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Bioquímica e Farmacologia-Prática 1

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Curso de Bacharelado em Educação Física 
 
 
 
Disciplina: Bioquímica e Farmacologia 
Nome do aluno: Rafael Augusto de Oliveira 
RA: 8141427 
Tarefa1: ( ) Atividade (x) Prática 
 
Descrição da tarefa 
Esse trabalho é um resumo da aula prática 1 sobre Bioquímica e Farmacologia. A bioquímica é 
uma ciência que estuda a composição química (molecular) de organismos vivos e as reações 
químicas (bioquímicas), que ocorrem nesses mesmos organismos e que são a base das atividades 
que sustentam suas vidas. A farmacologia é a ciência que estuda como os medicamentos ou 
substâncias interagem com o organismo, sendo capazes de promover alterações funcionais e 
estruturais, toda substância tem potencial tóxico, o que diferencia um medicamento de um veneno 
é a dose. 
Desenvolvimento da tarefa 
 A bioquímica estuda a estrutura molecular e a função metabólica de proteínas, enzimas, 
carboidratos, lipídios, ácidos nucleicos e outros. As áreas da bioquímica se estendem para o campo 
dos alimentos, remédios, análises clínicas, biocombustíveis, etc. É a ciência que estuda as quatro 
principais substâncias químicas presentes nos seres vivos (carboidratos, proteínas, lipídios e 
ácidos nucléicos). 
 Farmacologia é a interação de substâncias químicas com os sistemas biológicos, que estuda 
o efeito dos fármacos no funcionamento dos sistemas vivos, para determinadas patologias. 
 Principais elementos químicos presentes nos seres vivos: C (carbono), H (hidrogênio), O 
(oxigênio), N (nitrogênio), P (fósforo) e S (enxofre). 
 As moléculas nos seres vivos podem ser de dois tipos: Inorgânicas (água e sais minerais) e 
orgânicas (carboidratos, lipídios, proteínas, vitaminas e ácidos nucleicos). 
 O metabolismo celular por ser um anabolismo (reação de síntese/união) ou catabolismo 
(reação de análise/quebra). 
 
 A composição do ser humano é composta de água (75 a 85%), proteína (10 a 15%), lipídios (2 a 
3 %), carboidrato (1%), ácidos nucléicos (1%) e outras substancias (1%). Água constitui mais de 
 
1 ATENÇÃO: Para melhor organização salve, em seu computador pessoal, seus arquivos em pastas específicas para 
cada disciplina, juntamente com o Material de Apoio disponibilizado na SAV. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Curso de Bacharelado em Educação Física 
 
 
70% do peso da maioria dos organismos. A água no corpo humano, essa substância exerce 
variadas atividades essenciais para garantir o equilíbrio e funcionamento adequado do organismo 
como um todo. Dentre essas funções, podemos destacar o seu papel como solvente, garantindo 
um meio propício para a realização da grande maioria das reações químicas. 
 
Ácidos Nucleicos 
Os ácidos nucleicos são as macromoléculas responsáveis pelo armazenamento, transmissão e 
tradução das informações genéticas. Eles são formados por nucleotídeos, que são compostos por 
um grupo fosfato, um monossacarídeo/pentoses e uma base nitrogenada. 
Esses nucleotídeos estão unidos um ao outro por ligações fosfodiéster estabelecidas entre um 
açúcar e um fosfato. 
Presentes no núcleo dos eucariontes e espalhados no hialoplasma dos procariontes, existem dois 
tipos de ácido nucleicos: o Ácido desoxirribonucleico (DNA) e o ácido ribonucleico (RNA). 
O DNA e o RNA diferenciam-se por causa do açúcar (pentose) e das bases nitrogenadas 
encontradas em seus nucleotídeos, que pode ser uma desoxirribose ou uma ribose. O ácido 
fosfórico, no entanto, é igual nos dois ácidos nucleicos existentes. 
A desoxirribose é a pentose presente no DNA, por isso ele recebe o nome de ácido 
desoxirribonucleico. A pentose do RNA é a ribose e, por isso, ele é chamado de ácido 
ribonucleico. 
As bases nitrogenadas também se diferem em ambos os ácidos nucléicos. 
Essas são as 5 bases nitrogenadas: 
Adenina 
Guanina 
Citosina 
Timina 
Uracila. 
A uracila está presente somente no RNA, enquanto a timina é uma base exclusiva do DNA. As 
demais bases (adenina, citosina e guanina) estão presentes em ambos os ácidos nucleicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Curso de Bacharelado em Educação Física 
 
 
 
 
Acidose e alcalose são estados anormais resultantes de excesso de ácidos ou de bases no 
sangue. O pH normal do sangue deve ser mantido dentro de uma faixa estreita (7,35-7,45) para 
o funcionamento adequado dos processos metabólicos e para a liberação de quantidades corretas 
de oxigênio nos tecidos. Acidose é um excesso de ácido no sangue, com pH abaixo de 7,35, e 
alcalose é um excesso de base no sangue, com pH acima de 7,45. 
 
pH arterial normal: 7,35 a 7,45 
 
 
Os ácidos vão sendo formados e precisam ser neutralizados ou eliminados para manutenção do 
equilíbrio acidobásico. Os principais sistemas de controle do pH são a eliminação de ácido como 
gás carbônico (CO2) pelos pulmões, a reabsorção de bicarbonato e excreção de ácidos pelos 
rins. Muitos distúrbios e doenças podem interferir no controle do pH do sangue, causando acidose 
ou alcalose. Distúrbios de ácido-base são frequentes em doenças pulmonares, doenças renais e 
na diabetes. 
 
Os tampões têm vários: hemoglobinas, proteínas, fosfato e bicarbonatos, geralmente tem ácidos 
fracos e sua base conjugada. Quando um agente externo perturba um sistema em equilíbrio, a 
reação química tende a se deslocar no sentido de minimizar o efeito da perturbação inicial. Essas 
substâncias que em soluções aquosas resistem às variações do pH quando às mesmas são 
adicionadas quantidades relativamente pequenas de ácidos (H+) ou base (H-). 
 Proteínas 
 
Como sabemos que as proteínas são macromoléculas essenciais para os seres vivos, atuando, 
entre outras funções, na defesa do organismo, na comunicação celular, no transporte de 
substância, na movimentação e contração de certas estruturas, e como catalisadores de reações 
químicas (enzimas). Os aminoácidos são importantes na formação das proteínas. Cada uma 
dessas macromoléculas é formada por uma longa cadeia de aminoácidos, os quais são ligados 
por meio de ligações peptídicas. 
 
· Biomoléculas são moléculas presentes nas células dos seres vivos e que participam da estrutura 
e dos processos bioquímicos dos organismos. 
 · Polímeros são macromoléculas formadas por unidades menores (monômeros). 
 Proteína é um tipo de substância formada a partir de um conjunto de aminoácidos ligados entre 
si (ligações denominadas de peptídicas). Em outras palavras, as proteínas são compostas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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por moléculas de carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio. É preciso destacar que existem 
apenas 20 tipos de aminoácidos, os quais se ligam de forma variada para originarem diferentes 
proteínas. Uma rede longa de aminoácidos é chamada de polipeptídio, sendo que toda proteína 
é constituída de uma ou mais cadeias desse tipo. 
 
Os aminoácidos podem ser definidos como moléculas orgânicas que apresentam grupos — 
carboxila (-COOH) e amino (-NH3), ligados a um único carbono, denominados de carbono 
alfa. Esse carbono é observado no centro do aminoácido e liga-se ao grupo amino, ao 
grupo carboxila, a um átomo de hidrogênio e a um grupo variável, que é chamado de cadeia 
lateral ou grupo R. Os aminoácidos chamados essenciais são aqueles que não podem ser 
sintetizados endogenamente e devem ser obtidos a partir do alimento, já os aminoácidos não 
essenciais são aqueles que o organismo é capaz de sintetizar. 
 Estrutura das proteínas 
 
Uma cadeia de aminoácidos pode ser classificada quanto à sua disposição espacial, isto é, 
analisando a sua estrutura de acordo com o dobramento e enrolamento de sua rede protéica. 
Desse modo, a estrutura de uma proteína pode ser dividida em primária, secundária, terciária e 
quaternária. 
 
A cadeia principal de uma proteína, que ilustra a seqüêncialinear dos aminoácidos, é denominada 
de estrutura primária. Cabe destacar que uma mesma proteína pode apresentar estruturas 
secundárias, terciárias e quaternárias. 
 
Já a estrutura secundária equivale ao primeiro nível de enrolamento helicoidal, sendo reconhecida 
pelos padrões repetitivos e regulares. Proteínas 
Proteínas são macromoléculas basicamente compostas por cadeias lineares de aminoácidos. 
Elas são fundamentais para o nosso organismo por causa de sua função construtora e reparadora. 
As proteínas também participam da formação de hormônios, enzimas e anticorpos. 
Ao ingerirmos as proteínas em nossa alimentação, elas são quebradas durante a digestão e 
absorvidas pelas células. Posteriormente, as células irão quebrá-las novamente, transformando-
as em aminoácidos. Estes aminoácidos serão utilizados pelo nosso corpo onde eles forem mais 
necessários. 
Funções das Proteínas 
Catalisação de reações químicas; 
Defesa do organismo, uma vez que os anticorpos são proteínas; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Comunicação celular; 
Transporte de substâncias (como a hemoglobina, que atua no transporte de oxigênio); 
Movimento e contração de certas estruturas (como as proteínas responsáveis pela movimentação 
de cílios e flagelos); 
Sustentação (como o colágeno, que atua na sustentação da pele). 
 
 
Na estrutura terciária, a proteína é caracterizada pelo formato tridimensional específico, 
correspondendo ao dobramento (sobre ela mesmo) da cadeia polipeptídica. 
 
A estrutura quaternária equivale a duas ou mais cadeias polipeptídicas (não importando se são 
idênticas ou não) agrupadas. 
 
As enzimas são moléculas orgânicas de natureza proteica e agem nas reações químicas das 
células como catalisadoras, ou seja, aceleram a velocidade dos processos sem alterá-los. 
Geralmente são os catalisadores mais eficazes, por sua alta especificidade. Exceção – moléculas 
de RNA catalíticas; desnaturação. “Toda enzima é uma proteína, mais nem toda proteína é uma 
enzima”. 
 Fatores que influenciam a atividade enzimática 
 · Agentes que diminuem a estabilidade proteica; temperatura, detergentes e pH. 
 · Tempo de reação; 
 · Concentração dos reagentes: enzima, substrato e coenzima/cofatores. 
 
De acordo coma estabilidade da ligação entre o inibidor e a enzima, a inibição enzimática pode 
ser de dois tipos: reversível e irreversível. Na inibição reversível, as moléculas do inibidor e as 
moléculas da enzima se unem por ligações não covalentes, que, por serem mais instáveis, podem 
ser rompidas, fazendo com que a enzima retome a sua atividade posteriormente. A inibição 
reversível é subdividida em 2 classes: 
 
· Inibição competitiva – os inibidores competitivos são substâncias que concorrem diretamente 
com o substrato específico da enzima. As moléculas desses inibidores têm uma estrutura muito 
parecida com a do substrato da enzima e, por isso, se unem reversivelmente às enzimas, 
formando um complexo enzima-inibidor muito semelhante ao complexo enzima-substrato, que 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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inativa a catálise da enzima. Por não haver a formação do complexo-substrato, a atividade 
catalítica da enzima é inibida enquanto existir o complexo enzima-inibidor. 
 
· Inibição não competitiva – a substância inibidora pode ligar-se tanto à enzima quanto ao 
complexo enzima-substrato. 
 
 
Carboidratos 
Carboidratos são as principais fontes de energia dos seres vivos. São as moléculas orgânicas 
mais numerosas da Terra e são formadas por carbono, oxigênio e hidrogênio. Também podem 
ser chamadas glicídios, hidratos de carbono ou açúcares. 
Classificação dos carboidratos 
Monossacarídeos: são os carboidratos de composição mais simples. Possuem a fórmula química 
geral (CH2O)n, onde “n” é o número de átomos de carbono. A glicose, é um exemplo de 
monossacarídeo essencial para nossa vida, como fonte de energia. Sua fórmula é C6H12O6; 
Dissacarídeos: são moléculas que provém da união de dois monossacarídeos por uma ligação 
glicosídica. Quando ocorre esse evento, há a liberação de uma molécula de água 
(desidratação). Sacarose (glicose + frutose), lactose (glicose + galactose) e maltose (glicose + 
glicose) são três exemplos dos dissacarídeos mais comuns; 
Polissacarídeos: são formados pela união de inúmeros monossacarídeos. São formados por 
cadeias longas e podem apresentar moléculas de nitrogênio ou enxofre. Não são solúveis em 
água 
Lipídios 
Os lipídios são moléculas orgânicas que apresentam estrutura molecular variada, e que possuem 
diversas funções orgânicas. Podem ser utilizados para reserva energética, isolante térmico, além 
de fazerem parte da composição da membrana plasmática das células. 
A principal característica dos lipídios é a insolubilidade em solventes polares e a solubilidade em 
solventes apolares, ou seja, não são solúveis em água (natureza hidrofóbica). Essa característica 
é essencial, pois a insolubilidade permite uma interface mantida entre o meio intra e extracelular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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