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Universidade Federal do Paraná Setor de Tecnologia Departamento de Engenharia Mecânica Prof. Rodrigo Perito Cardoso TMEC121 Introdução a Plasma para Tratamento de Materiais Descarga DC Prof. Rodrigo Perito Cardoso Cronograma Aula Data Atividade 1 06/ago Regras/Introdução (2h) 2 13/ago Aspectos gerais (2) 3 17/ago Visita ao LTPP (3h) 4 20/ago Noções de vácuo para plasma a baixa pressão (2) 5 24/ago Plasmas quentes e plasmas frios (noções de equilíbrio e distribuição de energia das espécies) (3) 6 27/ago SEMANA ACADÊMICA DE ENG. MECÂNICA (SAEM) 7 31/ago Descargas elétricas (3h) 8 03/set Prova 01 (2h) 9 07/set FERIADO 10 10/set Colisões no plasma 11 14/set Descarga DC 12 17/set Interação plasma superfícies/Exemplos de tratamentos de materiais por plasma 13 21/set Exemplos de tratamentos de materiais por plasma 14 24/set SEMANA INTEGRADA DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO (SIEPE) Prova 02 10/dez Final (na semana de finais) Prof. Rodrigo Perito Cardoso Objetivos • Após ter entendido alguns aspectos fundamentais, importantes nos plasmas, o objetivo desta aula é entender com mais detalhe o funcionamento de uma descarga DC para entender sua aplicação no tratamento de materiais • Mas..... O que seria uma descarga DC (direct current – corrente contínua)? Prof. Rodrigo Perito Cardoso Iniciando um plasma DC •Qual a importância da distância entre eletrodos??? •Como se transfere energia para o “meio” neste caso? •Se a taxa de criação de íons for maior que a taxa de recombinação o plasma é iniciado (descarga auto sustentada) V Â n o d o C á to d o Negativamente polarizado Prof. Rodrigo Perito Cardoso Plasma – DC (Direct Current) – corrente contínua Descargas elétricas - Regimes Townsend – avalanche (luminescência desprezível) Corona em diante -> auto sustentada Normal -> maior corrente -> maior recobrimento do eletrodo Anormal -> recobre o eletrodo Arco -> emissão termiônica de elétrons Prof. Rodrigo Perito Cardoso Rompimento do dielétrico (breakdown) Lei de Paschen -> isolante -> condutor p -> colisões d -> campo elétrico O que causa o início do plasma? d Prof. Rodrigo Perito Cardoso Mudança de regime e histerese Prof. Rodrigo Perito Cardoso Arquitetura de uma descarga CD anormal (simplificada) Após o inicio da descarga cargas são criadas e a distribuição do campo elétrico é alterada -> campo elétrico mais intenso nas bainhas (principalmente catódica) Três regiões são facilmente distinguíveis (bainhas catódica e anódica e a região luminescente) Prof. Rodrigo Perito Cardoso Foto de uma descarga DC - entre eletrodos não paralelos A descarga não fica restrita à região entre eletrodos Prof. Rodrigo Perito Cardoso Arquitetura de uma descarga CD anormal (simplificada) Íons positivos acelerados para os eletrodos e elétrons acelerados para a região luminescente -> mas.... De onde veem os elétrons agora??? Importância das interdição na superfície dos eletrodos (principalmente o cátodo) Porque a interação com o cátodo é mais importante? Prof. Rodrigo Perito Cardoso Plasma-Surface interface Ion Neutral specie Electron Metallic atom Structural rearrangement Ion implantation Heating Secondary electrons Reflection of ions and neutral species Sputtering Interação plasma-superfície (emissão de elétrons secundários) Chemical interaction Reflexão de íons e espécies neutras rápidas Elétrons secundários Pulverização catódica (Sputtering) Aquecimento Interações químicas Implantação iônica Reorganizaçã o estrutural Interface Plasma- Superfície Íon Espécie neutra Elétron Átomo metálico Responsável por realimentar (sustentar) o plasma Prof. Rodrigo Perito Cardoso Coeficiente de emissão de elétrons secundários (elétrons por íon incidente) Depende do íon incidente, de sua energia e do material do eletrodo! Durante um tratamento utilizando plasma o material do eletrodo pode variar ao longo do tratamento Prof. Rodrigo Perito Cardoso Variação espacial de algumas grandezas (arquitetura real) Coluna positiva desaparece para distancias entre eletrodos menores, típicas dos tratamentos por plasma, restando somente as bainhas e a região de luminescência negativa -> motivo da arquitetura simplificada Prof. Rodrigo Perito Cardoso Bainha Íons entram na pré-bainha por difusão (movimento aleatório) e são acelerados para a bainha, onde ganham a maior parte de sua energia, até colidir com o cátodo ou sofre troca de carga Prof. Rodrigo Perito Cardoso Onde ocorrem principalmente os processos colisionais Ocorrem principalmente na região luminescente Porque????? Necessita de energia mínima para ocorrer (que energia é essa?) Ocorrem principalmente nas paredes do reator em plasma a baixa pressão (mas podem ocorrer em volume – alta pressão) Prof. Rodrigo Perito Cardoso Onde ocorrem principalmente os processos colisionais Ocorrem principalmente na região luminescente Porque???? Necessita de energia mínima para ocorrer (que energia é essa?) Responsável pela luminescência do plasma Prof. Rodrigo Perito Cardoso Onde ocorrem principalmente os processos colisionais + + antes depois Troca de carga pode ocorres em diferentes regiões, mas sua consequência principal é sentida na bainha catódica (energia dos íons e criação de espécies neutras rápidas) Trocas de carga simétricas são as mais prováveis (balanço de energia) Prof. Rodrigo Perito Cardoso Aspectos tecnológicos importantes • Necessidade de evitar arco (mais crítico em sistemas industriais -> grandes) – Evitar sobreaquecimento e “sujeira” – Utilização de descargas DC pulsadas – Utilização de fontes bipolares (“nem tão DC assim”) -> descarregar partes isolantes – Utilização de fontes com sistemas rápidos (tempo de reação da ordem de nano segundos [ns]) de controle de arco Prof. Rodrigo Perito Cardoso Condições de operação x aplicação (catodos de forma variada - peça) • Influencia das variáveis de operação - pressão e tenção: – Espessura da bainha – Concentração e energia das espécies.... O que esperar da forma do campo com P e V? Prof. Rodrigo Perito Cardoso Condições de operação x aplicação (catodos de forma variada - peça) • Efeito de borda/geometria Fluxo de íons na região plana ≠ Fluxo de íons nas extremidades Prof. Rodrigo Perito Cardoso Condições de operação x aplicação (catodos de forma variada - peça) • Efeito de catodo oco Efeito de cátodo oco Concentração iônica furo >> concentração iônica região plana Pressão intermediária d.p entre 0,375 e 3,75 CÁTODO OCO CÁTODO Concentração iônica furo (“zero”)<< concentração iônica região plana Pressão baixa CÁTODO Concentração iônica furo concentração iônica região plana Pressão elevada Prof. Rodrigo Perito Cardoso Prof. Rodrigo Perito Cardoso O efeito de cátodo oco • O efeito de cátodo oco (d.p = 0,375 a 3,75) Movimento oscilatório dos elétrons entre os cátodos -> maior distancia percorrida -> transferência de energia maior na região entre eletrodos (mais “concentrada”) Prof. Rodrigo Perito Cardoso Magnetron (outra descarga DC) A descarga magnetron é uma alternativa para gera plasma a baixa pressão com maior densidade Os elétrons são “aprisionados” no campo magnético -> percorrem maior caminho -> sofrem mais colisões A descarga magnetron é uma alternativa interessante e bastante empregada para Sputtering a baixa pressão (deposição de filmes - PVD) Atenção!!!! Ainda existem muitas outras variações de descargas DC Prof. Rodrigo Perito Cardoso É importante lembras • Fenômenos envolvido no início da descarga • Regimes da descarga • Arquitetura da descarga e locais onde ocorrem as principais reações colisionais • Importância da interação plasma superfícies para a manutenção da descarga • Aspectos tecnológicos envolvidos • Noções de funcionamento das descargas de cátodo oco e Magnetron
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