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PEGADA ECOLÓGICA Já pensou na quantidade de terra necessária para produzir aquilo que consome e absorver os resíduos que gera? O QUE É A PEGADA ECOLÓGICA? A “Pegada Ecológica” refere-se, à quantidade de recursos da Natureza que utilizamos para suportar o nosso estilo de vida, tendo em conta todos os recursos materiais e energéticos gastos por cada pessoa. Pegada Ecológica A pegada ecológica é uma medida da pressão que o homem exerce sobre a natureza. É uma ferramenta que avalia a superfície produtiva necessária a uma população para responder a seu consumo de recursos e a suas necessidades de absorção dos resíduos. (William Rees e Mathis Wackernagel, 1994) A Pegada Ecológica traduz a quantidade de espaço produtivo biológico (terra ou mar), em hectares, necessários para produzir o que consumimos e absorver os resíduos que geramos no dia-a-dia. Quanto espaço é utilizado para produzir os bens do consumo humano e também para absorver o impacto produzido? Ferramenta de quantificação de recursos PEGADA ECOLÓGICA Quantos hectares de terra e mar bioprodutivos estão disponíveis? Áreas que fazem fotossíntese, geram biomassa e absorvem resíduos Pegada Ecolólgica é calculada em duas partes: Saldo Ecológico Biocapacidade [Oferta da Natureza] Deficit Ecológico Pegada [Consumo] Pegada Ecológica Convencional Para haver equilibrio ecológico, cada pessoa não deveria utilizar mais do que os recursos naturais equivalentes aos que são produzidos em 1,9 hectares de solo. (cerca de 2 campos de futebol) PEGADA E EQUILÍBRIO ECOLÓGICO PEGADA E EQUILÍBRIO ECOLÓGICO Consumimos em excesso e estamos a extinguir os recursos da Terra. Sejamos Consumidores RESPONSÁVEIS! PEGADA ECOLÓGICA VANTAGENS LIMITAÇÕES Conceito bastante didático Permite a comparação entre países Não distingue os usos renovável e não-renovável Pode ser uma metodologia aplicada a políticas públicas Fatores de conversão levam em conta produtividade baseada no uso de não-renováveis Ainda não é capaz de incorporar serviços ecossistêmicos Ela não explica como é possível que o consumo (a pegada) seja maior que a biocapacidade PEGADA ECOLÓGICA Biocapacidade: 9,9 gha/capita Pegada (consumo): 2,1 gha/capita Living Planet Report – WWF: utilizando a metodologia de Wackernagel and Rees, 1996. Dados de 2005 para o Brasil Cultivo: 0,55 gha/capita Pastagem: 0,60 gha/capita Madeira e lenha: 0,44 gha/capita Pesca: 0,06 gha/capita CO2: 0,37 gha/capita Nuclear: 0,02 gha/capita Urbana: 0,10 gha/capita Cultivo: 0,86 gha/capita Pastagem: 1,19 gha/capita Floresta: 7,70 gha/capita Pesca: 0,09 gha/capita África 1,1 Ásia / Pacífico 1,3 A.Latina / Caribe 2,0 O.Médio / Ásia Central 2,2 O que está implícito na Pegada Ecológica? União Européia 4,8 América do Norte 9,4 Média Mundial 2,23 Europa (Não-EU) 3,8 *Valores em hectares globais por pessoa (gha/cap) EUA (Pop: 294,0 mi) EF: 9,6 gha/cap Biocapacidade: 4,7 gha/cap Brasil (Pop: 178,5 mi) EF: 2,1 gha/cap Biocapacidade: 9,9 gha/cap México (Pop: 103,5 mi) EF: 2,6 gha/cap Biocapacidade: 1,7 gha/cap China (Pop: 1,30 bi) EF: 1,6 gha/cap Biocapacidade: 0,8 gha/cap India (Pop: 1,06 bi) EF: 0,8 gha/cap Biocapacidade: 0,4 gha/cap Emirados Árabes Unidos (Pop: 3,0 mi) EF: 11,9 gha/cap Biocapacidade: 0,8 gha/cap PEGADA ECOLÓGICA Pegada Ecológica de outros países: PEGADA ECOLÓGICA Outros resultados para o Brasil: 2,1 gha/cap 9,9 gha/cap (WWF, 2006 – metodologia convencional) 15,05 gha/cap 29,16 gha/cap (Venetoulis and Talberth, 2009 – usando NPP para os cálculos) 41,88 gha/cap 62,24 gha/cap (Síntese dos métodos de pegada ecológica e análise emergética para diagnóstico da sustentabilidade de países: o Brasil como estudo de caso. Lucas Gonçalves Pereira. Tese de Mestrado, FEA/Unicamp, SP, 2008. Aceito para publicação na Ecological Indicators) 4,38 gha/cap 5,13 gha/cap (Tese de doutorado em andamento: Análise Multiescala e Multicritério da sustentabilidade ecológica brasileira. Lucas Gonçalves Pereira, 2011) A Pegada Ecológica fornece resultados coerentes porque é um método biofísico que se baseia na comparação entre o “Consumo” e a “Produção de Recursos”. Mas não utiliza informações sobre a sustentabilidade (perda de solo, consumo de água fresca, energia da biomassa, desmatamento). A Pegada Ecológica pode ser aprimorada com procedimentos da Metodologia Emergética de cálculo da renovabilidade parcial dos recursos. É um indicador interessante, mas não consegue fazer o diagnóstico completo! Observações Recursos renováveis Recursos fósseis Subsídios ocultos Recursos físicos locais Biodiversidade Qualidade da atmosfera Tamanho da população Distribuição espacial Distribuição do poder e do ingresso Controle social dos investimentos e dos empreendimentos existentes Representação política efetiva de todas as classes sociais Cuidado com os processos geológicos, biológicos e históricos Representação dos interesses da natureza A solução deve incluir as questões críticas: COMO REDUZIR A PEGADA ECOLÓGICA? Como diminuir a pegada ecológica? comece agora mesmo 1- Evite comprar sacolas de plástico. Se as tem em casa, leve-as consigo na sua bolsa e reutilize-os. Use também sacolas de tecido que têm uma duração muito maior e podem ser lavadas quando quiser. Pelas suas características estéticas, as bolsas de tecido têm um estilo único, muito diferente dos comuns sacos de plástico. 2-Compre material reciclado e faça reciclagem: A reciclagem dos resíduos que produzimos vai muito além da separação de acordo com o tipo de material produzido. Esta atividade consiste em utilizar objetos considerados “inutilizáveis” e dar-lhes um novo destino. A transformação em novos produtos prontos para ser consumidos ou utilizados é muito vantajosa. Felizmente, isso já se tornou uma necessidade a partir do momento em que o homem percebeu a quantidade incalculável de benefícios ambientais que essa prática trazia ao nosso planeta. COMO REDUZIR A PEGADA ECOLÓGICA? 3-Utilize mais os transportes públicos; Atualmente, andar de carro é algo muito dispendioso. Esta atividade emite para a atmosfera uma grande quantidade de gases tóxicos, como o dióxido de carbono. Uma solução a pensar é compartilhar o seu veículo com outras pessoas, reduzindo os custos de deslocamento. Se preferir os transportes públicos, também será uma excelente alternativa. 4-Reduza o consumo de água Elimine maus hábitos tais como torneiras abertas durante o processo de lavagem dos dentes ou banhos muito demorados. Só estes dois passos farão uma grande diferença. COMO REDUZIR A PEGADA ECOLÓGICA? 5-Reduza os consumos energéticos Evite aquecedores, ventiladores, ar condicionado e luzes sempre acesas. A eletricidade está cara, portanto, deve-se arranjar alternativas mais econômicas e sustentáveis para diminuir o consumo energético. 6-Opte por uma alimentação o mais orgânica possível e produza os seus próprios alimentos biológicos; 7- Evite os desperdícios alimentares, nunca jogue comida fora; 8-Evite compras supérfluas Cada objeto requer uma quantidade exorbitante de recursos para ser produzido e levado até ao consumidor; 9-Compre usado Ao adquirir objetos em segunda mão, evita-se a compra de produtos novos. Consequentemente, todos os recursos que foram gastos desde a etapa de produção até ao seu transporte. 10-Compre localmente Seja em lojas, mercados ou agricultores locais. Além de conseguir encontrar produtos sazonais com mais facilidade, estes são mais frescos, com mais sabor e a melhor preço. Ao ajudar a economia local, ajuda o planeta. COMO REDUZIR A PEGADA ECOLÓGICA? 11- Faça os seus próprios detergentes caseiros para as suas limpezas. Para tal use produtos como o bicarbonato de sódio, o limão ou o vinagre. Aproveite e faça também biopesticidas caseiros para combater as pragas da sua horta ou jardim. 12- Faça jardins verticaisAlém de tornarem os ambientes bem mais agradáveis, também climatizam, deixando os espaços mais frescos. Os jardins verticais contribuem para o aumento da biodiversidade, criando habitats para aves e insetos, bem como outros seres vivos. Estes, podem também ajudar a combater a perda de biodiversidade causada pela urbanização. As paredes verdes formadas por este tipo de jardins podem ser usadas para cultivar alimentos, como frutas pequenas, vegetais e ervas. Desta forma, contribuirão para um controle sustentável e local de fonte de alimento a um custo mais baixo. COMO REDUZIR A PEGADA ECOLÓGICA? 13. Informe-se sobre a obsolescência programada e dê preferência a produtos planejados para ter maior durabilidade; 14. Escolha marcas amigas do meio ambiente já que, uma vez que não podemos simplesmente parar de consumir, é melhor que compremos de empresas que se preocupam em diminuir a própria pegada ecológica; 15. Diminua sua geração de lixo porque tudo o que é descartado permanece no planeta e o impacta! Para tanto, aposte na reutilização e na reciclagem; 16. Reaproveite tudo o que puder, inclusive a água da chuva. Esse tipo de medida, além de ajudar você a diminuir sua pegada ecológica, também se traduz em economia que se sente no bolso. https://bhrecicla.com.br/blog/obsolesc%C3%AAncia-programada-entenda-os-perigos-dessa-pr%C3%A1tica/ https://bhrecicla.com.br/blog/chove-chuva-aprenda-a-reutilizar-a-%C3%A1gua-que-cai-do-c%C3%A9u/ COMO CALCULAR? O tamanho da Pegada Ecológica pode ser calculado através de um questionário, que permite determinar: A quantidade de terreno produtivo biológico que o teu estilo de vida requer; O número de planetas TERRA necessários (se toda a população mundial tivesse os teus hábitos diários). COMO CALCULAR? Neste cálculo tem-se em conta: a cidade onde moramos; o tipo de casa e os móveis que temos; as roupas que usamos; o transporte que utilizamos; o que comemos; o que fazemos nas horas de lazer; os produtos que compramos; etc. COMO CALCULAR? Podes verificar o tamanho da tua pegada em: www.pegadaecologica.org.br/index.php (português) footprint.wwf.org.uk (inglês) http://www.pegadaecologica.org.br/index.php Eco-Construções ou Construções sustentáveis INTRODUÇÃO Pode-se definir sustentabilidade como dispor o melhor para as pessoas e para o ambiente, tanto agora como para um futuro indefinido. Projetos arquitetônicos são uma grande oportunidade de atuação preventiva frente aos possíveis impactos ambientais decorrentes das atividades desenvolvidas ao longo do ciclo de vida de um edifício. REQUISITOS Para ser sustentável, o empreendimento deve ser: Ecologicamente correto; Economicamente viável; Culturalmente aceito; Socialmente justo. BENEFÍCIOS Pode-se exemplificar os seguintes itens, como sendo os principais benefícios para o uso de uma arquitetura sustentável: Preservação do meio ambiente; Economia financeira; Qualidade de vida; Diferencial de negócio; Valorização imobiliária; Desenvolvimento da consciência ambiental. DADOS economia de energia, que situa-se em um patamar 10,00% inferior aos edifícios comuns. reaproveitamento da água da chuva, que deve ser armazenada para aproveitamento nos sanitários e irrigação das plantas, consumo deve ser reduzido em, pelo menos, 20,00% em relação aos edifícios convencionais. TECNOLOGIAS Captação e reuso da água Materiais reciclados e naturais Bioclimática Tratamento de resíduos Energia Paisagismo Produtivo Atualmente temos a disponibilidade uma diversidade ampla de tecnologias para aplicarmos num empreendimento sustentável. Custo de implantação varia de 1% a 7% a mais com relação a um empreendimento convencional. CAPTAÇÃO ÁGUA DA CHUVA • A água é captada em caixas de coleta, filtrada e armazenada. • A água dos lavatórios e dos chuveiros passa por uma estação de tratamento e é armazenada para uso nos vasos sanitários Cisternas A água reservada na cisterna deve receber tratamento para evitar a proliferação de micro organismos que poderão contaminar essa água. O tratamento mais simples, barato e eficaz é com cloro de origem orgânica (cloro usado em piscinas). Quando adquirir o cloro lembre-se de solicitar ao fabricante ou revendedor informações sobre os cuidados e manuseios com esse produto. IMPORTANTE - Nunca use a água de chuva para fins potáveis (como beber, fazer comida, lavar verduras, legumes, frutas, louças, tomar banho e lavar roupas) sem antes ter um laudo de um técnico sanitarista autorizando esse uso. CAPTAÇÃO ÁGUA DA CHUVA Sistema de Reuso de Água O sistema de reuso de água utilizado em banheiros possibilitando a economia de até 27%, da redução da quanti- -dade de esgoto produzido e cuidado com o meio ambiente. Como funciona A água da máquina de lavar roupas é reutilizada. Um adaptador direciona a água para o esgoto, enquanto as águas do enxague vão para um reservatório, que deve ser colocado próximo à máquina. Uma bomba envia a água do reservatório para outro recipiente, localizado na parte superior da casa, ao lado da caixa de água potável. De lá, a água segue para a descarga, o jardim ou até para uma torneira na calçada. Outro adaptador é instalado entre a caixa de água potável e o reservatório de água reutilizável. Caso a família passe muitos dias sem lavar roupa, não ficará sem água para a descarga, pois o adaptador permite que a água potável passe para o reservatório de reuso. O contrário não acontece, ou seja, a água destinada ao reuso não se mistura com a água potável, impedindo contaminação. CAPTAÇÃO E REDUÇÃO DE ENERGIA • Energia eólica • Cata-ventos no topo produzem a energia consumida pelo edifício. A • tecnologia ainda é cara em alguns países. • Energia solar • Painéis de captação são instalados no topo para aquecer a água ou • para transformar o calor em energia elétrica. • Aparelhos econômicos • Lâmpadas de baixo consumo nas áreas de uso comum e motores de • alta performance diminuem o consumo. • Sensores de presença • Nas áreas comuns do condomínio, diminuem os gastos de energia. Transformam a luz diretamente em eletricidade. A transformação é feita sem qualquer desgaste de material, assegurando à placa uma durabilidade praticamente ilimitada. A quantidade de energia elétrica produzida é proporcional à intensidade da luz que incide na placa solar. Desse modo, com céu claro e sol ou mormaço forte, a energia gerada será máxima, mas mesmo com céu nublado, haverá geração de eletricidade. Até mesmo com tempo chuvoso, a pequena claridade existente irá produzir uma pequena quantidade de energia. Utilizar posteriormente lâmpadas de LED A medida que aumenta a demanda, torna-se necessário aumentar a quantidade de painéis solares do sistema. A PLACA SOLAR SERVE PARA AQUECER ÁGUA OU UM CHUVEIRO ELÉTRICO? Uma placa solar não deve ser usada para aquecer água. É muito comum confundir um coletor solar térmico, que aproveita o sol para aquecimento de água e uma "placa fotovoltáica", que transforma a luz solar em eletricidade. O coletor solar é um equipamento relativamente simples: trata-se de um aparelho do qual circula água, que se aquece com a incidência do sol. Quanto a usar uma placa solar para alimentar um chuveiro elétrico, não é aconselhável. É muito mais simples (e muito mais barato!) aquecer água usando diretamente um coletor térmico ao invés de usar uma placa fotovoltáica para produzir eletricidade e depois transformar a eletricidade em calor. Placa Solar ENERGIA SOLAR TÉRMICA ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA ENERGIA EÓLICA TRATAMENTO DE RESÍDUOS TRATAMENTO DE RESÍDUOS MATERIAIS RECICLADOS E NATURAIS Prefira os de baixo impacto ambiental, não só na sua produção mas também ao longo da sua vida útil. Informese sobre a questão da reciclagem, prefira aqueles vindos de processos que utilizem material recicladoe/ou que gerem resíduos não agressivos ao ambiente e que possam ser reciclados posteriormente. MATERIAIS RECICLADOS E NATURAIS Ecovative: material isolante a base de fungos que substitui a utilização de espumas plásticas. Cobertura GR Green: restos de pedra calcária e plástico reciclado (garrafas de leite e sacolinhas plásticas) compõem o produto que custa menos que os concorrentes, tem longa duração (pelo menos 50 anos) Dutch Design Initiative: painel reforçado de cimento, madeira e lã, é resistente ao fogo, à água, a insetos, não apodrece e ainda por cima é um isolante térmico e acústico. BIOCLIMÁTICA As cores das fachadas e das coberturas influenciam diretamente o conforto térmico. Considere que as cores claras não absorvem tanto calor como as mais escuras, uma fachada branca absorver só 25% do calor do sol enquanto que a mesma fachada na cor preta pode absorver até 90% de calor. A energia solar é importante, mas na medida certa. Aqui no hemisfério Sul, o ideal é ter os ambientes nobres voltados para a face norte, que são frias no verãoe quentes no inverno. O lado Sul da habitação deve ser reservado a ambientes transitórios como banheiros, despensas, cozinhas. Áreas envidraçadas causam grandes ganhos térmicos na estação quente e perdas térmicas muito consideráveis durante a estação fria, o que implica sistemas de climatização adicionais para corrigir o efeito. Como sugestão, a área envidraçada de um ambiente não deve ultrapassar 15% de sua área de pavimento. BIOCLIMÁTICA PAISAGISMO FUNCIONAL OUTRAS TECNOLOGIAS Telhado verde Técnica arquitetônica que usa grama ou outras folhagens no lugar ou para recobrir o telhado de construções. Pode se aplicada em qualquer tipo de edificação, desde que seja observada a impermeabilização da estrutura. Benefícios • Auxílio para que não forme as chamadas Ilhas de Calor; • As plantas produzem oxigênio, melhorando a qualidade do ar das proximidades; • O sistema também absorve os ruídos do entorno, servindo de isolamento acústico; • Retenção e limpeza da água da chuva: o que pode diminuir o risco de enchentes • Produção de alimentos: as áreas verdes podem ser aproveitadas para horticultura e ainda servem como habitat de algumas espécies. • Absorve até 90% mais o calor que os sistemas conven- -cionais. Praticamente extingue a necessidade do uso de ar condicionado; Ecolaje é um modelo de construção que ajuda a economizar energia colocando blocos de vidro no teto. Os suportes são importantes para que você coloque as peças entre os tijolos de cerâmica de maneira que o cimento não tape a entrada de luz. A utilização de lajes com tijolos de vidro é muito indicada para garagens - ambientes que não costumam ter janelas - para evitar ligar lâmpadas durante o dia. https://www.leroymerlin.com.br/blocos-de-vidro-convencionais- https://www.leroymerlin.com.br/cimentos O tijolo ecológico oferece conforto e durabilidade, haja vista o isolamento acústico e térmico consequentes de sua estrutura e resistência de aproximadamente seis toneladas. APLICAÇÃO: Não requerem massa de assentamento consomem menos ferro e concreto nas vergas, cintas e grautes e dispensam o uso de madeira, estribos e arame para construção de vigas e pilares para apoio da laje.VANTAGENS Tijolos ecológicos - Dispensarem a queima em fornos: elimina a necessidade de gastos com lenha, o que acaba sendo vantajoso por preservar as matas. - A tecnologia do tijolo solo-cimento permite que os tijolos sejam confeccionados com solo e não necessariamente com argila. Evidentemente não é qualquer tipo de solo que é adequado. O tijolo ecológico deve ser submetido a testes de resistência conforme a norma NBR 8492 sobre a resistência de tijolos, para confirmar se a sua resistência se encaixa nos padrões mínimos para a construção civil. Se os padrões de resistência do tijolo ecológico estiverem de acordo com a norma técnica, seu uso estará liberado para a obra. A simples transformação de lixo em energia 1. Excrementos animais e restos de alimentos são misturados com água no alimentador do Biodigestor; 2. Dentro do biodigestor,a ação das bactérias decompõe o lixo transformando-o em gás metano e adubo; 3. O gás metano pode ser encanado para alimentar um gerador ou aquecedor; 4. As sobras servem como Fertilizante; 5. O liquido proveniente do processo pode ser Biodigestor A utilização de madeiras de demolição para a criação de móveis ou Integra-los numa construção entro outros fins, além de Auxiliarem na conscientização da população sobre dar novos fins ao que antes iria ao lixo. Madeira Plástica, através da reciclagem também são excelentes, pois: Resistem ao tempo e chuva; podem ser cerrados, parafusados e pintados. Madeira comum ou plástica ? E no Brasil? TENDÊNCIAS Eficiência energética e elevação dos limites do sistema: de “buildings as powerplants” para “energetic neighborhoods”; Uso racional da água: pegada hídrica; Economia de baixo carbono e redução de emissões: “pegada de carbono”; Análise do ciclo de vida de materiais e empreendimentos Sustentabilidade x Competitividade Percepção do CLIENTE Redução do consumo de água e de energia gerando custos menores de operação; Resistência ao conceito de pagar mais pelo imóvel, mesmo sob o argumento que a economia futura compensa o custo maior; Consciência e sensibilidade aos temas relativos às mudanças climáticas, gestão de resíduos e preservação de florestas; A crise hídrica colaborou para uma atitude mais receptiva e proativa para as práticas de sustentabilidade. Sustentabilidade x Competitividade Percepção do INVESTIDOR Adoção de projetos e tecnologias mais sustentáveis reduzem o custo de operação dos empreendimentos; Edifícios mais sustentáveis tendem a manter-se atualizados, proporcionando menor depreciação do patrimônio, ao longo do tempo; Demandas de clientes corporativos (local e internacional) impulsionam a busca por certificações, que saltaram de 1% dos m2 produzidos em 2009, para 7,3%, em2014; Sustentabilidade x Competitividade RISCOS Regulatórios - legislações Instrução BC para financiadores: análise de riscos ambientais dos empreendimentos; Taxação: políticas de baixo carbono; Multas e embargos; Licenciamento ambiental. Econômicos Aumento de custos x Concorrência entre produtos (imóveis); Não acesso a incentivos – linha de financiamentos. Sustentabilidade x Competitividade RISCOS Produção e operação do edifício Restrição (falta) de água e energia; Dificuldade para destinação de resíduos; Materiais e sistemas produtivos com impacto ambiental negativo; Reputacionais Percepção negativa pela falta de preocupação com o meio ambiente; Impactos ambientais nos canteiros de obras; Legislações elaboradas sem conhecimento técnico e sem considerar as especificidades do setor; Falta de políticas públicas e incentivos econômicos; Uso de produtos e sistemas obsoletos, se comparados aos padrões internacionais; Decisões equivocadas do empreendedor e do gestor público, baseadas em custos pontuais e não em uma análise mais abrangente do investimento; Ameaças Oportunidades Incentivos a criação de novos negócios para adaptação da infraestrutura urbana e edifícios existentes decorrentes das mudanças climáticas; Incentivos ao desenvolvimento de novas tecnologias mais sustentáveis; Incentivos à inovação na geração e distribuição de energia, no tratamento de efluentes para reuso de água de forma compartilhada e na gestão de resíduos; Incentivos ao desenvolvimento de edifícios mais flexíveis e adaptáveis às demandas do futuro; Incentivo ao uso de materiais com menor “pegada de carbono” e menor “pegada hídrica”; tornando os empreendimentos mais competitivos.
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