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TRILHA 1 - QUEIXA CRIME

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO 
DA... VARA CRIMINAL DA COMARCA DE NITERÓI/RJ 
 
 
ENRICO, brasileiro, estado civil, profissão, RG, CPF, endereço, vem, por 
intermédio do seu advogado CONSTITUÍDO COM PODERES ESPECIAIS, que 
esta subscreve, oferecer QUEIXA-CRIME com fundamento nos Arts. 30, 41 e 44 
do CPP e Art. 100, § 2º do CP, em razão da prática das infrações penais 
praticadas por HELENA, brasileira, estado civil, profissão, RG, CPF, endereço, 
pelas razões de fato e de direito a seguir expostas: 
 
 
I - DOS FATOS 
 
No dia XX de XX de XXXX, no prédio na praia de Icaraí, em Niterói - Rio de 
Janeiro a Querelada Helena difamou o Querelante imputando-lhe fato ofensivo à 
sua reputação e ofendeu ainda a sua dignidade e o decoro. 
 
Na ocasião, Helena, a vizinha, ex-namorada de Enrico, que também possui perfil 
na referida rede social e está adicionada nos contatos do Querelante, por meio de 
seu computador pessoal, instalado na sua residência, publicou no perfil pessoal 
de Enrico o seguinte comentário: 
 
''Não sei o motivo da comemoração já que Enrico não passa de um idiota, 
bêbado, irresponsável e sem vergonha...'' 
 
Na sequência com o propósito de prejudicar Enrico perante seus colegas de 
trabalho e denegrir sua reputação acrescentou: 
 
''Ele trabalha todo dia embriagado, no dia 10 do mês passado ele cambaleava 
bêbado pelas ruas do Rio de Janeiro, inclusive estava tão bêbado no horário do 
expediente que a empresa em que trabalha teve que chamar uma ambulância 
para o socorrer!'' 
 
II - DO DIREITO 
 
Helena ao utilizar o seu computador pessoal para inserir as expressões injuriosas 
e difamantes no perfil do querelante em sua rede social usou meio que facilitou a 
divulgação da difamação e injúria, incorrendo na causa de aumento de pena 
prevista no artigo 141 parágrafo 2º do Código Penal ao afirmar que o querelante 
trabalha todo dia embriagado e que no dia 10 do mês de XXXX ele cambaleava 
bêbado pelas ruas do Rio, inclusive estava tão bêbado no horário de expediente 
que a empresa que trabalha teve que chamar uma ambulância para socorrer. 
 
A Querelada praticou o crime de difamação previsto no artigo 139 do Código 
Penal ao afirmar que o Querelante não passa de um idiota bêbado irresponsável e 
sem vergonha. A Querelada praticou o crime de injúria previsto no artigo 140 do 
Código Penal. 
 
Helena ao utilizar o seu computador pessoal para inserir as expressões injuriosas 
e difamantes no perfil do querelante em sua rede social usou meio que facilitou a 
divulgação da difamação e injúria por meio de rede mundial de computadores 
incidindo por isso a causa de aumento de pena prevista no artigo 141 parágrafo 2º 
do código Penal. 
 
Helena praticou a injuria e a difamação no mesmo contexto mediante única 
publicação com desígnios autônomos em concurso formal imperfeito de crimes, 
nos termos do artigo 70 segunda parte do código penal. 
 
III - DOS PEDIDOS 
 
Diante o exposto, requer-se: 
 
I. A designação de audiência preliminar ou de conciliação (CPP, art. 520); 
 
II. O recebimento, processamento e autuação da presente queixa-crime; 
 
III. Juntada da procuração outorgando ao advogado PODERES ESPECIAIS 
que ora subscreve, nos termos do Art. 44 do CP; 
 
IV. Juntada do requerimento de instauração do IP, nos termos do Art. 12 do 
CP; 
 
V. Devida citação de HELENA, ora querelada; 
 
VI. A condenação da querelada pela prática dos crimes de calúnia, tipificado 
no Art. 138 do CP, difamação, tipificado no Art. 139 do CP e injúria, 
tipificado no Art. 140 do CP, com a incidência do aumento de pena 
prevista no inciso III do Art. 141 do CP, em concurso formal de crimes, 
tipificado no Art. 70 do CP; 
 
VII. A oitiva das testemunhas ao final arroladas; 
 
VIII. Fixação do valor mínimo de indenização, nos termos do Art. 387, IV do 
CPP. 
 
 
Nestes termos, 
pede deferimento. 
 
Comarca XXX, data XX/XX/XXXX 
Advogado (OAB/…). 
 
Rol de Testemunhas 
1. Nome XXXXX, Endereço XXXXX 
2. Nome XXXXX, Endereço XXXXX

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