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RESPONSABILIDADE CIVIL

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	RESPONSABILIDADE CIVIL
1a aula
		
	 
	Lupa
	 
	 
	
Vídeo 
	
PPT
	
MP3
	 
		
	
	
	
	
	
	
	 
	
	 1a Questão 
	
	
	
	
	São elementos da responsabilidade civil subjetiva, EXCETO:
		
	
	Nexo de Causalidade
	
	Dano
	
	Dolo ou culpa em sentido estrito.
	
	Conduta comissiva ou omissiva.
	
	Dano moral.
	Respondido em 04/06/2020 22:35:34
	
Explicação: 
São elementos da responsabiliodade civil: conduta (ação ou omissão), nexo causal e dano. Como estamos diante da responsabilidade civil subjetiva a culpa também deve ser analisada.
É importante destacar que a culpa em sentido amplo é aquela que abrange o dolo e a culpa em sentido estrito.
Quando se fala na possibilidade de indenização por dano moral é porque houve a violação de um direito da personalidade.
 
	
	
	 
	
	 2a Questão 
	
	
	
	
	A história da humanidade foi permeada por conflitos, tendo como ponto de partida a convivência em sociedade. Das relações humanas surgem atos, que podem produzir significativos efeitos no mundo, na sociedade e na vida das pessoas. Quando um fato causa um dano a terceiro, por regra, deve ser reparado. Assim, existem elementos que devem estar presentes e que configure um dano que, de fato, deve ser reparado. Um destes elementos é o que manifesta a conduta necessária para termos o início da responsabilidade jurídica de alguém que comete ato que violente o direito de outrem. A este elemento a legislação descreve como:
		
	
	Dano de forma típica.
	
	Dano de forma atípica.
	
	Nexo Causal.
	
	Ato ilícito.
	
	Nexo Causal atípico. 
	Respondido em 04/06/2020 22:40:11
	
Explicação: 
Ato ilícito
É a conduta necessária para termos o início da possibilidade da responsabilização jurídica de alguém que comete ato que violente o direito de outrem de não ter violado o direito à incolumidade. Sua expressa previsão está nos artigos 186 e 187 da Lei 10.406 de 2002: Título III - Dos Atos Ilícitos:
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.
	
	
	 
	
	 3a Questão 
	
	
	
	
	(OAB/VIII Exame Unificado/2012) - João dirigia seu veículo respeitando todas as normas de trânsito, com velocidade inferior à permitida para o local, quando um bêbado atravessou a rua, sem observar as condições de tráfego. João não teve condições de frear o veículo ou desviar‐se dele, atingindo‐o e causando‐lhe graves ferimentos.
A partir do caso apresentado, assinale a afirmativa correta.
		
	
	Houve rompimento do nexo de causalidade, em razão da conduta da vítima, não restando configurada a responsabilidade civil.
	
	Inexistiu um dos requisitos essenciais para caracterizar a responsabilidade civil: o dano indenizável e, por isso, não deve ser responsabilizado.
	
	Faltaram todos os  elementos que configuram  a responsabilidade civil, como por exemplo, a conduta humana, não ficando configurada a responsabilidade civil.
	
	Houve responsabilidade civil, devendo João ser considerado culpado por sua conduta.
	
	Faltou um dos elementos da responsabilidade civil, qual seja, a conduta humana, não ficando configurada a responsabilidade civil.
	Respondido em 04/06/2020 22:42:22
	
Explicação: 
 Para a configuração da responsabilidade civil é necessário que estejam presentes alguns pressupostos. Sobre os mencionados pressupostos, Sergio Cavalieri Filho (2015, p. 70) entende que ¿a responsabilidade civil requer a existência de uma conduta culposa, nexo causal e um dano, dispensando o elemento culpa quando se tratar de responsabilidade objetiva¿.
O nexo causal entre a conduta do ofensor e o dano sofrido pela vítima demonstra que o ofensor somente será responsabilizado pelo dano causado se a sua conduta realmente for a causa da lesão sofrida. Nesse sentido, Maria Helena Diniz (2012, p. 129) afirma: O vínculo entre o prejuízo e a ação designa-se ¿nexo causal¿, de modo que o fato lesivo deverá ser oriundo da ação, diretamente ou como sua consequência previsível. Tal nexo representa, portanto, uma relação necessária entre o evento danoso e a ação que o produziu, de tal sorte que esta é considerada como sua causa.
O liame de causalidade pode ser afastado pela ocorrência de caso fortuito, força maior, fato exclusivo da vítima ou de terceiro, os quais afastam a responsabilização.
	
	
	 
	
	 4a Questão 
	
	
	
	
	Com relação às espécies de responsabilidade é CORRETO a firmar que: 
I -  na responsabilidade civil subjetiva deve ser analisado se a conduta foi ou não culposa. 
II - na responsabilidade civil objetiva o fundamento está na teoria do risco. 
III - na responsabilidade civil extracontratual não há um vínculo anterior entre o autor do dano e o lesado 
		
	
	Somente a II e III  estão  corretas.  
	
	Somente a  I e II  estão corretas. 
	
	Somente a  I  e  III  estão  corretas
	
	Todas  estão  corretas
	
	Todas as alternativas estão incorretas
	Respondido em 04/06/2020 22:45:25
	
Explicação: 
Para que haja a obrigação de reparar o dano, em se tratando de responsabilidade objetiva, faz-se a demonstração, pela vitima, do nexo de causalidade entre a conduta ilícita do autor do fato danoso e o dano por ela sofrido.
Para  teoria do risco, toda pessoa que exerce alguma atividade que  cria um risco de dano para terceiros, deve ser obrigada a repará-lo, ainda que sua conduta seja isenta de culpa. Isso significa dizer que a responsabilidade civil desloca-se da noção de culpa para a idéia de risco.  
Em relação à Responsabilidade Civil Extracontratual, também conhecida como aquiliana, o agente não tem vínculo contratual com a vítima, mas, tem vínculo legal, uma vez que, por conta do descumprimento de um dever legal, o agente por ação ou omissão, com nexo de causalidade e culpa ou dolo, causará à vítima um dano.
	
	
	 
	
	 5a Questão 
	
	
	
	
	(TRT 1ª 2013 - FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO) - O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contra-mão de direção de uma avenida quando colidiu com uma ambulância estadual que transitava na mão regular da via, em alta velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A responsabilidade civil do acidente deve ser imputada:
		
	
	ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que concerne aos danos apurados na viatura estadual.
	
	ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista da ambulância.
	
	tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa concorrente.
	
	ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no acidente, o que enseja a responsabilidade objetiva.
	
	ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado.
	Respondido em 04/06/2020 22:47:56
	
Explicação: 
A relação causal, portanto, estabelece o vínculo entre um determinado comportamento e um evento, permitindo concluir, com base nas leis naturais, se a ação ou omissão do agente foi ou não a causa do dano. Determina se o resultado surge como conseqüência natural da voluntária conduta do agente.
Em suma, o nexo causal é um elemento referencial entre a conduta e o resultado. É através dele que poderemos concluir quem foi o causador do dano.
Pode-se ainda afirmar que o nexo de causalidade é elemento indispensável em qualquer espécie de responsabilidade civil.
É liame que une a conduta do agente ao dano. Constitui elemento essencial para a responsabilidade civil. Seja qual for o sistema adotado no caso concreto, subjetivo (da culpa) ou objetivo (do risco), salvo em circunstâncias especialíssimas, não haverá responsabilidade sem nexo causal.
No caso narrado não há quese falar da existência do nexo de causalidade em relação a conduta do motorista da ambulência, mas sim a imputação do dever de reparar o dano em relação ao motorista do automóvel de passeio.
	
	
	 
	
	 6a Questão 
	
	
	
	
	Com relação à responsabilidade é possível se afirmar:
		
	
	n.d.a.
	
	que nem sempre é decorrência de uma violação da obrigação já que é possível se falar em responsabilidade sem obrigação pré existente;
	
	a responsabilidade é um antecedente lógico da obrigação;
	
	será ela sempre decorrente da violação de uma obrigação em razão de termos adotado o método alemão;
	
	obrigação e responsabilidade são expressões sinônimas;
	Respondido em 04/06/2020 22:50:17
	
Explicação: Sobre a diferença entre obrigação e responsabilidade.
	
	
	 
	
	 7a Questão 
	
	
	
	
	(CESPE - 2012 - MPE-PI - Promotor de Justiça/ADAPTADA) - Assinale a opção correta no que diz respeito à responsabilidade civil.
		
	
	A correção monetária do valor da indenização do dano moral incide desde a data do arbitramento.
	
	A indenização pela publicação não autorizada, com fins econômicos ou comerciais, de imagem de pessoa dependerá de prova do prejuízo causado à pessoa.
	
	Como os direitos da personalidade são inerentes à pessoa humana, não é juridicamente possível a pretensão de dano moral em relação à pessoa jurídica.
	
	No ordenamento jurídico brasileiro, para que haja responsabilidade civil, é preciso que haja conduta ilícita.
	
	De acordo com a teoria perte d¿une chance, o agente que frustrar expectativas fluidas e hipotéticas deverá responder por danos emergentes.
	Respondido em 04/06/2020 22:51:46
	
Explicação: 
No que concerne à fixação do termo inicial da correção monetária, o tema já é sumulado pelo Superior Tribunal de Justiça, Súmula de número 362, que prescreve: A correção monetária do valor da indenização do dano moral incide desde a data do arbitramento. (SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA, 2012).
 Portanto, no que respeita à correção monetária, a jurisprudência já é uníssona no sentido de que incide somente a partir do arbitramento do dano, posto que somente a partir da sentença ou acordão, há a certeza de que o dano efetivamente existiu, bem como há um valor certo e exigível a ser adimplido, fazendo jus à vítima da pertinente correção monetária, visto que sua aplicação visa garantir o valor real da indenização.
	
	
	 
	
	 8a Questão 
	
	
	
	
	São elementos da Responsabilidade Civil subjetiva, EXCETO:
		
	
	Fato de terceiro
	
	Ato ilícito
	
	Culpa
	
	Dano
	
	Nexo causal
	Respondido em 04/06/2020 22:33:57
	
Explicação: 
São elementos da responsabiliodade civil: conduta (ação ou omissão), nexo causal e dano. Como estamos diante da responsabilidade civil subjetiva a culpa também deve ser analisada.
É importante destacar que a culpa em sentido amplo é aquela que abrange o dolo e a culpa em sentido estrito.
O fato de terceiro é uma excludente de nexo causal.
	
	
	
 
 
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	 1a Questão 
	
	
	
	
	(TJ/PE 2013 - FCC) - O abuso de direito acarreta:
		
	
	indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei.
	
	consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou simulado.
	
	somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz.
	
	apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, independentemente de decisão judicial.
	
	indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele.
	Respondido em 04/06/2020 23:01:39
	
Explicação: 
indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele.
	
	
	 
	
	 2a Questão 
	
	
	
	
	(III EXAME UNIFICADO/2010- adaptada) - Ricardo, buscando evitar um atropelamento, realiza uma manobra e atinge o muro de uma casa, causando um grave prejuízo. Em relação à situação acima, é correto afirmar que Ricardo:
		
	
	responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa.
	
	responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade.
	
	praticou um ato ilícito e deverá reparar o dano.
	
	não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade.
	
	praticou um ato ilícito e não deverá reparar o dano, pois houve um fortuito externo.
	Respondido em 04/06/2020 23:03:52
	
Explicação: 
responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade.
	
	
	 
	
	 3a Questão 
	
	
	
	
	São excludentes de ilicitude:
		
	
	Legítima defesa, exercício regular de um direito e estado de necessidade
	
	Culpa exclusiva da vítima, culpa concorrente e nexo de causalidade;
	
	Nexo de causalidade,
	
	Conduta do agente
	
	Caso fortuito, força maior e culpa exclusiva da vítima;
	Respondido em 04/06/2020 23:29:07
	
Explicação: 
Letra D
Art. 188. Não constituem atos ilícitos:
I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido;
II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente. (estado de necessidade)
Parágrafo único. No caso do inciso II, o ato será legítimo somente quando as circunstâncias o tornarem absolutamente necessário, não excedendo os limites do indispensável para a remoção do perigo.
	
	
	 
	
	 4a Questão 
	
	
	
	
	Joana deu seu carro a Lúcia, em comodato, pelo prazo de 5 dias, findo o qual Lúcia não devolveu o veículo. Dois dias depois, forte tempestade danificou a lanterna e o parachoque dianteiro do carro de Joana. Inconformada com o ocorrido Joana exigiu que Lúcia a indenizasse pelos danos causados ao veículo. 
		
	
	Não há de se falar em responsabilidade civil no caso em tela.
	
	Lúcia não responde pelos danos causados ao veículo, pois foram decorrentes de força maior. 
	
	Lúcia incorreu em inadimplemento absoluto, pois não cumpriu sua prestação no termo ajustado, o que inutilizou a prestação para Joana. 
	
	Lúcia não está em mora, pois Joana não a interpelou, judicial ou extrajudicialmente. 
	
	Lúcia deve indenizar Joana pelos danos causados ao veículo, salvo se provar que os mesmos ocorreriam ainda que tivesse adimplido sua prestação no termo ajustado. 
	Respondido em 04/06/2020 23:30:25
	
Explicação: Como o prazo estabelecido no contrato para devolver o veículo estava vencido, podemos afirmar que Lúcia estava em mora. Trata-se da mora do devedor ex re, pois decorre do estabelecido em contrato. Sendo a obrigação positiva e líquida, com data fixada para o cumprimento, o inadimplemento implica em mora de forma automática, sem necessidade de qualquer providência do credor (mora de pleno direito ¿ art. 397, caput, CC). É o que a doutrina chama de dies intepellat pro homine, ou seja, o termo (a data certa) interpela em lugar do homem (credor). Estando o devedor em mora, ele responde ainda que a impossibilidade para o cumprimento posterior resulte de caso fortuito ou força maior (tempestade). A única forma de isenção de culpa seria provar que o dano ocorreria, ainda que a obrigação fosse cumprida oportunamente. É o que determina o art. 399, CC: O devedor em mora responde pela impossibilidade da prestação, embora essa impossibilidade resulte de caso fortuito ou de força maior, se estes ocorrerem durante o atraso; salvo se provar isenção de culpa, ou que o dano sobreviria ainda quando a obrigação fosse oportunamente desempenhada.
	
	
	 
	
	 5a Questão 
	
	
	
	
	O instituto da Responsabilidade Civil está associado à regra geral de que ninguém poderá lesar, prejudicar a outrem, e, caso que isso ocorra a violação da norma, ou seja, o acontecimento de um ato ilícito, deverá o violador do direito de outrem ser obrigado pelo Estado-juiz a reparar ou indenizar os danos sofridos pela vítima. Essa conduta, o ato ilícito, pode ser caracterizado por atoilícito gênero e ato ilícito espécie. O ato ilícito gênero também é conhecido como:
		
	
	Ato ilícito equiparado.
	
	Ato ilícito puro.
	
	Ato ilícito por omissão.
	
	Ato ilícito por imprudência.
	
	Ato ilícito voluntário.
	Respondido em 04/06/2020 23:37:30
	
Explicação: 
Ato ilícito gênero (ou puro) - art. 186 da Lei 10.406 de 2002:
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. - Tal fundamento gera a responsabilidade civil. É, em regra, o elencado para qualificar o ato ilícito. Decorre de uma conduta humana (comitiva ou omissiva), eivada de culpa (lato sensu), a qual se faz contrária ao ordenamento jurídico (ilicitude), e que causou dano à outrem. 
	
	
	 
	
	 6a Questão 
	
	
	
	
	(PREF. TERESINA/PI 2010 - FCC) - Para o legislador civil, o abuso do direito é um ato:
		
	
	ilícito abstratamente, mas que não implica dever indenizatório moral.
	
	lícito, embora ilegal na aparência.
	
	lícito, embora possa gerar a nulidade de cláusulas contratuais em relações consumeristas.
	
	ilícito objetivo, caracterizado pelo desvio de sua finalidade social ou econômica ou contrário à boa-fé e aos bons costumes.
	
	ilícito, necessitado da prova de má-fé do agente para sua caracterização.
	Respondido em 04/06/2020 23:12:00
	
Explicação: 
Silvio de Salvo Venosa ensina que juridicamente, abuso de direito pode ser entendido como fato de usar de um poder, de uma faculdade, de um direito ou mesmo de uma coisa, além do razoavelmente o Direito e a Sociedade permitem. O titular de prerrogativa jurídica, de direito subjetivo, que atua de modo tal que sua conduta contraria a boa-fé, a moral, os bons costumes, os fins econômicos e sociais da norma, incorre no ato abusivo. Nesta situação, o ato é contrário ao direito e ocasiona responsabilidade¿ (VENOSA, 2003, p. 603 e 604).
 O Código Civil de 2002 inovou o instituto do abuso de direito na medida em que trouxe à baila a tutela do abuso de direito como tratamento da matéria em um dispositivo autônomo, no artigo 187 (Oliveira et al. 2010). Tal artigo afirma que: ¿Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes¿ (CAHALI, 2007).
	
	
	 
	
	 7a Questão 
	
	
	
	
	É cada vez mais comum na sociedade o surgimento de danos e prejuízos, com isso se manifesta a responsabilidade com a finalidade de reparação, seja moral ou patrimonial. Algumas situações são definidas a partir do momento em que um dos elementos ou pressupostos da responsabilidade rompe o nexo de causalidade, não gerando direito a uma indenização, que são as causas de excludente de responsabilidade civil. Dentre os institutos citados abaixo, qual deles caracteriza uma excludente que constitui o sacrifício de um bem jurídico protegido, que visa salvar de perigo atual e inevitável direito do agente ou de terceiro:
		
	
	Estrito cumprimento do dever legal.
	
	Estado de necessidade.
	
	Caso fortuito e força maior.
	
	Legítima defesa.
	
	Exercício regular do direito.
	Respondido em 04/06/2020 23:10:25
	
Explicação: 
Excludentes de ilicitude
A excludente de ilicitude (diversa de excludente de responsabilidade) visa suprimir a tipificação do primeiro dos requisitos da responsabilidade civil, o ato ilícito. Neste tipo, a conduta ilícita tem uma justificativa que permite, justamente, a sua exclusão. Estado de necessidade. Trata-se de uma excludente de ilicitude que constitui o sacrifício de um bem jurídico protegido, visando salvar de perigo atual e inevitável direito próprio do agente ou de terceiro - desde que no momento da ação não seja exigido do agente uma conduta menos lesiva. A conduta deve ser proporcional ao evento, de maneira que não se ultrapasse um limite considerado razoável. O bem tutelado que é deteriorado, destruído ou removido deve ser inferior em relação ao que é salvo.
	
	
	 
	
	 8a Questão 
	
	
	
	
	(FCC - 2005 - OAB/SP - Exame da Ordem - ADAPTADA) - Existe responsabilidade civil por ato: 
		
	
	Abusivo, ainda que sem culpa do agente.
	
	ilícito, apurando-se a culpa do agente.
	
	lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, somente nos casos especificados em lei.
	
	lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, tão só quando constatar-se risco ao direito de outrem.
	
	lícito ainda que contrário a vontade do agente.
	Respondido em 04/06/2020 23:08:05
	
Explicação: 
ilícito, apurando-se a culpa do agente.
	
	
	
 
 
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MP3
	 
	
	
	 
	
	 1a Questão 
	
	
	
	
	(FGV - 2012 - OAB - VII Exame da Ordem Unificado - adaptada] Em relação à responsabilidade civil, assinale a alternativa correta. 
		
	
	O Código Civil prevê expressamente como excludente do dever de indenizar os danos causados por animais, a culpa exclusiva da vítima e a força maior.
	
	O dano emergente compreende aquilo que a vítima efetivamente perdeu e o que razoavelmente deixou de ganhar com a ocorrência do fato danoso. Na reparação desse dano, procura-se fixar a sua extensão e a expectativa de lucro, objetivando-se a recomposição do patrimônio lesado
	
	Empresa locadora de veículos responde, civil e subsidiariamente, com o locatário, pelos danos por este causados a terceiro, no uso do carro alugado.
	
	Na ação de indenização por dano moral, a condenação em montante inferior ao postulado na inicial implica em sucumbência recíproca. 
	
	A responsabilidade civil objetiva indireta é aquela decorrente de ato praticado por animais
	Respondido em 04/06/2020 23:43:22
	
Explicação: 
O Código Civil prevê expressamente como excludente do dever de indenizar os danos causados por animais, a culpa exclusiva da vítima e a força maior.
	
	
	 
	
	 2a Questão 
	
	
	
	
	Ao analisar o nexo causal é CORRETO afirmar que: I- Mesmo diante dos casos de responsabilidade civil subjetiva e objetiva, caso esteja presente alguma excludente o dever de indenizar será afastado. II- A excludente de nexo causal não afastará o dever de indenizar nos casos em que se adota a teoria do risco integral. III- São excludentes de nexo causal: fato exclusivo da vítima, fato de terceiro, caso fortuito e força maior. 
		
	
	Somente a I e II estão corretas.
	
	Somente a II e III estão corretas.
	
	Somente a I e III estão corretas.
	
	Todas estão corretas.
	Respondido em 04/06/2020 23:44:39
	
Explicação: 
As afirmações são auto explicativas.
	
	
	 
	
	 3a Questão 
	
	
	
	
	O caso fortuito é uma das causas excludentes da responsabilidade civil, previsto no artigo 393, do Código Civil : O devedor não responde pelos prejuízos resultantes de caso fortuito ou força maior, se expressamente não se houver por eles responsabilizado. Parágrafo único. O caso fortuito ou de força maior verifica-se no fato necessário, cujos efeitos não era possível evitar ou impedir ¿ Caso fortuito como excludente de responsabilidade ¿ mais especificamente como excludente do nexo causal; - Com a crescente importância da responsabilidade objetiva, a definição em torno do esclarecimento mais preciso do caso fortuito vem alimentando a doutrina. No campo das definições, em relação ao caso fortuito uma trata de fato imprevisível e, por isso, inevitável, que se liga à atividade da entidade; - a este fato denominamos de:
		
	
	Fato exclusivo da vítima.
	
	Fortuito externo.
	
	Fato de terceiro.
	
	Fortuito interno.
	
	Força maior.
	Respondido em 04/06/2020 23:47:21
	
Explicação: 
Caso fortuito.
Tradicionalmente causo forfuito são cláusulas de exoneração devidas a atos humanos (revolução, guerras, greve). - Evento imprevisível. Entende-se a imprevisibilidade específica, relativa a um fato concreto, e não a genérica ou abstratade que poderão ocorrer assaltos, acidentes, atropelamentos etc., porque se assim não for tudo passará a ser previsível. O caso fortuito se subdivide em fortuito interno e externo.
Fortuito interno- não afasta a responsabilidade civil, pois está no risco da atividade. 
Fortuito externo- afasta a responsabilidade civil, pois imprevisível inclusive para o fornecedor, não estando no risco da atividade. 
 
De acordo com o professor Pablo Stolze, a diferença entre caso fortuito interno e externo é aplicável, especialmente, nas relações de consumo. O caso fortuito interno incide durante o processo de elaboração do produto ou execução do serviço, não eximindo a responsabilidade civil do fornecedor. Já o caso fortuito externo é alheio ou estranho ao processo de elaboração do produto ou execução do serviço, excluindo a responsabilidade civil.
	
	
	 
	
	 4a Questão 
	
	
	
	
	Ricardo, buscando evitar um atropelamento, realiza uma manobra e atinge o muro de uma csa, causando grave prejuízo. Em relação a situação acima, é correto afirmar que Ricardo:
		
	
	Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade.
	
	Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa
	
	Pratico um ato ilícito e deverá reparar o dano
	
	Não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade
	Respondido em 04/06/2020 23:48:45
	
Explicação: 
o estado de necessidade exclui a responsabilidade penal, mas não exclui a responsabilidade civil, desta forma o dano causado pelo autor do ato deve se reparado por este
	
	
	 
	
	 5a Questão 
	
	
	
	
	(FGV/VIII Exame de Ordem Unificado/2012 - adaptada) - João dirigia seu veículo respeitando todas as normas de trânsito, com velocidade inferior à permitida para o local, quando um bêbado atravessou a rua, sem observar as condições de tráfego. João não teve condições de frear o veículo ou desviar‐se dele, atingindo‐o e causando‐lhe graves ferimentos.
A partir do caso apresentado, assinale a afirmativa correta.
		
	
	Houve rompimento do nexo de causalidade, em razão da conduta da vítima, não restando configurada a responsabilidade civil.
	
	Inexistiu um dos requisitos essenciais para caracterizar a responsabilidade civil: o dano indenizável e, por isso, não deve ser responsabilizado.
 
	
	Houve responsabilidade civil, devendo João ser considerado culpado por sua conduta.
	
	Faltou um dos elementos da responsabilidade civil, qual seja, a conduta humana, não ficando configurada a responsabilidade civil.
	
	No caso está presente um dos requisitos essenciais para caracterizar a responsabilidade civil: o dano indenizável e, por isso,  deve ser responsabilizado.
	Respondido em 04/06/2020 23:52:11
	
Explicação: 
A responsabilidade pode ser excluída quando: o agente tiver agido sob uma excludente de ilicitude, ou quando não houver nexo causal entre a conduta do agente e o dano sofrido pela vítima.
Portanto, quando ausente o nexo causal, não há que se falar em responsabilidade do agente. "Causas de exclusão do nexo causal são, pois, casos de impossibilidade superveniente do cumprimento da obrigação não imputáveis ao devedor ou agente" (CAVALIERI, Sérgio. Programa de responsabilidade civil, 2006, pág. 89).
Na hipótese de fato da vítima o agente causador do dano o é apenas na aparência, porque efetivamente quem propiciou o evento danoso foi o próprio lesado. Exemplo clássico é o suicida que de inopino se lança sobre a via pública, impossibilitando ao veículo atropelador evitar o resultado dano.
A doutrina corriqueiramente fala em fato exclusivo da vítima, porque mesmo no exemplo acima citado, se o automóvel estivesse em alta velocidade e tal condição fosse a causa para o dano, mesmo havendo fato da vítima, seria possível invocar a responsabilização do agente por excesso de velocidade, ainda que atenuada.
De todo adequada a expressão fato da vítima ¿ mais ampla ¿ e não culpa da vítima, mais estrita. Nesta matéria não se está a perquirir culpabilidade. Caso uma criança infortunadamente se precipite sobre um automóvel que trafega normalmente, não cabe falar-se em culpa, mas em fato da vítima.
	
	
	 
	
	 6a Questão 
	
	
	
	
	FGV - DPE/RJ - Técnico Superior Judiciário. Anderson comprou um veículo usado de Cláudio pelo preço de trinta mil reais. Convencionaram que parte do valor seria pago de forma parcelada e que a transferência perante o DETRAN somente seria feita após o pagamento integral do preço, não obstante a entrega do bem tenha ocorrido imediatamente após a celebração do contrato. Acontece que, nesse período, antes do pagamento integral do preço e da transferência do bem para o nome do adquirente, Anderson, utilizando o veículo para trabalhar, por imprudência, perdeu o controle do carro e atropelou uma pessoa que caminhava pela calçada. Verifica-se na hipótese que: 
		
	
	há responsabilidade civil de Cláudio, por ser o proprietário do veículo, e de Anderson, por ter atropelado a vítima, mas a obrigação não é solidária. 
	
	há responsabilidade civil exclusiva de Cláudio, já que continua sendo o proprietário do veículo.
	
	há responsabilidade civil solidária de Anderson e Cláudio, podendo Cláudio exercer o direito regressivo posteriormente perante Anderson. 
	
	há responsabilidade civil exclusiva de Anderson, já que o veículo não mais pertence a Cláudio. 
	
	há responsabilidade civil exclusiva de Anderson, embora o veículo ainda pertença a Cláudio. 
	Respondido em 04/06/2020 23:53:52
	
Explicação: 
há responsabilidade civil exclusiva de Anderson, já que o veículo não mais pertence a Cláudio.
	
	
	 
	
	 7a Questão 
	
	
	
	
	Quando a doutrina trata do nexo causal no âmbito do Direito Civil a teoria adotada foi a seguinte:
		
	
	equivalência dos antecedentes
	
	conditio sine qua non
	
	do risco
	
	causalidade adequada
	Respondido em 04/06/2020 23:56:22
	
Explicação: 
Teoria da causalidade adequada.
	
	
	 
	
	 8a Questão 
	
	
	
	
	O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contra-mão de direção de uma avenida quando colidiu com uma ambulância estadual que transitava na mão regular da via, em alta velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A responsabilidade civil do acidente deve ser imputada
		
	
	ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que concerne aos danos apurados na viatura estadual.
	
	ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no acidente, o que enseja a responsabilidade objetiva.
	
	ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista da ambulância.
	
	tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa concorrente.
	
	ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado.
	Respondido em 04/06/2020 23:58:24
	
Explicação: R:No âmbito da responsabilidade objetiva, o nexo de causalidade é o fundamento da responsabilidade civil do Estado, sendo que esta deixará de existir ou incidirá de forma atenuada quando a atividade administrativanão for a causa do dano ou quando estiver aliado a outras circunstâncias, ou seja, quando não for a causa única.Na culpa exclusiva da vítima, haverá o afastamento por completo da responsabilidade do Estado, até porque em tal caso não houve qualquer conduta da Administração, faltando, assim, requisitos básicos para a responsabilização do ente público. (http://www.estudodeadministrativo.com.br/novosite/noticias-ver-noticia.php?id=7940
	
	
	
 
 
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