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▪ Cadeia mamaria Égua —> 2 mamas Porca —> 14 mamas Vaca —> 4 mamas Cadela —> 10 mamas Gato —> 8 mamas ▪ As mamas têm drenagem linfática e as neoplasias podem se disseminar pela via linfática. Tem pequenos linfonodos que drenam o conteúdo das G. mamarias e tem linfonodos maiores que drenam de toda uma região (axilares e inguinais), eles são comumente excisados durante a cirurgia p/ pesquisa de metástase ▪ Próximo a 13ª costela tem vasos que se aproximam. Tem irrigação hemolinfatica de um lado e do outro. Por isso se tem tumores de um lado, faz com que devemos tirar toda a cadeia mamaria desse lado. ▪ Histologicamente, a glândula mamaria é composta desde a pele até as glândulas e tecido interlobular (estroma). Em maior aumento vemos as regiões secretórias e ductais. ▪ As glândulas mamarias são compostas de vários alvéolos, com ductos. Neoplasias podem vir de células estromais, de células epiteliais do ducto ou de células mioepiteliais. Porta de entrada na glândula mamaria ▪ Rota ductular ascendente Bactérias, fungos, parasitas Lesões no teto Agentes terapêuticos ▪ Infecção sistêmica e localização Fungos, vírus, micoplasma e micobacterias sistêmicos ▪ Penetração direta Lesão penetrante Defesas Inatas ou Não Específicas das Mamas ▪ Fatores físicos Esfíncter e queratina do orifício papilar Ação de descarga do leite ▪ Fatores solúveis Lactoferrina Lisozima Complemento Citocinas ▪ Fatores celulares Moléculas de reconhecimento microbiano Macrófago; neutrófilo; células natural killer Lactoferrina —> proteína ligante de Fé no leite e na saliva (impede a utilização de Fé pelas bactérias) Lisozima —> sintetizada localmente ou no sangue (Lise da parede cel bacteriana) Particularidades resposta a lesão ▪ Metaplasia escamosa → frequência quando são introduzidos irritantes, tais como infecção ou preparações intramamarias injuria repetitiva substitui epitélio cúbico e passa a ser pavimentoso, muda a apresentação ▪ Necrose → comum em doenças infecciosas, são frequentes a granulação e cicatrização do revestimento dos ductos e seios problema na produção leiteira, deformar o teto. Necrose leva a fibrose ▪ Na fase inicial da amamentação tem transferência de imunoglobulinas → colostro e pelos macrófagos ▪ Se acontecer uma injuria, qual seria a resp? → 1ª resp é uma hiperplasia. Se tem uma sustentação dessa injuria, tem a substituição do epitélio cúbico (metaplasia escamosa) por epitélio pavimentoso simples, perde parte da função do órgão. ▪ Se tivermos uma lesão persistente com dano em membrana basal, isso culmina por fibrose Principais afeções ▪ Vacas, porcas e éguas → mastite – animal de produção, nao chega a ter neoplasias. É associada a estresse, alimentação, manejo, forma de ordenhar ▪ Cadelas e gatas → tumores mamários ou mastite (Escherichia coli) Cadelas —> tumor mamário mais frequente Gatos —> segundo tumor mais frequente, risco 7x maior em animais não castrados – progestagenos --vacina anti cio ajuda a ocorrer isso -- castração reduz a porcentagem de ter tumor mamário mastectomia unilateral, tirar o linfonodo inguinal – citologia ou cito aspirativa – só tira 1 mas pode aparecer em outros lugares mastectomia radical Mastite ▪ Inflamação da glândula mamaria Patologia Glândula Mamária ▪ A maioria começa com galactoforite (inflamação dos duetos lactíferos, ascende até a glandula) ▪ Doença economicamente importante de animais utilizados p produção de leite ▪ Condições predisponente em vacas: 1) vaca em produção elevada 2) vácuo excessivamente elevado nas ordenhadeira 3) presença de lesões nas terminações das papilas 4) contaminação das mamas com material fecal 5) higiene mamaria ruim enquanto se realiza a ordenha 6) contato das mamas com alguns tipos de moscas Mastite necrótica por coliformes fecais ▪ Podem ocorrer por diversos tipos de bactéria, tanto Gram+ quanto Gram-. Gram+ ambientais e da pele Mastite supurativa ▪ Também pode ocorrer por bactérias piogenicas, levando uma exsudação purulenta intensa com hemorragia Ex: Bac Gram+ Trueperella pyogenes ▪ Gl aberta preenchida por pus. Mesmo que trate, dificilmente volta a produção normal de leite Mastite Gangrenosa ▪ Mastite gangrenosa – produz gás e leva a necrose, risco aumentado de sepse/ não recupera ▪ Envolvimento de bac ambientais, geralmente são Clostridium. Ocorre por bac saprofíticas, anaeróbicas existindo a produção de gás formando enfisema Cadela ▪ Processo de irrigação → há toda uma comunicação entre mamas Possibilidade de onde se localiza, pode ir para outros linfonodo ▪ É importante enviar linfonodo p/ avaliação histopatológica também. Para encontrar os linfonodos, podemos usar corantes ▪ Pode ter tumor de pele também, mastocitoma neoplasia maligna ▪ Linfonodo axilar – usar corante azul patente para drenar para o linfonodo ▪ Sem avaliação de linfonodo não dá para traçar prognósticos – célula neoplásico no linfonodo pode apenas indicar passagem de drenagem ▪ Uso de corante p/ achar fácil e oque não é comum Gata ▪ Nos felinos, existe uma comunicação de vascularização contralateral, devendo realizar mastectomia bilateral, com avaliação do linfonodo. Podemos usar corantes ▪ Carcinoma inflamatório —> presença de embolia linfática, faz vários pontos de infartos na mama. Muito agressivo, inflamação e necrose Tumores mamários ▪ Inteiras (+ frequente) ou castradas (depende idade e histórico) ▪ Animais saudáveis, tutor vê aumento de volume ▪ Nódulos circunscritos de variados tamanhos, consistência e mobilidade (aderido ou não) ▪ Ulceração/reação inflamatória Mais afetadas —> abdominal caudal e inguinal Diagnóstico ▪ Exame clínico; Histórico reprodutivo: Nº de crias, castração, abordos, pseudociese, hormonioterapia ▪ Palpar as cadeias mamarias e linfonodos ▪ Radiografia torácica em 3 exposições – metástase pulmonar (+ comum) ▪ Biopsia excisional com margem ▪ Citologia aspirativa linfonodos – metástase → biópsia excisional + Citologia ▪ Coleta por citopatologista experiente ▪ Coleta ruim → diagnóstico inconclusivo ou errado ▪ Neoplasia Mesênquima —> diagnostico inconclusivo ▪ Inflamação, hemorragia e necrose —> inconclusivo ▪ Usado p/ diferenciar mastocitoma, mastite, lipoma, dentre outros Análise anatomopatológica ▪ Melhor diagnostico ▪ Problemas —> coleta inadequada, falta de informação sobre a amostra (qual mama, qual cadeia) ▪ Formol 10%, 10x maior que a peça ▪ Sempre com a margem cirúrgica (cranial – caudal) ▪ Se existir celula neoplásica próxima, indica que existe uma possível recidiva tumoral, indicando que se deve fazer quimio ou nova cirurgia. Avaliação dos linfonodos ▪ Linfonodo sentinela → realiza a drenagem do tumor primário; drenam a região mamaria ▪ Citologia → Azul de metileno e azul patente 2,5% (nao muda nada para o patologista) Muito importante para linfonodo axilar Corte de fragmentos do tumor ▪ 3 a 5cm ou > 5cm ▪ Muito grande tem que ser amostrado em várias regiões, pode ter mais de uma neoplasia em um tumor ▪ Se for muito grande também precisa cortar o tumor para penetração do formol Estadiamento TNM ▪ T → tamanho; Avaliação do tumor primário ▪ N → nódulo; Avaliação do linfonodo regional ▪ M → metástase; Avaliação de metástases ▪ Pode ser clínico ou histopatológico Histologia —> critérios de malignidade de microscopia Clínica —> junta com o que sabe com pato *Não ter envolvimento de linfonodo e não ser grande não significa que não é maligno* *Ter metástase em sitio distante não significa que tem metástase no linfonodo, pode ter ocorrido so passagem por ele. Isso é importantepara avaliar prognostico: se for passagem, o prognostico é pior, pois se for metástase eu posso simplesmente tirar esse linfonodo* Graduação Histopatologia Atributos — Score ▪ Formação tubular → >75% tumor — 1 → 10 a 75% tumor — 2 → <10% tumor — 3 ▪ Núcleo de diversas formas → Tamanho do núcleo similar a uma célula normal (2 a 3 vezes do tamanho da célula vermelha) — 1 → Tamanho variado — 2 → Tamanho marcado — 3 ▪ High Power Field → 0 a 8 mitotic counts — 1 → 9 a 16 mitotic counts — 2 → 17 ou maior — 3 * Anaplasia → aumenta conforme aumenta o grau* * Formação de túbulos → se forma muitos túbulos ou não* * Pleomorfismo → variação do tamanho do núcleo da cel. Quanto mais variação, pior o prognostico* * A classificação é importante para indicar a relação desse tipo de neoplasia com a sobrevida. Não basta só saber se é maligno ou benigno* Epiletio glandular ▪ Tem epitélio ductal, em volta tem as cel mioepiteliais (contração e sustentação) e a membrana basal. Se eu encontro essa estrutura maior, ta normal ▪ Hiperplasia → vejo projeções dentro do ducto, mas não vejo atipias ▪ Hiperplasia atípica → vejo projeções umas se ligando as outras, e as células já começam a apresentar modificações de conformação, mas ainda não tem sinais de neoplasia ▪ Carcinoma invasivo → tem infiltração ▪ Carcinoma in situ → tem atipia. É uma neoplasia epitelial maligna. É in situ, pois está restrita a esse lumem sem ultrapassar a membrana basal Prognóstico e fatores preditivos ▪ Fator prognostico → uma ou + características especificas dos aspectos clínicos, patológicos e biológicos dos indivíduos, os quais permitem a previsão do resultado clínico ▪ Imuno-histoquímica → pode ser empregada de duas formas: como prognostico ou como diagnostico. Diagnostica --> é quando tem uma neoplasia de origem desconhecida que precisa classificar. Prognostica --> eu sei qual é a neoplasia, e preciso saber quais os possíveis comportamentos da neoplasia (usa marcadores, de receptores de estrógeno, de índice mitótico, entre outros), indicando a probabilidade de metastatizar, de vir a óbito ou não. ▪ Se a celula tem de apresentar um receptor para que aconteca a produção de leite, significa que ela esta próxima de uma cel normal. Se ela tiver uma baixa expressão de receptores, significa que ela esta perdendo essa diferenciação celular, ou seja, entrando em anaplasia, resultando num prognostico mais reservado ▪ Estrogen receptor – ER ▪ Progesterone receptor – PR ▪ COX-2 ▪ Ki-67 – índice de proliferação do tumor ▪ Her-2 (proto-oncogene) ▪ P56 – marcadores diagnósticos Obesidade X tumor de mama ▪ Animais obesos, com baixa expressão de Adiponectina tem maior probabilidade de desenvolvimento de tumores mamários malignos ▪ Adiponectina —> quanto maior a concentração, menos maligno o tumor ▪ Menor expressão em animais obesos – maior chance de metástase ▪ Existe o consenso p/ diagnostico, prognostico e tratamento de tumores mamários em felinos Animais entre 8 a 11 anos Inteiros OSH é a Solução? A ovariossalpingo-histerectomia (OSH) é um procedimento cirúrgico frequentemente empregado na medicina veterinária, a qual consiste na realização de laparotomia com ablação dos ovários, trompas e útero. ▪ A castração precoce diminui o risco de desenvolvimento tumoral, mas depois que o animal entra no cio essa probabilidade não é mais tão baixa. Diminui também a possibilidade de ocorrer TVT ▪ Ovariectomia afeta a expressão de receptores de estrógeno e progesterona → quando vc castra, o ovário não produz hormônio, e assim ele não vai sensibilizar a célula. Com isso, não acontece a tradução desses receptores e a expressão na membrana, modificando o metabolismo dessas células e reduzindo risco do desenvolvimento de neoplastia mamaria *Ovariectomia afeta a expressão de receptores de estrógeno e progesterona! *Ovariectomia após 1 ano de idade, diminui a expressão de receptores hormonais em tumores malignos *Decisão médica de quando realizar mastectomia parcial/total
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