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Relatorio de coleta de material biológico

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UNIVERSIDADE PAULISTA- UNIP
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA
CURSO: BIOMEDICINA DISCIPLINA: COLETA DE MATERIAL BIOLÓGICO
ALUNA: MARCELA ALVES DE OLIVEIRA
RA: 0410288 POLO: INDIANÓPOLIS
DATA: 16/11/2021
1. INTRODUÇÂO
A coleta de material biológico consiste na obtenção de amostras do organismo, tais como sangue, fezes, urina, secreção vaginal, cabelo, escarro, entre outros. Quando falamos em coleta de material biológico, um dos principais pontos para coleta é a higiene, ou seja, higienizar as mãos, fazer antissepsia da região de aplicação e realizar o descarte correto dos materiais, ajudam a minimizar os riscos de infecção e perda/rejeição de amostras. As mãos dos profissionais de saúde podem adquirir microrganismos multirresistentes por meio de contato direto com pacientes colonizados ou infectados por esses agentes e também pelo contato com o meio ambiente ou superfícies próximas ao paciente. Por isso o primeiro passo antes da coleta biológica é a realização da lavagem das mãos, evitando contaminar paciente, profissionais e amostras (ANACLETO; PETERLINE; PEDREIRA, 2016)
A prática de higienização das mãos, por ser de suma importância, foi inserida na aliança mundial para segurança do paciente e adotada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 2004. Com objetivo de garantir maior segurança para o paciente, foi criado os cinco momentos de higienização das mãos: (I) antes de contato com paciente; (II) antes da realização de procedimento asséptico (como coleta de material biológico, inserção de cateteres ou administração de medicamentos endovenosos); (III) após risco de exposição a fluídos corporais (como sangue, saliva ou suor); (IV) após contato com paciente e (V) após contato com as áreas próximas ao paciente (SOUZA et.al, 2015).
A realização da venopunção para coletar amostra de sangue é amplamente praticada, pois possibilita o diagnóstico e tratamento de várias patologias. A obtenção de amostra biológica exige do profissional um conhecimento amplo e habilidade. Saber os tipos de análise, as diferentes etapas que compõem o processo de análise clínica, tipos de tubos, tipos de aditivos, quantidade de volume a ser coletado faz toda diferença na hora da coleta (ANDRIOLO, 2014).
Podemos obter amostra de sangue através do sistema aberto, realizado com agulha e seringa ou fechado, através do vácuo, onde a agulha se conecta diretamente no tubo de análise, onde o sangue é drenado. Vale ressaltar as vantagens da coleta com o sistema fechado: facilidade no manuseio, segurança e conforto ao paciente, segurança para o profissional, agilidade na coleta, menor risco de contaminar a amostra, entre outros (ANDRIOLO, 2014).
Os tubos de coleta devem seguir uma sequência correta na hora da coleta, evitando contaminação e alteração nos resultados. Por isso é recomendado seguir a seguinte sequência: hemocultura, tubo azul (citrato de sódio), tubo preto (VHS), tubo amarelo e/ou vermelho (soro), tubo verde (heparina), tubo roxo (EDTA) e cinza (OLIVEIRA, et.al, 2009).
Após a realização da coleta os tubos devem ser homogeneizados delicadamente para misturar o anticoagulante corretamente na amostra e posteriormente as amostras normais devem ser processadas em até 4 horas após a coleta e as anormais em até 1 hora (GARCIA, 2020)
Para realização de coleta de urina tipo I o paciente deve ser instruído a limpar a abertura uretral (homens) e pequenos lábios (mulheres), coletar a urina por meio do jato médio, ou seja, desprezar o primeiro jato e coletar na sequência. Através da urina é possível analisar a função renal, quantidade de proteínas, pH, ver quantidade de sódio, cálcio, oxilato, ácido úrico, etc (GARCIA, 2020)
Outra coleta importante é a do Papanicolau, este exame serve para diagnosticar o câncer do colo do útero. É necessário orientar a paciente corretamente para ter uma amostra satisfatória, tais orientações como: não realizar exame durante período menstrual, somente após três dias do final da menstruação, não realizar ducha nas 48h que antecedem o exame, não manter relação sexual, utilizar creme vaginal (GARCIA, 2020)
Para coleta são utilizados espéculo, espátula de Ayres e da escovinha tipo campos da paz, lâmina com identificação da paciente e fixador para fixar o material coletado na lâmina. A coleta deve ser realizada na região da ectocérvice e endocérvice do colo do útero (GARCIA, 2020)
A coleta de amostras é o primeiro passo para chegar no resultado do exame, posterior a coleta é realizado o transporte até o laboratório, o preparo das amostras, a realização dos testes, análises dos resultados, a liberação dos resultados e a entrega dos laudos. Esse processo se divide em três fases: pré-analítica, analítica e pós analítica. Portanto é de suma importância termos profissionais qualificados e com conhecimento para realizar a coleta de amostra biológica, evitando que a amostra seja rejeitada e consequentemente gerando prejuízos e desconforto tanto para o paciente, quanto para o laboratório, uma vez que ao ocorrer erro e este for detectado tardiamente será necessário refazer todo o processo (GARCIA, 2020).
2. DESCRIÇÃO AULA PRÁTICA
2.1 LAVAGEM DAS MÃOS
	As mãos constituem a principal fonte de contaminação e transmissão de microrganismos durante a assistência prestada ao paciente. Antes da realização de coleta de material biológico o primeiro passo é higienizar as mãos, evitando contaminar a amostra e o paciente.
	Durante a aula foi demonstrado a dificuldade para higienizar as mãos de forma correta, utilizamos tinta preta para sujar as mãos e posteriormente seguimos os passos da lavagem das mãos:
Primeiro passo – molhar as mãos com água
Segundo passo - aplicar sabão 
Terceiro passo - esfregar as palmas das mãos, uma na outra.
Quarto-passo - palma direita sobre o dorso esquerdo com os dedos entrelaçados e vice-versa.
Quinto passo – parte de trás dos dedos nas palmas opostas com os dedos entrelaçados
Sexto passo – esfregar o polegar esquerdo em sentido rotativo entrelaçado na palma direita e vice-versa
Sétimo passo – esfregar rotativamente para trás e para frente os dedos da mão direita na palma da mão esquerda e vice-versa
Oitavo passo – enxaguar as mãos com água
Nono passo – secar as mãos com toalha descartável
Décimo passo – utilizar a toalha/ papel para fechar a torneira.
2.2 PUNÇÃO DIGITAL
Realização de coleta de sangue para verificar glicemia. Realizei a antissepsia do dedo indicador com algodão embebido com álcool 70%, posteriormente introduzi a lanceta no dedo indicador na face lateral interna da falange distal, foi estancado o sangue pressionando algodão sobre o dedo e descartado o material perfuro cortante no descarpack. Como não tinha aparelho de glicemia não foi realizado o teste.
2.3 COLETA E PROCESSAMENTO DE URINA 
Realizamos coleta de urina tipo I em um frasco e posteriormente foi passado para o tubo cônico e realizado teste com a fita, onde é possível analisar glicose, corpos cetônicos, bilirrubina, proteína, nitrito, pH, sangue/hemoglobina, densidade e leucócitos. Após essa análise passamos a amostra para câmera de NEUBAUER com o auxílio da pipeta, observamos no estetoscópio hemácias e leucócitos e fomos instruídos como realizar a contagem de leucócitos e hemácias. 
A professora orientou para que serve o exame de coleta de urina 24hrs, como instruir o paciente para realizar a coleta da urina e as dificuldades encontradas na realização da coleta.
A urina de 24h consiste no teste quantitativo, utilizado para analisar a função renal, quantidade de proteínas e outras substancias na urina, como sódio, ácido urino, cálcio, etc. A coleta da urina de 24h deve ser realizada após a primeira urina do dia até o dia posterior no mesmo horário da primeira coleta. Ao chegar no laboratório deve-se medir a quantidade de urina coletada nas 24h e apenas uma amostra será analisada.
	Aprendemos como é realizado a coleta de urina de bebê que ainda estão usando fralda descartável. Utiliza-se um saco coletor descartável onde é fixado no órgão genital feminino e/ou masculino e posteriormente colocadoa fralda. Esse saco coletor deve ficar no máximo meia hora, caso o bebê não consiga coletar nesse período deve-se trocar a cada meia hora até conseguir a amostra da urina.
	A professora relatou que as dificuldades encontradas na coleta de urina de bebê são: contaminação da amostra caso o bebê defecar nesse período de coleta, extravasamento da urina principalmente em bebês do sexo feminino, devido o saco coletor não ficar posicionado adequadamente.
 Fotos tiradas durante a aula prática
FITA REAGENTE/TESTE DE URINA TIPO 1 CENTRIFUGA
 CÂMARA DE NEUBAUER
2.4 SEPARAÇÃO/FRACIONAMENTO DE AMOSTRA	
	Aprendemos como realizar a centrifugação do sangue para separar a parte líquida do sangue (soro e/ou plasma) das hemácias. Posteriormente com a micropipeta faz a separação do material.
	Realizamos a centrifugação da coleta de urina tipo 1 para obter os sedimentos. Estes podem ser usados para examinar a presença de células epiteliais, leucócitos, hemácias, cilindros, cristais. Posteriormente observamos no microscópio a amostra. 
2.5 VENOPUNÇÃO COM SISTEMA ABERTO (SERINGA E AGULHA DESCARTÁVEL) E FECHADO (A VÁCUO)
	Realizamos treinamento de coleta de venopunção em braço de borracha. Para técnica de sistema aberto foi realizado da seguinte forma: com as mãos higienizadas e com luvas realizamos antissepsia do antebraço com algodão embebido com álcool 70%, e localizamos as principais veias para realizar a punção (veia mediana cubital), garroteia o braço e com a agulha e seringa realiza a coleta de sangue e posteriormente passa para o tubo e em seguida faz a homogeneização da amostra.
	Já no sistema fechado, ou seja, a vácuo e realizado da mesma forma, porém a agulha já encaixa diretamente no tubo coletor a qual deseja realizar o exame.
	A ordem correta da coleta nos tubos: 
Hemocultura;
Azul - coagulação (citrato de sódio); 
Preto – VHS (sangue total); 
Vermelho (bioquímica/sorologia); 
Amarelo – sorologia/soro (gel separador);
Verde – plasma (heparina);
Roxo- hematologia, sangue total (EDTA);
Branco – sangue total ou plasma;
Cinza – glicose (fluoreto)
2.6 COLETA DE PAPANICOLAU
Realizamos a demonstração da coleta em modelo anatômico, coloca-se a paciente deitada em posição ginecológica, com espéculo descartável introduz no órgão genital feminino e encaixa no colo do útero, realiza-se a coleta com uma espátula e escova e deposita em uma lâmina de vidro identificada com o nome da paciente, posterior utiliza-se um fixador e encaminha-se para análise.
REFERÊNCIAS
1. ANDRIOLO, A. et.al. Recomendações da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML): coleta e preparo da amostra biológica. 1ª ed – Barueri, SP : Manole : Minha Editora, 2014.
2. BELELA, A.S.C; PETERLINI, MAS; PEDREIRA, MLG. Higienização das mãos como prática do cuidar: reflexão acerca da responsabilidade profissional. Rev Bras Enferm.v.70, n.2, p.442-5, 2017. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2016-0189. Acesso em: 15 de Nov.2021.
3. GARCIA, Juliana Alves. Coleta de Material Biológico. São Paulo: Editora Sol, 2020.
4. OLIVEIRA, G.S.L. et.al. Controle da qualidade na coleta do espécime diagnóstico
sanguíneo: iluminando uma fase escura de erros pré-analíticos. Bras Patol Med Lab.
v. 45, n. 6, p. 441-447, 2009. Disponível em: 
https://www.scielo.br/j/jbpml/a/MMmKJtNsD5Xh4GcpqDnrFYv/?lang=pt. Acesso: 15 de Nov 2021
5. SOUZA, L.M. et.al. Adesão dos profissionais de terapia intensiva aos cinco momentos da higienização das mãos. Rev. Gaucha de Enf. V.6, n.4, p.21-8, 2015. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/1983-1447.2015.04.49090. Acesso em 15 de Nov 2021.

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