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A CRIANÇA COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E O ENSINO - Artigo digital - Em qualquer fase e nível educacional é importante que as particularidades dos alunos sejam levadas em consideração, para que haja uma aprendizagem promissora, principalmente quando esses alunos são portadores de deficiência intelectual, o que dificulta a apreensão dos conhecimentos. É importante entender como responde o desenvolvimento cognitivo da criança com deficiência intelectual para que se possa, a partir daí, desenvolver métodos pedagógicos, sem adesão ao raciocínio rápido e lógico com precisão, para que esta criança possa está preparado para aprender. Para isso é necessário que um conjunto de fatores esteja agindo de forma integrada, ou seja, os aspetos neurológicos e funcionais; como: a linguagem, a percepção, a coordenação motora e a orientação espacial. A aprendizagem direcionada à criança com deficiência intelectual deve começar desde o nascimento, continuando até a fase adulta, sem deixar, no entanto de seguir as adaptações curriculares necessárias para cada faixa etária, pois, com uma intervenção pedagógica realizada de maneira correta eles vão ter possibilidades de se desenvolver. Mediante estudos realizados, a criança com deficiência intelectual necessita principalmente que a intervenção pedagógica e clínica sejam feitas precocemente. É importante também analisar toda a vida escolar, social e familiar para que se possa com mais eficiência gerar uma diferenciação pedagógica, e assim, garantir de maneira plena a inclusão dessas crianças especiais e as oportunidades para que aconteça um melhor desenvolvimento. Mesmo estando essa necessidade amparada em lei e esclarecida através de estudos, a aplicabilidade prática em sala de aula com deficientes intelectuais ainda não está sendo aplicada em sua totalidade. A falha pode ser encontrada na habilitação do professor e na inclusão do aluno especial na rede regular de ensino. O professor precisa está apto a trabalhar com crianças que precisam de atenção e práticas diferenciadas, para isso a especialização em educação especial é imprescindível. O professor deve ter esse conhecimento específico para que possa executar os objetivos baseados em pressupostos concretos, com currículos que tenham um leque de opções e facilite a esses alunos uma vida de forma mais autônoma possível. A falta de capacitação do professor pode não ajudar no desenvolvimento do aluno, por mais boa vontade que ele tenha. Com a capacitação adequada, o professor está muito mais propício a oferecer a oportunidade adequada para o desenvolvimento e saberá criar com cuidado a imagem que terá da criança que está intimamente ligada a sua prática educativa, pois ele é uma influencia direta sobre ela. Dessa forma, entende-se que, os objetivos pedagógicos para o desenvolvimento do aluno com deficiência intelectual, amparados em lei, precisam ser executados na sua íntegra: todos os professores, seja do ensino regular ou especial, devem estar habilitados e preparados a receber este aluno especial, assim como a inclusão deve existir de forma obrigatória tanto para a rede pública quanto particular de ensino. Estando os docentes capacitados, qualquer escola também estará apta a receber esses alunos. A deficiência intelectual não tem cura, isso é um fato, porém com a intervenção de professores capacitados, o desenvolvimento desses alunos pode alcançar um estágio satisfatório para sua vida enquanto indivíduo que precisa de independência nas suas tarefas, levando em conta suas limitações.
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