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Primeiros socorros
MSc: Gabriela Corrêa coelho
Acidentes de Carro
Camadas espessas de pelo e flexibilidade.
Rápido período de recuperação é enganoso.
Mancando ou com dificuldade respiratória.
Primeiros socorros é a melhor maneira de aumentar as chances deles sobreviverem até chegar ao veterinário.
Acidentes de Carro
O que fazer?
Amordace o cão (dificuldades de respirar) – tira de pano.
Verifique a respiração – 15 a 20 sopradas por minuto.
Verifique os batimentos cardíacos - atrás do cotovelo esquerdo ou pulsação da artéria femoral.
Faça ressuscitação cardiopulmonar – 80 a 100 vezes por minuto; 1 respiração para 5 compressões. Eliminar o espaço vazio em com um travesseiro em cães de médio e grande porte. 
Pare o sangramento – pressionar por cerca de 5 minutos. 
Acidentes de Carro
Verifique as gengivas – rosadas ou escuras; pálidas (choque) – aquecer e 1 a 2 gotas de mel para ajuda-lo a manter consciente.
Cubra e proteja os ferimentos – prevenir infecções. 
Proteja os olhos caso tenham sido machucados – pano limpo e soro.
Verifique se há pata quebrada.
Imobilizar pata quebrada quando for impossível chegar rápido ao veterinário.
Acidentes de Carro
Acidentes de Carro
Movimente o animal com cuidado – fratura pelve ou coluna (superfície rígida) não levantar e fixá-lo no suporte.
Acidentes de Carro
Cuidados posteriores:
Curativos secos e limpos – envolve-lo com filme plástico quando o animal for sair – limpa-los uma vez ao dia.
Não apertar o curativo.
Cheire o curativo – cheiro ruim é sinal de infecção; lamber ou morder é sinal de dor; febre, perda de apetite e mudança súbita de comportamento.
Movimentar o animal – aumenta a circulação sanguínea e remove as toxinas. 
Afogamento
Raro – não conseguem sair e se cansam – asfixia.
Mucosas azuladas ou acinzentadas. 
O que fazer?
Tire o animal da água.
Tire a água dos pulmões – cabeça para baixo durante 10 a 15 segundos ou de lado com a cabeça mais baixa – ponha a base da mão na depressão atrás da última costela e pressione em direção a cabeça 3 a 4 vezes. Não demore pois os pulmões absorvem água com muita rapidez. Cuidado com o afogamento seco – espasmo da laringe.
Afogamento
Respiração artificial.
Cuidados posteriores:
Secar e enrolar em um cobertor ou toalha – umidade retira calor do corpo.
Aferir temperatura – frio retarda a recuperação.
Bolsas de água quente na barriga e entre as pernas.
Dar mel para repor as energias.
Animais que não conseguem ficar longe da água – colocar objetos para orienta-los a sair da piscina.
Afogamento
Uso de coletes salva-vidas em barcos.
Asfixia
O ar não consegue chegar aos pulmões.
Causas: sacos plásticos, coleiras, cordas, persianas, vapores tóxicos, corpo estranho, acidente.
Gengivas azuis ou vermelho cereja (monóxido de carbono).
Asfixia
O que fazer?
Leve-o para o ar fresco em casos de fumaça ou monóxido de carbono.
Livre-o do elemento sufocante – plástico.
Remova as constrições – material que esteja sufocando a garganta do animal (coleira) – tirar por trás do pescoço.
Libere as vias aéreas – manobra de Heimlich.
Estique o pescoço e puxe a língua.
Observe se há parada respiratória e cardíaca.
Asfixia
Ferimentos no peito que absorvem ar – perda da pressão negativa – vedar a perfuração.
Cuidados posteriores:
Garganta inflamada – dieta macia.
Cuidar das feridas.
Asfixia por corpo estranho
Animais têm ânsia e tossem para expelir o objeto.
O que fazer?
Tente tirar rapidamente o objeto (puxe a língua) - manobra de Heimlich – pinças ou alicate.
Imobilize-o – pressione os lábios contra os dentes, compressões suaves no tórax.
Respiração artificial.
Transportar no ar condicionado – podem ficar superaquecidos com muita rapidez.
Asfixia por corpo estranho
Cuidado com à raiva silenciosa.
Cuidados posteriores:
Dieta cremosa
Antibiótico e anti-inflamatório.
Hipoglicemia
Mau funcionamento do pâncreas, doenças hepáticas ou verminoses.
Animais com baixa taxa de açúcar no sangue se tornam fracos, sonolentos, desorientados, cambaleantes e com o olhar parado; começam a estremecer e podem desenvolver convulsão, perda da consciência e entrar em coma.
Hipoglicemia
O que fazer?
Ofereça comida – enlatada.
Dê açúcar – mel – 1 colher de chá (até 20 kg); 2 colheres de chá (20-35kg); 2 e meia colheres de chá (mais de 35 kg); 3 colheres de chá (acima de 55 kg). Esfregue na mucosa oral em casos de perda da consciência. Dentro de 5 a 15 minutos o animal deverá voltar ao normal.
 trate o choque – perdem a habilidade de se manterem aquecidos.
Parada respiratória – coma por hipoglicemia.
Parada cardíaca.
Hipoglicemia
Cuidados posteriores:
Cães toys devem ser alimentados duas a três vezes por dia.
Em animais diabéticos, programe refeições e períodos de exercícios, de forma que você possa regular as doses de insulina.
Dosagem correta de insulina em diabéticos.
Dietas light – dietas para emagrecer ficam mais tempo no trato digestivo, e a digestão mais lenta nivela a taxa de açúcar no sangue.
Cabeça presa
Não é emergência até que o animal comece a ter problemas para respirar e se machuquem tentando escapar.
O que fazer?
Acalme-o – ideal duas pessoas para retirá-lo.
Proteja-se – amordace-o.
Use lubrificantes para deslizar a cabeça e gira-la para o lado.
Cabeça presa em jarra de vidro – lubrificar o gargalo e enrolar a jarra em uma toalha para dar um puxão cuidadoso; deixar a cabeça esticada.
Cabeça presa
Caso queira quebrar a jarra proteja o focinho e os olhos.
Cabeça presa
Cuidados posteriores:
Limpar feridas.
Passar pomada nas feridas.
Choque
É um estado que coloca a vida em risco e que acontece quando o corpo deixa de receber oxigênio suficiente.
Causas: insuficiência cardíaca, infecção sanguínea (sepse) e trauma grave (adrenalina).
Choque hipovolêmico – perda de sangue.
Animais ficam zonzos e fracos e depois de um tempo a mucosa fica pálida e fria.
Tratamento tem que ser rápido.
Choque
O que fazer?
Pressionar o local do sangramento. Estabilize o corpo do animal em caso de acidentes – coluna e danos internos.
Cubra-o com uma toalha ou cobertor – mantê-lo aquecido.
Passar mel nas gengivas. 
Verificar FC e FR.
Animais entram em choque quando perdem de 10 a 15% de sangue e perdas rápidas de 40% do volume sanguíneo são geralmente fatais.
Choque
Cuidados posteriores:
Seguir as instruções do veterinário.
Choque elétrico
Normalmente acontece em filhotes.
Pode provocar convulsões ou parar o coração, e os danos podem ser insidiosos. Os animais ficarão com queimaduras na boca e na língua.
O que fazer?
Desligue a força – a corrente elétrica provoca espasmos musculares, tornando impossível que os cães e gatos larguem o fio se estiverem mordendo.
Ressuscitação cardiopulmonar – a eletricidade pode danificar os vasos sanguíneos do organismo, provocando um vazamento de fluido que enche os pulmões, levando a tosse e dificuldade respiratória.
Choque elétrico
Trate convulsões com escuridão e silêncio – eliminar qualquer tipo de estímulo. 
Mantenha-o quieto – estresse aumenta a necessidade de oxigênio; leve-o no ar condicionado para o veterinário.
Dê gelo – alivia a dor das queimaduras.
Cuidados posteriores:
Alimento cremoso devido a queimaduras na boca.
Convulsões
Mais comuns em cães que em gatos;
Causas: pancada na cabeça, queda, baixa taxa de açúcar ou de cálcio no sangue, envenenamento, problemas renais e hepáticos.
Epilepsia idiopática – hereditário.
Sempre avaliar o tempo de duração – 5 minutos. 
Avaliar o intervalo entre as crises.
Convulsões
O que fazer?
Leve-o para um local seguro – não ponha a mão dentro da boca para puxar a língua.
Mantenha-o frio – queima muitas calorias e superaquece o animal.
Diminua os estímulos – podem prolongar as convulsões.
Dê mel – hipoglicemia.
Ferimentos na cabeça – movimente-o o mínimo possível e imobilize-o até chegar ao veterinário.
Convulsões
Status epilepticus (10 minutos) – emergência médica pois pode causar um dano cerebral permanente e até mesmo a morte. Ponha sacos de gelo na virilha, axila e pescoço. Aplique álcool nos coxins.Cuidados posteriores:
Medicação caso seja necessário para diminuir a frequência ou a gravidade – 30 dias para a medicação fazer efeito. 
Ficar atento a fase da “aura” ou período pré-ictal da convulsão. 
Corpo estranho ingerido
Corpo estranho suficientemente pequeno, normalmente é colocado para fora com o peristaltismo. 
Objetos pontiagudos podem cortar, perfurar ou ficar presos.
Objetos tampões incham dentro do estômago e intestino.
Retirada cirúrgica – objetos em forma de fios.
Endoscopia.
Corpo estranho ingerido
O que fazer?
Induza ao vômito se o corpo estranho não for afiado; água oxigenada 10 volume ajuda esvaziar a barriga principalmente quando há alimento no estômago – 1-2 colheres de chá para cada 5Kg duas a três vezes num intervalo de 5 minutos.
Quando o corpo estranho for afiado ou pontiagudo vá direto para o veterinário – não induza o vômito; evite alimentá-lo.
Fique atento aos sintomas – a digestão gasta as bordas afiadas de alguns objetos, amacia objetos duros, digere totalmente alguns objetos, e permite que alguns passem com mais facilidade, sem ficarem presos.
Corpo estranho ingerido
Para promover a digestão, alimente-o com refeição volumosa de alimentos secos para adiar a passagem do objeto e ativar o suco gástrico. 
Ofereça refeições abundantes caso tenham engolido pedras – elas podem pesar e não sair do estômago; nesses casos os animais tendem a vomitar de forma crônica e ter diarreias e dores abdominais.
Monitore os movimentos do intestino – examinar as fezes (24-72h).
Corpo estranho ingerido
Toxicidade metálica – moedas de cobre tem zinco na sua fabricação; pilhas causam intoxicação por chumbo.
Sinais de intoxicação por zinco – gengivas pálidas, sangue na urina, recusa a se alimentar, vômito, diarreia e icterícia.
Sinais de intoxicação por cobre - gengivas pálidas, sangue na urina, recusa a se alimentar, vômito, diarreia, icterícia e barriga inchada.
Sinais de intoxicação por chumbo – inapetência e vômito, ranger dos dentes e pode ter dor no estômago, constipação, convulsão e hiperatividade. 
Necessidade de cirurgia, drogas quelantes e transfusão de sangue.
Corpo estranho ingerido
Cuidados posteriores:
Cuidados com a ferida cirúrgica;
Colar elisabetano;
Dieta especial; 
Animais adultos tem dificuldade de perder o hábito.
Corpo estranho ingerido
Corpo estranho na boca
Animal fica enlouquecido, saliva muito, relutância em comer e mau hálito.
Não é perigoso desde que não bloqueie a respiração.
Pode causar infecção caso fique por mais de um dia.
Sedação ou cirurgia em alguns casos.
Corpo estranho na boca
O que fazer?
Imobilize o animal e peça para outra pessoa tentar retirar o objeto da boca.
Abra a sua boca – nunca ponha os dedos entre os dentes do animal.
Use pinça – cuidado com pontas finas. 
Para madeira e ossos – faca cega ou cabo de uma colher.
Fios ou fitas – se alguma parte foi engolida não puxe. 
Corpo estranho na boca
Cuidados posteriores:
Dar medicações.
Dieta líquida em casos de pontos dentro da boca.
Corpo estranho na garganta
Os animais tossem, salivam em excesso, fazem barulho ao respirar ou mantêm a boca de forma estranha.
O que fazer?
Arrume pessoas para ajuda-lo.
Tente remover o objeto.
Manobra de Heimlich.
De uma batida forte nas costas – mão em concha no dorso do animal 3-4 vezes seguidas; alinhar pescoço com o dorso. 
Respiração artificial.
Corpo estranho na garganta
Pedaços de grama no nariz do gato – puxar delicadamente sem deixa-la partir.
Cuidados posteriores:
Dieta macia
Corpo estranho na garganta
Corpo estranho no nariz
Atinge principalmente animais de caça.
Provoca fortes espirros repentinos ou roncos que se prolongam.
Nariz é muito sensível.
O que fazer?
Amordace o animal caso não haja problemas para respirar.
Segure a cabeça do animal.
Remova o objeto – pinça ou dedo.
Corpo estranho no nariz
Limpe a narina – algodão ou compressa embebidas em soro fisiológico.
Pomada com antibiótico.
Caso haja sangramento uma compressa gelada entre os olhos e a narina. 
Cuidados posteriores:
Fique atento para espirros ou secreções nasais
Corpo estranho no olho
Pelos e a membrana nictitante ou terceira pálpebra protege os olhos.
Olho fica vermelho, lacrimejando e com blefaroespasmos podendo causar inflamação e infecção.
Mesmo se conseguir retirar o corpo estranho, leve-o ao veterinário.
O que fazer?
Contenha delicadamente o animal.
Mantenha as pálpebras abertas com o polegar e o indicador.
Corpo estranho no olho
Use algodão e soro fisiológico com uma pinça. 
Escorra resíduos para fora do olho com soro fisiológico.
Trate com um antibiótico.
Colar elizabetano caso o animal esteja esfregando os olhos.
Cuidados posteriores:
Medicar segundo prescrição do veterinário.
Cortes e feridas
Pele é o maior órgão do corpo e serve como proteção.
Várias causas.
Feridas profundas que atingem a musculatura precisam de ponto dentro de 2-4 horas após o acidente.
O que fazer?
Amordace o animal.
Estanque o sangramento.
Cortes e feridas
Controle o sangramento das patas – curativo de pressão sem restringir a circulação.
Sangramento por mais de 5 minutos ir ao veterinário.
Cuidado com larvas de moscas.
Corte o pelo em torno da ferida – passe lubrificante caso a pele esteja rompida.
Limpe feridas superficiais – antisséptico de clorexidine ou sabonete neutro e água, depois seque; pode usar água oxigenada 10 vol; pomadas ou spray antisséptico.
Cortes e feridas
Jato de água em feridas profundas.
No caso de feridas perfurantes (mordidas), leve ao veterinário; compressa morna caso não tenha acesso ao veterinário.
Faça curativo em feridas abertas com gaze e esparadrapo.
Cuidados posteriores:
Limpe as feridas duas vezes ao dia.
Não deixe formar cascas na ferida.
Cortes e feridas
Administrar medicamentos.
Em contusões aplicar compressa gelada por
10-30 minutos.
Observar a presença de febre, edema, calor,
dor evidente e supuração do ferimento pois podem indicar infecção.
Mantenha o animal dentro de casa.
Produto de gosto ruim no curativo (Bite stop ou Bitter max)
Cortes e feridas
Danos na cabeça
Nem sempre os danos na cabeça são visíveis, embora possa haver sangramento pelo nariz e pelos ouvidos, ficaram com olhar perdido ou desmaiam.
O que fazer?
Embrulhe-o em um cobertor para evitar que ele entre em choque; e caso ele acorde e fique agitado o protegerá.
Transporte-o com cuidado – evite movimentos bruscos e mantenha-o o mais imóvel possível.
Danos na cabeça
Preste atenção em como acomodá-lo – mantenha a cabeça nivelada com as patas, a não ser que ele comece a tentar tossir ou vomitar. 
Verifique sua respiração.
Controle o sangramento – pressione a cabeça caso os ossos estejam intactos.
Convulsões 
Danos na cabeça
Cuidados posteriores:
Avaliar se ele está alerta, se estiver ficando prostrado leva-lo ao veterinário.
Desidratação
O organismo de cães e gatos é composto de 60% de água.
Quando essa quantidade cai até mesmo 5% abaixo do normal, aparecem os sinais de desidratação. 
Olhos diferente do normal, sinais de fraqueza ou letargia.
O que fazer?
Ofereça água – caso seja necessário, acrescente sabor (caldo de galinha ou peixe sem gordura ou sem sal).
Tente gelo.
Desidratação 
Desidratação séria – soro oral de reidratação infantil com uma seringa. Segure a boca do seu animal fechada e massageie sua garganta ou sopre suavemente seu nariz para leva-lo a engolir (40-60 ml/kg/dia).
Cuidados posteriores:
Cada caso é um caso.
Desidratação
Desidratação
Diarreia
Animal come o que não devia.
Cinomose, parvovirose.
Perigo!!! Perda de água do organismo.
O que fazer?
Interrompa a alimentação de seu animal adulto (12-24H).
Mantenha-o hidratado (Pedyalite ou Gatorade).
Leve-o ao veterinário.
Diarreia
Cuidado com administrações de medicações sem orientação do veterinário.
Doença inflamatória do intestino: diarreia dura semanas ou meses (alergia alimentar); o diagnóstico é por biópsia.
Quando levar imediatamente ao veterinário?
Fezes pretas com consistência de piche; fezes extremamente mal cheirosas; fezes com sangue; diarreiaseguida de vômito; dor durante a evacuação; febre; perda de apetite e letargia.
Diarreia
Cuidados posteriores:
Alimentos leves, em pequenas porções e com uma frequência maior.
Melena: fezes com sangue digerido, enegrecida, com aspecto de piche; TGI superior; 
Hematoquesia: fezes com sangue vivo; TGI inferior.
Dilatação/torção gástrica
Animais engolem ar ao comer muito rápido ou estão excitados.
Pressão sobre outros órgãos e importantes vasos; no caso de torções o ar não consegue escapar e não há retorno venoso levando alguns tecidos a hipóxia.
Mais frequente em cães grandes.
Abdome dolorido, distendido, inquieto e pode tentar vomitar e defecar; se o estômago torcer ele pode morrer de choque.
Emergência. 
Dilatação/torção gástrica
O que fazer?
Previna choque – gengivas pálidas, fraqueza e desequilíbrio (morte em 10-20 minutos).
Mantê-lo aquecido para prevenir o choque.
Mel na gengiva para mantê-lo consciente.
Desde que o cão possa arrotar e vomitar: antiácidos (hidróxido de magnésio – até 7 kg três colheres de sopa, 7 a 22 kg quatro colheres de sopa e acima de 22 kg seis colheres de sopa) ou dimeticona – 40-125mg/animal. (20 minutos)
Dilatação/torção gástrica
Leve o cão para passear: ajuda a movimentar o gás.
Tubo no estômago.
Cuidados posteriores:
Limpar local da incisão cirúrgica/;
Colar elizabetano.
Aferir temperatura.
Reduzir porções de comida e aumentar a frequência.
Dilatação/torção gástrica
Dieta com pouca fibra. 
Interações positivas com os animais no decorrer do dia.
Vasilha de comida no chão. 
Agulha hipodérmica para descomprimir.
Farpas
Mais comum nas patas.
Muito dolorido e pode infeccionar.
Cuidado com a profundidade da farpa.
O que fazer?
Tose o pelo.
Lave o local.
Limpar pinça. 
Farpas
Remova a farpa: abra a pele ao redor caso seja necessário.
Promova o sangramento da ferida para retirada dos detritos infecciosos.
Limpe novamente o machucado.
Farpas
Farpas difíceis de pegar: não tente tira-la e coloque sobre ele uma compressa quente molhada (corpo elimina por si só a farpa) durante 5 minutos três vezes ao dia.
Para farpas no peito ou no tronco: emergência, leve-o ao veterinário.
Cuidados posteriores: 
Se a farpa estiver na parte inferior da pata, é bom embeber o local com agua morna e sulfato de magnésio (molho 10 minutos, 2x dia, 3 dias).
Compressa quente em locais que não dá para embeber durante 2 dias após a retirada da farpa. 
Farpas
Antibioticoterapia. 
Limpeza da ferida.
Feridas profundas com dreno necessitam de limpeza com solução antisséptica (povidine 0,01 a 0,1%).
Ferimentos abdominais
Uma camada fina, de pele gordura e músculo, protege a cavidade abdominal.
Ferimentos comuns e quase sempre sérios (emergência).
Dolorosos.
Evisceração: projeção das vísceras para fora da cavidade abdominal ocorrendo simultaneamente à deiscência de sutura.
Eventração: protrusão do conteúdo abdominal através de um ponto fraco da parede constituído pela cicatriz de intervenção cirúrgica anterior . 
Ferimentos abdominais
Ferimentos abdominais
Os animais arqueiam o dorso, quando sentem dor na barriga, ou se retraem quando tocados, recusando-se a se mover.
O corpo produz reações químicas, liberando epinefrina (adrenalina), que ajudam o animal a sobreviver ao trauma inicial (10-20 minutos). 
O que fazer?
Procure indícios de choque (fraco, pálpebras baixam e gengivas pálidas) – enrole em um cobertor para tentar retardar o processo de choque e coloque mel na gengiva para ajuda-lo a se manter consciente.
Ferimentos abdominais
Faça pressão sobre os locais com sangramento.
Proteja o ferimento para evitar infecções (septicemia – 1 hora).
Peritonite – inflamação ou infecção da cavidade abdominal.
Causas: mordidas que perfuram o abdome, traumas, objetos engolidos ou infecções uterinas que se rompem.
Sinais clínicos: dor abdominal, dorso arqueado, abdome encolhido, andar rígido ou não andam; abdome incha com a infecção; inapetência e febre.
Grave e de difícil tratamento.
Enxague os órgãos com soro fisiológico estéril ou água morna filtrada (os tecidos dos órgãos morrem se perderem a umidade).
Ferimentos abdominais
Recoloque os órgãos na cavidade abdominal depois de enxaguados e tente colocar uma faixa na barriga (filme plástico ou saco de lixo).
Use gelo para amortecer a dor e diminuir o sangramento.
Cuidado com o transporte.
Para ferimentos não penetrantes – tose o pelo e limpe o ferimento. 
Ferimentos abdominais
Cuidados posteriores:
Administrar medicamentos.
Manter feridas com dreno limpas.
Limitar a atividade do animal.
Ferimentos abdominais
Ferimentos na boca
O animal com ferimentos bucais pode salivar em excesso, ter sangue na saliva, se recusar a comer ou comer com relutância.
O que fazer?
Use leite para perda de dentes: preserva os vasos sanguíneos;
Enxague a boca do animal;
Dê gelo moído ou água gelada;
Analgésico local (benzocaína – não usar em gatos).
Suspenda a comida até consulta com veterinário.
Ferimentos na boca
Estomatite: inflamação na boca (tecido fica vermelho, inchado e mole.
Cuidados posteriores: 
Administrar medicações.
Dieta pastosa e hipercalórica por pelo menos 3 dias.
Enxaguar a boca depois de cada refeição.
Ferimento nas patas
Cães normalmente mancam ou não apoiam o membro; gatos normalmente param de andar e se escondem.
Ferimentos profundos necessitam de pontos.
O que fazer?
Avalie a ferida.
Controle o sangramento.
Curativo de pressão para sangramento prolongado.
Se não houver muito sangramento, limpe com água gelada – caso tenha sido queimadura, deixar em água gelada por até 20 minutos.
Ferimento nas patas
Lavar a região atingida com um sabão antisséptico à base de clorexidina e água oxigenada 10V.
 Em caso de cortes profundos procure o veterinário.
Queimaduras e abrasões precisam de curativos especiais.
O Hidrogel Aquaflo é um curativo com função extremamente absorvente e não seca. Em formato exclusivo de disco maximiza a cobertura da ferida e ajuda a preencher cavidades rasas e protege as lesões, pois proporciona um ambiente úmido. O gel translúcido permite a visualização da ferida e a sensação de resfriamento ajuda a reduzir a dor após a troca do curativo.
Ferimento nas patas
Ferimento nas patas
Indicação:
Todas as feridas crônicas, de difícil cicatrização;
Feridas nas fases de granulação;
Em queimaduras de segundo grau
Para amolecer e hidratar o tecido necrosado.
Ferimento nas patas
Cuidados posteriores:
Embeber a pata em solução antisséptica (10 minutos 2-3 x dia).
Feridas profundas precisam de proteção para sarar (esparadrapo preso ao pelo) que devem ser trocadas uma vez ao dia.
Conserve o curativo limpo. 
Limpar os pontos e passar uma pomada.
Colar elizabetano.
Feridas com odor desagradável, inchadas e vermelhas procurar o veterinário.
Ferimento no dorso
Perigosos porque com muita frequência atingem a coluna.
Os acidentes graves na coluna provocam perda de sensibilidade abaixo do lugar afetado.
Muita dor, propriocepção diminuída.
Emergência.
O que fazer?
Mantenha-o quieto.
Transporte-o com cuidado.
Ferimento no dorso
Síndrome do andar cambaleante (espondilopatia cervical ou síndrome de wobbler): desalinhamento nas vértebras cervicais que pressiona a medula. Pode ocorrer uma melhora com AIE e cirurgias.
Previna-se contra choque: cobertor e mel.
Cuidados posteriores:
Sem correr, pular, subir escadas ou atividades agitadas; manter atividades físicas leves para a musculatura não atrofiar.
Administração de medicações.
Limpeza da ferida cirúrgica. 
Ferimento no dorso
Carrinhos para animais paralisados.
Reabilitação (longa): natação, acupuntura, fisioterapia. 
Ferimento no peito
Podem levar a dificuldade respiratória – posição ortopneica.
Fratura de costela pode perfurar o pulmão e leva-lo ao colapso (sufoca).
Todo ferimento no peito é um caso de emergência.
O que fazer?
Controle o sangramento.
Trate-o contra o choque – aqueça-o e ponha mel na gengiva.
Procure as feridas – feridas que expõem o pulmão devem ser tratadas imediatamente; vede perfurações pequenas. 
Ferimento no peito
Vedea perfuração com pedaço de filme plástico no momento da inspiração.
Mantenha o animal deitado sobre o lado ferido para conservar a pressão sobre o sangramento e ajudar na vedação da ferida.
Prenda um plástico sobre a ferida aberta deixando um dos 4 lados do plástico solto caso haja necessidade de retirar o ar que sai do tórax (expiração o plástico veda a ferida; inspiração o ar sai do tórax).
Ferimento no peito
Cuidados posteriores:
Limpeza das ferida cirúrgica. 
Colar elizabetano.
Administração de medicações.
Ferimentos por tiro
A gravidade do machucado depende da velocidade da bala, maior proximidade de animal da arma e do calibre.
A ferida de saída é muito maior que o ferimento de entrada da bala.
Uma bala que penetra o intestino pode provocar peritonite.
Ferimentos mais graves atingem peito e abdome.
O que fazer?
Mordaça.
Controle o sangramento.
Ferimentos por tiro
Eleve a região machucada para tentar reduzir o sangramento.
Trate o choque.
Atenção para parada respiratória – animais que entram em choque podem parar de respirar.
Atenção para parada cardíaca.
Vede ferimentos que permitam entrada de ar na cavidade torácica.
Proteja as costelas quebradas e deixe o animal em uma posição de conforto.
Limpe e cubra ferimentos abdominais com uma proteção úmida.
Ferimentos por tiro
Imobilize ossos quebrados com uma toalha ou plástico bolha.
Transporte-o com cuidado (coluna).
Para danos no trato digestivo dê dieta leve por alguns dias.
Cuidados posteriores:
Limpeza da ferida (ferimento sujo).
Administrar medicações. 
Ferroadas de abelhas e vespas
Ocorre principalmente na cabeça e boca.
Causam edema, vermelhidão, dor e prurido.
Reações alérgicas.
Podem apresentar febre ou hipotermia, chiado, tremor, fraqueza, gengivas pálidas, vômito, diarreia, respiração acelerada, e colapso. 
Emergência médica (choque anafilático).
Ferroadas de abelhas e vespas
O que fazer?
Procure por sintomas de choque – gengivas pálidas, tremor, fraqueza, febre ou hipotermia, vômito, diarreia, chiado, taquipnéia e colapso.
Trate o edema com um anti-histamínico à base de difenidramina.
Drene os pulmões do animal segurando-o de cabeça para baixo por 10 segundos.
Respiração artificial (soprar com mais força devido a garganta inchada).
Ferroadas de abelhas e vespas
Checar batimento cardíaco ou pulso.
Para ferroadas e picadas rotineiras:
Remova o ferrão.
Dê um anti-histamínico.
Use compressa gelada (10-30 minutos) para diminuir o edema, a dor e a inflamação. 
Emplastro de bicarbonato de sódio para aliviar o efeito da ferroada.
Amônia embebida em algodão alivia a coceira e a dor. 
Ferroadas de abelhas e vespas
Gelo ou emplastro de bicarbonato de sódio para picadas na boca.
Cuidados posteriores:
Anti-histamínico,
O prurido pode ser aliviado com compressas geladas ou xampus específicos.
Paracetamol (não usar em gatos) ou dipirona para dor.
Alimentos macios em casos de ferroadas na boca.
Choque anafilático – epinefrina.
Fraturas
Consequência de traumas.
Não é uma emergência.
Fratura interna e exposta (risco maior de infecção). 
Muito doloroso.
O que fazer? 
Atenção ao choque.
Respiração artificial.
Ressuscitação cardiopulmonar.
Fraturas
Amordace se necessário. 
Não mova ossos expostos: cubra-os com um pano limpo e úmido para diminuir o risco de infecção, conservar o tecido molhado e o osso saudável.
Pare o sangramento.
Leve-o imediatamente para o veterinário em casos de fratura no dorso (paralisia).
Imobilize patas quebradas para impedir o movimento do osso, diminuindo a dor, prevenindo danos e sangramento sob a pele.
Fraturas
Imobilize de forma correta iniciando a imobilização pelo pé.
Atenção com edemas: dedos inchados e frios.
Fraturas pélvicas limitam o movimento dos membros pélvicos.
Cirurgias ortopédicas.
Fraturas nos maxilares necessitam de alimentação macia durante o período em que estiver com a amarra de estabilização.
Fraturas
Fraturas
Cuidados posteriores:
A maioria das fraturas levam de 6 a 8 semanas para ficar estável e até 18 meses para consolidar completamente.
Administrar medicamentos (antibióticos, anti-inflamatórios, não dê aspirina para cães e gatos).
Avaliar se o animal está sentindo dor.
Manter tala e curativos sempre limpos e secos, observando sempre se não estão apertados.
Colar elisabetano. 
Inalação de fumaça
A cinza ou fuligem irrita ou obstrui os pulmões, mas são os gases invisíveis que geralmente matam. Esses incluem acroleno, benzeno, formaldeído e monóxido de carbono.
Animais podem desmaiar por falta de oxigênio.
Inalação de fumaça é uma emergência médica.
A fumaça pode ser insidiosa e matar horas ou dias depois de ter sido inalada. 
Inalação de fumaça
O que fazer?
Afaste o animal para longe da fumaça (não se arrisque em situações de risco) e restrinja suas atividades.
Transporte-o cuidadosamente e se puder ligue o ar condicionado.
Cuidados posteriores:
Umidificador de ar para aliviar a irritação dos pulmões e garganta.
Oferecer água gelada ou com gelo para aliviar a irritação e reidratar os tecidos danificados pela fumaça.
Inconsciência
Qualquer coisa que interfira no fluxo sanguíneo para o cérebro, ou interrompa a atividade normal do sistema nervoso
Temperaturas corporais extremas, intoxicação, afogamento, choque, diabetes, insuficiência renal.
Emergência médica.
O que fazer?
Retire a coleira.
Verifique a respiração e o batimento cardíaco.
Eleve a cabeça do animal para facilitar a respiração e o fluxo sanguíneo.
Inconsciência
Observe se há vômito.
Limite os movimentos ao mínimo quando não se sabe a causa da inconsciência.
Avaliar FR eFC.
Cuidados posteriores:
Dependem do que tenha causado a inconsciência.
Insolação
Ocorre quando os mecanismos normais do corpo não conseguem manter a temperatura em uma variação segura.
Não suam.
Os gatos normalmente não ofegam, a não ser que estejam oprimidos pelo calor, mas os cães ofegam como um método básico de resfriamento.
A rápida troca do ar frio externo com o ar úmido e morno de dentro dos pulmões, além da evaporação da língua relaxada ajuda a manter um cachorro dentro dos níveis normais de temperatura.
Insolação
Quando a temperatura externa se igualar a temperatura corpórea do animal a evaporação não servirá de nada e poderá ocorrer a insolação.
Insolação moderada (40 a 41ºC): língua e gengivas vermelho-brilhante, saliva grossa e pegajosa e ofegará rapidamente. Se recuperam rápido.
Temperaturas superiores a 41ºC podem ser fatais, o animal pode entrar em choque e ter falência hepática, renal, pulmonar, cardíaca ou cerebral; gengivas podem ficar pálidas, desanimado e atordoado, sangramento pelo nariz e sangue no vômito, diarreia e coma quando o cérebro começar a inchar. 
Insolação
Temperaturas acima de 41,5ºC o animal desenvolve uma coagulação intravascular disseminada e a chance de morte é muito grande.
O que fazer: 
Leve-o imediatamente ao veterinário (temperaturas superiores a 41ºC) – termômetros clínico só chegam a 42ºC.
Ligue para o veterinário para avisa-lo que está indo.
Gelo e álcool nas axilas e virilha.
Banho com água gelada.
Verificar a temperatura a cada 5 minutos.
Insolação
Bolsas de gelo na cabeça e pescoço.
Oferecer bastante água fresca ou soro repositor de eletrólitos.
Atenção ao choque (controle a temperatura).
Cuidado com hipoglicemia.
Avaliar FC e FR em casos de choque (edema craniano e edema de glote).
Em casos de insolação moderada (40 a 41ºC):
Leve-o para um local fresco (ar condicionado ou ventilador).
Insolação
Aferir a temperatura a cada 10 minutos.
Bolsas de gelo e água fria.
Água gelada para beber.
Interrompa o processo de resfriamento aos 39,5ºC.
Animais com pelo longo e denso.
Cuidado com secadores.
Animais idosos, gordos ou que tenham problemas respiratórios.
Insolação
Insolação grave pode danificar os rins levando a hematúria.
Necessidades de dietas terapêuticas.
Animais que já tiveram hipertermia tem maior chance de ter novamente.
Bebedouros que não fiquem sem água. 
Intoxicação
Chocolate (teobromina), isca de rato (varfarina), planta tóxica, medicamentos,intoxicação cumulativa.
Sintomas podem se desenvolver em minutos ou dias depois.
Sinais clínicos: salivação, olhos lacrimejantes, micção, defecação e dispnéia. 
Varfarina é um anticoagulante que os sintomas podem continuar por até 6 meses.
Emergência.
Intoxicação
O que fazer?
Faça seu animal vomitar se ele estiver consciente e em total controle até 1 hora da ingestão.
Dê algo para ele comer pois isso ajuda a diluir o tóxico, retardando sua absorção e facilitando o vômito.
Água oxigenada 10vol.:2 colheres de chá para cada 5 kg ( 3 vezes com intervalo de 5 minutos)
Xarope de ipeca para cães: uma colher de chá até 15 kg e uma colher de sopa para mais de 15 kg.
Intoxicação
Intoxicação
Dê a embalagem do tóxico para o veterinário (antídoto).
Coletar o vômito do animal para análise.
Avaliar FC e FR.
Teobromina, presente principalmente no chocolate amargo, é um estimulante que afeta o coração.
Chocolate amargo contém dez vezes mais teobromina do que o ao leite.
Sinais clínicos: vômito, diarreia, hiperatividade, convulsões, coma e até a morte. 
Intoxicação
Substância cáustica: nunca provoque o vômito (alvejantes, amônias, querosene, óleo de motor). Em vez disso, embeba um pedaço de pão em duas colheres de óleo mineral ou vegetal dê para o animal. De bastante água e lave sua boca. O leite ajuda também a revestir o estômago.
Tóxicos na pele ou pelo.
Tinta, piche ou óleo de motor não saem com água e sabão e você não deve usar tiner ou solventes minerais para dissolve-las pois eles são tóxicos também. Vista uma luva de borracha e esfregue grande quantidade de óleo mineral ou vegetal antes que o material endureça. Deixe-o ficar embebido até que solte. Depois use fubá, amido de milho ou farinha para polvilhar a região contaminada. Depois lave com água e detergente.
Intoxicação
Intoxicação
Convulsão.
Cuidados posteriores:
Dieta suaves e terapêuticas.
Volte aos poucos com a alimentação normal em animais que apresentaram vômito.
Tratamento com vitamina K para tóxicos que provocaram sangramento (observação por até 6 semanas).
Intoxicação
Plantas venenosas comuns:
Intoxicação por monóxido de carbono
Gás encontrado na exaustão de veículos, aquecedores com ventilação inadequada e fumaça de queimadas.
Gás incolor, inodoro e insípido que compete com o oxigênio na corrente sanguínea.
Animais passam a se comportar de forma embriagada ou confusa e letárgica; gengivas vermelha-cereja .
Dispnéia, surdez e convulsões. 
Intoxicação por monóxido de carbono
O que fazer?
Retire-o da fonte de monóxido de carbono.
O nível de 25% ou mais do gás no sangue já é mortal.
Respiração artificial (15-20/minuto).
Manqueira (claudicação)
Pode indicar fratura, luxação, contusão, displasia coxofemoral, luxação de patela.
Se permanecer por mais de 24 horas exige-se cuidados médicos.
O que fazer:
Mantenha-o quieto.
Use compressa gelada para ajudar a reduzir o edema, aliviar a dor e prevenir danos aos tecidos (10-30 minutos – 3 dias).
Analgésicos (carprofeno, meloxicam).
Use compressas quentes em abcessos.
Manqueira (claudicação)
Cuidados posteriores: 
Depois de três dias de compressa gelada podemos mudar para compressa quente para estimular a circulação na região.
Confine o animal e impeça-o de correr, pular ou subir até que ele deixe de mancar.
Administrar medicações. 
Mordidas de animais
São feridas que infeccionam com facilidade e muitas vezes difíceis de serem visualizadas.
Ferimentos insignificantes também necessitam de atendimento veterinário para evitar abcessos.
O que fazer?
Termine a briga(não utilizar as mãos). 
Verificar FC e FR.
Observe se há sinais de choque.
Controle o sangramento.
Mordidas de animais
Busque socorro médico principalmente em caso de perda de sangue.
Contenha o animal (vetrap).
Olho fora da órbita tem que ser mantido úmido.
Limpe a ferida após cessado o sangramento.
Limpe com água oxigenada 10v ao redor da ferida.
Amenize a dor com gelo.
Alguns analgésicos podem interferir na coagulação.
Mordidas de animais
Cuidados posteriores:
Compressa gelada ou compressa quente.
Administração de medicação.
Limpar muito bem feridas com dreno.
Colar elizabetano.
Observar se os animais estão vacinados contra raiva.
Olho fora de órbita
Comum em cães braquicefálicos por terem a cavidade de seus olhos mais rasas.
Se não houver danos nos músculos e nervo óptico há chance de conservação dos olhos quando o pronto atendimento é rápido.
O que fazer:
Proteja o olho machucado com uma compressa úmida.
Recolocar o olho dentro de 1h (edema atrás do globo
 ocular).
Olho fora de órbita
Uveíte: inflamação da íris, corpo ciliar e coróide. 
Cuidados posteriores:
Olho que já saiu uma vez tem facilidade para sair novamente do globo ocular.
Administração de colírios.
Olhos suturados precisam de limpeza constante com água morna e uma gaze.
Colar elizabetano. 
Caso o olho inche, coloque compressa gelada por 15 minutos. 
Olho fora de órbita
Cuidado com a contenção de cães braquicefálicos.
Animais vivem muito bem sem olho (próteses – esferas de silicone).
Parada cardíaca
Cães e gatos não infartam.
Causas: um golpe no peito por causa de uma queda ou por um acidente de carro, temperaturas extremas, asfixia por afogamento ou choque, e mesmo doenças, como vermes do coração.
Respiração para antes do coração e as gengivas ficam cianóticas e ocorre perda de consciência.
O que fazer?
Procure o pulso (Artéria carótida, femural); pulso fraco. 
Cheque os reflexos (prontidão): chame-o; puxe sua pata e veja se ele puxa de volta; observe seus olhos enquanto pressiona o interdígito, teste o reflexo palpebral.
Parada cardíaca
Faça a ressuscitação cardiopulmonar.
Tente acupuntura: coloque a agulha até o osso e 
 mexa-a para trás e para frente.
Desobstrua a passagem de ar em casos de obstrução 
 para uma posterior respiração artificial (manobra de Heimlich).
Pescoço e cabeça alinhados.
O ar pode ir também para o estômago: aperte o estômago.
Cuidados posteriores dependerão da causa da parada cardíaca.
Picadas de aranha
Só picam quando se sentem ameaçadas.
Quase todas as aranhas são venenosas, mas poucas podem realmente penetrar a pele com sua picada e ter veneno suficiente para causar algo mais sério.
Sinais de desassossego podem surgir 30 minutos depois da picada ou até 6h em casos de aranhas venenosas.
Pode apresentar tremor e febre alta; se o veneno se espalhar, ele pode entrar em choque.
Picadas de aranha
Restrinja os movimentos do animal por 2-4 horas: aumenta a circulação e espalha mais rápido o veneno (coração e cérebro).
Mantenha a região da picada abaixo do nível do coração para retardar a propagação do veneno.
Lave a ferida da picada com água gelada e sabão para evitar infecções secundárias.
Aranhas encontradas no Brasil:
Aranha marrom: 
agressiva e ataca quando comprimida;
 
Picadas de aranha
Coloração marrom amarelada, pouco pelo, tem de 3-4 cm incluindo a pata, vive entre telhas, tijolos, cantos de parede. Tem hábito noturno e vive principalmente na região sul do Brasil. Tratamento: corticoides, analgésicos, hidratação parenteral e diuréticos.
Aranha armadeira: 
muito agressiva, arma bote quando vai 
 atacar; coloração cinza ou castanho escura com pelos curtos;
 pode chegar a 17 cm de comprimento, sendo o corpo com 
 4-5 cm. 
Picadas de aranha
Costuma esconder-se em cachos de banana, vegetação e calçados.
Sua picada pode ser grave em crianças e animais provocando muita dor.
Não faz teia.
Tem hábitos vespertinos e noturnos; são encontradas nas regiões sul e sudeste
Tratamento: analgésicos e corticoides.
Picadas de aranha
Tarântula ou aranha de grama:
Picadas são comuns e não são graves;
Coloração cinza ou marrom com pelos 
vermelhos perto dos ferrões e uma mancha 
escura em forma de flecha sobre o corpo.
Chega a 5 cm de comprimento; não faz teia e tem hábitos diurnos.
Tratamento: pomadas anti-inflamatórias locais.
Picadas de aranha
Caranguejeiras:
Grande, em média 15 cm;
Pelos compridos e urticantes nas patas e abdome;
Acidentes com elas são raros esem gravidade, deixando apenas dor no local;
Vive em florestas e matas de todo o país;
Sua teia é apenas para a postura de ovos.
Picadas de aranha
Viúva negra:
As existentes no Brasil não produzem uma picada de grande 
gravidade;
Coloração preta com manchas vermelhas no abdome e, ás vezes nas patas.
O tamanho varia de 2,5 – 3 cm nas fêmeas e os machos são 3 – 4 vezes menores.
Tratamento sintomático.
Picadas de aranha
Coloque compressa gelada (10-30 minutos) sobre a picada para aliviar a dor, o edema e diminuir a propagação do veneno e a morte de certos tecidos.
Monitore o animal observando se surgem sinais de infecção (febre, secreção purulenta e uma região vermelha e inchada, quente ao contato e dolorosa.
Em casos de reações alérgicas (respiração difícil, diarreia, edema na pele, fraqueza ou colapso) levar imediatamente ao veterinário.
Picadas de aranha
Cuidados posteriores:
Água e comida ao seu alcance e leva-lo para fazer as suas necessidades em casos de fraqueza e paralisia parcial.
Administrar medicações de acordo com as orientações do veterinário. 
As picadas de aranha marrom podem se transformar em feridas sólidas e grandes que podem se espalhar (vídeo). 
Picadas de cobra
As cobras não venenosas podem causar dor e infecção, mas as venenosas podem matar um cachorro ou um gato em apenas 1 ou 2 horas.
Os cães são mais sensíveis que os gatos.
Todas as regiões do Brasil tem cobras venenosas, sendo que a mais agressiva é a jararaca.
A maioria dos animais são picados no focinho ou próximo ao pescoço, mas as picadas no corpo são mais perigosas.
Picadas de cobra
A gravidade da picada depende do tamanho da cobra, comparada ao tamanho do animal, o número de picadas e a quantidade do veneno injetado.
O veneno pode atingir o sistema nervoso central (morte por parada respiratória) e mais comumente pode surgir um edema repentino e violento que esconde as marcas das presas, deixando a ferida parecida com picada de aranha ou inseto.
O atendimento médico é urgente (dano pode ser irreversível).
Picadas de cobra
O que fazer?
Observe sinais de choque: o veneno da coral e da cascavel pode paralisar o sistema respiratório; picadas no focinho podem fazer com que as narinas e a traquéia inchem.
Mantenha o animal quieto.
Retire a coleira.
Ligue o ar condicionado do carro.
Limpe a ferida.
Compressa gelada na picada.
Picadas de cobra
Mantenha a picada abaixo do nível do coração.
Cuidados posteriores:
Os animais não estarão a salvo até 10 dias após a picada necessitando de antibióticos, injeções antitetânicas e analgésicos.
Picadas de cobra
Cobras não venenosas: São cobras que produzem veneno mas que não tem um mecanismo inoculador. Normalmente são diurnas, não têm presas (e quando as têm, são posteriores), possuem uma cabeça mais arredondada e suas pupilas também são arredondadas, não possui fosseta loreal, é longa e afina gradualmente, fogem e são rápidas.
Ex: as jiboias, a cobra-rateira, sucuri. 
Picadas de cobra
Picadas de cobra
Cobra peçonhenta: São cobras que possuem algum mecanismo para injetar o veneno no organismo de outro animal. Tem a cabeça achatada, triangular e bem destacada, possui presas anteriores, possui hábitos noturnos, possui fosseta loreal, possui olhos pequenos, com pupila em fenda vertical, é curta e afina bruscamente, atacam e são lentas. 
Ex: Jararaca, Coral, Cascavel, Surucucu.
Picadas de cobra
Picadas de cobra
Problemas de parto
Raças caninas com cabeças grandes e quadril estreito, animais mais velhos, obesos ou nervosos.
Mães de primeira viagem.
O processo do parto ocorre em fases e o ritmo de tempo é tudo.
1ª fase: Inquietação, respiração ofegante, talvez vômitos ou calafrios, e a busca de um ninho; duração de 24 a 36 horas. 
2ª fase: Contrações e saída do primeiro filhote em até 1h; duração de 4 a 6 horas.
Descanso entre os nascimentos.
Problemas de parto
Animal fraco; com dor; desanimada; entrar em trabalho de parto com contrações sem parir por mais de 1 hora ou se houver uma eliminação vaginal negra, amarela ou sangrenta, cheirando a podre.
O que fazer?
Aferir a temperatura: cai um ou dois graus abaixo do normal 24 horas antes de entrar em trabalho de parto;
Mudanças comportamentais são mais comuns em cadelas.
Tose o pelo. 
Problemas de parto
Deixe que ela tenha privacidade: o estresse pode interromper o fluxo de ocitocina e parar com as contrações uterinas normais.
Fique atento a problemas: é possível esperar de 15 a 20 minutos quando o animal estiver no canal pélvico. 
Se não houver nascimento após 20 minutos, haverá necessidade de ajuda: acalme-a e tente tira-lo para fora; puxe-o fazendo uma curva para baixo; coincida com o esforço feito pela mãe; mãe de preferência de pé; gire-o conforme você puxa; procure ajuda médica.
Problemas de parto
Se a mãe não remover a membrana do recém-nascido (30 segundos); cuidado com o cordão umbilical.
Se o recém-nascido não começar a respirar (10 a 30 segundos): pegue-o com uma toalha limpa e esfregue-o energicamente para retirada dos fluidos da boca e do nariz; pera de sucção
Problemas de parto
Se a mãe não cortar o cordão umbilical (2-3 minutos): amarre-os antes de cortar (material limpo) (1,5 a 2,5 cm); antisséptico no umbigo.
Cuidados posteriores: 
Depois do nascimento dos filhotes deixe a mãe um pouco sozinha. 
Se após meia hora os filhotes não conseguirem mamar, estimule as mamas com uma toalha molhada em água morna e massageie com delicadeza.
Problemas de parto
Providenciar leite para os filhotes e alimenta-los de acordo com as especificações do produto (não esquentar demais; não apertar a mamadeira; barriga para baixo).
A mãe terá uma eliminação vaginal normal por até 4 semanas com uma cor que pode variar do vermelho ao verde, ou até mesmo preto (atenção para cheiro ruim e sangue vivo – infecção).
Em casos de infecção na mãe, a providência mais importante é afasta-los da mãe, alimenta-los e mantê-los quentes.
Queda
Os cachorros míni frequentemente se machucam em tombos e quebram uma ou ambos os membros torácicos.
Os gatos podem se machucar quando calculam mal um pulo, quando perdem o equilíbrio, em quedas de pouca altura onde ele não tem tempo de usar seu “mecanismo de correção” e aterrisse em pé, quedas muito altas podem causar fraturas, romper órgãos e causar a morte.
Muitos danos não são evidentes no momento.
Queda
O que fazer:
Atenção para parada respiratória.
Atenção para possíveis danos internos (costelas quebradas, hénia diafragmática, choque).
Controle o sangramento.
Cubra feridas abertas.
Vede ferimentos que sugam ar no peito (dispneia).
Proteja ferimentos no peito ou no abdome para evitar infecções.
Queda
Procure traumatismos na cabeça e no dorso: sangue nos olho, nariz ou boca; animal que não consegue levantar.
Cuidado com fraturas.
Proteja-se.
Cuidados posteriores:
Repouso principalmente em casos de fratura.
Analgésicos.
Queda
Alimentos pastosos em caso de mandíbulas fraturadas.
Limpeza de curativos.
Queimaduras nos coxins
No verão o asfalto pode chegar a 60°C ou mais.
Os coxins de cães são mais grossos e mais resistentes.
Queimaduras superficiais podem ser tratadas em casa.
Se você vir tecido rosado ou bolhas nos coxins do seu animal o veterinário deverá ser consultado.
Feridas que não melhoram em 2 dias ou animais que queimaram mais de um pé deverão ser avaliadas pelo veterinário.
Queimaduras nos coxins
O que fazer:
Coloque a pata em água gelada (5-10 minutos) para danificar menos o tecido.
Cubra queimaduras de piche com vaselina ou óleo de cozinha (queimaduras mais sérias).
Banhe queimaduras químicas com água fria e não use pomada pois ela manterá os resíduos químicos junto à pele, não deixe o animal lamber as patas.
Lave o coxim com um antisséptico e enxugue a pata com ligeiras batidinhas.
Queimadura nos coxins
Coloque uma pomada antibiótica a base de sulfadiazina de prata ou neomicina; corticoide????
Cubra a pata com um curativo .
Cuidados posteriores:
Não vede completamente a queimadura pois elas cicatrizam de dentro para fora eisso pode levar à infecções.
Em queimaduras sérias utilizar o curativo Aquaflo (protegem queimaduras e impedem que se formem crostas, controlam bactérias pois permite que o ar circule).
Queimadura nos coxins
As queimaduras que não apresentam secreção podem ser cobertas com uma compressa simples de gaze.
Pomada antibiótica.

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