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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS CURSO: FISIOTERAPIA DISCIPLINA: FISIOTERAPIA APLICADA A DERMATOFUNCIONAL CARLOS ALBERTO DE ABREU R.A: 2015139 POLO AQUARIUS SÃO JOSE DOS CAMPOS 23/04/2023 2 RELÁTÓRIO DA DISCIPLINA FISIOTERAPIA APLICADA À DERMATOFUNCIONAL INTRODUÇÃO Atualmente, o principal foco da estética e saúde está na busca de um corpo ideal, saudável e releva maior incentivo para pesquisa de condutas terapêuticas eficazes no aspecto estético e funcional. Durante muito tempo, os cuidados com a beleza e a estética do corpo, tanto para homens como para mulheres, significavam vaidade. Hoje, entretanto, é possível constatar que a boa aparência vai muito além de um simples desejo de ostentação. Ela representa necessidade de sobrevivência, auto estima, é uma poderosa ferramenta no campo pessoal e profissional. O Fisioterapeuta DematoFunciol é uma linha fisioterapêutica que trabalha com sistema tegumentar humano, a pele e seus anexos (cabelo, glândulas, unhas, pelos e receptores sensoriais). Em outras palavras trata a pele como um todo e tenta restaurar não apenas a estética, mas a função é melhorar o bem-estar e a qualidade de vida dos pacientes. 3 RESULTADO E DISCUSSÃO Título da Aula: Afecções Inestéticas Corporais Aula 1 Roteiro 1 A pele reveste e delimita o organismo protegendo do meio exterior através de suas funções de proteção de barreira hídrica, regulação da temperatura corporal contra microrganismo. A epiderme é a camada mais externa da pele é a sua principal função é atuar como barreira protetora contra o ambiente externo, evitando assim a entrada de substâncias estranhas no organismo e a perda de eletrólitos e nutrientes. É composta de epitélio estratificado escamoso, queratinizado, que contem quatro principais tipos de células que pode ser classificados como queratinócitos, malanócitos, células de Langherans e células de Merkel. A epiderme é formada por quatro camadas, basal, espinhosa, granulosa, córnea. Nas regiões expostas a maior fricção, como na palma das mãos e nas plantas dos pés, há ainda camada lúcida. A derme situa-se entre a epiderme e a camada subcutânea, sendo responsável pela espessura da pele. É constituída por nervos, vasos sanguíneos, glândulas sudoríparas e apresenta como principal componente celular o fibroblasto, célula responsável por produzir colágeno e elastina, proteínas que conferem resistência e elasticidade à pele. A parte mais superior dessa camada é conhecida como derme papilar e se situa abaixo da epiderme, a parte inferior é reconhecida como derrame reticular. A hipoderme é um tecido subcutâneo que une a derme aos órgãos profundos e é formado por tecido conjuntivo adiposo de espessura muito variável dependendo de sua localização do corpo. A função da hipoderme é atuar como reservatórios de gorduras. 4 A Professora explicou a matérias e realizamos testes de inspeção da pele, verificando coloração e presença de equimoses. Avaliação do FEG www.bing.com/images/search?view=detailV2&ccid= www.bing.com/images/search?view 5 Recursos terapêuticos Massagem As massagens não devem ser utilizadas de forma isolada no tratamento das afecções inestéticas, seu objetivo e proporcionar analgesia, incrementar a circulação sanguínea, promover relaxamento muscular, auxiliar na penetração de produtos, diminuir resistência da pele as correntes e aumentar a maleabilidade tecidual. Para realização das massagens, com exceção da drenagem linfática, são utilizadas cremes ou óleos que devem ser separados com uma espátula e colocados em um recipiente na quantidade a ser utilizada e a sobra deve ser descartada. Drenagem linfática manual corporal As manobras devem sempre seguir o sentido da circulação linfática, de maneira suave, lenta e rítmica, com baixa pressão, sendo que todas devem iniciar de proximal para distal. Sequência de drenagem linfática: Decúbito dorsal Membros inferiores: coxa, perna, pé. Abdome. Região peitoral. Membro superiores: braço, antebraço, mão Decúbito ventral Membros inferiores: coxa e perna. Glúteos. Tronco: coluna lombar, torácica e cervical. 6 Massagem Modeladora Este tipo de massagem e realizado em locais com FEG ou adiposidade generalizada, sendo utilizadas técnicas de deslizamento e amassamento de forma rítmica. www.bing.com/images/search?view=detailV2&ccid Estimulação elétrica neuromuscular (EENM) Objetivo de facilitar a contração muscular, reeducar a ação, aumentar a potência, aumentar a irrigação sanguínea e aumentar o retorno linfático e venoso A professora explicou sobre o uso do Aparelho tratamento e como utilizar, no casos de afecções inestéticas corporais, utilizamos frequências entre 10 a 50hz, com largura de pulso entre 250 a 300ms tempo de contração para relaxamento de 1:3. http://www.bing.com/images/search?view=detailV2&ccid 7 www.bing.com/images/search?view=detailV2&ccid Título da Aula: Cirurgias plásticas e enfaixamentos Aula 2 Roteiro 1 Nosso papel como fisioterapeuta, tem início no pré operatório, preparando paciente para uma recuperação mais rápida, eficiente e funcional. No pós-operatório imediato os objetivos são: manter a função respiratória e evitar complicações e trombose venosa profunda e periférica. Já no pós-operatório tardio trabalhamos para que o paciente tenha uma recuperação mais rápida e volte às suas atividades diárias além de evitar complicações que podem ocorrer devido as intervenções cirúrgicas. http://www.bing.com/images/search?view=detailV2&ccid 8 Nesta aula a professora explicou a matéria com slide e discutimos em grupo sobre o tratamento de pacientes em cirurgias plásticas no pós-operatório, uso do laser com uma intensidade de baixa para promover melhor reparo tecidual da cicatrizes e a aplicação do taping (fita elástica compressiva) e colocado pelo fisioterapeuta dentro do centro cirúrgico, para redução das equimoses, edema deixando a pele mais hidratada e uma recuperação mais rápida www.bing.com/images/search?view Estimulação elétrica nervosa Transcutânea (TENS) Objetivo é promover analgesia pode ser aplicada no pós-operatório imediato. A utilização do TENS segue um protocolo para analgesia pós-operatório são bem definidos na dor aguda, inclusive na incisão cirúrgica, utilizamos uma alta frequência, variando de 75Hz a 200Hz e largura de pulso mais baixa, de 20 a 80ms, nos casos de dor crônica utilizaremos frequência baixa menor ou igual a 25Hz e largura de pulso mais alta, de 100 a 250ms com tempo mínimo de aplicação de 30 minutos. http://www.bing.com/images/search?view 9 Enfaixamento compressivo para linfedema Linfedema é um acumulo de água, sal, eletrólitos proteína de alto peso molecular e outros compostos dentro do compartimento intersticial, devido ao déficit da drenagem linfática. Pode ser decorrentes das anormalidades congênitas ou adquiridas. Clinicamente o linfedema pode causar, com aumento do risco de infecções, diminuição de amplitude de movimento, alterações sensitivas e comprometimento de autoestima. A terapia complexa e descongestiva (TDC) é composta por duas fases: tratamento e manutenção. A primeira consiste em cuidados com a pele, drenagem linfática manual, cinesioterapia e enfaixamento do membro. A drenagem pode estimular a cisterna do quilo facilitando a restituição do fluxo linfático em seguida e realizado a cinesioterapia visando a mobilização da linfa. Por fim hidrata se o membro iniciando o enfaixamento compressivo com bandagens, no intuito de criar uma coluna de pressão em direção às áreas em que ocorre maior absorção da linfa. www.bing.com/images/search?view=detailV2&ccidhttp://www.bing.com/images/search?view=detailV2&ccid 10 Enfaixamentos em queimados Queimaduras são lesões da pele ou outros tecidos causadas por contato térmico, radioativo, químico ou elétrico. Classificam-se por profundidade (espessura parcial profunda e espessura total) e porcentagem da área de superfície corporal total acometida. As complicações abrangem choque hipovolêmico, lesão por inalação, infecção, cicatriz e contraturas articulares. Pacientes com grandes queimaduras (> 20% área de superfície corporal) necessitam de reanimação. O tratamento das queimaduras compreende antibacterianos tópicos, limpeza permanente, elevação e, às vezes, enxertos de pele. Reabilitação intensiva, que consiste em exercícios para amplitude de movimentos e tala, é frequentemente necessária. Queimaduras por calor provocam desnaturação de proteínas e, portanto, necrose por coagulação. Ao redor do tecido queimado coagulado, agregam-se plaquetas, vasos se contraem e o tecido marginal profundido (conhecido como zona de estase) pode se necrosar. Na zona de estase há hiperemia e inflamação do tecido. Danos à barreira epidérmica normal permitem: Invasão bacteriana Extravasamento de líquidos Comprometimento da regulação térmica Frequentemente, os tecidos lesados tornam-se edematosos, aumentando ainda mais a perda volumétrica intravascular. A perda de temperatura pode ser significante, já que a termorregulação da derme danificada é prejudicada, principalmente em ferimentos expostos. Profundidade da queimadura Queimaduras superficiais (anteriormente de 1º grau) limitam-se à epiderme. Espessura parcial (anteriormente chamada queimadura de 2o grau): a queimadura acomete parte da derme, sendo subdividida em superficial e profunda. Queimaduras superficiais de espessura parcial envolvem a derme papilar (mais superficial). Essas queimaduras cicatrizam em 1 a 2 semanas, e as cicatrizes 11 costumam ser mínimas. A cura ocorre a partir das células epidérmicas que revestem os ductos de glândulas sudoríparas e pelos; tais células crescem para a superfície e, depois, migram através dela para encontrar células de glândulas vizinhas e folículos.A queimadura de espessura parcial profunda acomete a metade inferior da derme e leva ≥ 2 semanas para cicatrizar. A cura é proveniente apenas dos folículos pilosos, as cicatrizes são comuns e podem ser graves. Queimaduras de espessura total (anteriormente 3o grau): abrangem a toda a derme e estendem-se até a gordura subcutânea. A cicatrização é proveniente somente da região periférica; tais queimaduras, a menos que sejam pequenas, requerem excisão e enxerto de pele. Complicações das queimaduras As queimaduras causam complicações sistêmicas e locais. Os principais fatores que contribuem para complicações sistêmicas são rompimento da integridade da pele e perda de líquidos. Complicações locais incluem escaras, contraturas e cicatrização. As complicações sistêmicas mais comuns são hipovolemia e infecção. Sinais e sintomas das queimaduras Os sinais e sintomas dependem da profundidade da queimadura, classificada em: Queimaduras superficiais: essas queimaduras são avermelhadas, dolorosas e frágeis, embranquecem acentuadamente e amplamente à leve pressão. Não há desenvolvimento de bolhas ou vesículas. Queimaduras de espessura parcial superficial: essas queimaduras embranquecem à pressão e são dolorosas e sensíveis. A formação de vesículas e bolhas ocorre em 24 h. As bases das vesículas e bolhas são rósea e então desenvolvem exsudato fibrinoso. Queimaduras de espessura parcial profunda: pode ser avermelhadas, esbranquiçadas ou matizadas em vermelho e branco. Não embranquecem e são menos dolorosas e sensíveis do que as queimaduras mais superficiais. Uma alfinetada é frequentemente interpretada como pressão em vez de picada. Há possível formação de bolhas e vesículas; essas queimadura costumam secar. 12 Queimaduras de espessura total: sem formação de bolhas ou vesículas, podem ser esbranquiçadas e maleáveis, negras e carbonizadas, marrons e coriáceas ou vermelho-brilhantes devido à fixação da hemoglobina na região subdérmica. Queimaduras de espessura total podem simular pele normal, exceto pelo fato de esta não embranquecer à pressão. Queimaduras de toda espessura são, geralmente, hipoanestésicas ou anestésicas. Pelos podem ser facilmente tracionados de seus folículos. Vesículas e bolhas não costumam se desenvolver. Às vezes, as características que diferenciam a queimadura de espessura parcial profunda daquela de espessura total levam 24 a 48 horas para se manifestarem. Diagnóstico das queimaduras Avaliação clínica da extensão e profundidade da queimadura Testes de laboratório e radiografia do tórax dos pacientes hospitalizados Localização e profundidade das áreas queimadas são registradas em um diagrama. Presumem-se que queimaduras com aparência compatível tanto com de espessura parcial profunda como de espessura total sejam queimaduras de espessura total. Calcula-se a porcentagem da ASCT envolvida; só são incluídas neste cálculo as queimaduras de espessura parcial ou total (1). Para adultos, estima-se o percentual da ASCT para partes do corpo pela regra dos nove ([A] Regra dos nove (para adultos) e [B] tabela de Lund-Browder (para crianças) para estimar a extensão das queimaduras) 13 Regra dos nove (para adultos) e Tabela de Lund-Browder (para crianças) para estimar a extensão das queimaduras CONCLUSÃO Durante toda aula prática conhecemos todas técnicas de massagem e drenagem linfática e sua sequência, tratamento em cicatrizes, uso de LASER e TENS para tratamento no pós-operatório, enfaixamentos compressivos e enfaixamentos em queimados seus efeitos terapêuticos indicação e contraindicações. REFEÊNCIAS ARAÚJO, Jessica Lima de. O corpo estético na sociedade: a influência da propaganda e da mídia. EDFespotes, Revista Digital. Buenos Aires, Ano 18, n° 189, 2014. Disponível em:< http://www.edesprotes.com>. Acesso em: 10 de marco de 2021. BORGES F.; SCORZA A.F. Terapêutica em Estética – Conceitos. São Paulo: Porthe, n.150. p 121-125, 2016 ARRUDA, E F., TAVARES, I.S, DE OLVEIRA, M.E.F, LEITE, M.B. DE SOUSA, C.S. Recursos fisioterapêuticos utilizados no tratamento do fibro edema gelóide (FEG). http://www.edesprotes.com/ http://www.edesprotes.com/ http://www.edesprotes.com/ 14 Revista Científica da Faculdade de Educação e Meio Ambiente, v. 7, n. 2, p. 45-58, 2016. Bagnato, Vanderlei S. Os Fundamentos da Luz Laser. Disponível em: <http://www.cepa.if.usp.br/e-fisica/apoio/textos/a02.pdf>. Acesso em 2 de mar. 2021. Braun, Marcos. Laser na cicatrização após cirurgias. Revista Saúde. Disponível em: <http://rsaude.com.br/florianopolis/materia/laser-na-cicatrizacao-apos- cirurgias/20590>. Acesso em 28 fev. 2021. Chung, Hoon et al. The Nuts and Bolts of Low-level Laser (Light) Therapy. Disponível em: <https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3288797/>. Acesso em 2 de mar. 2021. Dias, Elinanci Lima; Souza, Flaviano Gonçalves Lopes de. Utilização do laserterapia no pós-operatório de abdominoplastia. Disponível em: <https://www.portalbiocursos.com.br/ohs/data/docs/234/25- UtilizaYYo_do_Laseterapia_no_PYs_-_OperatYrio_de_Abdominoplastia.pdf>. Acesso em 25 fev. 2021. Ferreira, Aline Gomes Afonso. Aplicação do laser de baixa intensidade no processo de cicatrização de ferida cirúrgica: padronização dos parâmetros dosimétricos. Disponível em: <https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD- AC3LL8/1/vers_o_final_disserta__o_aline_gomes_afonso_ferreira__1_.pdf>. Acesso em 24 fev. 2021. Gomes, Cristiane Faccio; Schapochnik, Adriana. O uso terapêutico do laser de baixa intensidade (LBI) em algumas patologias e sua relação com a atuação na Fonoaudiologia. Disponível em: <https://revistas.pucsp.br/index.php/dic/article/view/29636>.Acesso em 27 de fev. 2021.
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