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@lari.vet Medicina Veterinária 1° SEMESTRE ASSUNTOS ………………..……………..…………… 1. Capa ……………………………………………………………………………………….. 2. Responsabilidade médica ………………………………..………. 3. Introdução à medicina veterinária ………………………. ● História da Medicina Veterinária ● Saúde Única ● Comportamento Animal ● Fidelizando o Tutor ● Luto na Medicina Veterinária 4. Anatomia Animal I …………………………………………………………. ● Planos e Eixos ● Osteologia ● Artrologia ● Tegumento Comum ● Angiologia ● Miologia ● Cavidade Torácica ● Sistema Circulatório ● Sistema nervoso 5. Biologia Celular …………………………………………………………..…… ● Biologia Celular ● Transporte pela Membrana ● Neurônio e Células da Glia ● Organelas ● Células Musculares ● Núcleo Celular ● Ciclo e Divisão Celular ● Ácidos Nucleícos ● Gametogênese ● Projeto Genoma ● Célula das Vias Aéreas 6. Bioquímica ……….………………………………………………………………… ● Introdução à bioquímica + Água ● Biomoléculas ● Proteínas ● Aminoácidos ● Enzimas ● Minerais ● Vitaminas ● Digestão de Carboidratos ● Respiração Celular ● Síntese e Degradação do Glicogênio ● Via da Gliconeogênese ● Via das Pentoses ● Transaminação e Desaminação ● Ciclo da Ureia. 7. Fisiologia Animal I ………....………………………………………………. ● Homeostase + Água e sua . . . . . . . . . importância ● Sistema Nervoso ● Arco Reflexo ● Nocicepção e Dor ● Sentidos Sensoriais ● Músculo ● Termorregulação ● Eletrofisiologia Cardíaca ● Componentes do Sangue ● Circulação ● Fisiologia Respiratória em . .. .. Mamíferos ● Fisiologia Respiratória em Aves e Vertebrados não Mamíferos 8.. Histologia e Embriologia Animal …………………………. ● Embriologia animal ● Histologia + Tecido Epitelial ● Tecido Glandular ● Tecido Nervoso ● Tecidos Musculares ● Histologia do Coração ● Tecido Sanguíneo ● Vasos sanguíneos ● Tecido Conjuntivo + Adiposo ● Tecido Cartilaginoso ● Tecido Ósseo ● Embriologia de Mamíferos ● Embriologia Comparada ● Vias Aéreas e Pulmão 9. Programa de Aprendizagem Prática ……...…………. ● Parâmetros Clínicos de . .. . . . . . Monitoração ● Grandes Animais ● Identificação de Equinos 10. Código de Ética do Médico Veterinário …....…..... Responsabilidade Médica O médico, ao exercer a sua profissão, deve em obediência aos conceitos éticos permeados na sua atividade, zelar e trabalhar pelo perfeito desempenho ético da Medicina e pelo prestígio e bom conceito da profissão.É o guardião da vida, que é o bem maior que o ser humano possui. O médico deve ter dedicação,correção, respeito pela vida e em razão de sua função agir sempre com diligência, cautela e evitar que seu paciente possa ser conduzido ao sofrimento, a dor, a angústia e as perdas irreparáveis. A responsabilidade do médico e os acontecimentos gerados em decorrência de sua profissão podem gerar efeitos na esfera ética, civil e criminal.O médico não pode praticar atos profissionais que possam ser danosos ao paciente, e que podem ser caracterizados como imperícia, imprudência e negligência.A imperícia ocorre quando o médico revela em sua atitude falta ou deficiência de conhecimentos técnicos da profissão. É a falta de observação das normas e despreparo prático necessário para exercer determinada atividade. Devem-se avaliar os progressos científicos que sejam de domínio público, e o profissional deve ter conhecimento para a utilização da técnica indicada para cada tipo de procedimento ou doença. O imperito não sabe, no seu modo de agir, o que um médico deveria saber. A imprudência é a imprevisão do agente em relação às consequências do seu ato ou ação. O profissional médico tem atitudes, não precipitadas, sem ter cautela, sendo resultado da não racionalização. Neste Caso, o médico tem perfeito conhecimento do risco, e ignorando a ciência médica, toma a decisão de agir mesmo assim. O imprudente usa terapêuticas sem necessidade e muitas vezes técnicas terapêuticas que podem ser nocivas para o paciente.A negligência acontece pela falta de cuidado ou de precaução com que se executam certos atos. É Caracterizada pela inércia, indolência, falta de ação e passividade. É um ato omissivo, oposto da diligência que seria agir com cautela, cuidado e atenção, evitando quaisquer distorções e falhas. O negligente não observa a norma técnica que deveria observar, e que todos os outros observam.O Código de Ética Médica normatiza a responsabilidade ético-disciplinar, zelando pelo cumprimento irrestrito da boa prática médica, e os Conselhos Regionais de Medicina têm a responsabilidade pela fiscalização do exercício da profissão.O médico deve agir sempre para não produzir ou produzir o menor dano possível ao seu paciente, e tomar as condutas possíveis e notoriamente indicadas que possam minorar o seu sofrimento ou curá-lo. Na medida em que a Medicina avança e que há a possibilidade de salvar e prolongar a vida, são criados dilemas éticos complexos, que permitem maiores dificuldades para o conceito mais ajustado da existência humana. Acrescente eficácia e a segurança de novas propostas terapêuticas, que não deixam de motivar questionamentos quanto aos aspectos econômicos, éticos e legais, resultantes do emprego desproporcionado das medidas e das possíveis indicações inadequadas de sua aplicação.O médico deve, a seu paciente, completa lealdade, e empregar ao seu favor todos os recursos da ciência. Na formatura do médico, bem como no recebimento da Carteira Profissional de Médico, o Juramento de Apolo, por ele também jurado, diz que: “Aplicarei os regimes para o bem do doente, segundo meu poder e entendimento, nunca para causar dano ou mal a alguém. A ninguém darei, por comprazer, nem remédio mortal nem um conselho que o induza a perda”.Ao médico cabe, obrigatoriamente, obedecer ao princípio da não maleficência, ou seja, de não causar mal ou dano ao seu paciente, de não lesar ou danificar as pessoas, podendo-se dizer que “não causar prejuízo ou dano foi a primeira grande norma da conduta eticamente correta para os profissionais da Medicina e do cuidado da saúde”.A Medicina não é uma ciência exata, nem tampouco uma atividade fim, mas sim de meio e, por isso,imprevistos ocorrem e critérios de imprevisibilidade, que cada tratamento ou procedimento têm, deverão ser ponderados, objetivando evitar erros inerentes à própria resposta do ser humano.Como a obrigação do médicoé obrigação de meio e não de resultado, o objetivo de um tratamento é o de comportar dentro de uma condição ética, utilizando em sua disponibilidade todos os meios para alcançar a cura do paciente.Vale lembrar, que o médico é um ser humano que tem a missão de curar e melhorar a qualidade de vida do paciente, e por vezes, quando tal objetivo não é alcançado, ele padece de sofrimento, muitas vezes até mais do que os seus pacientes, que lhes exigem a cura quando esta não pode ser alçada.Ao médico cabe trabalhar para elevar e dignificar a vida humana, acima de tudo respeitando os valores éticos, morais, religiosos e os costumes e princípios fundamentais da humanidade, bem como o direito indisponível do homem - a vida como um bem maior. Adamo Lui Netto 1 Milton Ruiz Alves 2 @lari.vet Introdução à Medicina Veterinária História da medicina veterinária História antiga “Papiro de Kahoun- Egito em 1890 • Descreveu fatos relacionados aos tratamentos e cura de animais, ocorridos há 4000 anos a.C. Na Europa os primeiros registros sobre essa prática foram encontrados na Grécia, no século VI a.C., no qual havia cidades que reservavam cargos públicos para os que praticavam a cura dos animais e lhes davam o nome de hipiatras. História moderna Teve origem em 1762, com a criação da primeira escola de veterinária na França, fundada por Claude Bourgelat, seguido por Maison Alfort, nos arredores de Paris, em 1765. História no Brasil D. Pedro II quando, viajando à França, em 1875, ele visitou a Escola Veterinária de Alfort e se impressionou com a instituição. O imperador voltou ao Brasil com o desejo de criar uma instituição semelhante. Assim, D. Pedro II foi o primeiro homem público a reconhecer a importância da formação de médicos veterinários qualificados e, portanto, a necessidade de uma organização de ensino científico sobre a Medicina Veterinária. No mesmo ano, na cidade do Rio de Janeiro, houve a criação da Escola Superior de Agricultura e Veterinária e a Escola de Veterinária do Exército. Símbolo: Sua origem remonta a Asclépio, deus da Medicina na mitologia grega. • Bastão: representa autoridade do profissional e o seu apoio aos pacientes. De acordo com a mitologia, o bastão era feito de um galho de árvore, motivo pelo qual ele também representa a capacidade curativa das plantas. • Cobra: representa cura ou renascimento, o que reflete o fato de esse réptil ser capaz de se transformar a partir da mudança de pele. • A presença da letra V indica a profissão de veterinário. História atual •Brasil: 379 faculdades •Reino Unido:7 .•EUA: 309 •Argentina:13 Áreas de atuação 1. Regime liberal; 2. Tratamento das enfermidades que afetam os animais; 3. Indústrias farmacêuticas; 4. Laboratórios de análises; 5. Saúde pública; 6. Inspeção e segurança alimentar; 7. Organismos do ministérios da agricultura e saúde; 8. Indústrias alimentares de produtos de origem animal; 9. Indústrias de alimentos compostos para animais; 10. Administração Autárquica; 11. Pesquisa:campos da saúde humana e veterinária; 12. Professor universitário,escolas técnicas,etc. Dia do veterinário Devido ao primeiro diploma legal regulamentar que veio como Decreto 23.133 de 9 de setembro de 1933. "Se a Medicina cura o Homem, a Medicina Veterinária cura a Humanidade” (Louis Pasteur) ESPECIALIDADES: •Acupuntura médico-veterinária •Anestesiologia e Intensivismo •Aquarismo •Bem-estar e comportamento animal •Clínica e técnica cirúrgica •Clínica médica de grandes animais •Clínica médica de pequenos animais •Ecologia e gestão ambiental •Farmacologia e terapêutica médico-veterinária •Fisiologia e endocrinologia médico-veterinária •Fisioterapia e reabilitação animal •Hematologia médico-veterinária •Homeopatia médico-veterinária •Homeopatia médico-veterinária •Inspeção higiênica, sanitária e tecnológica de POA •Controle físico-químico e microbiológico de POA •Medicina e produção de animais (aquáticos, de laboratórios, silvestres) •Medicina Veterinária intensiva •Medicina Veterinária legal •Medicina Veterinária preventiva - saúde pública •Microbiologia e Imunologia médico-veterinária •Morfologia médico-veterinária-anatomia •Parasitologia médico-veterinária •Patologia médico-veterinária - anatomia patológica •Radiologia e diagnóstico por imagem •Reprodução animal - andrologia, biotecnologia, IA •Toxicologia médico-veterinária O médico veterinário na saúde pública O objetivo básico da Medicina Veterinária é a promoção e preservação da saúde dos animais e dos seus produtos derivados. Ao atingir esse objetivo, o profissional estará promovendo e preservando a saúde humana. Este é um dos motivos pelos quais o Médico Veterinário é fundamental na administração dos programas de Saúde Pública. Ações do médico veterinário na saúde pública: • Controle de zoonoses • Em programas de prevenção contra acidentes causados por animais peçonhentos ( aracnídeos, ofídios...); • Endemias transmitidas por vetores: leishmaniose visceral e tegumentar, doença de chagas, dengue, febre amarela, malária e esquistossomose.. Principais Zoonoses: • Gripe aviária; • Encefalopatia Espongiforme (doença da vaca louca); • Malária; • Hantavirose; • Calazar; • Dengue; • Enfermidades transmitidas por alimento (salmonela, tuberculose, brucelose, cólera, cisticercose, etc.); • Febre Maculosa; • Toxoplasmose; • Raiva; • Leptospirose; • Verminose (esquistossomose, lavra migrans, etc). As zoonoses são enfermidades naturalmente transmissíveis entre os animais e o homem. SAÚDE HUMANA X SAÚDE ANIMAL A Saúde Pública Veterinária atua com o objetivo de colaborar com os governos no desenvolvimento, execução e avaliação de políticas públicas e programas que conduzam à prevenção e controle das zoonoses e endemias e na proteção e inocuidade dos alimentos. O que são os CENTROS DE CONTROLE DE ZOONOSES (CCZs)? Os CCZs são unidades públicas vinculadas aos municípios que têm por objetivo o controle de populações animais para, dessa forma, reduzir doenças, agravos e incômodos transmitidos dos animais ao homem. As principais ações dos CCZs • Controle dos animais domésticos que possam atuar como reservatórios, portadores, transmissores ou vetores, visando à profilaxia das zoonoses; • Controle dos animais sinantrópicos, prevenindo doenças e evitando incômodos que estes possam causar; • Detecção e controle de focos de zoonoses, visando interromper o elo de transmissão animal - homem; • Ações profiláticas, como orientações à população em risco e serviços médicos, quando frente a um foco de zoonoses; • Atividades de educação em saúde pública ,objetivando prevenir zoonoses, doenças transmitidas por vetores e agravos; • Execução das ações de vigilância epidemiológica das zoonoses de maior prevalência em cada região; • Execução das ações de vigilância entomológica e controle de vetores; • Orientação à população na identificação de animais peçonhentos, buscando a redução dos agravos imprimidos por esse tipo de animais; • Integração das diferentes instituições, visando a sua atuação conjunta para identificar e controlar, permanentemente, as zoonoses incidentes e prevalentes; • Envolvimento das universidades relacionadas à pesquisa e capacitação de recursos humanos. O Médico Veterinário na inspeção e fiscalização das indústrias de alimentos de origem animal Inspeção é uma ação integrada e contínua, exercida em todos os estágios da produção de alimentos. É um trabalho que se justifica por meio de recursos como os exames clínicos (ante-mortem), anátomo-patológico(post-mortem), microbiológico, físico-químico e bioquímico. Somente profissionais e/ou técnicos, entre os quais o Médico Veterinário, poderão verificar se há possíveis ocorrências de doenças transmissíveis de um animal até o homem ou a possibilidade de riscos no consumo de alimentos compostos de aditivos, antibióticos, hormônios, arsênicos, anti-helmínticos ou outros compostos químicos que podem ser prejudiciais aos seres humanos. O Médico Veterinário é o único profissional que pode exercer a Inspeção de todos os Produtos de Origem Animal tais como:carne e derivados, leite e derivados, ovos, mel e pescados. (Lei 5.517/68) • É alta a taxa de Enfermidades Transmitidas por Alimentos (ETA’s), decorrentes da falta de higiene em sua produção ou manipulação. O elevado número de surtos traz prejuízos tanto para a população, que se expõe ao risco de contaminação, quanto para os governantes, que têm que fazer grandes investimentos na área de saúde básica com campanhas de vacinação e vigilância sanitária. O Médico Veterinário na RESPONSABILIDADE TÉCNICA Estabelecimentos como supermercados, clínicas, “pets”, matadouros, frigoríficos, associação de criadores, curtumes, entidades hípicas... e propriedades como fazendas, granjas, zoológicos... que trabalham com animais e produtos de origem animal precisam de um Médico Veterinário. • O responsável técnico é o responsável pelo estabelecimento, do ponto de vista sanitário, higiênico e de controle de qualidade. Cabe a ele responder pelas irregularidades que possam ser detectadas mediante fiscalização dos órgãos competentes ou denúncias.. O Médico Veterinário é o responsável direto pelo bem-estar dos animais. MEDICINA VETERINÁRIA É A CIÊNCIA QUE SE DEDICA À PREVENÇÃO, CONTROLE, ERRADICAÇÃO E TRATAMENTO DAS DOENÇAS, OU AGRAVOS À SAÚDE DOS ANIMAIS E DOS HOMENS, E ZELA PELA QUALIDADE DOS PRODUTOS E SUBPRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL. ANOTAÇÕES ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ………………………………………………………………. ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ………………………………………………………………. ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ………………………………………………………………. ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ………………………………………………………………. ……………………………………………………………… Saúde Única Os conselhos têm como objetivo proteger a sociedade e garantir a qualidade do serviço prestado, fiscalizando-os. Tríade dos Médicos Veterinários: integração entre Saúde animal, humana e ambiental Interferências na saúde humana: • Controle de Zoonoses, segurança alimentar, antibióticos, saúde animal, bem-estar único, rastreabilidade, comércio seguro de produtos de origem animal… Mudanças sócio-ambientais pode gerar alterações epidemiológicas de doenças emergentes e reemergentes. Exemplos: • Leishmaniose : áreas peri-urbanas • Dengue: maior número de casos • Marlária OBS: A cada aumento de 1ºC o vetor amplia a sua área latitudinal em 200 km e altura em 170m. Síndromes que afetam a saúde mental • Estresse laboral - desgaste profissional • Síndrome de fadiga crônica muscular • Síndrome de desesperança • Fadiga por compaixão: estresse traumático secundário Comportamento Animal Importância da Etologia na Clínica veterinária • Etologia é o estudo do comportamento animal e ela é fundamental na clínica pois deve-se entender como é o comportamento natural do a espécie para descobrir/intervir o que tem de errado, pois muitas vezes alterações comportamentais são sinais de alterações clínicas. Problema comportamental: No gato micção inapropriada é o maior problema comportamental. Já no cachorro o comportamento destrutivo é o problema mais frequente. Distúrbio X Problemas • Distúrbio: comportamento anormal, fora do contexto ( ex: cachorro se lamber excessivamente) • Problema: comportamento natural porém fora da expectativa humana, em desacordo com a realidade humana. Transtorno de ansiedade Ansiedade de Separação é um distúrbio mais comuns em cães do que gato. O animal apresenta comportamentos alterados na ausência da figura de vínculo. • Comportamentos característicos: vocalização excessiva, comportamento destrutivo, micção e defecação fora do lugar... Agressividade canina Agressividade não é um problema em si, mas sim quando ocorre a agressividade fora de contexto. Ela é o problema que comportamento que mais leva cães aos serviços de etologia clínica em todo o mundo. Sendo a agressividade, um problema de saúde pública. Educação X Adestramento Educação é um trabalho visando inserir o indivíduo na sociedade, ou seja, trabalhar alguns tipos de comportamentos que sejam adequados para o convívio social. Adestramento é um trabalho específico para que o animal desempenhe determinada função. Ex: • Guarda e caça; • Guia para deficientes visuais; • Apoio para cadeirantes; • Cinoterapia; • Farejadores; • Alertas de convulsões; • Diagnóstico de câncer.... → livros recomendados: • Fundamentos do comportamento canino e felino • Problemas comportamentais do cão e do gato e comportamentos canino. Tópicos importantes: • Alternativas terapêuticas, modificação de manejos e fármacos são técnicas comuns à psicologia cognitiva comportamental • Nos EUA milhões de cães são submetidos a Eutanásia ou abandonados por causa de problema de comportamento. No brasil, a eutanásia por comportamento é baixa mas o abandono é alto.. FIDELIZANDO O TUTOR Conhecendo cliente X paciente: cliente é o tutor e paciente o animal. Conhecendo nosso mercado: cliente mais exigente Estratégias: • Empatia • Interesse • Tecnologia Objetivo: Garantir um relacionamento mais estreito com cada cliente. Desafio: Fidelizar os tutores Por que Fidelizar? O sucesso terapêutico para seu paciente está diretamente relacionado a adesão e confiança de seu cliente no seu serviço. Lado mercadológico Conquistar novos clientes custa entre 5 a 7 vezes mais do que manter o existente. Então, o esforço na retenção de clientes é, antes de tudo, um investimento que irá garantir aumento das vendas e redução das despesas, como marketing boca-a-boca. Satisfação e Fidelização Um incremento de 10% de sua qualidade de atendimento pode aumentar a adesão em até 50% e aumentar a lucratividade em 25 a 125%. 5C’s do Sucesso da Fidelização. • Competência • Confiabilidade • Competitividade • Comprometimento • Credibilidade: passar informa Marketing de relacionamento: Personalização do atendimento de acordo com que os clientes querem e não de acordo com um padrão. • Dedicar-se de verdade aos pacientes atendidos. (Tratar como se fossem seus). • Zelar pela qualidade do atendimento: invista em bons cursos para compor sua formação. Dê atenção também para os materiais e trabalho (eles devem ser de boa qualidade). • Crie relacionamento: É preciso desenvolver vínculos. Dicas: • Chame o tutor pelo nome sempre. • Seja otimista e proativo. • Conduza o tutor e busque-o na recepção. • Ofereça água nos casos de instabilidade emocional. • Ao examinar o paciente, seja amigável. • Se preciso, esclareça o que está ocorrendo. • Seja gentil com o tutor. • Ouça com atenção o tutor. • Ponha-se a disposição (celular, email...) • Ao terminar a consulta, pergunte se “há dúvidas” • Não faças promessas que não possa cumprimir “Um bom serviço será sempre a base para o desenvolvimento da fidelidade do cliente”.ANOTAÇÕES ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… LUTO NA MEDICINA VETERINÁRIA Nas faculdades de Medicina Veterinária brasileiras, o ensino do manejo do luto não é abordado durante a graduação. TANATOLOGIA: Lidar com o manejo do luto. Porque o manejo do luto na clínica veterinária é importante? A clínica veterinária é compostas por diversos segmentos: primeiros atendimentos, consultas de rotina, envelhecimento e morte, crises e traumas, atendimentos pediátricos, adoecimento e internações. Assim, o fim da vida é parte integrante da clínica veterinária. É essencial que seu manejo esteja presente quando for necessário. Por que clínicas veterinárias não oferecem suporte ao luto? • Veterinários não são treinados. • Impacto da perda do animal difere para o tutor e para o veterinário. • Medo de mencionar o luto e não conseguir lidar com as demandas do cliente. • Sociedade como um todo tem dificuldade em lidar com a morte devido à uma cultura ocidental. • Oferecer suporte para o luto não é pré-requisito profissional. • Falta de debate acadêmico • Sentimento de fracasso, se sentindo responsável pelo , falecimento. Como que o veterinário pode se preparar para dar más notícias? • Estar ciente do ambiente. • Certificar a percepção do tutor para com a saúde do animal. • Passar o quadro atual e estar atento às reações e emoções do tutor. • Conte as más notícia mas antes, sinalize que dará uma notícia ruim. • Finalize com perguntas claras e abertas. Pontos cruciais: • Ter um ambiente reservado, calmo, confortável • Retomar o histórico junto ao tutor, deixando este narrar; • Perceber o grau de reconhecimento do tutor para doença • Passar informações precisas atuais •Certificar e validar que o cliente reconheceu a notícia. Como abordar a questão da Eutanásia ? A decisão pela eutanásia é delicada e envolve diversos fatores. Se não for abordada e discutida, o tutor pode consentir e se sentir culpado e responsável pela morte do animal. • O tutor pode consentir sem compreender que significa o falecimento naquele momento ou em breve do animal. • Ele pode recusar consentimento e colocar o animal em sofrimento. • Ele pode se tornar agressivo com o veterinário e abandonar o tratamento. Por isso é essencial que a eutanásia esteja clara para o cliente. No dia: após a realização da eutanásia, o tutor provavelmente estará muito sensibilizado, sendo essencial que o veterinaria mostre suporte, empatia e acolhimento. Dilemas éticos comuns na clínica • Como vou abordar para aquela família muito ligada ao animal? • Será que eu poderia ter feito mais alguma coisa? • O que mais podemos tentar? • Será que este é um caso de Eutanásia? Essas dúvidas e questionamentos, se partilhados e lidados em equipe, podem ter seus efeitos desgastantes mitigado. Além do enriquecimento da discussão teórica e ética. Desta forma, afasta-se as chances de o profissional desenvolver a síndrome de Burnout, estresse moral e fadiga por compaixão, comuns dentro da medicina veterinária. @lari.vet Anatomia Animal I PLANOS E EIXOS É a orientação do corpo animal Eixos: ● Crânio Caudal: do crânio à cauda ● Dorsoventral: do dorso ao ventre ● Latero Lateral: de um lado ao outro. Posições ● Medial: Onde passa o plano mediano ● Lateral: Em direção ao lado ● Ventral: Em direção ao abdômen ● Dorsal: Em direção ao dorso ● Rostral: Em direção à extremidade do nariz ● Caudal: Em direção à cauda ● Cranial: Em direção à cabeça Membros Locomotores ● Proximal: Mais próximo do esqueleto axial (coluna vertebral) ● Distal: Mais distante do esqueleto axial ● Palmar: Em direção à palma da mão ● Plantar: Em direção à sola do pé ● Abaxial: Afastando-se do eixo dos dedos ● Axial: Em direção ao eixo dos dedos OBS: As definições de proximal e distal servem a partir de cada parte do corpo. Planos: ● Meridiano ou Antimeria : Gera antímero direito e antímero esquerdo ● Transversal ou Metameral: Gera metâmero cranial e caudal. ● Horizontal ou Paquimeria: Gera paquímero dorsal e ventral ● Sagital: Plano paralelo ao plano mediano, porém localizado mais lateralmente. OBS: Utiliza-se dois eixos para formar o plano. Ex: no plano mediano é utilizado o crânio caudal e dorso ventral. DICA: Para saber qual parte do osso é lateral ou medial, deve-se observar a projeção óssea pois toda projeção óssea é programada para lateral/fora. Osteologia Um osso é uma estrutura somática que é constituída de tecido conectivo calcificado e formado por matéria orgânica e inorgânica. A matéria orgânica é representada principalmente pelo colágeno e confere elasticidade e flexibilidade, enquanto a matéria inorgânica proporciona dureza ao tecido ósseo e é representada por minerais como cálcio e fósforo. O conjunto de osso forma o esqueleto. O esqueleto é uma armação de ossos, cartilagens e ligamentos.. Tem como principais funções: 1 . Sustentação e conformação do corpo; 2 . Proteção de partes moles; 3 . Sistema de alavancas que, movimentadas pelos músculos, permite a movimentação e o deslocamento do corpo; 4 . Armazenamento de minerais como cálcio e fósforo, contribuindo consequentemente para manutenção da homeostase mineral; 5 . . Hematopoiese (produção de células sanguíneas). → Componentes dos tecidos ósseos Temos as células ósseas e a matriz óssea. Existem três tipos de células ósseas. São elas: ● Osteócitos: São células maduras, derivadas dos osteoblastos. Se localizam nas lacunas da matriz óssea e se caracterizam pela formação de prolongamentos celulares que permitem o compartilhamento de íons, nutrientes e fluidos extracelulares. São fundamentais na manutenção da integridade da matriz óssea. ● Osteoblastos: São células jovens provenientes de células osteoprogenitoras. Sintetizam a parte orgânica da matriz óssea (colágeno, proteoglicanos e glicoproteínas). São células formadoras de ossos que atuam no crescimento e na reparação óssea. ● Osteoclastos: São células gigantes, multinucleadas, originadas pela fusão de monócitos provenientes da medula óssea. Possuem ação enzimática que atuam localmente, digerindo a matriz orgânica e dissolvendo os sais de cálcio.. Participam dos processos de absorção e remodelação dos ossos e funcionam melhor quando auxiliados pelos osteoblastos. → Arquitetura óssea Os ossos são formados por dois tipos de tecido; O tecido ósseo compacto e o tecido ósseo esponjoso. O tecido ósseo compacto é formado por finas lâminas ósseas que se arranjam em formas de tubos ao redor do canal central de Havers. Esses canais são encontrados em todo comprimento do osso e se comunicam entre si por canais transversais, formando um sistema tubular denominado de sistema de Havers. Esses canais possuem vasos e nervos que irrigam e dão sensibilidade ao osso. O tecido ósseo esponjoso consiste em delicadas lâminas ósseas e espículas, dispostas aleatoriamente, com espaços entre si. OSSO LONGO → Vascularização e inervação A vascularização dos ossos é possível por meio de uma distribuição sistemática de vasos sanguíneos. As artérias nutrícias ramificam-se e penetram os ossos longos pelas aberturas (foramina nutritia) na diáfise. Elas alcançam a cavidade medular após atravessarem a camada compacta, onde se dividem em vários ramos ascendentes e descendentes que irrigam as epífises e metáfises proximais e distais. A partir da cavidade medular, os vasos sanguíneos irrigam a substância compacta do osso através dos canais de Volkmann. → Processo de ossificação 1. Ossificação intramembranosa: ocorre por transformação diretado tecido conjuntivo fibroso. As células tronco se transformam em osteoblastos. Esse processo é responsável pela formação dos ossos chatos do crânio, e contribui para o crescimento dos ossos longos, na espessura, e dos ossos curtos. 2. Ossificação endocondral: Cresce sobre molde cartilaginoso. Responsável pela formação de ossos longos, curtos e irregulares. A cartilagem se mineraliza e é gradualmente substituída por tecido ósseo. → Regeneração óssea As células osteoprogenitoras no periósteo e endósteo são responsáveis pelos processos de regeneração do tecido ósseo. ● Cicatrização óssea primária: Ocorre quando praticamente não há movimento entre as bordas da fratura e elas estão separadas por pequenas fendas. Ocorre a formação de osso lamelar diretamente sobre a fenda, reunindo as duas extremidades do osso. ● Cicatrização óssea secundária: Ocorre quando os limites estão muito distantes. O tecido conectivo fibroso inicialmente une a fratura formando um calo maleável. O calo se ossifica por meio de mineralização, até que, após um longo processo de reorganização, forma-se um osso compacto. → Classificação dos ossos: ● Longos: Possuem comprimento maior do que a espessura e a largura. Apresenta um corpo (diáfise) e duas extremidades (epífises). No interior da diáfise existe o canal medular que contém medula óssea. Entre a epífise e a diáfise, encontra-se o disco epifisário ou cartilagem epifisial. Funções: Servem de alavanca para locomoção e como elementos de sustentação. ● Alongados: São ossos longos, com comprimento maior que a largura e espessura, porém achatados e sem canal medular. Exemplos: Costelas. ● Chatos: Ossos finos, cujo comprimento e largura predominam sobre a espessura. Função: proteger os órgãos que cobrem. Devido sua grande superfície, servem como área de inserção para diversos músculos. Exemplos: Escápula e parietal. ● Curtos: Apresentam equivalência nas três dimensões. São ossos mais ou menos cúbicos. Funções: proteção contra choque mecânico, redução da fricção de tendões, estabilização de tendões e ligamentos e aumento da força de alavancagem dos músculos e tendões. ● Irregulares: Não possuem forma geométrica definida, apresentando morfologia complexa. Exemplo: Vértebras. ● Pneumáticos: Ossos ocos, com cavidade interior preenchida por ar. Exemplos: Frontal, maxilar, temporal, palatino, etmoide e esfenoide. ● Sesamóides: Ossos intratendíneos ou periarticulares. Exemplos: Patela e fabela. → Divisões do esqueleto: ● Esqueleto axial: composto pelos ossos do crânio, coluna vertebral, costelas e esterno; ● Esqueleto apendicular: composto pelos ossos dos membros pélvicos e torácicos; ● Esqueleto visceral: se desenvolve no parênquima de determinadas vísceras como, por exemplo, o osso peniano do cão e o osso cardíaco bovino. ANOTAÇÕES ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ………………………………………………………………. ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ………………………………………………………………. ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ………………………………………………………………. ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ………………………………………………………………. ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ………………………………………………………………. ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ………………………………………………………………. ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ………………………………………………………………. ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ………………………………………………………………. Artrologia A articulação é formada pela união de dois ou mais ossos, cartilagens ou outros tecidos, que se destinam a provar uma união móvel (diartrose - maior amplitude de movimento), semi-móvel (anfiartrose - movimentos cujo são limitados) e imóveis (sinartrose- sem mobilidade). CLASSIFICAÇÃO ● Articulações fibrosas: Articulações unidas por um tecido conjuntivo denso e fibroso. ● Articulações cartilaginosas: Articulações unidas por tecido cartilaginoso. ● Articulações sinoviais: Articulações formada por dois ou mais superfícies ósseas, interpostas por uma cavidade preenchida de líquido sinovial que lubrifica e facilita a movimentação. ● Sinsarcose: Articulação cujo meio de fixação é músculo. CLASSIFICAÇÃO FISIOLÓGICA ● Articulação imóvel: tecido fibroso ● Articulação semimóvel: tecido cartilaginoso ● Articulação móvel: membrana sinovial. Articulações Fibrosas (Sinartroses) ● Suturas 1. Serrátil ou denteada - as bordas apresentam irregularidades que se encaixam. 2. Plana - aplicada à união de superfícies planas. 3. Escamosa - bordas planas dispostas em bisel (corte oblíquo) que se sobrepõem. 4. Foliácea ● Gonfoses: Esse tipo de articulação possui num encaixe ósseo, um processo cônico. É conhecida como articulação de pino e encaixe. É encontrada entre as raízes dos dentes e entre os alvéolos da mandíbula e do maxilar. ● Sindesmoses: O tecido fibroso nessa articulação possui pouca densidade e permite que os ossos tenham apenas uma ligeira mobilidade entre eles. Meio de união é tecido fibroso branco e elástico. Articulações Cartilaginosas (Anfiartroses) ● Sincondrose: Uniões de cartilagem hialina (articulações temporárias). ● Sínfises: Uniões fibrocartilaginosas. Articulações Sinoviais (Diartroses) São uniões articuladas verdadeiras. Características estruturais e funcionais: ● Cápsula articular: Estrutura tubular que envolve a articulação. ● Cavidade articular: Espaço existente entre as superfícies articulares, estando preenchido pelo líquido sinovial ● Cartilagem articular hialina: Vascularização ausente, serve para reduzir atritos e impactos ● Membrana sinovial: Reveste a cavidade articular, atividade secretora (produz líquido sinovial), vascularização e inervação. ● Discos e meniscos: Placas de fibrocartilagem ou fibrosas que aumentam a amplitude e variedade dos movimentos e reduzem atrito. ● Ligamentos: Estrutura de contenção ● Vasos e nervos Tipos de articulações Classificação: Simples (formado por 2 ou mais superfícies articulares). e Composta (formada por mais de duas superfícies articulares). ANOTAÇÕES ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ………………………………………………………………. ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ………………………………………………………………. ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ………………………………………………………………. ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… Tegumento Comum "O tegumento comum constitui o manto contínuo que envolve todo o organismo, protegendo-o e adaptando-o ao meio ambiente. O tegumento comum é composto por pele/pêlos, glândulas sebáceas e sudoríparas e apêndices (unhas, garras, cornos, chifres) PELE A pele faz a cobertura de todo o corpo e é o maior órgão de um organismo. Ele é contínuo com as membranas mucosas e serve como proteção para o organismo e faz o serviço de termorregulação.É um importante órgão sensorial, nele estão as glândulas de secreção e excreção e estão os órgãos de preensão e defesa. A pele é formada por: ● Epiderme: camada superficial que sempre está em renovação, ela sempre se escama para surgir nova camada. Na epiderme há estratos, são eles: 1. Estrato córneo, (seca, dura e superficial) 2. Estrato lúcido 3. Estrato granuloso (grânulos querato hialinos) 4. Estrato espinhoso 5. Estrato germinativo (macia, úmida e profunda) 6. ● Derme: camada onde está os anexos da pele, ela é um ponto de fixação. Na derme há fibras de colágeno densamente agrupadas que dão flexibilidade. É também, uma região vascularizada e inervada e possui folículos pilosos e glândulas sebáceas. ● Tecido subcutâneo (Hipoderme): tecido conjuntivo frouxo entremeado de gordura. OBS: As camadas de pele mais espessas são geralmente aquelas que sofrem mais brasão que as demais ou seja: Quanto mais pressão, fricção, uso da pele mais ela fica espessa para proteger o local. NA Inervação cutânea tem receptores sensoriais e fibras autônomas que controlam a ereção do pelo. A pele arrepiada impede a passagem de ar mantendo a temperatura. PELOS Característica dos mamíferos em todo o corpo exceto boca E sola dos pés. É uma estrutura que tem função de fazer uma homeostase térmica no corpo do animal (debaixo do pelo há uma porção de ar quente). Os pelos crescem a partir de um orifício chamado de folículo piloso. As células epiteliais que formam a matriz pilosa, ou seja, é um acúmulo de células epiteliais queratinizadas mortas. COXINS É constituído por epiderme intensamente cornificada, é um tecido subcutâneo espesso ● Os plantígrados pisam com a região digital metacarpiana e cárpico (apoia toda planta do pé) Exemplo: urso. ● Os digitígrados pisam com os dígitos metacárpicos e cárpico sem uso (apoiam só os dedos) Exemplo: cachorro. ● Os Ungulados pisam com dígitos bulbo e ranilha. (apoiam com a unha/casco). Exemplo: eqüinos UNHAS, GARRAS E CASCOS São estruturas queratinizadas localizadas na extremidade distal da falange distal. Elas protegem tecidos adjacentes. ● Unhas: são células epiteliais que crescem a partir da epiderme cobrindo a prega da derme. ● Garra: são unhas comprimida lateralmente. Servem para a apreensão e laceração. ● Casco: cresce numa borda de pele coronada. Entre a sola e casco existe a linha branca que é sensitiva e irrigada. Os cascos dos tatus são adaptados para proteção, ele tem uma capacidade articulável de se fechar inteiro. ● Bicos: servem para se alimentarem, transportarem materiais, construir ninhos, pentear as penas e proteger-se. CORNOS E CHIFRES ● Cornos: Tem base óssea (processo cornual). São permanentes e crescem sobre o osso frontal continuamente. Na girafa, são pequenos e cobertos de pele e nos rinocerontes, os cornos são de origem dérmica e estão colocados sobre os ossos nasal ou frontal, em posição média. . ● Chifres: É um conjunto de papilas dérmicas cimentadas que formam um filamento queratinizado, ele e não tem ligação co. crânio nem têm base óssea. Eles crescem e caem, são encontrados em cervídeos. GLÂNDULAS ● Glândulas Sebáceas: é uma substância oleosa que serve para a lubrificação, proteção e impermeabilização da pele e pelagem. ● Glândulas sudoríparas: faz a homeostase térmica, e serve como marcador territorial. ● Glândulas circum orais: glândula oral do gato que demarca o ambiente quanto estão à vontade. (ato de o gato se e esfregar nas pessoas e lugares) ● Glândula do corno ou glândulas de schietzel: presente em caprinos para marcar as fêmeas. Localiza-se na região do corno . ● Glândulas da bolsa infra-orbitárias: Está na face dos carnívoros e serve para marcar o território. ● Glândula do carpo: o gato lambe a passa no rosto para impermeabilizar. ● Glândula da bolsa interdigital: está nos membros torácicos e pélvicos dos ovinos. É um marcador de trilha e uma secreção muito oleosa . ● Glândula da bolsa inguinal: Está na base o úbere ou da bolsa escrotal, ajuda a encontrar o úbere para alimentar-se e realizar a identificação do grupo social. ● Glândula prepucial: se localiza no interior do prepúcio e liberam uma secreção sebácea combinada com células de descamação, tem odor característico do macho. ● Glândulas circum anais (perianal): Face interna do músculo que reveste a ampola retal. A medida que o animal faz força para defecar, esse conteúdo sebáceo para vai dentro do reto pra lubrificar e facilitar o reto para defecação. ● Glândulas dos sacos anais: Bolsa cutânea ao lado do ânus dos mamífero (gambá) que serve como proteção. ● Glândulas mamárias: são glândulas sudoríparas modificadas onde ocorre a secreção de leite. ANOTAÇÕES ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ………………………………………………………………. ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ESTIMULAÇÃO DA PRODUÇÃO DE LEITE A ejeção do leite é ativada pela liberação de ocitocina pela hipófise, que induz a contração das células mioepiteliais que envolvem os alvéolos e pequenos dutos do úbere ● Os estímulos podem ser auditivos, visual e tátil. ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ………………………………………………………………. ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ………………………………………………………………. ……………………………………………………………… Angiologia → Conceito ● Artérias: vasos sanguíneos que garantem o transporte do sangue do coração para os diferentes tecidos do corpo. - circulação centrífuga - membranosa e elástica - contrátil (fc) ● Veias: vasos que garantem o retorno do sangue dos tecidos periféricos para o coração. - circulação centrípeta - membranosa, pouco elástica - “não contrátil” - “localização superficial” Classificação quanto ao calibre: Artérias: ● grande: condutoras ou de volume ex: artéria aorta ● médio: musculares ou distribuidoras ex: carótida ● arteríola: de resistência ● capilar arterial Veias: ● grande: ex: cava cranial, caudal. ● médio: ex: veia jugular externa. ● vênula: pequeno vaso que faz o sangue pobre em oxigênio retornar dos capilares para as veias. ● capilar venoso: apresentam parede delgada e pequeno calibre. Classificação quanto às diferenças estruturais dos vasos: Artérias de grande calibre: ● túnica média: fibras musculares lisas, colágenas e elásticas, dispostas circularmente. Artérias de médio calibre: ● túnica média: formada por uma espessa camada de músculo liso, com fibras musculares dispostas em várias camadas. Arteríolas: ● túnica íntima: sem lâmina subendotelial ● túnica média: camada muscular muito reduzida, presença de esfíncter pré-capilar na região de transição para capilar. Veias de grande calibre: ● túnica íntima: bem desenvolvida ● túnica média: reduzida quantidade de músculo liso ● túnica adventícia: camada mais desenvolvida e com feixes de músculo liso. Veias de médio calibre: ● túnica íntima: pouco desenvolvida ● túnica média: poucos feixes de músculo liso fibras colágenas e elásticas. ● túnica adventícia: mais desenvolvida Vênulas: ● túnica íntima: pouco desenvolvida ● túnica média: delgado estrato muscular ● túnica adventícia: mais desenvolvida Capilares São vasos muito finos localizados entre as arteríolas e as vênulas, tem membrana compermeabilidade seletiva e sua constituição é de endotélio e lâmina basal. Classificação dos capilares quanto a estrutura da parede: Capilar contínuo: - sem interrupções ou poros - trocas por pinocitose - lâmina basal completa - células endoteliais com capacidade fagocítica. Capilar fenestrado: - apresenta interrupções ou poros na parede. - células endoteliais com capacidade fagocítica. capilar sinusóide - calibre maior que os outros dois - apresenta grandes espaços no revestimento do endotélio que comunicam a luz capilar com o tecido adjacente. - sem lâmina basal - células endoteliais sem capacidade fagocitica - possui grande quantidade de poros no revestimento endotelial da parede capilar. Alterações dos vasos ● Aneurisma: enfraquecimento da túnica média da artéria. dilatação anormal de alguma artéria. ● Aterosclerose: degeneração gordurosa causada pelo acúmulo de lipídio e tecido fibroso entre a túnica íntima e média. Essa é a causa de arteriosclerose. ● Arteriosclerose: processo de espessamento e endurecimento da parede das artérias, reduzindo a elasticidade, causado pelo aumento da quantidade de tecido fibroso substituindo fibras elásticas.. ● Enfartes: obstrução de alguns vasos que irrigam áreas delimitadas causando necrose. Localização das válvulas nos vasos ● Artérias: ostiais ● Veias: ao longo do trajeto ANOTAÇÕES ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ………………………………………………………………. ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ………………………………………………………………. ……………………………………………………………… Miologia Os músculos são tecidos do corpo responsáveis pela contração e distensão das células que originam os movimentos. Está ligado a locomoção, fixação… Classificação morfofisiológica ● Músculo involuntário: não tem ação sobre ele (músculo liso, vísceras). ● Músculo voluntário: há ação sobre ele (estriado esquelético, liga ao esqueleto). ● Músculo cardíaco: estriado cardíaco, apesar de ser estriado é involuntário porque o sistema cardíaco tem um sistema elétrico próprio e independente. Não pode-se controlar a contratilidade, a movimentação cardíaca. Componentes estruturais dos músculos esqueléticos ● Epimísio: camada de tecido conjuntivo fibroso denso que reveste o músculo por inteiro. ● Perimísio: reveste um conjunto de fibras. ● Endomísio: reveste uma única fibra. As células aumentam de volume e para suportar mais força há um envoltório de tecido conjuntivo que faz a contenção e movimentação da fibra. E, ao final do músculo há um tendão de fixação. que aumenta proporcionalmente ao músculo. Esse tendão precisa de capacidade fisiológica e adaptativa pois se exercer muita força sobre ele, pode romper o tendão e ligamentos. Fixação dos músculos São fixados ao esqueleto por meio de tecido conjuntivo fibroso formando: ● tendão: estrutura de fixação do músculo padrão (ex:fusiforme) ● Aponeurose: tipo de tendão plana que forma uma lâmina na borda do músculo (ex:músculo do abdômen) ● Rafe: Ponto/Linha de fusão de bordas tendíneas (ex:linha alba) Linha alba: faixa de tecido conjuntivo formada pelas aponeuroses dos músculos abdominais (oblíquo abdominal externo, oblíquo abdominal interno e transverso do abdome). Origem e inserção do músculo ● Origem: é a extremidade do músculo que está fixada no esqueleto e não se desloca (ponto fixo) ● Inserção: é a extremidade do músculo que está fixada ao esqueleto e se desloca (ponto móvel). Classificação dos músculos 1 . Quanto a dimensão das suas fibras ● Longos: Predomina o comprimento ● Curtos: Fibras curtas ● Largos: Comprimento e largura se equivalem. 2 . Quanto a estruturas das fibras ● Fusiformes: as fibras convergem sobre um tendão nas duas extremidades do músculo ● Semipenado ou unipenado: quando as fibras se prendem a uma só borda do tendão. ● Penado: feixes se prendem às duas bordas do tendão ● Pluripenado: fibras se prendem às duas ou mais projeções tendinosas do músculo. 3. Quanto a direção das fibras musculares ● Retilíneos: Músculo reto do abdome ● Curvilíneos: Músculos Orbiculares, Esfíncter. 4. Quanto ao número de tendões de origem ● Bíceps: Apresenta dois pontos de origem. ● Tríceps: Três pontos de origem. ● Quadríceps: Quatro pontos de origem. 5. Quanto ao número de tendões na inserção ● Monocaudado: inserido por um tendão ● Bicaudado: inserido por dois tendões ● Pluricaldado: inserido por mais de dois tendões 6. Quanto ao número de ventres ● Monogástrico: um ventre ● Digástrico: dois ventres (se divide em duas porções) ● Poligástrico: vários ventres (M. Reto do Abdome) 7. Quanto a ação ● Flexores: divisão flexora ● Extensores: divisão extensora ● Adutores ● Abdutores ● Movimento de rotação: pronação (rotação para baixo) e supinação (rotação para cima) 8. Quanto à localização em relação à fáscia profunda ● Supra-Faciais: são cutâneos ● Sub Faciais: são profundos (não cutâneos) A Fáscia Profunda é uma camada que envolve e separa os músculos e os órgãos viscerais internos. É uma das estruturas responsáveis para a função e contorno corporal. 9. Quanto a função dos músculos ● Agonista: músculo que realiza a ação ● Antagonista: músculo que se opõe a ação ● Sinergista: Quando dois ou mais músculos se unem para realizar uma ação (Ex:M. Redondo maior) Antagonista X Sinergista Quando um determinado número de músculos realiza uma função e outros se distendem para que essa ação realize.. Anexos musculares ● Fascia: conjunto de tecido subcutânea, pode ser superficial ou profundo. ● Bolsa sinovial: São bolsas que auxiliam no deslizamento dos tendões junto à estrutura óssea. ● Banha fibrosa: Aparecem onde o tendão tende a se afastar do esqueleto durante o movimento. ● Bainha sinovial: É um conduite fibroso com líquido sinovial, onde desliza o tendão. ● Ossos sesamóides: estrutura óssea que funciona como uma alavanca. Ele aumenta a força de tração sobre o tendão e reduz a necessidade de gasto energético do músculo. CONSELHO: Não pode exagerar na performance do animal pois pode ocorrer L A M I N I T E ( inflamação das lâminas responsáveis por fixar o casco no osso mais distal da pata dos equinos), ela é caracterizada pelo comprometimento da dinâmica de sustentação e locomoção do animal. ANOTAÇÕES ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ………………………………………………………………. ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ………………………………………………………………. ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ………………………………………………………………. ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ………………………………………………………………. ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………………………………………………………………………. CAVIDADE TORÁCICA O diafragma se fixa até a última vértebra torácica e ventralmente vai até a base da cartilagem xifóide. Ele está localizado na cavidade abdominal. cavidade torácica tem: ● Limite ventral: esterno/diafragma ● Limite caudal: vértebras torácicas ● Limites laterais: costelas ● Limite cranial: várias estruturas (1º par de costela, 1º vértebra cervical e numbre). Os órgãos da cavidade torácica são, todos revestidos por uma serosa, chamada pleura. Essa serosa é uma membrana unicelular com capacidade de produzir líquido, para que não ocorra atrito muito intenso entre as estruturas da cavidade. Na cavidade torácica tem o líquido pleural e a cavidade abdominal tem o peritônio, outra serosa. Hematose é a troca gasosas e ocorre nos alvéolos pulmonar, região terminal do pulmão. CORAÇÃO Localização: ● Dentro da cavidade torácica (entre o 3º e 4º espaço entre as costelas) ● Mediastino médio ● Tem base centralizada ● Ápice deslocado para esquerda Morfologia externa ● Face esquerda ou Face auricular: Observa-se a aurícula esquerda, Ramo descendente paraconal, Veia cava cranial ● Face direita: Observa-se a veia cava cranial, ramo descendente subsinuoso, artéria coronária direita... Estrutura de fixação ● Base do coração: pelos vasos da base ● Ápice do coração: pelos ligamentos esternopericárdico e freno pericárdico (cão). Estratos do saco pericárdio ● Pericárdio fibroso ● Pericárdio parietal (seroso) ● Pericárdio visceral ou epicárdio (seroso) Morfologia interna ANOTAÇÕES ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… …………………………………………………………….… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ………………………………………………………………. SISTEMA CIRCULATÓRIO Circulação sistêmica ou grande circulação: é aquela em que o sangue rico em oxigênio sai do VE do coração pela aorta, artéria que se ramifica pelo corpo em artérias menores e mais finas, as arteríolas e os capilares, respectivamente. O sangue oxigenado ou sangue arterial é transportado para todo o corpo, onde ocorrem as trocas gasosas e, este retorna ao coração rico em gás carbônico (sangue venoso). As veias cava superior e inferior recolhem o sangue venoso, das regiões acima do coração e do resto do corpo, respectivamente, lançando-o diretamente ao AD. A circulação pulmonar ou pequena: consiste em levar o sangue rico em gás carbônico aos pulmões e devolve o sangue oxigenado para o coração. O sangue rico em gás carbônico vai do AD para o VD e é bombeado para o pulmão através da artéria pulmonar, que se bifurca em artéria pulmonar direita e esquerda que vão para os respectivos pulmões. Nos capilares, que são finos e permitem as trocas dos gases respiratórios, ocorre a hematose, onde o sangue perde gás carbônico e recebe o oxigênio dos alvéolos, transformando-se em sangue arterial, rico em oxigênio, que retorna ao coração pela veia pulmonar para o AE, reiniciando o trajeto. Obs: O ventrículo esquerdo tem uma espessura maior devido a grande pressão que ele gera para bombear sangue para todo corpo. Artéria ascendente leva sangue para região acima e descendente para região abaixo do coração. Veia cava caudal recolhe sangue da região abaixo e cranial da região acima do coração. CIRCULAÇÃO FETAL Existem três estruturas vasculares importantes na transição da circulação fetal para a neonatal: ducto venoso, forame oval e ducto arterial. OBS: O feto ainda não utiliza o pulmão para realizar as trocas gasosas, então, a placenta assume esse papel. Já que os seus pulmões ainda não são funcionais, eles apenas precisam de irrigação suficiente para garantir o desenvolvimento do órgão. O feto recebe o oxigênio pela placenta, chegando até ele através da veia umbilical, o qual flui para o fígado. No fígado há um ducto venoso, um vaso fetal que comunica a veia umbilical com a veia cava caudal. Nesse momento há uma mistura de desse sangue. O sangue entra no átrio direito e certa quantidade é levada para o átrio esquerdo pelo forame oval. O sangue que está no átrio direito então, vai para o ventrículo direito, sendo levado pela artéria pulmonar diretamente para os pulmões. Já , o sangue que está no átrio esquerdo vai para o ventrículo esquerdo. Daí, é bombeado para a aorta ascendente, a qual irá direcionar o sangue para o seu próprio coração, cabeça, tais como para seus membros anteriores. Todavia, há entre as artérias aorta e pulmonar um ducto arterioso, o qual desvia o volume de sangue que vai para o pulmão, protegendo os pulmões da sobrecarga. . ANEXOS EMBRIONÁRIOS ● Cório: membrana responsável pelas trocas gasosas entre o embrião e o ambiente externo. (recobre o embrião e outros anexos) ● Âmnio: protege contra dessecação e choques mecânicos. (reveste o embrião e é preenchido por líquido amniótico) ● Saco vitelínico : bolsa que armazena vitelo ● Alantóide: armazena excreta nitrogenada e faz trocas gasosas (anexo associado ao intestino do embrião). CASO: onfaloflebite é uma patologia que pode ocorrer no umbigo do bezerro recém-nascido. A onfaloflebite é uma inflamação da veia umbilical e é frequentemente acompanhada de trombose. CIRCULAÇÃO PORTA HEPÁTICA Estruturas que formam a circulação porta hepática: ● Veia mesentérica cranial: faz a drenagem do Intestino delgado. ● Veia mesentérica caudal: faz a drenagem do Intestino grosso. ● Veia gástrica: realiza a drenagem do Estômago ● Veia esplênica: drena o sangue do Baço. SISTEMA PORTA-HEPÁTICO A circulação porta hepática desvia o sangue venoso dos órgãos gastrointestinais e do baço para o fígado antes de retornar ao coração. Pois tudo que é ingerido entra no estômago e passa pelos intestinos. Assim, aquilo que é “bom” ou “ruim” vai ser digerido e enviado ao fígado que irá metabolizar a substância, transformando-a.. O que for importante e possa ser utilizado por alguma atividade metabólica, ele metaboliza para que fique em forma utilizável Aquilo que não presta ele transforma numa forma em que seja eliminado através da urina, sistema respiratório entre outros.. CIRCULAÇÃO E DRENAGEM LINFÁTICA O sistema que têm função da drenagem do líquido extracelular, ele nasce a partir dos tecidos, ou seja, não é um sistema fechado. A circulação linfática é responsável pela absorção de detritos e macromoléculas que as células produzem durante seu metabolismo, ou que não conseguem ser captadas pelo sistema sanguíneo. ● Linfonodos são filtros da linfa (principalmente imunológicos). Dentro do linfonodos há células de defesa para combater à possíveis microorganismos que tenham invadindo os tecidos antes que eles cheguem no sangue. → A drenagem da linfa é regionalizada, então faz com que o sistema linfático seja um sinalizador de lesões em determinados tecidos. → Formação da linfa: A linfa forma-se a partir da drenagem do líquido extracelular de todos os tecidos do corpo Funções: ● Drenagem dos metabólitos, catabólitos e água dos espaços intersticiais; ● Reintegrar as proteínas ao sangue; ● Absorção de substâncias não absorvidas pelos capilares venosos (como gordura); ● Defender organismos de agressões de microorganismos e agentes tóxicos do interstício; ● Conduzir as imunoglobulinas produzidas pelos linfonodos e os linfócitos para a corrente circulatória. ANOTAÇÕES ……………………………………………………………… ……………………………………………………………………………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ………………………………………………………………. ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… SISTEMA NERVOSO 1- sistema nervoso embrionário: prosencéfalo, mesencéfalo, rombencéfalo. 2- sistema nervoso : telencéfalo, diencéfalo, mesencéfalo e mielencéfalo. Telencéfalo: Processamento de informação. Composto por ● Córtex cerebral - recebe impulsos de todas as vias da sensibilidade, sendo o responsável pela interpretação e resposta de todas essas informações. Faz o controle do movimento, da emoção, da sensibilidade, da visão, da audição, entre outras coisas. ● Núcleos basais - controle motor e aprendizado. O caudado é envolvido no controle motor e no aprendizado, em especial no processamento de feedback. Já, o subtalâmico implica nas ações impulsivas, incluindo a compulsão obsessiva. ● Sistema límbico - Responsável basicamente por controlar a emoções e as funções de aprendizado e da memória ● Ventrículos laterais - Proteger o SNC, agindo como um amortecedor de choques devido ao LCR presente nele. Diencéfalo: Composto por ● Epitálamo - Realiza a secreção de melatonina, regulação de vias motoras e a regulação emocional. ● Tálamo - Processamento dos órgãos dos sentidos (exceto olfato) ● Hipotálamo - Manter a homeostase principalmente por meio da coordenação entre o sistema nervoso e o sistema endócrino. ● Terceiro ventrículo - Passagem do LCR através do aqueduto de Sylvius Mesencéfalo: Composto por: ● Tecto - Relacionado com os órgãos da visão e audição. ● Tegmento - recebe informações proprioceptivas que entram pelo nervo trigêmeo. ● Pedúnculos cerebrais - função de ligar o córtex cerebral à medula espinhal, protuberância e cerebelo. ● Aqueduto cerebral - passagem do líquido cefalorraquidiano ● Rombencéfalo ● Ponte- Mastigação e audição ● Bulbo (Medula oblonga) - Controle cardiorrespiratório e peristáltico. ● Cerebelo - Coordenação motora, fala; ● Parte rostral do quarto ventrículo Mielencéfalo ● Medula Oblonga ● Parte caudal do quarto ventrículo MENINGES Tem como função proteger o encéfalo e a medula. Nas meninges há o LCS (líquido cerebroespinhal) que protege contra agentes químicos e absorve choques. No canal vertebral tem um espaço acima da dura-máter chama-se espaço epidural e abaixo da aracnóide entre ela e a pia-máter chama espaço subaracnóide. DIVISÃO Tronco Encefálico (mesencéfalo, ponte bulbo): transmite impulsos nervosos para o cerebelo, serve de passagem para as fibras nervosas que ligam o cérebro à medula. MEDULA Da medula espinhal saem nervos periféricos que formam o SNP. A intumescência cervical e lombar é um aumento de volume de nervos da região cervical e lombar na medula espinal. Essas duas estruturas são os pontos e onde emergem os nervos para formação do plexo braquial (grupo de nervos que será o responsável pela inervação da musculatura do membro torácico) e plexo lombossacro ( grupo de nervos que fará a inervação da musculatura do membro pélvico). Estas intumescências são de fundamental importância na inervação da musculatura e pode usar essa inervação como bloqueio na região de formação desses nervos quando você quiser fazer algum tipo de intervenção no membro. ANOTAÇÕES ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ………………………………………………………………. ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ………………………………………………………………. ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… @lari.vet Biologia Celular BIOLOGIA CELULAR A célula é uma unidade funcional e estrutural dos seres vivos, elas realizam as principais funções do organismo. Características gerais dos seres vivos: Organização celular, composição química, reprodução, crescimento/desenvolvimento, metabolismo (anabolismo (reação de síntese) e catabolismo(reação de quebra)), evolução, resposta a estímulos ambientais, homeostase. Estrutura da Membrana Plasmática A membrana plasmática é uma estrutura envolve as células separando-as do ambiente. Funções: ● Revestimento celular (proteção) ● Interações celulares ● Permeabilidade seletiva ● Reconhecimento celular (através dos receptores de membrana) ● Fixação (em alguns tecidos, ex: epitelial com o conjuntivo) Composição: Lipídios (fosfolipídios e colesterol), proteína e carboidratos. ● Fosfolipídios: são duas camadas que podem ser classificados como hidrofílicos (há interação com a água), eles têm cabeça polar e se situam na parte de fora, e, hidrofóbica (não há interação com a água), se situam na parte interna. ● Colesterol: é um tipo de lipídio que dá estabilidade térmica à membrana, mantendo sua fluidez mesmo quando o organismo está exposto à baixas temperaturas. ● Proteína: são classificadas em: proteínas estruturais, proteínas-canais,, proteínas receptoras e reguladoras. ● Carboidratos: tem a glicoproteína (carboidrato ligado à proteína) e o glicolipídio (carboidrato ligado ao lipídio) Estrutura: mosaico fluído Glicocálice/glicocálix: Capa ao redor da membrana feita de carboidrato, tem como função reter nutrientes e enzimas importantes para a célula, proteger a célula, fazer o reconhecimento celular e fazer a adesão celular. Especializações da Membrana: ● Microvilosidades: encontradas em células que possuem função de absorção. Servem para aumentar a superfície de contato com o meio externo, gerando o aumento da absorção da célula. (A actina mantém essa estrutura rígida) ● Cílio e Flagelos: Os cílios batem e expulsam impurezas e os flagelos tem função de transporte. (O flagelo mais importante é o do espermatozóide). ● Junção Oclusiva: Impede a entrada de microrganismos entre as células, principalmente de vírus e bactérias ● Desmossomos: Tem função de adesão, une uma célula à outra ● Junção Comunicante: Serve para permitir troca de substâncias entre uma célula e outra, principalmente de aminoácidos e água. ● Hemidesmossomos: Cola a parte da membrana na matriz com ajuda lipoproteica. ANOTAÇÕES ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ………………………………………………………………. ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ………………………………………………………………. ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ………………………………………………………………. ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ………………………………………………………………. …………………………………………………………… TRANSPORTE PELA MEMBRANA Gradiente de concentração é a variação entre solvente e soluto. Transportes: 1. Passivo (sem o gasto de energia). ● Difusão simples: Passagem de SOLUTO através da bicamada de lipídios, de onde te + soluto para onde tem - . ● Difusão facilitada: Passagem de soluto através de canais iônicos e permeases com ajuda da membrana plasmática para a entrada de vitamina, a.a, glicose... Os canais iônicos são poros o túneis hidrofílicos que atravessam a membrana. As permeases contém 3 tipos,a que realiza mono transporte que transfere um tipo de soluto, co-transporte que transfere dois tipos de soluto no mesmo tempo e contra transporte quetransfere dois tipos de solutos em movimentos contrários. 2. Ativo (com gasto de energia) Quando há uma molécula grande que não consegue passa pela membrana, ocorre a ENDOCITOSE. É dividida em: ● Fagocitose: Célula põe para dentro moléculas sólidas. O objetivo da fagocitose é nutrição em seres unicelulares, defesa de seres pluricelulares, limpeza do organismo e regressão da parede uterina após o parto. ● Pinocitose: Põe para dentro moléculas líquidas. Quando há a necessidade de botar algo para fora da célula, ocorre a EXOCITOSE. É dividida em: ● Secreção – Algo bom para fora. ● Excreção – Algo ruim para fora. 3. Osmose É a Passagem de SOLVENTE pela membrana plasmática da célula de onde tem – soluto para +, com o intuito de realizar diluição). Ambientes ● Hipertônico: células que são colocadas em meio hipertônico (onde tem + soluto) a célula perde água, murchando-se. Fenômeno chamado de plasmólise ● Hipotônico: células que são colocadas em meio hipotônico (onde tem – soluto), a célula ganha água, inchando-a. Fenômeno chamado de deplasmólise. > Se a água continuar entrando, ela acaba se rompendo e isso é chamado de plasmoptise. ● Isotônico: são iguais as concentrações. ANOTAÇÕES ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ………………………………………………………………. ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ………………………………………………………………. ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ………………………………………………………………. ……………………………………………………………… ………………………………………………………………. NEURÔNIOS E CÉLULAS DA GLIA Os neurônios são células especializadas nas quais a irritabilidade e a condutividade são altamente desenvolvidas. Eles têm sua importância pois são células que desempenham o papel de conduzir os impulsos nervosos e receber/comunicar sinais. Estas células são, portanto, as unidades básicas do sistema que processa informação e estímulos no corpo humano. As células da Glia são formadas por diferentes células que não produzem impulsos nervosos mas fornecem suporte estrutural e metabólico interno para o tecido nervoso. Neurônio: ● Dendritos: Recebem estímulos de outros neurônios ou do ambiente externo. ● Corpo celular: Interpreta a informação (contém núcleo e citoplasma, alta atividade de síntese, rico em retículo endoplasmático (substância de Nissl) e contém complexo golgiense e mitocôndrias (em poucas quantidades). ● Axônio: Transmitem estímulos a outros neurônios ou células efetoras. (o axônio é um prolongamento único, cilíndrico, tem mitocôndrias em grande quantidade) ● Bainha de mielina: Protege o axônio e acelera impulsos nervosos ● Nódulos de Ranvier: Ocorre troca de cargas elétricas e acelera o impulso iônico Composição do tecido nervoso SISTEMA NERVOSO CENTRAL tem seu tecido composto por Neurônios e Células da Glia ● Astrócitos: proteção e sustentação física, nutrição, absorção de neurotransmissores, envia mensagens químicas. ● Oligodendrócitos: Produz a bainha do SNC ● Microglias: Participa do sistema imunológico, participa da defesa e reparo ● Células ependimárias: células colunares que revestem os ventrículos cerebrais (onde é produzido o LCR) e o canal da medula espinal. SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO seu tecido é composto por prolongamentos de neurônios e Células da glia ● Células de Schwann: Nutrição e produz a bainha do SNP ● Células satélites: promovem isolamento elétrico em torno do neurônio e constituem uma via para trocas metabólicas. Classificação dos neurônios Classificação de acordo com as funções: ● Aferentes : ele carrega impulsos sensoriais para o sistema nervoso central ● Eferente: ele carrega impulsos motores para fora do sistema nervoso central, ou seja, para o sistema nervoso periférico. ● Interneurônios: constituem quase totalidade do encéfalo, são necessários para processar a informação codificada pelos impulsos e para coordenar as atividades neurais nos diferentes segmentos. ANOTAÇÕES ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ………………………………………………………………. ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ………………………………………………………………. ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ………………………………………………………………. ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ORGANELAS Citoplasma: Pode ser dividido em duas partes: um corresponde ao citosol e outro que se encontra encerrado no interior das organelas. O citosol se estende do envoltório nuclear até a membrana plasmática, preenchendo o espaço não ocupado pelo sistema de endomembranas. Citosol: Contém em si os componentes do citoesqueleto, enzimas e outras moléculas. Também está presente no citosol moléculas pequenas de glicose, vitaminas e aminoácidos. Um componente importante são as proteínas motoras que participa do transporte intracelular de organelas e vesículas. ● Toda maquinaria para síntese de proteína se encontra no citosol. Citoesqueleto: É uma rede complexa de microtúbulos, filamento de actina, filamentos de miosina e filamento intermediário, além de, um conjunto de ptn acessórias. Ele tem como função de estabelecer, modificar e manter a forma das células. ● É responsável pelos movimentos celulares como contração, deslocamento intracelular de organelas, cromossomos, vesículas e grânulos diversos. ORGANELAS São estruturas que segregam e organizam os processos bioquímicos intracelulares, fornecendo estrutura para o desenvolvimento e a diferenciação celular sistema endomembranar. . ● É um grupo de membranas e organelas das células eucarióticas que trabalham em conjunto para modificar, empacotar e transportar lipídios e proteínas. Tipos de organelas: 1 . Retículo endoplasmático liso e rugoso 2 . Complexo de golgi 3 . Lisossomos 4 . Peroxissomos RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO Se distribui por todo o citoplasma, é composto por uma rede tridimensional de túbulos e saco achatados totalmente interconectados. Ele se divide em dois setores que se diferenciam pela ausência e presença de ribossomos, liso e rugoso respectivamente. funções: ● Rede de distribuição de substâncias. ● Responsável pela produção de lipídios realizada pelo REliso, como por exemplo a produção de colesterol. ● Produção de proteínas pelo RErugoso (a presença de ribossomos aderidos à superfície proporciona boa parte da síntese de proteínas) ● Responsável pela biogênese das membranas celulares. RIBOSSOMOS São amplos complexos de proteínas e moléculas de rRNA (RNAribossômico). função: ● Servir de sítio para a tradução, ou seja síntese de proteínas; uma vez que, duas subunidades(uma grande e uma pequena) são unidas pelo mRNA vindo do núcleo e o ribossomo traduz a sequência do mRNA em uma sequência específica de aminoácidos ou uma cadeia polipeptídica. COMPLEXO DE GOLGI É composto por várias unidades funcionais chamadas dictiossomos, sua localização e seu número variam nos diferentes tipos de células (não são encontrados nas hemácias dos mamíferos). Os dictiossomos apresentam características morfológicas constantes. A forma curva com face voltada para o núcleo é chamada de face de entrada ou cis. Já, a face côncava orientada para membrana, é chamada de
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