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Universidade Salgado de Oliveira Curso de Engenharia Civil Disciplina: N600 Portos e Grandes Estruturas Prof. M.S.c. Engº Alexandre Calheiros Niterói – RJ 2023 Embarcação miúda (fonte: pixabay.com – Somo Photography) V1 - presencial: 24/04/2023 R1 – no AVA: 15/05/2023 (nota máxima: 7,0) Obs.: R1 somente para alunos com nota de V1 menor ou igual a 6,0. VT - seminários presenciais: 15 e 22/05 V2 – presencial: 12/06/2023 2CHV1/2CHV2 – presencial: 16/06/2023 VS – presencial: 26/06/2023 CRONOGRAMA DA DISCIPLINA 2 01. LEI DOS PORTOS (LEI Nº 12.815) 02. PORTO DO ITAQUI/MA 03. PORTO DE SUAPE/PE 04. PORTO DE SANTOS/SP 05. PORTO DE PARANAGUÁ/PR 06. PORTO DE ROTERDÃ/HOLANDA 07. PORTO DE SÃO FRANCISCO DO SUL/SC 08. PORTO DE TUBARÃO/ES 09. PORTO DO RIO DE JANEIRO/RJ 10. CANAL DO PANAMÁ/PANAMÁ TEMAS PARA OS SEMINÁRIOS 3 01. Os temas serão sorteados em sala de aula; 02. Cada equipe fará uma pesquisa bibliográfica sobre o tema sorteado; 03. Cada equipe deverá elaborar um artigo de 10 a 15 páginas com a seguinte estrutura básica: Introdução; Desenvolvimento; Referências; 04. Cada equipe deverá elaborar uma apresentação composta de 20 a 25 slides; 05. Os slides serão apresentados, pela equipe, em sala de aula com recurso do data show. (a apresentação poderá conter, além dos slides, um pequeno vídeo desde que o mesmo seja exibido dentro do tempo disponível para a apresentação total do trabalho); 06. Tempo de apresentação por equipe: 20 minutos; 07. A equipe deverá entregar (impresso e encadernado em espiral) o artigo e os slides anexados no final do artigo, tudo num único caderno devidamente identificado com o Nome e a Matrícula dos integrantes. INSTRUÇÕES PARA OS SEMINÁRIOS 4 Como surge um porto ? INTRODUÇÃO 5 Em algum tempo remoto, sem que houvesse um projeto de porto, o ser humano olhou para a outra margem de um rio ou lago ou para o vazio do horizonte. Diante das necessidades de avançar sobre o espelho d’água (livre de obstáculos submersos) e transportar algo (carga ou passageiro), pensou em uma maneira de manter-se na superfície (meio flutuante - embarcação miúda). Procurou o melhor local (que permitisse o embarque/desembarque) e escolheu o melhor momento (sob a luz do dia - senso de direção) para que a travessia (navegação de ida e volta) ocorresse com segurança para a embarcação, para a carga e para as pessoas. TÓPICOS 6 1 Definições de Porto 2 Atributos de um Porto 3 Condições necessárias para um Porto 4 Classificação dos Portos 5 Estruturas de um Porto 6 Disposição geral de um Porto 7 Projeto e Concepção de um Porto 1 DEFINIÇÕES DE PORTO 7 1.1 Área destinada à acostagem e abrigo de embarcações; Porto de Suape/PE Porto de Paranaguá/PR 1 DEFINIÇÕES DE PORTO 8 1.2 Área dotada das instalações e equipamentos para o transbordo multimodal, garantindo a continuidade das operações de transporte; Porto de Vitória/ES – Gerenciamento de tráfego Porto de Vitória/ES – Equipamento de transbordo 1 DEFINIÇÕES DE PORTO 9 1.3 Área onde se realizam atividades e serviços ligados ou decorrentes da existência das instalações. Porto de Vitória/ES – Caminhões transportando blocos de mármores e granitos Porto de Santos/SP– Alojamento 2 ATRIBUTOS DE UM PORTO 10 2.1 Garantir a segurança das embarcações e satisfazer as suas necessidades operacionais vitais. ➢ Acesso fácil ➢ Profundidades suficientes ➢ Ancoradouros seguros ➢ Sistemas de auxílio à navegação eficientes ➢ Sistemas de emergência compatíveis 2 ATRIBUTOS DE UM PORTO 11 2.2 Assegurar uma eficaz atenção às cargas, inclusive uma administração eficiente e ágil, de modo a garantir baixo custo e alta performance nas operações de transbordo. ➢ Cais com extensão e profundidade adequadas. ➢ Equipamentos com capacidade compatível com os volumes e cargas movimentados. 2 ATRIBUTOS DE UM PORTO - glossário 12 Boca de uma embarcação: Maior largura do navio medida à meia-nau. Pontal: é a maior altura do casco, considerando-se desde a parte inferior da quilha até ao convés 2 ATRIBUTOS DE UM PORTO - glossário 13 Borda livre: é a distância vertical entre a superfície da água e o pavimento principal de um navio, a borda, medida em qualquer ponto do costado ou dimensão obtida a partir da redução do pontal do calado. 2 ATRIBUTOS DE UM PORTO - glossário LOA: O comprimento do navio, medido de proa a popa, refere-se ao comprimento máximo de uma embarcação, entre as partes do casco mais salientes à proa e à popa, medido perpendicularmente à linha de água. LWL: O comprimento medido na linha de água. 14 15 2 ATRIBUTOS DE UM PORTO - glossário Calado: Calado é a distância vertical entre a parte inferior da quilha e a linha de flutuação de uma embarcação. É a medida da parte submersa do navio. Tecnicamente, é a distância da lâmina d’água até a quilha do navio. 3 CONDIÇÕES NECESSÁRIAS A UM PORTO 16 3.1 As embarcações devem ter condições de carga e descarga adequada. 3.2 O sistema de comunicação Porto/Embarcação deve ser eficaz. 3.3 A profundidade (calado + 1m) e as dimensões das áreas de acesso (canais de acesso) e de manobra (bacia de evolução) devem ser compatíveis com as embarcações em serviço. 3 CONDIÇÕES NECESSÁRIAS A UM PORTO 17 3.4 As condições de segurança de tráfego devem ser adequadas. 3.5 O sistema viário na área portuária e na interligação com os centros de produção ou consumo de mercadorias transportadas deve ser compatível com o tipo de carga e com os volumes movimentados. 3.6 Sistemas adequados de armazenamento e transbordo das mercadorias, com sistemas de segurança adequados. 4 CLASSIFICAÇÃO DOS PORTOS 18 4.1 Quanto ao local de implantação 4.2 Quanto à natureza de abrigo (naturais X artificiais) 4.3 Quanto à situação em relação à linha da costa 4.4 Quanto à função (passageiros – carga –militar) 4.5 Quanto ao regime de exploração – legislação 4.6 Terminais (classificação qto à carga movimentada) 4 CLASSIFICAÇÃO DOS PORTOS 19 4.1 Quanto ao local de implantação •Marítimos (Maceió) •Fluviais (Manaus) •Flúvio – Marítimos (Natal) •Lacustres-(Santa Vitória do Palmar) Lagoa Mirim – extremo sul 4 CLASSIFICAÇÃO DOS PORTOS 20 4.2 Quanto à natureza de abrigo (naturais X artificiais) •Naturais: implantados em locais naturalmente abrigados. Ex: Rio de Janeiro, São Sebastião/SP e Santos. •Artificiais: implantados em locais que exijam obras de abrigo. Ex.: Salvador e Rio Grande. 4 CLASSIFICAÇÃO DOS PORTOS 21 NATURAIS: RIO DE JANEIRO/RJ 4 CLASSIFICAÇÃO DOS PORTOS 22 NATURAIS: RIO DE JANEIRO/RJ 4 CLASSIFICAÇÃO DOS PORTOS 23 NATURAIS: RIO DE JANEIRO/RJ 4 CLASSIFICAÇÃO DOS PORTOS 24 NATURAIS: RIO DE JANEIRO/RJ 4 CLASSIFICAÇÃO DOS PORTOS 25 NATURAIS: SÃO SEBASTIÃO/SP 4 CLASSIFICAÇÃO DOS PORTOS 26 NATURAIS: SÃO SEBASTIÃO/SP 4 CLASSIFICAÇÃO DOS PORTOS 27 NATURAIS: SANTOS/SP 4 CLASSIFICAÇÃO DOS PORTOS 28 NATURAIS: SANTOS/SP 4 CLASSIFICAÇÃO DOS PORTOS 29 ARTIFICIAIS: SALAVADOR/BA Farol da Barra 4 CLASSIFICAÇÃO DOS PORTOS 30 ARTIFICIAIS: SALAVADOR/BA 4 CLASSIFICAÇÃO DOS PORTOS 31 ARTIFICIAIS: RIO GRANDE/RS 4 CLASSIFICAÇÃO DOS PORTOS 32 ARTIFICIAIS: RIO GRANDE/RS Molhes (quebra mar) do Porto Rio Grande 4 CLASSIFICAÇÃO DOS PORTOS 33 ARTIFICIAIS: RIO GRANDE/RS Molhes (quebra mar) do Porto Rio Grande 4 CLASSIFICAÇÃO DOS PORTOS 34 PORTOS EXTERNOS: Implantados diretamente no mar, com bacia de evolução fora do continente, com proteção natural ou artificial. Ex: Mucuripe. PORTOS INTERNOS: Implantados no continente, através de obras de dragagem de estuários ou baías, eventualmente são dotados de eclusas , o que minimiza o efeito das marés. Ex: Santos, Hamburgo 4 CLASSIFICAÇÃO DOS PORTOS 35 4.3 Quanto ao abrigo • Portos de abrigo: Quando os navios se recolhem a eles por ocasião de temporais. Ex: Quase todos os portos • Portos de levante: Quando os navios devem abandoná-los por ocasião de temporais. Ex: Porto de açores 4 CLASSIFICAÇÃODOS PORTOS 36 4.4 Quanto à função • Portos de comércio ou de carga em geral • Portos militares • Portos pesqueiros • Portos de recreio • Portos especializados: • petroleiros • minérios • grãos • outros Regime de Exploração 37 Portos organizados: Dispõem de uma administração única, que opera as instalações e é responsável por tudo que existe no porto. Podem ser explorados pelo Poder Público (Manaus), por empresas de economia mista (São Sebastião), ou por empresas privadas, em regime de concessão (Salvador). Lei de Modernização dos Portos–9630. Processo de privatização Portos não organizados: Não existe uma administração única. 5 ESTRUTURAS DE UM PORTO 38 5.1 Estruturas externas Diques: Obras que tem ambas extremidades ligadas à terra. Molhes: Obras que tem apenas uma das extremidades ligada à terra. Quebra-mares: Obras de contenção de ondas ou correntes, constituídas de maciços de rocha ou muralhas de concreto isoladas da costa, ou mesmo, encrustadas na terra por uma das suas extremidade. 5 ESTRUTURAS DE UM PORTO 39 Estas obras são de construção extremamente dispendiosa, o que as faz de uso restrito 5 ESTRUTURAS DE UM PORTO 40 5.2 Estruturas internas São as obras de acostagem, onde as embarcações são postas em operações de transbordo. Podem ser contínuas ou discretas, com função geral ou especializada. Anteporto: Área ampla, onde os barcos ancoram aguardando os trâmites aduaneiros, fiscais e de saúde, e também, vaga nas estruturas de acostagem. Porto (propriamente dito): Onde se encontram as instalações de acostagem, transbordo e armazenagem – linha do cais. Retroporto: Área situada em terra, onde estão implantados os sistemas de apoio, as vias de interligação e as regiões industriais dependentes do transporte aquaviário. 5 ESTRUTURAS DE UM PORTO 41 5.3 Componentes da estrutura de acostagem • Suporte dos equipamentos de transbordo • Acostagem propriamente dita • Elementos de amarração • Proteção das estruturas contra abalroamentos 5 ESTRUTURAS DE UM PORTO 42 Componentes da estrutura de acostagem e transbordo 5 ESTRUTURAS DE UM PORTO 43 Componentes da estrutura de acostagem e transbordo 6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS 44 • Canal de acesso • Anteporto • Porto • Retroporto Principais áreas componentes: 6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS 45 • Discretas: Dolfins • Contínuas: Gravidade(paramento inclinado, vertical, escada) Ancorada Plataforma aliviada • Flutuantes: pontões Trapiches Classificação da estruturas de acostagem: 6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS 46 Obras de acostagem mais comuns: • Cais • Piers • Dársenas • Ponte de atracação • Trapiches 6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS 47 Obras de acostagem mais comuns: CAIS: Instalações de acostagem corridas ao longo da costa . PIERS: Instalações de acostagem normais à linha de costa, com largura e comprimento compatíveis com as embarcações que operam no porto. Podendo ser Normal, Inclinado, Finger, em T e em L. 6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS 48 Obras de acostagem mais comuns: PIER FINGER: uma extensão estreita para um píer de estacas fixas, geralmente estendendo-se perpendicularmente à passarela do píer para formar uma área fechada para atracação de barcos. DÁRSENAS: Instalações compostas de dois piers paralelos, com distancia entre eles próxima da boca da embarcação, permitindo o acesso de dispositivos de transbordo pelos dois lados do barco. 6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS 49 Obras de acostagem mais comuns: PONTE DE ATRACAÇÃO: Estruturas acostáveis construídas normalmente á linha de costa, em forma de “L” ou “T” permitindo a atracação em um ou dois lados da extremidade. TRAPICHES: Instalações acostáveis construídas paralelamente á linha da costa, ligadas à terra por vias de acesso. 6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS 50 Estruturas de amarração: DUQUES D’ALBA: São estruturas compostas por estacas ou por conjunto de estacas em cujo topo se instalam cabeços de amarração (também conhecidas como “dolfins”). BÓIAS DE AMARRAÇÃO: São estruturas flutuantes presas ao fundo por âncoras ou poitas. 6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS 51 Estruturas de amarração: DUQUES D’ALBA: São estruturas compostas por estacas ou por conjunto de estacas em cujo topo se instalam cabeços de amarração (também conhecidas como “dolfins”). 6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS 52 Equipamentos de Transbordo, Movimentação e Armazenamento 6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS 53 Tipos de carga: Carga geral Granéis sólidos Granéis líquidos Roll-on/roll-off Contêineres 6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS 54 Curiosidade: qual é a forma correta? Contêiner (português brasileiro); no plural: contêineres. Contentor (português europeu); no plural: contentores. Container (inglês); no plural: containers. Contenedor (espanhol); no plural: contenedores. Todas as formas, a seguir, são aceitas, mas se optar por uma das formas em língua estrangeira, a grafia deverá ser em itálico: 6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS 55 CONTÊINER A escolha dos equipamentos de transporte, empilhamento, entrega e recebimento do lado de terra definem a área requerida para acomodar uma certa previsão de contêineres. Os contêineres de 20 pés e de 40 pés são os mais usados. Cada contêiner é uma unidade de carga independente, com dimensões que seguem um padrão internacional. A medida adotada para indicar a capacidade é conhecida pela sigla TEU, que em inglês quer dizer Twenty feet Equivalent Unit (em português: unidade equivalente a um contêiner de 20 pés). 6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS 56 TRANSTÊINER Equipamento em forma de pórtico sobre rodas, utilizado na movimentação interna de contêineres nos pátios de terminais portuários. Em seu padrão possuem tipicamente capacidade de carga de 40 toneladas e podem empilhar em alturas de até cinco contêineres. 6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS 57 PORTÊINER Os modelos usuais conseguem movimentar dois contêineres tipo TEU (Unidade Equivalente a 20 pés) por vez, suportando carga de 65 toneladas. No entanto, algumas variações mais recentes do equipamento tem o dobro da capacidade. Os portêineres (ou container crane, guindaste de contêiner em inglês) são equipamentos com função de agilizar a movimentação dos contêineres no momento de carga e descarga em estações de logística intermodal. Localizados ao berço do porto, onde os navios cargueiros atracam, os guindastes dos portêineres realizam de forma automatizada o embarque ou desembarque das cargas. 6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS 58 MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAMENTO Stranddle Crane Reach Stacker Stranddle Carrier 6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS 59 Fatores que influenciam na escolha dos Equipamentos de Movimentação: • Tamanho e características gerais dos navios. • Características da carga transportada. • Características das instalações de armazenagem e da própria armazenagem. • Se o fluxo é importação ou exportação. 6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS 60 Considerações sobre Sistemas de Movimentação de Carga: • Devem ser planejados de modo que um equipamento opere independente do outro. • A carga deve ser disposta em plataforma (estocagem pulmão) e movimentada a partir dali. • Os equipamentos devem ter versatilidade de operação. • Dispor de serviços organizados de assistência técnica e peças sobressalentes. 6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS 61 FLUXO DE IMPORTAÇÃO DA CARGA NO TERMINAL 6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS 62 FLUXO DE EXPORTAÇÃO DA CARGA NO TERMINAL 6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS 63 EQUIPAMENTOS PARA MOVIMENTAÇÃO DE CARGA GERAL (Importação/ Exportação) 6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS 64 TRANSBORDO • GUINDASTES DAS EMBARCAÇÕES • GUINDASTES DO PORTO • CÁBREAS 6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS 65 GUINDASTES DAS EMBARCAÇÕES 6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS 66 GUINDASTES DO PORTO 6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS 67 GUINDASTES DO PORTO 6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS 68GUINDASTES DO PORTO 6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS 69 CÁBREA (Guindaste flutuante) CÁBREA PARÁ – Porto de Santos CÁBREA RONDÔNIA Lançamento de draga 6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS 70 MOVIMENTAÇÃO • Guindastes sobre rodas pneumáticas – Capacidade 2 - 40 t • Cavalos mecânicos e trailers – Capacidade 10 – 20 t (somente transporte horizontal) 6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS 71 ARMAZENAMENTO • Empilhadeiras para portos – Capacidade 2 - 45 t • Empilhadeiras para contêineres – Capacidade 2 - 45 t 6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS 72 GRANÉIS SÓLIDOS • Minérios • Carvão • Grãos comestíveis, como a soja e o trigo e outros • Cimento e outros 6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS 73 GRANÉIS SÓLIDOS - EXPORTAÇÃO • Viradores de vagões • Descarregador de caminhões • Correias (esteiras) transportadoras • Carregadores de navios 6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS 74 GRANÉIS SÓLIDOS - EXPORTAÇÃO • Viradores de vagões 6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS 75 GRANÉIS SÓLIDOS - EXPORTAÇÃO • Descarregador de caminhões 6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS 76 GRANÉIS SÓLIDOS • Retirada de minério do pátio: recuperadora de caçamba 6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS 77 GRANÉIS SÓLIDOS - EXPORTAÇÃO • Correias (esteiras) transportadoras 6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS 78 GRANÉIS SÓLIDOS - EXPORTAÇÃO • Carregadores de navio - Shiploader Navio sendo carregado com soja por um shiploader soja 6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS 79 GRANÉIS SÓLIDOS - EXPORTAÇÃO • Carregadores de navio 6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS 80 GRANÉIS SÓLIDOS - EXPORTAÇÃO • Carregadores de navio 6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS 81 GRANÉIS SÓLIDOS - IMPORTAÇÃO • Guindastes dotados de caçambas de mandíbulas • Sugadores de grãos • Grab: Equipamento dotado de duas ou mais garras, que funciona com o auxílio do guindaste e destinado ao carregamento e descarregamento de graneis sólidos das embarcações. Suas garras se fecham automaticamente ou semi-automaticamente quando pegam a porção de graneis. Ex.: descarga de carvão 6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS 82 GRANÉIS SÓLIDOS - IMPORTAÇÃO Guindastes dotados de caçambas de mandíbulas 6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS 83 GRANÉIS SÓLIDOS - IMPORTAÇÃO Sugadores de grãos 6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS 84 GRANÉIS LÍQUIDOS • Óleo cru • Derivados de petróleo • Etanol • Sucos e outros 6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS 85 GRANÉIS LÍQUIDOS A transferência do produto se dá basicamente pelo braço de movimentação e mangotes. A armazenagem consiste em tanques cilíndricos de aço cobertos. A embarcação dispõe de um único ponto de transferência, a meia nau. 6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS 86 GRANÉIS LÍQUIDOS 6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS 87 GRANÉIS LÍQUIDOS Armazenagem Transporte 6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS 88 TERMINAIS RO/RO 6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS 89 TERMINAIS RO/RO 6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS 90 TERMINAIS RO/RO Ro-Ro é a sigla utilizada para definir os navios cargueiros Roll on-Roll off. É um segmento específico dentro do universo da navegação. Numa tradução livre, Roll on-Roll off significa Rolar para dentro-Rolar para fora. 6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS 91 TERMINAIS RO/RO Ro-Ro é a sigla utilizada para definir os navios cargueiros Roll on-Roll off. Uma definição mais acurada seria navio de “carga rolante”, ou seja, aquela que embarca e desembarca do navio rolando, seja em cima de suas próprias rodas (ou lagartas), seja em cima de um equipamento específico para isso. 6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS 92 TERMINAIS RO/RO Ro-Ro é a sigla utilizada para definir os navios cargueiros Roll on-Roll off. Cargas que podem ser transportadas em navios Ro-Ro: • veículos de passeio • caminhões • ônibus • tratores • vagões de trem ou metrô • maquinário para agricultura • maquinário para engenharia civil • aviões pequenos • helicópteros • carga de projeto, tais como: pás eólicas, reatores, plataformas, guindastes, transformadores, turbinas, geradores e equipamentos de grande porte. 6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS 93 TERMINAL INTERMODAL HIDRO/FERRO/ RODOVIÁRIO 7 PROJETO E CONCEPÇÃO DE UM PORTO 94 Um porto, entre outras condições, deve: • Coordenar a convivência das instalações com as condições do rio, baía, estuário, etc., com o regime de ventos e correntes, com a topografia da área circunvizinha, e com o meio ambiente. • Aproveitar ao máximo as condições naturais, pois isso garante menores custos de implantação. • Evitar ao máximo as obras de proteção e aprofundamento, em virtude do altíssimo custo dessas obras. 7 PROJETO E CONCEPÇÃO DE UM PORTO 95 Etapas do projeto de um Porto: • Definição do tipo de obra conforme a sua utilização, levando em consideração as condições topográficas, hidráulicas, climáticas, geotécnicas e ambientais. • Fixação dos parâmetros de projeto (dimensões e esforços) em função das embarcações–tipo e dos equipamentos previstos e da movimentação de carga prevista . • Dimensionamento das estruturas e respectivas proteções. 7 PROJETO E CONCEPÇÃO DE UM PORTO 96 • Dimensionamento das estruturas e respectivas proteções. • Definição e dimensionamento das estruturas auxiliares e das obras complementares. Projeto do Porto de São Sebastião 7 PROJETO E CONCEPÇÃO DE UM PORTO 97 Desse modo observa-se que a concepção de um porto, é um trabalho multidisciplinar onde são necessários conhecimentos profundos de: • Hidráulica • Geotecnia • Cálculo estrutural • Engenharia Naval • Navegação • Planejamento e gerenciamento de transportes • Hidrografia • Meteorologia • Ecologia 7 PROJETO E CONCEPÇÃO DE UM PORTO 98 • CANAL DE ACESSO: Faixa navegável, que liga o alto mar ás instalações portuárias. • Canais muito longos com presença de correntes fortes, ondas e ventos - largura mínima igual ao comprimento do maior navio que opere no porto, de forma a permitir que o barco fique de través*. • Largura - várias faixas - testar as alternativas. • Profundidade – Squat – onda – variação de marés – folga (dragagem – sedimentação). (*) través em náutica, é cada um dos lados de uma embarcação. É perpendicular à linha longitudinal do barco. 7 PROJETO E CONCEPÇÃO DE UM PORTO 99 O Efeito Squat Trata-se da diminuição da altura livre entre o casco e o leito do curso navegado, comumente dita como sendo aumento do calado. O efeito aplica-se somente a embarcações de casco deslocante, em movimento, e refere-se a calado de casco. Em calado de quilha o efeito pode ser quase imperceptível já que o deslocamento é bem menor. 7 PROJETO E CONCEPÇÃO DE UM PORTO 100 Bacia de evolução Área especial, fronteiriça às instalações de acostagem, destinada às manobras de navios. São necessárias às operações de atracação e desatracação das embarcações no porto. • Área circular – diâmetro D = 4 x L • Ou D = 2 x L (limitações na manobra – auxílio de rebocadores) • Profundidade = calado + 1m L – comprimento da embarcação 7 PROJETO E CONCEPÇÃO DE UM PORTO 101 Bacia de espera • Fundeio com uma âncora – área com: ➢ R = 5 vezes a profundidade local + 1 L + 5 m de folga ➢ 2 âncoras (vante e ré) – círculo de 1,5 L L – comprimento da embarcação REFERÊNCIAS 102 ALFREDINI, P. – Obras e Gestão de Portos e Costas, 1ª Ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2005. CNT, CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRANSPORTES – Pesquisa Aquaviária, 2006. MASON FILHO, V. – Tópicos Especiais de Comércio Exterior – Transporte Internacional, São José do Rio Preto, UNIP, 2002. SILVA, A. N. R. – Portos e Vias Navegáveis – Notas de Aula – São Carlos - EESC- USP, 1998. www.portodesantos.com.br - acessado em 10/02/2023. www.gov.br/infraestrutura/pt-br/assuntos/transporte_aquaviario - acessado em 10/02/2023 www.portodesantos.com.br/comunidade-sustentabilidade/comunidade/apoio- academico/dicionario-portuario - acessado em 20/02/2023. Fim
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