Buscar

1Portos e Grandes Estruturas - Introdução

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 103 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 103 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 103 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Universidade Salgado de Oliveira
Curso de Engenharia Civil
Disciplina: N600
Portos e Grandes Estruturas
Prof. M.S.c. Engº Alexandre Calheiros
Niterói – RJ
2023
Embarcação miúda (fonte: pixabay.com – Somo Photography)
V1 - presencial: 24/04/2023
R1 – no AVA: 15/05/2023 (nota máxima: 7,0)
Obs.: R1 somente para alunos com nota de V1 menor ou igual a 6,0.
VT - seminários presenciais: 15 e 22/05
V2 – presencial: 12/06/2023
2CHV1/2CHV2 – presencial: 16/06/2023
VS – presencial: 26/06/2023
CRONOGRAMA DA DISCIPLINA
2
01. LEI DOS PORTOS (LEI Nº 12.815)
02. PORTO DO ITAQUI/MA
03. PORTO DE SUAPE/PE
04. PORTO DE SANTOS/SP
05. PORTO DE PARANAGUÁ/PR
06. PORTO DE ROTERDÃ/HOLANDA
07. PORTO DE SÃO FRANCISCO DO SUL/SC
08. PORTO DE TUBARÃO/ES
09. PORTO DO RIO DE JANEIRO/RJ
10. CANAL DO PANAMÁ/PANAMÁ
TEMAS PARA OS SEMINÁRIOS
3
01. Os temas serão sorteados em sala de aula;
02. Cada equipe fará uma pesquisa bibliográfica sobre o tema sorteado;
03. Cada equipe deverá elaborar um artigo de 10 a 15 páginas com a
seguinte estrutura básica: Introdução; Desenvolvimento; Referências;
04. Cada equipe deverá elaborar uma apresentação composta de 20 a
25 slides;
05. Os slides serão apresentados, pela equipe, em sala de aula com
recurso do data show. (a apresentação poderá conter, além dos slides, um
pequeno vídeo desde que o mesmo seja exibido dentro do tempo disponível para
a apresentação total do trabalho);
06. Tempo de apresentação por equipe: 20 minutos;
07. A equipe deverá entregar (impresso e encadernado em espiral) o
artigo e os slides anexados no final do artigo, tudo num único caderno
devidamente identificado com o Nome e a Matrícula dos integrantes.
INSTRUÇÕES PARA OS SEMINÁRIOS
4
Como surge um porto ?
INTRODUÇÃO
5
Em algum tempo remoto, sem que houvesse um projeto de porto, o ser 
humano olhou para a outra margem de um rio ou lago ou para o 
vazio do horizonte. 
Diante das necessidades de avançar sobre o espelho d’água (livre de 
obstáculos submersos) e transportar algo (carga ou passageiro), 
pensou em uma maneira de manter-se na superfície 
(meio flutuante - embarcação miúda).
Procurou o melhor local (que permitisse o embarque/desembarque) e 
escolheu o melhor momento (sob a luz do dia - senso de direção) para 
que a travessia (navegação de ida e volta) ocorresse com segurança 
para a embarcação, para a carga e 
para as pessoas.
TÓPICOS
6
1 Definições de Porto
2 Atributos de um Porto
3 Condições necessárias para um Porto
4 Classificação dos Portos
5 Estruturas de um Porto
6 Disposição geral de um Porto
7 Projeto e Concepção de um Porto
1 DEFINIÇÕES DE PORTO
7
1.1 Área destinada à acostagem e abrigo de embarcações;
Porto de Suape/PE
Porto de Paranaguá/PR
1 DEFINIÇÕES DE PORTO
8
1.2 Área dotada das instalações e equipamentos para o
transbordo multimodal, garantindo a continuidade das
operações de transporte;
Porto de Vitória/ES – Gerenciamento de tráfego
Porto de Vitória/ES – Equipamento de transbordo
1 DEFINIÇÕES DE PORTO
9
1.3 Área onde se realizam atividades e serviços ligados ou
decorrentes da existência das instalações.
Porto de Vitória/ES – Caminhões 
transportando blocos de mármores e granitos
Porto de Santos/SP– Alojamento
2 ATRIBUTOS DE UM PORTO
10
2.1 Garantir a segurança das embarcações e satisfazer as
suas necessidades operacionais vitais.
➢ Acesso fácil
➢ Profundidades suficientes
➢ Ancoradouros seguros
➢ Sistemas de auxílio à navegação eficientes
➢ Sistemas de emergência compatíveis
2 ATRIBUTOS DE UM PORTO
11
2.2 Assegurar uma eficaz atenção às cargas, inclusive uma
administração eficiente e ágil, de modo a garantir baixo
custo e alta performance nas operações de transbordo.
➢ Cais com extensão e profundidade adequadas.
➢ Equipamentos com capacidade compatível com os volumes e cargas
movimentados.
2 ATRIBUTOS DE UM PORTO - glossário
12
Boca de uma embarcação: Maior largura do navio medida à meia-nau.
Pontal: é a maior altura do casco, considerando-se desde a parte inferior da
quilha até ao convés
2 ATRIBUTOS DE UM PORTO - glossário
13
Borda livre: é a distância vertical entre a superfície da água e o pavimento
principal de um navio, a borda, medida em qualquer ponto do costado ou
dimensão obtida a partir da redução do pontal do calado.
2 ATRIBUTOS DE UM PORTO - glossário
LOA: O comprimento do navio, medido de proa a popa, refere-se
ao comprimento máximo de uma embarcação, entre as partes do casco mais
salientes à proa e à popa, medido perpendicularmente à linha de água.
LWL: O comprimento medido na linha de água.
14
15
2 ATRIBUTOS DE UM PORTO - glossário
Calado: Calado é a distância vertical entre a parte inferior da quilha e a linha
de flutuação de uma embarcação. É a medida da parte submersa do navio.
Tecnicamente, é a distância da lâmina d’água até a quilha do navio.
3 CONDIÇÕES NECESSÁRIAS A UM PORTO
16
3.1 As embarcações devem ter condições de carga e
descarga adequada.
3.2 O sistema de comunicação Porto/Embarcação deve ser
eficaz.
3.3 A profundidade (calado + 1m) e as dimensões das áreas
de acesso (canais de acesso) e de manobra (bacia de
evolução) devem ser compatíveis com as embarcações em
serviço.
3 CONDIÇÕES NECESSÁRIAS A UM PORTO
17
3.4 As condições de segurança de tráfego devem ser
adequadas.
3.5 O sistema viário na área portuária e na interligação com
os centros de produção ou consumo de mercadorias
transportadas deve ser compatível com o tipo de carga e
com os volumes movimentados.
3.6 Sistemas adequados de armazenamento e transbordo
das mercadorias, com sistemas de segurança adequados.
4 CLASSIFICAÇÃO DOS PORTOS
18
4.1 Quanto ao local de implantação
4.2 Quanto à natureza de abrigo (naturais X artificiais)
4.3 Quanto à situação em relação à linha da costa
4.4 Quanto à função (passageiros – carga –militar)
4.5 Quanto ao regime de exploração – legislação
4.6 Terminais (classificação qto à carga movimentada)
4 CLASSIFICAÇÃO DOS PORTOS
19
4.1 Quanto ao local de implantação
•Marítimos (Maceió)
•Fluviais (Manaus)
•Flúvio – Marítimos (Natal)
•Lacustres-(Santa Vitória do Palmar)
Lagoa Mirim – extremo sul
4 CLASSIFICAÇÃO DOS PORTOS
20
4.2 Quanto à natureza de abrigo (naturais X artificiais)
•Naturais: implantados em locais naturalmente abrigados.
Ex: Rio de Janeiro, São Sebastião/SP e Santos.
•Artificiais: implantados em locais que exijam obras de
abrigo. Ex.: Salvador e Rio Grande.
4 CLASSIFICAÇÃO DOS PORTOS
21
NATURAIS: RIO DE JANEIRO/RJ
4 CLASSIFICAÇÃO DOS PORTOS
22
NATURAIS: RIO DE JANEIRO/RJ
4 CLASSIFICAÇÃO DOS PORTOS
23
NATURAIS: RIO DE JANEIRO/RJ
4 CLASSIFICAÇÃO DOS PORTOS
24
NATURAIS: RIO DE JANEIRO/RJ
4 CLASSIFICAÇÃO DOS PORTOS
25
NATURAIS: SÃO SEBASTIÃO/SP
4 CLASSIFICAÇÃO DOS PORTOS
26
NATURAIS: SÃO SEBASTIÃO/SP
4 CLASSIFICAÇÃO DOS PORTOS
27
NATURAIS: SANTOS/SP
4 CLASSIFICAÇÃO DOS PORTOS
28
NATURAIS: SANTOS/SP
4 CLASSIFICAÇÃO DOS PORTOS
29
ARTIFICIAIS: SALAVADOR/BA
Farol da Barra
4 CLASSIFICAÇÃO DOS PORTOS
30
ARTIFICIAIS: SALAVADOR/BA
4 CLASSIFICAÇÃO DOS PORTOS
31
ARTIFICIAIS: RIO GRANDE/RS
4 CLASSIFICAÇÃO DOS PORTOS
32
ARTIFICIAIS: RIO GRANDE/RS
Molhes (quebra mar) do Porto Rio Grande
4 CLASSIFICAÇÃO DOS PORTOS
33
ARTIFICIAIS: RIO GRANDE/RS
Molhes (quebra mar) do Porto Rio Grande
4 CLASSIFICAÇÃO DOS PORTOS
34
PORTOS EXTERNOS:
Implantados diretamente no mar, com bacia de evolução
fora do continente, com proteção natural ou artificial.
Ex: Mucuripe.
PORTOS INTERNOS:
Implantados no continente, através de obras de dragagem
de estuários ou baías, eventualmente são dotados de
eclusas , o que minimiza o efeito das marés.
Ex: Santos, Hamburgo
4 CLASSIFICAÇÃO DOS PORTOS
35
4.3 Quanto ao abrigo
• Portos de abrigo: Quando os navios se recolhem a
eles por ocasião de temporais.
Ex: Quase todos os portos
• Portos de levante: Quando os navios devem
abandoná-los por ocasião de temporais.
Ex: Porto de açores
4 CLASSIFICAÇÃODOS PORTOS
36
4.4 Quanto à função
• Portos de comércio ou de carga em geral
• Portos militares
• Portos pesqueiros
• Portos de recreio
• Portos especializados:
• petroleiros
• minérios
• grãos
• outros
Regime de Exploração
37
Portos organizados:
Dispõem de uma administração única, que opera as instalações e é
responsável por tudo que existe no porto.
Podem ser explorados pelo Poder Público (Manaus), por empresas de
economia mista (São Sebastião), ou por empresas privadas, em regime
de concessão (Salvador).
Lei de Modernização dos Portos–9630. Processo de privatização
Portos não organizados:
Não existe uma administração única.
5 ESTRUTURAS DE UM PORTO
38
5.1 Estruturas externas
Diques: Obras que tem ambas extremidades ligadas à terra.
Molhes: Obras que tem apenas uma das extremidades ligada
à terra.
Quebra-mares: Obras de contenção de ondas ou correntes,
constituídas de maciços de rocha ou muralhas de concreto
isoladas da costa, ou mesmo, encrustadas na terra por uma
das suas extremidade.
5 ESTRUTURAS DE UM PORTO
39
Estas obras são de construção extremamente dispendiosa, o que as faz de uso restrito
5 ESTRUTURAS DE UM PORTO
40
5.2 Estruturas internas
São as obras de acostagem, onde as embarcações são postas em
operações de transbordo. Podem ser contínuas ou discretas, com
função geral ou especializada.
Anteporto: Área ampla, onde os barcos ancoram aguardando os
trâmites aduaneiros, fiscais e de saúde, e também, vaga nas estruturas
de acostagem.
Porto (propriamente dito): Onde se encontram as instalações de
acostagem, transbordo e armazenagem – linha do cais.
Retroporto: Área situada em terra, onde estão implantados os
sistemas de apoio, as vias de interligação e as regiões industriais
dependentes do transporte aquaviário.
5 ESTRUTURAS DE UM PORTO
41
5.3 Componentes da estrutura de acostagem
• Suporte dos equipamentos de transbordo
• Acostagem propriamente dita
• Elementos de amarração
• Proteção das estruturas contra abalroamentos
5 ESTRUTURAS DE UM PORTO
42
Componentes da estrutura 
de acostagem e transbordo
5 ESTRUTURAS DE UM PORTO
43
Componentes da estrutura 
de acostagem e transbordo
6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS
44
• Canal de acesso 
• Anteporto 
• Porto 
• Retroporto
Principais áreas componentes:
6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS
45
• Discretas: 
Dolfins
• Contínuas: 
Gravidade(paramento inclinado, vertical, escada)
Ancorada
Plataforma aliviada 
• Flutuantes: pontões
Trapiches 
Classificação da estruturas de acostagem:
6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS
46
Obras de acostagem mais comuns:
• Cais 
• Piers 
• Dársenas 
• Ponte de atracação 
• Trapiches
6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS
47
Obras de acostagem mais comuns:
CAIS: Instalações de acostagem
corridas ao longo da costa .
PIERS: Instalações de acostagem
normais à linha de costa, com largura
e comprimento compatíveis com as
embarcações que operam no porto.
Podendo ser Normal, Inclinado,
Finger, em T e em L.
6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS
48
Obras de acostagem mais comuns:
PIER FINGER: uma extensão estreita 
para um píer de estacas fixas, geralmente 
estendendo-se perpendicularmente à 
passarela do píer para formar uma área 
fechada para atracação de barcos. 
DÁRSENAS: Instalações compostas 
de dois piers paralelos, com distancia 
entre eles próxima da boca da 
embarcação, permitindo o acesso de 
dispositivos de transbordo pelos dois 
lados do barco. 
6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS
49
Obras de acostagem mais comuns:
PONTE DE ATRACAÇÃO: Estruturas 
acostáveis construídas normalmente á 
linha de costa, em forma de “L” ou “T” 
permitindo a atracação em um ou dois 
lados da extremidade.
TRAPICHES: Instalações acostáveis 
construídas paralelamente á linha da 
costa, ligadas à terra por vias de 
acesso. 
6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS
50
Estruturas de amarração:
DUQUES D’ALBA: São estruturas 
compostas por estacas ou por conjunto 
de estacas em cujo topo se instalam 
cabeços de amarração (também 
conhecidas como “dolfins”).
BÓIAS DE AMARRAÇÃO: São 
estruturas flutuantes presas ao 
fundo por âncoras ou poitas. 
6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS
51
Estruturas de amarração:
DUQUES D’ALBA: São estruturas compostas por estacas ou por 
conjunto de estacas em cujo topo se instalam cabeços de amarração 
(também conhecidas como “dolfins”).
6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS
52
Equipamentos de Transbordo, Movimentação e Armazenamento
6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS
53
Tipos de carga:
Carga geral
Granéis sólidos
Granéis líquidos
Roll-on/roll-off
Contêineres
6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS
54
Curiosidade: qual é a forma correta?
Contêiner (português brasileiro); no plural: contêineres. 
Contentor (português europeu); no plural: contentores.
Container (inglês); no plural: containers.
Contenedor (espanhol); no plural: contenedores.
Todas as formas, a seguir,
são aceitas, mas se optar por
uma das formas em língua
estrangeira, a grafia deverá
ser em itálico:
6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS
55
CONTÊINER
A escolha dos equipamentos de transporte, empilhamento, entrega e
recebimento do lado de terra definem a área requerida para acomodar uma
certa previsão de contêineres. Os contêineres de 20 pés e de 40 pés são os mais
usados.
Cada contêiner é uma unidade de carga
independente, com dimensões que seguem um
padrão internacional.
A medida adotada para indicar a capacidade é
conhecida pela sigla TEU, que em inglês quer
dizer Twenty feet Equivalent Unit (em
português: unidade equivalente a um contêiner
de 20 pés).
6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS
56
TRANSTÊINER
Equipamento em forma de pórtico sobre rodas, utilizado na
movimentação interna de contêineres nos pátios de terminais
portuários. Em seu padrão possuem tipicamente capacidade de carga
de 40 toneladas e podem empilhar em alturas de até cinco contêineres.
6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS
57
PORTÊINER
Os modelos usuais conseguem movimentar dois contêineres tipo TEU
(Unidade Equivalente a 20 pés) por vez, suportando carga de 65
toneladas. No entanto, algumas variações mais recentes do
equipamento tem o dobro da capacidade.
Os portêineres (ou container crane,
guindaste de contêiner em inglês) são
equipamentos com função de agilizar a
movimentação dos contêineres no momento
de carga e descarga em estações de logística
intermodal. Localizados ao berço do porto,
onde os navios cargueiros atracam, os
guindastes dos portêineres realizam de forma
automatizada o embarque ou desembarque
das cargas.
6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS
58
MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAMENTO
Stranddle Crane
Reach Stacker
Stranddle Carrier
6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS
59
Fatores que influenciam na escolha dos 
Equipamentos de Movimentação:
• Tamanho e características gerais dos navios.
• Características da carga transportada. 
• Características das instalações de armazenagem e da 
própria armazenagem.
• Se o fluxo é importação ou exportação.
6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS
60
Considerações sobre Sistemas de 
Movimentação de Carga:
• Devem ser planejados de modo que um equipamento opere 
independente do outro. 
• A carga deve ser disposta em plataforma (estocagem 
pulmão) e movimentada a partir dali.
• Os equipamentos devem ter versatilidade de operação. 
• Dispor de serviços organizados de assistência técnica e 
peças sobressalentes.
6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS
61
FLUXO DE IMPORTAÇÃO DA CARGA NO TERMINAL
6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS
62
FLUXO DE EXPORTAÇÃO DA CARGA NO TERMINAL
6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS
63
EQUIPAMENTOS PARA MOVIMENTAÇÃO DE 
CARGA GERAL
(Importação/ Exportação)
6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS
64
TRANSBORDO
• GUINDASTES DAS EMBARCAÇÕES
• GUINDASTES DO PORTO
• CÁBREAS
6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS
65
GUINDASTES DAS EMBARCAÇÕES
6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS
66
GUINDASTES DO PORTO
6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS
67
GUINDASTES DO PORTO
6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS
68GUINDASTES DO PORTO
6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS
69
CÁBREA (Guindaste flutuante)
CÁBREA PARÁ – Porto de Santos
CÁBREA RONDÔNIA 
Lançamento de draga 
6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS
70
MOVIMENTAÇÃO
• Guindastes sobre rodas pneumáticas
– Capacidade 2 - 40 t 
• Cavalos mecânicos e trailers
– Capacidade 10 – 20 t 
(somente transporte horizontal)
6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS
71
ARMAZENAMENTO
• Empilhadeiras para portos
– Capacidade 2 - 45 t 
• Empilhadeiras para contêineres
– Capacidade 2 - 45 t 
6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS
72
GRANÉIS SÓLIDOS
• Minérios 
• Carvão 
• Grãos comestíveis, como a soja e o trigo e outros 
• Cimento e outros
6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS
73
GRANÉIS SÓLIDOS - EXPORTAÇÃO
• Viradores de vagões
• Descarregador de caminhões 
• Correias (esteiras) transportadoras
• Carregadores de navios
6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS
74
GRANÉIS SÓLIDOS - EXPORTAÇÃO
• Viradores de vagões
6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS
75
GRANÉIS SÓLIDOS - EXPORTAÇÃO
• Descarregador de caminhões 
6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS
76
GRANÉIS SÓLIDOS
• Retirada de minério do pátio: recuperadora de caçamba
6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS
77
GRANÉIS SÓLIDOS - EXPORTAÇÃO
• Correias (esteiras) transportadoras
6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS
78
GRANÉIS SÓLIDOS - EXPORTAÇÃO
• Carregadores de navio - Shiploader
Navio sendo carregado com soja por um shiploader
soja
6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS
79
GRANÉIS SÓLIDOS - EXPORTAÇÃO
• Carregadores de navio
6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS
80
GRANÉIS SÓLIDOS - EXPORTAÇÃO
• Carregadores de navio
6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS
81
GRANÉIS SÓLIDOS - IMPORTAÇÃO
• Guindastes dotados de caçambas de mandíbulas
• Sugadores de grãos
• Grab: Equipamento dotado de duas ou mais garras, que funciona com o
auxílio do guindaste e destinado ao carregamento e descarregamento de
graneis sólidos das embarcações. Suas garras se fecham automaticamente ou
semi-automaticamente quando pegam a porção de graneis.
Ex.: descarga de carvão
6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS
82
GRANÉIS SÓLIDOS - IMPORTAÇÃO
Guindastes dotados 
de caçambas de 
mandíbulas
6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS
83
GRANÉIS SÓLIDOS - IMPORTAÇÃO
Sugadores de 
grãos
6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS
84
GRANÉIS LÍQUIDOS
• Óleo cru 
• Derivados de petróleo 
• Etanol
• Sucos e outros
6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS
85
GRANÉIS LÍQUIDOS
A transferência do produto se dá basicamente pelo braço de
movimentação e mangotes.
A armazenagem consiste em tanques cilíndricos de aço
cobertos.
A embarcação dispõe de um único ponto de transferência, a
meia nau.
6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS
86
GRANÉIS LÍQUIDOS
6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS
87
GRANÉIS LÍQUIDOS
Armazenagem
Transporte
6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS
88
TERMINAIS RO/RO 
6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS
89
TERMINAIS RO/RO 
6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS
90
TERMINAIS RO/RO 
Ro-Ro é a sigla utilizada para definir os navios cargueiros Roll on-Roll off.
É um segmento específico dentro do universo da navegação. 
Numa tradução livre, Roll on-Roll off significa Rolar para dentro-Rolar
para fora.
6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS
91
TERMINAIS RO/RO 
Ro-Ro é a sigla utilizada para definir os navios cargueiros Roll on-Roll off.
Uma definição mais acurada seria navio de “carga rolante”, ou seja,
aquela que embarca e desembarca do navio rolando, seja em cima de
suas próprias rodas (ou lagartas), seja em cima de um equipamento
específico para isso.
6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS
92
TERMINAIS RO/RO 
Ro-Ro é a sigla utilizada para definir os navios cargueiros Roll on-Roll off.
Cargas que podem ser transportadas em navios Ro-Ro:
• veículos de passeio
• caminhões
• ônibus
• tratores
• vagões de trem ou metrô
• maquinário para agricultura
• maquinário para engenharia civil
• aviões pequenos
• helicópteros
• carga de projeto, tais como: 
pás eólicas, reatores, plataformas, guindastes, transformadores, 
turbinas, geradores e equipamentos de grande porte.
6 DISPOSIÇÃO GERAL DOS PORTOS
93
TERMINAL INTERMODAL HIDRO/FERRO/ RODOVIÁRIO 
7 PROJETO E CONCEPÇÃO DE UM PORTO
94
Um porto, entre outras condições, deve: 
• Coordenar a convivência das instalações com as
condições do rio, baía, estuário, etc., com o regime de
ventos e correntes, com a topografia da área
circunvizinha, e com o meio ambiente.
• Aproveitar ao máximo as condições naturais, pois isso
garante menores custos de implantação.
• Evitar ao máximo as obras de proteção e aprofundamento,
em virtude do altíssimo custo dessas obras.
7 PROJETO E CONCEPÇÃO DE UM PORTO
95
Etapas do projeto de um Porto:
• Definição do tipo de obra conforme a sua utilização,
levando em consideração as condições topográficas,
hidráulicas, climáticas, geotécnicas e ambientais.
• Fixação dos parâmetros de projeto (dimensões e
esforços) em função das embarcações–tipo e dos
equipamentos previstos e da movimentação de carga
prevista .
• Dimensionamento das estruturas e respectivas proteções.
7 PROJETO E CONCEPÇÃO DE UM PORTO
96
• Dimensionamento das estruturas e respectivas proteções.
• Definição e dimensionamento das estruturas auxiliares e
das obras complementares.
Projeto do Porto de São Sebastião
7 PROJETO E CONCEPÇÃO DE UM PORTO
97
Desse modo observa-se que a concepção de um porto, é um trabalho
multidisciplinar onde são necessários conhecimentos profundos de:
• Hidráulica 
• Geotecnia 
• Cálculo estrutural 
• Engenharia Naval 
• Navegação 
• Planejamento e gerenciamento de transportes 
• Hidrografia 
• Meteorologia 
• Ecologia
7 PROJETO E CONCEPÇÃO DE UM PORTO
98
• CANAL DE ACESSO: Faixa navegável, que liga o alto mar
ás instalações portuárias.
• Canais muito longos com presença de correntes fortes,
ondas e ventos - largura mínima igual ao comprimento do
maior navio que opere no porto, de forma a permitir que o
barco fique de través*.
• Largura - várias faixas - testar as alternativas.
• Profundidade – Squat – onda – variação de marés – folga
(dragagem – sedimentação).
(*) través em náutica, é cada um dos lados de uma embarcação. É perpendicular à linha
longitudinal do barco.
7 PROJETO E CONCEPÇÃO DE UM PORTO
99
O Efeito Squat
Trata-se da diminuição da altura livre entre o casco e o leito
do curso navegado, comumente dita como sendo aumento
do calado. O efeito aplica-se somente a embarcações de
casco deslocante, em movimento, e refere-se a calado de
casco. Em calado de quilha o efeito pode ser quase
imperceptível já que o deslocamento é bem menor.
7 PROJETO E CONCEPÇÃO DE UM PORTO
100
Bacia de evolução
Área especial, fronteiriça às instalações de acostagem, destinada
às manobras de navios. São necessárias às operações de atracação e
desatracação das embarcações no porto.
• Área circular – diâmetro D = 4 x L 
• Ou D = 2 x L (limitações na manobra – auxílio de rebocadores) 
• Profundidade = calado + 1m
L – comprimento da embarcação
7 PROJETO E CONCEPÇÃO DE UM PORTO
101
Bacia de espera
• Fundeio com uma âncora – área com: 
➢ R = 5 vezes a profundidade local + 1 L + 5 m de folga 
➢ 2 âncoras (vante e ré) – círculo de 1,5 L
L – comprimento da embarcação
REFERÊNCIAS
102
ALFREDINI, P. – Obras e Gestão de Portos e Costas, 1ª Ed. São Paulo: Edgard 
Blücher, 2005. 
CNT, CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRANSPORTES – Pesquisa Aquaviária, 
2006.
MASON FILHO, V. – Tópicos Especiais de Comércio Exterior – Transporte 
Internacional, São José do Rio Preto, UNIP, 2002. 
SILVA, A. N. R. – Portos e Vias Navegáveis – Notas de Aula – São Carlos - EESC-
USP, 1998. 
www.portodesantos.com.br - acessado em 10/02/2023. 
www.gov.br/infraestrutura/pt-br/assuntos/transporte_aquaviario - acessado em 
10/02/2023
www.portodesantos.com.br/comunidade-sustentabilidade/comunidade/apoio-
academico/dicionario-portuario - acessado em 20/02/2023.
Fim

Continue navegando