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As principais partes do sistema genital masculino dos animais domésticos são: pênis, bolsa escrotal e testículos túbulos retos, túbulos eferentes, epidídimos, vasos deferentes e glândulas acessórias incluindo a próstata, vesículas seminais e glândulas bulbouretral. CARNEIRO O pênis se caracteriza por um apêndice/processo filiforme ou processo retal que contém a uretra (processo uretral: projeção da uretra 1cm além da glande) com a função de aumentar a capacidade de prenhez por “girar” e espalhar o sêmen no sistema reprodutor feminino. Possui os maiores testículos por unidade de peso corporal entre os animais domésticos. CACHAÇO (VARRÃO) As glândulas acessórias (vesículas seminais e glândulas bulbouretrais) contribuem para o grande volume de sêmen (cerca de 360mL). Portanto pode-se separar as três partes do sêmen, o primeiro terço quase sem sêmen oriundo das vesículas seminais, o segundo rico em sêmen e o último composto de material gelatinoso oriundo da glândula bulbouretral. Logo, quando a coleta de sêmen do varrão deve ser somente do segundo terço da ejaculação. CÃO Possui o osso peniano e ausência de todas as glândulas acessórias exceto a próstata, que é a mais desenvolvida. GATO Distingue-se pela presença de espícula e por sua orientação posterior, que tem função de excitar a mucosa vaginal durante a cópula e estimular a produção de LH (ovulação). GALO Não possui bolsa escrotal, portanto não há termorregulação. DESENVOLVIMENTO O testículo é um órgão parenquimatoso, logo o parênquima é a parte funcional do órgão, este é formado pelos túbulos seminíferos e pelas células intersticiais, revestido pela túnica albugínea. Enquanto o estroma é a parte de sustentação do testículo. Composto por túbulos seminíferos, pouco estroma e células de leyding (intersticiais) que produzem a testosterona. Os testículos se desenvolvem em posição retroperitoneal na parede dorsal da cavidade abdominal. Durante o desenvolvimento fetal eles se migram e se alojam na bolsa escrotal (responsável pela manutenção da temperatura), ficando suspensos na extremidade do cordão espermático; devido essa migração, eles arrastam consigo um folheto do peritônio, chamada de túnica vaginal. A túnica vaginal possui duas camadas, uma parietal exterior e uma visceral interna, elas recobrem a túnica albugínea na porção lateral e anterior do testículo. Testículos Introdução Túnica albugínea composta de TCD. ANATOMIA DO ÓRGÃO É envolvido por uma grossa cápsula de tecido conjuntivo denso, chamada de túnica albugínea, esta túnica se espessa na superfície dorsal e forma o mediastino, a partir do mediastino partem os septos fibrosos que penetram no testículo e se dividem em aproximadamente 250 compartimentos, formando os lóbulos testiculares. Cada lóbulo é ocupado entre um e quatro túbulos seminíferos, estes se alojam em forma de novelos envolvidos por tecido conjuntivo frouxo, rico em vasos sanguíneos e linfáticos, nervos e células intersticiais (células de Leyding). TÚBULOS SEMINÍFEROS Responsáveis pela produção de espermatozoide. Dispostos em alças e suas extremidades se continuam com curtos tubos conhecidos por túbulos retos. Estes túbulos retos conectam os túbulos seminíferos a um labirinto de canais anastomosados em forma de rede, revestidos por um epitélio simples pavimentoso ou cúbico, que consiste a rede testicular no mediastino do testículo. Os ductos eferentes conectam esta rede testicular ao epidídimo. HISTOLOGIA A parede dos túbulos seminíferos é formada pela espermatogênese, formando o epitélio germinativo ou seminífero, que são envolvidos por uma lâmina basal e por uma bainha de tecido conjuntivo, onde situam-se as células de Leyding (intersticiais), ocupando a maior parte dos espaços entre os túbulos seminíferos, formam a porção endócrina dos testículos (produção de testosterona). Estas são comandadas pelo hipotálamo e depois pela hipófise que irá liberar LH e estimular a produção de testosterona, hormônio responsável pelas características sexuais masculinas. OBS.: Tecido conjuntivo é formado por fibroblastos, e sua camada mais interna, aderida a lâmina basal, é formada por células mioides achatadas e contráteis, com características de células musculares lisas. (EG) – epitélio germinativo, (L) – lúmen dos túbulos, (setas) – tecido intersticial. O epitélio seminífero é formado por células de Sertoli, que vão desde a lâmina basal até a luz do túbulo, e pelas células Seminais, que são pequenas e não possuem funções específicas. ESPERMATOGÊNESE Espermatogênese é a produção de espermatozoides, este processo ocorre nas espermatogônias, que são células relativamente pequenas, situadas próximo a lâmina basal do epitélio germinativo. ESPERMIOGÊNESE Espermiogênese é a fase final de produção de espermatozoides, onde as espermátides se transformam em espermatozoides. O resultado destes processos libera um espermatozoide maduro no lúmen dos túbulos seminíferos. CÉLULAS DE SERTOLI FUNÇÃO Suporte, proteção e suprimento nutricional dos espermatozoides em desenvolvimento. Fagocitose de fragmentos de citoplasma. Secreção nos túbulos seminíferos de um fluído que é transportado para os ductos genitais, onde é usado para transporte de espermatozoides, controlado pelo FSH e testosterona. Barreira hematotesticular, as junções ocludentes entre as células de Sertoli formam uma barreira de passagem de moléculas grandes pelo espaço entre elas, protegendo as células de etapas mais avançadas da espermatogênese do sangue, pois o sêmen não pode entrar em contato com o sangue, formando um granuloma espermático. CÉLULAS INTERSTICIAIS Estão entre os túbulos seminíferos. Realizam a nutrição das células dos túbulos seminíferos, transporte de hormônios – logo há presença de capilares fenestrados. Possuem características de células produtoras de esteroides, como testosterona, hormônio masculino responsável pelo desenvolvimento das características sexuais masculinas secundárias, esta produção é regulada pelo LH. TUMORES PRIMÁRIOS SEMINOMAS Tumor nas células seminais. INTERSTICIAIS Tumor nas células de leyding. SERTONOMA Tumor nas células de sertoli. Este tumor quando ativo causa a síndrome paraneoplasia, ocorrendo a queda dos pelos e mudança na fertilidade. Tubo único com epitélio pseudoestratificado ciliado com células basais arredondadas prismáticas, dependendo do grau de extensão. FUNÇÃO Armazenar o espermatozoide, por este motivo achata as células quando há grande quantidade armazenada. Se estende do epidídimo até a uretra, onde esvazia seu conteúdo. Caracterizada por um lúmen estreito e uma espessa camada de músculo liso, recoberto por um epitélio colunar pseudoestratificado com estereocílios. O músculo liso realiza contrações para a liberação do sêmen durante a ejaculação e auxilia na sustentação. OBS.: o ducto deferente faz parte do cordão espermático, um conjunto de estruturas que inclui a artéria testicular, o plexo pampiniforme (inúmeras pequenas veias) e nervos. Composta por dois túbulos, possui epitélio pseudoestratificado prismático, com lâmina própria e parede muscular. Faz a produção do líquido seminal, rico em substâncias nutritivas. A vesícula seminal é mais lisa que a próstata e quando cheia fica mais eusinófila. Já a próstata é bem ramificada, com citoplasma bem corado e quando há secreção é pouco corada. A cápsula é tecido conjuntivo denso modelado rica em músculo liso. A sua função é regulada pela testosterona. So é bem desenvolvida em primatas e cães, nos demais é mais espessa, ausente ou atrofiada. Possui cerca de 30 a 50 glândulas tubuloalveolares ramificadas, com mucosas, submucosas e cápsula rica em músculo liso; no seu meio passa a ureter.Ducto Deferente Epidídimo Vesícula Seminal Próstata HIPERPLASIA Quando ela tem tamanho maior que o normal, impedindo o fluxo urinário devido à forte contração, a ureter fica dilatada, ocorrendo a retenção de líquido e dilatação da pelve renal, formando uma Hidronefrose. É a porção mais externa do sistema reprodutor, podendo ser do tipo cavernoso ou fibroso. Possui uma mucosa externa, dois corpos cavernosos/fibrosos dorsais e uretra que é envolto pelo corpo esponjoso. CAVERNOSO Possui vasos e veias dilatados (como cavernas) que durante a ereção são preenchidos por sangue, possuindo dois corpos cavernosos. Entre a uretra e o corpo cavernoso encontra-se o epitélio de transição. Presente nos equinos, cão e felinos. FIBROSO Presente nos bovinos, suínos e pequenos ruminantes. Apresentam a flexura sigmoide, que fica esticada durante a ereção e após volta a posição original. Pênis TÚBULOS RETOS Revestida por epitélio cuboide. Essa região é mais fibrosa e desemboca na cabeça do epidídimo. REDE TESTICULAR É um espessamento da túnica albugínea TÚBULO EFERENTE Revestido por epitélio cúbico e prismático ciliado EIXO HIPOTÁLAMO-TESTICULAR GRANULOMA ESPERMÁTICO Ocorre no corsão espermático, é a inflamação HIPOPLASIA Diminuição do tamanho do testículo. VARICOCELI Aumento do tamanho das veias do plexo pampiniforme. HIPERPLASIA PROSTÁTICA BENIGNA É um aumento do volume da próstata, geralmente ocorre na zona de transição, podendo causar obstrução da uretra. MONOQUIDISMO Retenção de um testículo na cavidade abdominal. CRIPTORQUIDISMO Retenção de dois testículos na cavidade abdominal. Condução Patologias
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