TQ_est_apl_qualidade_s02

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SEMANA 02
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Sumário
Séries estatísticas ....................................................................................3
Tabela simples ..........................................................................................3
Tabelas de dupla entrada .........................................................................5
Estudo de diagramas – Gráfico em curvas ..............................................6
Estudo de diagramas – Gráfico em barras ou em colunas ......................7
Estudo de diagramas – Gráfico em barras ou em colunas ......................8
Gráficos polares .......................................................................................9
Cartogramas ...........................................................................................10
Pictograma .............................................................................................10
Gráficos de setores ................................................................................13
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Séries estatísticas
Série estatística é toda tabela que apresenta a distribuição de um conjunto de dados estatísticos 
em função de época, local ou espécie.
As séries podem ser históricas, cronológicas, temporais, geográficas, espaciais, territoriais, de 
localização, categóricas.
Estudaremos as suas diversas formas de apresentação.
Tabela simples
Tabela é um quadro que resume um conjunto de observações.
Uma tabela deve ser composta de pelo menos cinco partes, quais sejam:
a) Corpo: conjunto de linhas ou de colunas que contêm informações sobre a variável a 
ser estudada.
b) Cabeçalho: parte superior da tabela que indica o conteúdo das colunas.
c) Coluna indicadora: coluna mais à esquerda, que indica o conteúdo das linhas.
d) Célula: espaço destinado a um único número.
e) Título: deve conter informações sobre a tabela como um todo. Deve, de preferência, 
responder às seguintes perguntas: “o quê?”, “quando?”, “onde?”.
Há ainda uma sexta informação a constar, que devemos colocar no rodapé para dar credibilidade 
à tabela: chama-se fonte, ou seja, trata-se de quem forneceu ou coletou tais dados.
As tabelas podem ter informações cronológicas, históricas, geográficas, categóricas, entre outras.
Veja alguns exemplos:
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Cronológica
Geográfica
5
Categórica
Tabelas de dupla entrada
Algumas vezes, temos necessidade de apresentar em uma única tabela duas variáveis. Uma, 
como já vimos, apresenta-se na coluna indicadora; já a outra variável apresentar-se-á na medida 
em que várias colunas forem sendo agrupadas.
Observe um exemplo:
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Observe que na coluna indicadora variam os anos e que a outra variação (mercado interno, ex-
portação e produção total) se apresenta nas outras colunas.
Outro exemplo:
Em pesquisa desenvolvida no curso de Enfermagem da Unicamp (Campinas – SP) em 2005, per-
guntou-se aos alunos se eles consumiam bebidas alcoólicas antes de ingressar na universidade.
Essa tabela apresenta as categorias “sim” e “não” na coluna indicadora e separa as respostas em 
função da seriação anual no curso de Enfermagem.
Estudo de diagramas – Gráfico em curvas
Este gráfico representa as informações de uma tabela simples em um plano cartesiano por meio 
de uma linha ou de uma curva. Essa curva liga os pontos do gráfico determinados pela tabela. 
Para se fazer isso, coloca-se no eixo X a coluna indicadora e, no eixo Y, a outra coluna.
Observe a conversão de uma tabela em um gráfico em linha.
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Estudo de diagramas – Gráfico em barras ou em colunas
Este gráfico representa as informações de uma tabela simples com o uso de retângulos horizon-
tais (barras) ou verticais (colunas). O importante é que nas barras os retângulos tenham a mesma 
altura e que seus comprimentos variem de acordo com as informações que contêm. Já no gráfico 
de colunas, os retângulos devem ter o mesmo comprimento, mas alturas diferentes, variando de 
acordo com a tabela.
Observe a conversão de uma tabela em um gráfico de barra:
GOVERNADORES ELEITOS POR PARTIDO
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SALDO EM CAIXA DA EMPRESA TTP
v
Estudo de diagramas – Gráfico em barras ou em colunas
Este gráfico representa as informações de uma tabela de dupla entrada, com verticais (colunas) 
de cores distintas, cada cor representando uma variação do cabeçalho da tabela. Os retângulos 
também devem ser proporcionais à informação da tabela.
Observe a conversão da tabela em um gráfico de barras múltiplas:
QUANTIDADE DE TELEFONEMAS REALIZADOS NO MÊS DE FEVEREIRO PELA 
EM-TELEMARKETING
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Gráficos polares
Estes gráficos servem especialmente para organizar informações que tenham ciclos. Um bom 
exemplo seria a quantidade de chuvas nos meses de um determinado ano. Para montar este grá-
fico, devemos desenhar uma circunferência e depois reparti-la em fatias. A quantidade de fatias 
depende da quantidade de informações. No caso da quantidade de chuvas, seriam 12 fatias – 
uma para cada mês. Escolhe-se então para raio um valor arbitrário, mas próximo dos valores da 
tabela. Marca-se em cada fatia o valor da tabela levando em conta o tamanho do raio (fazendo 
uma proporção). Depois, ligam-se esses pontos para se esboçar uma linha poligonal.
Observe a conversão da tabela em um gráfico polar:
PRECIPITAçãO PLUVIOMéTRICA FLORIANóPOLIS - 1993
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Observe que a escolha do valor 200 para raio se deu porque os valores das chuvas variam en-
tre 30 e 200. Quanto mais um determinado mês se afasta do centro, mais chuva aquele ponto 
representa.
Obs.: no Excel, este gráfico chama-se RADAR.
Cartogramas
São gráficos que relacionam dados estatísticos com informações geográficas. É importante que 
se olhe a legenda para poder, pelas cores ou pelos desenhos, obter a informação que se quer. 
Observe um exemplo disso. A tabela que relacionava cada cidade de Mato Grosso com a quanti-
dade de cabeças de gado registradas foi convertida em um cartograma usando o mapa do estado 
do Mato Grosso com a divisão por municípios.
Estado do Mato Grosso – Rebanho por cidade em dezembro de 2000
Informação: Ministério da Agricultura - Governo Federal
Pictograma
É uma forma mais atraente de organizar os dados estatísticos. Depende de muita criatividade. 
Normalmente, é usado para divulgar informações em jornais e revistas. O importante é que, inde-
pendentemente da arte, a informação seja verossímil, ou seja, não podemos nos descuidar dos 
dados e das informações necessários para que se possa compreender o pictograma.
Observe alguns exemplos de pictogramas.
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Exemplo 1:
Mais vagas, mais alunos
NÚMERO DE VAGAS NÚMERO DE ALUNOS
+43%*
-19%*
+3%* +69%*
Politécnico
139 698
* Variação entre 1995-96 e 2007-08
+45%*
Público
45 584
-2%*
+7%*
+47%*
Privado
36 646
Universitário
50 053
Politécnico
36 177
Público
284 333
Universitário
237 219
Público
92 582
Exemplo 2:
Percentual de estudantes que sofreram Bullying por unidades da Federação
35,6 35,3 35,2
33,3
32,6
32,2
31,6 31,4
35
34
33
32
31
29
28
30
36
Distrito Federal
Porto Alegre
Belo Horizonte
João Pessoa
Curitiba
São Paulo
Vitória
Campo Grande
%
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Exemplo 3:
Maiores produtores de banana no mundo (média de produção anual)
1 MILHÃO
DE
TONELADAS
Burundi
Colômbia
China
Indonésia
Equador
Filipinas
Brasil
Índia
Exemplo 4:
Segundo as pesquisas, esses são os sabores de pizza que os paulistas continuam preferindo.
23%
9%
9%
24%
35%
Calabresa
Portuguesa
Frango com
catupiry
Outras
Mussarela/
Marguerita
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Gráficos de setores
Este gráfico serve especialmente para organizar informações a que queremos dar destaque em 
relação à importância de determinada informação para o todo. Usamos círculos, e todo círculo 
tem 360° de ângulo. De maneira proporcional, cada informação ganhará uma fatia do círculo – 
isso significa que, a cada informação, haverá um ângulo proporcional. Alguns também chamam 
este gráfico de “gráfico em pizza”.
Observe a conversão da tabela em um gráfico de setores:
Produção em US$, por setores da indústria química brasileira no ano de 2010.
	Séries estatísticas
Tabela simples
	Tabelas de dupla entrada
	Estudo de diagramas – Gráfico em curvas
	Estudo de diagramas – Gráfico em barras ou em colunas
	Estudo de diagramas – Gráfico em barras ou em colunas
	Gráficos polares
	Cartogramas
	Pictograma
	Gráficos de setores