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Normas regulamentadoras 4, 5, 6 e 7

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NORMAS REGULAMENTADORAS 4, 5, 6 E 7
NR 4 - SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM MEDICINA DO TRABALHO 
Portaria MTPS n.º 2.318 de 3 de agosto de 2022 
Estabelece a obrigatoriedade de as empresas organizarem e manterem em funcionamento os serviços especializados em engenharia de segurança e medicina do trabalho – SESMT, com a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador. É a partir da análise dos anexos desta NR, que se define o número de integrantes do SESMT e suas especialidades e outras relações jurídicas de trabalho e sua competência, composição e funcionamento. Compete aos SESMT: 
· Elaborar ou participar da elaboração do inventário de riscos; 
· Acompanhar a implementação do plano de ação do Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR; 
· Implementar medidas de prevenção de acordo com a classificação de risco do PGR e na ordem de prioridade estabelecida na Norma Regulamentadora nº 01 (NR-01) - Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais; 
· Elaborar plano de trabalho e monitorar metas, indicadores e resultados de segurança e saúde no trabalho; 
· Responsabilizar-se tecnicamente pela orientação quanto ao cumprimento do disposto nas NR aplicáveis às atividades executadas pela organização; 
· Manter permanente interação com a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA, quando existente; 
· Promover a realização de atividades de orientação, informação e conscientização dos trabalhadores para a prevenção de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho; 
· Propor, imediatamente, a interrupção das atividades e a adoção de medidas corretivas e/ou de controle quando constatar condições ou situações de trabalho que estejam associadas a grave e iminente risco para a segurança ou a saúde dos trabalhadores; 
· Conduzir ou acompanhar as investigações dos acidentes e das doenças relacionadas ao trabalho, em conformidade com o previsto no PGR; 
· Compartilhar informações relevantes para a prevenção de acidentes e de doenças relacionadas ao trabalho com outros SESMT de uma mesma organização, assim como a CIPA, quando por esta solicitado; e 
· Acompanhar e participar nas ações do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, nos termos da Norma Regulamentadora nº 07 (NR-07). Acompanhamento e participação de todos os membros do SESMT nas ações do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, o PCMSO. Ou seja, a NR 4 envolve todos os profissionais, não apenas o médico, mas o coordenador do PCMSO continua sendo um médico do trabalho, principalmente quanto aos planos de ação do PCMSO. 
As especialidades que fazem parte do SESMT são: Técnico de segurança do trabalho, Engenheiro da segurança do trabalho, Auxiliar de Enfermagem do trabalho, Enfermeiro do trabalho e Médico do trabalho. 
Os profissionais integrantes do SESMT devem possuir formação e registro profissional em conformidade com o disposto na regulamentação da profissão e nos instrumentos normativos emitidos pelo respectivo conselho profissional, quando existente. Porém não é necessário que todas as especialidades, façam parte da equipe do SESMT da empresa. O SESMT deve ser constituído nas modalidades individual, regionalizado ou estadual, independentemente de sua modalidade, deve atender estabelecimentos da mesma unidade da federação. 
Para dimensionar o número de integrantes do SESMT, o primeiro passo é identificar o grau de risco da atividade principal da empresa, para a implementação das medidas de prevenção. Em seu anexo 1 quadro 1 é possível identificar o grau de risco da atividade a partir do CNAE que é a qualificação nacional de atividades comerciais, pode ser encontrado no cartão CNPJ da empresa, disponível para consulta no site da receita federal. Com correspondente grau de risco, devem ser atualizados a cada 5 anos com base em indicadores de acidentalidade. Após levantar o número de grau de risco da empresa, deve-se levantar o número de empregados do estabelecimento. A organização deve garantir que o SESMT atenda, no exercício de suas competências, a todos os canteiros de obras e frentes de trabalho. A organização deve registrar os SESMT de que trata esta NR por meio de sistema eletrônico disponível no portal gov.br. 
NR 05 - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES 
Portaria MTPS n.º 4.219 de 20 de dezembro de 2022 
Esta norma regulamentadora - NR estabelece os parâmetros e os requisitos da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA tendo por objetivo a prevenção de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e promoção da saúde do trabalhador. 
A CIPA tem por atribuição: 
· Acompanhar o processo de identificação de perigos e avaliação de riscos bem como a adoção de medidas de prevenção implementadas pela organização; 
· Registrar a percepção dos riscos dos trabalhadores, em conformidade com o subitem 1.5.3.3 da NR-01, por meio do mapa de risco ou outra técnica ou ferramenta apropriada à sua escolha, sem ordem de preferência, com assessoria do Serviço Especializado em Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT, onde houver; 
· Verificar os ambientes e as condições de trabalho visando identificar situações que possam trazer riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores; 
· Elaborar e acompanhar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva em segurança e saúde no trabalho; 
· Participar no desenvolvimento e implementação de programas relacionados à segurança e saúde no trabalho; 
· Acompanhar a análise dos acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, nos termos da NR-1 e propor, quando for o caso, medidas para a solução dos problemas identificados; 
· Requisitar à organização as informações sobre questões relacionadas à segurança e saúde dos trabalhadores, incluindo as Comunicações de Acidente de Trabalho - CAT emitidas pela organização, resguardados o sigilo médico e as informações pessoais; 
· Propor ao SESMT, quando houver, ou à organização, a análise das condições ou situações de trabalho nas quais considere haver risco grave e iminente à segurança e saúde dos trabalhadores e, se for o caso, a interrupção das atividades até a adoção das medidas corretivas e de controle; i) promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver, a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho - SIPAT, conforme programação definida pela CIPA; e 
· Incluir temas referentes à prevenção e ao combate ao assédio sexual e a outras formas de violência no trabalho nas suas atividades e práticas. 
A organização deve proporcionar aos membros do CIPA, todos os meios para realização de suas tarefas no trabalho, bem como a participação de seus colaboradores nas ações do CIPA. É obrigatório a criação da CIPA para todas as empresas com mais de 100 funcionários; 
Os representantes do empregador devem ser designados. Já os representantes dos empregados (titulares e suplentes) são eleitos por voto secreto; A participação na eleição da CIPA não depende de filiação a sindicato; Funcionários eleitos para cargo de direção da CIPA não podem ser demitidos sem justa causa até um ano após o término do mandato; 
Os documentos relacionados à eleição da CIPA, atas, calendários anuais e outros registros das reuniões da Comissão devem ficar na empresa, sempre à disposição do Ministério do Trabalho para fins de fiscalização; 
Os documentos da CIPA devem ser encaminhados ao Sindicato dos Trabalhadores da respectiva categoria profissional sempre que requisitados; 
O empregador não pode desativar a Comissão antes do fim dos mandatos, mesmo com a diminuição da quantidade de empregados. A dissolução só pode acontecer nos casos de encerramento das atividades da empresa. 
O mapa de riscos não é mais um item obrigatório da CIPA. Com a alteração da NR 5, a norma traz a obrigatoriedade de uma ferramenta para percepção de riscos, mas deixa a escolha a critério da comissão. Com isso, pode ser um mapa ou outro documento que registre a percepção de riscos, com a assessoria do SESMT, quando houver.O MEI está dispensado de indicar o designado de CIPA, caso tenha um funcionário.  
Em microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP) com grau de risco 1 e 2, as reuniões ordinárias poderão ser bimestrais, a critério da própria CIPA. 
NR 6- EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI 
Portaria MTPS n.º 2.175 de 28 de julho de 2022 
NR define e estabelece os requisitos para aprovação, comercialização, fornecimento e utilização de Equipamentos de Proteção Individual - EPI. O objetivo desta norma é atuar na prevenção de acidentes e manter a segurança de todos os trabalhadores no ambiente de trabalho. Para isso, orienta quanto ao uso adequado de EPI e define as responsabilidades do empregador e do emprego. As normas desta NR se aplicam às organizações que adquiram EPI, aos trabalhadores que os utilizam, assim como aos fabricantes e importadores de EPI. 
Cabe à organização, quanto ao EPI: 
· Adquirir somente o aprovado pelo órgão de âmbito nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho; 
· Orientar e treinar o empregado; 
· Fornecer ao empregado, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas situações previstas no subitem 1.5.5.1.2 da Norma Regulamentadora nº 01 (NR-01) - Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais, observada a hierarquia das medidas de prevenção; 
· Registrar o seu fornecimento ao empregado, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema eletrônico, inclusive, por sistema biométrico; 
· Exigir seu uso; 
· Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica, quando aplicáveis esses procedimentos, em conformidade com as informações fornecidas pelo fabricante ou importador; 
· Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado; e 
· Comunicar ao órgão de âmbito nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho qualquer irregularidade observada. 
NR 7- PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL 
Portaria MTB n.º 3214 de 08 de junho de 1978 
Essa norma regulamentadora trata de forma específica das regras que as empresas devem seguir para preservar a saúde dos trabalhadores, sobretudo no que se refere aos problemas que podem ser provocados devido a determinadas atividades profissionais.
O objetivo dessa norma regulamentadora é estabelecer um padrão a ser seguido para prevenir doenças ocupacionais e formas de controle por parte da empresa, fazendo que todas as funções sejam exercidas apenas por pessoas com plena capacidade física e mental para executá-las. De acordo com essa NR, todas as empresas devem elaborar o PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, que estabelece todas as diretrizes para preservar a saúde ocupacional dos trabalhadores. 
Principais regras da NR 7: 
1 – De acordo com a NR7, todas as empresas são obrigadas a elaborar e implementar o Programa de Controle Médio de Saúde Ocupacional – PCMSO com a finalidade de valorizar e manter a saúde de todos os seus colaboradores. 
2 – As empresas que estão na condição de contratantes de serviços de mão de obra são obrigadas, pela lei, a informar as empresas contratadas quanto aos riscos de acidentes no ambiente em que os funcionários da contratada irão trabalhar. 
A empresa contratada, por sua vez, deve considerar esses riscos ao elaborar o PCMSO, antecipando futuras condições de risco e agindo para eliminá-las ou reduzi-las. 
3 – Conforme a NR7, todo conteúdo do PCMSO deverá ser elaborado considerando as demais NRs que regem as questões relacionadas à saúde e segurança no ambiente de trabalho. 
4 – O PCMSO deve considerar as questões de saúde que abrangem o aspecto individual e coletivo. 
5 – É estabelecido pela NR7 que os principais objetivos do PCMSO consistem em prevenir, rastrear e diagnosticar precocemente possíveis agravos à saúde dos trabalhadores no que se refere às condições de trabalho (ambiente e funções exercidas). 
6 – Todo conteúdo do PCMSO, de acordo com a NR7, deve ser planejado, desenvolvido e implantado de acordo com os riscos associados à função de todos os colaboradores, sobretudo aqueles identificados no PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. 
7 – As regras da NR7 estabelecem que é de responsabilidade do empregador: 
· Assegurar a elaboração e total cumprimento de todo conteúdo do PCMSO; 
· Arcar com todos os custos relacionados à elaboração e aplicação de todas as diretrizes contidas no PCMSO; 
· Escolher e indicar um, entre os médicos dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho – SESMT, o médico coordenador que será responsável pela elaboração do PCMSO; 
· Nos casos de empresas que não são obrigadas a manterem um médico do trabalho, conforme regras da NR4, é necessário que o empregador indique um médico do trabalho devidamente qualificado (empregado ou não da empresa) para fazer a coordenação do PCMSO conforme regras da NR7; 
· Quando não existe médico do trabalho na cidade ou região na qual a empresa está localizada, é necessário que o empregador contrate um médico de outra especialidade para ser responsável pela coordenação do PCMSO. 
8 – A NR7 determina que todo PCMSO deve conter, entre outros itens, a realização obrigatória dos seguintes exames médicos ocupacionais: 
· Admissional (realizado antes de o colaborador iniciar as atividades na empresa); 
· Periódico (realizado anualmente ou de acordo com a frequência estabelecida no PCMSO); 
· De retorno ao trabalho (antes de o trabalhador retomar suas atividades na empresa após um período de afastamento por motivos de saúde ou acidente); 
· De mudança de função (antes de o trabalhador assumir um novo cargo que envolve funções diferentes das quais eram exercidas anteriormente); 
· Demissional (no momento em que o trabalhador é desligado da empresa). 
9 – Os exames médicos ocupacionais devem abranger: 
Avaliação clínica detalhada, incluindo o exame físico, mental e anamnese ocupacional; 
Todos os exames complementares de acordo com as especificações do PCMSO indicadas pelo médico coordenador. Alguns exemplos de exames complementares são: 
· Eletrocardiograma; 
· Eletroencefalograma; 
· Hemograma; 
· Audiometria; 
· Acuidade visual; 
· Radiografias; 
· Espirometria. 
10 – A primeira via do Atestado de Saúde Ocupacional – ASO emitido pelo médico deve ficar arquivada no local de trabalho do trabalhador para fins de acompanhamento e fiscalização. 
11 – A NR7 também determina que a segunda via do ASO seja entregue ao colaborador. 
12 – O Atestado de Saúde Ocupacional deve, obrigatoriamente, conter as seguintes informações: 
· Nome completo do trabalhador; 
· Número do RG do trabalhador; 
· Função exercida pelo trabalhador; 
· Especificações dos riscos ocupacionais de acordo com o PCMSO; 
· Especificação de todos os procedimentos e exames médicos aos quais o trabalhador foi submetido, o que inclui todos os exames complementares e as respectivas datas nas quais eles foram feitos; 
· Nome e CRM do médico coordenador do PCMSO; 
· Apontamento de apto ou inapto para a função específica que será (ou não) exercida pelo trabalhador; 
· Nome completo do médico responsável pela realização dos exames, endereço e telefone para contato; 
· Data e assinatura do médico responsável pelo exame e carimbo que contenha o CRM do médico.

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