Buscar

Teste de conhecimento 03

Prévia do material em texto

1.
		O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contra-mão de direção de uma avenida quando colidiu com uma ambulância estadual que transitava na mão regular da via, em alta velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A responsabilidade civil do acidente deve ser imputada
	
	
	
	ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no acidente, o que enseja a responsabilidade objetiva.
	
	
	tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa concorrente.
	
	
	ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado.
	
	
	ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista da ambulância.
	
	
	ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que concerne aos danos apurados na viatura estadual.
	
Explicação: R:No âmbito da responsabilidade objetiva, o nexo de causalidade é o fundamento da responsabilidade civil do Estado, sendo que esta deixará de existir ou incidirá de forma atenuada quando a atividade administrativanão for a causa do dano ou quando estiver aliado a outras circunstâncias, ou seja, quando não for a causa única.Na culpa exclusiva da vítima, haverá o afastamento por completo da responsabilidade do Estado, até porque em tal caso não houve qualquer conduta da Administração, faltando, assim, requisitos básicos para a responsabilização do ente público. (http://www.estudodeadministrativo.com.br/novosite/noticias-ver-noticia.php?id=7940
	
	
	
	 
		
	
		2.
		No estudo da Responsabilidade Civil do Estado em caso de omissão é um dos tópicos mais discutidos sobre este tema. Os elementos definidores da Responsabilidade Civil do Estado em caso de omissão tem razão direta ligada a seus agentes, exemplificada por este comportamento omisso, o dano, o nexo de causalidade e, repetindo, a culpa do servidor público. Neste sentido, o resultado da omissão será relevante:
	
	
	
	Quando o agente tiver o dever legal de agir e assim mesmo não o faz.
	
	
	Se o evento danoso já existia.
	
	
	É capaz de acarretar o resultado.
	
	
	É diferencial se por si só for capaz de mudar o nexo causal.
	
	
	Isenção da responsabilidade do autor.
	
Explicação:
Causalidade na omissão
A relevância do instituto encontra sua justificativa, conforme Sérgio Cavalieri Filho.Progama de Responsabilidade Civil, (fl. 63) que: (...embora a omissão não dê causa a nenhum resultado, não desencadeie qualquer nexo causal, pode ser causa para não impedir o resultado.).
A omissão não gera o dano propriamente dito. Mas, é relevante se considerarmos a conduta do agente causador no que tange o seu comportamento. Pois, a omissão somente será relevante quando o agente tiver o dever legal de agir e assim mesmo não o fizer. Fora isso, se não há o já citado dever legal não haverá implicância no nexo de causalidade.
Para a  doutrina majoritária  que não existe nexo causal entre a omissão e o resultado, ou seja, não existiria liame entre a conduta omissiva e o resultado causado por esta conduta. Neste sentido Bitencourt (BITENCOURT: 2004) pontua: ¿ Na doutrina predomina o entendimento de que na omissão não existe causalidade, considerada sob o aspecto naturalístico, pois do nada não pode vir nada¿.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		O nexo causal é um dos pressupostos da responsabilidade civil, juntamente com a conduta e o dano. O nexo de causalidade é elemento indispensável em qualquer espécie de responsabilidade civil. Pode ocorrer responsabilidade sem culpa, mas não pode ocorrer responsabilidade sem nexo causal. Diante disso, foram desenvolvidas inúmeras teorias na tentativa de explicar o nexo causal; uma destas teorias a causa é não apenas o antecedente necessário à causação do evento, mas, também, adequado à produção do resultado. Esta teoria é denominada como:
	
	
	
	Teoria da causa direta e imediata.
	
	
	Teoria da equivalência da causa.
	
	
	Teoria do conditio sine qua non.
	
	
	Teoria da causalidade adequada.
	
	
	Teoria da causa próxima.
	
Explicação:
Teoria da causalidade adequada - Direito Civil
Por esta teoria, a causa é não apenas o antecedente necessário à causação do evento, mas, também, adequado à produção do resultado. Nem todas as condições serão causa, mas apenas aquela que for a mais apropriada a produzir o evento. Aquela que colaborou de forma preponderante e mais apropriada para o evento.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		O nexo de causalidade é a relação necessária entre o evento danoso e a ação que o produziu. Não há como confundir nexo de causalidade e imputabilidade. A imputabilidade diz respeito a elementos subjetivos, e o nexo de causalidade, a elementos objetivos. Dentre os motivos abaixo relacionado, qual não é uma excludente de nexo de causalidade:
	
	
	
	Culpa não concorrente.
	
	
	Culpa de terceiro.
	
	
	Força maior ou caso fortuito.
	
	
	Culpa exclusiva da vítima.
	
	
	Culpa comum.
	
Explicação: para uma melhor resposta devemos nos socorrer da legislação - art. 927, parágrafo único, do CC/02 trata da responsabilidade objetiva, prevendo que haverá a obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei. - o vínculo entre o prejuízo e a ação designa-se ¿nexo causal¿, de modo que o fato lesivo deverá ser oriundo da ação, diretamente ou como sua conseqüência previsível¿ - tal nexo representa, portanto, uma relação necessária entre o evento danoso e a ação que o produziu, de tal sorte que esta é considerada sua causa, e assevera que, todavia não será necessário que o dano resulte apenas e imediatamente do fato que o produziu e bastará que se verifique que o dano não ocorreria se o fato não tivesse acontecido - assim, não que se falar em culpa não concorrente, pois e a culpa for concorrente, o dever de indenizar subsistirá. A culpa concorrente ou o fato concorrente apenas diminui a responsabilização, atenuando o nexo de causalidade.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		No estudo da Responsabilidade Civil, o nexo causal cumpre duas funções básicas: permite determinar a quem se deve atribuir um resultado danoso e é indispensável na verificação do dano a se indenizar. Esse dever de indenizar ocorre caso haja um dano e uma ação causadora desse mesmo dano. A responsabilidade de indenizar nunca dispensará o nexo causal, mas pode dispensar o instituto da:
	
	
	
	Causa superveniente.
	
	
	Causa preexistente.
	
	
	Culpa.
	
	
	Causa concomitante.
	
	
	Dano.
	
Explicação:
Sendo assim, para que ocorra obrigação de indenizar, é preciso que se demonstre a relação entre a ação (ou omissão) do agente e o dano. Sem que se estabeleça esse vínculo de causa e efeito, o Estado Juiz não pode julgar um pedido procedente em sede de uma ação de responsabilidade civil. A responsabilidade dispensa a culpa, mas nunca dispensará o nexo causal. Se a vítima do dano não identificar o nexo causal que leva o ato danoso ao responsável, não há com ser indenizada.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Marque a alternativa correta:
	
	
	
	Na responsabilidade civil, a culpa exclusiva da vítima impede inclusive a indenização decorrente do seguro obrigatório (DPVAT);
	
	
	É responsável pela reparação civil o empregador, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes compete, ou em razão dele, cuja responsabilidade é subjetiva;
	
	
	A responsabilidade dos pais em relação aos filhos é subjetiva, tendo que provar que houve negligência em relação aos cuidados necessários decorrente da guarda.
	
	
	Na responsabilidade civil, a culpa da vítima não impede que se concretize o nexo causal;
	
	
	Na responsabilidade civil, a teoria do risco integral é adotada no dano ambiental, seguro obrigatório, danos nucleares e na responsabilidade objetiva do Estado;
	
Explicação:
Na responsabilidade civil, a culpa da vítima não impede que se concretize o nexo causal;7.
		Quando a doutrina trata do nexo causal no âmbito do Direito Civil a teoria adotada foi a seguinte:
	
	
	
	conditio sine qua non
	
	
	do risco
	
	
	causalidade adequada
	
	
	equivalência dos antecedentes
	
Explicação:
Teoria da causalidade adequada.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		(FGV - 2012 - OAB - VII Exame da Ordem Unificado - adaptada] Em relação à responsabilidade civil, assinale a alternativa correta.
	
	
	
	Na ação de indenização por dano moral, a condenação em montante inferior ao postulado na inicial implica em sucumbência recíproca.
	
	
	Empresa locadora de veículos responde, civil e subsidiariamente, com o locatário, pelos danos por este causados a terceiro, no uso do carro alugado.
	
	
	O Código Civil prevê expressamente como excludente do dever de indenizar os danos causados por animais, a culpa exclusiva da vítima e a força maior.
	
	
	O dano emergente compreende aquilo que a vítima efetivamente perdeu e o que razoavelmente deixou de ganhar com a ocorrência do fato danoso. Na reparação desse dano, procura-se fixar a sua extensão e a expectativa de lucro, objetivando-se a recomposição do patrimônio lesado
	
	
	A responsabilidade civil objetiva indireta é aquela decorrente de ato praticado por animais

Continue navegando