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Terremotos, Tsunamis e Furacões

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Terremotos, Tsunamis e Furacões 
O que é um terremoto? 
Movimentos das placas tectônicas: geram 
forças em zonas estreitas nos limites entre as 
mesmas. 
 
Essas forças globais deixam localizadamente 
suas marcas por processos que podem ser 
descritos pelos conceitos de tensão, 
deformação e resistência. 
Terremotos 
Tensão - força exercida por unidade de área que 
causa a deformação das rochas. 
Deformação é uma medida da quantidade de 
modificação na forma. 
As rochas fraturam-se - isto é, perdem a coesão e 
rompem-se em duas ou mais partes - quando são 
tensionadas além de um valor crítico chamado de 
resistência. 
 As formações rochosas rúpteis comumente se 
rompem sob a forma de falhas, quando são 
tensionadas além do limite de sua resistência. 
Terremoto 
Ocorre quando as rochas sob tensão repentinamente 
rompem-se ao 
longo de uma falha nova ou preexistente. 
Os dois blocos de rocha, em cada lado da falha, deslizam 
repentinamente, provocando vibrações no solo ou 
ondas sísmicas (do grego seismos, "choque" ou 
"terremoto"), que são frequentemente destrutivas. 
Quando a falha desliza, a tensão é reduzida, caindo a um 
nível inferior ao da resistência da rocha. Após o 
terremoto, a tensão começa a aumentar novamente e o 
ciclo é repetido. 
Terremoto 
Os terremotos ocorrem com maior 
frequência em limites de placas, onde as 
tensões são concentradas e a deformação é 
intensa. 
 
O rebote elástico explica por que ocorrem 
os terremotos. 
Teoria do Rebote Elástico 
Blocos: empurrados em direções opostas pelo 
movimento das placas. 
Entretanto, o peso das rochas sobrejacentes 
comprime-os um contra o outro, e, assim, a fricção 
trava-os ao longo da falha. Eles não se movem, 
exatamente como um cano não se move quando o 
freio é acionado. 
Ao invés de deslizarem ao logo da falha com o 
aumento da tensão, os blocos são deformados 
elasticamente próximos ela. 
Por "elasticamente", queremos dizer que os blocos 
iriam reacomodar-se e retomar à sua forma sem 
tensão e indeformada se a falha, de repente, 
destrancasse. 
Teoria do Rebote Elástico 
À medida que os movimentos de placas 
continuam a empurrar os blocos em direções 
opostas, a deformação nas rochas continua 
sendo acumulada, por décadas, séculos ou 
até milênios. 
Em algum ponto, a resistência das rochas é 
excedida. O esforço friccional em algum local 
que detém o movimento da falha não aguenta 
mais e ela se rompe. Os blocos deslizam 
subitamente e a ruptura estende-se ao longo 
de uma secção da falha. 
Teoria do Rebote Elástico 
A distância do deslocamento é chamada de 
rejeito. 
 
O ponto no qual o deslocamento começa é 
o foco do terremoto. 
 
O epicentro é o ponto geográfico na 
superfície da Terra diretamente sobre o 
foco. 
Teoria do Rebote Elástico 
Terremotos 
Maioria dos terremotos - profundidades 
focais variam de 2 a 20 km. 
Os terremotos continentais são raros 
abaixo de 20 km, porque, sob as altas 
temperaturas e pressões encontradas em 
grandes profundidades, a crosta deforma-
se como material dúctil e não pode 
suportar fraturamento rúptil (tal como a 
cera quente flui quando é submetida a um 
esforço, enquanto a cera fria é rompida 
Terremotos 
A ruptura da falha não ocorre toda de uma 
vez. Ela começa no foco e espalha-se para 
fora no plano de falha, tipicamente com 
velocidade de 2 a 3 km/s. 
A ruptura para onde os esforços tornam-se 
insuficientes para continuar rompendo a 
falha (como nos locais onde as rochas são 
mais resistentes) ou onde a ruptura entra em 
material dúctil, no qual não pode mais se 
propagar como uma fratura. 
Terremotos 
Os falhamentos nos maiores terremotos podem 
estender-se por até 1.000 km; 
Deslocamento dos dois blocos pode atingir até 20 m. 
 
Quanto mais longa a ruptura da falha, maior o 
deslocamento. 
 
Deslocamento repentino dos blocos no momento do 
terremoto reduz o esforço na falha e libera grande parte 
da energia de deformação acumulada. 
 
A maior parte dessa energia acumulada é convertida em 
aquecimento por fricção na zona da falha, mas parte dela 
é liberada em forma de ondas sísmicas. 
Terremotos 
Complexidades não descritas por simples rebote elástico 
 fenômeno dos abalos secundários. 
 
É um terremoto que ocorre após um abalo sísmico 
anterior de maior magnitude. Os abalos secundários 
seguem um terremoto principal em sequências e seus 
focos são distribuídos no plano da falha do abalo sísmico 
principal e em torno dela. 
 
Tanto a quantidade como o tamanho dos abalos 
secundários dependem da magnitude do abalo sísmico 
principal. 
Terremotos 
A sequência dos abalos secundários de um tenemoto de 
magnitude 5 pode durar apenas poucas semanas, 
enquanto para um terremoto de magnitude 7 pode 
prolongar-se por vários anos. 
 
 Abalo secundário é normalmente em torno de uma 
unidade de magnitude menor que o abalo sísmico 
principal. 
 
Abalo precursor é um pequeno terremoto que ocorre 
próximo, porém antes, de um abalo sísmico principal. 
Terremotos 
Os instrumentos e as observações de campo fornecem os 
dados básicos para estudar os terremotos. 
 
Esses dados permitem a analisar as ondas sísmicas que 
se originam de terremotos, localizá-Ios, determinar seus 
tamanhos e quantidades, ocorrências e entender suas 
relações com as falhas. 
 
Sismógrafo - registra as ondas sísmicas que terremotos 
geram. Ferramenta para examinar as regiões inacessíveis. 
Ondas Sísmicas 
Deslocam-se do foco do terremoto através da Terra e 
chegam ao sismógrafo em três grupos distintos: 
 
- Ondas primárias ou ondas P 
- Ondas secundárias ou ondas S 
Tanto uma como a outra deslocam-se através do interior 
da Terra. 
- Ondas de superfície, que se deslocam na superfície 
terrestre. 
Ondas Sísmicas 
As ondas P que se propagam nas rochas - análogas às 
ondas sonoras que se transmitem no ar, exceto pelo fato 
de que as primeiras se propagam através das rochas 
sólidas da crosta terrestre em velocidades próximas a 6 
km/s, ou seja, aproximadamente 20 vezes mais que as 
segundas, que se deslocam no ar. 
Assim como as ondas sonoras, as ondas P são ondas 
compressionais, denominadas dessa forma porque se 
propagam em materiais sólidos, líquidos e gasosos em 
sucessivas compressões e expansões. As ondas P podem 
ser vistas como ondas do tipo empurra-e-puxa: elas 
empurram ou puxam partículas de matéria na direção do 
caminho de sua propagação. 
Ondas Sísmicas 
As ondas S propagam-se em rocha sólida com 
velocidades um pouco maiores que a metade daquelas 
das ondas P. 
Também são chamadas de ondas de cisalhamento, 
porque deslocam o material em ângulos perpendiculares 
à sua trajetória de propagação. 
Não existem ondas de cisalhamento em líquidos ou 
gases. 
Ondas Sísmicas 
As ondas de superfície são confinadas à superfície 
terrestre e às camadas mais superficiais porque, como 
ondas no oceano necessitam de espaço livre para formar 
suas ondulações. 
 
Velocidade é levemente menor que a das ondas S. 
 
Ondas Sísmicas 
Ondas Sísmicas 
Ondas Sísmicas 
Ondas Sísmicas 
Sismólogos precisam também determinar seu tamanho 
ou magnitude. Sendo as outras variáveis iguais (como a 
distância até o foco e a geologia regional), a magnitude 
de um terremoto é o principal fator determinante da 
intensidade das ondas sísmicas e, assim, do seu potencial 
de destruição. 
 
Magnitude Richter Em 1935, Charles Richter, um 
sismólogo americano desenvolveu um procedimento 
simples para determinar o tamanho de um terremoto. 
Ondas Sísmicas 
Na escala Richter, dois terremotos ocorridos à mesma 
distância de um sismógrafo, cujos tremores de terra 
diferenciem-se por um fator de 10, diferirão, quanto à 
magnitude em 1 unidade Richter. 
O tremor de terra de um terremoto de magnitude 3, 
portanto, é 10 vezes maior que o de um de magnitude 2. 
 
De forma semelhante, um terremoto de magnitude 6 
produz tremores de terra que são 100 vezes maiores que 
os de magnitude 4. A energia liberada sob a formade 
ondas sísmicas aumenta ainda mais com a magnitude do 
terremoto, em um fator de 33 para cada unidade Richter. 
Ondas Sísmicas 
Embora a magnitude Richter tenha se tornado um termo 
familiar e historicamente importante, os sismólogos 
hoje em dia preferem uma medida do tamanho dos 
terremotos mais diretamente relacionada com as 
propriedades físicas do falhamento que causa o terremoto. 
Essa medida, chamada de momento sísmico, é 
aproximadamente proporcional ao logaritmo da área de 
rompimento da falha. 
Embora tanto o método de Richter como o do momento 
sísmico produzam aproximadamente os mesmos valores 
numéricos, o segundo pode ser quantificado com mais 
precisão a partir dos sismogramas e, também, ser 
deduzido diretamente a partir de medições do falhamento 
no campo. 
Ondas Sísmicas 
Terremotos 
Destruição: acontece de diversas maneiras 
- rupturas no chão, que ocorre quando as falhas se 
rompem, 
- a permanente subsidência e o soerguimento da superfície 
terrestre, causados pelo falhamento, 
- o tremor de terra, originado pelas ondas sísmicas 
irradiadas durante a ruptura. 
 
As vibrações do solo podem sacudir tanto as estruturas que 
elas chegam a colapsar. As acelerações do terreno próximas 
ao epicentro de um grande terremoto podem se aproximar 
ou até exceder a aceleração da gravidade, de modo que um 
objeto em repouso na superfície pode literalmente ser 
arremessado ao ar. 
Poucas estruturas construídas pelo homem podem suportar 
um tremor tão intenso, e aquelas que conseguem são 
seriamente danificadas. 
Terremotos 
Terremotos 
Tsunamis 
2004 – terremoto de magnitude 9,1 da 
escala Richter (dentre os 5 maiores dos 
últimos 100 anos) com epicentro no mar a 
oeste da ilha de Sumatra, gerou ondas de 
até 30 metros, atingindo praticamente 
toda a Zona Litorânea do Oceano Indico e 
dizimando mais de 280.000 pessoas. 
Em três horas destruiu as costas da 
Indonésia, Sri Lanka, Índia e Tailândia. Em 6 
horas atingiu a costa Africana Oriental. 
Tsunamis 
Um tsunami (em japonês "onda de porto") 
ou maremoto (do latim: mare, mar + motus, 
movimento) é uma série de ondas de água 
causada pelo deslocamento de um 
grande volume de um corpo de água, como 
um oceano ou um grande lago. 
Tsunamis são uma ocorrência frequente 
no Oceano Pacífico e no Oceano Indico, por 
causa da intensa atividade sísmica das zonas de 
subducção no Cinturão de Fogo do Pacífico. 
Tsunamis 
Devido aos imensos volumes de água 
e energia envolvidos, tsunamis podem 
devastar regiões costeiras. 
Sismos, erupções vulcânicas e outras 
explosões submarinas (detonações 
de artefatos nucleares no 
mar), deslizamentos de terra e outros 
movimentos de massa, impactos, e outros 
distúrbios acima ou abaixo da água têm o 
potencial para gerar um tsunami. 
Tsunamis 
Tsunamis 
Sistema de alerta em quase 30 países 
- Processamento de dados de ondas 
sísmicas a partir de de bases de dados 
mundiais, para determinação o mais 
rápido possível, do epicentro, magnitude 
e orientação da falha geológica de cada 
sismo; 
- Modelamento matemático. 
Em 2004 – não havia sistema para o Oceano 
Indico.

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