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690-02-Classificação-Decimal-Universal-1

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LIGUAGENS DE CLASSIFICAÇÃO II 
AULA 2
Classificação 
Decimal 
Universal 
Abertura 
Olá!
A Classificação Decimal Universal (CDU) é um dos sistemas de classificação mais utilizados 
internacionalmente para a indexação e recuperação por assunto em sistemas de informação 
bibliográfica. Concebida por Paul Otlet e Henri La Fontaine, a partir da classificação decimal de 
Melvil Dewey, a CDU teve a sua primeira edição, em francês, publicada entre 1904 e 1907. 
Desde então, o sistema foi ampla e continuamente revisto e desenvolvido, no âmbito da 
Fédération Internationale de Documentation (FID), até 1992, data em que se formou um 
consórcio de editores – o Universal Decimal Classification Consortium (UDCC), sediado em Haia 
- Holanda, que assumiu essa responsabilidade e é, atualmente, o gestor e detentor dos direitos 
autorais e de publicação do sistema.
BONS ESTUDOS!
Referencial Teórico 
A Classificação Decimal Universal é um esquema de classificação uniformizado e normalizado, 
que visa cobrir e organizar a totalidade do conhecimento humano. É uma classificação decimal, já 
que a totalidade dos conhecimentos é dividida em 10 classes, que se subdividem de novo, do 
geral para o específico. Cada conceito é traduzido por uma notação numérica ou alfanumérica.
Acesse o capítulo selecionado para leitura desta aula e, ao final, você estará apto a:
• Conhecer o contexto histórico da criação e do desenvolvimento da Classificação Decimal 
Universal.
• Compreender as principais características da CDU.
• Entender o funcionamento da CDU.
BOA LEITURA!
116
Conteúdos
• Paul Otlet e Henri La Fontaine: contribuições para a Biblioteconomia
contemporânea.
• CDU: estrutura, atualizações e características.
• Sistema de notação CDU.
• Princípio de divisão hierárquica do esquema principal.
• Principais regras de utilização da CDU para a classificação de documentos.
• Estrutura e uso das tabelas auxiliares comuns e especiais.
• Estrutura e uso do índice alfabético.
CLASSIFICAÇÃO DECIMAL UNIVERSAL 
(CDU)
117
1. INTRODUÇÃO
Paul Otlet, advogado belga nascido em 23 de agosto de 
1868, certa vez escreveu em seu diário que era um homem que 
amava questões irrespondíveis e desejava fazer um trabalho 
grandioso (FONTOURA, 2012).
Ainda muito jovem, Otlet começou a trabalhar com a 
elaboração de bibliografias de artigos da área jurídica, tendo 
percebido que a organização de fontes de informação sobre 
ciência seria essencial para o desenvolvimento do conhecimento 
(FONTOURA, 2012).
Junto com outro advogado belga, Henri La Fontaine, Otlet 
criou o Instituto Internacional de Bibliografia (IIB) em 1895 e deu 
início ao Repertório Bibliográfico Universal (RBU), cuja finalidade 
era criar um grande repositório de fichas padrão de 7,5 × 12,5, 
onde seria catalogada e sintetizada a maior quantidade possível 
de obras já publicadas. Essas fichas permitiriam um arranjo 
sistemático sofisticado e flexível, podendo ser classificadas de 
acordo com assuntos mais específicos, gerando uma espécie de 
cérebro artificial (FONTOURA, 2012).
Influenciado pela Classificação Decimal de Dewey (CDD), 
Otlet e La Fontaine tiveram a ideia de utilizar notações de assunto 
para organizar essas fichas, o que permitiria a intercalação 
infinita de fichas entre as já existentes. Além disso, os códigos 
padronizados de assunto poderiam ser empregados em 
qualquer país e por pessoas falantes de qualquer língua, o que 
a organização alfabética das fichas e do acervo não possibilitava 
(FONTOURA, 2012).
Com a aprovação de Melvil Dewey, os dois advogados 
belgas traduziram a CDD para o francês e passaram a utilizar 
118
esse sistema para a organização das fichas. No ano de 1898, 
o repertório já possuía 1.274.000 registros, 779.000 fichas
de assunto resumidas e 839.450 fichas de assunto completo
e contava com o auxílio de 300 membros em diversos países
(FONTOURA, 2012).
Entretanto, o crescimento do RBU exigia maior 
detalhamento de assunto, então sugeriram a Melvil Dewey 
diversas alterações na CDD. Após longas conversas por carta, o 
criador da CDD não permitiu as mudanças, pois fariam com que 
seu sistema se distanciasse muito do seu objetivo primeiro, que 
era o de organizar livros e panfletos em bibliotecas.
No início do século 20, Otlet e La Fontaine elaboraram 
uma classificação para o RBU, publicada pela primeira vez entre 
1904 e 1907 como Manual do Repertório Bibliográfico Universal, 
que ficaria conhecida mais tarde como Classificação Decimal 
Universal (CDU) (SOUZA, 2010).
A CDU é uma das classificações mais conhecidas e 
importantes do mundo, presente em 130 países, de uso bastante 
popular na Europa. Até 1992 foi publicada sob responsabilidade 
da Federação Internacional de Documentação (FID); em seguida, 
a atualização, o gerenciamento e os direitos autorais passaram 
para a Universal Decimal Classification Consortium, com sede 
em Haia.
As ideias e experiências de Paul Otlet e Henri La Fontaine 
foram essenciais para a consolidação da Documentação como 
profissão e a base para a revolução informacional do século 20. 
A obra Tratado de Documentação: o livro sobre o livro, de Otlet, 
é leitura fundamental para os estudantes da área.
119
Otlet é tido como o idealizador da Internet, pois seu projeto 
Mundaneum, que tinha como objetivo disponibilizar todo tipo 
de registro do conhecimento humano em um único lugar, para 
acesso rápido pelo uso de texto, símbolos representativos 
e interligações entre os documentos, foi a inspiração para o 
desenvolvimento de computadores e dos atuais motores de 
busca.
2. CONTEÚDO BÁSICO DE REFERÊNCIA
2.1. A CLASSIFICAÇÃO DECIMAL UNIVERSAL
Um dos principais fundamentos criados por Paul Otlet foi 
o princípio monográfico, o qual
Consiste num tipo de sistema de indexação analítica dos 
documentos que aciona as conexões que cada documento 
possui com outros documentos, formando, a partir deles, novas 
unidades de informação que podem formar o chamado "Livro 
Universal". (RIBEIRO; MESQUITA; MIRANDA, 2014, p. 6)
Ou seja, de cada documento devem ser extraídos seus 
elementos mais pertinentes e novos, a serem descritos em fichas 
soltas. Tais fichas, reunidas, formariam um registro condensado, 
mas completo, do conhecimento e poderiam ser recuperadas a 
partir da combinação dos elementos descritivos.
120
Pode-se dizer, dessa forma, que as representações 
atribuídas aos documentos para título, autoria, notações de 
assunto, autor, indexação, resumo etc. cria uma rede de dados 
descritivos que podem ser coordenados de acordo com a 
necessidade do usuário, para recuperar as obras de forma mais 
precisa e personalizada.
A visão abrangente de Paul Otlet sobre a dinâmica do 
conhecimento e a potencialidade dos sistemas de organização 
da informação para o progresso do saber pode ser claramente 
notada na CDU. As principais características dessa classificação 
são:
1) Universalidade: cobre todo o conhecimento, permite
a classificação de qualquer tipo de documento, utiliza
símbolos conhecidos universalmente e prevê a inclusão 
de assuntos novos.
2) Flexibilidade: admite a combinação de conceitos em
ordens de citação variadas, adapta-se às necessidades
da biblioteca e aceita o uso de elementos que não
estão na CDU.
3) Decimalidade: a notação pode ser ampliada como nas
frações decimais e o seu tamanho geralmente reflete
o nível hierárquico.
4) Síntese: assuntos complexos podem ser formados pela
junção de notações, permitindo grande especificidade,
se necessário.
5) Intercalação: possibilita intercalar números dentro de
outros, de acordo com a ênfase necessária.
Para o esquema, ou tabela principal, o conhecimento foi 
dividido com base no primeiro sumário da CDD:
121
0 Generalidades.
1 Filosofia. Psicologia.
2 Religião. Teologia.
3 Ciências Sociais.
4 Classe vaga (não é utilizada).
5 Matemática. Ciências Naturais.
6 Ciências Aplicadas.
7 Arte. Esportes.
8 Linguagem. Linguística. Literatura.
9 Geografia. Biografia. História.
A classe 400 não é utilizada, está vaga para que,no 
futuro, absorva novas disciplinas que possam surgir. Por causa 
da utilização de tabelas auxiliares sofisticadas, as áreas de 
Linguística e Literatura puderam ser acomodadas na classe 800.
O arquivo mestre de referência (Master Reference File – 
MRF) é uma versão definitiva da estrutura da CDU e serve de 
base para as publicações e as revisões anuais. As atualizações 
são publicadas na revista Extensions and Corrections to the UDC.
A UDC Consortium caracteriza a CDU como uma 
classificação analítico-sintética e facetada que cobre todo o 
universo do conhecimento. Esse sistema conta hoje com 70.000 
divisões de assunto e é utilizado em 130 países, em cerca de 
200.000 acervos no mundo. O idioma oficial da CDU é o inglês, 
com publicação traduzida para 50 línguas, inclusive a Língua 
Portuguesa (UDC CONSORTIUM, 2018). Entretanto, devido a 
suas características, pode-se dizer que a CDU é uma classificação 
122
semifacetada, podendo se tornar completamente facetada no 
futuro.
Estrutura e organização da CDU
A Classificação Decimal Universal é um sistema do tipo 
enciclopédico, pois pretende cobrir todo o conhecimento 
humano. Sua estrutura hierárquica e a notação de base decimal 
mostra a relação entre os conceitos mais abrangentes e mais 
genéricos. As últimas edições foram publicadas em dois volumes:
• Volume 1: tabelas auxiliares e tabela sistemática (ou
esquema).
• Volume 2: índice alfabético.
As tabelas auxiliares possuem aspectos e subdivisões que
podem ser utilizadas para completar os assuntos dos esquemas, 
quando permitido.
Na CDU, existem dois tipos de tabelas: 
• Auxiliares comuns: são listadas em tabelas separadas e
possuem aplicação abrangente;
• Auxiliares especiais: são listadas no esquema e se
aplicam somente a intervalos específicos de assunto.
123
O índice alfabético mostra os principais assuntos em 
ordem alfabética e serve de base para a consulta, não devendo 
ser utilizado para classificar.
As entradas na CDU são parecidas com as da CDD: do 
lado esquerdo trazem as notações e do lado direito mostram 
o cabeçalho, com a descrição verbal da notação. Abaixo do
cabeçalho podem aparecer as notas de uso, sempre em itálico.
Por exemplo (UDC CONSORTIUM, 2007):
616-89 Tratamento cirúrgico. Técnica cirúrgica.
616.7 Cirurgia
Usar -089 e suas subdivisões somente como 
auxiliares com as subdivisões 616/618. 
Para medicina operatória em geral ver 
617-089
 .8 Tratamento operatório propriamente dito. 
Cirurgia.
A remissiva Ver também é indicada por uma seta, como no 
exemplo a seguir: 
617.7 Oftalmologia. Afecções oculares e seu 
tratamento
→ 611.84; 681.784
Notação
A notação da CDU é mista e utiliza algarismos arábicos e 
sinais gráficos para representar os assuntos.
Cada sinal gráfico possui um significado particular e serve 
como indicador de faceta, que veremos durante o estudo das 
124
tabelas. As notações podem comportar os seguintes sinais 
gráficos (Quadro 1):
Quadro 1 Sinais gráficos que a notação CDU admite.
+ / : :: ‘ * ( ) “ ” - =
Fonte: elaborado pela autora.
Na notação também podem aparecer letras e até palavras, 
quando necessário.
De modo geral, a parte numérica deve ser pontuada a cada 
três algarismos, com exceção da tabela de tempo. Exemplo: 
• Regiões sísmicas: 550.348.098
A síntese
Como já dito anteriormente, a síntese da CDU é flexível 
e permite que os elementos sejam combinados em ordens 
diferentes ou intercalados, dependendo da necessidade. 
Analise as notações abaixo e reflita sobre as diferenças que elas 
implicariam na ordenação do acervo:
• Mineração de ferro. Ásia 622.341(5)
• Mineração. Ásia. Ferro 622(5).341
• Ásia. Mineração de Ferro (5)622.341
Atenção, flexibilidade não significa classificar cada hora de
um jeito. Se você concluir, por exemplo, que é melhor colocar 
primeiro a subdivisão geográfica para reunir os documentos por 
país, sempre siga essa regra, que deve estar expressa no manual 
de normas e procedimentos de catalogação. 
125
Vamos, agora, ver como fazer a síntese com o uso das 
tabelas auxiliares.
Tabela 1: auxiliares comuns
Existem 9 tipos de tabelas auxiliares comuns, identificadas 
por letras minúsculas de a até k (as tabelas 1j e 1i foram 
canceladas).
Tabela 1a: Seção 1: Coordenação. Adição: + (mais)
O sinal + liga números não consecutivos, a fim de formar 
assuntos compostos para o qual não existe notação. Exemplo:
• Matemática e Química 51+54
Tabela 1a: Seção 2: extensão consecutiva: / (barra oblíqua)
O sinal / liga uma série de números consecutivos, formando 
um assunto mais abrangente. Exemplo:
• Zoologia sistemática 592/599
Perceba que não agrupamos somente dois assuntos, mas
todos os assuntos que estão no intervalo de 592 até 599, ou seja: 
592+593+594+595+596+597+598+599 e todas suas subdivisões.
Quando o número depois da barra inclinada tiver mais de 
três dígitos e começar com um grupo de dígitos que sejam comuns 
ao número anterior, podemos omitir o conjunto de números 
repetidos, desde que o primeiro elemento após a barra seja um 
ponto decimal. Dito de outra forma: podemos omitir o número 
base na última repetição, colocando apenas a subdivisão.
Por exemplo, se a obra a ser classificada englobar o intervalo 
de assuntos 591.1, 591.2, 591.3, 591.4 e 591.5, não devemos 
126
colocar todos: o grupo 591 é comum, o número base. Os demais 
números são suas subdivisões (.1, .2, .3, .4 e .5). Basta copiar 
a primeira notação (591.1), excluir as notações intermediárias, 
colocar / e acrescentar a última subdivisão (.5):
• Fisiologia e comportamento animal 591.1/.5
Tabela 1b: Relação simples : (sinal de dois pontos)
O sinal : indica relação recíproca entre assuntos, ou seja, 
é utilizada quando um assunto influencia o outro e vice-versa. 
Assim, a ordem pode ser invertida, sem mudança no significado 
do assunto. Exemplo:
• Direito do trabalho. Ética 349.2:17
• Ética do direito do trabalho 17:349.2
Tabela 1b: Ordenação :: (sinal de dois pontos duplos)
O sinal :: indica relação não recíproca entre assuntos, ou 
seja, é utilizado para mostrar que o número que vem depois de 
:: é um complemento do primeiro número. Assim, não se pode 
inverter a ordem, pois o assunto ficaria diferente. Exemplo:
• Fotografia médica 77.044::51
Tabela 1b: subagrupamento [...] (colchetes)
Os colchetes [...] servem para agrupar uma síntese dentro 
de outra síntese e para deixar a notação mais clara. Em geral, é 
usado quando números principais são ligados por sinal de adição 
ou dois pontos, formando um assunto que se relaciona com o 
número fora dos colchetes. No exemplo a seguir, Espanha (460) 
se relaciona a ambos os assuntos agricultura e indústria, não a só 
127
um deles, o que fica claro com o uso dos colchetes para agrupar 
agricultura e indústria:
• Agricultura e indústria na Espanha [631+67](460)
Tabela 1c: auxiliares comuns de língua =... (igual)
Os números de língua servem para distinguir documentos 
em idiomas diferentes, se preciso. De modo geral, a língua deve 
ser o último elemento da notação, mas a CDU permite que seja 
colocado no início, caso a biblioteca queira reunir as obras pelo 
idioma. 
Todas as subdivisões de língua se iniciam por um sinal de 
igual. Exemplo:
• Língua inglesa =111
Dessa forma, uma obra sobre direito do trabalho em inglês
poderia ser classificada como:
• Direito do trabalho. Inglês 349.2=111
• Inglês. Direito do trabalho =111:349.2
Se houver necessidade, separar a subdivisão de língua do
número seguinte por dois pontos (:) como no último exemplo 
anterior (MCLLWAINE, 1998).
Podem ser acrescentadas várias línguas, se necessário. As 
traduções são expressas por =03., como no exemplo:
• Documento sobre folclore 398
• Traduzido =03.
• Do francês =133.1
• A notação será 398=03.133.1
128
Repare que o sinal = foi retirado da subdivisão =40, pois 
=03. já indica a faceta de idioma.
Devemos usar os auxiliares de língua com o número 811 
do esquema para criar as divisões da linguística, mas sem a 
necessidade de utilizar o sinalde igual (=). Exemplo:
• Língua 811
• Alemão= 112.2
• Língua alemã 811.112.2
A mesma regra acima vale para o assunto Literatura 821:
• Literatura 821
• Alemão= 112.2
• Literatura alemã 821.112.2
Tabela 1d: auxiliares comuns de forma (0...) (parênteses zero)
Os auxiliares de forma são usados para definir o modo de 
tratamento do conteúdo e suas características físicas (SOUZA, 
2010). Os auxiliares de forma podem ser usados também no 
início ou meio da notação.
As subdivisões de forma sempre se iniciam em zero e ficam 
dentro de parênteses. 
• Arquitetura 72
• Tratamento histórico (091)
• História da arquitetura 72(091)
Tabela 1e: auxiliares comuns de lugar (1/9) (parênteses de um a 
nove)
129
Essa tabela visa a acrescentar subdivisões geográficas aos 
assuntos. Os auxiliares de lugar podem ser usados no início, meio 
ou final da notação.
Seus números também vêm entre parênteses, mas, 
diferentemente das subdivisões de forma, nunca começam com 
zero, por isso é representado (1/9). Exemplo:
• Educação 37
• França (44)
• Notação 37(44)
Para formar a geografia de um determinado lugar, basta 
agregar a subdivisão de forma ao número 913. Exemplo:
• Geografia 913
• Brasil (81)
• Geografia do Brasil 913(81)
Para formar a história de um determinado lugar, basta
agregar a subdivisão de forma ao número 94. Exemplo:
• História 94
• Brasil (81)
• História do Brasil 94(81)
Algumas subdivisões nessa tabela se iniciam por 1- (um
hífen). O 1 significa local em geral e pode ser trocado por outro 
número que indique local específico. Exemplo:
• Fronteiras (1-04)
• Ásia (5)
• Fronteiras da Ásia (5-04)
130
Tabela 1f: auxiliares comuns de grupos étnicos e nacionalidades 
(=...) (parênteses igual)
Esta tabela serve para indicar assuntos tratados sob o ponto 
de vista de grupos divididos pela etnia ou nacionalidade. Esses 
auxiliares podem ser usados no início, meio ou fim da notação.
Seus números vêm entre parênteses e são antecedidos por 
sinal de igual (=). Exemplo:
• Arquitetura 72
• Povo árabe (=411.21)
• Arquitetura árabe 72(=411.21)
Se não houver notação para a nacionalidade, podemos
criá-la a partir da tabela de língua. Para isso, basta colocar a
língua entre parênteses (SIMÕES, 2008). Exemplo:
• Língua gótica =114.3
• Godos (=114.3)
A nacionalidade e a cidadania também podem ser criadas
a partir da tabela de lugar (SOUZA, 2010). Para isso, usamos a 
pequena “fórmula” (=1:...), ou seja, substituir as reticências (...) 
pelo número do lugar.
• Cidadão brasileiro (=1:81)
Tabela 1g: auxiliares comuns de tempo “...” (aspas)
As notações de tempo indicam períodos relacionados ao 
assunto a ser classificado e são sempre indicadas por algarismos 
arábicos. Suas subdivisões são retiradas do calendário cristão, o 
calendário comum que usamos no dia a dia, mas outros também 
são permitidos. Esses auxiliares podem ser usados no início, 
meio ou fim da notação.
131
O auxiliar de tempo vem sempre entre aspas. O tempo é 
indicado sempre do maior período para o menor, separando-se 
as datas por ponto: ano.mês.dia.hora.minuto.segundo. Exemplo:
• Independência do Brasil 94(81)"1822.9.7"
Atenção para a forma de apresentação de períodos maiores 
que um ano (Quadro 2):
Quadro 2 Representação de períodos.
PERÍODO FORMA DE REPRESENTAR EXEMPLOS
Século Dois dígitos "03" (século 4)"19" (século 20)
Década Três dígitos "198" (anos 80 do séc. 20)"184" (anos 40 do século 19)
Milênio Intervalo entre séculos “10/19” (segundo milênio)
Idades Intervalo entre séculos "04/14" (Idade Média)
Fonte: elaborado pela autora.
Tabela 1h: parte 1 - números que não pertencem à CDU: *... 
(asterisco)
Podemos acrescentar números ou símbolos que não foram 
retirados da CDU, para isso, basta colocá-los depois do asterisco. 
Exemplo:
• Tecnologia química, características térmicas a uma tem-
peratura de 150 graus centígrados 66-97*C150
Dessa forma, fica claro que o símbolo C150 não foi retirado 
da CDU. Deve-se sempre colocar uma nota com indicação da 
fonte onde o número se encontra.
132
Tabela 1h: parte 2 - especificação alfabética direta A/Z
Palavras, nomes e siglas podem ser acrescentados 
diretamente após uma notação CDU. Exemplo:
• Biografia de Dom João VI 929JOÃO6
Tabela 1k: -02, -03, -04, -05
As notações da tabela 1k são dependentes, ou seja, só 
podem ser acrescentadas junto a outra notação e devem vir 
sempre no final.
O -02 expressa propriedades, como existência, estrutura, 
grandeza, estilo etc. Exemplo:
• Medicina 61
• Propriedade de popular -028.41
• Medicina popular 61-028.41
O -03 expressa propriedades materiais. Exemplo:
• Vestuário 677
• De linho -037.1
• Vestuário de linho 677-037.1
O -04 indica relações, processos e operações
• Mamíferos 599
• Ciclo de vida -043.82
• Ciclo de vida dos mamíferos 599-043.82
O -05 agrega características pessoais. Exemplo:
• Biblioteca por tipo de leitor 027.6
• Crianças -053.2
• Biblioteca infantil 027.6-053.2
133
Tabelas auxiliares especiais
Os auxiliares especiais não podem ser adicionados a 
qualquer número, pois representam conceitos que pertencem 
somente a certas categorias de assunto. Por isso, as tabelas 
especiais aparecem dentro do próprio esquema, junto com as 
notações que podem recebê-las.
Os números dos auxiliares especiais são dependentes, ou 
seja, dependem dos conceitos da notações do esquema, por isso 
não podem ser usados no começo ou intercalados, devem ser 
sempre adicionados imediatamente após o número do esquema.
Os números dos auxiliares especiais podem ter significados 
diferentes, dependendo do intervalo do esquema onde 
aparecem. São três as tabelas especiais, também conhecidas 
como analíticas:
• Analítica de hífen -1/-9: acrescenta facetas referentes a
técnicas, métodos, cálculos, partes etc.
• Analítica ponto zero .01/.09: explicita propriedades,
elementos, atividades etc.
• Analítica de apóstrofo '1/'9: tem a função de integrar
notações complexas, com funcionamento parecido com
o da barra oblíqua.
Para agregar uma analítica de hífen -1/-9 e ponto zero 
.01/.09, deve-se copiar o número do esquema, com sua 
pontuação, se houver, e adicionar a subdivisão especial com seu 
respectivo sinal gráfico. Exemplo:
• Geometria algébrica 512.7
• Cálculos -3
• Cálculos de geometria algébrica 512.7-3
134
Para usar a analítica de apóstrofo, deve-se copiar a primeira 
notação, depois excluir a parte comum das demais, colocando as 
subdivisões após o apóstrofo. Exemplo, para formar o assunto 
liga de cobre, zinco e estanho, teremos:
• Liga de cobre 669.35
• Liga de zinco 669.5
• Liga de estanho 669.6
• Liga de cobre, zinco e estanho 669.36’5’6
Note que o número base 669 apareceu somente no 
primeiro assunto e foi suprimido dos demais.
Dígitos finais ...1/...9
Um recurso utilizado para acrescentar subdivisões mais 
específicas, mas sem usar o apoio de tabelas auxiliares, é 
conhecido como dígitos finais ...1/...9. O procedimento é simples: 
quando aparecerem as reticências entre números, significa que 
o número que vem antes de ... é o número base. O número que
vem depois de ... pode ser acrescentado a qualquer notação que
se iniciar por esse número base.
Por exemplo, no número 539.12...13, 539.12 significa 
partículas em geral, 13 significa decaimento. Qualquer notação 
iniciada por 539.12 pode levar os dígitos finais 13 para obter o 
conceito de decaimento. Assim:
• Partículas alfa 539.128.4
• Decaimento para o assunto partículas 13
• Decaimento de partículas alfa 539.128.413
135
Subdividir como ≅
Outro recurso que serve para agregar subdivisões é a 
divisão paralela, também conhecida por “subdividir como”, 
representado pelo símbolo ≅.
Esse sinal significa que todas as subdivisões de um 
determinado número base podem ser aplicadas a outro número 
base. Isso poupa espaço no esquema: os dois assuntos possuem 
as mesmas subdivisões; em vez de listar todas embaixo de 
ambos, elas são listadas somente no segundo, com instrução de 
aplicar as mesmas subdivisões no primeiro.
Por exemplo, ao se deparar com 026.07≅ 027, o que 
devemos fazer? O primeiro passo é aprender a ler esse recurso: ≅ 
significa subdividir como. Assim, lemos: 026.07 subdividir como 
027. Ou seja, 026.07 deve ser subdividido igual a 027. Todas as
subdivisões do número base 027 podem ser agregadas à base
026.7. Isso acontece porque os assuntos são análogos.
O 027 tem as seguintes subdivisões:
027 Bibliotecas gerais
027.1 Particulares
027.2 Caráter cultural, academias, clubes, etc.
027.3 Bibliotecas públicas pagas
027.4 Bibliotecas públicas gratuitas
Etc...
Toda subdivisão que vier depois de 027, a qual sempre 
acrescenta um conceito mais específico, pode ser colocada na 
frente de 026.7 (bibliotecas especializadas) para agregar o mesmo 
conceito. Exemplo: se o assunto for biblioteca especializada 
136
gratuita, o que devemos fazer? Aplicar a subdivisão de biblioteca 
geral gratuita: 4. A notação ficará 026.74!
Ordem de citação e ordem de arquivamento
A ordem de citação, ou horizontal, refere-se à sequência 
dos elementos que são combinados para formar um número 
composto, resultando na notação de classificação. Na CDU, ela 
não é fixa, mas há uma ordem padrão que sugere que as notações 
sejam ordenadas do mais específico para o mais geral.
• Há uma dica para memorizar a ordem: NATEMRALUFOLIN 
A/Z ' *
O Quadro 3 mostra a ordem padrão e seus respectivos 
sinais:
Quadro 3 Ordem horizontal ou citação padrão.
N NS Número simples
+ Adição
/ Extensão consecutiva
: Relação simples
:: Ordenação
[...] Subagrupamento
A .inclui
.01/.09 Analíticas de ponto
.1/.9
-01/-09 Analíticas de traço
-1/-9
-02, -03, -04, -05 Tabelas auxiliares
TEM “...” Tempo
RA (=...) Raça
LU (1/9) Lugar
FO (0...) Forma
LIN =... Língua
Obs.: Os sinais auxiliares alfabético, apóstrofo e asterisco não têm lugar 
fixo na ordem horizontal, porque sua utilização depende da notação.
Fonte: Souza (2010, p. 67).
137
Uma forma mais simples de compreender a ordem de 
citação padrão é a sequência a seguir (SIMÕES, 2008):
• Número principal + Ponto de vista ou matéria + Raça ou
nacionalidade + Lugar + Tempo + Forma + Língua.
A ordem de arquivamento, ou vertical, refere-se à 
sequência em que os documentos ou fichas são guardados. Ela 
é o inverso da ordem de citação, ou seja, as notações devem ser 
ordenadas do mais geral para o mais específico. 
Os auxiliares comuns vêm em primeiro lugar, pois são 
gerais por definição. O subagrupamento [...] não afeta a ordem 
de arquivamento, por isso pode ser ignorado ou podemos aplicar 
a regra do “nada antes de alguma coisa”: a notação sem colchetes 
é arquivada antes. O Quadro 4 apresenta a ordenação dos sinais 
para o arquivamento.
Quadro 4 Ordem vertical ou de arquivamento.
Sinal Denominação
+ Coordenação
/ Extensão consecutiva
Número simples
: Relação
:: Dois pontos duplos
[...] Subagrupamento 
=... Língua
(0...) Forma
(1/9) Lugar
“...” Tempo
* Asterisco
A/Z Subd. alfabéticas 
-02 Propriedade
-03 Materiais
-04 Relações
-05 Pessoas
-1/-9 Analítica de traço
.01/.09 Analítica de ponto 
‘ Apóstrofo 
Fonte adaptado de Souza (2010, p. 68).
138
A dificuldade da ordem de arquivamento da CDU é que 
ela exige que o bibliotecário conheça muito bem o sistema para 
saber quais são os assuntos das notações – só assim se pode 
identificar quais notações são mais específicas e quais são mais 
gerais. 
3.1. CLASSIFICAÇÃO DECIMAL UNIVERSAL (CDU)
A bibliografia aqui indicada traz um pouco sobre 
o pensamento teórico que embasou a criação da
Classificação Decimal Universal, além de um pequeno manual
de uso dessa ferramenta.
139
A última indicação de bibliografia contém uma versão 
online simplificada da CDU; acesse-a para explorar esquemas, 
tabelas e exemplos. Não se esqueça de selecionar no lado direito 
da tela o idioma de preferência: essa versão está disponível em 
57 línguas.
• MCLLWAINE, I. C. Guia para utilização da CDU: um guia
introdutório para o uso e aplicação da Classificação
Decimal Universal. Tradução de Gercina Ângela Borém
Lima. Brasília: IBICT, 1998. 143 p. Disponível em: <http://
livroaberto.ibict.br/handle/1/772>. Acesso em: 8 maio
2018.
• RIBEIRO, Maria Cristina de Paiva; MESQUITA, Walma
Abigail Belchior; MIRANDA, Marcos Luiz Cavalcanti
de. A tese otletiana para a gestão, organização e
disseminação do conhecimento. RACIn, João Pessoa, v.
2, n. 2, p. 1-22, jul./dez. 2014. Disponível em: <http://
racin.arquivologiauepb.com.br/edicoes/v2_n2/racin_
v2_n2_artigo01.pdf>. Acesso em: 8 maio 2018.
• UDC CONSORTIUM. Universal Decimal Classification:
summary. 2018. Disponível em: <http://www.
udcsummary.info/php/index.php?lang=pt>. Acesso em:
8 maio 2018.
140
6. E-REFERÊNCIAS
FONTOURA, Marcelo Carneiro da. A Documentação de Paul Otlet: uma proposta para 
a organização racional da produção intelectual do homem. 2012. 219 f. Dissertação 
(Mestrado em Ciência da Informação)–Universidade de Brasília, 2012. Disponível em: 
<http://bd.camara.gov.br/bd/handle/bdcamara/10431>. Acesso em: 8 maio 2018.
KOLODNY, Carina. Paul Otlet, empresário belga, imaginou a internet em 1895. The 
Huffington Post, 2014. Disponível em: <http://www.conexaojornalismo.com.br/
colunas/cultura/novasmidias/paul-otlet,-empresario-belga,-imaginou-a-internet-
em--67-29929>. Acesso em: 8 maio 2018.
LEVIE, Françoise. O homem que queria classificar o mundo. Documentário. 60 min. 
Bélgica: 2002. Disponível em: <http://iptv.usp.br/portal/video.action?idItem=5941>. 
Acesso em: 8 maio. 2018.
MCLLWAINE, I. C. Guia para utilização da CDU: um guia introdutório para o uso e 
aplicação da Classificação Decimal Universal. Tradução de Gercina Ângela Borém Lima. 
Brasília: IBICT, 1998. 143 p. Disponível em: <http://livroaberto.ibict.br/handle/1/772>. 
Acesso em: 8 maio 2018.
MUNDANEUM. Disponível em: <http://www.mundaneum.org/en>. Belgium, c2018. 
Acesso em: 8 maio 2018.
UDC CONSORTIUM. UDC Fact Sheet. 2018. Disponível em: <http://www.udcc.org/
index.php/site/page?view=factsheet>. Acesso em: 23 abr. 2018.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SIMÕES, Maria da Graça. Classificação Decimal Universal: fundamentos e 
procedimentos. Coimbra: Almedina, 2008. 308 p.
SOUZA, Sebastião de. CDU: como entender e utilizar a 2ª edição-padrão internacional 
em língua portuguesa. 2. ed. Brasília: Thesaurus, 2010. 163 p.
UDC CONSORTIUM. Classificação Decimal Universal. Tradução Odilon Pereira da Silva. 
2. ed. Brasília: IBICT, 2007. 2. v.
Portfólio 
ATIVIDADE
ARTIGO
CLASSIFICAÇÃO: UMA ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE A CLASSIFICAÇÃO DECIMAL 
UNIVERSAL – CDU E A CLASSIFICAÇÃO DECIMAL DE DEWEY – CDD
RESUMO 
A classificação se origina da necessidade do ser enquanto indivíduo tornar acessível o 
conhecimento e, para que essa acessibilidade se realize, é necessário que tenhamos 
a informação organizada para sua possível recuperação. Desse modo, entendemos a 
classificação como um ato de ordenação, agrupamento ou distribuição em classes ou categorias 
na perspectiva de uma ordem e método. O trabalho objetiva construir uma análise comparativa 
entre a Classificação Decimal de Dewey – CDD e a Classificação Decimal Universal – CDU 
identificando vantagens e desvantagens de ambas de modo que possamos apresentar um 
detalhamento dos sistemas de classificações mencionados, estabelecendo um parâmetro geral 
que possibilite a compreensão adequada do uso dos mesmos para os centros informacionais. A 
pesquisa, segundo seus objetivos, se caracteriza como analítica, onde a coleta de dados 
bem como os procedimentos metodológicos deu-se a partir de uma pesquisa 
bibliográfica, relacionando-se com a prática profissional bibliotecária, a usabilidade dos sistemas 
nos centros informacionais bem como sua representatividade na recuperação da 
informação. Para que pudéssemos alcançar a finalidade estabelecida no estudo recorremos 
a leituras de Piedade (1983), Lago (2009), Souza (2010) entre outros.
Faça a leitura do artigo completo e, ao final, elabore um quadro comparativo que exponha as 
principais diferenças entre a CDD e CDU.
ACESSE ARTIGO 01 - 690 - AULA 02
OBS: OBS: Para Para redigir redigirsua sua resposta, resposta, use use uma uma linguagem linguagem acadêmica. acadêmica. Faça Faça um um textotexto comcom 
no no mínimo mínimo 20 20 linhas linhas e e máximo máximo 25 25 linhas. linhas. Lembre-se Lembre-se de de não não escrever escrever emem primeiraprimeira 
pessoa pessoa do do singular, singular, não não usar usar gírias, gírias, usar usar as as normas normas da da ABNT: ABNT: texto texto comcom fonte fonte tamanhotamanho 
12, 12, fonte fonte arial arial ou ou times, times, espaçamento espaçamento 1,5 1,5 entre entre linhas, linhas, textotexto justificado.justificado.
Pesquisa 
AUTOESTUDO
Classificação Decimal Universal
Acesse https://www.youtube.com/watch?v=_Je9WU7r1iM
A CDU é o sistema de classificação mais frequente nas bibliotecas portuguesas e é o sistema 
usado pela Biblioteca Geral para a maioria das áreas. Este sistema foi criado por Paul Otlet e 
Henri La Fontaine, sendo uma adaptação da Classificação Decimal de Dewey. Foi 
primeiramente publicado em língua francesa de 1904 a 1907. Trata-se de uma forma eficaz de 
organizar recursos bibliográficos em bibliotecas. As obras são classificadas quanto ao assunto 
de que tratam. 
Assista ao vídeo e faça anotações sobre pontos importantes a respeito desse sistema.
N

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