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- -1 CONCILIAÇÃO, MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM MEDIAÇÃO JUDICIAL E EXTRAJUDICIAL - -2 Olá! Nesta Unidade, você está convidado(a) a discutir o papel dos centros judiciários de solução consensual de conflitos. 1. OS CENTROS JUDICIÁRIOS DE SOLUÇÃO CONSENSUAL DE CONFLITOS CONCILIAÇÃO, MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM Vamos falar sobre importantes figuras dentro da mediação e conciliação, seus protagonistas e os conciliadores e mediadores que fazem parte da equipe interdisciplinar. Está empolgado(a)? A mediação e a conciliação ganharam força com a lei 13.140/2015 e também com o Novo Código de Processo Civil. Este fato é sempre relembrado, pois foi a partir desta lei que o Judiciário começou a reconhecer a importância da conciliação para a efetivação das causas e diminuição das demandas. - -3 O Código de Processo Civil não trouxe uma efetivação imediata na realização das conciliações em todo o país, primeiro porque os tribunais precisam se adequar à nova realidade, segundo porque é necessária uma capacitação de profissionais para que a conciliação surta efeitos. Há a necessidade de formação de profissionais e sua capacitação, estudos e discussões para que enfim se possa estabelecer claramente o alcance da mediação, suas aplicações e suas limitações. Você deve entender que é um tema novo a ser estudado e explorado dentro do direito. O mais legal é que não somente pessoas “do Direito”, estudantes, bacharéis em Direito e advogados podem fazer parte, mas é uma disciplina que convida profissionais de muitas outras áreas, e por isso é chamada de equipe interdisciplinar. Já existiam escolas de mediação e conciliação, e, com a nova lei, muitas outras foram criadas em todo o país tendo em vista a crescente judicialização dos conflitos e as tentativas de desafogar o Judiciário. Com fundamentos na interdisciplinaridade, a mediação aporta ao Direito conhecimentos de outras áreas. A disciplina passa de uma visão objetiva dos conflitos para uma visão que contempla e examina a complexidade e as razões dos conflitos. E, para formar novos conciliadores e mediadores, é claro que surgiram regras para sua capacitação, não é mesmo? O artigo 11 da Lei da Mediação prevê que, para ser mediador, precisa ser pessoa capaz, graduada há pelo menos 2 anos em curso de ensino superior e que tenha sido capacitado em escola de formação de mediadores (curso específico), reconhecida pela Enfam. Os tribunais criarão e manterão cadastros atualizados dos mediadores habilitados e autorizados a atuar em mediação judicial. Já o conciliador pode atuar antes de concluir o curso superior, mas também precisa ter capacitação em curso específico. Foi fácil, não é mesmo? Não deixe de pesquisar sobre as suas dúvidas e sobre os temas que vão surgindo durante o seu estudo. Bons estudos. - -4
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