Buscar

ANALISE DE DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Proibida a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer 
meio de comunicação, incluindo a internet sem autorização do titular da obra de acordo com a Lei nº 9.610 de 
19 de fevereiro de 1998 (Lei dos Direitos Autorais). 
 
 
1 
ANÁLISE DE DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS 
 
A importância da análise das demonstrações contábeis e financeiras 
A análise das demonstrações contábeis é uma técnica que realiza a 
decomposição, comparação e interpretação dos demonstrativos financeiros da 
empresa visando extrair informações para obter um diagnóstico sobre a situação 
econômica e financeira da empresa em determinado tempo e em comparação 
com os concorrentes. 
Quando são analisadas, as demonstrações contábeis e financeiras de 
uma empresa passam a ter valor como informação e deixam de ser apenas uma 
reunião de dados. 
Devido a importância das informações extraídas destas análises, muitos 
estudos vêm sendo realizados com as demonstrações contábeis divulgadas 
pelas empresas. 
Esta técnica é extremamente importante, porém podem existir alguns 
aspectos das empresas que não ficam bem claros com estas análises, sendo 
então necessário um estudo mais aprofundado da empresa para o 
esclarecimento de todos os pontos obscuros. Tendo em vista, um perfeito 
diagnóstico econômico e financeiro de uma empresa será necessário outras 
estudos além da de seus demonstrativos contábeis. 
Outro aspecto importante, é analisar diversos índices relativos com 
relação aos dos exercícios anteriores e também compará-los com os índices de 
concorrentes do mesmo porte ou mesmo ramo no mesmo período de tempo. 
Para facilitar a análise das demonstrações contábeis são realizados alguns 
ajustes: 
 
• As importâncias são arredondadas, em milhões de reais. 
 
 
Proibida a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer 
meio de comunicação, incluindo a internet sem autorização do titular da obra de acordo com a Lei nº 9.610 de 
19 de fevereiro de 1998 (Lei dos Direitos Autorais). 
 
 
2 
• A conta Despesas antecipadas será reclassificada reduzindo o Patrimônio 
Líquido. 
• A conta Duplicatas descontadas será reclassificada no Passivo 
Circulante. 
• Alguns dos principais índices para efeito de análise patrimonial financeira 
são: 
• Índice de liquidez geral = Ativo circulante + realizável a longo prazo 
• Passivo circulante + Passivo não circulante 
• Este índice demonstra a capacidade da empresa em honrar seus 
compromissos. 
• Interpretação: Quanto maior melhor. 
• Índice de liquidez corrente = Ativo circulante 
• Passivo circulante 
• Este índice demonstra a capacidade da empresa em honrar seus 
compromissos de curto prazo. 
• Interpretação: Quanto maior melhor. 
• Índice de liquidez seca = Ativo circulante – estoques 
• Passivo circulante 
• Este índice demonstra a capacidade da empresa em honrar seus 
compromissos de curto prazo desconsiderando a venda e o recebimento 
de seus estoques. 
• Interpretação: Quanto maior melhor. 
• As principais técnicas de análise econômica - financeira são: 
• Análise vertical ou de estrutura. 
• Análise horizontal ou de evolução. 
• Análise por quocientes (indicadores). 
• Análise da taxa de retorno sobre investimentos. 
• Análise de estrutura de capital. 
• Análise dos indicadores de atividade. 
• Análise Dupont. 
• Análise pelo modelo dinâmico de Fleuriet. 
 
 
Proibida a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer 
meio de comunicação, incluindo a internet sem autorização do titular da obra de acordo com a Lei nº 9.610 de 
19 de fevereiro de 1998 (Lei dos Direitos Autorais). 
 
 
3 
• Análise de outras demonstrações contábeis. 
• Os analistas, internos ou externos, utilizam as informações geradas por 
meio destas análises para tomar inúmeras decisões como: 
• Investir na empresa. 
• Avaliar a capacidade de solvência da empresa. 
• Avaliar o risco de conceder crédito. 
• Busca de emprego. 
• Detectar pontos fortes e fracos da empresa e dos concorrentes. 
• Comparar o desempenho alcançado com os dos concorrentes. 
 
Confirmando assim a importante de uma análise detalhada e bem analisada 
das empresas para tomada de decisões futuras dos agentes externos e internos. 
 
Demonstrações Contábeis: o que são e quais as 5 principais 
O que você precisa saber sobre as principais demonstrações contábeis e 
de que forma elas podem contribuir para a saúde financeira do seu 
empreendimento. 
 
O que são as demonstrações contábeis 
Demonstrações contábeis são os documentos que toda a empresa 
societária elabora, ao fim de cada exercício social, e disponibiliza para o seu 
público de interesse. 
Ou seja, sócios ou acionistas, com o objetivo de representar seu fluxo contábil e 
financeiro. 
A divulgação dessas demonstrações é obrigatória segundo algumas legislações: 
• Legislação do Imposto sobre a Renda; 
 
 
 
Proibida a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer 
meio de comunicação, incluindo a internet sem autorização do titular da obra de acordo com a Lei nº 9.610 de 
19 de fevereiro de 1998 (Lei dos Direitos Autorais). 
 
 
4 
 
Artigo 83 do Decreto nº 3.000 de 05 de Julho de 56721 
 
RIR-99 - Decreto nº 3.000 de 26 de Março de 1999 
 
Regulamenta a tributação, fiscalização, arrecadação e administração do Imposto 
sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza. 
Art. 83. A base de cálculo do imposto devido no ano-calendário será a diferença 
entre as somas (Lei nº 9.250, de 1995, art. 8º, e Lei nº 9.477, de 1997, art. 10, 
inciso I): 
I - de todos os rendimentos percebidos durante o ano-calendário, exceto os 
isentos, os não tributáveis, os tributáveis exclusivamente na fonte e os sujeitos 
à tributação definitiva; 
II - das deduções relativas ao somatório dos valores de que tratam os arts. 74, 
75, 78 a 81, e 82, e da quantia de um mil e oitenta reais por dependente. 
Parágrafo único. O resultado da atividade rural apurado na forma dos arts. 63 
a 69 ou 71, quando positivo, integrará a base de cálculo do imposto (Lei nº 9.250, 
de 1995, arts. 9º e 21). 
Desconto Simplificado 
• Legislação societária Lei nº6.404/1976; 
(http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6404compilada.htm ) 
 
• Normas do Conselho Federal de Contabilidade na Resolução CFC 
nº1.185/2009 (NBC TG 26), alterada pela Resolução nº1.376/2011; 
NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE, REVISÃO NBC 04, DE 21 DE 
NOVEMBRO DE 2019 
 
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/110446/RIR-99-Decreto-n-3.000-de-26-de-Marco-de-1999#art-83
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6404compilada.htm
 
 
Proibida a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer 
meio de comunicação, incluindo a internet sem autorização do titular da obra de acordo com a Lei nº 9.610 de 
19 de fevereiro de 1998 (Lei dos Direitos Autorais). 
 
 
5 
Aprova a Revisão NBC 04, que altera 
as seguintes normas: NBC TG 03 
(R3), NBC TG 04 (R4), NBC TG 06 
(R3), NBC TG 09, NBC TG 10 (R3), 
NBC TG 11 (R2), NBC TG 15 (R4), 
NBC TG 20 (R2), NBC TG 21 (R4), 
NBC TG 23 (R2), NBC TG 25 (R2), 
NBC TG 26 (R5), NBC TG 27 (R4), 
NBC TG 28 (R4), NBC TG 29 (R2), 
NBC TG 32 (R4), NBC TG 37 (R5), 
NBC TG 46 (R2), NBC TG 47, NBC 
TG 48, NBC TG 1000 (R1), ITG 01 
(R1), ITG 16 (R2), ITG 17, ITG 18, ITG 
21 e CTG 05. 
O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas 
atribuições legais e regimentais e com fundamento no disposto na alínea “f” do Art. 6º 
do Decreto-Lei n.º 9.295/1946, alterado pela Lei n.º 12.249/2010, faz saber que foi 
aprovada em seu Plenário a Revisão NBC 04, que altera as seguintes normas: 
1. Inclui nota de rodapé na definição de “Ativo” do item 8 e altera o item 5 da 
Interpretação Técnica anexa à NBC TG 04 (R4) – Ativo Intangível, que passam 
a vigorar com as seguintesredações: 
Ativo1 é um recurso: 
(a) controlado pela entidade como resultado de eventos passados; e 
(b) do qual se espera que resultem benefícios econômicos futuros para a 
entidade. 
 
 
Proibida a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer 
meio de comunicação, incluindo a internet sem autorização do titular da obra de acordo com a Lei nº 9.610 de 
19 de fevereiro de 1998 (Lei dos Direitos Autorais). 
 
 
6 
1 A definição de ativo nesta Norma não foi revisada após a revisão da definição de 
ativo na NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL – Estrutura Conceitual para 
Relatório Financeiro. 
5. Esta Interpretação não se aplica aos gastos com a aquisição, desenvolvimento e 
operação de hardware (por exemplo, servidores de sítio na internet, servidores de 
teste, servidores de produção e conexões à internet) de sítio na internet. Gastos 
dessa natureza devem ser contabilizados, de acordo com a NBC TG 27 – Ativo 
Imobilizado. Além disso, quando a entidade incorre em gastos com o fornecedor 
de serviços da internet, o qual realiza a hospedagem do sítio da entidade, o gasto 
deve ser reconhecido como despesa, de acordo com a NBC TG 26 – 
Apresentação das Demonstrações Contábeis, item 88, e com a NBC TG 
ESTRUTURA CONCEITUAL – Estrutura Conceitual para Relatório Financeiro, 
quando os serviços são recebidos. 
2. Altera a definição “Instrumento patrimonial” do Apêndice A da NBC TG 10 
(R3) – Pagamento Baseado em Ações, que passa a vigorar com a seguinte 
redação: 
Instrumento patrimonial é um contrato que evidencia um interesse residual nos 
ativos da entidade após a dedução de todos os seus passivos.4 
4 A NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL – Estrutura Conceitual para Relatório Financeiro define 
passivo como obrigação presente da entidade de transferir recurso econômico como resultado de 
eventos passados. 
3. Altera os itens 3, 11, B7, B8, e inclui seu título, B9, B12, e inclui seu título, a 
definição de “Negócio” do Apêndice A, inclui os itens B7A e seu título, B7B, 
B7C, B8A, de B12A a B12D e exclui o item B10 da NBC TG 15 (R4) – 
Combinação de Negócios, que passam a vigorar com as seguintes redações: 
 
 
Proibida a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer 
meio de comunicação, incluindo a internet sem autorização do titular da obra de acordo com a Lei nº 9.610 de 
19 de fevereiro de 1998 (Lei dos Direitos Autorais). 
 
 
7 
3. A entidade deve determinar se uma operação, ou outro evento, é uma combinação 
de negócios pela aplicação da definição utilizada nesta Norma, a qual exige que 
os ativos adquiridos e os passivos assumidos constituam um negócio. Se os ativos 
adquiridos não constituem um negócio, a entidade deve contabilizar a operação 
ou o evento como aquisição de ativos. Os itens B5 a B12D fornecem orientações 
sobre a identificação da combinação de negócios e a definição de negócio. 
11. Para se qualificarem para reconhecimento, como parte da aplicação do método 
de aquisição, os ativos identificáveis adquiridos e os passivos assumidos devem 
atender, na data da aquisição, às definições de ativo e de passivo dispostas na 
NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL – Estrutura Conceitual para Relatório 
Financeiro. Por exemplo, os custos que o adquirente espera, porém não está 
obrigado a incorrer no futuro, para efetivar um plano para encerrar uma atividade 
da adquirida, ou os custos para realocar ou desligar empregados da adquirida não 
constituem passivo na data da aquisição. Portanto, o adquirente não deve 
reconhecer tais custos como parte da aplicação do método de aquisição. Em vez 
disso, o adquirente deve reconhecer tais custos em suas demonstrações 
contábeis pós-combinação, de acordo com o disposto em outras normas, 
interpretações e comunicados. 
Negócio é um conjunto integrado de atividades e ativos capaz de ser conduzido e 
gerenciado com o objetivo de fornecer bens ou serviços a clientes, gerando receita 
de investimento (como dividendos ou juros) ou gerando outras receitas de 
atividades ordinárias. 
B7. Um negócio consiste de inputs – entrada de recursos – e processos (os processos 
são aplicados aos inputs), os quais têm a capacidade de contribuir para gerar 
outputs – saída de recursos. Os três elementos de um negócio são definidos a 
 
 
Proibida a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer 
meio de comunicação, incluindo a internet sem autorização do titular da obra de acordo com a Lei nº 9.610 de 
19 de fevereiro de 1998 (Lei dos Direitos Autorais). 
 
 
8 
seguir (consulte os itens B8 a B12D para obter orientação sobre os elementos de 
negócio): 
(a) input: qualquer recurso econômico que gera outputs ou tem a capacidade de 
contribuir para gerar outputs quando um ou mais processos são aplicados 
sobre ele. Exemplos incluem ativos não circulantes (incluindo ativos 
intangíveis ou direitos ao uso de ativos não circulantes), propriedade 
intelectual, a habilidade de obter acesso aos materiais necessários ou direitos 
e empregados; 
(b) processos: qualquer sistema, padrão, protocolo, convenção ou regra que, 
quando aplicado a um input ou inputs, gera outputs ou tem a capacidade de 
contribuir para gerar outputs. Exemplos incluem processos de gestão 
estratégica, processos operacionais e processos de gestão de recursos. 
Esses processos normalmente são documentados, porém a capacidade 
intelectual da força de trabalho organizada, que detém a experiência e as 
habilidades necessárias para seguir regras e convenções, pode gerar os 
processos necessários e ser capaz de aplicá-los aos inputs para gerar outputs 
(faturamento, contabilidade, folha de pagamento e outros sistemas 
administrativos normalmente não são processos usados para criar outputs); 
(c) output: o resultado de inputs e de processos aplicados aos inputs, que 
fornecem bens ou serviços a clientes, gera receita de investimento (como 
dividendos ou juros) ou geram outras receitas de atividades ordinárias. 
Teste opcional para identificar concentração de valor justo 
B7A. O item B7B estabelece um teste opcional (teste de concentração) para permitir 
avaliação simplificada sobre se o conjunto de atividades e ativos adquiridos não é 
um negócio. A entidade pode optar por aplicar ou não aplicar o teste. A entidade 
 
 
Proibida a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer 
meio de comunicação, incluindo a internet sem autorização do titular da obra de acordo com a Lei nº 9.610 de 
19 de fevereiro de 1998 (Lei dos Direitos Autorais). 
 
 
9 
pode fazer tal escolha separadamente para cada transação ou outro evento. O 
teste de concentração tem as seguintes consequências: 
(a) se o teste de concentração for atendido, o conjunto de atividades e ativos é 
determinado como não sendo um negócio e nenhuma avaliação adicional é 
necessária; 
(b) se o teste de concentração não for atendido, ou se a entidade optar por não 
aplicar o teste, a entidade deve então realizar a avaliação prevista nos itens 
de B8 a B12D. 
B7B. O teste de concentração é atendido se, substancialmente, todo o valor justo dos 
ativos brutos adquiridos estiver concentrado em um único ativo identificável ou 
grupo de ativos identificáveis similares. Para o teste de concentração: 
(a) os ativos brutos adquiridos devem excluir caixa e equivalentes de caixa, ativos 
fiscais diferidos e ágio resultante dos efeitos de passivos fiscais diferidos; 
(b) o valor justo dos ativos brutos adquiridos deve incluir qualquer 
contraprestação transferida (acrescido do valor justo de qualquer participação 
de não controladores e do valor justo de qualquer participação anteriormente 
detida) em excesso do valor justo dos ativos líquidos identificáveis adquiridos. 
O valor justo dos ativos brutos adquiridos pode normalmente ser determinado 
como o total obtidopela soma do valor justo da contraprestação transferida 
(acrescido do valor justo de qualquer participação de não controladores e do 
valor justo de qualquer participação anteriormente detida) ao valor justo de 
passivos assumidos (exceto passivos de impostos diferidos), excluindo os 
itens identificados na alínea (a). No entanto, se o valor justo dos ativos brutos 
adquiridos for maior que o total, cálculo mais preciso pode, às vezes, ser 
necessário; 
 
 
Proibida a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer 
meio de comunicação, incluindo a internet sem autorização do titular da obra de acordo com a Lei nº 9.610 de 
19 de fevereiro de 1998 (Lei dos Direitos Autorais). 
 
 
10 
(c) um único ativo identificável deve incluir qualquer ativo ou grupo de ativos que 
seriam reconhecidos e mensurados como um único ativo identificável na 
combinação de negócios; 
(d) se o ativo tangível for anexado e não puder ser fisicamente removido e usado 
separadamente de outro ativo tangível (ou de ativo subjacente sujeito a 
arrendamento, conforme definido na NBC TG 06 – Arrendamentos), sem 
incorrer em custos significativos ou significativa diminuição na utilidade ou 
valor justo dos referidos ativos (por exemplo, terrenos e edifícios), esses 
ativos devem ser considerados um único ativo identificável; 
(e) ao avaliar se os ativos são semelhantes, a entidade deve considerar a 
natureza de cada ativo individual identificável e os riscos associados à gestão 
e à criação de outputs pelos ativos (isto é, às características de risco); 
(f) os seguintes itens não devem ser considerados ativos similares: 
(I) ativo tangível e ativo intangível; 
(II) ativos tangíveis em diferentes classes (por exemplo, estoque, 
equipamentos de fabricação e automóveis), a menos que sejam considerados 
um único ativo identificável de acordo com o critério da alínea (d); 
(III) ativos intangíveis identificáveis em diferentes classes (por exemplo, nomes 
de marcas, licenças e ativos intangíveis em desenvolvimento); 
(IV) ativo financeiro e ativo não financeiro; 
(V) ativos financeiros em diferentes classes (por exemplo, contas a receber e 
investimentos em instrumentos patrimoniais); e 
(VI) ativos identificáveis que estão dentro da mesma classe de ativo, mas 
 
 
Proibida a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer 
meio de comunicação, incluindo a internet sem autorização do titular da obra de acordo com a Lei nº 9.610 de 
19 de fevereiro de 1998 (Lei dos Direitos Autorais). 
 
 
11 
possuem características de risco significativamente diferentes. 
B7C. Os requisitos do item B7B não modificam a orientação sobre ativos similares na 
NBC TG 04 – Ativo Intangível, nem modificam o significado do termo "classe" na 
NBC TG 27 – Ativo Imobilizado, na NBC TG 04 e na NBC TG 40 – Instrumentos 
Financeiros: Evidenciação. 
 
Elementos de negócio 
B8. Embora um negócio geralmente tenha outputs, outputs não são necessários para 
que o conjunto integrado de atividades e ativos se qualifique como negócio. Para 
ser capaz de ser conduzido e gerenciado para o objetivo identificado na definição 
de negócio, o conjunto integrado de atividades e ativos precisa ter dois elementos 
essenciais – os inputs e os processos a serem aplicados sobre os inputs. O 
negócio não precisa incluir todos os inputs e os processos que o vendedor utilizava 
na operacionalização daquele negócio. Entretanto, para ser considerado um 
negócio, o conjunto integrado de atividades e ativos deve incluir, no mínimo, o 
input e o processo substantivo que juntos contribuam, significativamente, para a 
capacidade de gerar output. Os itens de B12 a B12D especificam como avaliar se 
o processo é substantivo. 
B8A. Se o conjunto de atividades e ativos adquiridos tiver outputs, a continuação da 
receita não indica, por si só, que tanto o input quanto o processo substantivo foram 
adquiridos. 
B9. A natureza dos elementos do negócio varia conforme o tipo de indústria, segmento 
e estrutura das operações da entidade (atividades), incluindo o estágio de 
desenvolvimento da entidade. Negócios estabelecidos frequentemente têm 
 
 
Proibida a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer 
meio de comunicação, incluindo a internet sem autorização do titular da obra de acordo com a Lei nº 9.610 de 
19 de fevereiro de 1998 (Lei dos Direitos Autorais). 
 
 
12 
diferentes tipos de inputs, processos e outputs, enquanto que novos negócios, 
com frequência, têm poucos inputs e processos e, às vezes, somente um único 
output (produto). Quase todos os negócios também têm passivos, mas não é 
necessário que um negócio contenha passivos. Além disso, o conjunto de 
atividades e ativos adquiridos que não seja um negócio pode ter passivos. 
B10. Eliminado. 
Avaliar se o processo adquirido é substantivo 
B12. Os itens de B12A a B12D explicam como avaliar se o processo adquirido é 
substantivo; se o conjunto de atividades e ativos adquiridos não possui outputs 
(item B12B); e se possui outputs (item B12C). 
B12A. Um exemplo de conjunto de atividades e ativos adquiridos que não possui outputs 
na data de aquisição é uma entidade em estágio inicial que não começou a gerar 
receita. Além disso, se o conjunto de atividades e ativos adquiridos estava gerando 
receita na data de aquisição, considera-se que possui outputs nessa data, mesmo 
que subsequentemente deixe de gerar receita de clientes externos, por exemplo, 
porque será integrado pela entidade adquirente. 
B12B. Se o conjunto de atividades e ativos não tiver outputs na data de aquisição, o 
processo adquirido (ou grupo de processos) só deve ser considerado substantivo 
se: 
(a) for essencial para a capacidade de desenvolver ou converter o input ou inputs 
adquiridos em outputs; e 
(b) os inputs adquiridos incluírem tanto a força de trabalho organizada que possui 
a habilidade necessária, conhecimento ou experiência para executar esse 
processo (ou grupo de processos) e outros inputs que a força de trabalho 
 
 
Proibida a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer 
meio de comunicação, incluindo a internet sem autorização do titular da obra de acordo com a Lei nº 9.610 de 
19 de fevereiro de 1998 (Lei dos Direitos Autorais). 
 
 
13 
organizada poderia desenvolver ou converter em outputs. Esses outros inputs 
podem incluir: 
(I) propriedade intelectual que poderia ser usada para desenvolver o bem 
ou serviço; 
(II) outros recursos econômicos que poderiam ser desenvolvidos para gerar 
outputs; ou 
(III) direitos para obter acesso a materiais ou direitos necessários que 
permitam a geração de outputs futuros. 
Exemplos de inputs mencionados nos incisos de (i) a (iii) da alínea (b) incluem 
tecnologia, projetos de pesquisa e desenvolvimento em andamento, bens imóveis 
e interesses minerais. 
B12C. Se o conjunto de atividades e ativos tiver outputs na data de aquisição, o 
processo adquirido (ou grupo de processos) deve ser considerado substantivo, se, 
quando aplicado a input ou inputs adquiridos, ele: 
(a) for fundamental para a capacidade de continuar a produzir outputs, e os inputs 
adquiridos incluírem a força de trabalho organizada com as habilidades 
necessárias, conhecimento ou experiência para executar esse processo (ou 
grupo de processos); ou 
(b) contribui significativamente para a capacidade de continuar produzindo 
outputs e: 
(I) é considerado único ou escasso; ou 
(II) não pode ser substituído sem custo, esforço ou atraso significativo na 
capacidade de continuar produzindo outputs. 
 
 
Proibida a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer 
meio de comunicação, incluindo a internet sem autorização do titular da obra de acordo com a Leinº 9.610 de 
19 de fevereiro de 1998 (Lei dos Direitos Autorais). 
 
 
14 
B12D. A seguinte discussão dá suporte a ambos os itens B12B e B12C: 
(a) contrato adquirido é um input e não um processo substantivo. No entanto, o 
contrato adquirido, por exemplo, contrato de gerenciamento de propriedade 
terceirizada ou gerenciamento de ativos terceirizados, pode dar acesso à 
força de trabalho organizada. A entidade deve avaliar se a força de trabalho 
organizada acessada por meio de tal contrato realiza processo substantivo 
que a entidade controla e, portanto, adquiriu. Os fatores a serem 
considerados ao fazer essa avaliação incluem a duração do contrato e seus 
termos de renovação; 
(b) dificuldades em substituir a força de trabalho organizada adquirida podem 
indicar que a força de trabalho organizada adquirida realiza processo que é 
crítico para a capacidade de criar outputs; 
(c) processo (ou grupo de processos) não é crítico se, por exemplo, for 
secundário ou menor no contexto de todos os processos necessários para 
criar outputs. 
4. Altera os itens 31 e 33 da NBC TG 21 (R4) – Demonstração Intermediária, que 
passam a vigorar com as seguintes redações: 
31. Pela NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL – Estrutura Conceitual para Relatório 
Financeiro, reconhecimento é o processo de captura, para inclusão no balanço 
patrimonial ou na demonstração do resultado, de item que atende à definição de 
um dos elementos das demonstrações contábeis. As definições de ativos, 
passivos, receitas e despesas são fundamentais para o reconhecimento ao 
término de ambos os períodos de reporte anuais e intermediários. 
 
 
 
Proibida a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer 
meio de comunicação, incluindo a internet sem autorização do titular da obra de acordo com a Lei nº 9.610 de 
19 de fevereiro de 1998 (Lei dos Direitos Autorais). 
 
 
15 
33. Uma característica essencial das receitas e despesas é que as entradas e as 
saídas de ativos e passivos correspondentes já ocorreram. Se tais entradas e 
saídas já ocorreram, as correspondentes receitas e despesas devem ser 
reconhecidas, caso contrário elas não devem ser reconhecidas. A NBC TG 
ESTRUTURA CONCEITUAL não autoriza o reconhecimento de itens no balanço 
patrimonial que não satisfaçam à definição de ativos ou passivos. 
5. Altera os itens 5 e 11 e exclui o item 6 na NBC TG 23 (R2) – Políticas 
Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro, que passam a 
vigorar com as seguintes redações: 
5. (...) 
Material é definido no item 7 da NBC TG 26 e é utilizado nesta Norma com o 
mesmo significado. 
(...) 
6. Eliminado. 
11. Ao exercer os julgamentos descritos no item 10, a administração deve 
consultar e considerar a aplicabilidade das seguintes fontes por ordem 
decrescente: 
(a) os requisitos e a orientação de normas, interpretações e comunicados que 
tratem de assuntos semelhantes e relacionados; e 
(b) as definições, os critérios de reconhecimento e os conceitos de mensuração 
para ativos, passivos, receitas e despesas contidos na NBC TG ESTRUTURA 
CONCEITUAL – Estrutura Conceitual para Relatório Financeiro. 
 
 
 
Proibida a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer 
meio de comunicação, incluindo a internet sem autorização do titular da obra de acordo com a Lei nº 9.610 de 
19 de fevereiro de 1998 (Lei dos Direitos Autorais). 
 
 
16 
6. Inclui nota de rodapé na definição de “Passivo” do item 10 da NBC TG 25 
(R2) – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, que passa 
a vigorar com a seguinte redação: 
Passivo1 é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos 
já ocorridos, cuja liquidação se espera que resulte em saída de 
recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos. 
1 A definição de passivo nesta Norma não foi revisada após a revisão da definição de 
passivo na NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL – Estrutura Conceitual para Relatório 
Financeiro. 
7. Altera os itens 7, 15, 19, 20, 23, 24, 28 e 89 da NBC TG 26 (R5) – Apresentação 
das Demonstrações Contábeis, que passam a vigorar com as seguintes 
redações: 
7. (...) 
Material – A informação é material se sua omissão, distorção ou obscuridade pode 
influenciar, de modo razoável, decisões que os usuários primários das 
demonstrações contábeis de propósito geral tomam como base nessas 
demonstrações contábeis, que fornecem informações financeiras sobre relatório 
específico da entidade. 
A materialidade depende da natureza ou magnitude da informação, ou de ambas. 
A entidade avalia se a informação, individualmente ou em combinação com outra 
informação, é material no contexto das suas demonstrações contábeis tomadas 
como um todo. 
A informação é obscura se for comunicada de forma que teria efeito semelhante, 
para os usuários primários das demonstrações contábeis, à omissão ou ao erro 
dessa informação. Seguem-se exemplos de circunstâncias que podem resultar na 
 
 
Proibida a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer 
meio de comunicação, incluindo a internet sem autorização do titular da obra de acordo com a Lei nº 9.610 de 
19 de fevereiro de 1998 (Lei dos Direitos Autorais). 
 
 
17 
ocultação de informações relevantes: 
(a) as informações relativas ao item, transação ou outro evento relevante são 
divulgadas nas demonstrações contábeis, mas a linguagem utilizada é vaga 
ou pouco clara; 
(b) as informações relativas ao item, transação ou outro evento relevante estão 
dispersas nas demonstrações contábeis; 
(c) itens distintos, transações ou outros eventos são agregados de forma 
inadequada; 
(d) itens similares, transações ou outros eventos são desagregados 
inadequadamente; e 
(e) a compreensibilidade das demonstrações contábeis é reduzida como 
resultado de informações materiais ocultas por informações imateriais, na 
medida em que o usuário principal não consegue determinar quais 
informações são relevantes. 
Avaliar se poderia ser razoavelmente esperado que a informação influencie as 
decisões tomadas pelos usuários primários das demonstrações contábeis para fins 
gerais de entidade específica requer que a entidade considere as características desses 
usuários e, ao mesmo tempo, considere as próprias circunstâncias da entidade. 
Muitos investidores, mutuantes e outros credores existentes e potenciais não 
podem exigir que a entidade que reporta forneça informações diretamente a eles e 
devem confiar nas demonstrações contábeis para fins gerais para grande parte das 
informações financeiras de que precisam. Consequentemente, eles são os usuários 
primários para os quais as demonstrações contábeis para fins gerais são direcionadas. 
As demonstrações contábeis são elaboradas para usuários que tenham conhecimento 
 
 
Proibida a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer 
meio de comunicação, incluindo a internet sem autorização do titular da obra de acordo com a Lei nº 9.610 de 
19 de fevereiro de 1998 (Lei dos Direitos Autorais). 
 
 
18 
razoável das atividades econômicas e de negócios e que revisem e analisem as 
informações com diligência. Às vezes, até mesmo usuários bem informados e diligentes 
podem precisar buscar ajuda de consultor para entender às informações sobre 
fenômenos econômicos complexos. 
(...) 
 
15. As demonstrações contábeis devem representar apropriadamente a posição 
financeira e patrimonial, o desempenho e os fluxos de caixa da entidade. Para 
apresentação adequada, é necessária a representação fidedigna dos efeitos das 
transações, outros eventos e condições de acordo com as definições e critérios 
de reconhecimento para ativos, passivos, receitas e despesas como estabelecidos 
na NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL – Estrutura Conceitual para Relatório 
Financeiro. Presume-seque a aplicação das normas, interpretações e 
comunicados, com divulgação adicional quando necessária, resulta em 
demonstrações contábeis que se enquadram como representação apropriada. 
 
19. Em circunstâncias extremamente raras, nas quais a administração vier a concluir 
que a conformidade com um requisito de norma, interpretação ou comunicado 
conduziria a uma apresentação tão enganosa que entraria em conflito com o 
objetivo das demonstrações contábeis estabelecido na NBC TG ESTRUTURA 
CONCEITUAL, a entidade não deve aplicar esse requisito e deve seguir o disposto 
no item 20, a não ser que esse procedimento seja terminantemente vedado do 
ponto de vista legal e regulatório. 
 
 
 
Proibida a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer 
meio de comunicação, incluindo a internet sem autorização do titular da obra de acordo com a Lei nº 9.610 de 
19 de fevereiro de 1998 (Lei dos Direitos Autorais). 
 
 
19 
20. Quando a entidade não aplicar um requisito de norma, interpretação 
ou comunicado ou de acordo com o item 19, deve divulgar: 
(a) que a administração concluiu que as demonstrações contábeis apresentam 
de forma apropriada a posição financeira e patrimonial, o desempenho e os 
fluxos de caixa da entidade; 
(b) que aplicou as normas, interpretações e comunicados aplicáveis, exceto pela 
não aplicação de requisito específico com o propósito de obter representação 
apropriada; 
(c) o título da norma, interpretação ou comunicado que a entidade não aplicou, a 
natureza dessa exceção, incluindo o tratamento que a norma, interpretação 
ou comunicado exigiria; a razão pela qual esse tratamento seria tão enganoso 
que entraria em conflito com o objetivo das demonstrações contábeis, 
estabelecido na NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL; e o tratamento 
efetivamente adotado; e 
(d) para cada período apresentado, o impacto financeiro da não aplicação da 
norma, interpretação ou comunicado vigente em cada item nas 
demonstrações contábeis que teria sido informado, caso tivesse sido 
cumprido o requisito não aplicado. 
23. Em circunstâncias extremamente raras, nas quais a administração vier a 
concluir que a conformidade com requisito de norma, interpretação ou 
comunicado conduziria a uma apresentação tão enganosa que entraria em 
conflito com o objetivo das demonstrações contábeis estabelecido na NBC 
TG ESTRUTURA CONCEITUAL, mas a estrutura regulatória vigente proibir a 
não aplicação do requisito, a entidade deve, na maior extensão possível, 
 
 
Proibida a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer 
meio de comunicação, incluindo a internet sem autorização do titular da obra de acordo com a Lei nº 9.610 de 
19 de fevereiro de 1998 (Lei dos Direitos Autorais). 
 
 
20 
reduzir os aspectos inadequados identificados no cumprimento estrito da 
norma, interpretação ou comunicado divulgando: 
(a) o título da norma, interpretação ou comunicado em questão, a natureza do 
requisito e as razões que levaram a administração a concluir que o 
cumprimento desse requisito tornaria as demonstrações contábeis tão 
enganosas que entraria em conflito com o objetivo das demonstrações 
contábeis estabelecido na NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL; e 
(b) para cada período apresentado, os ajustes de cada item nas demonstrações 
contábeis que a administração concluiu serem necessários para se obter 
representação apropriada. 
24. Para a finalidade dos itens de 19 a 23, um item de informação entra em 
conflito com o objetivo das demonstrações contábeis quando não 
representa fidedignamente as transações, outros eventos e condições a que 
se propõe representar, ou que se poderia esperar razoavelmente que 
representasse e, consequentemente, seria provável que influenciasse as 
decisões econômicas tomadas pelos usuários das demonstrações 
contábeis. Ao avaliar se o cumprimento de requisito específico de norma, 
interpretação ou comunicado resultaria em divulgação tão distorcida a 
ponto de entrar em conflito com o objetivo das demonstrações contábeis, 
estabelecido na NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL, a administração deve 
considerar: 
(a) a razão pela qual o objetivo das demonstrações contábeis não é alcançado 
nessa circunstância particular; e 
(b) como as circunstâncias da entidade diferem das circunstâncias de outras 
entidades que cumprem o requisito. Se outras entidades em circunstâncias 
 
 
Proibida a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer 
meio de comunicação, incluindo a internet sem autorização do titular da obra de acordo com a Lei nº 9.610 de 
19 de fevereiro de 1998 (Lei dos Direitos Autorais). 
 
 
21 
similares cumprem o requisito, há um pressuposto refutável de que o 
cumprimento do requisito por parte da entidade não resultaria em divulgação 
tão enganosa e, portanto, não entraria em conflito com o objetivo das 
demonstrações contábeis, estabelecido na NBC TG ESTRUTURA 
CONCEITUAL. 
28. Quando o regime de competência é utilizado, os itens devem ser 
reconhecidos como ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas e 
despesas (elementos das demonstrações contábeis) quando satisfazem às 
definições e aos critérios de reconhecimento para esses elementos contidos 
na NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL. 
89. Algumas normas, interpretações e comunicados especificam circunstâncias 
em que determinados itens podem ser excluídos dos resultados líquidos do 
período. A NBC TG 23 trata de duas dessas circunstâncias, a saber: a 
correção de erros e o efeito de alterações nas políticas contábeis. Outras 
normas, interpretações e comunicados requerem ou permitem que outros 
resultados abrangentes que se enquadram na definição de receitas e 
despesas da NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL sejam excluídos do 
resultado líquido (ver item 7). 
8. Altera o item D1 da NBC TG 37 (R5) – Adoção Inicial das Normas 
Internacionais de Contabilidade, que passa a vigorar com a seguinte 
redação: 
D1. A entidade pode optar por uma ou mais das seguintes isenções: 
(a) (...); 
(b) (eliminada); 
 
 
Proibida a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer 
meio de comunicação, incluindo a internet sem autorização do titular da obra de acordo com a Lei nº 9.610 de 
19 de fevereiro de 1998 (Lei dos Direitos Autorais). 
 
 
22 
(c) (...) 
(d) (...) 
(e) (eliminada); 
(o) (eliminada); 
(...) 
9. Altera a denominação da NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL – Estrutura 
Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro 
citada na ITG 01 (R1) – Contratos de Concessão, que passa a vigorar com a 
seguinte redação: 
Referências 
• NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL – Estrutura Conceitual para Relatório 
Financeiro 
• (...) 
10. Altera a denominação da NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL – Estrutura 
Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro 
citada na ITG 16 (R2) – Extinção de Passivos Financeiros com Instrumentos 
Patrimoniais, que passa a vigorar com a seguinte redação: 
Referências 
• NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL – Estrutura Conceitual para Relatório 
Financeiro 
• (...) 
 
 
Proibida a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer 
meio de comunicação, incluindo a internet sem autorização do titular da obra de acordo com a Lei nº 9.610 de 
19 de fevereiro de 1998 (Lei dos Direitos Autorais). 
 
 
23 
11. Altera a denominação da NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL – Estrutura 
Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro 
citada na ITG 18 – Custos de Remoção de Estéril de Mina de Superfície na 
Fase de Produção, que passa a vigorar com a seguinte redação: 
Referências: 
• NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL – Estrutura Conceitual para Relatório 
Financeiro 
• (...) 
12. Altera a denominação da NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL – EstruturaConceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro 
citada na ITG 21 – Transação em Moeda Estrangeira e Adiantamento, que 
passa a vigorar com a seguinte redação: 
Referências 
• NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL – Estrutura Conceitual para Relatório 
Financeiro 
• (...) 
13. Altera, na NBC TG 06 (R3), a sua denominação: 
 
De: Operações de Arrendamento Mercantil; 
Para: Arrendamentos 
 
14. Inclui no item 1 da NBC TG 06 (R3) a seguinte nota de rodapé: 
 
 
 
Proibida a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer 
meio de comunicação, incluindo a internet sem autorização do titular da obra de acordo com a Lei nº 9.610 de 
19 de fevereiro de 1998 (Lei dos Direitos Autorais). 
 
 
24 
O termo "arrendamentos" adotado nesta Norma corresponde à tradução do termo 
'leases' na língua inglesa e pode abranger contratos (mas não se limita a) de 
arrendamento, aluguel, locação e outros contratos que conferem à entidade que 
reporta o direito de uso de um ativo em troca de uma contraprestação. 
15. Altera a denominação da NBC TG 06 (R3) para Arrendamentos e substitui a 
expressão “arrendamento(s) mercantil(is)” por “arrendamento(s)”, se 
aplicável, nas seguintes normas, interpretações e comunicado: NBC TG 03 
(R3), NBC TG 04 (R4), NBC TG 09, NBC TG 11 (R2), NBC TG 15 (R4), NBC TG 
20 (R2), NBC TG 25 (R2), NBC TG 27 (R4), NBC TG 28 (R4), NBC TG 29 (R2), 
NBC TG 32 (R4), NBC TG 37 (R5), NBC TG 46 (R2), NBC TG 47, NBC TG 48, 
NBC TG 1000 (R1), ITG 01 (R1), ITG 17 e CTG 05. 
 
Essas alterações, inclusões e revogações entram em vigor na data de sua 
publicação. 
 
Brasília, 21 de novembro de 2019. 
Contador Zulmir Ivânio Breda 
Presidente 
Ata CFC n.º 1057. 
 
 
▪ Deliberação CVM nº676/2011. 
DELIBERAÇÃO CVM Nº 676, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2011 Aprova o 
Pronunciamento Técnico CPC 26(R1) do Comitê de Pronunciamentos 
Contábeis, que trata da Apresentação das Demonstrações Contábeis. 
A PRESIDENTE DA COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS - CVM torna 
público que o Colegiado, em reunião realizada nesta data, com fundamento nos 
http://www.cvm.gov.br/legislacao/deliberacoes/anexos/0600/deli676.pdf
 
 
Proibida a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer 
meio de comunicação, incluindo a internet sem autorização do titular da obra de acordo com a Lei nº 9.610 de 
19 de fevereiro de 1998 (Lei dos Direitos Autorais). 
 
 
25 
§§ 3º e 5º do art. 177 da Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976, combinados 
com os incisos II e IV do § 1º do art. 22 da Lei nº 6.385, de 7 de dezembro de 
1976, DELIBEROU: 
I – aprovar e tornar obrigatório, para as companhias abertas, o Pronunciamento 
Técnico CPC 26(R1) Apresentação das Demonstrações Contábeis, emitido pelo 
Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC; 
II – revogar a Deliberação CVM nº 595, de 15 de setembro de 2009; e 
III – que esta Deliberação entra em vigor na data da sua publicação no Diário 
Oficial da União, aplicando-se aos exercícios iniciados a partir de 1º de janeiro 
de 2011. 
Original assinado por 
MARIA HELENA DOS SANTOS FERNANDES DE SANTANA 
Presidente 
 
Além disso, é através desses relatórios que é possível comparar a situação 
financeira da empresa em diferentes períodos. 
Assim, essas informações se tornam um grande facilitador para as tomadas 
de decisão dos administradores. 
Também, são grandes aliadas para futuros investidores que buscam 
acompanhar o desenvolvimento da organização. 
 
Qual é a estrutura das demonstrações contábeis 
Em resumo, as demonstrações contábeis representam a posição 
patrimonial e financeira, o resultado econômico e o fluxo de caixa da empresa. 
São compostas, obrigatoriamente, pelos seguintes documentos: 
• Balanço Patrimonial; 
• Demonstração do Resultado do Exercício (DRE); 
 
 
Proibida a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer 
meio de comunicação, incluindo a internet sem autorização do titular da obra de acordo com a Lei nº 9.610 de 
19 de fevereiro de 1998 (Lei dos Direitos Autorais). 
 
 
26 
• Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL); 
• Demonstração de Lucros e Prejuízos Acumulados (DLPA); 
• Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC); 
• Demonstração do Resultado Abrangente (DRA); 
• Notas Explicativas. 
É importante salientar que a legislação permite a inclusão do DLPA na 
DMPL e determina, por meio da Lei nº 6404/1976, que as demonstrações 
contábeis devem ser complementadas por notas explicativas. 
Quais demonstrações são exigidas por lei 
Apesar das demonstrações contábeis serem importantes internamente 
para o estudo dos resultados das empresas, existe uma legislação contábil que 
torna obrigatória a elaboração. 
As demonstrações obrigatórias nesse caso são: 
• Balanço Patrimonial; Demonstração do Resultado do Exercício (DRE); 
• Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA); 
• Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL); 
• Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC); 
• Demonstração do Valor Adicionado (DVA); 
• e, Demonstração do Resultado Abrangente (DRA). 
Além disso, a complementaridade destes dados deverão ser emitidos a partir 
das Notas explicativas, de modo a tornar panorâmico os resultados patrimoniais 
das empresas. 
Nesse sentido, tanto os valores patrimoniais quanto o resultado do 
exercício, enquanto formas explicativas, ganharam adesão à obrigatoriedade 
das demonstrações a partir da NBC TG 26, item 10, em coro à legislação 
societária no no seu artigo 176, § 4º, da Lei nº 6404/1976. 
Segundo Interpretação Técnica Geral (ITG) 2000, aprovada 
pela Resolução CFC nº 1.330/2011, todas as demonstrações contábeis devem 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6404compilada.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6404compilada.htm
https://www2.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2011/001330
 
 
Proibida a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer 
meio de comunicação, incluindo a internet sem autorização do titular da obra de acordo com a Lei nº 9.610 de 
19 de fevereiro de 1998 (Lei dos Direitos Autorais). 
 
 
27 
ser transcritas no livro Diário, contendo as assinaturas do representante legal da 
empresa e do profissional da contabilidade legalmente habilitado. 
Em resumo, a tabela expressa as principais normas e práticas contábeis 
para os empreendimentos. 
 
Fonte: CRCPR 
Quais as principais demonstrações contábeis que seu negócio deve estar 
atento 
1. Balanço Patrimonial 
Fonte: Demonstrações Financeiras LOJAS AMERICANAS S.A. 
 
 
Proibida a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer 
meio de comunicação, incluindo a internet sem autorização do titular da obra de acordo com a Lei nº 9.610 de 
19 de fevereiro de 1998 (Lei dos Direitos Autorais). 
 
 
28 
Sendo um dos principais itens contábeis, o Balanço Patrimonial (BP) 
demonstra a situação financeira da empresa em um determinado momento. 
Por meio deste, é possível se ter noção dos direitos e obrigações da 
organização, tais como valores a pagar e a receber. 
Esse tipo de demonstração, expressa um panorama visual que 
proporciona o conhecimento do patrimônio (ativos e passivos) que a empresa 
possui. 
Além de ser um instrumento para a verificação de equilíbrio dos resultados 
obtidos naquele período. 
É importante salientar que essa ferramenta mostra apenas um cenário 
estático, e não ações rotineiras da empresa. 
Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) 
Fonte: Demonstrações Financeiras LOJAS AMERICANAS S.A. 
A DRE é uma das demonstrações mais importantes para a análise de uma 
empresa. 
 
 
Proibida a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer 
meio de comunicação, incluindo a internet sem autorizaçãodo titular da obra de acordo com a Lei nº 9.610 de 
19 de fevereiro de 1998 (Lei dos Direitos Autorais). 
 
 
29 
Além de ser uma ferramenta de fácil compreensão, é um balanço mais 
completo e, de forma simplificada, é responsável por mostrar se a empresa está 
obtendo lucro ou prejuízo. 
Apurando as receitas e despesas contidas na DRE, é possível evidenciar 
o resultado formado em determinado período, a partir das operações da 
empresa. 
Sendo assim, constam no relatório: as despesas operacionais e com 
custos de bens e serviços, os impostos e a receita total. 
Além disso, é possível, a partir dessa análise, extrair alguns relatórios da 
organização como: 
• Receita líquida; 
• Margem bruta; 
• Margem de contribuição; 
• EBITDA; 
• Resultado operacional; 
• e Resultado Líquido. 
Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA) 
Geralmente feita ao final do ano, a DLPA é uma ferramenta capaz de, 
além de verificar os lucros e prejuízos da empresa, demonstrar com mais 
transparência para que fins o lucro líquido está sendo destinado e a quantidade 
de impostos pagos em cima dele. 
A partir da integração do Balanço Patrimonial (BP) e da Demonstração do 
Resultado do Exercício (DRE), a DLPA representa ações de reinvestimento do 
capital e tem como propósito expor a distribuição do resultado do exercício. 
Essa demonstração auxilia na tomada de decisões estratégicas da 
empresa de como alocar seu capital, dado que o lucro líquido pode ser utilizado 
para diversas funções, como: 
• aumento de capital; 
https://www.treasy.com.br/blog/demonstracao-de-lucros-ou-prejuizos-acumulados/
 
 
Proibida a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer 
meio de comunicação, incluindo a internet sem autorização do titular da obra de acordo com a Lei nº 9.610 de 
19 de fevereiro de 1998 (Lei dos Direitos Autorais). 
 
 
30 
• pagamento de dívidas; 
• reserva de lucro; 
• entre outros. 
 Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) 
Fonte: Demonstrações Financeiras LOJAS AMERICANAS S.A. 
Esse tipo de demonstração expressa aos gestores das empresas a 
compreensão dos recursos das contas de Patrimônio Líquido durante um 
período específico. 
Sendo importante para avaliação de variações positivas ou negativas em 
contas de investimentos, lucros e outras formas patrimoniais. 
Nesse caso, como o próprio nome sugere, a DMPL verifica a evolução do 
patrimônio de empreendimentos, sob um olhar transicional. 
A partir dessa perspectiva, o acompanhamento dessas mutações destaca 
a possibilidade de visões estratégicas diante do mercado. 
Tendo em vista a apresentação das transações de contas que 
dimensionam os resultados contábeis dos empreendimentos, incluindo as 
reservas de capital e de lucro, bem como os prejuízos acumulados. 
https://www.sunoresearch.com.br/artigos/dmpl/
 
 
Proibida a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer 
meio de comunicação, incluindo a internet sem autorização do titular da obra de acordo com a Lei nº 9.610 de 
19 de fevereiro de 1998 (Lei dos Direitos Autorais). 
 
 
31 
Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) 
Fonte: Demonstrações Financeiras LOJAS AMERICANAS S.A. 
A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) tem como principal objetivo 
registrar toda a quantia que entrou e saiu do caixa de um empreendimento, 
compreendendo exatamente para onde esta quantia foi direcionada. 
Considerada uma das mais comuns dentre as empresas, a DFC assume 
importância sumária para a saúde financeira dos empreendimentos. 
Isso está relacionado principalmente ao controle financeiro das empresas, 
pois a DFC compreende o fluxo monetário das empresas, dando um retrato 
próximo da realidade das empresas, expressando o acompanhamento dos 
recursos de uma organização. 
Ao contrário do DRE, a DFC é um registrado por regime de caixa, não de 
competência. Isso significa que só aparecem valores efetivamente recebidos ou 
pagos. 
 
 
 
Proibida a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer 
meio de comunicação, incluindo a internet sem autorização do titular da obra de acordo com a Lei nº 9.610 de 
19 de fevereiro de 1998 (Lei dos Direitos Autorais). 
 
 
32 
Na prática, para quem as demonstrações contábeis são feitas 
As demonstrações contábeis são essenciais para que uma organização 
financeira, sócios da empresa ou um novo investidor possa tomar suas decisões. 
Por isso, torna-se de suma importância a emissão das demonstrações 
tanto internamente, como forma de compreensão dos resultados apresentados. 
Como externamente, para atendimento dos objetivos de cada usuário 
externo. 
Segundo as Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC) as 
demonstrações contábeis são preparadas e apresentadas para usuários 
externos, em geral, de maneira a considerar as diferentes finalidades e 
necessidades. 
Além disso, como finalidade, a emissão das demonstrações objetivam 
fornecer informações para a tomada de decisões e avaliação dos usuários. 
 
Usuários internos 
Os usuários internos, relacionados à rotina contábil da empresa utilizam os 
dados para validação dos resultados, sendo eles indicadores da saúde financeira 
da organização. Para uso interno, destacam-se os principais agentes: 
▪ Administradores; 
▪ Proprietários, acionistas ou investidores; 
▪ Contadores e Auditores internos; 
 
Usuários externos 
Além disso, apesar dos usuários externos não participarem ativamente dos 
processos da empresa, os interesses pelos dados contábeis das organizações 
 
 
Proibida a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer 
meio de comunicação, incluindo a internet sem autorização do titular da obra de acordo com a Lei nº 9.610 de 
19 de fevereiro de 1998 (Lei dos Direitos Autorais). 
 
 
33 
se dão por motivos variados, nesse caso alguns dos usuários externos das 
demonstrações contábeis são: 
▪ Governo; 
▪ Bancos; 
▪ Fornecedores; 
▪ Acionistas potenciais; 
De maneira geral, as demonstrações são realizadas por escritórios de 
contabilidade contratados, e os empreendimentos dispõem esses relatórios nos 
próprios sites por meio de sessões destinadas às informações financeiras, para 
que os usuários externos tenham fácil acesso a esses materiais. 
Instituído pelo Código Civil, as Demonstrações Contábeis tomam caráter 
obrigatório, sem depender do tipo de tributação da sua empresa. 
Elas expressam os resultados financeiros, sendo reconhecidas, por meio 
disso, as possibilidades de melhora dos resultados, visando o desenvolvimentos 
dos empreendimentos. 
 
Conclusão 
O objetivo principal da análise das demonstrações contábeis é dar um 
diagnóstico da atual situação patrimonial e financeira da empresa. 
Para realmente conhecer a organização e chegar a um diagnóstico 
completo da situação em que esta se encontra, é necessário analisar e conhecer 
suas demonstrações contábeis. 
A partir dessas análises, as informações adquiridas podem ser de grande 
ajuda para embasar decisões importantes do negócio. 
Por isso seu uso é indispensável para empresários que querem ter um 
controle mais aperfeiçoado da situação financeira da empresa. 
 
 
Proibida a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer 
meio de comunicação, incluindo a internet sem autorização do titular da obra de acordo com a Lei nº 9.610 de 
19 de fevereiro de 1998 (Lei dos Direitos Autorais). 
 
 
34 
Fonte: www.econsult.org.br 
 
http://conteudo.cvm.gov.br/legislacao/deliberacoes/deli0600/deli676.html 
 www.jusbrasil.com.br 
 
http://www.econsult.org.br/
http://conteudo.cvm.gov.br/legislacao/deliberacoes/deli0600/deli676.html
http://www.jusbrasil.com.br/

Outros materiais