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Diabetes mellitus- conjunto de distúrbios metabólicos que tem em comum à subutilização da glicose (hiperglicemia) existem três tipos: - tipo 1- auto imune, nasce assim; destruição mediada por Ac das células β-pancreáticas (produção, armazenamento e liberação da insulina) - tipo 2- ao decorrer do tempo, pode ser por obesidade e/ou hipertensão; secreção inadequada de insulina e/ou resistência das células periféricas (mais comum em 90% dos casos) - gestacional- reversível ou crônica; hormônios durante a gravidez Exames diagnósticos Glicemia em jejum a coleta é realizada em tubo com fluoreto+oxalato ou EDTA, que impede a ação das enzimas que metabolizam a glicose jejum de 8h interpretação dos resultados: glicose entre 65 e 99mg/dL= glicemia normal glicose entre 100 e 125mg/dL= glicemia alterada (pré-diabetes) glicose maior ou igual a 126mg/dL= diagnóstico provisório de DM Glicemia pós-prandial considera-se indicativo de DM uma glicemia superior a 200mg/dL, duas ou mais horas após a refeição, em pelo menos duas ocasiões utiliza o glicosímetro para verificação, utiliza o método enzimático da glicose oxidase, que se encontra impregnada em uma tira de teste de plástico, ele é uma forma de estimativa da glicemia, um indicativo Teste de tolerância à glicose ou curva glicêmica consiste na administração de 75g de glicose em solução aquosa a 25% por via oral, estimula o organismo e avalia o processo metabólico em adultos acontecem coletas nos tempos 0 (realiza a glicose capilar com o glicosimêtro, para saber qual o basal da glicemia da pessoa, pois se a glicemia da pessoa estiver muito alta, com a solução aquosa vai subir mais ainda, fazendo a pessoa passar por um risco) e depois de 120 minutos realizar a coleta da curva glicêmica crianças e gestantes tem acerto da concentração de glicose diferentes valores de referência: glicose < 140mg/dL= teste de tolerância a glicose normal glicose entre 140 e 200mg/dL= alterado (pré-diabetes) glicose maior ou igual a 200mg/dL= diagnóstico provisório de DM interferentes- bilirrubina, hemólise, lipemia, vitC elevado, hipoproteinemia (na bicromática consegue descontar os valores alterados como cor e turvasão) avaliação gestacional: durante a manhã em jejum de 8h dose de glicose de 75 a 100g o resultado final (após 2h) deve ser menor que 200mg/dL Exames de monitoramento Hemoglobina glicada- HbA1c útil no acompanhamento e controle do paciente diabético nos 2 a 3 meses interferentes- uso de salicilatos e penicilinas (elevam o resultado), hemoglobina anômalas (F, S, C e etc) (se for por cromatografia líquida de alta pressão altera as HB anômalas, com dificuldade de separar as glicadas, já em métodos colorimétricos não tem esse problema com as HB anômalas) podem subestimar o resultado uma elevação de 1% na hemoglobina glicada corresponde de 25 a 35mg/dL na glicemia deve ser dosada a cada 3 meses e valores abaixo de 7% em pacientes diabéticos indicam bom controle valor de referência- entre 4 e 6% esta normal, > 7% esta alterada avalia as frações de HB que vão interagir na matriz de polímeros e as frações vão ter tempos para ficar presas, pois no aparelho que avalia tem uma coluna de polímeros com a capacidade de aprisionar as moléculas de interesse, e com isso vai avaliando os tempos, para calcular a área dos picos para chegar na concentração final (em %) Frutosamina ou albumina glicada (albumina + glicose) outras proteínas também podem sofrer glicação, a albumina pela sua proporção contribui com a maior fração a dosagem de frutosamina permite avaliar os níveis glicêmicos médios das últimas 2 a 3 semanas situações que alteram a albumina como síndrome nefrótica, enteropatias e doenças hepáticas podem levar a resultados falsamente baixos valor de referência- 205 a 285mcmol/L esta normal, >285mcmol/L esta alterado Microalbuminúria (dosagem de albumina na urina) a nefropatia diabética atinge cerca de 40% dos pacientes e é a principal causa de insuficiência renal a microalbuminúria se caracteriza pela excreção urinária de albumina entre 20 e 200mcg/min ou de 30 a 300mg em 24h (alterado) permite o acompanhamento de pacientes diabéticos para avaliar o comprometimento renal sua presença indica o comprometimento renal e a progressão da DM valor de referência- até 15mg/min Outras dosagens de diagnóstico e monitoramento Insulina sua liberação ocorre de acordo com os níveis de glicemia é encontrada através de estímulos nervosos e hormonais quadros de excesso de excreção resultam em hipoglicemias valor de referência- até 20UI/L condições clínicas de resistência à insulina: excesso de peso (obesidade) sedentarismo nos portadores de diabetes tipo 2, é muito frequente ter algum grau de resistência à insulina Peptídeo C derivado da pró-insulina (inativa) quando tem uma liberação de insulina também é liberada uma quantidade igual de peptídeo C avalia a produção de insulina pelo corpo (endógena) e diferencia da exógena (injetada) Glicosúria (glicose na urina) avaliação de pacientes diabéticos tratados com insulina glicemias superiores a 180mg/dL, em geral, provocam glicosúria alguns indivíduos normais podem apresentar glicosúria por lesão tubular renal a presença de glicose na urina não deve ser entendida, prioritariamente, como evidência de DM Corpos cetônicos útil na avaliação do paciente com cetoacidose diabética, cujos corpos cetônicos encontram-se elevados em ativação de lipólise ou dietas cetônicas pode apresentar alteração no indivíduo normal em casos de jejum prolongado a pesquisa deve ser feita em urina recente
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