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N1 IESC II

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CURSO DE MEDICINA - AFYA 
NOTA FINAL 
Aluno: 
Componente Curricular: Integração Ensino Serviço Comunidade II 
Professor (es): 
Período: 202301 Turma: Data: 
 
N1_ESPECIFICA_IESC 2_24ABRIL2023 
 
RELATÓRIO DE DEVOLUTIVA DE PROVA 
PROVA 07193 - CADERNO 001 
 
1ª QUESTÃO 
Enunciado: 
Dos sete indicadores do Previne Brasil, quatro têm foco na saúde das mulheres e devem ser 
atigindos pelas Unidades de Saúde da Familia - USF. Neste cenário, uma USF do município de 
Hortolândia, não conseguiu atingir um dos indicadores que se refere a quantidade de consultas 
pré-natais a serem realizadas na gestação. O não cumprimento desse indicador impacta no 
financiamento federal da Atenção Primária à Saúde (APS) constituído por 
Alternativas: 
(alternativa A) (CORRETA) 
pagamento por desempenho. 
 
Resposta comentada: 
O Programa Previne Brasil, que estabelece novo modelo de financiamento de custeio da 
Atenção Primária à Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde, por meio da alteração da 
Portaria de Consolidação nº 6/GM/MS, de 28 de setembro de 2017. 
O documento estabelece o financiamento federal de custeio da Atenção Primária à Saúde (APS) 
será constituído por: 
I - capitação ponderada; 
I - pagamento por desempenho; e 
I - incentivo para ações estratégicas. 
REFERÊNCIA 
BRASIL. Portaria nº 2.979, de 12 de novembro de 2019. Institui o Programa Previne Brasil, que 
estabelece novo modelo de financiamento de custeio da Atenção Primária à Saúde no âmbito 
do Sistema Único de Saúde, por meio da alteração da Portaria de Consolidação nº 6/GM/MS, de 
28 de setembro de 2017. Diário Oficial da União 2019; 13 nov.. 
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2ª QUESTÃO 
Enunciado: 
Joana, 37 anos, chega para consulta com a médica na Unidade Básica de Saúde (UBS) de seu 
bairro, durante o anamnese relata que perdeu 20 kg nos últimos 02 meses devido ao uso de 
óleo de coco. Ao exame físico identificou-se uma possível alteração à palpação abdominal e 
suspeita de tumor, a paciente foi referenciada para o centro de especialidade médica para 
investigação. Após exame, esta retornou a UBS onde foi constatada uma alteração neoplásica 
e Joana foi encaminhada para o serviço de referência, onde recebeu tratamento e orientações. 
Diante disso, marque a alternativa que contempla as diretrizes da Política Nacional de Atenção 
Básica, dispostas na portaria Nº 2.436 de 2017, que foram evidenciadas na condução do caso 
de Joana. 
Alternativas: 
(alternativa A) (CORRETA) 
Ordenação da rede e Resolutividade. 
 
Resposta comentada: 
A resposta correta é Ordenar as redes: reconhecer as necessidades de saúde da população 
sob sua responsabilidade, organizando as necessidades desta população em relação aos outros 
pontos de atenção à saúde, contribuindo para que o planejamento das ações, assim como, a 
programação dos serviços de saúde, parta das necessidades de saúde das pessoas e, 
Resolutividade: reforça a importância da Atenção Básica ser resolutiva, utilizando e articulando 
diferentes tecnologias de cui-dado individual e coletivo, por meio de uma clínica ampliada capaz 
de construir vínculos positivos e intervenções clínica e sanitariamente efetivas, centrada na 
pessoa. AS demais alternativas apresentam princípios por isso não são corretas. 
REFERÊNCIA: BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria 2436 de 21 de setembro de 2017. 
 
3ª QUESTÃO 
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Enunciado: 
Paciente, 35 anos, casada há 7 anos, está grávida de seu primeiro filho. Durante uma consulta 
de pré-natal na UBS do seu bairro, foi identificado que o bebê apresentava algumas 
complicações no desenvolvimento. A médica da família referenciou para o centro de atenção 
especializada da sua cidade, onde realizou uma Ultrassom morfológico com Doppler, sendo 
encaminhada para a médica obstetra do centro de referência que recomendou a realização de 
uma cesariana. Após a cesariana, a paciente e seu bebê foram encaminhados para o hospital 
regional de alta complexidade neonatal, onde receberam cuidados especializados. 
Considerando a Portaria Nº 4.279, de 30 de dezembro de 2010 e o caso clinico acima, 
diferencie os pontos de atenção da RAS com os respectivos níveis de atenção a saúde, 
justificando sua resposta para cada ponto de atenção (1,5). 
Alternativas: 
-- 
Resposta comentada: 
Os niveis de atenção e os pontos da RAS apresentado no caso clinico apresentam a seguinte 
formatação: 
Nivel primário: onde a paciente foi atendida na UBS do seu bairro e, na consulta a medica 
identificou uma situação no desenvolvimento fetal. 
Nível secundário: encaminhada para o nivel secundário aqui representado pelo exame 
diagnóstico e pelo encaminhamento ao centro de referencia da cidade para atendimento 
especialista (média complexidade). 
Nível terciário: a paciente realizou cirurgia cesariana e foi encaminhada para o hospital regional 
de alta complexidade neonatal. 
MENDES, E. V. As redes de atenção à saúde. / Eugênio Vilaça Mendes. Brasília: Organização 
Pan-Americana da Saúde, 2011. 549 p.: il. ISBN: 978-85-7967-075-6; 
 
4ª QUESTÃO 
Enunciado: 
A equipe da estratégia saúde da família do bairro Vila Bela, preocupada com o número 
crescente de casos de dengue atendidos na unidade básica, inclusive com ocorrência de óbito, 
convidou os representantes da associação de moradores, lideranças do bairro e membros do 
conselho local de saúde para uma reunião, com o objetivo de discutir estratégias e reunir forças 
para o enfrentamento dessa situação, que necessita do envolvimento da comunidade na 
perspectiva de compreender e transformar de modo coletivo as ações de saúde. Diante do 
exposto, assinale a alternativa que representa os princípios da Política Nacional de Educação 
Popular em Saúde (PNEPS-SUS) que foram contemplados no relato acima. 
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Alternativas: 
(alternativa A) (CORRETA) 
Problematização e construção compartilhada do conhecimento. 
 
Resposta comentada: 
De acordo com a portaria nº 2.761, de 19 de novembro de 2013, que instituiu a Política 
Nacional de Educação Popular em Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (PNEPS-SUS), o 
art. 3º diz que a PNEPS-SUS é orientada pelos seguintes princípios: 
I - diálogo; 
I - amorosidade; 
I - problematização; 
IV - construção compartilhada do conhecimento; 
V - emancipação; e 
VI - compromisso com a construção do projeto democrático e popular. 
1º Diálogo é o encontro de conhecimentos construídos histórica e culturalmente por 
sujeitos, ou seja, o encontro desses sujeitos na intersubjetividade, que acontece 
quando cada um, de forma respeitosa, coloca o que sabe à disposição para ampliar o 
conhecimento crítico de ambos acerca da realidade, contribuindo com os processos de 
transformação e de humanização. 
2º Amorosidade é a ampliação do diálogo nas relações de cuidado e na ação educativa 
pela incorporação das trocas emocionais e da sensibilidade, propiciando ir além do 
diálogo baseado apenas em conhecimentos e argumentações logicamente 
organizadas. 
3º A problematização implica a existência de relações dialógicas e propõe a 
construção de práticas em saúde alicerçadas na leitura e na análise crítica da 
realidade. 
4º A construção compartilhada do conhecimento consiste em processos 
comunicacionais e pedagógicos entre pessoas e grupos de saberes, culturas e 
inserções sociais diferentes, na perspectiva de compreender e transformar de modo 
coletivo as ações de saúde desde suas dimensões teóricas, políticas e práticas. 
5º A emancipação é um processo coletivo e compartilhado no qual pessoas e grupos 
conquistam a superação e a libertação de todas as formas de opressão, exploração, 
discriminação e violência ainda vigentes na sociedade e que produzem adesumanização e a determinação social do adoecimento. 
§ 6º O compromisso com a construção do projeto democrático e popular é a reafirmação do 
compromisso com a construção de uma sociedade justa, solidária, democrática, igualitária, 
soberana e culturalmente diversa que somente será construída por meio da contribuição das 
lutas sociais e da garantia do direito universal à saúde no Brasil, tendo como protagonistas os 
sujeitos populares, seus grupos e movimentos, que historicamente foram silenciados e 
marginalizado. 
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5ª QUESTÃO 
Enunciado: 
Sandra, 30 anos, buscou auxílio médico na Unidade Básica de Saúde (UBS) do seu bairro após 
sofrer uma queda no banheiro do seu domicílio, relatando apenas precisar de sutura em 
membro superior. Foi realizado o adequado atendimento e, sem mais queixas a paciente foi 
medicada. Contudo, no dia seguinte, Sandra acordou com um intenso desconforto no joelho 
esquerdo e resolveu ir até a Unidade De Pronto Atendimento (UPA), visto que, sábado, a UBS 
estava fechada. Na UPA, foi realizado exame de raio-X que descartou presença de fratura. Com 
base no relato acima, pode-se afirmar que os níveis de densidades tecnológicas nos 
atendimentos de Sandra foram de 
 
(alternativa D) (CORRETA) 
menor e intermediária densidade tecnológica, respectivamente. 
Resposta comentada: 
Os níveis de atenção são arranjos produtivos conformados segundo as densidades tecnológicas 
singulares, variando do nível de menor densidade (APS), ao de densidade tecnológica 
intermediária (atenção secundária à saúde), até o de maior densidade tecnológica (atenção 
terciária à saúde). Na prática, os serviços de menor densidade tecnológica, como as unidades 
básicas de saúde, são ofertados de forma dispersa, uma vez que se beneficiam menos da 
economia de escala. Enquanto que os de densidade secundaria, incluem, por exemplo, 
realizaçao de raio-X em Unidade de pronto atendimento (atencao secundaria). Por outro lado, 
os serviços com maior densidade tecnológica, que se beneficiam mais da economia de escala, 
tendem a ser mais concentrados. Por exemplo, um hospital regional localizado em um 
município de maior porte que atenda a um conjunto de pequenos municípios da região. 
CARVALHO, N. R. O. Redes de Atenção à Saúde: a atenção à saúde organizada em redes. 
Universidade Federal do Maranhão. UNA-SUS/UFMA. São Luís, 2016. 
MENDES, E.V. As situações das condições de saúde os sistemas de atenção saúde. In: 
MENDES, E.V. As redes de atenção à saúde. Organização Pan-Americana da Saúde, 2011, 
2010. Cap 1. 
 
6ª QUESTÃO 
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Enunciado: 
Um senhor de 82 anos de idade, debilitado pela doença de Parkinson, mora com seu filho e sua 
nora. A equipe de saúde da família, durante as visitas domiciliares, suspeita que esse senhor 
sofre maus-tratos físicos por parte de algum familiar. 
Nesse contexto, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. 
I. O caso deve ser notificado ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) 
como violência interpessoal. 
PORQUE 
I. Mesmo em casos suspeitos, a equipe de saúde tem a responsabilidade de notificar ao SUS 
como violência doméstica. 
 
(alternativa C) (CORRETA) 
As asserções I e I são proposições verdadeiras e a I é uma justificativa da I. 
 
 
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Resposta comentada: 
Todos os casos de violência, independentemente da sua natureza, devem ser notificados de 
forma compulsória para a vigilância epidemiológica, a qual pertence ao SUS. 
Segundo o estatuto do idoso, no seu artigo 19°, podemos notificar a quaisquer dos órgãos 
abaixo, não necessariamente para a autoridade policial 
“Art. 19. Os casos de suspeita ou confirmação de violência praticada contra idosos serão objeto 
de notificação compulsória pelos serviços de saúde públicos e privados à autoridade sanitária, 
bem como serão obrigatoriamente comunicados por eles a quaisquer dos seguintes órgãos: 
I - autoridade policial; 
I - Ministério Público; 
I - Conselho Municipal do Idoso; 
IV - Conselho Estadual do Idoso; 
V - Conselho Nacional do Idoso”. 
Os casos de violência devem ser notificados à vigilância epidemiológica independentemente do 
gênero do indivíduo. 
O caso não precisa ser confirmado para ser notificado, isto é, podemos notificar casos 
suspeitos. Reforçando: a notificação é feita para a vigilância epidemiológica, a qual pertence ao 
SUS. 
REFERÊNCIAS: 
GUSSO, G; LOPES, J. M. C. Tratado de Medicina de Família e Comunidade - Princípios, Formação 
e Prática. 2. ed. Artmed. 2012. Vol. 2. 
CAMPOS, G. W. S. et. al. Tratado de saúde coletiva. 2. ed. Rev. Aum. São Paulo: Hucitec, 2015. 
BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 
2017. (Série E. Legislação em Saúde). Disponível em: 
http://www.brasilsus.com.br/index.php/legislacoes/gabinete-do-ministro/16247-portaria-n-2- 
436-de-21-de-setembro-de-2017. 
PORTARIA GM/MS Nº 1.102, DE 13 DE MAIO DE 2022 
 
7ª QUESTÃO 
Enunciado: 
Acadêmicos de medicina identificaram vários problemas, por meio de uma análise situacional, 
no território adscrito. Muito animados, desenvolveram um projeto de intervenção que, por 
vários momentos, precisou voltar inesperadamente ou avançar conforme a determinação dos 
fatos. 
De acordo com o texto acima, analise as afirmativas abaixo quanto ao planejamento em 
saúde: 
I. Trata-se de um planejamento estratégico, tendo em vista que os acadêmicos voltaram ou 
avançaram etapas do projeto. 
I. A análise situacional corresponde ao momento explicativo do planejamento estratégico. 
I. O planejamento dos acadêmicos para o projeto foi falho, pois voltaram e avançaram as 
etapas. 
IV. Os acadêmicos utilizaram um planejamento normativo, estanque, sequencial, com prazos 
fixos. 
É correto o que afirma em: 
http://www.brasilsus.com.br/index.php/legislacoes/gabinete-do-ministro/16247-portaria-n-2-
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(alternativa C) (CORRETA) 
I e II. 
 
 
Resposta comentada: 
O planejamento estratégico consiste em considerá-lo um processo dinâmico, e não um 
processo estanque, sequencial, com prazos fixos, como no planejamento normativo. A ideia de 
etapas sequenciais – diagnóstico, elaboração do plano, execução e avaliação – é substituída, 
então, pela ideia de momentos – explicativo, normativo, estratégico e tático-operacional. Os 
momentos não têm uma sequência definida, mas podem voltar inesperadamente ou avançar 
conforme a determinação dos fatos. 
O momento Explicativo: corresponde ao diagnóstico tanto no planejamento normativo como na 
formulação de Mario Testa (planejamento estratégico). 
Referência: 
SILVA, A.J.M. Epidemiologia e Planejamento em Saúde. In: ROUQUAYROL, Maria Zélia; GURGEL, 
Marcelo. Epidemiologia e saúde. 8. ed. Rio de Janeiro: MedBook, 2017. Cap. 23. 
 
8ª QUESTÃO 
Enunciado: 
Para que aconteça o planejamento adequado de tomada de decisão e das ações corretas é 
essencial a análise de informações, como por exemplo o diagnóstico sobre a população de 
determinada unidade básica de saúde. Informações estas, que estão disponíveis em Sistemas 
de Informação em Saúde (SIS), sendo estes alimentados nos próprios serviços de saúde e são 
de alta relevância. 
Considerando esse contexto, analise as seguintes asserções e a relação entre elas. 
O Sistema de Informação de Atenção Básica (SISAB) foi criado pelo Ministério da Saúde do 
Brasil com o objetivo de coletar, processar e disponibilizar informações sobre as atividades 
desenvolvidas pelos serviços de atenção básica em saúde. 
Porque 
O SISAB é utilizado para monitorar e avaliar o desempenho das equipes de saúde da atenção 
básica, bem como para orientar a tomada de decisão em saúde, auxiliando na elaboraçãode 
políticas públicas e programas de saúde. 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
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(alternativa C) (CORRETA) 
As asserções I e I são proposições verdadeiras, e a I é uma justificativa correta da I. 
 
 
Resposta comentada: 
O Sistema de Informação de Atenção Básica (SIAB) é um sistema de informação em saúde que 
foi criado pelo Ministério da Saúde do Brasil com o objetivo de coletar, processar e disponibilizar 
informações sobre as atividades desenvolvidas pelos serviços de atenção básica em saúde. 
O SIAB é utilizado para monitorar e avaliar o desempenho das equipes de saúde da atenção 
básica, bem como para orientar a tomada de decisão em saúde, auxiliando na elaboração de 
políticas públicas e programas de saúde. 
Entre as informações coletadas pelo SIAB, destacam-se dados sobre as ações de promoção da 
saúde, prevenção de doenças, atendimento ambulatorial, consultas médicas e de enfermagem, 
acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil, atendimento domiciliar, entre 
outras atividades desenvolvidas pelos serviços de atenção básica. 
Os dados coletados pelo SIAB são importantes para o planejamento e gestão em saúde, 
permitindo identificar as necessidades de saúde da população e direcionar recursos para as 
áreas prioritárias. Além disso, o SIAB contribui para a melhoria da qualidade da assistência 
prestada, pois possibilita o monitoramento das ações desenvolvidas pelos serviços de saúde e a 
identificação de possíveis problemas ou lacunas no atendimento. 
Em resumo, o SIAB é um instrumento importante para a gestão em saúde, permitindo a coleta 
de informações precisas e atualizadas sobre as atividades desenvolvidas pelos serviços de 
atenção básica, o que contribui para a melhoria da qualidade da assistência e para a promoção 
da saúde da população. 
Referencia: 
CAMPOS, G. W. S. et. al. Tratado de saúde coletiva. 2. ed. Rev. Aum. São Paulo: 
Hucitec, 2015. 
 
9ª QUESTÃO 
Enunciado: 
Em reunião`na UBS, o enfermeiro enfatizou à equipe que no âmbito da Atenção Primária os 
sistemas de informação, especialmente o se torna fundamental, na medida que 
permite a obtrenção de informações sobre a situação sanitária e de saúde da população do 
território. Enquanto que o deve ser alimentado adequadamente, pois, permite a 
realização do diagnóstico dinâmico da ocorrência de um evento na população, podendo fornecer 
subsídios para explicações causais das doenças de notificação compulsória. Assinale a 
alternativa que preencha corretamente as lacunas apresentadas no texto acima. 
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(alternativa D) (CORRETA) 
Sistema de Informação em Saúde para Atenção Básica (SISAB) e O Sistema de Informação de 
Agravos de Notificação (SINAN), respectivamente. 
Resposta comentada: 
O Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (SISAB) foi instituído pela Portaria 
GM/MS nº 1.412, de 10 de julho de 2013, passando a ser o sistema de informação da Atenção 
Básica vigente para fins de financiamento e de adesão aos programas e estratégias da Política 
Nacional de Atenção Básica, substituindo o Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB). 
Com o SISAB, será possível obter informações da situação sanitária e de saúde da população do 
território por meio de relatórios de saúde, bem como de relatórios de indicadores de saúde por 
estado, município, região de saúde e equipe. 
O Sistema de Informação de Agravos de Notificação - Sinan é alimentado, principalmente, pela 
notificação e investigação de casos de doenças e agravos que constam da lista nacional de 
doenças de notificação compulsória. Sua utilização efetiva permite a realização do diagnóstico 
dinâmico da ocorrência de um evento na população, podendo fornecer subsídios para 
explicações causais dos agravos de notificação compulsória, além de vir a indicar riscos aos 
quais as pessoas estão sujeitas, contribuindo assim, para a identificação da realidade 
epidemiológica de determinada área geográfica. 
CORIOLANO L. S. et al. Sistema de informação em Saúde. In: ROUQUAYROL, Maria Zélia; 
GURGEL, Marcelo. Epidemiologia e saúde. 8. ed. Rio de Janeiro: MedBook, 2017. p. 617-634. 
Cap. 35. 
https://sisab.saude.gov.br/. 
 
10ª QUESTÃO 
Enunciado: 
Paula, enfermeira gestora de uma Unidade Básica de Saúde, reuniu sua equipe para definir os 
seus respectivos territórios de responsabilidade e conhecer a área de atuação. Além disso, 
Paula ressaltou a importância do papel que as equipes devem assumir em seu território de 
referência, considerando questões sanitárias, ambientais (desastres, controle da água, solo, 
ar), epidemiológicas (surtos, epidemias, notificações, controle de agravos), culturais e 
socioeconômicas, contribuindo por meio de intervenções clínicas e sanitárias nos problemas de 
saúde da população. 
Diante disso, identifique e conceitue duas características do processo de trabalho na Atenção 
Básica evidenciadas no caso acima (1,5) 
Alternativas: 
-- 
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Resposta comentada: 
No caso acima, a equipe englobou no seu processo de trabalho: 
(0,75) Definição do território e Territorialização - A gestão deve definir o território de 
responsabilidade de cada equipe, e esta deve conhecer o território de atuação para programar 
suas ações de acordo com o perfil e as necessidades da comunidade, considerando diferentes 
elementos para a cartografia: ambientais, históricos, demográficos, geográficos, econômicos, 
sanitários, sociais, culturais, etc. Importante refazer ou complementar a territorialização sempre 
que necessário, já que o território é vivo e, 
(0,75) Responsabilização Sanitária - Papel que as equipes devem assumir em seu território de 
referência (adstrição), considerando questões sanitárias, ambientais (desastres, controle da 
água, solo, ar), epidemiológicas (surtos, epidemias, notificações, controle de agravos), culturais 
e socioeconômicas, contribuindo por meio de intervenções clínicas e sanitárias nos problemas 
de saúde da população com residência fixa, os itinerantes (população em situação de rua, 
ciganos, circenses, andarilhos, acampados, assentados, etc) ou mesmo trabalhadores da área 
adstrita. 
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria 2436 de 21 de setembro de 2017.

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