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Rua símbolo e suporte da experiência - Análise do texto aplicada ao CEUB e seu papel no entorno Magnani evidencia os bulevares estabelecidos na reforma de Haussmann como pontos de encontros da elite parisiense, colocando a margem a população menos favorecida, que “observava de longe a beleza do estabelecimento”. Tal contexto pode ser comparado à situação do CEUB com o seu entorno, já que no centro acadêmico há a presença de pessoas com maior poder de capital, uma vez que são capazes de custear o ensino. Em contrapartida, o entorno apresenta pontos destinados a população com baixa renda, como é o caso do GISNO, colégio que atende, em grande parte, alunos menos favorecidos. Nesse contexto,há também o lote vazio na 908, utilizado por famílias que não possuem moradia própria e acabam por ocupar o local. O conjunto, CEUB e seu entorno caracteriza a rua parisiense, resgatando a diversidade, o encontro entre desconhecidos, a troca dos diferentes e o reconhecimento dos semelhantes, com múltiplos usos e funções. Relacionando o espaço privado e público, ao mesmo tempo que estabelece a heterogeneidade, fragmentação e compartimentação dos mesmos. As ruas que rodeiam o centro de ensino, em sua função tradicional, se transformam em ambientes de encontro, locais de trabalho, lazer, mediações e etc. Trazendo vivências culturais, religiosas, educacionais e sociais, alimentando a experiência urbana e a sua relação com os múltiplos viés que a interceptam. Na análise do bairro e do centro, o CEUB define fronteiras, delimitando um espaço de convívio de quem o frequenta, estabelecendo uma rede de relações com outros membros, instaurando códigos de comunicação e classificação. Esses códigos permitem o reconhecimento em qualquer circunstância e espaço, levando o ambiente de convívio para além das fronteiras. A universidade, se enquadra no termo “mancha”, uma vez que apresenta uma área contígua, com limites expressos, viabilizando uma atividade dominante, com trajetos que ligam variados pontos à mancha. Tendo ambientes e equipamentos que se complementam e uma a sociabilidade vai além do caráter educacional. Dentro dessa mancha, temos o pedaço, frequentado pelas pessoas que habitam o local, no caso do CEUB o bosque, espaço de convivência dentro da universidade, se encaixa nesse contexto, unindo indivíduos e movimentando a localidade. O trajeto dentro das fronteiras do centro acadêmico também influencia nas percepções do indivíduo, apresentando interesses comerciais, sociais, culturais e educacionais. Criando fluxos que ligam os diferentes pontos e pessoas do ambiente, com locais mais e menos frequentados.
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