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12-respiratorio equino 0811

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AULA 08/11 
Respiratório equino 
 Vias áreas altas- anatomia: 
o Inclui desde cavidade nasal até laringe 
o Localização anatômica dos seios paranasais 
e maxilar 
o Nos equinos as raízes dos dentes molares 
superiores se insinuam no seio maxilar. Essa 
relação anatômica é importante para 
compreensão dos casos de sinusite maxilar 
 
 
 Cavidade nasal: 
 Sinusites: 
o A sinusite maxilar em geral decorre da infecção dentaria 
o A infecção ascende através da cavidade oral e a secreção purulenta 
acumula-se no interior do seio maxilar 
o Quando tem sinais de sinusite maxilar precisamos avaliar as raízes 
dentarias devido a relação anatômica 
o Vamos precisar determinar o envolvimento do seio paranasal usando 
técnicas de imagem 
o Exame clinico: coleta do histórico, percussão do seio paranasal 
(quando tem acumulo de secreção o ar fica maciço) 
o Sinais clínicos: secreção nasal purulenta e a presença de som 
maciço a percussão 
o Com o tempo a deformidade facial também pode ocorrer 
o Exames complementares: 
 Radiografia: para avaliação do envolvimento dentário, das 
raízes dentarias (difícil de interpretar porque tem muita 
sobreposição, mas as vezes da para ver uma linha de acumulo 
de fluido) 
 Endoscopia: para descartar outras causas de secreção nasal 
purulenta 
 
o Tratamento: 
 Eliminação da causa primaria: o que envolve tratamento da 
infecção dentaria ou a extração do dente afetado 
 A extração dentaria pode ser feita por trepanação (criação de 
um orifício que comunica o interior 
do seio paranasal), flap ósseo ou 
intraoral 
 Trepanação: a pele sob a região 
alvo é incisada e afastada, em 
seguida o periósteo é descolado e 
o flap ósseo criado com auxilio de 
um trepan e elevado com uma 
espátula para dar acesso ao seio 
maxilar 
 Após a retirada do dente a lavagem do seio paranasal 
é realizada e um dreno é introduzido para lavagem 
pós-operatório. Uma vez debelada a infecção o dreno 
é removido e a cicatrização do orifício remanescente 
ocorre por segunda intenção 
 Esse dreno pode ser preso na base da crina e isso faz 
com que a lavagem seja fácil em vez de toda vez 
abordar a face do animal 
 Uma vez obtido o fluido limpo, podemos coletar 
material para cultura e direcionar a antibioticoterapia 
 É importante a lavagem com grande volume para retirarmos 
todo pús caseoso 
 No caso da sinusite o orifício de drenagem para dentro da 
cavidade nasal em geral fica ocluído, a menos que a gente 
consiga fazer a desobstrução por via endoscópica, essa 
desobstrução vai ocorrer apenas quando resolvermos o 
processo inflamatório e no caso aqui a infecção, então muitas 
vezes esse tratamento requer um acompanhamento pós 
operatório que pode ser considerado relativamente longo e 
somente depois que tem a saída de secreção fluida que 
tiramos o dreno, eventualmente deixar cicatrizar por segunda 
intenção o orifício do dreno 
 Podemos associar ao tratamento sistêmico, ele isoladamente 
não tem muito sucesso 
 
 
 Sinusite frontal: 
o Diferente da sinusite maxilar a sinusite frontal pode ser primaria ou 
decorrer de infecções das vias aéreas altas 
o Nesse caso a secreção se acumula no seio frontal e não há 
envolvimento de raízes dentarias 
o O seio pode ser abordado por trepanação com 
pino de Steinmann. Assim como no quadro 
anterior, um dreno é inserido para lavagem do 
seio infectado 
o Tratamento suporte: 
 Antibioticoterapia sistêmica 
 Mucoliticos 
 
 Hematoma etmoidal: 
o O labirinto etmoidal se localiza dorsalmente no final da cavidade 
nasal 
o Não conseguimos entrar com o endoscópio no labirinto etmoidal, 
mas conseguimos ver a sua entrada 
o Em termos de função acredita-se que o etmoide participe do pré 
aquecimento do ar antes dele chegar na via área baixa 
o O hematoma corresponde a uma massa de crescimento progressivo 
que acaba por ocupar todo labirinto etmoidal, podendo também 
atingir os seios paranasais e as passagens nasais causando 
obstrução da via aérea alta 
o A maioria dos casos não temos envolvimento neoplásico 
o Essa patologia é mais comum em animais mais velhos e a etiologia 
não muito bem conhecida 
o Os animais acometidos em geral desenvolvem sinusite secundária 
grave 
o A localização anatômica do 
labirinto etmoidal pode ser 
visualizada na imagem ao lado 
indicada pela seta azul, nas 
demais imagens vemos a 
estrutura preenchida pelo 
hematoma indicadas pelas setas 
amarelas 
o Depois que a massa tiver 
ocupado todo interior do etmoide 
ela começa a se projetar para outras cavidades, então pode também 
preencher os seios paranasais e ela acaba se insinuando para dentro 
da cavidade nasal e pode obstruir a passagem do ar e pode ser fatal 
o Esses animais em geral desenvolvem uma sinusite secundaria que 
pode ser bastante crônica e difícil de tratar 
o O fato da secreção estar em uma narina não significa que somente 
esse lado esteja afetado 
o Achados na endoscopia: massa em geral recoberta com mucosa 
degenerada, pode ter coloração amarelada ou esverdeada e 
bastante sangrante 
 
o Radiografia: exame adjuvante, para nos dar uma ideia da dimensão 
dessa massa 
o Diagnóstico: incluir exames auxiliares para determinar a presença e 
extensão da lesão 
o A endoscopia é o exame complementar de eleição para diagnóstico 
 
o Sinais clínicos: 
 O principal sinal clinico é a secreção nasal sanguinolenta. 
Com o tempo a massa pode se insinuar na cavidade nasal, 
causando dificuldade respiratória 
 O acometimento dos seios paranasais pode levar ao 
aparecimento de secreção purulenta e deformidade facial 
 No exame clinico o comprometimento dos seios paranasais se 
manifesta por som maciço na percussão 
 
o Tratamento: 
 Lesões pequenas podem ser abordadas por trepanação 
infiltradas com formalina 4% (induz cauterização das massas) 
 Lesões maiores e mais disseminadas requerem remoção 
cirúrgica por ablação das cavidades envolvidas 
 A ablação requer a criação de um flap ósseo, abordagem da 
massa, a retirada e recolocação do flap a menos que ele 
esteja necrosado 
 Se estiver necrosado vamos apenas suturar o periósteo 
 A recorrência é comum 
 Prognóstico reservado 
 A remoção cirúrgica completa deve ser realizada com 
anestesia geral inalatória 
 Devido a demora no diagnóstico muitos animais já chegam 
com uma massa já se projetando para vários compartimentos 
e o tratamento conservativo deixa de ser de eleição e 
acabamos tendo que fazer a abordagem cirúrgica 
 
o Tratamento cirúrgico: 
 Nos animais que temos uma massa de tamanho considerável 
essa massa pode se projetar para cavidade nasal, então é 
importante na clinica que determine a patência dessas vias 
áreas altas, ou seja, se o animal tem espaço suficiente para 
continuar respirando com segurança e se há o risco de 
obstrução eminente, devemos fazer uma traqueostomia e 
deixar o animal com traqueotubo até que ele seja operado 
 Criação de flap ósseo para acesso e remoção do hematoma 
etmoidal disseminado 
 O procedimento 
cirúrgico é cruento e 
gera sangramento 
intenso, cujo controle 
requer implantação de 
um dreno de gaze no 
interior da cavidade 
restante e a realização 
de traqueostomia temporária para que o animal possa 
respirar 
 Depois se faz a lavagem principalmente nos casos que tem 
sinusite podemos acrescentar um antisséptico suave, nos 
casos que não tem sinusite podemos usar apenas fluido e 
esse animal fica com dreno que vai preencher esse espaço 
de onde retiramos a massa e vai ser exteriorizado pela 
narina, então para que o animal se recupere da anestesia 
precisamos da traqueostomia 
 
o Traqueostomia: 
 A traqueia é abordada no 
terço médio do pescoço e 
um traqueotubo é inserido 
através da incisão para 
garantir a passagem do ar 
 Pós-operatório: uma vez 
restabelecida a patência 
da via área o traqueotubo 
pode ser removido e a 
ferida pode ser tratada porsegunda intenção 
 Nos casos que ocorre deformação facial o flap ósseo 
deve ser descartado levando ao afundamento da 
região correspondente 
 Essa sequela pós-operatória tem apenas significado 
estético 
 
o Traqueostomia permanente: 
 Nesses casos a vida do animal pode ser preservada sem que 
o hematoma seja operado 
 Exemplo égua em terço final de gestação: a traqueostomia 
permitiria o nascimento do potro em segurança e o 
hematoma poderia ser operado de forma eletiva em outro 
momento 
 A traqueostomia permanente a mucosa da traqueia é 
suturada a pele criando uma fistula 
 O procedimento é realizado na região proximal do pescoço e 
a fistula resultante fica pouco aparente 
 
 Bolsas guturais: 
o São divertículos da trompa de Eustáquio e se localizam logo atrás da 
ganacha 
o Temos uma comunicação entre o ouvido interno e a faringe 
o Internamente as bolsas guturais são divididas por um septo 
o A abertura dessas bolsas se localiza na faringe 
o Empiema: 
 Corresponde ao acumulo de secreção purulenta no interior da 
bolsa gutural 
 Essa patologia em geral é secundaria a outras afecções das 
vias aéreas, principalmente o garrotilho 
 A secreção nasal purulenta é acompanhada de disfagia é a 
principal manifestação clinica 
 Em geral é refrataria a tratamento 
 A eliminação espontânea da secreção é dificultada pela 
anatomia da bolsa fazendo com que o quadro tenda a 
cronicidade 
 Diagnóstico definitivo/diferencial: endoscopia 
 Tratamento: lavagem da bolsa afetada com auxilio de uma 
cânula especifica introduzida com ou sem auxilio do 
endoscópio. A lavagem deve ser realizada até que se obtenha 
a saída de fluido limpo e soluções de lavagem não devem ser 
irritantes (usar solução fisiológica, acetilcisteínia, usa mais 
volume do que o fluido em si). Acompanhar com endoscopia 
nos primeiros meses após o tratamento 
 Tratamento sistêmico é opcional e não da bons resultados 
quando realizado isoladamente 
 Prognóstico é bom 
 
o Timpanismo: 
 Corresponde a distensão por acumulo de ar 
 O quadro é considerado idiopático e afeta principalmente 
animais jovens 
 A fenestração do septo é a única manobra cirúrgica indicada 
com resultados variáveis 
 Sempre faz o exame endoscópico e através do endoscópio 
conseguimos criar um orifício comunicando os dois 
compartimentos da bolsa e esse é o tratamento que tem maior 
chance de sucesso 
 Prognóstico reservado 
 
o Micose: 
 É o quadro mais grave que envolve as bolsas guturais 
 Nesse caso o compartimento interno é colonizado por fungos 
em geral Aspergillus e ocorre a formação de placas fungicas 
nas paredes dos vasos expostos e também nos nervos 
 Existem animais com histórico de secreção nasal outros não 
tem secreção nasal, pode ter sudorese localizada na face, 
pitose labial, sinais que indicam um envolvimento nervoso 
 Pode haver manifestação neurológica como a disfagia 
dependendo do nervo acometido (n.vago, glossofaríngeo) 
 Entretanto, o maior problema é a ruptura da artéria carótida 
interna que pode levar ao óbito no primeiro episodio 
hemorrágico 
 Sangramento espontâneo, não tem haver com exercício 
 Índice de óbito é de 50% no primeiro episodio 
 Sempre que possível fazer coleta do material com endoscopia 
e fazer a cultura 
 Tratamento: tem pouca chance de sucesso e a medida mais 
importante é a embolização dos vasos acometidos para evitar 
a hemorragia 
 Lavagem (solução iodada) 
 Antibiótico- anfoteticina b (dada via sistêmica é nefrotóxica) 
 Embolização dos vasos afetados, em geral usa-se plugs de 
nitinol 
 
 
 
Parte 2 
 Patologias laríngeas: comuns em equinos atletas 
o Laringe anatomia: 
 Localização: epiglote, tireoide, 
cartilagens cricoide, aritenoide, 
anéis traqueias 
 
 
o Anatomia endoscópica: 
 Na vista frontal: apenas o processo 
cuniculado das aritenoides é visível 
 
 
 
o Principais patologias: podem ser classificadas 
como ‘’cavalo roncador’’- um estetor 
característico 
 Hemiplegia laringeana 
 Deslocamento laringo-palatal 
 Aprisionamento da epiglote e condroma de aritenóide (menos 
comuns) 
 O estertor respiratório é comum a todas essas patologias, 
motivo pelo qual os animais afetados são descritos como 
roncadores 
 
 Hemiplegia laringeana: ‘’cavalo roncador’’ 
o Predominantemente unilateral, sendo o lado esquerdo mais afetado 
o A patologia decorre da disfunção idiopática do nervo laringeu 
recorrente, esse nervo inerva o músculo crico-aritnoideu dorsal 
responsável pela abdução das cartilagens aritenoides durante a 
inspiração 
o A ausência da abdução completa dessa cartilagem caracteriza a 
hemiplegia da laringe 
o Sinais clínicos: se manifestam durante os exercícios em velocidade 
na forma de estertor respiratório e intolerância ao esforço aeróbico 
o A queixa é de queda de desempenho 
o Diagnóstico definitivo: deve ser obtido durante a endoscopia com o 
animal trabalhando/galopando na esteira, de forma a reproduzir as 
condições naturais de condição da patologia, o que permite a sua 
graduação precisa 
o A videoendoscopia é preferível para examinar o animal na esteira 
o Tratamento: é cirúrgico e corresponde a fixação da cartilagem 
aritenoide na cartilagem cricoide ou crico-aritenoide pexia associada 
a ressecção do ventrículo e da prega vocal do lado afetado 
(ventriculocordectomia). O resultado é favorável com bom 
prognóstico para retorno a função 
o Quem vai determinar se vai fazer somente a pexia ou a pexia com a 
ventriculocordectomia é o grau de hemiplegia que o animal 
apresenta, por isso é importante fazer endoscopia com o animal na 
esteira 
 
 Deslocamento laringo-palatal: 
o Normalmente o palato mole fica sob a epiglote e fica livre somente 
durante a deglutição quando a epiglote se eleva para ocluir a entrada 
da via respiratória 
o No deslocamento laringo-palatal a forte pressão negativa que se 
desenvolve na via área durante o exercício em alta velocidade faz 
com que a laringe seja deslocada na direção caudal liberando o 
palato mole, uma vez livre o palato mole é succionado para o lúmen 
e vibra ocluindo parcialmente a passagem do ar e causando o 
estertor respiratório e a intolerância ao exercício 
o Em termos de manifestação clinica não vemos diferença no animal 
que tem hemiplegia e o animal que tem deslocamento laringo palatal 
o Uma vez interrompido o exercício a relação anatômica normal se 
restabelece e o animal respira normalmente 
o Nota-se que a queixa clinica é a mesma na hemiplegia 
o Dada a característica dinâmica e intermitente do deslocamento, o 
diagnóstico requer endoscopia em esteira ou preferencialmente 
dinâmica, a endoscopia dinâmica é a que mais reproduz as 
condições determinadas pelo exercício em alta velocidade permitindo 
um diagnóstico mais preciso 
o Achado endoscópico patognomônico: é a impossibilidade de 
visualização do contorno da epiglote 
o Tratamento: 
 Alguns dispositivos são usados na tentativa de impedir o 
deslocamento caudal da laringe 
 Os freios em W e os dispositivos de restrição do movimento 
da língua tem por objetivo impedir a deglutição durante o 
exercício minimizando a possibilidade de deslocamento 
 Em animais de corrida esses métodos em geral são 
insatisfatórios, pois a dinâmica envolve o deslocamento caudal 
da laringe determinado pela pressão negativa no interior das 
vias áreas 
 O dispositivo de suporte da laringe que tem por objetivo 
manter a laringe em posição rostral impedindo que o palato 
mole fique livre é um pouco mais usado 
 
o Tratamento cirúrgico: 
 É mais promissor e tem por objetivo manter a laringe em 
posição dorsal ao osso basihióide impedindo o deslocamento 
caudal durante o exercício 
 O procedimento se chama ‘’tie-forward’’ e corresponde a 
fixação da cartilagem tireoide ao osso basihióide associada a 
esternotireohioidectomia parcial 
 
 Encarceramento de epiglote:o Nesse caso o tecido mole da laringe se adere a epiglote impedindo 
seu movimento normal 
o Acredita-se que essas aderências se desenvolvam em resposta a 
inflamação local crônica de baixo grau 
o Os animais afetados também apresentam intolerância ao exercício e 
pode haver histórico de tosse e disfagia, uma vez que a oclusão da 
entrada da via respiratória fica comprometida 
o O aspecto endoscópico é característico 
o Tratamento: liberação cirúrgica das aderências 
o Aspecto endoscópico característico: diferente do deslocamento 
laringo-palatal a silhueta da epiglote pode ser visualizada 
o Diferenças em termos de achados endoscópico: quando introduz 
o endoscópio no animal que está com o palato deslocado, ou seja, 
um palato deslocado dorsalmente e posicionado por cima da epiglote 
não vemos a silhueta da epiglote, no animal que tem o 
encarceramento vemos a silhueta, o que não vamos ter é o 
movimento normal da epiglote que gera a oclusão da entrada e o 
animal deglute, por isso temos histórico de disfagia. Porque na hora 
que o animal se alimenta tem risco de falsa via nesses casos 
o Não é tão comum ter o estertor 
o Diagnóstico: por endoscopia 
o Tratamento cirúrgico: A liberação cirúrgica pode ser realizada pode 
meio de laser ou empregando um bisturi curvo protegido 
 
 Condroma: 
o É considerado idiopático 
o Corresponde ao espessamento e deformidade progressivos da 
cartilagem aritenóide 
o Pode ser neoplásico 
o Esse processo costuma ser progressivo 
o Como é a mesma cartilagem envolvida na hemiplegia, no caso 
também pode ter a diminuição da rima da glote que dificulta a 
passagem do ar durante o exercício, mas não é por falta de abertura 
é por aumento de volume, rigidez da cartilagem porque durante a 
inspiração ela deve se abrir, se ela estiver espessada e calcificada 
muitas vezes essa abertura não ocorre por um problema estrutural, 
não é por um problema estrutural 
o Diagnóstico é por endoscopia 
o Radiografia mostra calcificação 
o A mobilidade da cartilagem fica comprometida impedindo a abdução 
completa durante a expiração semelhante ao que ocorre na 
hemiplegia, porém de forma persistente independente do exercício 
em alta velocidade 
o Com a evolução a cartilagem aritenóide pode sofrer mineralização 
que é visível no exame radiográfico 
o Também é de tratamento cirúrgico, porém não responde a 
cricoaritenoidepexia 
o O procedimento indicado é a aritnodectomia que pode ser parcial, 
subtotal ou total dependendo do grau de deformidade e de oclusão 
da rima da glote 
o A disfagia crônica devido a oclusão insuficiente da rima da glote 
durante a deglutição é a principal complicação pós-operatória 
o Casos avançados podem eventualmente serem tratados por 
traqueostomia permanente 
o Prognóstico reservado devido a natureza progressiva e devido as 
complicações pós-operatórias

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