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Modelos de Atenção à Saúde Atenção Primária, Secundária e Terciária.

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FABRÍCIO PEREIRA DOS SANTOS FERNANDES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR 
 
“Modelos de Atenção à Saúde: Atenção Primária, Secundária e 
Terciária”. 
 
 
 
BANDEIRA/MG 
2023 
 
 
 
 
CURSO AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE 
PROFESSOR: CLÍMACO PEREIRA 
 
 
BANDEIRA-MG 
2023 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR 
 
“Modelos de Atenção à Saúde: Atenção Primária, Secundária e 
Terciária”. 
 
Trabalho apresentado ao Curso Agente Comunitário de 
Saúde, ao orientador Clímaco Pereira, da Escola 
Estadual João dos Santos Amaral, como requisito para 
recuperação. 
 
FABRÍCIO PEREIRA DOS SANTOS FERNANDES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................... 5 
2. DESENVOLVIMENTO ........................................................................................ 7 
2.1. Atenção Primária.. ............................................................................................. 7 
2.2 Atenção Secundária.............................................................................................8 
2.3 Atenção Terciária..................................................................................................9 
3. CONCLUSÃO ........................................................................................................10 
4. REFERÊNCIAS ................................................................................................... 11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Os modelos de atenção à saúde são combinações tecnológicas estruturadas 
para a resolução de problemas e atendimento das necessidades de saúde da 
população, sejam elas individuais ou coletivas. Modelos podem ser concebidos por 
meio de normas, padrões e referências para o campo técnico-científico, para orientar 
escolhas técnicas, decisões políticas e financiamentos. Refletir sobre modelos 
assistenciais é refletir sobre políticas públicas. 
O Sistema de Saúde no Brasil vem sendo constantemente transformado em 
termos políticos e estruturantes. Alguns dos marcos históricos desse processo, 
representam a introdução de profundas mudanças na organização da assistência à 
saúde no país, e de novos elementos para o pensar e o fazer em saúde. Nesses 
marcos são considerados: desde o Movimento Sanitário, a VIII Conferência Nacional 
de Saúde em 1986, a Constituição Federal de 1988, cujo texto estabeleceu a saúde 
como direito de todos e dever do Estado, até a criação do Sistema Único de Saúde 
(SUS). Dessa forma, os serviços oferecidos são agrupados de acordo com o grau de 
complexidade necessário para acolher as demandas da população. 
A noção de cuidado pretende superar a clássica oposição entre cuidar e 
prevenir, entre o indivíduo e a comunidade. O modelo biomédico e o modelo 
campanha-prevencionista marcaram, respectivamente, a assistência médica e a 
saúde pública. A separação, há muito instituída, ainda representa um desafio para a 
constituição da saúde em um sistema integrado. 
O modelo biomédico, estruturado durante o século XIX, associa a doença à 
lesão, reduzindo o processo saúde-doença à sua dimensão anatomofisiológica. O 
modelo preventivo expandiu o paradigma microbiológico da doença para as 
populações, estabelecendo-se como um saber epidemiológico e sanitário, visando a 
organização e higiene dos espaços humanos. 
O modelo de campanhista – influenciado pelos interesses agroexportadores 
no início do século XX – baseava-se em campanhas sanitárias de combate às 
epidemias de febre amarela, peste bubônica e varíola. Esse modelo prevaleceu no 
cenário das políticas de saúde brasileiras até o início da década de 1960. 
O modelo de previdência privatista teve início na década de 1920 sob 
influência da medicina liberal. Visava oferecer assistência médico-hospitalar aos 
trabalhadores urbanos e industriais, na forma de convênio médico. O modelo também 
6 
 
é conhecido por seu aspecto hospitalocêntrico, pois, a partir da década de 1940, a 
rede hospitalar passou a receber um volume crescente de investimentos. 'Cuidados 
de saúde' tornou-se sinônimo de atendimento hospitalar. 
No final da década de 1970, insatisfeito com o sistema de saúde brasileiro, 
iniciou um movimento que lutava pela 'saúde' como direito de todos e dever do Estado. 
Esse movimento ficou conhecido como Reforma Sanitária Brasileira e culminou na 
instituição do SUS por meio da Constituição de 1988. 
A atenção básica à saúde, como contato preferencial dos usuários com o 
SUS, constitui um nível importantíssimo do sistema. No entanto, é necessária a 
existência de outros níveis, de média e de alta complexidade, capazes de assegurar 
a integralidade da atenção. 
 
 
 
 
 
 
 
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
2. DESENVOLVIMENTO 
O SUS organizou a assistência à saúde de forma hierárquica, em 
níveis crescentes de complexidade. Seguindo essa lógica, os serviços de saúde são 
classificados em níveis de atenção primária, secundária e terciária, de acordo com o 
grau de complexidade tecnológica necessária para os procedimentos realizados. 
 
2.1. Atenção Primária. 
 
A Atenção Primária à Saúde (APS) é o conjunto de ações de saúde individual, 
familiar e coletiva que envolvem promoção, prevenção, proteção, diagnóstico, 
tratamento, reabilitação, redução de danos, cuidados paliativos e vigilância em saúde. 
É desenvolvido por meio de práticas de cuidado integrado e gestão qualificada, 
realizadas com equipe multidisciplinar. 
Um sistema de saúde baseado nos cuidados de saúde primários orienta as 
suas estruturas e funções para os valores da equidade e da solidariedade social. Os 
princípios necessários à manutenção de um sistema desta natureza são a capacidade 
de responder de forma equitativa e eficaz às necessidades de saúde dos cidadãos. A 
responsabilidade e obrigação de prestação de contas dos governos, a 
sustentabilidade, participação, orientação para os mais altos padrões de qualidade e 
segurança. 
A Atenção Primária é constituída pelas Unidades Básicas de Saúde, pelos 
Agentes Comunitários de Saúde, pela Equipe de Saúde da Família e pelo Núcleo de 
Apoio à Saúde da Família. 
Nos últimos anos, acumularam-se evidências de que um sistema de saúde 
baseado na Atenção Primária (APS) alcança melhores resultados à saúde das 
populações. As evidências provêm de estudos realizados em diversos países, 
incluindo o Brasil, e apontam quais características da APS podem levar um sistema 
de saúde a ser mais efetivo, ter menores custos e ser mais satisfatório à população e 
mais equânime, mesmo diante de adversidades sociais. 
A atenção primária, refere-se à porta de entrada do sistema de saúde e ao 
local de cuidados contínuos de saúde para a maioria das pessoas, na maior parte do 
tempo. Trata-se da concepção mais comum dos cuidados primários de saúde. Em sua 
definição mais estreita, a abordagem é diretamente relacionada à disponibilidade de 
médicos atuantes com especialização em clínica geral ou medicina família. 
8 
 
2.2. Atenção Secundária. 
 
No nível secundário de atenção à saúde estão as Unidades de Pronto 
Atendimento (UPAs), hospitais e outras unidades de atendimento especializado ou de 
média complexidade. Nestes estabelecimentos podem ser realizados procedimentos 
de intervenção, tratamento de situações crónicas e doenças agudas. Quanto à 
disponibilidade tecnológica, os equipamentos presentes no nível secundário são mais 
sofisticados do que os do nível primário. 
No nível secundário, já se pode contar com médicos de áreas especializadas, 
lembrando que essas especializações implicam em cerca de 3 anos de formação 
através da residência médica até que o profissional esteja apto a atuar como 
especialista. 
A expectativa é queos casos recebidos no nível secundário, encaminhados 
pelo nível primário, possam ser atendidos de forma satisfatória por meio do trabalho 
dos profissionais e da utilização dos equipamentos que compõem essa etapa do 
atendimento. Na atenção à saúde prestada aos usuários em nível secundário, também 
estão presentes os serviços de urgência e emergência. 
O nível secundário é o próximo passo, quando o problema do paciente não é 
resolvido no nível primário. Ele é composto pelos serviços especializados, as UPAs 
(Unidades de Pronto Atendimento) e Hospitais. Encaminhado através do nível 
primário, aqui o paciente terá a continuidade do processo, recebendo a atenção 
devida para a especificidade do seu caso. 
Uma vez que o nível primário está relacionado a casos de baixa 
complexidade, o nível secundário está ligado a casos de média complexidade ou mais 
especializados. Podemos incluir aqui clínicas especializadas e especialistas médicos. 
Por exemplo, um cardiologista está na atenção secundária à saúde. Este setor conta 
com médicos especialistas e voltados a casos específicos, como cardiologistas, 
neurologistas, pediatria, ortopedia, entre outros. A fim de atender uma demanda mais 
específica, mas com complexidade média, como um infarto, AVC, fraturas simples etc. 
 
 
 
 
 
9 
 
2.3. Atenção Terciária. 
 
O terceiro nível é composto pelos grandes Hospitais e tem o objetivo de 
fornecer atendimento de alta complexidade, na grande maioria das vezes, envolvendo 
procedimentos de alto custo e que demandam grande aporte tecnológico, 
abrangendo, por exemplo, tratamentos oncológicos, transplantes e partos de alto 
risco. Nesse nível terciário de atenção à saúde esses hospitais, são subsidiados pela 
esfera privada ou pelo estado. 
Nessas instituições, manobras mais invasivas podem ser realizadas, se 
necessário, intervindo em situações de risco à vida do usuário. Máquinas de 
tecnologia estão presentes, como equipamentos de ressonância magnética, 
tomografia e hemodinâmica. 
O objetivo nesse nível de atenção à saúde é garantir que procedimentos para 
a manutenção dos sinais vitais possam ser realizados, dando suporte mínimo para a 
preservação da vida sempre que preciso. 
Nessa etapa atuam médicos especialistas em áreas que exigem uma 
formação mais extensiva, como a Neurocirurgia e a Nefrologia Pediátrica. A 
expectativa é que no nível terciário existam suportes tecnológico e profissional 
capazes de atender a situações que no nível secundário não puderam ser tratadas 
por serem casos mais raros ou complexos demais. 
O bom funcionamento de um sistema de saúde depende de uma boa gestão, 
controle efetivo sobre os processos é o que garante o funcionamento adequado dos 
serviços. Esse controle se dá pela utilização de um banco de dados ou pela 
implantação de protocolos com registros eletrônicos de informações médicas dos 
usuários e orientações adequadas ao tratamento da doença em questão. 
O principal objetivo na atenção terciária é prestar assistência ao paciente para 
evitar a piora do quadro clínico. Nesses casos com as ferramentas inteligentes é 
possível monitorar os pacientes e salvar muitas vidas. 
Dentre os procedimentos ambulatoriais de alta complexidade estão a 
quimioterapia, a radioterapia, a hemoterapia, a ressonância magnética e a medicina 
nuclear. Além do fornecimento de medicamentos excepcionais, como próteses 
ósseas, marcapassos, o nível terciário é onde tem o cuidado mais complexo, no caso 
de condições crônicas que requerem acompanhamento constante, o foco é prestar 
assistência contínua ao paciente, promover tranquilidade e uma vida mais estável. 
https://laura-br.com/blog/assistente-clinico/
10 
 
3. CONCLUSÃO 
 
Abordar a questão do modelo assistencial é um desafio, pela complexidade e 
possíveis vieses conceituais que podem ser cometidos. O que se pretende é superar 
as barreiras do cuidado técnico, biológico e curativo, rumo a um cuidado que considere 
outras dimensões do cuidado e do trabalho em saúde, como o social e o ético, e 
reconheça o papel do diálogo entre as diversas áreas do conhecimento. 
O estudo reafirmou a existência de situação favorável ao fortalecimento do 
modelo de atenção básica desde a formação. Essa situação é constituída pelas 
diretrizes políticas de saúde e educação e pela atitude dos sujeitos do processo que 
acreditam na proposta. No entanto, persiste certa resistência às mudanças, 
manifestada por todos os atores do processo. 
Numa dimensão ético-política, isto significa afirmar que a atenção à saúde se 
constrói a partir de uma perspectiva múltipla, interdisciplinar e, também, participativa, 
na qual a intervenção sobre o processo saúde-doença é resultado da interação e do 
protagonismo dos sujeitos envolvidos: trabalhadores e usuários que produzem e 
conduzem as ações de saúde. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.sites.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/atesau.html
http://www.sites.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/int.html
11 
 
REFERÊNCIAS 
 
APTISTA, T. W. F. O direito à saúde no Brasil: sobre como chegamos ao 
Sistema Único de Saúde e o que esperamos dele. In: EPSJV (Org.) Textos 
de Apoio em Políticas de Saúde. Rio de Janeiro : Editora Fiocruz, 2005. 
 
Guedes LE, Ferreira Junior M. Relações disciplinares em um centro de ensino e 
pesquisa em práticas de promoção da saúde e prevenção de doenças. Saude Soc. 
2010; 19(2):260-72. 
 
Brasil. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Atenção Primária e Promoção da 
Saúde / Conselho Nacional de Secretários de Saúde. – Brasília : CONASS, 2011. 
 
ROCHA, ARISTIDES ALMEIDA; CESAR, CHESTER LUIZ GALVÃO; RIBEIRO, 
HELENA (ED.). Saúde pública: bases conceituais. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2013. 
xvii, 414 p. ISBN 978-85-388-0318-8

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