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UNIVERSIDADE FEREDAL DO MARANHÃO – UFMA CENTRO DE CIÊCIAS EXATAS E TECNOLOGICAS – CCET CURSO DE QUÍMICA INDUSTRIAL JOSUÉ BECKMAN FONSECA DE JESUS RELATÓRIO DE PRÁTICA EXPERIMENTAL: ERROS EM MEDIDAS SÃO LUÍS 2022/10 RESUMO: O presente relatório consiste na análise relativas referente a um procedimento demonstrativo e investigativo de erros em medidas, demonstrando técnicas para medir o deslocamento de um objeto, denotando a precisão de uma determinada medida, seus erros e suas formas. Sabe-se que o experimento de medidas é um fator básico da física. Atualmente existem formas de calcular uma medida mais precisas através de equipamentos especializados no laboratório. Existem formas de medir manualmente também, entretanto, podendo apresentar mais erros. Palavras chaves: Identificação. Medidas. Equipamentos 1. Fundamentação teórica/ Introdução O “trilho de ar” é um dispositivo desenvolvido para estudar o movimento dos corpos na ausência de forças de atrito. Esse dispositivo consiste de um tubo retangular, com diversos orifícios em suas faces. Em cima desde tubo um carrinho pode se movimentar. O funcionamento do trilho de ar se baseia no uso de um gerador de fluxo de ar ligado a sua estrutura por uma mangueira, responsável por proporcionar um jato de ar contínuo. Esse ar, ao sair pelos orifícios, cria uma espécie de “colchão de ar”, entre o carrinho e o tubo, reduzindo consideravelmente o contato e, consequentemente, o atrito entre ambos. Uma fotografia do trilho de ar e seus acessórios utilizado em nosso laboratório. Esse trilho possui uma escala graduada de 0 a 1, 0000 m. O “carrinho” utilizado no experimento tem um perfil triangular que se encaixa sobre o trilho de ar. Para garantir o registro dos tempos de percurso do carrinho, sobre ele é mantido um padrão periódico de manchas clara e escura, gravado numa placa acrílica transparente. Uma mola é mantida conectada na parte frontal do carrinho para diminuir os impactos do mesmo no final do trajeto sobre o trilho de ar. Todos os dispositivos que compõem o carrinho utilizado no experimento com o trilho de ar. Em uma das extremidades do carrinho, pode ser instalado um pequeno ímã, ou um pequeno cilindro de ferrite, ambos. O sistema de aquisição de dados do trilho de ar é composto por “sensores fotoelétricos”, um “cronômetro digital de interface” e uma “bobina de retenção e disparo” ligada a uma fonte disparadora. A função da bobina de retenção e disparo é impulsionar o carrinho no trilho de ar e dar início ao experimento. O cronômetro digital de interface é utilizado para registrar os intervalos de tempo em que o carrinho passa Pelos sensores fotoelétricos. O “cronômetro digital de interface”, mostrado em detalhes na fotografia da Fig.3 (a) e (b), tem a função de medir intervalos de tempo de passagem consecutivas de um móvel entre diferentes pontos de referência no espaço, como por exemplo pontos de referência sobre o trilho de ar. Pode ainda ser programado para análise de diversos tipos de movimentos mecânicos tais como, movimentos retilíneos, movimentos curvilíneos, movimentos oscilatórios e colisões. A partir dessas programações, o cronômetro digital de interface pode registrar diretamente valores de grandezas físicas como velocidades médias, velocidades instantâneas, frequências e períodos. Os pontos de referência no espaço podem ser previamente demarcados por meio de até 5 sensores fotoelétricos, conectados ao cronômetro digital de interface. O “sensor fotoelétrico” é um dispositivo que possui um diodo emissor de luz vermelha e um sensor apropriado para essa emissão eletromagnética. Esse dispositivo é dotado de um circuito eletrônico que é alimentado e controlado pelo cronômetro digital de interface. O cronômetro digital de interface é capaz de registrar até 10 intervalos de tempo de passagem para cada deslocamento linear de um objeto em movimento. Grandezas Físicas e Padrões de Medida Todas as grandezas físicas podem ser expressas em termos de um pequeno número de unidades fundamentais. Na conferência Geral sobre Pesos e medidas (1971), a comunidade científica elegeu as sete grandezas físicas fundamentais que constituem a base do Sistema Internacional de Unidades (SI): comprimento, massa, tempo, intensidade de corrente elétrica, temperatura, quantidade de matéria e intensidade luminosa. • metro [m]: unidade de comprimento. É o comprimento do trajeto percorrido pela luz no vácuo durante um intervalo de tempo de 1/299.792.458 de segundo; • quilograma [kg]: unidade de massa. É a massa do padrão internacional quilograma. A grandeza então pode ser representada como sendo o valor médio mais ou menos o desvio médio (x ± y) da grandeza física, de acordo com as equações abaixo: X_m=1/n ∑_(i=1)^n▒x_1 ; (Média aritmética) D_i=|X_m-X_i |; (Desvio da i-ésima medida) D_m=1/n ∑_(i=1)^n▒|X_m-X_i | (Desvio médio) X=X_m±d_m. (Representação da medida) 1. Objetivo Esclarecer as determinadas medidas e seus determinados erros, além de aprender a utilizar os equipamentos em laboratórios e a perceber a diferença entre uma medida precisa ( Feita pelo auxílio de um equipamento, o sensor) e uma medida com chances de obter mais erros (Feita por um cronômetro manual), introduzindo o estudo do movimento mecânico. Compreensão mais profunda, significado das medidas físicas e as respectivas incertezas estatísticas inerentes aos processos científicos. 2. Parte experimental 3.1 Equipamentos Os equipamentos utilizados em laboratório estão expostos na tabela abaixo: 3.2 Procedimento experimental A experiência iniciou-se ligando-se o equipamento denominado de trilho de ar, colocou-se o mesmo equipe na velocidade três, dessa forma começou a sair ar pelos furos expostos no equipamento. Em seguida, colocou- se o carrinho em cima do trilho de ar, com o carrinho no equipamento, iniciou- se o procedimento, primeiramente aproximou-se o carinho no impulsionador na máquina, notou-se que o mesmo estava com defeito, prejudicando assim a prática, improvisou-se uma forma de impulsão utilizando o mesmo equipamento com defeito, em seguida, pegou-se um celular e usou-se o cronômetro do mesmo para calcular de forma manual a velocidade e o tempo que o carrinho passava pelos sensores, ao passar pelo primeiro censor o cronômetro do celular era ligado manualmente e em seguida desligado ao passar pelo segundo sensor, o procedimento foi repetido por dez vezes seguidas sempre com o mesmo processo. Continuou-se o procedimento da prática agora usando o cronômetro digital, para isso ligou-se o mesmo. O carrinho foi posicionada no impulsador ao passar EQUIPAMENTOS: Trilho de ar Cronômetro digital Cronômetro manual (Celular) Censores do carrinho pelo primeiro sensor o cronômetro começou-se a medição da velocidade do carrinho, ao chegar no segundo sensor parou-se, esse procedimento foi feito pelo mesmo, gerando um resultado mais preciso da velocidade do carrinho sobre o trilho, este procedimento também foi repetido por dez vezes. 4.Resultados Os resultados obtidos no experimento feito em sala de aula estão expostos na tabela abaixo, denotando assim, os procedimentos feitos manualmente e pelo cronômetro digital. No entanto, seguindo a fundamentação teórica, precisa-se calcular a média aritmética, o desvio das medidas e o desvio médio a partir dos resultados obtidos na prática. As seguintes informações com os seguintes cálculos estão expostos nas tabelas abaixo: CRONÔMETRO DIGITAL 1° 1,23 2°1,22 3°1,24 4°1,24 5°1,22 6°1,26 7°1,25 8°1,29 9°1,21 10°1,27 CRONÔMETRO MANUAL1° 1,27 2° 1,32 3° 1,31 4° 1,25 5° 1,15 6°1,27 7°1,26 8°1,20 9°1,17 10°1,21 MÉDIA: Média: Média do cronômetro manual: Soma de todos os valores da tabela acima dividido pela quantidade dos mesmos (10): Média: 1,24 Desvio: Desvio: Desvio do cronômetro manual: Média menos cada resultado da primeira tabela. 1,24-1,27= |-0,03| 1,24-1,32=|-0,08| 1,24-1,31=|-0,07| 1,24-1,25=|-0,01| 1,24-1,15= 0,09 1,24-1,27=|-0,03| 1,24-1,26=|-0,02| 1,24-1,20=0,04 1,24-1,17=0,07 1,24,1,21=0,03 Média do Cronômetro digital: Soma de todos os valores da tabela acima dividido pela quantidade dos mesmos(10): Média: 1,24 Desvio do cronômetro digital: Média menos cada resultado da segunda tabela. 1,24-1,23=0,01 1,24-1,22=0,02 1,24-1,24=0 1,24-1,24=0 1,24-1,22=0,02 1,24-1,26=|-0,02| 1,24-1,25=|-0,01| 1,24-1,24=0 1,24-1,21=0,03 1,24-1,27=|-0,03| Desvio médio Desvio médio 3.1 Discussão dos resultados Os resultados obtidos no experimento foi altamente eficaz e de grande aproveitamento. Provou-se que, usando-se o cronômetro manual os risos de erro são maiores, nunca teremos uma alta precisão dessa forma, já ao observa- se o segundo experimento provou-se que o mesmo é mais preciso por fazer uso do cronômetro digital. Descarte, nas licenciaturas encontradas evidenciando o procedimento, confirmando assim o seu resultado em laboratório. Notou-se que a diferença do resultado dos desvios médio são de aproximadamente de 0,033, o que nos prova que há diferença entre as duas formas de medir a velocidade. É importante ressaltar que observou-se o uso do ar para diminuir o atrito entre o carrinho e o trilho de ar, notou-se também que quanto maior o fluxo de ar sobre o carrinho, maior será sua velocidade ao ser impulsionado, pois menor será o seu atrito. É de caráter satisfatório encontrar os mesmos resultados na licenciatura proposta. Desvio médio dos resultados do desvio do cronômetro manual. A soma de todos os desvios da tabela acima dividido pela quantidade dos mesmos. Quantidade: 10 Desvio médio: 0,47%10=0,047 Desvio médio dos resultados do desvio do cronômetro digital. A soma de todos os desvios da tabela acima dividido pela quantidade dos mesmos. Quantidade: 10 Desvio médio: 0,14%10=0,014 5.Conclusão Depreende-se, portanto, que para ter sucesso no experimento feito em laboratório precisa-se de uma maior atenção, principalmente quando utiliza-se o cronômetro manual, notou-se também, que o cronômetro digital sempre terá uma maior precisão em relação ao cronômetro manual. Observou-se a importância da diminuição do atrito para obter-se uma maior velocidade de deslocamento. O carrinho quando imposto sobre o trilho de ar na ventilação 1 quase não se locomoveu, entretanto, na ventilação 3 o mesmo teve uma maior locomoção, afirmando a teoria proposta. Além disso, conclui-se que mesmo utilizando o cronômetro digital ainda havia diferença de valores na sua velocidade total, afirmando que, o impulso também tem peso no experimento, quanto maior a velocidade imposta sobre o carrinho mais rápido será a sua locomoção. Essa observação foi feita, pois o impulsionador estava com defeito, liberando assim impulsos com intensidades diferentes. 6.Referência [1] HELENE, Otaviano AM; VANIM, Vito R. Tratamento estatístico de dados física experimental. Ed.tora Blucher, 1991 [2] Fundamentos da teoria dos erros-José Henrique Vuola – Edgard Blucher LTDA
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