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Aula 2 Recomendações para perda de peso Fabricio Degrandis Aluno do PPGNA UFPel Setembro de 2022 O que iremos aprender hoje Princípios e estrutura dietética para: Performance Emagrecimento Recomposição Corporal Avanços no Campo (JONVICK et al., 2022) Avanços no Campo (JONVICK et al., 2022) Classificação dos esportes • Atividade Física: ‘’Qualquer movimento corporal produzido pelos musculos esqueléticos que resulte em gasto energético’’ • Exercício Físico: movimentos corporais planejados, estruturados e repetidos (feitos de modo a melhorar ou manter 1 ou 2 componentes do condicionamento físico) Categorias Amplas (MCKAY et al., 2021) Coletivos Futebol, Vôlei, hóquei Basquete Endurance Eventos de pista (acima de 5mil m), triatlo, ciclismo de estrada Combate Boxe, judô, esgrima Média distância 800-1500m, ciclismo de pista, BMX Velocidade e força LPO, <400m Precisão Curling, arco e flecha Raquete Tênis, badminton NÍVEL 5: WORD CLASS Prevalência: <0,00006% da população mundial Medalhistas Olímpicos Detentores de recorde mundial Top 20 no ranking mundial Top 10 Olímpiada NÍVEL 4: ELITE INTERNACIONAL Prevalência: 0,0025% da população mundial Compete em nível internacional Atletas de esportes coletivos que competem em torneios internacionais Top 300 no ranking mundial Conquistar aproximadamente 7% do desempenho do recorde mundial NÍVEL 3: ALTAMENTE TREINADO NÍVEL NACIONAL Prevalência: 0,14% da população mundial Competindo em nível nacional Atletas que competem em ligas nacionais ou estaduais Conquistam aproximadamente 20% de recordes mundiais NÍVEL 2: TREINADO Prevalência: 12 até 19% da população mundial Tem representação em nível local Treina regularmente 3 x por semana e se identifica com esporte específico Treina com propósito de competição NÍVEL 1: RECREACIONALMENTE ATIVO Prevalência: 35-42% da população mundial Atende as diretrizes da OMS para tal: 150 minutos de atividade moderada ou 75 a 150 minutos de atividade vigorosa por semana além de fortalecimento muscular 2 ou mais dias da semana NÍVEL 0: SEDENTÁRIO Prevalência: aproximadamente 46% da população mundial Não atende as recomendações mínimas propostas pela Organização Mundial de Saúde Diferentes atletas Condicionamento Físico relacionado a Saúde Composição Corporal (ex.: percentual de gordura) Condicionamento musculoesquelético (ex.: força e resistência) Condicionamento cardiorrespiratório (ex.: VO2 máx.) Diferentes esportes e mensuração de Composição corporal ESPORTE HOMENS MULHERES Basquete 6-12 20-27 Ciclismo 5-15 15-20 Fisiculturismo 5-8 10-15 Maratona 5-11 10-15 Tenis 12-16 16-24 Triatlo 5-12 10-15 Futebol 10-18 13-18 Vôlei 9-15 20-25 Arremesso de peso 15-20 23-30 Natação 5-14 14-26 100m 5-17 17-21 (JEUENDRUP, 2018; LOHMAN, 1992) Condicionamento físico relacionado a especificidade do esporte Agilidade Coordenação Equilíbrio Potência Velocidade Tempo de Reação Diferenças entre atletas (PICKERING et al., 2019) Diferenças entre atletas Características Fibras do tipo I Fibras do tipo IIA Fibras do tipo IIX Fibras do tipo IIB RESISTÊNCIA COM RELAÇÃO A FADIGA ALTA MODERADA- ALTA MODERADA BAIXA PRODUÇÃO DE TENSÃO BAIXA MODERADA ALTA MUITO ALTA DURAÇÃO MAXIMA DO USO HORAS ABAIXO DE 30 MIN ABAIXO DE 5 MIN ABAIXO DE 1 MIN PRINCIPAL FONTE DE ENERGIA TRIACILGLICER ÓIS FOSFOCREATINA , GLICOGENIO FOSFOCREATINA , GLICOGENIO FOSFOCREATINA , GLICOGENIO PREDOMINÂNCIA NOS ESPORTES ESPORTES COMO MARATONA, CICLISMO WEIGHTLIFTING, POWERLIFTING, BODYBUILDING, CORRIDAS DE CURTA DISTÂNCIA WEIGHTLIFTING, POWERLIFTING, BODYBUILDING, CORRIDAS DE CURTA DISTÂNCIA WEIGHTLIFTING, POWERLIFTING, BODYBUILDING, CORRIDAS DE CURTA DISTÂNCIA (BOMPA; BUZICCHELI, 2015) Diferenças entre atletas (MUTH, 2015) Representação Básica dos metabolismos celulares Metabolismo Anaeróbio Alático Metabolismo Anaeróbio Lático Metabolismo Aeróbio Sistema Fosfagênio (quebra de fosfocreatina) Glicólise Anaeróbia Oxidação de Aminoácidos Oxidação de Carboidratos (Glicolise, Cadeia de Transporte de Elétrons, Ciclo de Krebs) Oxidação de Gorduras (Fosforilação oxidativa) (AUTRAN, 2009) (AUTRAN, 2009) Taxa máxima de ressíntese de ATP Tempo até as taxas máximas sejam alcançadas antes do início do exercicio Quebra de fosfocreatina +++++ Imediato Glicolise ++++ 5 a 10 segundos Oxidação de glicogenio +++ 1 a 3 minutos Oxidação de glicose sanguínea ++ Aproximadamente 90 minutos Oxidação de gordura + Acima de 2 horas Influência da duração e intensidade do evento: 50% 31% 41% 8% 25% 36% 45% 62% 25% 33% 14% 30% 30 MINUTOS 60 MINUTOS 90 MINUTOS 120 MINUTOS Influência da duração do exercício no uso de substratos Glicogenio Muscular Gordura Glicose Plasmática (JEUKENDRUP, 2003) MACRONUTRIENTES E SUA FUNÇÃO NO EXERCÍCIO combustível para os musculos em exercício manutenção dos níveis de glicose recuperação muscular após o exercício digestão, trânsito intestinal e regulação dos níveis de colesterol Ø indivíduos mais treinados aparentemente tem melhores taxas de ressíntese de glicogênio do que indivíduos menos treinados, isto pode ter relação com as adaptações induzidas pelo treinamento Ø taxa de ressíntese se limita, e aparentemente quando comparados a valores normais de insulina e glicemia com ingestas normais de carboidratos, atingir valores hiperglicêmicos e insulinêmicos, promovem uma ressíntese de glicogênio de 300 a 400% maior Carga e Índice Glicêmico • Índice: Nada mais é do que um conceito numérico, de maneira geral é utilizado para determinar o quanto a glicemia irá se elevar duas horas depois da ingestão do alimento referido. Usualmente utiliza-se ou a glicose ou o pão branco como referência em uma escala de 100 pontos Carga: refere-se ao valor numérico do Índice Glicêmico multiplicado pela gramagem de carboidratos na porção do alimento escolhido. https://glycemicindex.com Pontos chave: • em taxas máximas de ressíntese após exercicio prolongado, cerca de 10 horas são suficientes reposição, porém devido ao comportamento insulinêmico e a mistura de outros componentes dieteticos as refeições, diminuindo a carga glicêmica, isso pode demorar um pouco mais (cerca de 1 dia). • estar com baixos estoques de glicogênio antes de iniciar o evento esportivo exerce uma série de adaptações agudas ao atleta normalmente levando a maiores concentrações de catecolaminas e menores concentrações de glicose. Sendo assim a oxidação de ácidos graxos se tornam maior nos indivíduos que irão se exercitar com estoques depletados de glicogênio. • apesar de iniciar um exercicio com baixo estoque de glicogênio muscular prejudicar performance, isso não compromete adaptações geradas pelo exercicio, pelo contrário pode induzir adaptações interessantes. Porém é preciso entender que existe um fato bem elucidado na literatura: baixo consumo de carboidratos, baixo estoque de glicogenio não combina com performance. estrutura, principalmente ao ganho e manutenção do tecido muscular esquelético performance não necessariamente é dependente de hipertrofia, mas atletas em geral precisam de mais do que a população em geral liberação de insulina através do consumo de carboidratos, pode favorecer a síntese proteica e atenuar a degradação proteica (PHILIPS, 2005) Aminoácidos essenciais X não essenciais (PHILIPS, 2005) Aminoácidos essenciais X não essenciais (HULMI et al., 2010) controle hormonal, vide que excluir gorduras de dietas, principalmente em estudos com animais, demonstra prejuízo neste quesito é sugerido que utilizar as gorduras com fonte energética durante, pode ser uma alternativa interessante estamos compreendendo se por exemplo, expor nosso atleta a uma dieta rica em gordura pode induzir adaptações para maior contribuição durante exercicio, oxidando de maneira mais eficientecorpos cetonicos e ácidos graxos e reduzindo a utilização de carboidratos Existe futuro na alternância de preferências? (BURKE, 2021) As possibilidades dietéticas conhecidas: Princípio dietético Visão geral da estratégia alimentar Benefícios supostos para o desempenho da corrida Estratégias de treinamento Alta disponibilidade de CHO •A ingestão diária total de CHO, e sua distribuição ao longo do dia, visa otimizar os estoques de glicogênio muscular e suprimentos exógenos adicionais de CHO para atender às demandas de combustível do treinamento do dia ou compromissos do evento. •O CHO pode ser consumido antes, durante e/ou entre as principais sessões de treinamento/corridas, quando necessário, para fornecer suporte de combustível. •O treinamento consistente de alta qualidade é sustentado pelo combustível CHO ideal •A adaptação intestinal pode ocorrer para aumentar a absorção intestinal de glicose, auxiliando no abastecimento de corrida e no conforto intestinal Disponibilidade periódica de CHO •A disponibilidade de CHO para cada treino é variada de acordo com o tipo de sessão e seus objetivos dentro de um ciclo de treinamento periodizado •Integra sessões únicas ou sequências de variantes de • ○'train high' • ○'dormir baixo’ • ○'treinar baixo' (baixo glicogênio muscular e/treinamento em jejum) •Pode incluir período de ceto-adaptação na fase alvo •Combina as interações de treinamento-nutrientes com os objetivos de cada sessão ou fase de treinamento, incluindo: • melhor qualidade/intensidade de treinamento com alta disponibilidade de CHO • sinalização e adaptação celular aprimoradas com treinamento com baixo glicogênio muscular As possibilidades dietéticas conhecidas: Não cetogênico com baixo teor de carboidratos e alto teor de gordura •A disponibilidade de CHO cronicamente (dias/semanas/meses) mantida abaixo do CHO muscular precisa promover adaptações favorecendo a oxidação da gordura, mas com CHO suficiente para evitar a cetose sustentada. •Ingestão típica = 15–20% de energia CHO (<2,5 g kg −1 dia −1 ), 15–20% de proteína, 60–65% de gordura em combinação com treinamento de resistência (> 5 h semana −1 ). •A ingestão de CHO menor do que a necessidade de combustível muscular enquanto consome grandes quantidades de gordura na dieta causa adaptações para aumentar a disponibilidade de gorduras musculares e a capacidade de oxidá-las como combustível muscular Dieta cetogênica LCHF •Cetose sustentada alcançada através da ingestão severamente restrita de CHO e ingestão moderada de proteínas. •Tipicamente: < 5% de energia CHO (<50 g dia −1 ), 15-20% de proteína, 75-80% de gordura. •As adaptações atingem taxas extremamente altas de oxidação de gordura (> 1 g min −1 ) durante o exercício •Normalmente mantém as concentrações plasmáticas de β- hidroxibutirato (β-HB) >0,5 mmol l- 1 Dieta K-LCHF com treinamento estratégico CHO •A dieta K-LCHF é mantida como plano alimentar crônico, mas pequenas quantidades de CHO são consumidas antes ou durante as principais sessões de treinamento (com perda aguda ou redução da cetose, mas manutenção da adaptação para altas taxas de oxidação de gordura) durante fases específicas da preparação da competição •Visa alcançar os benefícios do K-LCHF nas taxas de oxidação de gordura durante o exercício, preservando alguma capacidade de absorver (intestino) e utilizar (músculo) CHO como combustível muscular adicional •Pode apoiar o treinamento de maior qualidade, bem como preparar o atleta para ser mais capaz de utilizar o suporte CHO no dia da corrida No evento Alta disponibilidade de CHO •As estratégias de ingestão de CHO antes/durante a corrida são combinadas com os custos de combustível da corrida: • Corridas < 90 min: normalização do glicogênio muscular ao longo de 24 h pré-evento + refeição rica em CHO pré-corrida (1–4 g kg −1 ) • Corridas > 90 min supercompensação de glicogênio muscular por maior ingestão de CHO (10-12 g kg −1 dia −1 ) durante 24–48 h pré-corrida + pré-corrida refeição rica em CHO (1–4 g kg) • Corridas 45–75 min: quantidades pequenas e frequentes de CHO, incluindo bochechos • Corridas 1–2,5 h: 30–60 g h −1 CHO • Corridas > 2,5 h: até 90 g h −1 CHO •O músculo treinado em resistência tem um conteúdo normal de glicogênio mais alto e pode ser supercompensado com mais oportunidades de armazenamento, para suportar altas taxas de oxidação de CHO durante a corrida •A refeição pré-corrida contribui para os estoques de glicogênio no fígado e a liberação contínua de glicose no intestino •A ingestão durante eventos breves contribui para o efeito do sistema nervoso central através da estimulação do receptor oral •A ingestão durante eventos mais longos sustenta altas taxas de oxidação de CHO em face dos estoques reduzidos de glicogênio muscular K-LCHF •Combustível de corrida fornecido por reservas endógenas de gordura e cetona •Pode ser complementado pela ingestão de fontes ricas em gordura durante a corrida •Substrato fornecido por altas taxas de oxidação de gordura endógena e contribuição desconhecida de cetonas •Redução do glicogênio muscular e oxidação da glicose plasmática com gliconeogênese mantendo a euglicemia •Não requer suporte de CHO exógeno durante as necessidades de combustível de corrida, reduzindo potencialmente os desafios práticos e o desconforto intestinal associados a isso Periodização de NK-LCHF ou K-LCHF + alta disponibilidade de CHO •Adaptação à dieta LCHF não cetogênica ou cetogênica seguida de restauração completa de HCHO por diferentes períodos em torno do dia da corrida, incluindo restauração de glicogênio muscular •Tente 'fornecer o melhor dos dois mundos' de suporte de combustível, combinando maior capacidade de oxidação de gordura com alta disponibilidade de combustíveis CHO endógenos e/ou exógenos •Destinam-se a apoiar o exercício de maior intensidade não alimentado pela oxidação da gordura K-LCHF + corrida COM +++ CHO •Adaptação crônica à dieta K-LCHF suplementada por estratégias agudas para aumentar a disponibilidade de CHO exógeno para o dia da corrida APLICAÇÃO DAS DIETAS NA PERFORMANCE (MUTH, 2015) O primeiro questionamento: • Performance EM QUÊ? (BOMPA; BUZZICHELI, 2015) Recomendações GERAIS: Carboidratos: Recomendações Atuais Leve Atividades ‘’skill-based’’ 3-5g por kg de peso corporal Moderada Programa de exercícios moderados (aproximadamente 1 hora por dia) 5-7 g por kg de peso corporal Alta Programas de endurance com 1-3h por dia de prática moderada a intensa 6-10 g por kg de peso corporal Muito alta Prática diária moderada a intensa com mais de 4 horas por dia 8-12 g por kg de peso por dia Carboidratos: abastecimento agudo ‘’Fuel Up’’ Eventos que tenham duração menor que 90 minutos 7-12g por kg de peso nas 24 h antecedentes ao evento Carb Load Eventos que durem mais de 90 minutos com características constantes ou intermitente Durante os dois dias antecedentes: 10 a 12 g por kg de peso por dia. Refuel rápido Duração menor que 8 horas entre dois eventos com alta demanda Durante 4 horas após o término consumir 1-1,2g por kg por hora Fuel pré evento Evento maior que 60 minutos 1-4g por kg consumidos de 1 a 4 horas até o inicio do evento Carboidratos: durante Exercícios de curta duração Abaixo de 45 minutos Não precisa Exercícios contínuos de alta intensidade Porém que durem de 45 a 75 minutos Apenas quantidades pequenas, até mesmo técnicas de bochecho com carboidratos já são eficientes Eventos de endurance e ‘’start- stop’’ Eventos de 1 a 2,5 h de duração 30 a 60 gramas por hora durante a execução do exercicio Ultra endurance De 2,5 a 3 horas acima de 90 gramas por hora Proteínas Pode depender da fase 1,2 a 2 g por dia por kg de peso corporal. Com relação a períodos agudos, a ingestão de 20 a 30g de proteínas totais Gorduras limite 10% de calorias provenientes de gorduras saturadas. cenários específicos onde o consumo alto de gorduras possa ser uma estratégia (discutível ainda) 1g aproximadamente por kg de peso por dia Especificidade, o que sabemos: Grupo de eventos/eventos- chave Características especiais Principais desafios nutricionais Principais estratégias nutricionais Sprints ( Slater et al., 2019 ) 100 m, 100/110 m com barreiras 200, 400, 400 m com barreiras 4 × 100, 4 × 400 revezamento • Desempenho determinado principalmente pelo tempo de reação, aceleração, velocidade máxima de corrida e a capacidade de sustentar isso na presença de fadiga crescente • Grande dependência da geração de energia anaeróbica • O treinamento normalmente envolve repetições breves de intensidade máxima de duração variável, com longas ou curtas períodos de recuperação, enquanto a competição envolve esforços únicos através de baterias e finais • Demandas metabólicas muito maiores no treinamento (através de várias sessões diárias) em comparação com a competição • A potência ao peso precisa ser otimizada em vez de maximizada. Atualmente, não há dados morfológicos suficientes para fornecer orientação detalhada • Quando comparado com outros Atletas, a ingestão relativa de energia e macronutrientes é menor do que em Atletas de média e longa distância. • As estratégias de nutrição para amplificar os sinais adaptativos induzidos pelo treinamento fora do metabolismo das proteínas ainda precisam ser exploradas • Maior foco na nutrição do treinamento, dado que as demandas metabólicas do treinamento excedem em muito as da competição • Ênfase no momento estratégico da ingestão de nutrientes antes, durante e após o exercício para auxiliar na otimização da capacidade de treinamento, recuperação e composição corporal • Algumas evidências para apoiar o uso de um pequeno número de suplementos (por exemplo, cafeína e creatina, além de beta-alanina e bicarbonato para sprints mais longos) para auxiliar no ambiente de treinamento e/ou competição (BURKE et al., 2019) https://journals.humankinetics.com/view/journals/ijsnem/29/2/article-p73.xml Grupo de eventos/eventos- chave Características especiais Principais desafios nutricionais Principais estratégias nutricionais Saltos/lançamentos/eventos combinados ( Sygo et al., 2019 ) Longo, triplo, alto, salto com vara, arremesso de peso, martelo, dardo, disco Heptatlo e decatlo • Ênfase na velocidade e movimentos explosivos, juntamente com a proficiência técnica para converter o movimento para frente ou rotacional no salto mais alto ou salto mais longo ou arremesso • Somatotipos amplos que compartilham a semelhança de proporções ideais de força-peso e tipagem de fibra muscular Tipo II • A competição consiste de ataques explosivos repetidos curtos, mas muitas vezes inclui tempo prolongado no campo de jogo. • O desafio adicional de contrabalançar velocidade/potência com demandas de bioenergética aeróbica/anaeróbica de meia distância para atletas de eventos combinados • Otimização da massa corporal do atleta, que varia amplamente de acordo com o evento, com ênfase na relação potência-peso ideal em alguns eventos • Recuperação do treinamento que pode resultar em danos musculares substanciais e fadiga neuromuscular • Requisitos de energia que podem variar consideravelmente entre treinamento de pico vs. fase de competição • “Trade-offs” para eventos combinados Atletas de manter um físico mais poderoso adequado para sprints e arremessos mais curtos versus uma massa corporal inferior para saltos e eventos de média distância • Periodização da ingestão de energia e macronutrientes para atender às demandas de treinamento ao longo do plano de treinamento anual e ciclo de competição • Uso adequado de auxiliares ergogênicos, como creatina, beta-alanina e/ou cafeína, dependendo do evento, estágio da temporada e metas de desempenho • Periodização da composição corporal ao longo da temporada, atingindo o pico da relação potência-peso para as principais competições • Planejamento de estratégias de nutrição e hidratação para suportar dias prolongados de competição, geralmente ocorrendo em picos de sol e/ou calor https://journals.humankinetics.com/view/journals/ijsnem/29/2/article-p73.xml Grupo de eventos/eventos- chave Características especiais Principais desafios nutricionais Principais estratégias nutricionais Distância média ( Stellingwerff et al., 2019a ) 800/1.500 m 3.000 m com obstáculos, 5.000 m • Excepcional desenvolvimento bioenergético aeróbico e anaeróbico, com ênfase nos componentes de desempenho biomecânico/estrutura de sprint • Grande dependência de sistemas de amortecimento exógenos e endógenos para desempenho • Grande diversidade individual e sazonal de programas de treinamento, com grandes volumes durante a fase de preparação geral e baseados em sprint treinos na fase de competição • 2–3 corridas nos principais campeonatos com dias mínimos para recuperação entre corridas • Grande variabilidade de treinamento ao longo da temporada (grandes diferenças de volume e intensidade) determinam demandas calóricas e macronutrientes muito diferentes (risco de fraturas por estresse) • 2–3 treinos/dia e 2–3 corridas ao longo de vários dias em grandes competições requerem uma recuperação nutricional otimizada • Periodização da nutrição para atender às demandas de volume e intensidade de treinamento e competição para ditar as necessidades calóricas e de macronutrientes • Uso potencial de abordagens tampão exógenas (bicarbonato de sódio) e endógenas (beta- alanina levando a carnosina) • Abordagem periodizada da composição corporal ao longo do plano de treinamento anual para otimizar a relação peso- potência para a temporada de competição direcionada. • Nutrição otimizada e rotinas de recuperação baseadas em fluidos durante dias de treinamento intensivo e períodos de competição https://journals.humankinetics.com/view/journals/ijsnem/29/2/article-p73.xml Grupo de eventos/eventos- chave Características especiais Principais desafios nutricionais Principais estratégias nutricionais Distância ( Burke et al., 2019 ) 10.000 m Meia maratona/maratona 20/50 km marcha atlética Cross-country • Os tempos de corrida para atletas de elite abrangem ∼26 min–>4 horas • Os atletas de elite normalmente atingem o pico em duas corridas/ano • Os fatores-chave para o sucesso são alta potência aeróbica, a capacidade de se exercitar em uma grande fração dessa potência e alta economia de movimento • Treinamento de alto volume normalmente mantido • Alto volume de treinamento requer energia dietética e suporte de CHO, especialmente para treinos de alta qualidade e prática de corrida . • O sucesso da corrida requer alta disponibilidade de combustíveis CHO econômicos • Corridas mais longas permitem a ingestão de CHO e fluidos dentro do evento, mas devem ser equilibradas com o tempo perdido na obtenção/consumo de suprimentos das zonas de alimentação e risco de distúrbios intestinais • Periodização da ingestão de energia e CHO de acordo com o volume de treinamento e metas para equilibrar o desempenho e metas de adaptação de cada sessão e ciclo • Periodização da composição corporal para equilibrar saúde e desempenho • Estratégias de nutrição de corrida para atender aos requisitos de CHO específicos do evento, incluindo pré-corrida adequada armazenamento de glicogênio, ingestão de CHO dentro do evento de acordo com a oportunidade de obter benefícios musculares e do sistema nervoso central • Plano de hidratação específico do evento antes e durante a corrida para encontrar o equilíbrio individual entre as taxas de perda de suor e oportunidades para beber • Uso bem praticado de evidências baseadas em evidências suplementos de desempenho (por exemplo, cafeína) https://journals.humankinetics.com/view/journals/ijsnem/29/2/article-p73.xml Grupo de eventos/eventos- chave Características especiais Principais desafios nutricionais Principais estratégias nutricionais Ultradistânciae corrida de montanha ( Costa et al., 2019 ) >Distância da maratona: autossuficiente, semi- suporte e suporte total • Distâncias de corrida muito mais longas (∼50– 250 km do que outros eventos de atletismo; no entanto, realizados em intensidades muito mais baixas, em terrenos e superfícies variados (ou seja, deserto, montanha, floresta, selva, ártico) • Grande dependência de substrato de energia de gordura endógena mas requer um fornecimento constante de substrato exógeno de energia CHO para fornecimento de energia sinérgica e prevenção de fadiga metabólica • Pode incluir carga adicional de transporte diário ou mochila de autossuficiência • Estabelecer a relação peso-potência ideal para características específicas da corrida • Altos volumes de treinamento e corrida de qualidade requerem carboidratos suficientes antes, durante e pós- treino. • Eventos de alto risco para promover sobrecarga hídrica e hiponatremia associada ao exercício • Alta prevalência de sintomas gastrointestinais, incluindo desenvolvimento gradual de intolerância alimentar e hídrica à medida que a distância progride • Periodização da nutrição para atender às demandas específicas de treinamento e competição (ou seja, terreno, superfície e condições ambientais) • Ingestão de líquidos ad libitum para proteção contra desidratação e superhidratação. Avaliar a tolerância gastrointestinal a alimentos e líquidos de corrida e ajustar adequadamente • Praticar nutrição de corrida antes da competição (ou seja, treinar o int https://journals.humankinetics.com/view/journals/ijsnem/29/2/article-p73.xml O que seria a periodização NUTRICIONAL APLICADA AO ESPORTE? (STELLINGWERFF et al., 2018) Treinar Low (glicogênio) O glicogênio muscular e hepático são reduzidos durante uma sessão inicial de treinamento matinal. A ingestão de CHO é então retida na recuperação ou ocorrem ingestões abaixo do ideal, de modo que uma segunda sessão é concluída à tarde ou no início da noite com disponibilidade reduzida de CHO pré-exercício. Iniciar o exercício com baixos estoques de glicogênio muscular e/ou sustentar a intensidade e/ou duração do exercício até um nível específico de depleção absoluta de glicogênio está associado à ativação de proteínas- chave de sinalização celular (por exemplo, AMPK, p38, PPAR, PGC- 1α) O café da manhã é consumido após o treino e nenhuma forma de CHO é consumida durante o exercício, resultando em níveis elevados de AGL. Essa abordagem visaria predominantemente a redução do glicogênio hepático (associado ao jejum no período noturno) Treinar Low (jejum) O exercício realizado em condições de jejum leva ao aumento do estresse metabólico para o músculo, sistema nervoso central e/ou gliconeogênese hepática e leva à regulação positiva de AMPK e vias de sinalização que aumentam a expressão de proteínas que regulam o transporte de substrato e utilização de substrato O glicogênio muscular e hepático são reduzidos durante uma sessão de treinamento noturno. A ingestão de CHO é então retida na recuperação ou ocorrem ingestões abaixo do ideal, de modo que uma segunda sessão é concluída na manhã seguinte com disponibilidade reduzida de CHO pré-exercício. Dependendo do tempo de ambas as sessões, o tempo total considerado em estado de baixa disponibilidade de CHO pode variar de 8 a 14 horas. Estratégia de recuperação baixa/sono baixo Restringir a ingestão de CHO no período pós- exercício, portanto, mantém o glicogênio muscular e hepático pós- exercício em níveis reduzidos, bem como prolonga a duração das elevações pós-exercício na disponibilidade circulante de AGL. Os efeitos interativos das mudanças na disponibilidade do substrato podem sustentar a regulação positiva pós-exercício das vias de sinalização celular, levando assim a aumentos na resposta adaptativa à sessão. O modelo sleep-low train low tem sido associado a um melhor desempenho no exercício em triatletas treinados. Treino alto (glicogênio + CHO exógeno) As sessões de treinamento começaram deliberadamente com alto glicogênio muscular e hepático após o pré- treino ideal (por exemplo, “carga” de CHO de 6 a 12 g/kg de massa corporal, refeição pré-treino de 1 a 3 g/kg de massa corporal) e alimentação durante o treinamento (por exemplo, , CHO consumido durante o exercício a uma taxa de 30-90 g por hora). Nesta abordagem, a promoção de alta intensidade de treinamento, duração, treinamento do intestino e prática de abastecimento de competição são os objetivos. O problema de trabalhar com atletas: Estrutura Dietética na Performance • RED’s (MOUNTJOY et al., 2018) • ‘’Consumo Energético - Gasto Energético em Exercício/Massa Livre de Gordura (em kg)’’ Calculo de DE DE = (IE – GEF) / MLG Onde DE – Disponibilidade Energética; IE – Ingestão Energética; GEF – Gasto em Exercício Físico; MLG – Massa Livre de Gordura (SCHOFIELD et al., 2019) • A baixa disponibilidade energética pode culminar em uma síndrome clássica observada em atletas, chamada de REDS. • Os princípios de cálculos energéticos para sedentários e indivíduos moderadamente ativos são aplicados também em atletas porém a chance de erro pode tornar-se muito maior, como sugestão prática as fórmulas de Cunningham e Tinsley oferecem excelentes valores de referencia para cálculo da da TMR enquanto a adição do FA não me parece melhor do que calcular através dos equivalentes metabólicos (METS’s) • Uma abordagem prática interessante é adicionar os MET’s da atividade referente e utilizar o Fator de Atividade Física ou Nivel de Atividade Física ou PAL (depende da nomenclatura que você ver na literatura) se basear no no restante do dia do atleta (por exemplo um atleta que utiliza o restante do dia como descanso é bem diferente de um atleta que precisa trabalhar e cuidar da casa). Burke et al. (2019), Kerksick et al. (2018) e Thomas et al. (2016) DEA e mulheres Como a BDE ou LEA afeta homens • Principalmente em atletas que necessitam da diferenciação constante, como lutadores • Desordens alimentares • Distúrbios a seguir (homens e mulheres) Endócrinos • Koehler e colegas (2016) avaliaram efeitos da manipulação da ingestão energética de curto prazo através de dieta e exercício em vários parâmetros hormonais em seis praticantes de exercício Cada homem experimentou quatro condições separadas de 4 dias: LEA (15 kcal / kg MLG / dia com e sem exercício) e EA adequado (40 kcal / kg MLG / dia com e sem exercício) • Resultados: independentemente do exercício, leptina e insulina foram reduzidas em comparação com a linha de base (-53% a -56% e -34% para -38%, respectivamente) • Temos também boa base na literatura para sabemos dos prejuízos encima da testosterona, cortisol e hormônios tireoidianos principalmente de dietas restritivas Saúde óssea e Metabólica • Óssea: Está estabelecido que o LEA contribui para a saúde óssea prejudicada em atletas, principalmente mulheres (Triade, amenorreia) • Metabolismo: Dietas restritivas como um todo podem acabar causando algum grau de redução metabólica (envolvido principalmente com Leptina e Hormonios tireoidianos) Crescimento e Desenvolvimento • O retardo de crescimento linear foi relatado em vários estudos de adolescentes do sexo masculino e feminino com anorexia nervosa grave, com estudos que demonstrem recuperação parcial, mas nem sempre completa após recuperação • Estudos em atletas amenorréicos têm demonstrado demonstraram padrões desordenados de secreção de GH Sistema Imunológico • O sistema imunológico pode ser alterado pela BDE (LEA) • Estudos observacionais de atletas de elite australianos em preparação para os Jogos Olímpicos do Rio 2016, LEA, conforme medido por o LEAF-Q em atletas do sexo feminino, foi associado a aumento probabilidade de doenças (incluindo as das vias respiratórias superiores e trato gastrointestinal)(Drew et al., 2018; Drew et al., 2017) Psicológicos • Bastante observado principalmente em trabalhos com atletas de fisiculturismo • Bulimia; Anorexia; ‘’compensações’’ em geral Performance • No meu caso (profissional) o mais óbvio e preocupante de todos • Pode-se esperar que a LEA prejudique o desempenho ou interfira no desempenho ideal • Principalmente por afetar pontos chave como: glicogênio e seu armazenamento e síntese proteica ou impedindo treinamento de alta qualidade devido ao aumento do risco de lesões e doença Hidratando o atleta (HUTH, 2015) Antes do exercicio: consumir 8 ml de liquido por kg de massa corporal, 2 horas antes do evento. Duas possibilidades: consumir com alimentos que melhora a retenção ou consumir bebida com carboidratos e eletrólitos Durante o exercício: é necessário estimar a taxa de sudorese e perda de liquido em eventos previamente conhecidos. Vejamos: digamos que o paciente perdeu 1,5 kg durante uma hora de exercício, e consumir 400 ml de líquidos durante. Sendo assim numa estimativa grosseira: 1,5 + 0,4 = 1,9 kg. Logo: 1,9 kg por h de exercício Após o exercicio: 1,5 L de liquido por kg de peso corporal perdido. Logo: 1,5 x 1,5 kg = 2 litros durante a primeira hora após o termino do exercício deveriam ser consumidos. Durante a Injúria nutriente Justificativa do suplemento Dose sugerida Pesquisa chave Vitamina D Está bem estabelecido que muitos atletas são deficientes em vitamina D devido à falta de exposição à luz solar. Evidências emergentes sugerem que as deficiências de vitamina D podem prejudicar a regeneração muscular após exercícios prejudiciais, tanto in vitro quanto in vivo. 2.000–4.000 UI D 3 tomados diariamente durante os meses de inverno para garantir que a 25(OH)D sérica seja maior que 75 nmol/L com exposição solar sensível no verão. Owens et ai. ( 2015 , 2018 ) Vitaminas C e E Foi alegado que o aumento da produção de radicais livres aumenta a magnitude do dano muscular após o exercício e, portanto, suplementos com vitaminas C e E podem aumentar o tempo de recuperação. A literatura, no entanto, indica que as vitaminas C e E têm capacidade limitada de atenuar o dano muscular ou promover a recuperação. Não há necessidade de suplementação adicional. Klose et ai. ( 2005 ); Cobley et ai. ( 2015 ); Owens et ai. ( 2019 ) (CLOSE et al., 2018) https://journals.humankinetics.com/view/journals/ijsnem/29/2/article-p189.xml https://journals.humankinetics.com/view/journals/ijsnem/29/2/article-p189.xml https://journals.humankinetics.com/view/journals/ijsnem/29/2/article-p189.xml https://journals.humankinetics.com/view/journals/ijsnem/29/2/article-p189.xml https://journals.humankinetics.com/view/journals/ijsnem/29/2/article-p189.xml Polifenóis Alega-se que os polifenóis podem atenuar os danos musculares causados pela inflamação e aumentar a produção de radicais livres. As cerejas de Montmorency ( Prunus cerasus ) são sugeridas para ajudar a melhorar a taxa de recuperação da função muscular após danos, bem como reduzir a dor muscular e a inflamação, especialmente em atletas que consomem uma dieta pobre em polifenóis. Uma dieta rica em polifenóis (frutas e vegetais) pode ser a melhor estratégia para aumentar a recuperação de exercícios prejudiciais, em vez de suplementação específica. Bell et ai. ( 2015 ); Peeling et ai. ( 2018 ) Creatina A creatina monohidratada é um dos suplementos mais utilizados para apoiar os ganhos de força e massa magra. A suplementação demonstrou atenuar a perda de massa e força muscular do braço durante a imobilização do membro, bem como aumentar a hipertrofia muscular após a imobilização da perna. 20 g/dia por 5 dias seguido de 5 g/dia depois. Hespel et ai. ( 2001 ); Johnston et ai. ( 2009 ) https://journals.humankinetics.com/view/journals/ijsnem/29/2/article-p189.xml https://journals.humankinetics.com/view/journals/ijsnem/29/2/article-p189.xml https://journals.humankinetics.com/view/journals/ijsnem/29/2/article-p189.xml https://journals.humankinetics.com/view/journals/ijsnem/29/2/article-p189.xml Emagrecimento em Atletas: • Frequentemente é recomendado na literatura uma perda ponderam de 0,5 até 1 kg por semana afim de não prejudicar tecido magro e performance. A pesquisa de Garthe et al. (2011) comparou dois modelos de perda de peso semanal: 0,7% ou 1,4% do peso corporal por semana. • Para isso 30 atletas do sexo masculino e feminino completaram o estudo, eles tinham de 18 a 35 anos de idade e estavam representados no conceito de atleta de elite. Todos atletas seguiram o curso de 4 a 12 semanas, o periodo iria depender da meta e taxa de perda de peso a ser atingida, apoiadas por um nutricionista e um fisiologia do exercicio. Exemplo: se um atleta de 70 kg estava almejando reduzir 5 kg do seu peso corporal no grupo de redução lenta ele teria 10 semanas e no grupo de redução rapida 5 semanas. • Pelo observado a dieta foi elaborada pensando em um modelo de perda de peso estático, que atualmente consideramos fora de validade, por exemplo, se um sujeito possuía 60 kg, para se estabelecer uma perda de 0,7% do peso corporal por semana, era oferecido uma deficiência energética de 420 kcal por dia. • Como pode ser observado, a restrição energética foi maior no grupo de rapida perda de peso (30% X 19%). • Mudanças derivadas do modelo de quatro compartimentos em BM, LBM e FM durante a intervenção em ambos os grupos PRO e CON; os dados foram analisados com o uso de um teste t não pareado. Os valores são médias ± DPs; n = 40 (20/grupo). *Significativamente diferente de CON ( P < 0,05). MC, massa corporal; CON, dieta controle com baixo teor de proteína (1,2 g · kg -1 · d -1 ); FM, massa gorda; LBM, massa corporal magra; PRO, dieta rica em proteínas (2,4 g · kg -1 · d -1 ). Consumo proteico (LONGLAND et al., 2016) Consequência Metabólicas (Possiveis ajustes) • Diet Refeeds: breve periodo em que a ingestão calórica é aumentada acima dos níveis de manutenção. Isto pode ser organizado de varias maneiras como por exemplo: 5 dias de restrição energética seguido por 2 dias de refeed ou 12 dias de restrição por 3 de refeed, enfim. • Diet Breaks: Um pouco mais extenso, pode se manter de 4 dias a varias semanas de manutenção do peso. Pode ser organizada por exemplo em 2 semanas de restrição energética e 2 semanas em valores de manutenção (uma vez que o intuito é a perda de peso, valores muito acima de manutenção irão possivelmente causar prejuízo). (ESCALANTE et al., 2020) O QUE É A RECOMPOSIÇÃO CORPORAL? BULKING CUTTING Ela existe? (BARAKAT et al., 2020) Ela existe? (BARAKAT et al., 2020) Quem pode obter a recomposição corporal? Quem pode obter a recomposição corporal? POSSÍVEIS objetivos CARACTERISTICAS DO PACIENTE HOMENS MULHERES RECOMENDAÇÃO DURANTE O CUTTING ATINJA UM PERCENTUAL DE GORDURA BOM 8% 13% INICIAR O BULKING DURANTE O BULKING (PREFERENCIALMENTE REALIZADO DURANTE 5 A 6 MESES) ATINJA UM PERCENTUAL DE GORDURA ‘’NA MÉDIA’’ 20% 27% INICIAR O CUTTING IDOSOS COM LEVE SOBREPESO RECOMPOSIÇÃO CORPORAL PESSOAS INICIANTES NO TREINAMENTO DE FORÇA RECOMPOSIÇÃO CORPORAL PESSOAS COM PERCENTUAL DE GORDURA MÉDIO RECOMPOSIÇÃO CORPORAL OBESOS (independente do grau) PERDER PESO RECOMPOSIÇÃO CORPORAL Excelente Bom Regular Pior que a média Ruim Indivíduo Normal Homem 60-80 81-90 91-110 111-150 150+ Mulher 70-90 91-100 101-120 121-150 150+ Atleta Homem 40-60 61-80 81-100 101-130 130+ Mulher 50-70 71-85 86-110 111-130 130+ O ajuste na Recomposição: Dados importantes mostram alguns aspectos extremamente importantes na recomposição: FASE DO TREINAMENTO QUANTIDADE PROTEICA ESTÍMULO PONTO CERTO DE RESTRIÇÃO (HAUN et al., 2018; ARCIERO et al., 2013; BARAKAT et al., 2020; CAMPBELL et al., 2018; NEDELTCHEVA et al., 2010; JABEKK et al., 2020) Estímulo: É comum observamos uma relação 75/25! Principalmente em: Sedentários (MESSIER et al., 2010; PERMAU etal., 2014; STRASSER et al., 2007) Fase do Treinamento: Ponto Certo de Restrição: Não é segredo que a restrição irá de alguma forma afetar a síntese proteica! Unanimidade! (WILLOUGHBY et al., 2018) Research suggests that ≥2 g protein/kg body weight/day may be required to maintain LBM during a calorically-deficient diet During a four-week 40% energy deficient diet, overweight recreationally active men consuming 2.4 g protein/kg body weight/day experienced greater increases in LBM and losses in FM than those consuming a diet containing 1.2 g protein/kg body weight/day when combined with a high volume of resistance exercise Sobrepeso, Obesidade e seus efeitos na saúde • Há confusão no que diz respeito as terminologias. Com relação a obesidade, sobrepeso e simples excesso de gordura, qual a definição de cada se tratando de peso e, ou composição corporal? A ciência atribui sobrepeso a excesso de gordura por vezes associada a medidas, enquanto obesidade refere-se mais a indivíduos em sobrepeso continuo, o fato é: (Macardle et al., 2016; Global.rethinkobesity) Sobrepeso, Obesidade e seus efeitos na saúde • A circunferência da cintura pode ser usada juntamente com o IMC para avaliar o risco de uma pessoa desenvolver complicações relacionadas à obesidade. Uma circunferência abdominal maior está associada a um risco aumentado de desenvolver complicações e mortalidade relacionadas à obesidade Sobrepeso, Obesidade e seus efeitos na saúde • O impacto econômico global do tratamento da obesidade e suas complicações relacionadas é de US $ 800 bilhões por ano e deve chegar a US $ 1,2 trilhão em 2025 (Global.rethinkobesity) Sobrepeso, Obesidade e seus efeitos na saúde • 41% das pessoas com obesidade estabelecem uma meta ambiciosa de perda de peso de 11 a 20% (a meta média geral de perda de peso é de 16%) (Caterson et al., 2019) A teoria por detrás do emagrecimento • Porquê você engorda? • Pense no objetivo para ter manutenção de peso corporal em um sentido global. • Será que é tão simples? ''sim e não''. A teoria por detrás do emagrecimento • Regulação do peso Corporal (entrada e saída de energia) • Influência Genéticas: Mais de 120 genes estão associados a obesidade humana. Existe inclusive a hipótese de que teríamos um peso corporal pré determinado, culminando em caso estívessemos acima dele, comeríamos menos ou nos movimentaríamos mais. Caso abaixo, comeríamos mais. O fato é que esta epidemia não pode ser explicada assim, pela genética. • Influências Hormonais: Leptina, Insulina, Grelina, Hormônios Tireoidianos, Testosterona, Cortisol, etc. (Grooper et al., 2011) A teoria por detrás do emagrecimento • Balanço energético positivo • Balanço energético negativo Calories In / calories Out (CICO) • CICO parte do princípio de que a perda ou ganho de peso é determinado por um déficit ou excedente calórico: tecnicamente, é verdade. • Há componentes consideráveis, como a termogênese induzida pela dieta por diferentes macronutrientes: Proteína de 25 a 30%, o carboidrato é de 6 a 8% e a gordura é de 2 a 3% • Todas as fontes de proteína costumam ter efeito térmico maior do que uma refeição com todos os carboidratos. • O efeito térmico de cada macronutriente pode variar dentro e entre indivíduos. Todo o caso, a proteína sempre demonstrou um efeito térmico maior que o carboidrato ou a gordura. • Obs.: Foi relatado que o álcool tem um efeito térmico semelhante ao das proteínas, mas com uma faixa mais ampla de 10 a 30% (Westerterp et al., 2004; Hall et al., 2012Halton; Hu, 2004; Jequier, 2002) Os perigos de Simplificar o CICO • Comer menos e mover-se mais é a solução? • Temos uma natureza extremamente dinâmica • Possivelmente associado a evolução humana A teoria por detrás do emagrecimento Você também afeta seu peso através de variações de água! (Macardle et al., 2016) Conceitos Importantes Acontecer um, não é sinônimo de acontecimento de outro EMAGRECIMENTO: CRÔNICO BETA-OXIDAÇÃO: AGUDO LIPÓLISE: AGUDO Exemplo de Equícovos comuns CRÔNICO AGUDO Insulina adrenalina glicogênio Oxidação lipidica Utilização de TGIM e possivel BM Aplicando Dietas no Emagrecimento • Quanto nosso paciente precisa emagrecer? Classificação IMC (kg / m²) Abaixo do Peso <18,5 Intervalo Normal ≥18,5 e >25 Excesso de Peso ≥25 e >30 Obesidade ≥30 Obesidade Grau 1 ≥30 e >35 Obesidade Grau 2 ≥35 e >40 Obesidade Grau 3 ≥40 CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA NORMAL SOBREPESO OBESIDADE Homens: < 102 cm Mulheres: < 88 cm RISCO MÍNIMO RISCO AUMENTADO RISCO ALTO Homens: ≥ 102 Mulheres: ≥ 88 RISCO AUMENTADO RISCO ALTO RISCO MUITO ALTO A mudança de peso não é estática • https://www.niddk.nih.gov/bwp https://www.niddk.nih.gov/bwp A tendência é sempre afunilar (Muller et a., 2016) O que explica isso: • Redução de hormônios tireoidianos • Redução de Atividade Simpática • Leptina • NEAT Identificando (Hall; Kahan, 2019) • Controle do Comportamento • Auto Monitoramento • Em uma metanálise de 29 estudos de perda de peso a longo prazo, mais da metade do peso perdido foi recuperada em dois anos e, em cinco anos, mais de 80% da perda de peso foi recuperada Porque é tão difícil manter peso perdido • AMBIENTE OBESOGÊNICO: influencias culturais e sociais • RESPOSTAS FISIOLÓGICAS: Orientações desatualizadas como a perda de peso ‘’estática’’ (Hall; Kahan, 2019) Explicando o Platô • Mudança no apetite, talvez mais que o fisiológico • Especificamente, estimou-se que, para cada quilograma de peso perdido, o gasto calórico diminui cerca de 20 a 30 kcal / d, enquanto o apetite aumenta cerca de 100 kcal / d acima do nível basal antes da perda de peso • No entanto, o aumento exponencial da ingestão de calorias em relação ao seu valor inicialmente reduzido é o principal fator que impede a perda de peso no primeiro ano. Em contraste com a modesta queda no gasto calórico de menos de 200 kcal / d no platô de peso, o apetite aumentou de 400 a 600 kcal / de ingestão de energia aumentou de 600 a 700 kcal / d desde o início da intervenção. (Hall; Kahan, 2019) Recuperação e Manutenção • De uma perspectiva de equilíbrio puramente calórico, um paciente que mantém a perda de peso após o primeiro ano de uma intervenção podem comer apenas cerca de 100 kcal / d a menos que um paciente que recupera o peso a longo prazo • Existem muitos fatores que explicam a capacidade de alguns pacientes atingirem e manterem grandes perdas de peso a longo prazo, enquanto outros experimentam uma recuperação substancial do peso. (Hall; Kahan, 2019) Quanto importa a composição da dieta • Uma Caloria é uma caloria? • Utilizar um modelo carboidrato-insulina-obesidade é a chave? • Muito pouca diferença Clinica • Porém: Proteina importa muito; Sensibilidade a insulina; Carga Glicemica. Porém há uma hierarquia (Hall; Kahan, 2019) Recomendações • Longo prazo versus curto prazo! (Hall; Kahan, 2019) Recomendações • Automonitoramento e pesagem freqüentes, ingestão reduzida de calorias, refeições / lanches menores e mais frequentes ao longo do dia, aumento da atividade física, café da manhã consistente, refeições em casa mais frequentes em comparação com refeições de restaurante e fast-food, reduzindo o tempo de tela e o uso de refeições controladas por porção ou substitutos de refeição. Reforçar a satisfação com os resultados • As pessoas tendem a se concentrar no que não alcançaram, e não no que já realizaram. • Apoiar e chamar atenção para o progresso Gerenciar Expectativas Perda de peso REALISTA! MODELOS DIETÉTICOS USUALMENTE PROPOSTOS • Ao longo dos anos, principalmente com vistas no emagrecimento, se criaram diversos modelos dietéticos com diferentes propostas. MODELOS DIETÉTICOS USUALMENTE PROPOSTOS • As dietas mais ‘’estudadas’’ (faladas) – Usnews.com MODELOS DIETÉTICOS USUALMENTE PROPOSTOS MODELOS DIETÉTICOS USUALMENTE PROPOSTOS Dieta Composição Pontos Fortes Limitações Dietas de baixa energia (LED) LED: 800-1200 kcal / diaVLED: 400–800 kcal / dia Rápida perda de peso (1,0- 2,5 kg / semana, dietas envolvem produtos pré- fabricados que eliminam ou minimizam a necessidade de cozinhar e planejar. O VLED tem um risco maior de efeitos colaterais mais graves, mas não supera o desempenho necessário a longo prazo. Dietas com baixo teor de gordura (LFD) LFD: 25-30% de gordura VLFD: 10-20% de gordura O LFD tem o apoio das principais organizações de saúde devido à grande base de evidências na literatura sobre os efeitos na saúde. Gama flexível de macronutrientes. Não difamar indiscriminadamente os alimentos com base no conteúdo de CHO. Os limites superiores da ingestão de gordura podem transmitir falsamente a mensagem de que a gordura da dieta é inerentemente antagônica à redução da gordura corporal. O VLFD tem uma base de evidências escassa em termos de efeitos comparativos na composição corporal, e extremos podem desafiar a adesão. (Aragon et al., 2017) Dietas com pouco carboidrato (LCD) 50-150 g de CHO, ou até 40% de kcal da CHO O padrão é maior ingestão de proteínas. Grande quantidade de flexibilidade na proporção de macronutrientes e, por extensão, flexibilidade nas escolhas alimentares. Não proíbe indiscriminadamente alimentos com base no teor de gordura. Os limites superiores da dose de CHO podem transmitir falsamente a mensagem de que a CHO é inerentemente antagônica à redução de gordura corporal. Dietas cetogênicas (KD) Máximo de ~ 50 g CHO Máximo de ~ 10% CHO O padrão é maior ingestão de proteínas. Suprime o apetite / controla a fome, causa reduções espontâneas na ingestão de kcal em condições restritas não calóricas. Simplifica o processo de planejamento e tomada de decisão da dieta. Exclui / minimiza alimentos com alto teor de CHO, que podem ser densos em nutrientes e prevenir a doença. Pode comprometer a saída de treinamento de alta intensidade. Não mostrou efeitos superiores na composição corporal em comparação com não-KD quando proteínas e kcal são combinados. Extremos alimentares podem desafiar a adesão a longo prazo. (Aragon et al., 2017) (Aragon et al., 2017) Dietas ricas em proteínas (HPD) HPD: ≥ 25% do total de kcal, ou 1,2–1,6 g / kg (ou mais) Super HPD:> 3 g / kg O HPD possui uma base substancial de evidências para melhorar a composição corporal em comparação com os níveis de RDA (0,8 g / kg), especialmente quando combinados ao treinamento. As super- HPD têm uma base de evidências emergentes para uso em indivíduos treinados que procuram maximizar a ingestão com impactos mínimos a positivos na composição corporal. Pode causar reduções espontâneas na ingestão total de energia que podem antagonizar a meta de ganho de peso. Potencialmente um desafio econômico, dependendo das fontes. A alta ingestão de proteínas pode potencialmente deslocar a ingestão de outros macronutrientes, levando a uma ingestão abaixo do ideal (especialmente CHO) para objetivos de desempenho atlético. Jejum intermitente (IF) Jejum em dias alternados (ADF): alternando 24 horas de jejum e 24 horas de alimentação. Jejum de dia inteiro (WDF): 1-2 dias completos de jejum por semana. Alimentação com restrição de tempo (TRF): 16 a 20 horas de alimentação rápida, 4 a 8 horas de alimentação, diariamente. O ADF, o WDF e o TRF têm uma base de evidências relativamente forte para realizar a restrição calórica diária igual e às vezes superior ao desempenho para melhorar a composição corporal. O ADF e o WDF têm ciclos de alimentação ad libitum e, portanto, não envolvem o rastreamento preciso da ingestão. O TRF combinado ao treinamento tem uma base emergente de evidência para a perda de gordura, mantendo a força. Ainda há dúvidas sobre se o FI pode superar a ingestão diária linear ou distribuída uniformemente, com o objetivo de maximizar a força muscular e a hipertrofia. A IF garante cautela e planejamento cuidadoso em programas que exigem desempenho atlético ideal. (Aragon et al., 2017) MODELOS DIETÉTICOS USUALMENTE PROPOSTOS • É preciso saber a distribuição Diferenças entre elas: • O que a ciência diz entre comparativos de dietas para perda de peso: • É muito difícil de fato comparar ‘’dietas’’!! (precisionnutrition.com • Esta revisão sistemática e metanálise resumiram as evidências mais recentes sobre a eficácia da restrição intermitente de energia (IER) versus restrição contínua de energia na perda de peso, composição corporal, pressão arterial e outros fatores de risco cardiometabólicos. • Onze estudos foram incluídos (duração de 8 a 24 semanas). Todos os regimes intermitentes selecionados forneceram ≤ 25% das necessidades diárias de energia em dias "rápidos", mas diferiram quanto ao tipo de regime (5: 2 ou outros regimes) e / ou instruções dietéticas fornecidas nos dias de "alimentação" (energia ad libitum versus energia balanceada consumo). A abordagem intermitente determinou uma perda de peso comparável (ADM: - 0,61 kg; IC 95% - 1,70 a 0,47; p = 0,87) ou perda de peso percentual (ADM: - 0,38%, - 1,16 a 0,40; p = 0,34) quando comparada para a abordagem contínua. Uma ligeira redução nas concentrações de insulina em jejum foi evidente com os regimes de IER (WMD = - 0,89 µU / mL; - 1,56 a - 0,22; p = 0,009), mas a relevância clínica desse resultado é incerta • A restrição de energia intermitente e contínua alcançou um efeito comparável na promoção da perda de peso e melhorias metabólicas. São necessários ensaios de longo prazo para tirar conclusões definitivas. • Objetivo Comparar duas intervenções de manutenção da perda de peso com um grupo de controle auto-direcionado. • Design, cenário e participantes Ensaio em duas fases em que 1.032 adultos com sobrepeso ou obesidade (38% afro-americanos, 63% mulheres) com hipertensão, dislipidemia ou ambos que perderam pelo menos 4 kg durante um programa de perda de peso de 6 meses ( fase 1) foram randomizados para uma intervenção de manutenção da perda de peso (fase 2). A inscrição em 4 centros acadêmicos ocorreu de agosto de 2003 a julho de 2004 e a randomização, de fevereiro a dezembro de 2004. A coleta de dados foi concluída em junho de 2007. • Intervenções Após o programa de perda de peso da fase 1, os participantes foram randomizados para um dos seguintes grupos por 30 meses: contato pessoal mensal, acesso ilimitado a uma intervenção interativa baseada em tecnologia ou controle auto-direcionado. • Resultado principal Alterações no peso • Resultados O peso médio de entrada foi de 96,7 kg. Durante o programa inicial de 6 meses, a perda média de peso foi de 8,5 kg. Após a randomização, ocorreu recuperação do peso. Os participantes do grupo de contato pessoal recuperaram menos peso (4,0 kg) do que os do grupo auto-direcionado (5,5 kg; diferença média em 30 meses, -1,5 kg; intervalo de confiança de 95% [IC], -2,4 a -0,6 kg ; P = 0,001). Aos 30 meses, a recuperação do peso não diferiu entre os grupos interativos baseados em tecnologia (5,2 kg) e auto-direcionados (5,5 kg; diferença média -0,3 kg; IC 95%, 1,2 a 0,6 kg; P = 0,51); no entanto, a recuperação do peso foi menor no grupo interativo com base na tecnologia do que no grupo auto-direcionado aos 18 meses (diferença média: -1,1 kg; IC 95%, -1,9 a -0,4 kg; P = 0,003) e aos 24 meses (diferença média, -0,9 kg; IC 95%, -1,7 a -0,02 kg; P = 0,04). Aos 30 meses, a diferença entre o contato pessoal e o grupo interativo baseado em tecnologia foi de -1,2 kg (IC 95% -2,1 a -0,3; P = 0,008). Os efeitos não diferiram significativamente por sexo, raça, idade e subgrupos de índice de massa corporal. No geral, 71% dos participantes do estudo permaneceram abaixo do peso inicial. • Conclusões A maioria dos indivíduos que completaram com sucesso um programa inicial de perda de peso comportamental manteve um peso abaixo do seu nível inicial. Um breve contato pessoal mensal proporcionou benefícios modestos na manutenção da perda de peso, enquanto uma intervenção interativa baseadaem tecnologia forneceu benefícios precoces, mas transitórios. • Objetivo Determinar a eficácia relativa dos padrões alimentares de macronutrientes e programas populares de dieta para perda de peso e melhoria dos fatores de risco cardiovascular entre adultos com sobrepeso ou obesidade. • Projete revisão sistemática e meta-análise de rede de ensaios randomizados. • Fontes de dados Medline, Embase, CINAHL, AMED e CENTRAL desde o início do banco de dados até setembro de 2018, listas de referência de ensaios elegíveis e análises relacionadas. • Seleção do estudo Ensaios randomizados que incluíram adultos (≥18 anos) que estavam acima do peso (índice de massa corporal 25- 29) ou obesos (≥30) em uma dieta conhecida popular ou em uma dieta alternativa. • Resultados e medidas Alteração no peso corporal, colesterol de lipoproteína de baixa densidade (LDL), colesterol de lipoproteína de alta densidade (HDL), pressão arterial sistólica, pressão arterial diastólica e proteína C reativa nos seis e 12 meses de acompanhamento. • Resultados 121 estudos elegíveis com 21 942 pacientes foram incluídos e relatados em 14 dietas nomeadas e três dietas de controle. Comparadas à dieta habitual, dietas com pouco carboidrato e com pouca gordura tiveram efeito semelhante aos seis meses na perda de peso (4,63 v 4,37 kg, ambas com certeza moderada) e redução da pressão arterial sistólica (5,14 mm Hg, certeza moderada v 5,05 mm Hg, baixa pressão arterial diastólica (3,21 v 2,85 mm Hg, ambos com baixa certeza). Dietas moderadas de macronutrientes resultaram em um pouco menos de perda de peso e redução da pressão arterial. Dietas com pouco carboidrato tiveram menos efeito do que dietas com baixo teor de gordura e dietas moderadas com macronutrientes na redução do colesterol LDL (1,01 mg / dL, baixa certeza v 7,08 mg / dL, certeza moderadav5,22 mg / dL, certeza moderada, respectivamente), mas um aumento no colesterol HDL (2,31 mg / dL, baixa certeza), enquanto baixa gordura (- 1,88 mg / dL, certeza moderada) e macronutriente moderado (-0,89 mg / dL, moderada certeza) não. Entre as dietas populares, as que apresentaram maior efeito na redução de peso e pressão arterial em comparação com a dieta usual foram Atkins (peso 5,5 kg, pressão arterial sistólica 5,1 mm Hg, pressão arterial diastólica 3,3 mm Hg), DASH (3,6 kg, 4,7 mm Hg, 2,9 mm Hg, respectivamente) e Zona (4,1 kg, 3,5 mm Hg, 2,3 mm Hg, respectivamente) aos seis meses (com certeza moderada). Nenhuma dieta melhorou significativamente os níveis de colesterol HDL ou proteína C reativa aos seis meses. No geral, a perda de peso diminuiu aos 12 meses entre todos os padrões de macronutrientes e dietas populares. • Conclusões As evidências moderadas de certeza mostram que a maioria das dietas de macronutrientes, ao longo de seis meses, resulta em modesta perda de peso e em melhorias substanciais nos fatores de risco cardiovascular, principalmente na pressão arterial. Aos 12 meses, os efeitos na redução de peso e melhorias nos fatores de risco cardiovascular desaparecem em grande parte. Como aplicar diferentes modelos dietéticos Precisamos saber: • Distribuição e variáveis • ex.: quanto pode consumir de carboidratos? Há limite com relação a carga glicêmica? Há limite com relação a ingestão de fibras? • Porcentagem de Macronutrientes • Como será a restrição Energética (exemplo: subtrair 20 % do GET ou retirar 500 a 1000 kcal no dia) OBRIGADO degrandis47@gmail.com
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