! Infiltração ovário e testículo ocorre na LLA e é importante porque o medicamento não chega no local!!! Bastão = LMA M3 (promielocítica – coagulopatia de consumo

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