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EN���R��O��G�A DI����ES É uma síndrome complexa caracterizada por hiperglicemia persistente decorrente da deficiência na produção de insulina, tanto na sua ação como na resistência insulínica. C�A�S����AÇÃO ○ DIABETES TIPO 1; ○ DIABETES TIPO 2; ○ DIABETES GESTACIONAL; ○ OUTRAS, como: ↪ Diabetes monogênicas (tipo MODY e neonatal); ↪ Mitocondrial; ↪ Secundário a doenças pancreáticas como pancreatite crônica, fibrose cística, hemocromatose, pancreatectomia e trauma; ↪ Associado a síndromes endócrinas como síndrome de Cushing e feocromocitoma. ↪ Associada a fármacos tóxicos para o pâncreas (pentamidina, vácor e imunoterapia), que interferem na ação (glicocorticóides, hormônio do crescimento, niacina, clozapina, olanzapina e inibidores de proteases) ou secreção de insulina (diazóxido, betabloqueadores, tiazídicos, fenitoína e octreotida). DI����ES ME���T�� TI�� 1 Causada pela destruição autoimune (pelos linfócitos T) das células beta pancreáticas nas ilhotas de Langerhans, responsáveis pela secreção de insulina, com consequente redução da capacidade secretora de insulina e deficiência grave desse hormônio. Ocorre em indivíduos com predisposição a partir de um gatinho, geralmente uma infecção viral. Um indício importante é a alta frequência de outras doenças autoimunes nesses pacientes.As mais comuns são doenças tireoidianas, celíacos, doença de Addison e outras como anemia perniciosa, artrite reumatoide, miastenia gravis e ooforite autoimune. C�A�S����AÇÃO ○ TIPO 1A: Autoimune; ↪ Deficiência absoluta de insulina; ↪ Autoanticorpos: ICA - anti-ilhotas, Anti-Znt8, IAA- anti-insulina e anti-GAD; ↪ Tem forte ligação com o sistema HLA (antígenos leucocitários humanos) responsável por auxiliar os leucócitos a diferenciar antígenos próprios do organismo dos exógenos e anormais. ↪ Tendência a cetose; ↪ Predomina em crianças e adolescentes; ↪ Hiperglicemia permanente quando 90% das ilhotas são destruídas. ○ TIPO 1B: idiopático. ↪ 10% dos casos; ↪ Em alguns pacientes, especialmente, asiáticos e afro descendentes pode ocorrer na ausência de autoanticorpos; ↪ Causa genética desconhecida. AUTOANTICORPOS: Logo após o início da insulinoterapia (5 a 7 dias), a maior parte dos pacientes desenvolvem anticorpos contra a insulina exógena, podendo haver interferência no teste do anticorpo anti-insulina. QU���� C�ÍNI�� ○ Geralmente são indivíduos magros; ○ Tendência a cetoacidose; ○ Hiperglicemia de início abrupto - acima de 300 mg/dL; ○ Forma rapidamente progressiva, com sintomas em poucos dias, quadro clínico exuberante e de rápida evolução para cetoacidose; ○ Comum em crianças e adolescente; ○ Em adultos essa condição é chamada Diabetes autoimune latente do adulto (LADA) - ocorre de forma mais lenta e insidiosa. ↪ Entre 30 a 50 anos; ↪ Forma híbrida da DM 1 e DM 2; ↪ Os níveis de peptídeos C diminui mais lentamente do que em DM 1; ↪ Positividade para Anti-GAD como o marcador mais sensível (mais frequente em adultos), é o último a desaparecer nos exames; ↪ Não necessita de insulina por pelo menos seis meses após o diagnóstico. ○ Com o tempo ambas as formas vão precisar de insulina exógena basal e em bolus para manter a normoglicemia e prevenir cetoacidose, o LADA também pode evoluir para destruição das células beta pancreática. Mar���l� Simões Cav����n�i - En�o�r����og�� - Cur�� de Med����a - M6 - UF�� - 2023.1 EN���R��O��G�A DI����ES ME���T�� TI�� 2 De fisiopatologia complexa e multifatorial, com contribuição de fatores genéticos e ambientais. ○ Representa 85 - 90 % dos casos; ○ Fatores genéticos e ambientais; ○ Mais comum depois dos 40 anos; ○ Associado com síndrome metabólica (70 a 90%); ○ Início insidioso, podendo ser assintomático por longo tempo. ○ Principais intercorrências: choque séptico, IAM, politraumatismo. 8 mecanismos para gerar hipoglicemia, segundo DEFRONZO. 1. Diminuição da secreção de insulina. 2. Queda do efeito incretina: Quando nos alimentamos há liberação de um hormônio incretínico que é o GLP-1. Em um indivíduo saudável, estimula a produção de insulina e a saciedade. Nos pacientes diabéticos esses hormônios estão reduzidos, em especial o GLP-1. Esse hormônio não é dosado em laboratórios de análises clínicas, somente em ambiente de pesquisa. 3. Aumento da secreção de glucagon: Esse aumento favorece o aumento da produção hepática de glicose. Muitas vezes, no ambulatório, o paciente tem glicemia de jejum alterada, mas possui controle geral bom (hemoglobina glicada e frutosamina). Nesses casos, pode-se afirmar que esse aumento da glicemia de jejum é consequência desse mecanismo de maior produção hepática de glicose. Teoricamente, o paciente DM II fica produzindo glicose por essa via sem ter necessidade de glicose. 4. Aumento da lipólise: Para fornecer substrato para produção de glicose. Além disso, há também gliconeogênese e glicogenólise. 5. Disfunção de neurotransmissores: Existe essa interrogação na explicação deste tópico, porém, se sabe que essa disfunção de NT favorece a resistência insulínica. 6. Aumento da reabsorção de glicose: O paciente DM II reabsorve glicose de maneira inadequada. Existem medicações que atuam para diminuir essa reabsorção aleatória de glicose via urinária. 7. Menor reabsorção de glicose muscular. DI���ÓS�I�� ○ Glicemia plasmática em jejum maior ou igual 126 mg/dL; ou ○ HbA1C maior ou igual a 6,5%; ou ○ TOTG de jejum maior ou igual a 126 mg/dL ou 2 horas após sobrecarga maior ou igual a 200 mg/dL; ou ○ Glicemia aleatória maior ou igual a 200 mg/dL associado a sintomas de diabetes (polidipsia, polaciúria e perda de peso). ○ SENDO NECESSÁRIO DOIS EXAMES ALTERADOS PARA CONFIRMAR O DIAGNÓSTICO. PRÉ-DIABETES: ○ Glicemia em jejum entre 100 - 125 mg/dL; ou ○ HbA1C entre 5,7 - 6,4 %; ou ○ TOTG pós sobrecarga entre 140 - 199 mg/dL. Pré-diabético também pode ter complicações. D� 2 CO� TE��ÊN�I� A CE���� ○ Diabetes atípico; ○ Sem classificação - DM 1.5 ○ Autoanticorpos negativos e fisiopatologia não conhecida. D� MO���ÊNI�� (DE�. GE�ÉTI��� DA FU�ÇÃO DA CÉLU�� BE��) ○ DM em adulto jovem; ○ Início < 25 anos de idade em pelo menos um membro da família; ○ DM + em duas gerações consecutivas; ○ Autoanticorpos negativos; Mar���l� Simões Cav����n�i - En�o�r����og�� - Cur�� de Med����a - M6 - UF�� - 2023.1 EN���R��O��G�A ○ 14 tipos de MODY; ○ BRASIL: MODY 2 e 3 são os mais comuns; ○ DIAGNÓSTICO: Testes genéticos com sequenciamento; ○ CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS: ↪ Maioria peso normal; ↪ MODY 1 e 3: defeito secretório de insulina com evolução. ↪ MODY 2: hiperglicemia leve/assintomática. D� IN����DO PO� D�O��S ○ Glicocorticóides; ○ Clozapina; ○ Olanzapina; ○ Inibidores de proteases; ○ Interferon - alfa; ○ Interferon Y. ○ Pentamidina; ○ Ácido nicotínico; ○ Hormônio da tireóide; ○ Diazóxido; ○ Agonista beta adrenérgico; ○ Tiazídicos; ○ Difenilhidantoina. D� GE���C�O��� É uma anormalidade da tolerância à glicose, de magnitude variável, que se inicia durante a gestação e, portanto, não era diabetes prévio. A resistência à insulina aumenta durante a gestação, sobretudo pela ação do hormônio lactogenico placentário, levando a alterações do metabolismo da glicose em mulheres predispostas. O diagnóstico inclui desde alterações limítrofes da glicemia - que fora da gestação seriam rotuladas apenas como pré-diabetes. Gestantes que apresentam sinais de complicações crônicas do diabetes, ou glicemias alteradas já no primeiro trimestre da gestação, devem ser consideradas portadoras de DM prévio, mais frequentemente DM2. ○ Principal complicação metabólica da gravidez; ○ Prevalência de 3 - 25% das gestações; FATORES DE RISCO: ➢ Idade materna avançada; ➢ Sobrepeso ou obesidade no início da gestação; ➢ Aumento de gordura visceral; ➢ Síndrome dos ovários policísticos; ➢ HF de DM em parentes de 1° grau; ➢ HbA1c > ou 5,9% no início da gestação; ➢ Crescimento fetal excessivo; ➢ Baixa estatura, < 1,5 m; ➢ Polidrâmnio; ➢ HAS ou pré-eclâmpsia; ➢ Histórico de abortosde repetição; ➢ Malformações; ➢ Morte fetal ou neonatal; ➢ Macrossomia. As últimas diretrizes americana e brasileira indicam o rastreio com glicemia de jejum já na primeira consulta pré-natal, e caso não esteja alterado, um segundo rastreio com TOTG 75g em todas as gestantes sem DM prévio entre 24 e 28 semanas de gestação. DI���ÓS�I�� DA D� GE���C�O��� ○ Glicemia em jejum maior ou igual 92 mg/dL; ou ○ TOTG 1 hora após sobrecarga maior ou igual a 180 mg/dL, ou após 2 horas de sobrecarga acima ou igual a 153 mg/dL. ○ SENDO NECESSÁRIO APENAS UM EXAME ALTERADO PARA CONFIRMAR O DIAGNÓSTICO. O teste oral de tolerância à glicose (TOTG) deve ser precedido por dieta sem restrições de carboidratos, ou com, no mínimo, ingestão de 150 g de carboidratos nos 3 dias anteriores ao teste, com jejum de 8 horas. Mar���l� Simões Cav����n�i - En�o�r����og�� - Cur�� de Med����a - M6 - UF�� - 2023.1 EN���R��O��G�A CO��L���ÇÕES DA DI����ES MICROVASCULARES: ○ Neuropatia ○ Nefropatia ○ Retinopatia MACROVASCULARES: ○ Doença vascular periférica; ○ Doença arterial coronariana; ○ Doença carotídea. O desenvolvimento de complicações não é apenas após o diagnóstico, mas, por volta de 5 anos antes do diagnóstico de DM 2, já se tem alterações como: aumento de resistência insulínica, alteração da produção hepática de glicose. Pré-diabetes já é doença! Se orienta como diabetico T�A��M���O Tem como objetivo diminuir ao máximo as complicações micro e macrovasculares. → As metas terapêuticas devem ser individualizadas, mas em geral são: ★ Hb1C < 7,0, glicemia pré-prandial < 11, glicemia de jejum < 110 e glicemia pós-prandial < 140 ★ Idosos HbA1c < 8% A âncora do tratamento é a mudança do estilo de vida, especialmente atividade física (pelo menos 1h, 3x semana), além dos agentes antidiabéticos orais, insulinas e incretinomiméticos (e associações) e como terceira opção entre o tratamento cirúrgico. → Perda de peso de 5-15% deve ser um alvo primário de gestão - melhora metabólica. → A perda de peso de 10 a 15% ou mais pode ter um efeito modificador da doença e levar à remissão do diabetes, definido como níveis normais de glicose no sangue por 3 meses ou mais na ausência de terapia farmacológica. O QU� DE����S RE��� AN��� DE IN���A� UM HI���L��E���N�E?? ➢ Risco de hipoglicemia ➢ Proteção cardiovascular ➢ Proteção renal ➢ Efeito sobre o peso ➢ Tolerabilidade ➢ Custo ➢ Potenciais efeitos adversos ➢ Preferência do paciente 1. BI����ID�� C�O��D���O DE ME���R���A (G�I��G�) - 500, 850, 1000m� → Costuma ser o fármaco de primeira escolha. → Dose de 2 mg/ dia. → Além das formulações acima, existe a fórmula de liberação lenta que seria a Metformina XR (Glifage RX). → A redução potencial de HbA1c é de 1 a 2%. → Os efeitos colaterais incluem: diarreia, dor abdominal, deficiência de vitamina B12 e acidose láctica. Sendo os 2 primeiros mais comuns em pacientes que têm dieta rica em carboidratos, o que acaba irritando o intestino. → As contra-indicações são: Sepse, DC aguda, ICC grave e Taxa de filtração glomerular <30 mL/min (entre 30 e 45 se faz um reajuste de dose). → Outras indicações para além do diabetes: SOP, Paciente com pré diabetes com intolerância à glicose (IGT), Esteato-hepatite não alcoólica. 2. SU���N��U���AS - Secreção pancreática de insulina Mar���l� Simões Cav����n�i - En�o�r����og�� - Cur�� de Med����a - M6 - UF�� - 2023.1 EN���R��O��G�A PRIMEIRA GERAÇÃO (CLORPROPAMIDA) - uso não recomendado SEGUNDA GERAÇÃO (GLIBENCLAMIDA; GLIMEPIRIDA; GLICLAZIDA) - menor risco de hipoglicemia → Efeitos colaterais: hipoglicemia, ganho de peso (aumento da insulinemia o que aumenta a fome) → Contra-indicações: Insuficiência renal ou hepática grave, DM I e complicações hiperglicêmicas agudas. 3. G�I��Z��A� PI����TA���� Mecanismo de ação: Aumenta a resposta tissular à insulina (músculo e adipócitos), redução da produção hepática de glicose. Depende da presença de insulina e resistência à sua ação. Redução de até 1,5% na HbA1c. Dose de 15 a 45 mg/dia, 1x ao dia. Efeitos adversos: Edema, aumento de peso, anemia, câncer de bexiga. Contraindicações: Hepatopatas, DM I, gestantes e ICC grau 3 e 4. 4. IN����OR�� DA D��4 VI���G���TI��, SI���L���IN�, SA���L���IN�, LI���L���IN�, AL����P�I�� E EV����P�I�� Redução de HbA1c até 1,2% Efeito neutro sobre o peso Efeito protetor no endotélio Reações adversas: Maior risco de nasofaringite, cefaléia, relatos de pancreatite sem relação causal definida, dor articular, Contraindicações: → Taxa de filtração glomerular < 30 mL/min/ 1,73 m² → Insuficiência hepática → Infecções graves → Gestação 5. IN����OR�� DA AL��-G�I��S��A�� AC����SE Atuam no intestino delgado Retardo na digestão e absorção de CHO, postergando a passagem de glicose para o sangue Eficaz em reduzir a glicemia pós-prandial Modesto efeito redutor da glicemia Outras indicações: IGT, hipoglicemia reativa idiopática Efeitos colaterais: dor abdominal, diarréia e flatulência. 6. G�I��D�� RE���L��I�� E NA���L��I�� ➔ Secreção de insulina ➔ Correção de hiperglicemia prandial ➔ Uso antes das refeições (ação em 4 a 10 minutos) ➔ Maior eficácia na glicemia pós-prandial ➔ Efeito colateral: hipoglicemia e ganho de peso. 7. IN����OR�� DA S��T2 DA���L���OZ��� (FO���G� 10 m�) CA���L���OZ��� (IN����NA 100 e 300 m�) EM���L���OZ��� (JA����N�E 10 a 25 m�) ➔ Bloqueia a SGLT2 (proteína responsável pela reabsorção de glicose no rim). Então, “joga a glicose para fora”. Lembrar que o diabético reabsorve muita glicose, então, essa ação leva a eliminação do excesso de glicose na urina, melhorando o controle do DM2. É uma medicação que pode ser feita com insulinoterapia, ajuda muito o paciente a usar menos insulina, para o DM2 é muito boa. ➔ Contra indicações: DM1, Insuficiência renal grave, cetoacidose diabética, ITU de repetição (não é contraindicação absoluta, mas com o uso pode haver maior proliferação bacteriana - paciente está liberando glicose pela urina. Na prática clínica, atenção para uso em mulheres idosas, devido ao risco de ITU. *Canagliflozina: Favorece aumento de amputações em pacientes diabéticos descompensados, segundo pesquisas. LIMITAÇÃO DE USO PELA FUNÇÃO RENAL: ❖ DAPAGLIFLOZINA - TFG < 25 mL/min/1,73 m² ❖ CANAGLIFLOZINA- TFG < 45 mL/min/1,73 m² ❖ EMPAGLIFLOZINA - TFG < 30 mL/min/1,73 m² AÇÕES: ❖ Aumenta a secreção de insulina dependente de glicose ❖ Reduz secreção de glucagon ❖ Retarda o esvaziamento gástrico ❖ Aumenta a saciedade VANTAGENS: ❖ Redução estimada de glicemia de jejum: 30 mg/dL e HbA1c em 0,8 - 1,5% ❖ Redução do peso corporal ❖ Redução da variabilidade da glicose pós-prandial Mar���l� Simões Cav����n�i - En�o�r����og�� - Cur�� de Med����a - M6 - UF�� - 2023.1 EN���R��O��G�A ❖ Redução discreta da pressão arterial sistólica ❖ Redução de triglicérides pós-prandiais (semaglutida oral) ❖ Raramente causa hipoglicemia ❖ Redução de eventos cardiovasculares em pacientes com doença aterosclerótica ANÁLO��� DE G��-1 LIRAGLUTIDE, EXENATIDE, DULAGLUTIDE E SEMAGLUTIDA EFEITOS ADVERSOS: ➢ Náusea, vômitos e diarreias ➢ Hipoglicemia ➢ Aumento discreto da frequência cardíaca ➢ Pancreatite aguda (rara, observados apenas nos GLP-1 injetáveis) CONTRAINDICAÇÕES: ➢ Hipersensibilidade ➢ Carcinoma medular de tireoide ➢ Pancreatite ➢ Uso simultâneo de inibidores da DPP-IV ➢ TFG < 15 mL/ min/ 1,73 m² MA���� DA HI���G���EM�� HI���L��E���N�E� X CÂN�E� Há um benefício interrogado da metformina como fator protetor de CA de mama, mas ainda não há conclusões sólidas. As sulfas e os análogos de insulina (insulinas modificadas) não têm nenhuma associação com CA. Estudos in vitro mostraram certos efeitos mitogênicos da insulina. Existem trabalhos mostrando o risco de CA de bexiga em pacientes em uso de Pioglitazona, especialmente após mais de 2 anos de uso. São casos isolados. I-DPP4 e GLP-1: Associação com colangiocarcinomas. Já os inibidores de SGLT-2, em especial, a empaglifozina risco de CA de bexiga, porém ainda não confirmado.IN����NO����PI� A indicação é quando se faz uso de vários hipoglicemiantes orais e não atinge meta (glicada menor que 7%), gravidez, Mar���l� Simões Cav����n�i - En�o�r����og�� - Cur�� de Med����a - M6 - UF�� - 2023.1 EN���R��O��G�A doenças agudas e pacientes muito sintomáticos (glicemia acima de 300 ou glicada maior ou igual a 10%) ➢ Uso subcutâneo INDICAÇÕES ❖ Quando combinação de ADO não possibilitem HbA1c < 7% ❖ Gravizes ❖ Doenças agudas ❖ Pacientes muito sintomáticos - glicose > 300 e/ou HbA1c > ou igual 9% As agulhas de 4 e 5mm não precisam fazer a prega para aplicação. O SUS, geralmente oferece agulhas maiores, como 6 e 8 mm T�A��M���O CI�ÚR�I�� CI���G�A BA��ÁT�I�� E ME���ÓLI�� Componente de perda de peso do paciente por conta de restrição e/ou disarbsorção bariátrica. Associado a isso, existem os elementos hormonais e metabólicos, tanto alterações de microbiota quanto de produção hormonal e outras. Normas para indicação, segundo resolução do CFM: ➢ Paciente com DM2 e ter IMC entre 30 e 34,9 kg/m2. ➢ Paciente precisa ter mais de 30 anos e máximo 70 anos. ➢ Paciente não pode ter contraindicações para a cirurgia. ➢ Prioritariamente, por bypass gástrico com reconstrução em Y-de-Roux (BGYR). Tira parte do intestino, o paciente não absorve como deveria. CI���G�A HO���N�I��R��ÍNI��� Gastroplastia vertical com derivação jejunoileal (Cirurgia de Fobi-Capella)= bypass Essa alteração intestinal favorece aumento de GLP1, porque rapidamente o alimento chegará ao intestino e de maneira rápida também será produzido GLP1, o que favorece a produção de insulina e antecipa a saciedade do paciente. A diminuição da Grelina (hormônio orexígeno) decorre da exclusão do fundo gástrico. Tudo isso contribui para a melhora da sensibilidade da insulina, inclusive a diminuição da gordura visceral. Atualmente há benefício a curto prazo com a cirurgia na remissão do DM2. Taxa de resolução do DM2: ➢ 83,7% by-pass gastrointestinal Mar���l� Simões Cav����n�i - En�o�r����og�� - Cur�� de Med����a - M6 - UF�� - 2023.1 EN���R��O��G�A ➢ 71,6% gastroplastia ➢ 47,9% banda gástrica (muitas complicações) CO���D��AÇÕES GE���� Inicialmente, orientar o paciente DM a mudar o estilo de vida. A partir daí, inicia os hipoglicemiantes orais. Porém, DM descompensado (glic>300 e/ou HbA1c >10%) ou cetonuria e diabetes muito sintomático, faz terapia inicial com insulina e MEV. No DM2 usa bastante a terapia combinada. E, a opção de escolha inicial para DM gestacional é insulina. Esquemas de insulinização para DM2: Adição de Insulina (NPH na hora de deitar -manter hipoglicemiante oral e fazer 10 unidades ou 0,2 u/kg), Levemir, Glargina, Degludeca e Toujeo- noite ou manhã, duram 24 horas). Para o paciente que mesmo assim não conseguiu o controle, pode manter o esquema anterior e adicionar a insulina rápida ou ultrarrápida antes da principal refeição do dia OU Iniciar o esquema 1 (que é insulina lenta + rápida) OU Insulinização plena (retira quase todos os H.orais) HbA1c é a média de 3-4 meses, 3x. Os 2 últimos meses são determinantes para a glicada. Atenção para os valores 7 e 8. Importante ter na memória. IP��� Mar���l� Simões Cav����n�i - En�o�r����og�� - Cur�� de Med����a - M6 - UF�� - 2023.1
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