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ESCOLA SECUNDÁRIA DO TRIÂNGULO
“SANTA MARIA”
Trabalho em grupo de Geografia
11ª Classe – Turma A3
Nacala-Porto, Outubro de 2021
ESCOLA SECUNDÁRIA DO TRIÂNGULO
“SANTA MARIA”
Trabalho em grupo de Geografia
11ª Classe – Turma A3
Discentes:
Eldem Jaime Bernardo Nº.19
Esperança dos Santos Pedro Mualinha Nº.22
Eurice Eusébio Manuel Coelho Nº.24
Faruque Momade Antique Nº.25
Fátima Abacar Francisco Rapela Nº.26
Docente:
Abdullah
Nacala-Porto, Outubro de 2021
Índice 
Introdução	3
1.	Sismos	3
2.	Causas do sismo	3
3.	Ondas sísmicas e sua propagação	3
4.	Intensidade sísmicas e instrumentos de medição	3
4.1.	Instrumento de medição sísmica	3
4.2.	Sismômetro	3
4.3.	Transdutor de velocidade	3
4.4.	Acelerômetro	3
5.	Escala de Mercalli Modificada (MM)	3
Outra definição:	3
6.	Magnitude sísmica	3
6.1.	Escala de Richter	3
7.	Escala de magnitude de momento	3
8.	Elementos de um sismo	3
9.	Tipos de sismos	3
Conclusão	3
Bibliografia	3
Introdução
O presente trabalho aborda a respeito dos sismos, das ondas sísmicas e sua propagação, a intensidade sísmica e instrumentos de medição, a escala de Mercalli modificada, a magnitude sísmica, os elementos do sismo, e os tipos de sismo. Temas estes que foram propostos no âmbito da disciplina de Geografia.
Ao longo do trabalho serão desenvolvidos de forma concisa assuntos relacionados ao tema em análise, na qual, inicialmente será apresentado o conceito do tema abordado.
Em seguida, se irá se abordar a respeito das causas do sismo e outros aspectos ja mencionados.
A elaboração do trabalho foi baseada em artigos disponíveis na internet e manuais disponibilizados pelo professor.
	
1. Sismos 
Um sismo é um fenômeno de vibração brusca e passageira da superfície da Terra, resultante de movimentos subterrâneos de placas rochosas, de atividade vulcânica, ou por deslocamentos (migração) de gases no interior da Terra, principalmente metano. O movimento é causado pela liberação rápida de grandes quantidades de energia sob a forma de ondas sísmicas.
Usualmente os sismos devem-se a deslocamentos ao longo de falhas geológicas existentes entre as placas tectônicas que constituem a superfície terrestre, as quais movimentam-se entre si.
Os sismos são basicamente a ocorrência de uma fratura a uma certa profundidade. As ondas elásticas geradas propagam-se por toda a Terra. Os grandes sismos são popularmente designados de terremoto.
A duração de um sismo varia desde poucos segundos a dezenas de segundos. Depois de um sismo principal, há usualmente reajustamentos de rochas que provocam sismos mais fracos. Estes pequenos sismos são denominados réplicas.
Geralmente os sismos não são fenômenos isolados porque posteriormente a um grande tremor de terra, surgem abalos menos intensos que podem repetir-se durante semanas ou dias. Frequentemente os sismos são precedidos por abalos de baixa intensidade, chamados premonitórios.
Um sismo pode ser avaliado usando uma escala de intensidade (Escala de Mercalli e Sieberg) ou uma escala de magnitude (Escala de Richter).
Os sismos são registrados por sismógrafos - essencialmente, pêndulos amortecidos, cujo movimento é amplificado.
2. Causas do sismo
Os sismos podem ter origem em forças de vários tipos:
· O Compressivas: os materiais são comprimidos, tendendo a diminuir a distância entre as massas rochosas.
· O Distensivos: levam ao estiramento e alongamento do material, aumentado a distância entre as massas rochosas.
· O Cisalhamento: os materiais são submetidos a pressões que provocam movimentos horizontais, experimentando alongamento na direcção do movimento e estreitamento na direcção perpendicular ao movimento.
· Sismos de colapso: são devidos a abatimentos em grutas e cavernas ou ao desprendimento de massas rochosas.
· Sismos vulcânicos: são provocados por fortes pressões que um vulcão experimenta antes de uma erupção e por movimentos de massas magmáticas relacionados com fenómenos de vulcanismo.
Essas causas podem ser resumidas em: naturais (rutura das rochas em falhas normais, fenómenos de vulcanismo e abatimento de cavidades da crusta terrestre) e em causas artificiais (enchimento de uma barragem, explosões artificiais em pedreiras e colapsos em minas).
3. Ondas sísmicas e sua propagação
Ondas que se propagam através de qualquer corpo elástico, como seja a Terra.
Sendo ondas mecânicas, produzem-se por qualquer processo que forneça energia ao meio, como seja um sismo, um impacto ou uma explosão.
Há dois tipos de ondas sísmicas: as ondas volúmicas (que se propagam através do interior da Terra) e as ondas superficiais (que se propagam à superfície da Terra).
As ondas volúmicas são tridimensionais, propagando-se radialmente desde o local de origem (epicentro), sendo sujeitas a vários fenómenos de refracção e de reflexão consoante as densidades dos materiais que vão atravessando e as superfícies que os separam. As principais ondas sísmicas volúmicas são as:
· Ondas P (ondas primárias), que são ondas compressivas (longitudinais), isto é, que fazem com que a matéria seja alternadamente comprimida e distendida na direcção de propagação. Uma onda a propagar-se ao longo de uma mola constitui uma boa analogia para este tipo de ondas sísmicas. São as primeiras ondas sísmicas a chegar pois que a sua velocidade de propagação é grande (da ordem de 5500m/s no granito, 1500m/s na água e 330m/s no ar), maior do que a das outras ondas sísmicas. Normalmente são menos destrutivas do que as ondas que se lhe seguem (ondas S, R e L).
· Ondas S (ondas secundárias), que são ondas transversais ou de cisalhamento, isto é, a matéria é deslocada perpendicularmente à direcção de propagação. Uma boa analogia para este tipo de ondas é a corda de uma guitarra que é posta a vibrar. No caso de serem polarizadas horizontalmente o solo move-se alternadamente para a direita e para a esquerda, o que pode provocar elevado poder destruidor. Como os fluidos não suportam forças de cisalhamento, estas ondas propagam-se apenas na parte sólida da Terra. Nos granitos, por exemplo, é de cerca de 3000m/s. A amplitude destas ondas S é várias vezes maior que a das ondas P.
As ondas superficiais são análogas às ondas marinhas e propagam-se na parte superficial da Terra, deslocando-se com velocidades inferiores às das ondas volúmicas. Geram-se devido à chegada das ondas volúmicas à superfície da Terra. Normalmente, as frequências das ondas superficiais são inferiores a 1 Hertz. Devido à sua baixa frequência, longa duração e grande amplitude, podem ser das ondas sísmicas mais destrutivas. As principais ondas sísmicas superficiais são as:
· Ondas R (ou ondas de Rayleigh), que se propagam como as ondas na superfície da água. O movimento das partículas individuais descreve uma elipse retrógada alinhada no plano vertical. Pode ser visualizado como uma combinação de vibrações do tipo P e S. Tal como nas ondas do mar, o deslocamento das partículas não está confinado apenas à superfície livre do meio, sendo as partículas abaixo desta também afectada pela passagem da onda (a amplitude do movimento das partículas decresce exponencialmente com o aumento da profundidade). São mais lentas do que as ondas volúmicas. A designação “ondas de Rayleigh” advém do título do físico inglês John William Strutt, Lord Rayleigh (1842-1919), que em 1885 previu a sua existência.
· Ondas L (ou ondas de Love), que são essencialmente ondas de cisalhamento polarizadas horizontalmente (o movimento das partículas  processa-se apenas no plano horizontal). A energia destas ondas permanece nas camadas superiores da Terra por ocorrer reflexão interna total. São altamente destrutivas. A designação “ondas de Lowe” provém do nome do físico inglês Augustus Edward Hough Love (1863-1940), que em 1911 desenvolveu um modelo matemático destas ondas.
Como os vários tipos de ondas que se produzem quando ocorre um sismo têm velocidades e frequências diferentes, em áreas afastadas da região epicentral é possível observar que as ondas estão organizadas em grupos. Todavia, próximo da área de geração, não há tempo suficientepara esta segregação em trens de ondas distintas, pelo que a movimentação das partículas induzida simultaneamente por diferentes tipos de ondas pode ser extremamente complexa, podendo ter elevado potencial de destruição.
Figura 1: Movimento de partícula produzido pelos diferentes tipos de ondas planas de tensão. 
4. Intensidade sísmicas e instrumentos de medição
A intensidade sísmica é uma medida qualitativa que descreve os efeitos produzidos pelos sismos em locais na superfície terrestre. A classificação da intensidade sísmica é feita através da observação dos danos e de inquéritos à população afetada para saber mais ou menos a intensidade
Para classificar a intensidade sísmica, é usualmente utilizada a escala Macrossísmica Europeia modificada. A escala de Richter não mede a intensidade de um sismo, mas sim a sua magnitude. Basicamente a intensidade sísmica, são os estragos causados pelos sismos e não a sua energia.
4.1. Instrumento de medição sísmica
Sismógrafo - é um aparelho que detecta os movimentos do solo, incluindo os gerados pelas ondas sísmicas. Consiste no sensor básico dos instrumentos sismográficos de que o sismógrafo e o sismoscópio fazem parte. Estes movimentos são depois registados nos sismógrafos, que geram traçados gráficos denominados de sismogramas. A partir dos sismogramas os sismólogos conseguem obter informações, como a localização do hipocentro e a magnitude do sismo.
O sismógrafo, principalmente usado na área da sismologia, detecta e mede as ondas sísmicas naturais ou induzidas e permite determinar, principalmente se organizado em rede, a posição exata do foco (hipocentro) dessas ondas e do ponto da sua chegada na superfície terrestre (epicentro). Para quantificar a energia desses terremotos é utilizada a escala de Richter.
O gráfico obtido num sismógrafo - sismograma - indica as características das diferentes propagações das ondas sísmicas. Um sismograma, em período de calma sísmica, apresenta o aspecto de uma linha reta com apenas algumas oscilações. Quando ocorre um sismo, os registros tornam-se mais complexos e com oscilações bastante acentuadas, mostrando a amplitude das diferentes ondas sísmicas.
Devido aos equipamentos que medem oscilações terrestres estarem necessariamente localizados sobre a superfície da Terra, movimentando-se com ela, a maioria dos sensores sísmicos são baseados na inércia de uma massa suspensa por uma mola, sendo que a massa tenderá a se manter parada quando ocorrer um deslocamento. Porém, o princípio define que só se pode observar que um corpo está em movimento se ele possuir uma aceleração não nula. Como o interesse sismológico geralmente é medir o deslocamento da crosta terrestre, é medida a aceleração ou a velocidade da superfície e então integrada uma vez (no caso da velocidade) ou duas vezes (no caso da aceleração).
Este sistema massa-mola possui frequência de ressonância f₀{\displaystyle f_{0}}:{\displaystyle f_{0}={\frac {1}{2\pi }}{\sqrt {\frac {k}{m}}}}
Onde {\displaystyle k} é a constante elástica da mola e{\displaystyle m} é a massa. Se a frequência de deslocamento do solo for próximo a frequência de ressonância, o movimento relativo da massa será maior, e para frequências menores que a de ressonância o movimento relativo diminui. Por isso, os sismógrafos possuem tipos diferentes para diferentes faixas de frequência, devido à dificuldade de se registrar deslocamentos com frequência menor que a de ressonância.{\displaystyle f_{0}={\frac {1}{2\pi }}{\sqrt {\frac {k}{m}}}}
4.2. Sismômetro
O sensor que realiza a medida relativa à inércia da massa para indicar o deslocamento do solo é chamado de sismômetro, sendo a parte mais cara de um sismógrafo. Atualmente os sismômetros inerciais são baseados principalmente em dois tipos: 
4.3. Transdutor de velocidade
Sismógrafos utilizando este método se baseiam em um enrolamento que se move em um campo magnético. A saída do enrolamento é proporcional a velocidade relativa da massa. Este arranjo pode ser feito com tanto com o enrolamento fixo e o ímã se movendo com a massa, quanto com um ímã fixo e o enrolamento se movendo com a massa. É comum colocar um resistor no ligado ao enrolamento para amortecer o sismômetro, pois quando é induzida corrente no enrolamento, o movimento da massa sofrerá a resistência da força magnética induzida.[1] A diferença de potencial entre as pontas do enrolamento é medida através de uma eletrônica, sendo através da sua variação gerado o sismograma.
Figura 2: Sismógrafo utilizando transdutor de velocidade.
O movimento da massa induz corrente no enrolamento, passando através do resistor R, possibilitando a medida da voltagem V proporcional a velocidade da massa. O resistor Rc serve para amortecer o sistema.
4.4. Acelerômetro 
Sismógrafos atuais que utilizam acelerômetro como sensor são chamados de FBA, do inglês Force Balanced Accelerometer (Acelerômetro Balanceado por Força, em tradução literal), utilizando o princípio do balanço de forças. Este sensor utiliza um transdutor de deslocamento, que é um capacitor de placas paralelas fixas com uma placa móvel entre elas. Esta placa se desloca com a massa, e para posições fora do equilíbrio o transdutor gera uma corrente através do enrolamento através de um resistor R em um ciclo de realimentação negativa de modo que a polaridade da corrente gere uma força que seja igual e oposta a inércia da massa, tentando impedir o movimento relativo da massa. Esta corrente é linearmente proporcional a aceleração do solo, por isso a aceleração do solo é então medida pela voltagem sobre o resistor. 
Figura 3: Sismógrafo utilizando acelerômetro
O movimento da massa altera a capacitância do transdutor, gerando uma corrente através do resistor R, possibilitando a medida da voltagem V proporcional a aceleração da massa. 
5. Escala de Mercalli Modificada (MM)
A escala de Mercalli, na atualidade em rigor a Escala de Mercalli Modificada, é uma escala qualitativa usada para determinar a intensidade de um sismo a partir dos seus efeitos sobre as pessoas e sobre as estruturas construídas e naturais. Foi elaborada pelo vulcanólogo e sismólogo italiano Giuseppe Mercalli, em 1902, daí o nome que ostenta. Os efeitos de um sismo são classificados em graus, denotados pelos numerais romanos de I a XII, com o grau I a corresponder a um tremor não sentido pelas pessoas, e o grau XII à alteração calamitosa do relevo da região afectada.
Outra definição:
A "Escala Mercalli Modificada" (versão de 1956), em geral designada "Escala MM" ou "MMS", é a escala de intensidade sísmica mais utilizada no Mundo, tendo versões oficiais em múltiplas línguas. A versão corrente da escala data de 1956 e resultou dos melhoramentos introduzidos por Charles Richter, o criador da escala de Richter, na "escala Mercalli-Wood-Neumann" (MWN) que havia sido publicada em 1931.
Em geral existe uma versão simplificada, utilizada na comunicação social e para comunicação com o público em geral, e uma versão técnica utilizada pelos técnicos de sismologia e de engenharia e pelos serviços de protecção civil para avaliação da intensidade sísmica. A tabela que se segue apresenta uma versão em língua portuguesa da Escala MM na sua forma simplificada. Na União Europeia pretende-se substituir a Escala Mercalli pela Escala Macrossísmica Europeia, menos subjectiva, na avaliação e comunicação oficial dos efeitos dos sismos.
Tabela 1:Escala de Mercalli Modificada (1956) — versão simplificada
Graus de intensidade sísmica
	I
	Imperceptível
	Não sentido. Apenas registado pelos sismógrafos.
	II
	Muito fraco
	Sentido por um muito reduzido número de pessoas em repouso, em especial pelas que habitam em andares elevados.
	III
	Fraco
	Sentido por um pequeno número de pessoas. Bem sentido nos andares elevados.
	IV
	Médio
	Sentido dentro das habitações, podendo despertar do sono um pequeno número de pessoas. Nota-se a vibração de portas e janelas e das loiças dentro dos armários.
	V
	Pouco forte
	Praticamente sentido por toda a população, fazendo acordar muita gente. Há queda de alguns objectos menosestáveis e param os pêndulos dos relógios. Abrem-se pequenas fendas nos estuques das paredes.
	VI
	Forte
	Provoca início de pânico nas populações. Produzem-se leves danos nas habitações, caindo algumas chaminés. O mobiliário menos pesado é deslocado.
	VII
	Muito forte
	Caem muitas chaminés. Há estragos limitados em edifícios de boa construção, mas importantes e generalizados nas construções mais frágeis. Facilmente perceptível pelos condutores de veículos automóveis em trânsito. Desencadeia pânico geral nas populações.
	VIII
	Ruinoso
	Danos acentuados em construções sólidas. Os edifícios de muito boa construção sofrem alguns danos. Caem campanários e chaminés de fábricas.
	IX
	Desastroso
	Desmoronamento de alguns edifícios. Há danos consideráveis em construções muito sólidas.
	X
	Destruidor
	Abrem-se fendas no solo. Há cortes nas canalizações, torção nas vias de caminho de ferro e empolamentos e fissuração nas estradas.
	XI
	Catastrófico
	Destruição da quase totalidade dos edifícios, mesmo os mais sólidos. Caem pontes, diques e barragens. Destruição das redes de canalização e das vias de comunicação. Formam-se grandes fendas no terreno, acompanhadas de desligamento. Há grandes escorregamentos de terrenos.
	XII
	Cataclismo
	Destruição total. Modificação da topografia. Nunca foi presenciado no período histórico.
6. Magnitude sísmica
6.1. Escala de Richter
A magnitude é uma medida quantitativa relacionada com a energia liberada pelo sismo, sendo calculada em função da máxima amplitude dos deslocamentos registrados em estacoes sismográficas.
A magnitude de um sismo pode ser quantificada pela escala de Richter e está relacionada com a energia libertada durante o sismo, sendo expressa pela fórmula matemática estabelecida em 1935 por Beno Gutenberg e Charles Francis Richter:
log E = 11,4 + 1,5 M
em que E é a energia liberada (em ergs) e M a magnitude do terramoto. 
O incremento de uma unidade nesta escala corresponde a um aumento de dez vezes na amplitude da onda sísmica e de cerca de 32 vezes na energia libertada durante o sismo.
7. Escala de magnitude de momento
Atualmente, a tendência é medir a magnitude com base no momento sísmico, que representa uma medida com significado físico. É, portanto, uma medida menos consistente do tamanho de um terremoto e deu lugar à definição de uma nova escala baseada no momento sísmico (Kanamori, 1977), denominada escala de magnitude de momento (Moment magnitude scale) ou MMS, que substituiu a escala Richter. O momento sísmico pode ser relacionado com os parâmetros da falha, através da relação de Aki (1966),
{\displaystyle \mathbf {Mo} ={\mu }S\mathbf {D} }M₀ = μ SD´
onde μ é o módulo de rigidez, S é a área da falha e D é o deslocamento médio sobre o plano da falha.
8. Elementos de um sismo
· foco ou hipocentro - local do interior do globo onde o sismo tem origem;
· epicentro – ponto à superfície da Terra situado na vertical do hipocentro;
· distancia epicentral – distância (em quilômetros ou em graus de arco) entre o epicentro e qualquer ponto da superfície terrestre, normalmente ate ao local onde está situada a estação sismográfica.
Figura 4: Esquema da propagação das ondas sísmicas.
9. Tipos de sismos
Sismos de origem natural – as placas podem afastar-se (tensão), colidir (compressão) ou simplesmente deslizar uma pela outra (torsão). Com a aplicação destas forças, a rocha vai-se alterando até atingir o seu ponto de elasticidade, após o qual a matéria entra em ruptura e sofre uma libertação brusca de toda a energia acumulada durante a deformação elástica. A energia é libertada através de ondas sísmicas que se propagam pela superfície e interior da Terra. As rochas profundas flúem plasticamente (têm um comportamento dúctil – astenosfera) em vez de entrar em ruptura (que seria um comportamento sólido – litosfera).
Sismos induzidos - estes são sismos associados à acção humana quer directa ou indirectamente. Podem-se dever à extracção de minerais, água dos aquíferos ou de combustíveis fósseis, devido à pressão da água das albufeiras das barragens, grandes explosões ou a queda de grandes edifícios, mas apresentam magnitudes bastante inferiores dos terremotos tectônicos. Apesar de causarem vibrações na Terra, estes não podem ser considerados sismos no sentido lato, uma vez que geralmente dão origem a registros ou sismogramas diferentes dos terramotos de origem natural.
Conclusão
Pela pesquisa efectuada para este trabalho, foi possível constatar que o Sismo é um fenômeno de vibração brusca e passageira da superfície da Terra, resultante de movimentos subterrâneos de placas rochosas, de atividade vulcânica, ou por deslocamentos de gases no interior da Terra, principalmente metano.
Foi igualmente possível verificar as causas do sismo, que podem ser compreensivas, distintivos, sismos de colapso, e sismos vulcânicos. Estes podem ser resumidos por causas naturais e causas artificiais.
Vimos que as ondas sísmicas tem dois tipos de propagação. Nomeadamente: ondas volúmicas que se propagam através do interior da Terra, e ondas superficiais que se propagam à superfície da Terra.
Vimos também que o os sismos têm um instrumento de medição nomeado por sismógrafo que detecta os movimentos do solo, incluindo os gerados pelas ondas sísmicas.
É apresentado no trabalho a escala de Mercalli modificada que apresentam duas versões, a simplificada e a versão técnica.
 e a magnitude sísmica 
É também apresentado no trabalho a magnitude sísmica, dividida pela escala de magnitude de momento e escala de Richter.
Por fim vimos que existem dois tipos de sismos: sismos de origem natural e sismos induzidos e vimos também os elementos dos sismos.
Bibliografia 
https://www.sobiologia.com.br › solo › solo2
http://pt.wikipedia.org › wiki › Intensidade sísmica 
http://www.geografia.seed.pr.gov.br › Conteúdo
https://sopra-educacao.com › Geografia
https://pt.wikipedia.org › wiki › Sismógrafo
https://pt.wikipedia.org › wiki › Escala_de_Mercalli
https://pt.wikipedia.org › wiki › Magnitude_sísmica
http://bdjur.almedina.net › citem
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