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1 Semestre - Apostila de Resumo

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@lari.vet
Medicina
Veterinária
1° SEMESTRE
ASSUNTOS ​………………..……………..…………… 
 
1.​ Capa ……………………………………………………………………………………….. 
 
2​. Responsabilidade médica ………………………………..………. 
 
3.​ Introdução à medicina veterinária ……………………….  
 ​● ​ História da Medicina Veterinária 
 ​● ​ Saúde Única 
 ​● ​ Comportamento Animal 
 ​● ​ Fidelizando o Tutor 
 ​● ​ Luto na Medicina Veterinária   
 
4.​ Anatomia Animal I ………………………………………………………….   
 ​● ​ Planos e Eixos 
 ​● ​ Osteologia 
 ​● ​ Artrologia 
 ​● ​Tegumento Comum 
 ​● ​ Angiologia 
 ​● ​ Miologia 
 ​● ​ Cavidade Torácica 
 ​● ​ Sistema Circulatório 
 ​● ​Sistema nervoso 
   
 
5.​ Biologia Celular …………………………………………………………..……  
 ​● ​ Biologia Celular 
 ​● ​ Transporte pela Membrana 
 ​● ​ Neurônio e Células da Glia 
 ​● ​ Organelas 
 ​● ​ Células Musculares 
 ​● ​ Núcleo Celular 
 ​● ​ Ciclo e Divisão Celular 
 ​● ​ Ácidos Nucleícos 
 ​● ​ Gametogênese 
 ​● ​ Projeto Genoma 
 ​● ​ Célula das Vias Aéreas 
   
 
6.​ Bioquímica ……….…………………………………………………………………   
 ​ ● ​Introdução à bioquímica + Água   
 ​● ​ Biomoléculas  
 ​● ​Proteínas 
 ​● ​ Aminoácidos 
 ​● ​Enzimas 
 ​● ​Minerais 
 ● ​Vitaminas 
 ● ​Digestão de Carboidratos 
 ● ​Respiração Celular 
 ● ​Síntese e Degradação do 
Glicogênio 
 ● ​Via da Gliconeogênese 
 ● ​Via das Pentoses 
 ● ​Transaminação e Desaminação 
 ● ​Ciclo da Ureia.  
 
7.​ Fisiologia Animal I ………....……………………………………………….  
 ​● ​Homeostase + Água e sua ​. . . . . . . .  
. ​ importância 
 ​●​ Sistema Nervoso 
 ​●​ Arco Reflexo 
 ​●​ Nocicepção e Dor 
 ​●​ Sentidos Sensoriais  
 ​●​ Músculo  
 ​●​ Termorregulação 
 ​●​ Eletrofisiologia Cardíaca 
 ​ ●​ Componentes do Sangue 
 ​●​ Circulação 
 ​●​ Fisiologia Respiratória em ​ . ..   
.. ​ Mamíferos 
 ​●​ Fisiologia Respiratória em Aves e 
 Vertebrados não Mamíferos 
 
8.​.​ Histologia e Embriologia Animal ………………………….  
 ​●​ Embriologia animal  
 ​●​ Histologia + Tecido Epitelial 
 ​●​ Tecido Glandular 
 ​●​ Tecido Nervoso 
 ​●​ Tecidos Musculares 
 ​●​ Histologia do Coração 
 ​● ​Tecido Sanguíneo 
 ​ ●​ Vasos sanguíneos 
 ​●​ Tecido Conjuntivo + Adiposo 
 ​●​ Tecido Cartilaginoso 
 ​●​ Tecido Ósseo 
 ​●​ Embriologia de Mamíferos 
 ​ ●​ Embriologia Comparada 
 ​● ​Vias Aéreas e Pulmão 
 
9.​ Programa de Aprendizagem Prática ……...…………. 
 ​●​ Parâmetros Clínicos de​ ​. .. . . . . 
. ​ ​ Monitoração 
 ​●​ Grandes Animais 
 ​●​ Identificação de Equinos 
   
 
 
10.​ Código de Ética do Médico Veterinário …....…..... 
Responsabilidade 
Médica  
 
O médico, ao exercer a sua profissão, deve em 
obediência aos conceitos éticos permeados na 
sua atividade, zelar e trabalhar pelo perfeito 
desempenho ético da Medicina e pelo prestígio 
e bom conceito da profissão.É o guardião da 
vida, que é o bem maior que o ser humano 
possui. O médico deve ter dedicação,correção, 
respeito pela vida e em razão de sua função 
agir sempre com diligência, cautela e evitar 
que seu paciente possa ser conduzido ao 
sofrimento, a dor, a angústia e as perdas 
irreparáveis. A responsabilidade do médico e 
os acontecimentos gerados em decorrência de 
sua profissão podem gerar efeitos na esfera 
ética, civil e criminal.O médico não pode 
praticar atos profissionais que possam ser 
danosos ao paciente, e que podem ser 
caracterizados como imperícia, imprudência e 
negligência.A imperícia ocorre quando o 
médico revela em sua atitude falta ou 
deficiência de conhecimentos técnicos da 
profissão. É a falta de observação das normas 
e despreparo prático necessário para exercer 
determinada atividade. Devem-se avaliar os 
progressos científicos que sejam de domínio 
público, e o profissional deve ter conhecimento 
para a utilização da técnica indicada para 
cada tipo de procedimento ou doença. O 
imperito não sabe, no seu modo de agir, o que 
um médico deveria saber. A imprudência é a 
imprevisão do agente em relação às 
consequências do seu ato ou ação. O 
profissional médico tem atitudes, não 
precipitadas, sem ter cautela, sendo resultado 
da não racionalização. Neste Caso, o médico 
tem perfeito conhecimento do risco, e 
ignorando a ciência médica, toma a decisão de 
agir mesmo assim. O imprudente usa 
terapêuticas sem necessidade e muitas vezes 
técnicas terapêuticas que podem ser nocivas 
para o paciente.A negligência acontece pela 
falta de cuidado ou de precaução com que se 
executam certos atos. É Caracterizada pela 
inércia, indolência, falta de ação e passividade. 
É um ato omissivo, oposto da diligência que 
seria agir com cautela, cuidado e atenção, 
evitando quaisquer distorções e falhas. O 
negligente não observa a norma técnica que 
deveria observar, e que todos os outros 
observam.O Código de Ética Médica normatiza 
a responsabilidade ético-disciplinar, zelando 
pelo cumprimento irrestrito da boa prática 
médica, e os Conselhos Regionais de Medicina 
têm a responsabilidade pela fiscalização do 
exercício da profissão.O médico deve agir 
sempre para não produzir ou produzir o menor 
dano possível ao seu paciente, e tomar as 
condutas possíveis e notoriamente indicadas 
que possam minorar o seu sofrimento ou 
curá-lo. Na medida em que a Medicina avança 
e que há a possibilidade de salvar e prolongar 
a vida, são criados dilemas éticos complexos, 
que permitem maiores dificuldades para o 
conceito mais ajustado da existência humana. 
Acrescente eficácia e a segurança de novas 
propostas terapêuticas, que não deixam de 
motivar questionamentos quanto aos aspectos 
econômicos, éticos e legais, resultantes do 
emprego desproporcionado das medidas e 
das possíveis indicações inadequadas de sua 
aplicação.O médico deve, a seu paciente, 
completa lealdade, e empregar ao seu favor 
todos os recursos da ciência. Na formatura do 
médico, bem como no recebimento da Carteira 
Profissional de Médico, o Juramento de Apolo, 
por ele também jurado, diz que: “Aplicarei os 
regimes para o bem do doente, segundo meu 
poder e entendimento, nunca para causar 
dano ou mal a alguém. A ninguém darei, por 
comprazer, nem remédio mortal nem um 
conselho que o induza a perda”.Ao médico 
cabe, obrigatoriamente, obedecer ao princípio 
da não maleficência, ou seja, de não causar 
mal ou dano ao seu paciente, de não lesar ou 
danificar as pessoas, podendo-se dizer que 
“não causar prejuízo ou dano foi a primeira 
grande norma da conduta eticamente correta 
para os profissionais da Medicina e do cuidado 
da saúde”.A Medicina não é uma ciência exata, 
nem tampouco uma atividade fim, mas sim de 
meio e, por isso,imprevistos ocorrem e critérios 
de imprevisibilidade, que cada tratamento ou 
procedimento têm, deverão ser ponderados, 
objetivando evitar erros inerentes à própria 
resposta do ser humano.Como a obrigação do 
médicoé obrigação de meio e não de 
resultado, o objetivo de um tratamento é o de 
comportar dentro de uma condição ética, 
utilizando em sua disponibilidade todos os 
meios para alcançar a cura do paciente.Vale 
lembrar, que o médico é um ser humano que 
tem a missão de curar e melhorar a qualidade 
de vida do paciente, e por vezes, quando tal 
objetivo não é alcançado, ele padece de 
sofrimento, muitas vezes até mais do que os 
seus pacientes, que lhes exigem a cura quando 
esta não pode ser alçada.Ao médico cabe 
trabalhar para elevar e dignificar a vida 
humana, acima de tudo respeitando os valores 
éticos, morais, religiosos e os costumes e 
princípios fundamentais da humanidade, bem 
como o direito indisponível do homem - a vida 
como um bem maior.  
Adamo Lui Netto 1  
Milton Ruiz Alves 2 
 
 
 
@lari.vet
Introdução 
à 
Medicina
Veterinária
História da medicina 
veterinária 
 
História antiga 
“Papiro de Kahoun- Egito em 1890 
 • Descreveu fatos relacionados aos 
tratamentos e cura de animais, ocorridos há 
4000 anos a.C. 
 
Na Europa os primeiros registros sobre essa 
prática foram encontrados na​ Grécia​, no 
século VI a.C.​, no qual havia cidades que 
reservavam cargos públicos para os que 
praticavam a cura dos animais e lhes davam o 
nome de ​hipiatras​. 
 
História moderna 
Teve origem em​ 1762​, com a criação da 
primeira escola de veterinária na​ ​França​, 
fundada por Claude Bourgelat, seguido por 
Maison Alfort, nos arredores de Paris, em 1765. 
 
História no Brasil 
D. Pedro II​ quando, viajando à França, em 
1875​, ele visitou a Escola Veterinária de Alfort e 
se impressionou com a instituição. 
O imperador voltou ao Brasil com o desejo de 
criar uma instituição semelhante. Assim, D. 
Pedro II foi o ​primeiro homem público​ a 
reconhecer a importância da formação de 
médicos veterinários qualificados e, portanto, a 
necessidade de uma organização de ensino 
científico sobre a Medicina Veterinária. 
 
No mesmo ano, na cidade do Rio de Janeiro, 
houve a criação da Escola Superior de 
Agricultura e Veterinária e a Escola de 
Veterinária do Exército. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Símbolo: 
 
Sua origem remonta a ​Asclépio​, deus da 
Medicina na mitologia grega. 
 • ​Bastão: ​representa autoridade do 
profissional e o seu apoio aos pacientes. De 
acordo com a mitologia, o bastão era feito de 
um galho de árvore, motivo pelo qual ele 
também representa a capacidade curativa das 
plantas. 
 • ​Cobra:​ representa cura ou renascimento, 
o que reflete o fato de esse réptil ser capaz de 
se transformar a partir da mudança de pele. 
 • A presença da​ letra V​ indica a profissão 
de veterinário. 
 
História atual 
•Brasil: 379 faculdades •Reino Unido:7 
.•EUA: 309 •Argentina:13 
 
Áreas de atuação 
1. ​Regime liberal; 
2. ​Tratamento das enfermidades que afetam 
os animais; 
3.​ Indústrias farmacêuticas; 
4.​ Laboratórios de análises; 
5.​ Saúde pública; 
6​. Inspeção e segurança alimentar; 
7. ​Organismos do ministérios da agricultura e 
saúde; 
8.​ Indústrias alimentares de produtos de 
origem animal; 
9.​ Indústrias de alimentos compostos para 
animais; 
10.​ Administração Autárquica; 
11. ​Pesquisa:campos da saúde humana e 
veterinária; 
12. ​Professor universitário,escolas técnicas,etc. 
 
 
 
 
Dia do veterinário 
Devido ao primeiro diploma legal 
regulamentar que veio como Decreto 23.133 de 
9 de setembro de 1933. 
 
"Se a Medicina cura o Homem, a Medicina 
Veterinária cura a Humanidade”  
 (Louis Pasteur) 
 
ESPECIALIDADES: 
•Acupuntura médico-veterinária 
•Anestesiologia e Intensivismo 
•Aquarismo 
•Bem-estar e comportamento animal 
•Clínica e técnica cirúrgica 
•Clínica médica de grandes animais 
•Clínica médica de pequenos animais 
•Ecologia e gestão ambiental 
•Farmacologia e terapêutica 
médico-veterinária 
•Fisiologia e endocrinologia médico-veterinária 
•Fisioterapia e reabilitação animal 
•Hematologia médico-veterinária 
•Homeopatia médico-veterinária 
•Homeopatia médico-veterinária 
•Inspeção higiênica, sanitária e tecnológica de 
POA 
•Controle físico-químico e microbiológico de 
POA 
•Medicina e produção de animais (aquáticos, 
de laboratórios, silvestres) 
•Medicina Veterinária intensiva  
•Medicina Veterinária legal 
•Medicina Veterinária preventiva - saúde 
pública 
•Microbiologia e Imunologia médico-veterinária 
•Morfologia médico-veterinária-anatomia 
•Parasitologia médico-veterinária 
•Patologia médico-veterinária - anatomia 
patológica 
•Radiologia e diagnóstico por imagem 
•Reprodução animal - andrologia, 
biotecnologia, IA 
•Toxicologia médico-veterinária 
 
 
 
O médico veterinário na saúde pública 
O objetivo básico da Medicina Veterinária é a 
promoção e preservação da saúde dos 
animais e dos seus produtos derivados​. Ao 
atingir esse objetivo, o profissional estará 
promovendo e preservando a saúde humana. 
Este é um dos motivos pelos quais o Médico 
Veterinário é fundamental na administração 
dos programas de ​Saúde Pública​. 
 
Ações do médico veterinário na saúde 
pública: 
 • Controle de zoonoses 
 • Em programas de prevenção contra 
acidentes causados por animais peçonhentos ( 
aracnídeos, ofídios...); 
 • Endemias transmitidas por vetores: 
leishmaniose visceral e tegumentar, doença de 
chagas, dengue, febre amarela, malária e 
esquistossomose.. 
 
Principais Zoonoses: 
 • Gripe aviária; 
 • Encefalopatia Espongiforme (doença da 
vaca louca); 
 • Malária; 
 • Hantavirose; 
 • Calazar; 
 • Dengue; 
 • Enfermidades transmitidas por alimento 
(salmonela, tuberculose, brucelose, cólera, 
cisticercose, etc.); 
 • Febre Maculosa; 
 • Toxoplasmose; 
 • Raiva; 
 • Leptospirose; 
 • Verminose (esquistossomose, lavra 
migrans, etc). 
 
As zoonoses são enfermidades 
naturalmente transmissíveis entre os 
animais e o homem. 
 
 
 
 
 
 
 
SAÚDE HUMANA ​X​ SAÚDE ANIMAL 
A Saúde Pública Veterinária atua com o 
objetivo de colaborar com os governos no 
desenvolvimento, execução e avaliação de 
políticas públicas e programas que conduzam 
à prevenção e controle das zoonoses e 
endemias e na proteção e inocuidade dos 
alimentos. 
 
O que são os CENTROS DE CONTROLE DE 
ZOONOSES (CCZs)? 
Os CCZs são unidades públicas vinculadas aos 
municípios que têm por objetivo o controle de 
populações animais para, dessa forma, reduzir 
doenças, agravos e incômodos transmitidos 
dos animais ao homem. 
 
As principais ações dos CCZs 
 • Controle dos animais domésticos que 
possam atuar como reservatórios, portadores, 
transmissores ou vetores, visando à profilaxia 
das zoonoses; 
 • Controle dos animais sinantrópicos, 
prevenindo doenças e evitando incômodos que 
estes possam causar; 
 • Detecção e controle de focos de zoonoses, 
visando interromper o elo de transmissão 
animal - homem; 
 • Ações profiláticas, como orientações à 
população em risco e serviços médicos, 
quando frente a um foco de zoonoses; 
 • Atividades de educação em saúde pública 
,objetivando prevenir zoonoses, doenças 
transmitidas por vetores e agravos; 
 • Execução das ações de vigilância 
epidemiológica das zoonoses de maior 
prevalência em cada região; 
 • Execução das ações de vigilância 
entomológica e controle de vetores; 
 • Orientação à população na identificação 
de animais peçonhentos, buscando a redução 
dos agravos imprimidos por esse tipo de 
animais; 
 • Integração das diferentes instituições, 
visando a sua atuação conjunta para 
identificar e controlar, permanentemente, as 
zoonoses incidentes e prevalentes; 
 • Envolvimento das universidades 
relacionadas à pesquisa e capacitação de 
recursos humanos. 
O Médico Veterinário na inspeção e 
fiscalização das indústrias de alimentos de 
origem animal 
Inspeção é uma ação integrada e contínua, 
exercida em todos os estágios da produção de 
alimentos. É um trabalho que se justifica por 
meio de recursos como os exames clínicos 
(ante-mortem), anátomo-patológico(post-mortem), microbiológico, físico-químico e 
bioquímico. 
Somente profissionais e/ou técnicos, entre os 
quais o ​Médico Veterinário​, poderão verificar 
se há possíveis ocorrências de doenças 
transmissíveis de um animal até o homem ou a 
possibilidade de riscos no consumo de 
alimentos compostos de aditivos, antibióticos, 
hormônios, arsênicos, anti-helmínticos ou 
outros compostos químicos que podem ser 
prejudiciais aos seres humanos. 
 
O Médico Veterinário é o único profissional 
que pode exercer a Inspeção de todos os 
Produtos de Origem Animal tais como:carne 
e derivados, leite e derivados, ovos, mel e 
pescados. (Lei 5.517/68) 
 
 • É alta a taxa de Enfermidades Transmitidas 
por Alimentos ​(ETA’s​), decorrentes da falta de 
higiene em sua produção ou manipulação. 
O elevado número de surtos traz prejuízos 
tanto para a população, que se expõe ao risco 
de contaminação, quanto para os governantes, 
que têm que fazer grandes investimentos na 
área de saúde básica com campanhas de 
vacinação e vigilância sanitária. 
 
O Médico Veterinário na RESPONSABILIDADE 
TÉCNICA 
Estabelecimentos como supermercados, 
clínicas, “pets”, matadouros, frigoríficos, 
associação de criadores, curtumes, entidades 
hípicas... e propriedades como fazendas, 
granjas, zoológicos... que trabalham com 
animais e produtos de origem animal 
precisam de um Médico Veterinário​. 
 
 • O responsável técnico é o responsável pelo 
estabelecimento, do ponto de vista ​sanitário, 
higiênico e de controle de qualidade​. Cabe a 
ele responder pelas irregularidades que 
possam ser detectadas mediante fiscalização 
dos órgãos competentes ou denúncias.. 
O Médico Veterinário é o responsável direto 
pelo bem-estar dos animais. 
 
MEDICINA VETERINÁRIA É A CIÊNCIA QUE SE 
DEDICA À PREVENÇÃO, CONTROLE, 
ERRADICAÇÃO E TRATAMENTO DAS 
DOENÇAS, OU AGRAVOS À SAÚDE DOS 
ANIMAIS E DOS HOMENS, E ZELA PELA 
QUALIDADE DOS PRODUTOS E 
SUBPRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL. 
 
ANOTAÇÕES 
 
………………………………………………………………
………………………………………………………………
………………………………………………………………
………………………………………………………………
………………………………………………………………
………………………………………………………………. 
………………………………………………………………
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………………………………………………………………
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………………………………………………………………
………………………………………………………………
………………………………………………………………
……………………………………………………………….
……………………………………………………………… 
Saúde Única  
Os conselhos têm como objetivo proteger a 
sociedade e garantir a qualidade do serviço 
prestado, fiscalizando-os. 
 
Tríade dos Médicos Veterinários​: integração 
entre Saúde animal, humana e ambiental 
 
Interferências na saúde humana: 
 • Controle de Zoonoses, segurança 
alimentar, antibióticos, saúde animal, 
bem-estar único, rastreabilidade, comércio 
seguro de produtos de origem animal… 
 
Mudanças sócio-ambientais ​pode gerar 
alterações epidemiológicas de doenças 
emergentes e reemergentes. 
Exemplos: 
 • Leishmaniose : áreas peri-urbanas 
 • Dengue: maior número de casos 
 • Marlária 
 
OBS: ​A cada aumento de 1ºC o vetor amplia a 
sua área latitudinal em 200 km e altura em 
170m. 
 
 
 
 
Síndromes que afetam a saúde mental 
 • ​Estresse laboral​ - desgaste profissional 
 • ​Síndrome de fadiga crônica muscular 
 • ​Síndrome de desesperança 
 • ​Fadiga por compaixão:​ estresse traumático 
secundário 
Comportamento 
Animal 
 
 ​Importância da Etologia na Clínica veterinária 
 • Etologia é o estudo do comportamento 
animal e ela é fundamental na clínica pois 
deve-se entender como é o comportamento 
natural do a espécie para descobrir/intervir o 
que tem de errado, pois muitas vezes 
alterações comportamentais são sinais de 
alterações clínicas. 
 
Problema comportamental: 
No gato​ micção inapropriada​ é o maior 
problema comportamental. Já no cachorro o 
comportamento destrutivo​ é o problema 
mais frequente. 
 
Distúrbio X Problemas 
 • ​Distúrbio:​ comportamento anormal, fora 
do contexto ( ex: cachorro se lamber 
excessivamente) 
 • ​Problema:​ comportamento natural porém 
fora da expectativa humana, em desacordo 
com a realidade humana.  
 
Transtorno de ansiedade 
 ​Ansiedade de Separação ​é um distúrbio mais 
comuns em cães do que gato. O animal 
apresenta comportamentos alterados na 
ausência da figura de vínculo. 
 • ​Comportamentos característicos​: 
vocalização excessiva, comportamento 
destrutivo, micção e defecação fora do lugar... 
 
 
 
 
 ​Agressividade canina 
Agressividade não é um problema em si, mas 
sim quando ocorre a agressividade fora de 
contexto.  
Ela é o problema que comportamento que 
mais leva cães aos serviços de etologia clínica 
em todo o mundo. Sendo a agressividade, um 
problema de saúde pública. 
 
Educação X Adestramento 
Educação​ é um trabalho visando inserir o 
indivíduo na sociedade, ou seja, trabalhar 
alguns tipos de comportamentos que sejam 
adequados para o convívio social. 
Adestramento​ é um trabalho específico para 
que o animal desempenhe determinada 
função. Ex:  
 • Guarda e caça; 
 • Guia para deficientes visuais; 
 • Apoio para cadeirantes; 
 • Cinoterapia; 
 • Farejadores; 
 • Alertas de convulsões; 
 • Diagnóstico de câncer.... 
 
 
→ ​livros recomendados​:  
 • Fundamentos do comportamento canino e 
felino 
 • Problemas comportamentais do cão e do 
gato e comportamentos canino. 
 
Tópicos importantes: 
 • Alternativas terapêuticas, modificação de 
manejos e fármacos são técnicas comuns à 
psicologia cognitiva comportamental 
 
 • Nos EUA milhões de cães são submetidos a 
Eutanásia ou abandonados por causa de 
problema de comportamento. No brasil, a 
eutanásia por comportamento é baixa mas o 
abandono é alto.. 
 
 
 
 
 
FIDELIZANDO O TUTOR 
 
Conhecendo cliente X paciente: ​cliente é o 
tutor e paciente o animal. 
Conhecendo nosso mercado: ​cliente mais 
exigente 
 
Estratégias:   
 • Empatia 
 • Interesse  
 • Tecnologia 
 
Objetivo: ​Garantir um relacionamento mais 
estreito com cada cliente. 
Desafio:​ Fidelizar os tutores 
 
 
Por que Fidelizar? 
O ​sucesso terapêutico​ para seu paciente está 
diretamente relacionado a adesão e confiança 
de seu cliente no seu serviço. 
 
Lado mercadológico 
Conquistar novos clientes custa entre 5 a 7 
vezes mais do que manter o existente. Então, o 
esforço na retenção de clientes é, antes de 
tudo, um investimento que irá garantir 
aumento das vendas e redução das despesas, 
como marketing boca-a-boca. 
 
Satisfação e Fidelização 
Um incremento de 10% de sua qualidade de 
atendimento pode aumentar a adesão em até 
50% e aumentar a lucratividade em 25 a 125%.  
 
 
 
 
5C’s do Sucesso da Fidelização. 
 • Competência 
 • Confiabilidade 
 • Competitividade 
 • Comprometimento 
 • Credibilidade: passar informa 
 
Marketing de relacionamento: 
Personalização do atendimento de acordo 
com que os clientes querem e não de acordo 
com um padrão. 
 • ​Dedicar-se de verdade aos pacientes 
atendidos​. (Tratar como se fossem seus). 
 • ​Zelar pela qualidade do atendimento​: 
invista em bons cursos para compor sua 
formação. Dê atenção também para os 
materiais e trabalho (eles devem ser de boa 
qualidade). 
 • ​Crie relacionamento:​ É preciso 
desenvolver vínculos. 
 
Dicas: 
 • Chame o tutor pelo nome sempre. 
 • Seja otimista e proativo. 
 • Conduza o tutor e busque-o na recepção. 
 • Ofereça água nos casos de instabilidade 
emocional. 
 • Ao examinar o paciente, seja amigável. 
 • Se preciso, esclareça o que está ocorrendo. 
 • Seja gentil com o tutor. 
 • Ouça com atenção o tutor. 
 • Ponha-se a disposição (celular, email...) 
 • Ao terminar a consulta, pergunte se “há 
dúvidas” 
 • Não faças promessas que não possa 
cumprimir 
 
“Um bom serviço será sempre a base para o 
desenvolvimento da fidelidade do cliente”.ANOTAÇÕES 
………………………………………………………………
………………………………………………………………
………………………………………………………………
………………………………………………………………
LUTO NA MEDICINA 
VETERINÁRIA 
 
Nas faculdades de Medicina Veterinária 
brasileiras, o ensino do manejo do luto não é 
abordado durante a graduação. 
 
TANATOLOGIA:​ Lidar com o manejo do luto. 
 
Porque o manejo do luto na clínica veterinária 
é importante? 
A clínica veterinária é compostas por diversos 
segmentos: primeiros atendimentos, consultas 
de rotina, envelhecimento e morte, crises e 
traumas, atendimentos pediátricos, 
adoecimento e internações. Assim, o fim da 
vida é parte integrante da clínica veterinária. 
É essencial que seu manejo esteja presente 
quando for necessário​. 
 
Por que clínicas veterinárias não oferecem 
suporte ao luto? 
 • Veterinários não são treinados. 
 • Impacto da perda do animal difere para o 
tutor e para o veterinário. 
 • Medo de mencionar o luto e não conseguir 
lidar com as demandas do cliente. 
 • Sociedade como um todo tem dificuldade 
em lidar com a morte devido à uma cultura 
ocidental. 
 • Oferecer suporte para o luto não é 
pré-requisito profissional. 
 • Falta de debate acadêmico 
 • Sentimento de fracasso, se sentindo 
responsável pelo , falecimento. 
 
Como que o veterinário pode se preparar para 
dar más notícias? 
 • Estar ciente do ambiente. 
 • Certificar a percepção do tutor para com a 
saúde do animal. 
 • Passar o quadro atual e estar atento às 
reações e emoções do tutor. 
 • Conte as más notícia mas antes, sinalize que 
dará uma notícia ruim. 
 • Finalize com perguntas claras e abertas. 
 
Pontos cruciais: 
 • Ter um ambiente reservado, calmo, 
confortável 
 • Retomar o histórico junto ao tutor, deixando 
este narrar; 
 • Perceber o grau de reconhecimento do tutor 
para doença 
 • Passar informações precisas atuais 
 •Certificar e validar que o cliente reconheceu 
a notícia. 
 
Como abordar a questão da Eutanásia ? 
A decisão pela eutanásia é delicada e envolve 
diversos fatores. Se não for abordada e 
discutida, o tutor pode consentir e se sentir 
culpado e responsável pela morte do animal.  
 
 • O tutor pode consentir sem compreender 
que significa o falecimento naquele momento 
ou em breve do animal. 
 • Ele pode recusar consentimento e colocar o 
animal em sofrimento. 
 • Ele pode se tornar agressivo com o 
veterinário e abandonar o tratamento.  
 
Por isso ​é essencial​ que a eutanásia esteja 
clara para o cliente. 
 
No dia: ​após a realização da eutanásia, o tutor 
provavelmente estará muito sensibilizado, 
sendo essencial que o veterinaria mostre 
suporte, empatia e acolhimento​. 
 
Dilemas éticos comuns na clínica 
 • Como vou abordar para aquela família muito 
ligada ao animal? 
 • Será que eu poderia ter feito mais alguma 
coisa? 
 • O que mais podemos tentar? 
 • Será que este é um caso de Eutanásia? 
 
Essas dúvidas e questionamentos, se 
partilhados e lidados em equipe, podem ter 
seus efeitos desgastantes​ mitigado​. Além do 
enriquecimento da discussão teórica e ética. 
Desta forma, afasta-se as chances de o 
profissional desenvolver a síndrome de 
Burnout, estresse moral e fadiga por 
compaixão, comuns dentro da medicina 
veterinária. 
@lari.vet
Anatomia 
Animal
I
PLANOS E EIXOS  
 
 É a orientação do corpo animal 
 
Eixos: 
●​ Crânio Caudal: ​do crânio à cauda 
● ​Dorsoventral:​ do dorso ao ventre 
● ​Latero Lateral:​ de um lado ao outro. 
 
Posições 
●​ ​Medial: ​Onde passa o plano mediano 
● ​Lateral:​ Em direção ao lado 
● ​Ventral:​ Em direção ao abdômen 
●​ ​Dorsal:​ Em direção ao dorso 
● ​Rostral​: Em direção à extremidade do nariz 
● ​Caudal:​ Em direção à cauda 
● ​Cranial:​ Em direção à cabeça 
 
Membros Locomotores 
●​ ​Proximal:​ Mais próximo do esqueleto axial 
(coluna vertebral) 
● ​Distal:​ Mais distante do esqueleto axial 
● ​Palmar:​ Em direção à palma da mão 
●​ ​Plantar: ​Em direção à sola do pé 
● ​Abaxial: ​Afastando-se do eixo dos dedos 
● ​Axial: ​Em direção ao eixo dos dedos 
  
OBS:​ ​As definições de ​proximal e distal 
servem a partir de cada parte do corpo. 
 
Planos:  
●​ ​Meridiano ou Antimeria : ​Gera antímero 
direito e antímero esquerdo  
● ​Transversal ou Metameral:​ Gera metâmero 
cranial e caudal. 
●​ ​Horizontal ou Paquimeria​: Gera paquímero 
dorsal e ventral 
●​ ​Sagital: ​Plano paralelo ao plano mediano, 
porém localizado mais lateralmente. 
 
 
OBS:​ Utiliza-se ​dois ​eixos para formar o plano. 
Ex: no plano mediano é utilizado o crânio 
caudal e dorso ventral. 
 
 
DICA​: Para saber qual parte do osso é lateral 
ou medial, deve-se observar a ​projeção óssea 
pois toda projeção óssea é programada para 
lateral​/fora. 
 
 
 
 
 
Osteologia 
 
 Um ​osso​ é uma estrutura somática que é 
constituída de​ tecido conectivo calcificado​ e 
formado por ​matéria orgânica e inorgânica​. 
A matéria orgânica é representada 
principalmente pelo ​colágeno ​e confere 
elasticidade e flexibilidade, enquanto a matéria 
inorgânica proporciona dureza ao tecido ósseo 
e é representada por minerais​ ​como​ cálcio e 
fósforo​. 
 
O conjunto de osso forma o esqueleto. O 
esqueleto​ é uma armação de ossos, 
cartilagens e ligamentos.. Tem como principais 
funções: 
 1 . ​Sustentação e conformação do corpo; 
 2 .​ Proteção de partes moles; 
 3 . ​Sistema de alavancas que, movimentadas 
pelos músculos, permite a movimentação e o 
deslocamento do corpo; 
 4 . ​Armazenamento de minerais como cálcio e 
fósforo, contribuindo consequentemente para 
manutenção da homeostase mineral; 
 5 . .​ Hematopoiese (produção de células 
sanguíneas). 
 
→ ​Componentes dos tecidos ósseos  
Temos as células ósseas e a matriz óssea. 
Existem três tipos de células ósseas. São 
elas: 
 ​● ​Osteócitos:​ ​São células maduras, 
derivadas dos osteoblastos. Se localizam nas 
lacunas da matriz óssea e se caracterizam 
pela formação de prolongamentos celulares 
que permitem o compartilhamento de íons, 
nutrientes e fluidos extracelulares. São 
fundamentais na manutenção da integridade 
da matriz óssea.  
 
 ● ​Osteoblastos​: São células jovens 
provenientes de células osteoprogenitoras. 
Sintetizam a parte orgânica da matriz óssea 
(colágeno, proteoglicanos e glicoproteínas). 
São células formadoras de ossos que atuam 
no crescimento e na reparação óssea. 
 
●​ Osteoclastos: ​São células gigantes, 
multinucleadas, originadas pela fusão de 
monócitos provenientes da medula óssea. 
Possuem ​ação enzimática​ que atuam 
localmente, ​digerindo a matriz orgânica 
e dissolvendo os sais de cálcio​.. Participam 
dos processos de absorção e remodelação 
dos ossos e funcionam melhor quando 
auxiliados pelos osteoblastos. 
 
→ ​Arquitetura óssea 
Os ossos são formados por dois tipos de 
tecido; O ​tecido ósseo compacto ​e o ​tecido 
ósseo esponjoso​.  
O tecido ósseo compacto é formado por finas 
lâminas ósseas que se arranjam em formas de 
tubos ao redor do canal central de Havers. 
Esses canais são encontrados em todo 
comprimento do osso e se comunicam entre si 
por canais transversais, formando um sistema 
tubular denominado de ​sistema de Havers​. 
Esses canais possuem vasos e nervos que 
irrigam e dão sensibilidade ao osso. 
O tecido ósseo esponjoso consiste em 
delicadas lâminas ósseas e espículas, dispostas 
aleatoriamente, com espaços entre si.  
 OSSO LONGO 
 
  
 
 
 
→ ​Vascularização e inervação 
 A vascularização dos ossos é possível por 
meio de uma distribuição sistemática de vasos 
sanguíneos. As ​artérias nutrícias ​ramificam-se 
e penetram os ossos longos pelas aberturas 
(foramina nutritia) na diáfise. Elas alcançam a 
cavidade medular após atravessarem a 
camada compacta, onde se dividem em vários 
ramos ascendentes e descendentes que 
irrigam as epífises e metáfises proximais e 
distais. 
A partir da cavidade medular, os vasos 
sanguíneos irrigam a substância compacta 
do osso através dos canais de Volkmann. 
 
→ ​Processo de ossificação 
1. Ossificação intramembranosa:​ ocorre por 
transformação diretado tecido conjuntivo 
fibroso. As células tronco se transformam em 
osteoblastos. Esse processo é responsável pela 
formação dos ossos chatos do crânio, e 
contribui para o crescimento dos ossos longos, 
na espessura, e dos ossos curtos. 
2. Ossificação endocondral:​ Cresce sobre 
molde cartilaginoso. Responsável pela 
formação de ossos longos, curtos e irregulares. 
A cartilagem se mineraliza e é gradualmente 
substituída por tecido ósseo.  
 
→​ Regeneração óssea 
As células osteoprogenitoras no periósteo e 
endósteo são responsáveis pelos processos de 
regeneração do tecido ósseo.   
 
●​ Cicatrização óssea primária​: Ocorre 
quando praticamente não há movimento entre 
as bordas da fratura e elas estão separadas 
por pequenas fendas. Ocorre a​ formação de 
osso lamelar diretamente sobre a fenda​, 
reunindo as duas extremidades do osso.  
 
●​ Cicatrização óssea secundária:​ Ocorre 
quando os limites estão muito distantes. O 
tecido conectivo fibroso inicialmente une a 
fratura formando um calo maleável. O calo se 
ossifica por meio de mineralização, até que, 
após um longo processo de reorganização, 
forma-se um osso compacto. 
 
→​ Classificação dos ossos:  
 
●​ ​ ​Longos: ​Possuem comprimento maior do 
que a espessura e a largura. Apresenta um 
corpo (diáfise) e duas extremidades (epífises). 
No interior da diáfise existe o canal medular 
que contém medula óssea. Entre a epífise e a 
diáfise, encontra-se o disco epifisário ou 
cartilagem epifisial.  
Funções:​ ​Servem de alavanca para 
locomoção e como elementos de sustentação.  
 
●​ Alongados: ​São ossos longos, com 
comprimento maior que a largura e espessura, 
porém achatados e sem canal medular. 
Exemplos: Costelas.  
 
 
●​ ​ ​Chatos​: Ossos finos, cujo comprimento e 
largura predominam sobre a espessura.  
Função​: proteger os órgãos que cobrem. 
Devido sua grande superfície, servem como 
área de inserção para diversos músculos. 
Exemplos: Escápula e parietal.  
 
 
●​ ​ ​Curtos​: Apresentam equivalência nas três 
dimensões. São ossos mais ou menos cúbicos. 
Funções: ​proteção contra choque mecânico, 
redução da fricção de tendões, estabilização 
de tendões e ligamentos e aumento da força 
de alavancagem dos músculos e tendões. 
●​ ​ ​Irregulares: ​Não possuem forma 
geométrica definida, apresentando morfologia 
complexa. Exemplo: Vértebras.  
 
 
●​ Pneumáticos:​ Ossos ocos, com cavidade 
interior preenchida por ar.  
Exemplos: Frontal, maxilar, temporal, palatino, 
etmoide e esfenoide.  
 
 
●​ ​ ​Sesamóides:​ Ossos intratendíneos ou 
periarticulares. Exemplos: Patela e fabela. 
 
 
 
 
 
 
→ ​Divisões do esqueleto​: 
 
●​ Esqueleto axial: ​composto pelos ossos do 
crânio, coluna vertebral, costelas e esterno; 
●​ ​ ​Esqueleto apendicular: ​composto pelos 
ossos dos membros pélvicos e torácicos; 
●​ Esqueleto visceral:​ se desenvolve no 
parênquima de determinadas vísceras como, 
por exemplo, o osso peniano do cão e o osso 
cardíaco bovino. 
 
ANOTAÇÕES 
 
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Artrologia   
 
A articulação é formada pela união de dois ou 
mais ossos, cartilagens ou outros tecidos, que 
se destinam a provar uma união ​móvel 
(diartrose - maior amplitude de movimento), 
semi-móvel​ (anfiartrose - movimentos cujo 
são limitados) e​ imóveis​ (sinartrose- sem 
mobilidade). 
 
 CLASSIFICAÇÃO 
● ​Articulações fibrosas:​ Articulações unidas 
por um tecido conjuntivo denso e fibroso. 
● ​Articulações cartilaginosas:​ Articulações 
unidas por tecido cartilaginoso. 
● ​Articulações sinoviais​: Articulações 
formada por dois ou mais superfícies ósseas, 
interpostas por uma cavidade preenchida de 
líquido sinovial que lubrifica e facilita a 
movimentação. 
● ​Sinsarcose:​ Articulação cujo meio de 
fixação é músculo. 
 
CLASSIFICAÇÃO FISIOLÓGICA 
●​ ​Articulação imóvel​: ​tecido fibroso 
●​ ​Articulação semimóvel: ​tecido cartilaginoso 
●​ ​Articulação móvel:​ membrana sinovial. 
 
 
Articulações Fibrosas (Sinartroses) 
● ​Suturas 
1. Serrátil ou denteada​ - as bordas 
apresentam irregularidades que se 
encaixam. 
2. Plana​ - aplicada à união de superfícies 
planas. 
3. Escamosa ​- bordas planas dispostas 
em bisel (corte oblíquo) que se 
sobrepõem. 
4. Foliácea 
  
● ​Gonfoses:​ Esse tipo de articulação possui 
num encaixe ósseo, um processo cônico. É 
conhecida como articulação de pino e encaixe. 
É encontrada entre as raízes dos dentes e 
entre os alvéolos da mandíbula e do maxilar. 
 
● ​Sindesmoses​: O tecido fibroso nessa 
articulação possui pouca densidade e permite 
que os ossos tenham apenas uma ligeira 
mobilidade entre eles. Meio de união é tecido 
fibroso branco e elástico. 
 
 
 
Articulações Cartilaginosas (Anfiartroses) 
● ​Sincondrose:​ Uniões de cartilagem hialina 
(articulações temporárias).  
 
● ​Sínfises​: Uniões fibrocartilaginosas. 
 
 
 
 
Articulações Sinoviais (Diartroses) 
São uniões articuladas verdadeiras.   
 
Características estruturais e funcionais: 
● ​Cápsula articular:​ ​Estrutura tubular que 
envolve a articulação. 
● ​Cavidade articular:​ Espaço existente entre 
as superfícies articulares, estando preenchido 
pelo líquido sinovial 
● ​Cartilagem articular hialina​: Vascularização 
ausente, serve para reduzir atritos e impactos 
● ​Membrana sinovial: ​Reveste a cavidade 
articular, atividade secretora (produz líquido 
sinovial), vascularização e inervação. 
●​ ​Discos e meniscos: ​Placas de 
fibrocartilagem ou fibrosas que aumentam a 
amplitude e variedade dos movimentos e 
reduzem atrito. 
●​ ​Ligamentos​: Estrutura de contenção 
● ​Vasos e nervos 
 
 
 
Tipos de articulações 
 
 
 
 
Classificação: ​Simples (formado por 2 ou mais 
superfícies articulares). e Composta (formada 
por mais de duas superfícies articulares). 
 
 
ANOTAÇÕES 
 
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Tegumento Comum  
"O tegumento comum constitui o manto 
contínuo que envolve todo o organismo, 
protegendo-o e adaptando-o ao meio 
ambiente. O tegumento comum é composto 
por ​pele/pêlos, glândulas sebáceas 
e sudoríparas e apêndices​ (unhas, garras, 
cornos, chifres) 
 
PELE 
 A pele faz a cobertura de todo o corpo e é o 
maior órgão de um organismo. Ele é contínuo 
com as membranas mucosas e serve como 
proteção para o organismo​ e faz o serviço 
de ​termorregulação​.É um importante órgão sensorial, nele estão as 
glândulas de secreção e excreção e estão os 
órgãos de preensão e defesa. 
 
 ​A pele é formada por:  
 
 ​●​ ​Epiderme: ​camada superficial que sempre 
está em renovação, ela sempre se escama 
para surgir nova camada. Na epiderme há 
estratos, são eles:   
1. ​Estrato córneo,​ (seca, dura e 
superficial) 
2. ​Estrato lúcido 
3. ​Estrato granuloso​ (grânulos querato 
hialinos) 
4. ​Estrato espinhoso  
5. Estrato germinativo ​(macia, úmida e 
profunda) 
 
6.  
●​ ​Derme​: camada onde está os ​anexos da 
pele​, ela é um ponto de fixação. Na derme há 
fibras de colágeno densamente agrupadas 
que dão flexibilidade. É também, uma região 
vascularizada e inervada e possui folículos 
pilosos e glândulas sebáceas.  
 
● ​Tecido subcutâneo (Hipoderme)​: tecido 
conjuntivo frouxo entremeado de gordura. 
 
 
 
 
 
OBS: ​As camadas de pele mais espessas são 
geralmente aquelas que sofrem mais brasão 
que as demais ou seja: Quanto mais pressão, 
fricção, uso da pele mais ela fica espessa para 
proteger o local. 
 ​ NA ​Inervação cutânea tem receptores 
sensoriais e fibras autônomas que controlam a 
ereção do pelo. A pele arrepiada impede a 
passagem de ar mantendo a temperatura. 
 
 
PELOS 
Característica dos mamíferos em todo o corpo 
exceto boca E sola dos pés. É uma estrutura 
que tem função de fazer uma​ homeostase 
térmica​ no corpo do animal (debaixo do pelo 
há uma porção de ar quente). 
 
Os pelos crescem a partir de um orifício 
chamado de folículo piloso. As células epiteliais 
que formam a matriz pilosa, ou seja, é um 
acúmulo de células epiteliais queratinizadas 
mortas. 
 
 
 
 
COXINS 
É constituído por epiderme intensamente 
cornificada, é um tecido subcutâneo espesso 
   
 ​● ​Os ​plantígrados ​pisam com a região digital 
metacarpiana e cárpico (apoia toda planta do 
pé) Exemplo: urso. 
●​ Os​ digitígrados ​pisam com os dígitos 
metacárpicos e cárpico sem uso (apoiam só os 
dedos) Exemplo: cachorro. 
●​ Os ​Ungulados​ pisam com dígitos bulbo e 
ranilha. (apoiam com a unha/casco). Exemplo: 
eqüinos 
 
UNHAS, GARRAS E CASCOS  
 
São estruturas queratinizadas localizadas na 
extremidade distal da falange distal. Elas 
protegem tecidos adjacentes​.  
 
●​ ​Unhas:​ são células epiteliais que crescem a 
partir da epiderme cobrindo a prega da derme. 
●​ ​Garra:​ são unhas comprimida lateralmente. 
Servem para a apreensão e laceração. 
●​ ​Casco: ​cresce numa borda de pele 
coronada. Entre a sola e casco existe a​ linha 
branca ​que é sensitiva e irrigada.  
 Os cascos dos tatus são adaptados para 
proteção, ele tem uma capacidade articulável 
de se fechar inteiro. 
● ​ ​Bicos​: servem para se alimentarem, 
transportarem materiais, construir ninhos, 
pentear as penas e proteger-se.  
 
 
 
 
CORNOS E CHIFRES 
● ​Cornos: ​Tem base óssea (processo cornual). 
São permanentes e crescem sobre o osso 
frontal continuamente. 
 Na girafa, são pequenos e cobertos de pele e 
nos rinocerontes, os cornos são de origem 
dérmica e estão colocados sobre os ossos 
nasal ou frontal, em posição média. 
. 
●​ ​Chifres: ​ É um conjunto de papilas dérmicas 
cimentadas que formam um filamento 
queratinizado, ele e não tem ligação co. crânio 
nem têm base óssea. Eles crescem e caem, 
são encontrados em cervídeos. 
GLÂNDULAS  
 
● ​Glândulas Sebáceas:​ é uma substância 
oleosa que serve para a lubrificação, proteção 
e impermeabilização da pele e pelagem. 
 
● ​Glândulas sudoríparas: ​faz a homeostase 
térmica, e serve como marcador territorial. 
 
●​ ​Glândulas circum orais:​ glândula oral do 
gato que demarca o ambiente quanto estão à 
vontade. (ato de o gato se e esfregar nas 
pessoas e lugares) 
 
●​ ​Glândula do corno ou glândulas de 
schietzel: ​presente em caprinos para marcar 
as fêmeas. Localiza-se na região do corno . 
 
●​ ​Glândulas da bolsa infra-orbitárias​: Está 
na face dos carnívoros e serve para marcar o 
território. 
 
●​ ​Glândula do carpo​: o gato lambe a passa 
no rosto para impermeabilizar. 
 
●​ ​Glândula da bolsa interdigital​: está nos 
membros torácicos e pélvicos dos ovinos. É 
um marcador de trilha e uma secreção muito 
oleosa . 
 
● ​Glândula da bolsa inguinal: ​Está na base o 
úbere ou da bolsa escrotal, ajuda a encontrar 
o úbere para alimentar-se e realizar a 
identificação do grupo social. 
 
● ​ ​Glândula prepucial: ​se localiza no interior 
do prepúcio e liberam uma secreção sebácea 
combinada com células de descamação, tem 
odor característico do macho. 
 
●​ ​Glândulas circum anais (perianal): ​Face 
interna do músculo que reveste a ampola retal. 
A medida que o animal faz força para defecar, 
esse conteúdo sebáceo para vai dentro do reto 
pra lubrificar e facilitar o reto para defecação. 
 
●​ ​Glândulas dos sacos anais​:​ Bolsa cutânea 
ao lado do ânus dos mamífero (gambá) que 
serve como proteção. 
 
●​ Glândulas mamárias:​ são glândulas 
sudoríparas modificadas onde ocorre a 
secreção de leite. 
 
 
 
ANOTAÇÕES 
 
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ESTIMULAÇÃO DA PRODUÇÃO DE LEITE 
 
 
 A ejeção do leite é ativada pela liberação de 
ocitocina pela hipófise, que induz a contração 
das células mioepiteliais que envolvem os 
alvéolos e pequenos dutos do úbere 
 ​●​ Os estímulos podem ser ​auditivos, visual 
e tátil. 
 
 
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Angiologia 
 
→​ Conceito 
●​ Artérias​: vasos sanguíneos que garantem o 
transporte do sangue do coração para os 
diferentes tecidos do corpo. 
 - circulação centrífuga 
 - membranosa e elástica 
 - contrátil (fc)  
 
●​ ​Veias:​ vasos que garantem o retorno do 
sangue dos tecidos periféricos para o coração. 
 - circulação centrípeta 
 - membranosa, pouco elástica 
 - “não contrátil” 
 - “localização superficial” 
 
  
Classificação quanto ao calibre:  
 
Artérias: 
●​ ​grande:​ condutoras ou de volume ex: 
artéria aorta 
●​ médio:​ musculares ou distribuidoras ex: 
carótida 
●​ ​ arteríola:​ de resistência 
●​ ​capilar arterial 
 
Veias: 
●​ ​grande:​ ex: cava cranial, caudal. 
●​ ​médio:​ ex: veia jugular externa. 
●​ ​vênula:​ pequeno vaso que faz o sangue 
pobre em oxigênio retornar dos capilares para 
as veias. 
●​ ​capilar venoso: ​apresentam parede 
delgada e pequeno calibre. 
 
Classificação quanto às diferenças estruturais 
dos ​vasos: 
 
Artérias de grande calibre: 
●​ ​túnica média:​ fibras musculares lisas, 
colágenas e elásticas, dispostas circularmente. 
 
Artérias de médio calibre: 
●​ ​túnica média:​ formada por uma espessa 
camada de músculo liso, com fibras 
musculares dispostas em várias camadas. 
Arteríolas: 
●​ ​ túnica íntima​: sem lâmina subendotelial 
●​ ​túnica média: ​camada muscular muito 
reduzida, presença de esfíncter pré-capilar na 
região de transição para capilar. 
 
 
 
Veias de grande calibre: 
●​ ​túnica íntima:​ bem desenvolvida 
●​ ​túnica média:​ reduzida quantidade de 
músculo liso 
●​ ​túnica adventícia​: camada mais 
desenvolvida e com feixes de músculo liso. 
 
Veias de médio calibre: 
●​ ​túnica íntima:​ pouco desenvolvida 
●​ ​túnica média:​ poucos feixes de músculo liso 
fibras colágenas e elásticas. 
●​ ​túnica adventícia:​ mais desenvolvida 
 
Vênulas: 
●​ ​túnica íntima​: pouco desenvolvida 
●​ ​ túnica média​: delgado estrato muscular 
●​ ​túnica adventícia​: mais desenvolvida 
 
Capilares  
São vasos muito finos localizados entre as 
arteríolas e as vênulas, tem membrana compermeabilidade seletiva e sua constituição é 
de endotélio e lâmina basal. 
 
 Classificação dos ​capilares ​quanto a estrutura 
da parede: 
Capilar contínuo: 
 - sem interrupções ou poros 
 - trocas por pinocitose 
 - lâmina basal completa 
 - células endoteliais com capacidade 
fagocítica. 
 
Capilar fenestrado: 
 - apresenta interrupções ou poros na 
parede. 
 - células endoteliais com capacidade 
fagocítica. 
   
 
capilar sinusóide 
 - calibre maior que os outros dois 
 - apresenta grandes espaços no 
revestimento do endotélio que comunicam a 
luz capilar com o tecido adjacente. 
 - sem lâmina basal 
 - células endoteliais sem capacidade 
fagocitica 
 - possui grande quantidade de poros no 
revestimento endotelial da parede capilar.  
 
Alterações dos​ vasos 
●​ ​Aneurisma:​ enfraquecimento da túnica 
média da artéria. dilatação anormal de alguma 
artéria. 
 
 
●​ ​Aterosclerose:​ degeneração gordurosa 
causada pelo acúmulo de lipídio e tecido 
fibroso entre a túnica íntima e média. Essa é a 
causa de arteriosclerose.  
 
 
 
●​ ​Arteriosclerose:​ processo de espessamento 
e endurecimento da parede das artérias, 
reduzindo a elasticidade, causado pelo 
aumento da quantidade de tecido fibroso 
substituindo fibras elásticas.. 
 
●​ ​Enfartes:​ obstrução de alguns vasos que 
irrigam áreas delimitadas causando necrose. 
 
 
 Localização das válvulas nos ​vasos 
●​ ​Artérias​: ostiais 
●​ ​Veias​: ao longo do trajeto 
 
 
ANOTAÇÕES 
 
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Miologia  
 
Os músculos são tecidos do corpo 
responsáveis pela contração e distensão das 
células que originam os movimentos. Está 
ligado a locomoção, fixação… 
 
Classificação morfofisiológica 
●​ ​Músculo involuntário:​ ​não tem ação sobre 
ele (músculo liso, vísceras). 
●​ ​Músculo voluntário:​ há ação sobre ele 
(estriado esquelético, liga ao esqueleto).  
●​ ​Músculo cardíaco:​ estriado cardíaco, 
apesar de ser estriado é involuntário porque o 
sistema cardíaco tem um sistema elétrico 
próprio e independente. Não pode-se controlar 
a contratilidade, a movimentação cardíaca. 
 
Componentes estruturais dos músculos 
esqueléticos 
●​ ​Epimísio:​ camada de tecido conjuntivo 
fibroso denso que reveste o músculo por 
inteiro. 
●​ ​ Perimísio:​ reveste um conjunto de fibras. 
●​ ​Endomísio: ​reveste uma única fibra. 
 
 As células aumentam de volume e para 
suportar mais força há um envoltório de tecido 
conjuntivo que faz a contenção e 
movimentação da fibra. E, ao final do músculo 
há um tendão de fixação. que aumenta 
proporcionalmente ao músculo. 
 Esse tendão precisa de capacidade fisiológica 
e adaptativa pois se exercer muita 
força sobre ele, pode romper o tendão e 
ligamentos. 
 
 ​Fixação dos músculos 
São fixados ao esqueleto por meio de tecido 
conjuntivo fibroso formando: 
●​ ​ tendão​: estrutura de fixação do músculo 
padrão (ex:fusiforme) 
●​ ​ Aponeurose:​ tipo de tendão plana que 
forma uma lâmina na borda do músculo 
(ex:músculo do abdômen) 
●​ ​Rafe: ​Ponto/Linha de fusão de bordas 
tendíneas (ex:linha alba) 
  
  
 
Linha alba:​ faixa de tecido conjuntivo formada 
pelas aponeuroses dos músculos abdominais 
(oblíquo abdominal externo, oblíquo abdominal 
interno e transverso do abdome). 
 
 
Origem e inserção do músculo 
●​ ​ Origem:​ é a extremidade do músculo que 
está fixada no esqueleto e não se desloca 
(ponto fixo) 
●​ ​ Inserção:​ é a extremidade do músculo que 
está fixada ao esqueleto e se desloca (ponto 
móvel). 
 
Classificação dos músculos  
 
 1 .​ ​Quanto a dimensão das suas fibras 
 ​●​ Longos:​ Predomina o comprimento 
 ​●​ Curtos: ​Fibras curtas 
 ​●​ ​Largos:​ Comprimento e largura se 
equivalem.  
 
 
 2 .​ ​Quanto a estruturas das fibras 
 ​●​ ​Fusiformes: ​as fibras convergem 
sobre um tendão nas duas extremidades do 
músculo 
 ​●​ ​Semipenado ou unipenado:​ quando 
as fibras se prendem a uma só borda do 
tendão. 
 ​●​ ​Penado:​ ​feixes se prendem às duas 
bordas do tendão 
 ​●​ Pluripenado:​ fibras se prendem às 
duas ou mais projeções tendinosas do 
músculo. 
 
 
3. ​ ​Quanto a direção das fibras musculares 
 ​●​ ​Retilíneos​: Músculo reto do abdome 
 ​●​ ​Curvilíneos:​ Músculos Orbiculares, 
Esfíncter. 
 
4.​ ​Quanto ao número de tendões de origem 
 ​●​ ​Bíceps:​ Apresenta dois pontos de 
origem. 
 ​●​ ​Tríceps: ​Três pontos de origem. 
 ​●​ ​Quadríceps:​ Quatro pontos de origem.  
 
 
 
5.​ ​Quanto ao número de tendões na 
inserção 
 ​●​ Monocaudado:​ inserido por um tendão 
 ​●​ ​Bicaudado: ​inserido por dois tendões 
 ​●​ ​Pluricaldado: ​inserido por mais de dois 
tendões 
 
6. ​Quanto ao número de ventres 
 ​●​ ​Monogástrico: ​um ventre 
 ​●​ ​Digástrico:​ dois ventres (se divide em 
duas porções) 
 ​●​ ​Poligástrico:​ vários ventres (M. Reto do 
Abdome) 
 
7.​ ​Quanto a ação 
 ​●​ ​Flexores​: divisão flexora 
 ​●​ ​Extensores​: divisão extensora 
 ​●​ ​Adutores 
 ​●​ ​Abdutores 
 ​●​ ​Movimento de rotação: ​pronação 
(rotação para baixo) e ​supinação​ ​(rotação 
para cima) 
 
 
 
8. ​Quanto à localização em relação à fáscia 
profunda 
 ​●​ Supra-Faciais:​ são cutâneos 
 ​●​ ​Sub Faciais: ​são profundos (não 
cutâneos)  
 
A Fáscia Profunda é uma camada que envolve 
e separa os músculos e os órgãos viscerais 
internos. É uma das estruturas responsáveis 
para a função e contorno corporal. 
 
9.​ Quanto a função dos músculos 
 ​●​ Agonista: ​músculo que realiza a ação 
 ​●​ ​Antagonista:​ músculo que se opõe a 
ação 
 ​●​ ​Sinergista:​ Quando dois ou mais 
músculos se unem para realizar uma 
ação (Ex:M. Redondo maior) 
 
 ​ ​Antagonista ​X​ Sinergista 
Quando um determinado número de músculos 
realiza uma função e outros se distendem para 
que essa ação realize.. 
 
 
 Anexos musculares 
 ​●​ ​Fascia: ​conjunto de tecido subcutânea, 
pode ser superficial ou profundo. 
 ​●​ ​Bolsa sinovial: ​São bolsas que auxiliam 
no deslizamento dos tendões junto à estrutura 
óssea. 
 ​●​ ​Banha fibrosa:​ Aparecem onde o 
tendão tende a se afastar do esqueleto 
durante o movimento.  
 ​●​ ​Bainha sinovial: ​É um conduite fibroso 
com líquido sinovial, onde desliza o tendão.  
 ​●​ ​Ossos sesamóides: ​estrutura óssea que 
funciona como uma alavanca. Ele aumenta a 
força de tração sobre o tendão e reduz a 
necessidade de gasto energético do músculo. 
 
 
CONSELHO:​ Não pode exagerar na 
performance do animal pois pode ocorrer 
L A M I N I T E​ ( inflamação das lâminas 
responsáveis por fixar o casco no osso mais 
distal da pata dos equinos), ela é caracterizada 
pelo comprometimento da dinâmica de 
sustentação e locomoção do animal.  
 
 
 
 
 
 
ANOTAÇÕES 
 
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CAVIDADE TORÁCICA 
 
O ​diafragma ​se fixa até a última vértebra 
torácica e ventralmente vai até a base da 
cartilagem xifóide. Ele está localizado na 
cavidade abdominal. 
 
cavidade torácica tem: 
● ​Limite ventral: ​esterno/diafragma 
● ​Limite caudal:​ vértebras torácicas 
●​ ​Limites laterais​: costelas 
●​ ​Limite cranial: ​várias estruturas (1º par de 
costela, 1º vértebra cervical e numbre). 
 
Os órgãos da cavidade torácica são, todos 
revestidos por uma serosa, chamada​ pleura​. 
Essa serosa é uma membrana unicelular com 
capacidade de produzir líquido, para que não 
ocorra atrito muito intenso entre as estruturas 
da cavidade. 
Na cavidade torácica tem o líquido pleural e a 
cavidade abdominal tem o peritônio, outra 
serosa. 
 
Hematose​ é a troca gasosas e ocorre nos 
alvéolos pulmonar, região terminal do pulmão. 
 
 
 
CORAÇÃO 
Localização: 
 ​● ​Dentro da cavidade torácica (entre o 3º e 
4º espaço entre as costelas) 
 ​● ​Mediastino médio 
 ​● ​Tem base centralizada 
 ​●​ Ápice deslocado para esquerda 
 
Morfologia externa 
 ● ​Face esquerda ou Face auricular: 
Observa-se a aurícula esquerda, Ramo 
descendente paraconal, Veia cava cranial  
 ● ​Face direita: ​Observa-se a ​v​eia cava 
cranial, ramo descendente subsinuoso, artéria 
coronária direita... 
   
 
 
Estrutura de fixação 
 ​●​ Base do coração: pelos vasos da base 
 ​● ​Ápice do coração: pelos ligamentos 
esternopericárdico e freno pericárdico (cão). 
 
 
 
 
Estratos do saco pericárdio 
 ​● ​ Pericárdio fibroso 
 ​●​ Pericárdio parietal (seroso) 
 ​● ​Pericárdio visceral ou epicárdio (seroso) 
 
 
 
Morfologia interna 
 
ANOTAÇÕES 
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SISTEMA CIRCULATÓRIO  
 
 
Circulação sistêmica ou grande circulação:​ é 
aquela em que o sangue​ rico em oxigênio​ sai 
do VE do coração pela​ ​aorta​, artéria 
que se ramifica pelo corpo em artérias 
menores e mais finas, as arteríolas e os 
capilares, respectivamente. O sangue 
oxigenado ou sangue arterial é transportado 
para todo o corpo​, onde ocorrem as trocas 
gasosas e, este ​retorna ao coração​ rico em 
gás carbônico ​(sangue venoso). As ​veias 
cava ​superior e inferior recolhem o sangue 
venoso, das regiões acima do coração e do 
resto do corpo, respectivamente, lançando-o 
diretamente ao AD.  
 
 A circulação pulmonar ou pequena:​ consiste 
em levar o sangue​ rico em gás carbônico​ aos 
pulmões​ e devolve o sangue oxigenado para o 
coração. O sangue rico em gás carbônico vai 
do AD para o VD e é bombeado para o 
pulmão através da​ artéria pulmonar​, que se 
bifurca em artéria pulmonar direita e esquerda 
que vão para os respectivos pulmões.  
Nos capilares, que são finos e permitem as 
trocas dos gases respiratórios, ocorre a 
hematose, onde o sangue perde gás carbônico 
e recebe o oxigênio dos alvéolos, 
transformando-se em sangue arterial,​ ​rico em 
oxigênio​, que retorna ao coração pela ​veia 
pulmonar​ para o​ AE, reiniciando o trajeto. 
 
Obs: ​O ventrículo esquerdo tem uma 
espessura maior devido a grande pressão que 
ele gera para bombear sangue para todo 
corpo. 
 
 
Artéria ​ascendente​ leva sangue para região 
acima e ​descendente​ para região abaixo do 
coração. 
Veia ​cava caudal ​recolhe sangue da região 
abaixo e ​cranial​ da região acima do coração. 
 
 
 
CIRCULAÇÃO FETAL  
Existem três estruturas vasculares importantes 
na transição da circulação fetal para a 
neonatal: ​ducto venoso, forame oval e ducto 
arterial​. 
 
OBS:​ O feto ainda não utiliza o pulmão para 
realizar as trocas gasosas, então, a placenta 
assume esse papel. Já que os seus pulmões 
ainda não são funcionais, eles apenas 
precisam de irrigação suficiente para garantir 
o ​desenvolvimento do órgão​. 
 
 O feto recebe o oxigênio pela placenta, 
chegando até ele através da ​veia umbilical​, o 
qual flui para o fígado. No fígado há um ​ducto 
venoso​, um vaso fetal que comunica a veia 
umbilical com a veia cava caudal. Nesse 
momento há uma​ ​mistura de desse sangue​. 
 O sangue entra no átrio direito e certa 
quantidade é levada para o átrio esquerdo 
pelo​ forame oval​. 
 O sangue que está no átrio direito então, vai 
para o ventrículo direito, sendo levado pela 
artéria pulmonar diretamente para os pulmões. 
Já , o sangue que está no átrio esquerdo vai 
para o ventrículo esquerdo. Daí, é bombeado 
para a aorta ascendente, a qual irá direcionar 
o sangue para o seu próprio coração, cabeça, 
tais como para seus membros anteriores. 
 Todavia, há entre as artérias aorta e 
pulmonar um ​ducto arterioso​, o qual desvia o 
volume de sangue que vai para o pulmão, 
protegendo os pulmões da sobrecarga. 
. 
 
ANEXOS EMBRIONÁRIOS 
 
 ​● ​ ​Cório: ​membrana responsável pelas 
trocas gasosas entre o embrião e o ambiente 
externo. (recobre o embrião e outros anexos) 
 ​● ​ ​Âmnio​: protege contra dessecação e 
choques mecânicos. (reveste o embrião e é 
preenchido por líquido amniótico) 
 ​● ​ ​Saco vitelínico​ : bolsa que armazena vitelo 
 ​● ​ ​Alantóide​: armazena excreta nitrogenada 
e faz trocas gasosas (anexo associado ao 
intestino do embrião). 
 
 
 
CASO: ​o​nfaloflebite é uma patologia que pode 
ocorrer no umbigo do bezerro recém-nascido. 
A onfaloflebite é uma inflamação da veia 
umbilical e é frequentemente acompanhada 
de trombose.  
 
 
CIRCULAÇÃO PORTA HEPÁTICA  
 ​ ​Estruturas que formam a circulação porta 
hepática: 
 ​●​ ​Veia mesentérica cranial: ​faz a drenagem 
do Intestino delgado. 
 ​● ​Veia mesentérica caudal:​ faz a drenagem 
do Intestino grosso. 
 ​●​ ​Veia gástrica:​ realiza a drenagem do 
Estômago 
 ​● ​Veia esplênica: ​drena o sangue do Baço. 
 
 
SISTEMA PORTA-HEPÁTICO 
A circulação porta hepática ​desvia o sangue 
venoso​ dos órgãos gastrointestinais e do baço 
para o fígado​ antes de retornar ao coração. 
Pois tudo que é ingerido entra no estômago e 
passa pelos intestinos. Assim, aquilo que é 
“bom” ou “ruim” vai ser digerido e enviado ao 
fígado que irá metabolizar a substância, 
transformando-a.. 
O que for importante e possa ser utilizado por 
alguma atividade metabólica, ele metaboliza 
para que fique em forma utilizável 
Aquilo que não presta ele transforma numa 
forma em que seja eliminado através da urina, 
sistema respiratório entre outros.. 
 
CIRCULAÇÃO E DRENAGEM LINFÁTICA 
O sistema que têm função da ​drenagem do 
líquido extracelular​, ele nasce a partir dos 
tecidos, ou seja, não é um sistema fechado. 
 
A circulação linfática é responsável pela 
absorção de detritos e macromoléculas​ que 
as células produzem durante seu metabolismo, 
ou que não conseguem ser captadas pelo 
sistema sanguíneo. 
 
 ​● ​ ​Linfonodos​ são filtros da linfa 
(principalmente imunológicos). 
 Dentro do linfonodos há células de defesa 
para combater à possíveis microorganismos 
que tenham invadindo os tecidos antes que 
eles cheguem no sangue. 
 
→ A drenagem da linfa é ​regionalizada​, então 
faz com que o sistema linfático seja um 
sinalizador de lesões​ em determinados 
tecidos. 
 
→​ Formação da linfa:​ A linfa forma-se a 
partir da drenagem do líquido extracelular de 
todos os tecidos do corpo 
 
 ​Funções:  
 ​● ​Drenagem dos metabólitos, catabólitos e 
água dos espaços intersticiais;  
 ​ ​● ​Reintegrar as proteínas ao sangue;   
 ● ​Absorção de substâncias não absorvidas 
pelos capilares venosos (como gordura);  
 ​● ​Defender organismos de agressões de 
microorganismos e agentes tóxicos do 
interstício;   
 ​● ​Conduzir as imunoglobulinas produzidas 
pelos linfonodos e os linfócitos para a corrente 
circulatória. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANOTAÇÕES 
 
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SISTEMA NERVOSO 
 
1-​ sistema nervoso embrionário: prosencéfalo, 
mesencéfalo, rombencéfalo. 
2-​ sistema nervoso : telencéfalo, diencéfalo, 
mesencéfalo e mielencéfalo. 
 
 
 
Telencéfalo: ​Processamento de informação. 
Composto por 
 ​● ​Córtex cerebral ​- ​ recebe impulsos de 
todas as vias da sensibilidade, sendo o 
responsável pela interpretação e resposta de 
todas essas informações. Faz o controle do 
movimento, da emoção, da sensibilidade, da 
visão, da audição, entre outras coisas. 
 ​● ​Núcleos basais​ - controle motor e 
aprendizado. O caudado é envolvido no 
controle motor e no aprendizado, em especial 
no processamento de feedback. Já, o 
subtalâmico implica nas ações impulsivas, 
incluindo a compulsão obsessiva. 
 ​● ​Sistema límbico​ ​- Responsável 
basicamente por controlar a emoções e as 
funções de aprendizado e da memória 
 ​●​ ​Ventrículos laterais​ ​- Proteger o SNC, 
agindo como um amortecedor de choques 
devido ao LCR presente nele. 
 
 
Diencéfalo: ​Composto por 
 ​●​ ​Epitálamo​ - Realiza a secreção de 
melatonina, regulação de vias motoras e a 
regulação emocional. 
 ​● ​Tálamo​ - Processamento dos órgãos dos 
sentidos (exceto olfato) 
 ​● ​Hipotálamo​ - Manter a homeostase 
principalmente por meio da coordenação entre 
o sistema nervoso e o sistema endócrino. 
 ​● ​Terceiro ventrículo​ - Passagem do LCR 
através do aqueduto de Sylvius 
 
 
Mesencéfalo:​ Composto por: 
 ​● ​Tecto​ - Relacionado com os órgãos da 
visão e audição. 
 ​● ​Tegmento​ - recebe informações 
proprioceptivas que entram pelo nervo 
trigêmeo. 
 ​● ​Pedúnculos cerebrais ​- função de ligar 
o córtex cerebral à medula espinhal, 
protuberância e cerebelo. 
 ​● ​Aqueduto cerebral​ - passagem do 
líquido cefalorraquidiano 
 ​● ​Rombencéfalo 
 ​● ​Ponte​- Mastigação e audição 
 ​● ​Bulbo (Medula oblonga)​ - Controle 
cardiorrespiratório e peristáltico. 
 ​● ​Cerebelo ​- Coordenação motora, fala; 
 ​● ​Parte rostral do quarto ventrículo 
 
 
Mielencéfalo 
 ​● ​Medula Oblonga 
 ​● ​Parte caudal do quarto ventrículo 
 
 
MENINGES 
 
 Tem como função proteger o encéfalo e a 
medula. Nas meninges há o LCS (líquido 
cerebroespinhal) que protege contra agentes 
químicos e absorve choques. 
 
 
No canal vertebral tem um espaço acima da 
dura-máter chama-se​ espaço epidural​ e 
abaixo da aracnóide entre ela e a pia-máter 
chama ​espaço subaracnóide​. 
 
 
DIVISÃO 
 
Tronco Encefálico (mesencéfalo, ponte 
bulbo)​: transmite impulsos nervosos para o 
cerebelo, serve de passagem para as fibras 
nervosas que ligam o cérebro à medula. 
 
MEDULA 
Da medula espinhal saem nervos periféricos 
que formam o SNP. A​ intumescência cervical 
e lombar​ é um aumento de volume de nervos 
da região cervical e lombar na medula espinal.  
Essas duas estruturas são os ​pontos e onde 
emergem os nervos​ para formação do ​plexo 
braquial ​(grupo de nervos que será o 
responsável pela inervação da ​musculatura do 
membro torácico​) e​ plexo lombossacro​ ( 
grupo de nervos que fará a inervação da 
musculatura do membro pélvico​). 
 
 
Estas intumescências são de fundamental 
importância na inervação da musculatura e 
pode usar essa inervação como bloqueio na 
região de formação desses nervos quando 
você quiser fazer algum tipo de intervenção no 
membro. 
 
 
ANOTAÇÕES 
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@lari.vet
Biologia 
Celular
BIOLOGIA CELULAR  
A célula é uma unidade funcional e estrutural 
dos seres vivos, elas realizam as principais 
funções do organismo. 
 
Características gerais dos seres vivos: 
Organização celular, composição química, 
reprodução, crescimento/desenvolvimento, 
metabolismo (anabolismo (reação de síntese) 
e catabolismo(reação de quebra)), evolução, 
resposta a estímulos ambientais, homeostase.  
 
Estrutura da Membrana Plasmática 
A membrana plasmática é uma estrutura 
envolve as células separando-as do ambiente. 
 
 
Funções: 
 ​●​ Revestimento celular (proteção) 
 ​● ​Interações celulares 
 ​● ​Permeabilidade seletiva 
 ​● ​Reconhecimento celular (através dos 
receptores de membrana) 
 ​● ​Fixação (em alguns tecidos, ex: epitelial 
com o conjuntivo)  
 
 
Composição:​ Lipídios (fosfolipídios e 
colesterol), proteína e carboidratos.  
 ​● ​Fosfolipídios:​ ​são duas camadas que 
podem ser classificados como ​hidrofílicos ​(há 
interação com a água), eles têm cabeça polar 
e se situam na parte de fora, e, ​hidrofóbica 
(não há interação com a água), se situam na 
parte interna. 
 ● ​Colesterol:​ é um tipo de lipídio que dá 
estabilidade térmica à membrana, mantendo 
sua fluidez mesmo quando o organismo está 
exposto à baixas temperaturas. 
 ●​ ​Proteína:​ são classificadas em: proteínas 
estruturais, proteínas-canais,, proteínas 
receptoras e reguladoras.  
 ●​ ​Carboidratos:​ tem a​ glicoproteína 
(carboidrato ligado à proteína) e o ​glicolipídio 
(carboidrato ligado ao lipídio) 
 
Estrutura: ​mosaico fluído 
 
Glicocálice/glicocálix:​ Capa ao redor da 
membrana feita de carboidrato, tem como 
função reter nutrientes e enzimas importantes 
para a célula, proteger a célula, fazer o 
reconhecimento celular e fazer a adesão 
celular. 
 
Especializações da Membrana: 
 
 ● ​Microvilosidades​: encontradas em células 
que possuem função de absorção. Servem 
para aumentar a superfície de contato com o 
meio externo, gerando o aumento da absorção 
da célula. (A actina mantém essa estrutura 
rígida) 
 ● ​Cílio e Flagelos​: Os cílios batem e expulsam 
impurezas e os flagelos tem função de 
transporte. (O flagelo mais importante é o do 
espermatozóide). 
 ● ​Junção Oclusiva:​ Impede a entrada de 
microrganismos entre as células, 
principalmente de vírus e bactérias 
 ● ​Desmossomos: ​Tem função de adesão, 
une uma célula à outra 
 ● ​Junção Comunicante:​ Serve para permitir 
troca de substâncias entre uma célula e outra, 
principalmente de aminoácidos e água.  
 ●​ ​Hemidesmossomos:​ Cola a parte da 
membrana na matriz com ajuda lipoproteica. 
 
ANOTAÇÕES 
 
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TRANSPORTE PELA 
MEMBRANA 
Gradiente de concentração​ é a variação 
entre solvente e soluto. 
 
Transportes: 
 
1. Passivo (sem o gasto de energia). 
 
 ​● ​Difusão simples:​ Passagem de SOLUTO 
através da bicamada de lipídios, de onde te + 
soluto para onde tem - . 
 ​●​ ​Difusão facilitada:​ Passagem de soluto 
através de canais iônicos e permeases com 
ajuda da membrana plasmática para a 
entrada de vitamina, a.a, glicose... 
 
Os canais iônicos são poros o túneis 
hidrofílicos que atravessam a membrana. 
As permeases contém 3 tipos,a que realiza 
mono transporte​ que transfere um tipo de 
soluto, ​co-transporte​ que transfere dois tipos 
de soluto no mesmo tempo e ​contra transporte 
quetransfere dois tipos de solutos em 
movimentos contrários. 
 
2. Ativo (com gasto de energia) 
Quando há uma molécula grande que não 
consegue passa pela membrana, ocorre a 
ENDOCITOSE​. É dividida em: 
 
 ​●​ Fagocitose​: Célula põe para dentro 
moléculas sólidas. 
O objetivo da fagocitose é nutrição em seres 
unicelulares, defesa de seres pluricelulares, 
limpeza do organismo e regressão da parede 
uterina após o parto. 
 ​● ​Pinocitose​: Põe para dentro moléculas 
líquidas. 
 
 
Quando há a necessidade de botar algo para 
fora da célula, ocorre a ​EXOCITOSE​. É dividida 
em: 
 ​●​ ​Secreção​ – Algo bom para fora. 
 ​●​ ​Excreção​ – Algo ruim para fora. 
 
3. Osmose 
 
 É a Passagem de SOLVENTE pela membrana 
plasmática da célula de onde tem – soluto 
para +, com o intuito de realizar diluição). 
 
Ambientes 
 
 ​●​ ​Hipertônico​: células que são colocadas 
em meio hipertônico (onde tem + soluto) a 
célula perde água, murchando-se. Fenômeno 
chamado de ​plasmólise 
 ​●​ ​Hipotônico​: células que são colocadas 
em meio hipotônico (onde tem – soluto), a 
célula ganha água, inchando-a. Fenômeno 
chamado de ​deplasmólise. 
 > Se a água continuar entrando, ela acaba se 
rompendo e isso é chamado de ​plasmoptise. 
 ​●​ ​Isotônico​: são iguais as concentrações. 
 
 
 
ANOTAÇÕES 
 
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NEURÔNIOS E CÉLULAS DA 
GLIA  
Os ​neurônios ​são células especializadas nas 
quais a irritabilidade e a condutividade são 
altamente desenvolvidas. Eles têm sua 
importância pois são células que 
desempenham o papel de​ conduzir os 
impulsos nervosos e receber/comunicar 
sinais​. Estas células são, portanto, as unidades 
básicas do sistema que processa informação e 
estímulos no corpo humano. 
 
As​ ​células da Glia​ ​são formadas por 
diferentes células que não produzem impulsos 
nervosos mas fornecem​ suporte estrutural e 
metabólico​ interno para o tecido nervoso. 
 
Neurônio: 
 
 ​● ​Dendritos​: Recebem estímulos de outros 
neurônios ou do ambiente externo. 
 ​● ​Corpo celular​: Interpreta a informação 
(contém núcleo e citoplasma, alta atividade de 
síntese, rico em retículo endoplasmático 
(substância de Nissl) e contém complexo 
golgiense e mitocôndrias (em poucas 
quantidades). 
 ​● ​Axônio:​ Transmitem estímulos a outros 
neurônios ou células efetoras. (o axônio é um 
prolongamento único, cilíndrico, tem 
mitocôndrias em grande quantidade) 
 ​● ​Bainha de mielina​: Protege o axônio e 
acelera impulsos nervosos 
 ​● ​Nódulos de Ranvier: ​Ocorre troca de cargas 
elétricas e acelera o impulso iônico 
 
 
 
 
Composição do tecido nervoso 
 
SISTEMA NERVOSO CENTRAL ​tem seu tecido 
composto por​ Neurônios e Células da Glia 
 ​● ​Astrócitos:​ proteção e sustentação física, 
nutrição, absorção de neurotransmissores, 
envia mensagens químicas. 
 ​●​ Oligodendrócitos:​ Produz a bainha do SNC 
 ​●​ Microglias:​ Participa do sistema 
imunológico, participa da defesa e reparo 
 ​●​ ​Células ependimárias:​ células colunares que 
revestem os ventrículos cerebrais (onde é 
produzido o LCR) e o canal da medula espinal. 
 
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO​ seu tecido é 
composto por ​prolongamentos de neurônios e 
Células da glia 
 ​●​ Células de Schwann: Nutrição e produz a 
bainha do 
SNP 
 ​● ​ Células satélites: promovem isolamento 
elétrico em 
torno do neurônio e constituem uma via para 
trocas metabólicas. 
 
Classificação dos neurônios 
 
Classificação de acordo com as funções: 
 ​● ​Aferentes :​ ele carrega impulsos sensoriais 
para o sistema nervoso central 
 ​● ​Eferente:​ ele carrega impulsos motores 
para fora do sistema nervoso central, ou seja, 
para o sistema nervoso periférico. 
 ​● ​Interneurônios:​ constituem quase 
totalidade do encéfalo, são necessários para 
processar a informação codificada pelos 
impulsos e para coordenar as atividades 
neurais nos diferentes segmentos. 
 
ANOTAÇÕES 
 
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ORGANELAS  
Citoplasma: ​Pode ser dividido em duas partes: 
um corresponde ao citosol e outro que se 
encontra encerrado no interior das organelas. 
O citosol se estende do envoltório nuclear até a 
membrana plasmática, preenchendo o espaço 
não ocupado pelo sistema de 
endomembranas. 
 
Citosol:​ Contém em si os componentes do 
citoesqueleto, enzimas e outras moléculas. 
Também está presente no citosol moléculas 
pequenas de glicose, vitaminas e aminoácidos. 
Um componente importante são as proteínas 
motoras que participa do transporte 
intracelular de organelas e vesículas. 
 ​● ​Toda maquinaria para síntese de 
proteína se encontra no citosol. 
 
Citoesqueleto: ​É uma rede complexa de 
microtúbulos, filamento de actina, filamentos 
de miosina e filamento intermediário, além de, 
um conjunto de ptn acessórias. Ele tem como 
função de estabelecer, modificar e manter a 
forma das células. 
 ● ​É responsável pelos movimentos celulares 
como contração, deslocamento intracelular de 
organelas, cromossomos, vesículas e grânulos 
diversos. 
 
ORGANELAS 
São estruturas que segregam e organizam os 
processos bioquímicos intracelulares, 
fornecendo estrutura para o desenvolvimento 
e a diferenciação celular sistema 
endomembranar. 
. ​ ​ ​● ​É um grupo de membranas e organelas 
das células eucarióticas que trabalham em 
conjunto para modificar, empacotar e 
transportar lipídios e proteínas.  
 
Tipos de organelas​: 
1 . ​Retículo endoplasmático liso e rugoso 
2 . ​Complexo de golgi 
3 . ​Lisossomos 
4 .​ Peroxissomos 
 
 
RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO   
 
 
 
Se distribui por todo o citoplasma, é composto 
por uma rede tridimensional de túbulos e saco 
achatados totalmente interconectados. 
Ele se divide em dois setores que se 
diferenciam pela ​ausência e presença​ de 
ribossomos,​ liso e rugoso respectivamente.  
 
 
funções:  
 ● ​Rede de distribuição de substâncias. 
 ​● ​Responsável pela produção de lipídios 
realizada pelo REliso, como por exemplo a 
produção de colesterol. 
 ● ​Produção de proteínas pelo RErugoso (a 
presença de ribossomos aderidos à superfície 
proporciona boa parte da síntese de proteínas) 
 ​● ​Responsável pela biogênese das 
membranas celulares.  
 
 
 
 
RIBOSSOMOS 
 
São amplos complexos de proteínas e 
moléculas de rRNA (RNAribossômico).  
 
função: 
 ● ​Servir de sítio para a tradução, ou seja 
síntese de proteínas; uma vez que, duas 
subunidades(uma grande e uma pequena) são 
unidas pelo mRNA vindo do núcleo e o 
ribossomo traduz a sequência do mRNA em 
uma sequência específica de aminoácidos ou 
uma cadeia polipeptídica. 
 
COMPLEXO DE GOLGI 
 
É composto por várias unidades funcionais 
chamadas ​dictiossomos​, sua localização e seu 
número variam nos diferentes tipos de células 
(não são encontrados nas hemácias dos 
mamíferos). 
 Os​ dictiossomos​ apresentam características 
morfológicas constantes. A forma curva com 
face voltada para o núcleo é chamada de f​ace 
de entrada ou cis​. Já, a face côncava 
orientada para membrana, é ​chamada de

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