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Proibida a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, incluindo a internet sem autorização do titular da obra de acordo com a Lei nº 9.610 de 19 de fevereiro de 1998 (Lei dos Direitos Autorais). 1 ANÁLISE DE DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS A importância da análise das demonstrações contábeis e financeiras A análise das demonstrações contábeis é uma técnica que realiza a decomposição, comparação e interpretação dos demonstrativos financeiros da empresa visando extrair informações para obter um diagnóstico sobre a situação econômica e financeira da empresa em determinado tempo e em comparação com os concorrentes. Quando são analisadas, as demonstrações contábeis e financeiras de uma empresa passam a ter valor como informação e deixam de ser apenas uma reunião de dados. Devido a importância das informações extraídas destas análises, muitos estudos vêm sendo realizados com as demonstrações contábeis divulgadas pelas empresas. Esta técnica é extremamente importante, porém podem existir alguns aspectos das empresas que não ficam bem claros com estas análises, sendo então necessário um estudo mais aprofundado da empresa para o esclarecimento de todos os pontos obscuros. Tendo em vista, um perfeito diagnóstico econômico e financeiro de uma empresa será necessário outras estudos além da de seus demonstrativos contábeis. Outro aspecto importante, é analisar diversos índices relativos com relação aos dos exercícios anteriores e também compará-los com os índices de concorrentes do mesmo porte ou mesmo ramo no mesmo período de tempo. Para facilitar a análise das demonstrações contábeis são realizados alguns ajustes: • As importâncias são arredondadas, em milhões de reais. Proibida a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, incluindo a internet sem autorização do titular da obra de acordo com a Lei nº 9.610 de 19 de fevereiro de 1998 (Lei dos Direitos Autorais). 2 • A conta Despesas antecipadas será reclassificada reduzindo o Patrimônio Líquido. • A conta Duplicatas descontadas será reclassificada no Passivo Circulante. • Alguns dos principais índices para efeito de análise patrimonial financeira são: • Índice de liquidez geral = Ativo circulante + realizável a longo prazo • Passivo circulante + Passivo não circulante • Este índice demonstra a capacidade da empresa em honrar seus compromissos. • Interpretação: Quanto maior melhor. • Índice de liquidez corrente = Ativo circulante • Passivo circulante • Este índice demonstra a capacidade da empresa em honrar seus compromissos de curto prazo. • Interpretação: Quanto maior melhor. • Índice de liquidez seca = Ativo circulante – estoques • Passivo circulante • Este índice demonstra a capacidade da empresa em honrar seus compromissos de curto prazo desconsiderando a venda e o recebimento de seus estoques. • Interpretação: Quanto maior melhor. • As principais técnicas de análise econômica - financeira são: • Análise vertical ou de estrutura. • Análise horizontal ou de evolução. • Análise por quocientes (indicadores). • Análise da taxa de retorno sobre investimentos. • Análise de estrutura de capital. • Análise dos indicadores de atividade. • Análise Dupont. • Análise pelo modelo dinâmico de Fleuriet. Proibida a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, incluindo a internet sem autorização do titular da obra de acordo com a Lei nº 9.610 de 19 de fevereiro de 1998 (Lei dos Direitos Autorais). 3 • Análise de outras demonstrações contábeis. • Os analistas, internos ou externos, utilizam as informações geradas por meio destas análises para tomar inúmeras decisões como: • Investir na empresa. • Avaliar a capacidade de solvência da empresa. • Avaliar o risco de conceder crédito. • Busca de emprego. • Detectar pontos fortes e fracos da empresa e dos concorrentes. • Comparar o desempenho alcançado com os dos concorrentes. Confirmando assim a importante de uma análise detalhada e bem analisada das empresas para tomada de decisões futuras dos agentes externos e internos. Demonstrações Contábeis: o que são e quais as 5 principais O que você precisa saber sobre as principais demonstrações contábeis e de que forma elas podem contribuir para a saúde financeira do seu empreendimento. O que são as demonstrações contábeis Demonstrações contábeis são os documentos que toda a empresa societária elabora, ao fim de cada exercício social, e disponibiliza para o seu público de interesse. Ou seja, sócios ou acionistas, com o objetivo de representar seu fluxo contábil e financeiro. A divulgação dessas demonstrações é obrigatória segundo algumas legislações: • Legislação do Imposto sobre a Renda; Proibida a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, incluindo a internet sem autorização do titular da obra de acordo com a Lei nº 9.610 de 19 de fevereiro de 1998 (Lei dos Direitos Autorais). 4 Artigo 83 do Decreto nº 3.000 de 05 de Julho de 56721 RIR-99 - Decreto nº 3.000 de 26 de Março de 1999 Regulamenta a tributação, fiscalização, arrecadação e administração do Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza. Art. 83. A base de cálculo do imposto devido no ano-calendário será a diferença entre as somas (Lei nº 9.250, de 1995, art. 8º, e Lei nº 9.477, de 1997, art. 10, inciso I): I - de todos os rendimentos percebidos durante o ano-calendário, exceto os isentos, os não tributáveis, os tributáveis exclusivamente na fonte e os sujeitos à tributação definitiva; II - das deduções relativas ao somatório dos valores de que tratam os arts. 74, 75, 78 a 81, e 82, e da quantia de um mil e oitenta reais por dependente. Parágrafo único. O resultado da atividade rural apurado na forma dos arts. 63 a 69 ou 71, quando positivo, integrará a base de cálculo do imposto (Lei nº 9.250, de 1995, arts. 9º e 21). Desconto Simplificado • Legislação societária Lei nº6.404/1976; (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6404compilada.htm ) • Normas do Conselho Federal de Contabilidade na Resolução CFC nº1.185/2009 (NBC TG 26), alterada pela Resolução nº1.376/2011; NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE, REVISÃO NBC 04, DE 21 DE NOVEMBRO DE 2019 https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/110446/RIR-99-Decreto-n-3.000-de-26-de-Marco-de-1999#art-83 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6404compilada.htm Proibida a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, incluindo a internet sem autorização do titular da obra de acordo com a Lei nº 9.610 de 19 de fevereiro de 1998 (Lei dos Direitos Autorais). 5 Aprova a Revisão NBC 04, que altera as seguintes normas: NBC TG 03 (R3), NBC TG 04 (R4), NBC TG 06 (R3), NBC TG 09, NBC TG 10 (R3), NBC TG 11 (R2), NBC TG 15 (R4), NBC TG 20 (R2), NBC TG 21 (R4), NBC TG 23 (R2), NBC TG 25 (R2), NBC TG 26 (R5), NBC TG 27 (R4), NBC TG 28 (R4), NBC TG 29 (R2), NBC TG 32 (R4), NBC TG 37 (R5), NBC TG 46 (R2), NBC TG 47, NBC TG 48, NBC TG 1000 (R1), ITG 01 (R1), ITG 16 (R2), ITG 17, ITG 18, ITG 21 e CTG 05. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais e com fundamento no disposto na alínea “f” do Art. 6º do Decreto-Lei n.º 9.295/1946, alterado pela Lei n.º 12.249/2010, faz saber que foi aprovada em seu Plenário a Revisão NBC 04, que altera as seguintes normas: 1. Inclui nota de rodapé na definição de “Ativo” do item 8 e altera o item 5 da Interpretação Técnica anexa à NBC TG 04 (R4) – Ativo Intangível, que passam a vigorar com as seguintesredações: Ativo1 é um recurso: (a) controlado pela entidade como resultado de eventos passados; e (b) do qual se espera que resultem benefícios econômicos futuros para a entidade. Proibida a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, incluindo a internet sem autorização do titular da obra de acordo com a Lei nº 9.610 de 19 de fevereiro de 1998 (Lei dos Direitos Autorais). 6 1 A definição de ativo nesta Norma não foi revisada após a revisão da definição de ativo na NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL – Estrutura Conceitual para Relatório Financeiro. 5. Esta Interpretação não se aplica aos gastos com a aquisição, desenvolvimento e operação de hardware (por exemplo, servidores de sítio na internet, servidores de teste, servidores de produção e conexões à internet) de sítio na internet. Gastos dessa natureza devem ser contabilizados, de acordo com a NBC TG 27 – Ativo Imobilizado. Além disso, quando a entidade incorre em gastos com o fornecedor de serviços da internet, o qual realiza a hospedagem do sítio da entidade, o gasto deve ser reconhecido como despesa, de acordo com a NBC TG 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis, item 88, e com a NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL – Estrutura Conceitual para Relatório Financeiro, quando os serviços são recebidos. 2. Altera a definição “Instrumento patrimonial” do Apêndice A da NBC TG 10 (R3) – Pagamento Baseado em Ações, que passa a vigorar com a seguinte redação: Instrumento patrimonial é um contrato que evidencia um interesse residual nos ativos da entidade após a dedução de todos os seus passivos.4 4 A NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL – Estrutura Conceitual para Relatório Financeiro define passivo como obrigação presente da entidade de transferir recurso econômico como resultado de eventos passados. 3. Altera os itens 3, 11, B7, B8, e inclui seu título, B9, B12, e inclui seu título, a definição de “Negócio” do Apêndice A, inclui os itens B7A e seu título, B7B, B7C, B8A, de B12A a B12D e exclui o item B10 da NBC TG 15 (R4) – Combinação de Negócios, que passam a vigorar com as seguintes redações: Proibida a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, incluindo a internet sem autorização do titular da obra de acordo com a Lei nº 9.610 de 19 de fevereiro de 1998 (Lei dos Direitos Autorais). 7 3. A entidade deve determinar se uma operação, ou outro evento, é uma combinação de negócios pela aplicação da definição utilizada nesta Norma, a qual exige que os ativos adquiridos e os passivos assumidos constituam um negócio. Se os ativos adquiridos não constituem um negócio, a entidade deve contabilizar a operação ou o evento como aquisição de ativos. Os itens B5 a B12D fornecem orientações sobre a identificação da combinação de negócios e a definição de negócio. 11. Para se qualificarem para reconhecimento, como parte da aplicação do método de aquisição, os ativos identificáveis adquiridos e os passivos assumidos devem atender, na data da aquisição, às definições de ativo e de passivo dispostas na NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL – Estrutura Conceitual para Relatório Financeiro. Por exemplo, os custos que o adquirente espera, porém não está obrigado a incorrer no futuro, para efetivar um plano para encerrar uma atividade da adquirida, ou os custos para realocar ou desligar empregados da adquirida não constituem passivo na data da aquisição. Portanto, o adquirente não deve reconhecer tais custos como parte da aplicação do método de aquisição. Em vez disso, o adquirente deve reconhecer tais custos em suas demonstrações contábeis pós-combinação, de acordo com o disposto em outras normas, interpretações e comunicados. Negócio é um conjunto integrado de atividades e ativos capaz de ser conduzido e gerenciado com o objetivo de fornecer bens ou serviços a clientes, gerando receita de investimento (como dividendos ou juros) ou gerando outras receitas de atividades ordinárias. B7. Um negócio consiste de inputs – entrada de recursos – e processos (os processos são aplicados aos inputs), os quais têm a capacidade de contribuir para gerar outputs – saída de recursos. Os três elementos de um negócio são definidos a Proibida a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, incluindo a internet sem autorização do titular da obra de acordo com a Lei nº 9.610 de 19 de fevereiro de 1998 (Lei dos Direitos Autorais). 8 seguir (consulte os itens B8 a B12D para obter orientação sobre os elementos de negócio): (a) input: qualquer recurso econômico que gera outputs ou tem a capacidade de contribuir para gerar outputs quando um ou mais processos são aplicados sobre ele. Exemplos incluem ativos não circulantes (incluindo ativos intangíveis ou direitos ao uso de ativos não circulantes), propriedade intelectual, a habilidade de obter acesso aos materiais necessários ou direitos e empregados; (b) processos: qualquer sistema, padrão, protocolo, convenção ou regra que, quando aplicado a um input ou inputs, gera outputs ou tem a capacidade de contribuir para gerar outputs. Exemplos incluem processos de gestão estratégica, processos operacionais e processos de gestão de recursos. Esses processos normalmente são documentados, porém a capacidade intelectual da força de trabalho organizada, que detém a experiência e as habilidades necessárias para seguir regras e convenções, pode gerar os processos necessários e ser capaz de aplicá-los aos inputs para gerar outputs (faturamento, contabilidade, folha de pagamento e outros sistemas administrativos normalmente não são processos usados para criar outputs); (c) output: o resultado de inputs e de processos aplicados aos inputs, que fornecem bens ou serviços a clientes, gera receita de investimento (como dividendos ou juros) ou geram outras receitas de atividades ordinárias. Teste opcional para identificar concentração de valor justo B7A. O item B7B estabelece um teste opcional (teste de concentração) para permitir avaliação simplificada sobre se o conjunto de atividades e ativos adquiridos não é um negócio. A entidade pode optar por aplicar ou não aplicar o teste. A entidade Proibida a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, incluindo a internet sem autorização do titular da obra de acordo com a Lei nº 9.610 de 19 de fevereiro de 1998 (Lei dos Direitos Autorais). 9 pode fazer tal escolha separadamente para cada transação ou outro evento. O teste de concentração tem as seguintes consequências: (a) se o teste de concentração for atendido, o conjunto de atividades e ativos é determinado como não sendo um negócio e nenhuma avaliação adicional é necessária; (b) se o teste de concentração não for atendido, ou se a entidade optar por não aplicar o teste, a entidade deve então realizar a avaliação prevista nos itens de B8 a B12D. B7B. O teste de concentração é atendido se, substancialmente, todo o valor justo dos ativos brutos adquiridos estiver concentrado em um único ativo identificável ou grupo de ativos identificáveis similares. Para o teste de concentração: (a) os ativos brutos adquiridos devem excluir caixa e equivalentes de caixa, ativos fiscais diferidos e ágio resultante dos efeitos de passivos fiscais diferidos; (b) o valor justo dos ativos brutos adquiridos deve incluir qualquer contraprestação transferida (acrescido do valor justo de qualquer participação de não controladores e do valor justo de qualquer participação anteriormente detida) em excesso do valor justo dos ativos líquidos identificáveis adquiridos. O valor justo dos ativos brutos adquiridos pode normalmente ser determinado como o total obtidopela soma do valor justo da contraprestação transferida (acrescido do valor justo de qualquer participação de não controladores e do valor justo de qualquer participação anteriormente detida) ao valor justo de passivos assumidos (exceto passivos de impostos diferidos), excluindo os itens identificados na alínea (a). No entanto, se o valor justo dos ativos brutos adquiridos for maior que o total, cálculo mais preciso pode, às vezes, ser necessário; Proibida a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, incluindo a internet sem autorização do titular da obra de acordo com a Lei nº 9.610 de 19 de fevereiro de 1998 (Lei dos Direitos Autorais). 10 (c) um único ativo identificável deve incluir qualquer ativo ou grupo de ativos que seriam reconhecidos e mensurados como um único ativo identificável na combinação de negócios; (d) se o ativo tangível for anexado e não puder ser fisicamente removido e usado separadamente de outro ativo tangível (ou de ativo subjacente sujeito a arrendamento, conforme definido na NBC TG 06 – Arrendamentos), sem incorrer em custos significativos ou significativa diminuição na utilidade ou valor justo dos referidos ativos (por exemplo, terrenos e edifícios), esses ativos devem ser considerados um único ativo identificável; (e) ao avaliar se os ativos são semelhantes, a entidade deve considerar a natureza de cada ativo individual identificável e os riscos associados à gestão e à criação de outputs pelos ativos (isto é, às características de risco); (f) os seguintes itens não devem ser considerados ativos similares: (I) ativo tangível e ativo intangível; (II) ativos tangíveis em diferentes classes (por exemplo, estoque, equipamentos de fabricação e automóveis), a menos que sejam considerados um único ativo identificável de acordo com o critério da alínea (d); (III) ativos intangíveis identificáveis em diferentes classes (por exemplo, nomes de marcas, licenças e ativos intangíveis em desenvolvimento); (IV) ativo financeiro e ativo não financeiro; (V) ativos financeiros em diferentes classes (por exemplo, contas a receber e investimentos em instrumentos patrimoniais); e (VI) ativos identificáveis que estão dentro da mesma classe de ativo, mas Proibida a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, incluindo a internet sem autorização do titular da obra de acordo com a Lei nº 9.610 de 19 de fevereiro de 1998 (Lei dos Direitos Autorais). 11 possuem características de risco significativamente diferentes. B7C. Os requisitos do item B7B não modificam a orientação sobre ativos similares na NBC TG 04 – Ativo Intangível, nem modificam o significado do termo "classe" na NBC TG 27 – Ativo Imobilizado, na NBC TG 04 e na NBC TG 40 – Instrumentos Financeiros: Evidenciação. Elementos de negócio B8. Embora um negócio geralmente tenha outputs, outputs não são necessários para que o conjunto integrado de atividades e ativos se qualifique como negócio. Para ser capaz de ser conduzido e gerenciado para o objetivo identificado na definição de negócio, o conjunto integrado de atividades e ativos precisa ter dois elementos essenciais – os inputs e os processos a serem aplicados sobre os inputs. O negócio não precisa incluir todos os inputs e os processos que o vendedor utilizava na operacionalização daquele negócio. Entretanto, para ser considerado um negócio, o conjunto integrado de atividades e ativos deve incluir, no mínimo, o input e o processo substantivo que juntos contribuam, significativamente, para a capacidade de gerar output. Os itens de B12 a B12D especificam como avaliar se o processo é substantivo. B8A. Se o conjunto de atividades e ativos adquiridos tiver outputs, a continuação da receita não indica, por si só, que tanto o input quanto o processo substantivo foram adquiridos. B9. A natureza dos elementos do negócio varia conforme o tipo de indústria, segmento e estrutura das operações da entidade (atividades), incluindo o estágio de desenvolvimento da entidade. Negócios estabelecidos frequentemente têm Proibida a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, incluindo a internet sem autorização do titular da obra de acordo com a Lei nº 9.610 de 19 de fevereiro de 1998 (Lei dos Direitos Autorais). 12 diferentes tipos de inputs, processos e outputs, enquanto que novos negócios, com frequência, têm poucos inputs e processos e, às vezes, somente um único output (produto). Quase todos os negócios também têm passivos, mas não é necessário que um negócio contenha passivos. Além disso, o conjunto de atividades e ativos adquiridos que não seja um negócio pode ter passivos. B10. Eliminado. Avaliar se o processo adquirido é substantivo B12. Os itens de B12A a B12D explicam como avaliar se o processo adquirido é substantivo; se o conjunto de atividades e ativos adquiridos não possui outputs (item B12B); e se possui outputs (item B12C). B12A. Um exemplo de conjunto de atividades e ativos adquiridos que não possui outputs na data de aquisição é uma entidade em estágio inicial que não começou a gerar receita. Além disso, se o conjunto de atividades e ativos adquiridos estava gerando receita na data de aquisição, considera-se que possui outputs nessa data, mesmo que subsequentemente deixe de gerar receita de clientes externos, por exemplo, porque será integrado pela entidade adquirente. B12B. Se o conjunto de atividades e ativos não tiver outputs na data de aquisição, o processo adquirido (ou grupo de processos) só deve ser considerado substantivo se: (a) for essencial para a capacidade de desenvolver ou converter o input ou inputs adquiridos em outputs; e (b) os inputs adquiridos incluírem tanto a força de trabalho organizada que possui a habilidade necessária, conhecimento ou experiência para executar esse processo (ou grupo de processos) e outros inputs que a força de trabalho Proibida a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, incluindo a internet sem autorização do titular da obra de acordo com a Lei nº 9.610 de 19 de fevereiro de 1998 (Lei dos Direitos Autorais). 13 organizada poderia desenvolver ou converter em outputs. Esses outros inputs podem incluir: (I) propriedade intelectual que poderia ser usada para desenvolver o bem ou serviço; (II) outros recursos econômicos que poderiam ser desenvolvidos para gerar outputs; ou (III) direitos para obter acesso a materiais ou direitos necessários que permitam a geração de outputs futuros. Exemplos de inputs mencionados nos incisos de (i) a (iii) da alínea (b) incluem tecnologia, projetos de pesquisa e desenvolvimento em andamento, bens imóveis e interesses minerais. B12C. Se o conjunto de atividades e ativos tiver outputs na data de aquisição, o processo adquirido (ou grupo de processos) deve ser considerado substantivo, se, quando aplicado a input ou inputs adquiridos, ele: (a) for fundamental para a capacidade de continuar a produzir outputs, e os inputs adquiridos incluírem a força de trabalho organizada com as habilidades necessárias, conhecimento ou experiência para executar esse processo (ou grupo de processos); ou (b) contribui significativamente para a capacidade de continuar produzindo outputs e: (I) é considerado único ou escasso; ou (II) não pode ser substituído sem custo, esforço ou atraso significativo na capacidade de continuar produzindo outputs. Proibida a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, incluindo a internet sem autorização do titular da obra de acordo com a Leinº 9.610 de 19 de fevereiro de 1998 (Lei dos Direitos Autorais). 14 B12D. A seguinte discussão dá suporte a ambos os itens B12B e B12C: (a) contrato adquirido é um input e não um processo substantivo. No entanto, o contrato adquirido, por exemplo, contrato de gerenciamento de propriedade terceirizada ou gerenciamento de ativos terceirizados, pode dar acesso à força de trabalho organizada. A entidade deve avaliar se a força de trabalho organizada acessada por meio de tal contrato realiza processo substantivo que a entidade controla e, portanto, adquiriu. Os fatores a serem considerados ao fazer essa avaliação incluem a duração do contrato e seus termos de renovação; (b) dificuldades em substituir a força de trabalho organizada adquirida podem indicar que a força de trabalho organizada adquirida realiza processo que é crítico para a capacidade de criar outputs; (c) processo (ou grupo de processos) não é crítico se, por exemplo, for secundário ou menor no contexto de todos os processos necessários para criar outputs. 4. Altera os itens 31 e 33 da NBC TG 21 (R4) – Demonstração Intermediária, que passam a vigorar com as seguintes redações: 31. Pela NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL – Estrutura Conceitual para Relatório Financeiro, reconhecimento é o processo de captura, para inclusão no balanço patrimonial ou na demonstração do resultado, de item que atende à definição de um dos elementos das demonstrações contábeis. As definições de ativos, passivos, receitas e despesas são fundamentais para o reconhecimento ao término de ambos os períodos de reporte anuais e intermediários. Proibida a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, incluindo a internet sem autorização do titular da obra de acordo com a Lei nº 9.610 de 19 de fevereiro de 1998 (Lei dos Direitos Autorais). 15 33. Uma característica essencial das receitas e despesas é que as entradas e as saídas de ativos e passivos correspondentes já ocorreram. Se tais entradas e saídas já ocorreram, as correspondentes receitas e despesas devem ser reconhecidas, caso contrário elas não devem ser reconhecidas. A NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL não autoriza o reconhecimento de itens no balanço patrimonial que não satisfaçam à definição de ativos ou passivos. 5. Altera os itens 5 e 11 e exclui o item 6 na NBC TG 23 (R2) – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro, que passam a vigorar com as seguintes redações: 5. (...) Material é definido no item 7 da NBC TG 26 e é utilizado nesta Norma com o mesmo significado. (...) 6. Eliminado. 11. Ao exercer os julgamentos descritos no item 10, a administração deve consultar e considerar a aplicabilidade das seguintes fontes por ordem decrescente: (a) os requisitos e a orientação de normas, interpretações e comunicados que tratem de assuntos semelhantes e relacionados; e (b) as definições, os critérios de reconhecimento e os conceitos de mensuração para ativos, passivos, receitas e despesas contidos na NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL – Estrutura Conceitual para Relatório Financeiro. Proibida a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, incluindo a internet sem autorização do titular da obra de acordo com a Lei nº 9.610 de 19 de fevereiro de 1998 (Lei dos Direitos Autorais). 16 6. Inclui nota de rodapé na definição de “Passivo” do item 10 da NBC TG 25 (R2) – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, que passa a vigorar com a seguinte redação: Passivo1 é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos, cuja liquidação se espera que resulte em saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos. 1 A definição de passivo nesta Norma não foi revisada após a revisão da definição de passivo na NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL – Estrutura Conceitual para Relatório Financeiro. 7. Altera os itens 7, 15, 19, 20, 23, 24, 28 e 89 da NBC TG 26 (R5) – Apresentação das Demonstrações Contábeis, que passam a vigorar com as seguintes redações: 7. (...) Material – A informação é material se sua omissão, distorção ou obscuridade pode influenciar, de modo razoável, decisões que os usuários primários das demonstrações contábeis de propósito geral tomam como base nessas demonstrações contábeis, que fornecem informações financeiras sobre relatório específico da entidade. A materialidade depende da natureza ou magnitude da informação, ou de ambas. A entidade avalia se a informação, individualmente ou em combinação com outra informação, é material no contexto das suas demonstrações contábeis tomadas como um todo. A informação é obscura se for comunicada de forma que teria efeito semelhante, para os usuários primários das demonstrações contábeis, à omissão ou ao erro dessa informação. Seguem-se exemplos de circunstâncias que podem resultar na Proibida a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, incluindo a internet sem autorização do titular da obra de acordo com a Lei nº 9.610 de 19 de fevereiro de 1998 (Lei dos Direitos Autorais). 17 ocultação de informações relevantes: (a) as informações relativas ao item, transação ou outro evento relevante são divulgadas nas demonstrações contábeis, mas a linguagem utilizada é vaga ou pouco clara; (b) as informações relativas ao item, transação ou outro evento relevante estão dispersas nas demonstrações contábeis; (c) itens distintos, transações ou outros eventos são agregados de forma inadequada; (d) itens similares, transações ou outros eventos são desagregados inadequadamente; e (e) a compreensibilidade das demonstrações contábeis é reduzida como resultado de informações materiais ocultas por informações imateriais, na medida em que o usuário principal não consegue determinar quais informações são relevantes. Avaliar se poderia ser razoavelmente esperado que a informação influencie as decisões tomadas pelos usuários primários das demonstrações contábeis para fins gerais de entidade específica requer que a entidade considere as características desses usuários e, ao mesmo tempo, considere as próprias circunstâncias da entidade. Muitos investidores, mutuantes e outros credores existentes e potenciais não podem exigir que a entidade que reporta forneça informações diretamente a eles e devem confiar nas demonstrações contábeis para fins gerais para grande parte das informações financeiras de que precisam. Consequentemente, eles são os usuários primários para os quais as demonstrações contábeis para fins gerais são direcionadas. As demonstrações contábeis são elaboradas para usuários que tenham conhecimento Proibida a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, incluindo a internet sem autorização do titular da obra de acordo com a Lei nº 9.610 de 19 de fevereiro de 1998 (Lei dos Direitos Autorais). 18 razoável das atividades econômicas e de negócios e que revisem e analisem as informações com diligência. Às vezes, até mesmo usuários bem informados e diligentes podem precisar buscar ajuda de consultor para entender às informações sobre fenômenos econômicos complexos. (...) 15. As demonstrações contábeis devem representar apropriadamente a posição financeira e patrimonial, o desempenho e os fluxos de caixa da entidade. Para apresentação adequada, é necessária a representação fidedigna dos efeitos das transações, outros eventos e condições de acordo com as definições e critérios de reconhecimento para ativos, passivos, receitas e despesas como estabelecidos na NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL – Estrutura Conceitual para Relatório Financeiro. Presume-seque a aplicação das normas, interpretações e comunicados, com divulgação adicional quando necessária, resulta em demonstrações contábeis que se enquadram como representação apropriada. 19. Em circunstâncias extremamente raras, nas quais a administração vier a concluir que a conformidade com um requisito de norma, interpretação ou comunicado conduziria a uma apresentação tão enganosa que entraria em conflito com o objetivo das demonstrações contábeis estabelecido na NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL, a entidade não deve aplicar esse requisito e deve seguir o disposto no item 20, a não ser que esse procedimento seja terminantemente vedado do ponto de vista legal e regulatório. Proibida a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, incluindo a internet sem autorização do titular da obra de acordo com a Lei nº 9.610 de 19 de fevereiro de 1998 (Lei dos Direitos Autorais). 19 20. Quando a entidade não aplicar um requisito de norma, interpretação ou comunicado ou de acordo com o item 19, deve divulgar: (a) que a administração concluiu que as demonstrações contábeis apresentam de forma apropriada a posição financeira e patrimonial, o desempenho e os fluxos de caixa da entidade; (b) que aplicou as normas, interpretações e comunicados aplicáveis, exceto pela não aplicação de requisito específico com o propósito de obter representação apropriada; (c) o título da norma, interpretação ou comunicado que a entidade não aplicou, a natureza dessa exceção, incluindo o tratamento que a norma, interpretação ou comunicado exigiria; a razão pela qual esse tratamento seria tão enganoso que entraria em conflito com o objetivo das demonstrações contábeis, estabelecido na NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL; e o tratamento efetivamente adotado; e (d) para cada período apresentado, o impacto financeiro da não aplicação da norma, interpretação ou comunicado vigente em cada item nas demonstrações contábeis que teria sido informado, caso tivesse sido cumprido o requisito não aplicado. 23. Em circunstâncias extremamente raras, nas quais a administração vier a concluir que a conformidade com requisito de norma, interpretação ou comunicado conduziria a uma apresentação tão enganosa que entraria em conflito com o objetivo das demonstrações contábeis estabelecido na NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL, mas a estrutura regulatória vigente proibir a não aplicação do requisito, a entidade deve, na maior extensão possível, Proibida a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, incluindo a internet sem autorização do titular da obra de acordo com a Lei nº 9.610 de 19 de fevereiro de 1998 (Lei dos Direitos Autorais). 20 reduzir os aspectos inadequados identificados no cumprimento estrito da norma, interpretação ou comunicado divulgando: (a) o título da norma, interpretação ou comunicado em questão, a natureza do requisito e as razões que levaram a administração a concluir que o cumprimento desse requisito tornaria as demonstrações contábeis tão enganosas que entraria em conflito com o objetivo das demonstrações contábeis estabelecido na NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL; e (b) para cada período apresentado, os ajustes de cada item nas demonstrações contábeis que a administração concluiu serem necessários para se obter representação apropriada. 24. Para a finalidade dos itens de 19 a 23, um item de informação entra em conflito com o objetivo das demonstrações contábeis quando não representa fidedignamente as transações, outros eventos e condições a que se propõe representar, ou que se poderia esperar razoavelmente que representasse e, consequentemente, seria provável que influenciasse as decisões econômicas tomadas pelos usuários das demonstrações contábeis. Ao avaliar se o cumprimento de requisito específico de norma, interpretação ou comunicado resultaria em divulgação tão distorcida a ponto de entrar em conflito com o objetivo das demonstrações contábeis, estabelecido na NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL, a administração deve considerar: (a) a razão pela qual o objetivo das demonstrações contábeis não é alcançado nessa circunstância particular; e (b) como as circunstâncias da entidade diferem das circunstâncias de outras entidades que cumprem o requisito. Se outras entidades em circunstâncias Proibida a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, incluindo a internet sem autorização do titular da obra de acordo com a Lei nº 9.610 de 19 de fevereiro de 1998 (Lei dos Direitos Autorais). 21 similares cumprem o requisito, há um pressuposto refutável de que o cumprimento do requisito por parte da entidade não resultaria em divulgação tão enganosa e, portanto, não entraria em conflito com o objetivo das demonstrações contábeis, estabelecido na NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL. 28. Quando o regime de competência é utilizado, os itens devem ser reconhecidos como ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas e despesas (elementos das demonstrações contábeis) quando satisfazem às definições e aos critérios de reconhecimento para esses elementos contidos na NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL. 89. Algumas normas, interpretações e comunicados especificam circunstâncias em que determinados itens podem ser excluídos dos resultados líquidos do período. A NBC TG 23 trata de duas dessas circunstâncias, a saber: a correção de erros e o efeito de alterações nas políticas contábeis. Outras normas, interpretações e comunicados requerem ou permitem que outros resultados abrangentes que se enquadram na definição de receitas e despesas da NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL sejam excluídos do resultado líquido (ver item 7). 8. Altera o item D1 da NBC TG 37 (R5) – Adoção Inicial das Normas Internacionais de Contabilidade, que passa a vigorar com a seguinte redação: D1. A entidade pode optar por uma ou mais das seguintes isenções: (a) (...); (b) (eliminada); Proibida a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, incluindo a internet sem autorização do titular da obra de acordo com a Lei nº 9.610 de 19 de fevereiro de 1998 (Lei dos Direitos Autorais). 22 (c) (...) (d) (...) (e) (eliminada); (o) (eliminada); (...) 9. Altera a denominação da NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL – Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro citada na ITG 01 (R1) – Contratos de Concessão, que passa a vigorar com a seguinte redação: Referências • NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL – Estrutura Conceitual para Relatório Financeiro • (...) 10. Altera a denominação da NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL – Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro citada na ITG 16 (R2) – Extinção de Passivos Financeiros com Instrumentos Patrimoniais, que passa a vigorar com a seguinte redação: Referências • NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL – Estrutura Conceitual para Relatório Financeiro • (...) Proibida a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, incluindo a internet sem autorização do titular da obra de acordo com a Lei nº 9.610 de 19 de fevereiro de 1998 (Lei dos Direitos Autorais). 23 11. Altera a denominação da NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL – Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro citada na ITG 18 – Custos de Remoção de Estéril de Mina de Superfície na Fase de Produção, que passa a vigorar com a seguinte redação: Referências: • NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL – Estrutura Conceitual para Relatório Financeiro • (...) 12. Altera a denominação da NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL – EstruturaConceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro citada na ITG 21 – Transação em Moeda Estrangeira e Adiantamento, que passa a vigorar com a seguinte redação: Referências • NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL – Estrutura Conceitual para Relatório Financeiro • (...) 13. Altera, na NBC TG 06 (R3), a sua denominação: De: Operações de Arrendamento Mercantil; Para: Arrendamentos 14. Inclui no item 1 da NBC TG 06 (R3) a seguinte nota de rodapé: Proibida a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, incluindo a internet sem autorização do titular da obra de acordo com a Lei nº 9.610 de 19 de fevereiro de 1998 (Lei dos Direitos Autorais). 24 O termo "arrendamentos" adotado nesta Norma corresponde à tradução do termo 'leases' na língua inglesa e pode abranger contratos (mas não se limita a) de arrendamento, aluguel, locação e outros contratos que conferem à entidade que reporta o direito de uso de um ativo em troca de uma contraprestação. 15. Altera a denominação da NBC TG 06 (R3) para Arrendamentos e substitui a expressão “arrendamento(s) mercantil(is)” por “arrendamento(s)”, se aplicável, nas seguintes normas, interpretações e comunicado: NBC TG 03 (R3), NBC TG 04 (R4), NBC TG 09, NBC TG 11 (R2), NBC TG 15 (R4), NBC TG 20 (R2), NBC TG 25 (R2), NBC TG 27 (R4), NBC TG 28 (R4), NBC TG 29 (R2), NBC TG 32 (R4), NBC TG 37 (R5), NBC TG 46 (R2), NBC TG 47, NBC TG 48, NBC TG 1000 (R1), ITG 01 (R1), ITG 17 e CTG 05. Essas alterações, inclusões e revogações entram em vigor na data de sua publicação. Brasília, 21 de novembro de 2019. Contador Zulmir Ivânio Breda Presidente Ata CFC n.º 1057. ▪ Deliberação CVM nº676/2011. DELIBERAÇÃO CVM Nº 676, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2011 Aprova o Pronunciamento Técnico CPC 26(R1) do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, que trata da Apresentação das Demonstrações Contábeis. A PRESIDENTE DA COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS - CVM torna público que o Colegiado, em reunião realizada nesta data, com fundamento nos http://www.cvm.gov.br/legislacao/deliberacoes/anexos/0600/deli676.pdf Proibida a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, incluindo a internet sem autorização do titular da obra de acordo com a Lei nº 9.610 de 19 de fevereiro de 1998 (Lei dos Direitos Autorais). 25 §§ 3º e 5º do art. 177 da Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976, combinados com os incisos II e IV do § 1º do art. 22 da Lei nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976, DELIBEROU: I – aprovar e tornar obrigatório, para as companhias abertas, o Pronunciamento Técnico CPC 26(R1) Apresentação das Demonstrações Contábeis, emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC; II – revogar a Deliberação CVM nº 595, de 15 de setembro de 2009; e III – que esta Deliberação entra em vigor na data da sua publicação no Diário Oficial da União, aplicando-se aos exercícios iniciados a partir de 1º de janeiro de 2011. Original assinado por MARIA HELENA DOS SANTOS FERNANDES DE SANTANA Presidente Além disso, é através desses relatórios que é possível comparar a situação financeira da empresa em diferentes períodos. Assim, essas informações se tornam um grande facilitador para as tomadas de decisão dos administradores. Também, são grandes aliadas para futuros investidores que buscam acompanhar o desenvolvimento da organização. Qual é a estrutura das demonstrações contábeis Em resumo, as demonstrações contábeis representam a posição patrimonial e financeira, o resultado econômico e o fluxo de caixa da empresa. São compostas, obrigatoriamente, pelos seguintes documentos: • Balanço Patrimonial; • Demonstração do Resultado do Exercício (DRE); Proibida a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, incluindo a internet sem autorização do titular da obra de acordo com a Lei nº 9.610 de 19 de fevereiro de 1998 (Lei dos Direitos Autorais). 26 • Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL); • Demonstração de Lucros e Prejuízos Acumulados (DLPA); • Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC); • Demonstração do Resultado Abrangente (DRA); • Notas Explicativas. É importante salientar que a legislação permite a inclusão do DLPA na DMPL e determina, por meio da Lei nº 6404/1976, que as demonstrações contábeis devem ser complementadas por notas explicativas. Quais demonstrações são exigidas por lei Apesar das demonstrações contábeis serem importantes internamente para o estudo dos resultados das empresas, existe uma legislação contábil que torna obrigatória a elaboração. As demonstrações obrigatórias nesse caso são: • Balanço Patrimonial; Demonstração do Resultado do Exercício (DRE); • Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA); • Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL); • Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC); • Demonstração do Valor Adicionado (DVA); • e, Demonstração do Resultado Abrangente (DRA). Além disso, a complementaridade destes dados deverão ser emitidos a partir das Notas explicativas, de modo a tornar panorâmico os resultados patrimoniais das empresas. Nesse sentido, tanto os valores patrimoniais quanto o resultado do exercício, enquanto formas explicativas, ganharam adesão à obrigatoriedade das demonstrações a partir da NBC TG 26, item 10, em coro à legislação societária no no seu artigo 176, § 4º, da Lei nº 6404/1976. Segundo Interpretação Técnica Geral (ITG) 2000, aprovada pela Resolução CFC nº 1.330/2011, todas as demonstrações contábeis devem https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6404compilada.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6404compilada.htm https://www2.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2011/001330 Proibida a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, incluindo a internet sem autorização do titular da obra de acordo com a Lei nº 9.610 de 19 de fevereiro de 1998 (Lei dos Direitos Autorais). 27 ser transcritas no livro Diário, contendo as assinaturas do representante legal da empresa e do profissional da contabilidade legalmente habilitado. Em resumo, a tabela expressa as principais normas e práticas contábeis para os empreendimentos. Fonte: CRCPR Quais as principais demonstrações contábeis que seu negócio deve estar atento 1. Balanço Patrimonial Fonte: Demonstrações Financeiras LOJAS AMERICANAS S.A. Proibida a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, incluindo a internet sem autorização do titular da obra de acordo com a Lei nº 9.610 de 19 de fevereiro de 1998 (Lei dos Direitos Autorais). 28 Sendo um dos principais itens contábeis, o Balanço Patrimonial (BP) demonstra a situação financeira da empresa em um determinado momento. Por meio deste, é possível se ter noção dos direitos e obrigações da organização, tais como valores a pagar e a receber. Esse tipo de demonstração, expressa um panorama visual que proporciona o conhecimento do patrimônio (ativos e passivos) que a empresa possui. Além de ser um instrumento para a verificação de equilíbrio dos resultados obtidos naquele período. É importante salientar que essa ferramenta mostra apenas um cenário estático, e não ações rotineiras da empresa. Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) Fonte: Demonstrações Financeiras LOJAS AMERICANAS S.A. A DRE é uma das demonstrações mais importantes para a análise de uma empresa. Proibida a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, incluindo a internet sem autorizaçãodo titular da obra de acordo com a Lei nº 9.610 de 19 de fevereiro de 1998 (Lei dos Direitos Autorais). 29 Além de ser uma ferramenta de fácil compreensão, é um balanço mais completo e, de forma simplificada, é responsável por mostrar se a empresa está obtendo lucro ou prejuízo. Apurando as receitas e despesas contidas na DRE, é possível evidenciar o resultado formado em determinado período, a partir das operações da empresa. Sendo assim, constam no relatório: as despesas operacionais e com custos de bens e serviços, os impostos e a receita total. Além disso, é possível, a partir dessa análise, extrair alguns relatórios da organização como: • Receita líquida; • Margem bruta; • Margem de contribuição; • EBITDA; • Resultado operacional; • e Resultado Líquido. Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA) Geralmente feita ao final do ano, a DLPA é uma ferramenta capaz de, além de verificar os lucros e prejuízos da empresa, demonstrar com mais transparência para que fins o lucro líquido está sendo destinado e a quantidade de impostos pagos em cima dele. A partir da integração do Balanço Patrimonial (BP) e da Demonstração do Resultado do Exercício (DRE), a DLPA representa ações de reinvestimento do capital e tem como propósito expor a distribuição do resultado do exercício. Essa demonstração auxilia na tomada de decisões estratégicas da empresa de como alocar seu capital, dado que o lucro líquido pode ser utilizado para diversas funções, como: • aumento de capital; https://www.treasy.com.br/blog/demonstracao-de-lucros-ou-prejuizos-acumulados/ Proibida a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, incluindo a internet sem autorização do titular da obra de acordo com a Lei nº 9.610 de 19 de fevereiro de 1998 (Lei dos Direitos Autorais). 30 • pagamento de dívidas; • reserva de lucro; • entre outros. Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) Fonte: Demonstrações Financeiras LOJAS AMERICANAS S.A. Esse tipo de demonstração expressa aos gestores das empresas a compreensão dos recursos das contas de Patrimônio Líquido durante um período específico. Sendo importante para avaliação de variações positivas ou negativas em contas de investimentos, lucros e outras formas patrimoniais. Nesse caso, como o próprio nome sugere, a DMPL verifica a evolução do patrimônio de empreendimentos, sob um olhar transicional. A partir dessa perspectiva, o acompanhamento dessas mutações destaca a possibilidade de visões estratégicas diante do mercado. Tendo em vista a apresentação das transações de contas que dimensionam os resultados contábeis dos empreendimentos, incluindo as reservas de capital e de lucro, bem como os prejuízos acumulados. https://www.sunoresearch.com.br/artigos/dmpl/ Proibida a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, incluindo a internet sem autorização do titular da obra de acordo com a Lei nº 9.610 de 19 de fevereiro de 1998 (Lei dos Direitos Autorais). 31 Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) Fonte: Demonstrações Financeiras LOJAS AMERICANAS S.A. A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) tem como principal objetivo registrar toda a quantia que entrou e saiu do caixa de um empreendimento, compreendendo exatamente para onde esta quantia foi direcionada. Considerada uma das mais comuns dentre as empresas, a DFC assume importância sumária para a saúde financeira dos empreendimentos. Isso está relacionado principalmente ao controle financeiro das empresas, pois a DFC compreende o fluxo monetário das empresas, dando um retrato próximo da realidade das empresas, expressando o acompanhamento dos recursos de uma organização. Ao contrário do DRE, a DFC é um registrado por regime de caixa, não de competência. Isso significa que só aparecem valores efetivamente recebidos ou pagos. Proibida a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, incluindo a internet sem autorização do titular da obra de acordo com a Lei nº 9.610 de 19 de fevereiro de 1998 (Lei dos Direitos Autorais). 32 Na prática, para quem as demonstrações contábeis são feitas As demonstrações contábeis são essenciais para que uma organização financeira, sócios da empresa ou um novo investidor possa tomar suas decisões. Por isso, torna-se de suma importância a emissão das demonstrações tanto internamente, como forma de compreensão dos resultados apresentados. Como externamente, para atendimento dos objetivos de cada usuário externo. Segundo as Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC) as demonstrações contábeis são preparadas e apresentadas para usuários externos, em geral, de maneira a considerar as diferentes finalidades e necessidades. Além disso, como finalidade, a emissão das demonstrações objetivam fornecer informações para a tomada de decisões e avaliação dos usuários. Usuários internos Os usuários internos, relacionados à rotina contábil da empresa utilizam os dados para validação dos resultados, sendo eles indicadores da saúde financeira da organização. Para uso interno, destacam-se os principais agentes: ▪ Administradores; ▪ Proprietários, acionistas ou investidores; ▪ Contadores e Auditores internos; Usuários externos Além disso, apesar dos usuários externos não participarem ativamente dos processos da empresa, os interesses pelos dados contábeis das organizações Proibida a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, incluindo a internet sem autorização do titular da obra de acordo com a Lei nº 9.610 de 19 de fevereiro de 1998 (Lei dos Direitos Autorais). 33 se dão por motivos variados, nesse caso alguns dos usuários externos das demonstrações contábeis são: ▪ Governo; ▪ Bancos; ▪ Fornecedores; ▪ Acionistas potenciais; De maneira geral, as demonstrações são realizadas por escritórios de contabilidade contratados, e os empreendimentos dispõem esses relatórios nos próprios sites por meio de sessões destinadas às informações financeiras, para que os usuários externos tenham fácil acesso a esses materiais. Instituído pelo Código Civil, as Demonstrações Contábeis tomam caráter obrigatório, sem depender do tipo de tributação da sua empresa. Elas expressam os resultados financeiros, sendo reconhecidas, por meio disso, as possibilidades de melhora dos resultados, visando o desenvolvimentos dos empreendimentos. Conclusão O objetivo principal da análise das demonstrações contábeis é dar um diagnóstico da atual situação patrimonial e financeira da empresa. Para realmente conhecer a organização e chegar a um diagnóstico completo da situação em que esta se encontra, é necessário analisar e conhecer suas demonstrações contábeis. A partir dessas análises, as informações adquiridas podem ser de grande ajuda para embasar decisões importantes do negócio. Por isso seu uso é indispensável para empresários que querem ter um controle mais aperfeiçoado da situação financeira da empresa. Proibida a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, incluindo a internet sem autorização do titular da obra de acordo com a Lei nº 9.610 de 19 de fevereiro de 1998 (Lei dos Direitos Autorais). 34 Fonte: www.econsult.org.br http://conteudo.cvm.gov.br/legislacao/deliberacoes/deli0600/deli676.html www.jusbrasil.com.br http://www.econsult.org.br/ http://conteudo.cvm.gov.br/legislacao/deliberacoes/deli0600/deli676.html http://www.jusbrasil.com.br/
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