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Pegada Ecologica e Eco-construcoes

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PEGADA 
ECOLÓGICA
Já pensou na quantidade de 
terra necessária para produzir 
aquilo que consome e absorver 
os resíduos que gera?
O QUE É A PEGADA
ECOLÓGICA?
A “Pegada Ecológica” refere-se, à 
quantidade de recursos da Natureza que 
utilizamos para suportar o nosso estilo de 
vida, tendo em conta todos os recursos 
materiais e energéticos gastos por cada 
pessoa.
Pegada Ecológica
A pegada ecológica é uma medida da 
pressão que o homem exerce sobre a 
natureza. É uma ferramenta que 
avalia a superfície produtiva 
necessária a uma população para 
responder a seu consumo de 
recursos e a suas necessidades de 
absorção dos resíduos. 
(William Rees e Mathis 
Wackernagel, 1994)
A Pegada Ecológica traduz a quantidade
de espaço produtivo biológico (terra ou
mar), em hectares, necessários para
produzir o que consumimos e absorver os
resíduos que geramos no dia-a-dia.
Quanto espaço é utilizado 
para produzir os bens do 
consumo humano e 
também para absorver o 
impacto produzido?
Ferramenta de quantificação de recursos
PEGADA ECOLÓGICA
Quantos hectares de terra e mar 
bioprodutivos estão disponíveis?
Áreas que fazem fotossíntese, 
geram biomassa e absorvem 
resíduos
Pegada Ecolólgica é calculada em duas partes:
Saldo
Ecológico
Biocapacidade
[Oferta da Natureza]
Deficit
Ecológico
Pegada
[Consumo]
Pegada Ecológica Convencional
Para haver equilibrio ecológico, cada 
pessoa não deveria utilizar mais do que os 
recursos naturais equivalentes aos que são 
produzidos em 1,9 hectares de solo.
(cerca de 2 campos de futebol)
PEGADA E EQUILÍBRIO ECOLÓGICO
PEGADA E EQUILÍBRIO ECOLÓGICO
Consumimos em excesso e 
estamos a
extinguir os recursos da Terra.
Sejamos
Consumidores 
RESPONSÁVEIS!
PEGADA ECOLÓGICA
VANTAGENS LIMITAÇÕES
Conceito bastante didático
Permite a comparação entre 
países
Não distingue os usos 
renovável e não-renovável
Pode ser uma metodologia 
aplicada a políticas públicas
Fatores de conversão levam em 
conta produtividade baseada no 
uso de não-renováveis
Ainda não é capaz de incorporar 
serviços ecossistêmicos
Ela não explica como é possível que 
o consumo (a pegada) seja maior 
que a biocapacidade
PEGADA ECOLÓGICA
Biocapacidade:
9,9 gha/capita
Pegada (consumo):
2,1 gha/capita
Living Planet Report – WWF: utilizando a metodologia de 
Wackernagel and Rees, 1996. Dados de 2005 para o Brasil
Cultivo: 0,55 gha/capita
Pastagem: 0,60 gha/capita
Madeira e lenha: 0,44 gha/capita
Pesca: 0,06 gha/capita
CO2: 0,37 gha/capita
Nuclear: 0,02 gha/capita
Urbana: 0,10 gha/capita
Cultivo: 0,86 gha/capita
Pastagem: 1,19 gha/capita
Floresta: 7,70 gha/capita
Pesca: 0,09 gha/capita
África
1,1
Ásia / 
Pacífico
1,3
A.Latina
/ Caribe
2,0 O.Médio 
/ Ásia 
Central
2,2
O que está implícito na Pegada Ecológica?
União 
Européia
4,8
América 
do Norte
9,4
Média 
Mundial
2,23
Europa 
(Não-EU)
3,8
*Valores em hectares globais por pessoa (gha/cap)
EUA (Pop: 294,0 mi)
EF: 9,6 gha/cap
Biocapacidade: 4,7 gha/cap
Brasil (Pop: 178,5 mi)
EF: 2,1 gha/cap
Biocapacidade: 9,9 gha/cap
México (Pop: 103,5 mi)
EF: 2,6 gha/cap
Biocapacidade: 1,7 gha/cap
China (Pop: 1,30 bi)
EF: 1,6 gha/cap
Biocapacidade: 0,8 gha/cap
India (Pop: 1,06 bi)
EF: 0,8 gha/cap
Biocapacidade: 0,4 gha/cap
Emirados Árabes Unidos (Pop: 3,0 mi) 
EF: 11,9 gha/cap
Biocapacidade: 0,8 gha/cap
PEGADA ECOLÓGICA
Pegada Ecológica de outros países:
PEGADA ECOLÓGICA
Outros resultados para o Brasil:
2,1 gha/cap 9,9 gha/cap 
(WWF, 2006 – metodologia convencional)
15,05 gha/cap 29,16 gha/cap 
(Venetoulis and Talberth, 2009 – usando NPP para os cálculos)
41,88 gha/cap 62,24 gha/cap
(Síntese dos métodos de pegada ecológica e análise emergética para 
diagnóstico da sustentabilidade de países: o Brasil como estudo de caso. 
Lucas Gonçalves Pereira. Tese de Mestrado, FEA/Unicamp, SP, 2008. 
Aceito para publicação na Ecological Indicators)
4,38 gha/cap 5,13 gha/cap 
(Tese de doutorado em andamento: Análise Multiescala e Multicritério da 
sustentabilidade ecológica brasileira. Lucas Gonçalves Pereira, 2011)
A Pegada Ecológica fornece resultados 
coerentes porque é um método biofísico que se 
baseia na comparação entre o “Consumo” e a 
“Produção de Recursos”. Mas não utiliza 
informações sobre a sustentabilidade (perda de 
solo, consumo de água fresca, energia da 
biomassa, desmatamento). 
A Pegada Ecológica pode ser aprimorada com 
procedimentos da Metodologia Emergética de 
cálculo da renovabilidade parcial dos recursos.
É um indicador interessante, mas não consegue 
fazer o diagnóstico completo!
Observações
Recursos 
renováveis
Recursos 
fósseis
Subsídios
ocultos
Recursos 
físicos 
locais
Biodiversidade
Qualidade da 
atmosfera
Tamanho da 
população
Distribuição 
espacial
Distribuição 
do poder e do 
ingresso
Controle social dos 
investimentos e dos 
empreendimentos existentes
Representação política efetiva 
de todas as classes sociais
Cuidado com 
os processos 
geológicos, 
biológicos e 
históricos
Representação 
dos interesses 
da natureza
A solução deve incluir as questões críticas:
COMO REDUZIR A PEGADA ECOLÓGICA?
Como diminuir a pegada ecológica? comece agora mesmo
1- Evite comprar sacolas de plástico. Se as tem em casa, leve-as
consigo na sua bolsa e reutilize-os.
Use também sacolas de tecido que têm uma duração muito
maior e podem ser lavadas quando quiser. Pelas suas
características estéticas, as bolsas de tecido têm um estilo
único, muito diferente dos comuns sacos de plástico.
2-Compre material reciclado e faça reciclagem:
A reciclagem dos resíduos que produzimos vai
muito além da separação de acordo com o tipo de material
produzido. Esta atividade consiste em utilizar objetos
considerados “inutilizáveis” e dar-lhes um novo destino. A
transformação em novos produtos prontos para ser
consumidos ou utilizados é muito vantajosa. Felizmente, isso
já se tornou uma necessidade a partir do momento em que o
homem percebeu a quantidade incalculável de benefícios
ambientais que essa prática trazia ao nosso planeta.
COMO REDUZIR A PEGADA 
ECOLÓGICA?
3-Utilize mais os transportes públicos;
Atualmente, andar de carro é algo muito dispendioso. Esta
atividade emite para a atmosfera uma grande quantidade
de gases tóxicos, como o dióxido de carbono. Uma
solução a pensar é compartilhar o seu veículo com outras
pessoas, reduzindo os custos de deslocamento. Se
preferir os transportes públicos, também será uma
excelente alternativa.
4-Reduza o consumo de água
Elimine maus hábitos tais como torneiras abertas durante
o processo de lavagem dos dentes ou banhos muito
demorados. Só estes dois passos farão uma grande
diferença.
COMO REDUZIR A PEGADA ECOLÓGICA?
5-Reduza os consumos energéticos
Evite aquecedores, ventiladores, ar condicionado e luzes sempre
acesas. A eletricidade está cara, portanto, deve-se arranjar
alternativas mais econômicas e sustentáveis para diminuir o
consumo energético.
6-Opte por uma alimentação o mais orgânica possível e produza os seus
próprios alimentos biológicos;
7- Evite os desperdícios alimentares, nunca jogue comida fora;
8-Evite compras supérfluas
Cada objeto requer uma quantidade exorbitante de recursos para ser
produzido e levado até ao consumidor;
9-Compre usado
Ao adquirir objetos em segunda mão, evita-se a compra de produtos
novos. Consequentemente, todos os recursos que foram gastos
desde a etapa de produção até ao seu transporte.
10-Compre localmente
Seja em lojas, mercados ou agricultores locais. Além de conseguir
encontrar produtos sazonais com mais facilidade, estes são mais
frescos, com mais sabor e a melhor preço. Ao ajudar a economia
local, ajuda o planeta.
COMO REDUZIR A PEGADA ECOLÓGICA?
11- Faça os seus próprios detergentes caseiros para as suas limpezas.
Para tal use produtos como o bicarbonato de sódio, o limão ou o
vinagre. Aproveite e faça também biopesticidas caseiros para
combater as pragas da sua horta ou jardim.
12- Faça jardins verticaisAlém de tornarem os ambientes bem mais agradáveis,
também climatizam, deixando os espaços mais frescos. Os
jardins verticais contribuem para o aumento da biodiversidade,
criando habitats para aves e insetos, bem como outros seres vivos.
Estes, podem também ajudar a combater a perda de biodiversidade
causada pela urbanização. As paredes verdes formadas por este tipo
de jardins podem ser usadas para cultivar alimentos, como frutas
pequenas, vegetais e ervas. Desta forma, contribuirão para um
controle sustentável e local de fonte de alimento a um custo mais
baixo.
COMO REDUZIR A PEGADA ECOLÓGICA?
13. Informe-se sobre a obsolescência programada e dê preferência a produtos 
planejados para ter maior durabilidade;
14. Escolha marcas amigas do meio ambiente já que, uma vez que não 
podemos simplesmente parar de consumir, é melhor que compremos de 
empresas que se preocupam em diminuir a própria pegada ecológica;
15. Diminua sua geração de lixo porque tudo o que é descartado permanece 
no planeta e o impacta! Para tanto, aposte na reutilização e na reciclagem;
16. Reaproveite tudo o que puder, inclusive a água da chuva. Esse tipo de 
medida, além de ajudar você a diminuir sua pegada ecológica, também se 
traduz em economia que se sente no bolso.
https://bhrecicla.com.br/blog/obsolesc%C3%AAncia-programada-entenda-os-perigos-dessa-pr%C3%A1tica/
https://bhrecicla.com.br/blog/chove-chuva-aprenda-a-reutilizar-a-%C3%A1gua-que-cai-do-c%C3%A9u/
COMO CALCULAR?
O tamanho da Pegada Ecológica
pode ser calculado através de um questionário, 
que permite determinar:
A quantidade de terreno produtivo biológico que o 
teu estilo de vida requer;
O número de planetas TERRA necessários (se toda 
a população mundial tivesse os teus hábitos diários).
COMO CALCULAR?
Neste cálculo tem-se em conta:
a cidade onde moramos;
o tipo de casa e os móveis que temos; as 
roupas que usamos;
o transporte que utilizamos;
o que comemos;
o que fazemos nas horas de lazer; os 
produtos que compramos; etc.
COMO CALCULAR?
Podes verificar o tamanho da tua pegada em:
www.pegadaecologica.org.br/index.php
(português)
footprint.wwf.org.uk (inglês)
http://www.pegadaecologica.org.br/index.php
Eco-Construções ou
Construções sustentáveis
INTRODUÇÃO
 Pode-se definir sustentabilidade como dispor o melhor para as pessoas 
e para o ambiente, tanto agora como para um futuro indefinido.
 Projetos arquitetônicos são uma grande oportunidade de atuação 
preventiva frente aos possíveis impactos ambientais decorrentes das 
atividades desenvolvidas ao longo do ciclo de vida de um edifício.
REQUISITOS
Para ser sustentável, o empreendimento deve ser:
 Ecologicamente correto;
 Economicamente viável;
 Culturalmente aceito;
 Socialmente justo.
BENEFÍCIOS
Pode-se exemplificar os seguintes itens, como sendo os principais 
benefícios para o uso de uma arquitetura sustentável:
 Preservação do meio ambiente;
 Economia financeira;
 Qualidade de vida;
 Diferencial de negócio;
 Valorização imobiliária;
 Desenvolvimento da consciência ambiental.
DADOS
 economia de energia, que situa-se em um patamar 10,00% inferior aos 
edifícios comuns.
 reaproveitamento da água da chuva, que deve ser armazenada para 
aproveitamento nos sanitários e irrigação das plantas, consumo deve ser 
reduzido em, pelo menos, 20,00% em relação aos edifícios 
convencionais.
TECNOLOGIAS
Captação e 
reuso da 
água
Materiais 
reciclados e 
naturais
Bioclimática Tratamento
de resíduos
Energia Paisagismo
Produtivo
Atualmente temos a disponibilidade uma diversidade ampla de tecnologias 
para aplicarmos num empreendimento sustentável. Custo de implantação 
varia de 1% a 7% a mais com relação a um empreendimento
convencional.
CAPTAÇÃO ÁGUA DA
CHUVA
• A água é captada em caixas de 
coleta, filtrada e armazenada.
• A água dos lavatórios e dos 
chuveiros passa por uma estação 
de tratamento e é armazenada 
para uso nos vasos sanitários
Cisternas
A água reservada na cisterna deve receber tratamento para evitar a 
proliferação de micro organismos que poderão contaminar essa água. O 
tratamento mais simples, barato e eficaz é com cloro de origem orgânica (cloro 
usado em piscinas). Quando adquirir o cloro lembre-se de solicitar ao fabricante 
ou revendedor informações sobre os cuidados e manuseios com esse produto.
IMPORTANTE - Nunca use a água de chuva para fins potáveis (como beber, fazer
comida, lavar verduras, legumes, frutas, louças, tomar banho e lavar roupas) sem
antes ter um laudo de um técnico sanitarista autorizando esse uso.
CAPTAÇÃO ÁGUA DA CHUVA
Sistema de Reuso de Água
O sistema de reuso de água utilizado em 
banheiros possibilitando a economia de até 27%, da 
redução da quanti-
-dade de esgoto produzido e
cuidado com o meio ambiente.
Como funciona
A água da máquina de lavar roupas é reutilizada.
Um adaptador direciona
a água para o esgoto, enquanto as águas do 
enxague vão para um reservatório, que deve ser
colocado próximo à máquina. Uma bomba envia 
a água do reservatório para outro recipiente, localizado na 
parte superior da casa, ao lado da caixa de água potável. De 
lá, a água segue para a descarga, o jardim ou até para uma 
torneira na calçada.
Outro adaptador é instalado entre a caixa de 
água potável e o reservatório de água reutilizável. Caso a 
família passe muitos dias sem lavar roupa, não ficará sem 
água para a descarga, pois o adaptador permite que a água 
potável passe para o reservatório de reuso. O contrário não 
acontece, ou seja, a água destinada ao reuso não se mistura 
com a água potável, impedindo contaminação.
CAPTAÇÃO E REDUÇÃO DE ENERGIA
• Energia eólica
• Cata-ventos no topo produzem a energia consumida pelo 
edifício. A
• tecnologia ainda é cara em alguns países.
• Energia solar
• Painéis de captação são instalados no topo para aquecer a 
água ou
• para transformar o calor em energia elétrica.
• Aparelhos econômicos
• Lâmpadas de baixo consumo nas áreas de uso comum e 
motores de
• alta performance diminuem o consumo.
• Sensores de presença
• Nas áreas comuns do condomínio, diminuem os gastos de
energia.
Transformam a luz diretamente em eletricidade. A transformação é feita sem qualquer 
desgaste de material, assegurando à placa uma durabilidade praticamente ilimitada.
A quantidade de energia elétrica produzida é proporcional à intensidade da luz que incide na 
placa solar. Desse modo, com céu claro e sol ou mormaço forte, a energia gerada será máxima, mas 
mesmo com céu nublado, haverá geração de eletricidade. Até mesmo com tempo chuvoso, a pequena 
claridade existente irá produzir uma pequena quantidade de energia. Utilizar posteriormente lâmpadas 
de LED
A medida que aumenta a demanda, torna-se necessário aumentar a
quantidade de painéis solares do sistema.
A PLACA SOLAR SERVE PARA AQUECER ÁGUA OU UM CHUVEIRO ELÉTRICO?
Uma placa solar não deve ser usada para aquecer água. É muito comum confundir um coletor 
solar térmico, que aproveita o sol para aquecimento de água e uma "placa fotovoltáica", que transforma 
a luz solar em eletricidade. O coletor solar é um equipamento relativamente simples: trata-se de um 
aparelho do qual circula água, que se aquece com a incidência do sol.
Quanto a usar uma placa solar para alimentar um chuveiro elétrico, não é aconselhável. É 
muito mais simples (e muito mais barato!) aquecer água usando diretamente um coletor térmico ao 
invés de usar uma placa fotovoltáica para produzir eletricidade e depois transformar a eletricidade em 
calor.
Placa Solar
ENERGIA SOLAR TÉRMICA
ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA
ENERGIA EÓLICA
TRATAMENTO DE RESÍDUOS
TRATAMENTO DE RESÍDUOS
MATERIAIS RECICLADOS E
NATURAIS
Prefira os de baixo impacto ambiental, não 
só na sua produção mas também ao longo da 
sua vida útil. Informese sobre a questão da 
reciclagem, prefira aqueles vindos de 
processos que utilizem material recicladoe/ou que gerem resíduos não agressivos ao 
ambiente e que possam ser reciclados 
posteriormente.
MATERIAIS RECICLADOS E
NATURAIS
Ecovative: material 
isolante a base de 
fungos que substitui 
a utilização de 
espumas plásticas.
Cobertura GR Green: restos de pedra calcária 
e plástico reciclado (garrafas de leite e 
sacolinhas plásticas) compõem o produto 
que custa menos que os concorrentes, tem 
longa duração (pelo menos 50 anos)
Dutch Design Initiative: painel 
reforçado de cimento, madeira 
e lã, é resistente ao fogo, à 
água, a insetos, não apodrece e 
ainda por cima é um isolante 
térmico e acústico.
BIOCLIMÁTICA
As cores das fachadas e das coberturas influenciam diretamente o conforto térmico. 
Considere que as cores claras não absorvem tanto calor como as mais escuras, uma fachada 
branca absorver só 25% do calor do sol enquanto que a mesma fachada na cor preta pode 
absorver até 90% de calor.
A energia solar é importante, mas na medida certa. Aqui no hemisfério Sul, o ideal é ter os
ambientes nobres voltados para a face norte, que são frias no verãoe quentes no inverno.
O lado Sul da habitação deve ser reservado a ambientes transitórios como banheiros,
despensas, cozinhas.
Áreas envidraçadas causam grandes ganhos térmicos na estação quente e perdas
térmicas muito consideráveis durante a estação fria, o que implica sistemas de climatização 
adicionais para corrigir o efeito. Como sugestão, a área envidraçada de um ambiente não 
deve ultrapassar 15% de sua área de pavimento.
BIOCLIMÁTICA
PAISAGISMO FUNCIONAL
OUTRAS TECNOLOGIAS
Telhado verde
Técnica arquitetônica que usa grama ou outras folhagens no lugar ou 
para recobrir o telhado de construções. Pode se aplicada em qualquer tipo de 
edificação, desde que seja observada a impermeabilização da estrutura.
Benefícios
• Auxílio para que não forme as chamadas Ilhas de Calor;
• As plantas produzem oxigênio, melhorando a qualidade do ar das 
proximidades;
• O sistema também absorve os ruídos do entorno, servindo de 
isolamento
acústico;
• Retenção e limpeza da água da chuva: o que pode diminuir o risco 
de enchentes
• Produção de alimentos: as áreas verdes podem ser aproveitadas para
horticultura e ainda servem como habitat de algumas espécies.
• Absorve até 90% mais o calor que os sistemas conven-
-cionais. Praticamente extingue a necessidade do uso de ar 
condicionado;
Ecolaje é um modelo de construção que ajuda a economizar energia colocando blocos de vidro no teto. 
Os suportes são importantes para que você coloque as peças entre os tijolos de cerâmica de maneira que 
o cimento não tape a entrada de luz. A utilização de lajes com tijolos de vidro é muito indicada para 
garagens - ambientes que não costumam ter janelas - para evitar ligar lâmpadas durante o dia. 
https://www.leroymerlin.com.br/blocos-de-vidro-convencionais-
https://www.leroymerlin.com.br/cimentos
O tijolo ecológico oferece conforto e durabilidade, haja 
vista o isolamento acústico e térmico consequentes de sua 
estrutura e resistência de aproximadamente seis toneladas.
APLICAÇÃO: Não requerem massa de assentamento 
consomem menos ferro e concreto nas vergas, cintas e 
grautes e dispensam o uso de madeira, estribos e arame 
para construção de vigas e pilares para apoio da laje.VANTAGENS
Tijolos ecológicos
- Dispensarem a queima em fornos: elimina a necessidade de gastos 
com lenha, o que acaba sendo vantajoso por preservar as matas.
- A tecnologia do tijolo solo-cimento permite que os tijolos sejam 
confeccionados com solo e não necessariamente com argila. 
Evidentemente não é qualquer tipo de solo que é adequado. O 
tijolo ecológico deve ser submetido a testes de resistência 
conforme a norma NBR 8492 sobre a resistência de tijolos, para 
confirmar se a sua resistência se encaixa nos padrões mínimos 
para a construção civil. Se os padrões de resistência do tijolo 
ecológico estiverem de acordo com a norma técnica, seu uso 
estará liberado para a obra.
A simples transformação de 
lixo em energia
1. Excrementos animais e 
restos de alimentos são 
misturados com água 
no alimentador do 
Biodigestor;
2. Dentro do biodigestor,a 
ação das bactérias 
decompõe o lixo 
transformando-o em gás 
metano
e adubo;
3. O gás metano pode ser 
encanado para 
alimentar um gerador 
ou aquecedor;
4. As sobras servem como 
Fertilizante;
5. O liquido proveniente do
processo pode ser
Biodigestor
A utilização de madeiras de demolição para a criação de móveis ou 
Integra-los numa construção entro outros fins, além de Auxiliarem na 
conscientização da população sobre dar novos fins ao que antes iria ao lixo.
Madeira Plástica, através da reciclagem também são excelentes, pois: Resistem ao 
tempo e chuva; podem ser cerrados, parafusados e pintados.
Madeira comum ou plástica ?
E no Brasil?
TENDÊNCIAS
 Eficiência energética e elevação dos limites do sistema:
de “buildings as powerplants” para “energetic neighborhoods”;
 Uso racional da água: pegada hídrica;
 Economia de baixo carbono e redução de emissões: “pegada 
de carbono”;
 Análise do ciclo de vida de materiais e empreendimentos
Sustentabilidade x Competitividade
Percepção do CLIENTE
 Redução do consumo de água e de energia gerando 
custos menores de operação;
 Resistência ao conceito de pagar mais pelo imóvel, 
mesmo sob o argumento que a economia futura 
compensa o custo maior;
 Consciência e sensibilidade aos temas relativos às 
mudanças climáticas, gestão de resíduos e preservação 
de florestas;
 A crise hídrica colaborou para uma atitude mais receptiva 
e proativa para as práticas de sustentabilidade.
Sustentabilidade x Competitividade
Percepção do INVESTIDOR
 Adoção de projetos e tecnologias mais sustentáveis 
reduzem o custo de operação dos empreendimentos;
 Edifícios mais sustentáveis tendem a manter-se 
atualizados, proporcionando menor depreciação do 
patrimônio, ao longo do tempo;
 Demandas de clientes corporativos (local e internacional) 
impulsionam a busca por certificações, que saltaram de 
1% dos m2 produzidos em 2009, para 7,3%, em2014;
Sustentabilidade x Competitividade
RISCOS
Regulatórios - legislações
 Instrução BC para financiadores: análise de riscos 
ambientais dos empreendimentos;
 Taxação: políticas de baixo carbono;
 Multas e embargos;
 Licenciamento ambiental.
Econômicos
 Aumento de custos x Concorrência entre produtos (imóveis);
 Não acesso a incentivos – linha de financiamentos.
Sustentabilidade x Competitividade
RISCOS
Produção e operação do edifício
 Restrição (falta) de água e energia;
 Dificuldade para destinação de resíduos;
 Materiais e sistemas produtivos com impacto ambiental 
negativo;
Reputacionais
 Percepção negativa pela falta de preocupação com o meio 
ambiente;
 Impactos ambientais nos canteiros de obras;
 Legislações elaboradas sem conhecimento técnico e 
sem considerar as especificidades do setor;
 Falta de políticas públicas e incentivos econômicos;
 Uso de produtos e sistemas obsoletos, se comparados 
aos padrões internacionais;
 Decisões equivocadas do empreendedor e do gestor 
público, baseadas em custos pontuais e não em uma 
análise mais abrangente do investimento;
Ameaças
Oportunidades
 Incentivos a criação de novos negócios para adaptação da 
infraestrutura urbana e edifícios existentes decorrentes das 
mudanças climáticas;
 Incentivos ao desenvolvimento de novas tecnologias mais 
sustentáveis;
 Incentivos à inovação na geração e distribuição de energia, no 
tratamento de efluentes para reuso de água de forma 
compartilhada e na gestão de resíduos;
 Incentivos ao desenvolvimento de edifícios mais flexíveis e 
adaptáveis às demandas do futuro;
 Incentivo ao uso de materiais com menor “pegada de carbono” e 
menor “pegada hídrica”; tornando os empreendimentos mais 
competitivos.

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