Buscar

Avaliação Inicial do Paciente Vítima de Trauma

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Lara de Aquino Santos 
AVALIAÇÃO INICIAL DO PACIENTE VÍTIMA DE TRAUMA 
 
→ O XABCDE é um mnemônico que padroniza o atendimento inicial ao paciente 
politraumatizado. Ele define as prioridades na abordagem ao trauma, no sentido de 
padronizar o atendimento e facilitar a memorização de todos os passos a serem seguidos. 
 
 
1. AVALIAR A RESPONSIVIDADE DO PACINTE: 
→ Observar se a vítima está consciente e respirando, e executar simultaneamente a 
estabilização manual da coluna cervical; 
→ Tocando o ombro da vítima do lado oposto ao da abordagem, devemos nos apresentar, 
acamando a vítima, e perguntar o que aconteceu com ela; 
→ Uma resposta adequada permite esclarecer que a vítima está consciente, que as vias aéreas 
estão permeáveis e que respira. 
 
2. CONTROLE DA EXSANGUINAÇÃO: 
→ Significa conter a hemorragia externa grave; 
→ A abordagem a esta deve ser antes mesmo do manejo das vias aérea uma vez que, 
epidemiologicamente, apesar da obstrução de vias aéreas ser responsável pelos óbitos em 
um curto período de tempo, o que mais mata no trauma são as hemorragias graves. 
 
3. AVALIAR AS VIAS ÁREAS: 
→ Manter as vias aéreas pérvias através de abertura para o trauma (técnica de Jaw Thrust 
uso da cânula orofaríngea ou uso de aspirador de ponta rígida)., e retirar secreções ou 
corpos estranhos da cavidade oral; 
→ Posicionar o oxímetro e O2 por máscara facial, 10 a 15 L/min se a SatO2 for < 94%; 
→ Inserir o colar cervical assim que possível. 
Antes de iniciar a abordagem 
XABCDE ao paciente, é 
necessário atentar-se a itens 
essenciais para salvaguardar a 
vida da equipe. Devemos avaliar a 
segurança da cena, utilizar EPI’s 
e realizar a sinalização da cena. 
 
De forma alguma qualquer membro 
da equipe deve se expor a um risco 
com chance de se transformar em 
vítima, pois isso levaria a deslocar 
ou dividir recursos de salvamento 
disponíveis para aquela ocorrência. 
Lara de Aquino Santos 
 
 
4. AVALIAR A PRESENÇA DE BOA RESPIRAÇÃO E OXIGENAÇÃO: 
→ Avaliar o posicionamento da traqueia e a presença ou não de turgência jugular; 
→ Expor o tórax da vítima e avaliar a ventilação, bem como a presença de lesões abertas e/ou 
fechadas no tórax; 
→ Observar a simetria na expansão torácica, assim como a presença de sinais de esforço 
respiratório ou uso de musculatura acessória; 
→ No paciente com ventilação anormal, devemos realizar a palpação de todo o tórax; 
→ Iremos considerar a necessidade de ventilação assistida através de BVM com reservatório, 
caso a frequência respiratória seja inferior a 8 mrm, ou não mantenha ventilação ou 
oxigenação adequadas. 
 
 
 
 
 
 
5. AVALIAR A CIRCULAÇÃO (PRESENÇA DE HEMORRAGIA E AVALIAÇÃO DA 
PERFUSÃO): 
→ Analisar os principais pontos de hemorragia interna no trauma (pelve, abdômen e membros 
inferiores) e controlar os sangramentos externos com compressão direta da lesão e/ou 
torniquete; 
→ Avaliar os sinais clínicos de hemorragia, como tempo de enchimento capilar lentificado 
(normal até 2 segundos), pele fria e pegajosa e comprometimento do nível e qualidade de 
consciência. 
→ Avaliar pulso central e radial: Pulso radial ausente e pulso central presente, seguir protocolo 
de choque. Pulso radial ausente e pulso central ausente, seguir com protocolo de PCR. Se 
possível, aferir a pressão arterial precocemente. 
 
6. AVALIAR O ESTADO NEUROLÓGICO: 
→ Aplicar a Escala de Coma de Glasgow; 
→ Essa etapa só é realizada se a vítima apresentar pulso; 
→ Nessa fase, o objetivo principal é minimizar as chances de lesão secundária pela manutenção 
da perfusão adequada do tecido cerebral. 
Vítima com ausência de 
respiração e com 
pulso: Manobras de 
ventilação, verificando 
o pulso a cada 2 min. 
Vítima com ausência 
de respiração e 
pulso: Iniciar 30 
compressões para 2 
ventilações. 
 
Lara de Aquino Santos 
 
 
7. EXPOSIÇÃO TOTAL DO PACIENTE E CONTROLE DA HIPOTERMIA: 
→ Devemos cortar as vestes do paciente, sem realizar movimentação excessiva, e somente das 
partes necessárias, para análise da extensão das lesões; 
→ Protegê-lo da hipotermia com auxílio de uma manta aluminizada e utilizar outras medidas 
para prevenir a hipotermia (ex: desligar o ar condicionado do local ou da ambulância); 
→ O socorrista deve analisar também, sinais de trauma, sangramento e manchas na pele. 
 
 
 
 
Utilizada para 
avaliar e calcular o 
nível de consciência 
do paciente. 
 
Pontuação varia de 1 
a 15. Quanto maior a 
pontuação, melhor o 
estado do paciente.

Outros materiais