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MÓDULO I Organização do SESMT e demais serviços Profº Herbert Campoi de Oliveira MÓDULO I – Ambientação e projeto profissional Conteúdo 1.8 2 Pessoa Física Pessoa Jurídica CONCEITOS BÁSICOS 3 www.receita.fazenda.gov.br/aplicacoes/atcta/cpf/consultapublica.asp Consulta Cadastral - CPFPessoa Física CONCEITOS BÁSICOS 4 CONCEITOS BÁSICOS 5 www.receita.fazenda.gov.br/PessoaJuridica/CNPJ/cnpjreva/Cnpjreva_Solicitacao.asp Consulta Cadastral - CNPJPessoa Jurídica CONCEITOS BÁSICOS 6 CONCEITOS BÁSICOS 7 É o instrumento de padronização nacional dos códigos de atividade econômica e dos critérios de enquadramento utilizados pelos diversos órgãos públicos da administração direta, facilitando a gerência e o controle de ações da competência tributária de cada esfera. CNAE – Código Nacional de Atividade Econômica Pessoa Jurídica CONCEITOS BÁSICOS 8 Art. 157 Cabe às empresas: CONCEITOS BÁSICOS Capítulo V da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT I - cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho; II - instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às precauções a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais; III - adotar as medidas que lhes sejam determinadas pelo órgão regional competente; IV - facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente. 9 Art. 162 As empresas, de acordo com normas a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho, estarão obrigadas a manter serviços especializados em segurança e em medicina do trabalho. CONCEITOS BÁSICOS Capítulo V da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT Parágrafo único - As normas a que se refere este artigo estabelecerão: a) classificação das empresas segundo o número de empregados e a natureza do risco de suas atividades; b) o numero mínimo de profissionais especializados exigido de cada empresa, segundo o grupo em que se classifique, na forma da alínea anterior; c) a qualificação exigida para os profissionais em questão e o seu regime de trabalho; d) as demais características e atribuições dos serviços especializados em segurança e em medicina do trabalho, nas empresas. 10 4.1 As empresas privadas e públicas, os órgãos públicos da administração direta e indireta e dos poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, manterão, obrigatoriamente, SESMT com a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho. � Eng. Segurança do Trabalho � Médico do Trabalho � Enfermeiro do Trabalho � Téc. De Segurança do Trabalho � Aux. Enfermagem do Trabalho OBRIGATORIEDADE DO SESMT 11 Consulta Através do CNPJ CNAE Atividade Principal Portaria 76/2008 Quadro I – NR 4 Grau de Risco 1 à 4 1 4 3 2 DIMENSIONAMENTO SESMT CNAE – Aplicação para Identificação do Grau de Risco da Empresa NR 4 – Item 4.2 12 Grau de Risco 1 à 4 Quantidade de Funcionários Quadro II - NR 4 4 6 5 Dimensionamento do SESMT 7 DIMENSIONAMENTO SESMT CNAE – Aplicação para Identificação do Grau de Risco da Empresa NR 4 – Item 4.2 13 DIMENSIONAMENTO SESMT NR 4 – Quadro II 14 DIMENSIONAMENTO SESMT NR 4 – Quadro II 4.6 Os SESMT das empresas que operem em regime sazonal deverão ser dimensionados, tomando-se por base a média aritmética do número de trabalhadores do ano civil anterior e obedecidos os Quadros I e II anexos.: ������� + � ������ + ���ç� + … + �������� 12 15 NR 4 – Quadro II DIMENSIONAMENTO SESMT 16 Requisitos dos profissionais do SESMT 4.4.1 Para fins desta NR, as empresas obrigadas a constituir SESMT deverão exigir dos profissionais que os integram comprovação de que satisfazem os seguintes requisitos: a) Engenheiro de Segurança do Trabalho - engenheiro ou arquiteto portador de certificado de conclusão de curso de especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho, em nível de pós-graduação; b) Médico do Trabalho - médico portador de certificado de conclusão de curso de especialização em Medicina do Trabalho, em nível de pós-graduação, ou portador de certificado de residência médica em área de concentração em saúde do trabalhador ou denominação equivalente, reconhecida pela Comissão Nacional de Residência Médica, do Ministério da Educação, ambos ministrados por universidade ou faculdade que mantenha curso de graduação em Medicina; 17 Requisitos dos profissionais do SESMT 4.4.1 Para fins desta NR, as empresas obrigadas a constituir SESMT deverão exigir dos profissionais que os integram comprovação de que satisfazem os seguintes requisitos: c) Enfermeiro do Trabalho - enfermeiro portador de certificado de conclusão de curso de especialização em Enfermagem do Trabalho, em nível de pós- graduação, ministrado por universidade ou faculdade que mantenha curso de graduação em enfermagem; d) Auxiliar de Enfermagem do Trabalho - auxiliar de enfermagem ou técnico de enfermagem portador de certificado de conclusão de curso de qualificação de auxiliar de enfermagem do trabalho, ministrado por instituição especializada reconhecida e autorizada pelo Ministério da Educação; e) Técnico de Segurança do Trabalho - técnico portador de comprovação de Registro Profissional expedido pelo Ministério do Trabalho. 18 19 Requisitos dos profissionais do SESMT 4.4.2 Os profissionais integrantes do SESMT deverão ser empregados da empresa, salvo os casos previstos nos itens 4.14 e 4.15 (SESMT compartilhado). 4.7 Os SESMT deverão ser chefiados por profissional qualificado, segundo os requisitos especificados no subitem 4.4.1 (qualquer um deles); 20 Jornada de trabalho do SESMT 4.8 O técnico de segurança do trabalho e o auxiliar de enfermagem do trabalho deverão dedicar 8 (oito) horas por dia para as atividades dos SESMT, de acordo com o estabelecido no Quadro II, anexo: 4.9 O engenheiro de segurança do trabalho, o médico do trabalho e o enfermeiro do trabalho deverão dedicar, no mínimo, 3 (três) horas (tempo parcial) ou 6 (seis) horas (tempo integral) por dia para as atividades dos SESMT, de acordo com o estabelecido no Quadro II, anexo, respeitada a legislação pertinente em vigor; 4.10 Ao profissional especializado em Segurança e em Medicina do Trabalho é vedado o exercício de outras atividades na empresa, durante o horário de sua atuação nos SESMT. 21 Registro do SESMT 4.17 Os serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho de que trata esta NR deverão ser registrados no órgão regional do MTb (MTE). 4.17.1 O registro referido no item 4.17 deverá ser requerido ao órgão regional do MTb e o requerimento deverá conter os seguintes dados: a) nome dos profissionais integrantes dos SESMT; b) número de registro dos profissionais na Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho do MTb (e conselhos de classe); c) número de empregados da requerente e grau de risco das atividades, por estabelecimento; d) especificação dos turnos de trabalho, por estabelecimento; e) horário de trabalho dos profissionais dos SESMT. 22 23 Cenários de Atuação do SESMT 24 4.2.1 Para fins de dimensionamento, os canteiros de obras e as frentes de trabalho com menos de 1 (um) mil empregados e situados no mesmo estado, território ou Distrito Federal não serão considerados como estabelecimentos, mas como integrantes da empresa de engenharia principal responsável, a quem caberá organizar os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho. Organiza � Eng. Segurança do Trabalho � Médico do Trabalho � Enfermeiro do Trabalho � Téc. De Segurança do Trabalho � Aux. Enfermagem do Trabalho NR 4 – Item 4.2.1.2 Canteiros de Obras SESMT – Escritório Central Canteiros < 1000 funcionários 25 + 50% da População Alocada 4.2.2 As empresas que possuam mais de 50% (cinquenta por cento) de seus empregados em estabelecimentos ou setor com atividade cuja gradação de risco seja de grau superior ao da atividade principal deverão dimensionar os Serviços Especializados emEngenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, em função do maior grau de risco, obedecido o disposto no Quadro II desta NR. Alocação de População Área administrativa Grau de Risco Predominante 26 Opção por Serviços Centralizados NR 4 Item 4.2.3 Estabelecimento A SESMT – Centralizado Raio de 5 Km Estabelecimento C Estabelecimento B Estabelecimento D 27 4.2.4 Havendo, na empresa, estabelecimento(s) que se enquadre(m) no Quadro II, desta NR, e outro(s) que não se enquadre(m), a assistência a este(s) será feita pelos SESMT daquele(s), dimensionados conforme os subitens 4.2.5.1 e 4.2.5.2 e desde que localizados no mesmo Estado, Território ou Distrito Federal. Dimensionamento para Estabelecimentos Descentralizados Estabelecimento A Estabelecimento C Estabelecimento B Estabelecimento D 28 4.2.5 Havendo, na empresa, apenas estabelecimento(s) que isoladamente não se enquadre(m) no Quadro II, desta NR, o cumprimento será feito através de SESMT centralizado em cada Estado, Território ou Distrito Federal. Dimensionamento para Estabelecimentos Descentralizados Grau de Risco 1 – Somatória e Média Aritmética. (Item 4.2.5.1) Grau de Risco 2,3,4 – Somatório de todos os empregados de todos estabelecimentos. ( Item 4.2.5.2) Estabelecimento A � + � + � 3 Jornada integral de TODOS os profissionais A B C D 29 4.3 As empresas enquadradas no grau de risco 1 obrigadas a constituir SESMT e que possuam outros serviços de medicina e engenharia poderão integrar estes serviços com os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho constituindo um serviço único de engenharia e medicina. Prazo 90 dias Integração do SESMT – Grau de Risco 1 30 4.5 A empresa que contratar outra(s) para prestar serviços em estabelecimentos enquadrados no Quadro II, anexo, deverá estender a assistência de seus SESMT aos empregados da(s) contratada(s), sempre que o número de empregados desta(s), exercendo atividade naqueles estabelecimentos, não alcançar os limites previstos no Quadro II, devendo, ainda, a contratada cumprir o disposto no subitem 4.2.5. Empresa Tomadora de Serviços Tomador de Serviços Prestador de Serviços O SESMT estende assistência a População de Prestadores de Serviços Alocados Controla as Ações de SST dos Prestadores Alocados. 31 SESMT compartilhado 4.5.1 Quando a empresa contratante e as outras por ela contratadas não se enquadrarem no Quadro II, anexo, mas que pelo número total de empregados de ambos, no estabelecimento, atingirem os limites dispostos no referido quadro, deverá ser constituído um SESMT comum, nos moldes do item 4.14 4.14 As empresas cujos estabelecimentos não se enquadrem no Quadro II, anexo a esta NR, poderão dar assistência na área de segurança e medicina do trabalho a seus empregados através de SESMT comuns, organizados pelo sindicato ou associação da categoria econômica correspondente ou pelas próprias empresas interessadas. 32 Atribuições do SESMT 4.12 Compete aos profissionais integrantes do SESMT: a) aplicar os conhecimentos de engenharia de segurança e de medicina do trabalho ao ambiente de trabalho e a todos os seus componentes, inclusive máquinas e equipamentos, de modo a reduzir até eliminar os riscos ali existentes à saúde do trabalhador; b) determinar, quando esgotados todos os meios conhecidos para a eliminação do risco e este persistir, mesmo reduzido, a utilização, pelo trabalhador, de Equipamentos de Proteção Individual - EPI, de acordo com o que determina a NR 6, desde que a concentração, a intensidade ou característica do agente assim o exija; c) colaborar, quando solicitado, nos projetos e na implantação de novas instalações físicas e tecnológicas da empresa, exercendo a competência disposta na alínea "a"; 33 Atribuições do SESMT 4.12 Compete aos profissionais integrantes do SESMT: d) responsabilizar-se tecnicamente, pela orientação quanto ao cumprimento do disposto nas NR aplicáveis às atividades executadas pela empresa e/ou seus estabelecimentos; e) manter permanente relacionamento com a CIPA, valendo-se ao máximo de suas observações, além de apoiá-la, treiná-la e atendê-la, conforme dispõe a NR 5; 4.13 Os SESMT deverão manter entrosamento permanente com a CIPA, dela valendo-se como agente multiplicador, e deverão estudar suas observações e solicitações, propondo soluções corretivas e preventivas, conforme o disposto no subitem 5.14.1. da NR 5. 34 Atribuições do SESMT 4.12 Compete aos profissionais integrantes do SESMT: f) promover a realização de atividades de conscientização, educação e orientação dos trabalhadores para a prevenção de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais, tanto através de campanhas quanto de programas de duração permanente; 35 Atribuições do SESMT 4.12 Compete aos profissionais integrantes do SESMT: g) esclarecer e conscientizar os empregadores sobre acidentes do trabalho e doenças ocupacionais, estimulando-os em favor da prevenção; h) analisar e registrar em documento(s) específico(s) todos os acidentes ocorridos na empresa ou estabelecimento, com ou sem vítima, e todos os casos de doença ocupacional, descrevendo a história e as características do acidente e/ou da doença ocupacional, os fatores ambientais, as características do agente e as condições do(s) indivíduo(s) portador(es) de doença ocupacional ou acidentado(s); 36 Atribuições do SESMT 4.12 Compete aos profissionais integrantes do SESMT: i) registrar mensalmente os dados atualizados de acidentes do trabalho, doenças ocupacionais e agentes de insalubridade, preenchendo, no mínimo, os quesitos descritos nos modelos de mapas constantes nos Quadros III, IV, V e VI, devendo o empregador manter a documentação à disposição da inspeção do trabalho; (Alterado pela Portaria MTE 2018/14 37 38 Atribuições do SESMT 4.12 Compete aos profissionais integrantes do SESMT: l) as atividades dos profissionais integrantes do SESMT são essencialmente prevencionistas, embora não seja vedado o atendimento de emergência, quando se tornar necessário. Entretanto, a elaboração de planos de controle de efeitos de catástrofes, de disponibilidade de meios que visem ao combate a incêndios e ao salvamento e de imediata atenção à vítima deste ou de qualquer outro tipo de acidente estão incluídos em suas atividades; j) manter os registros de que tratam as alíneas "h" e "i" na sede dos SESMT ou facilmente alcançáveis a partir da mesma, sendo de livre escolha da empresa o método de arquivamento e recuperação, desde que sejam asseguradas condições de acesso aos registros e entendimento de seu conteúdo, devendo ser guardados somente os mapas anuais dos dados correspondentes às alíneas "h" e "i" por um período não inferior a 5 (cinco) anos; 39 4.19 A empresa é responsável pelo cumprimento da NR, devendo assegurar, como um dos meios para concretizar tal responsabilidade, o exercício profissional dos componentes dos SESMT. O impedimento do referido exercício profissional, mesmo que parcial e o desvirtuamento ou desvio de funções constituem, em conjunto ou separadamente, infrações classificadas no grau I4, se devidamente comprovadas, para os fins de aplicação das penalidades previstas na NR-28. Responsabilidades da empresa 4.11 Ficará por conta exclusiva do empregador todo o ônus decorrente da instalação e manutenção do SESMT. 40 Atribuições do TST A profissão do TST é uma profissão regulamentada, ou seja, regida por legislação específica. � LEI 7.410/1985 � DECRETO 92.530/1986 � PORTARIA 3.275/1989 41 PORTARIA 3.275/1989 Art. 1º - As atividades do Técnico de Segurança do Trabalho são as seguintes: I - informar o empregador, através de parecer técnico, sobre os riscos existentes nos ambientes de trabalho, bem como orientá-los sobre as medidas de eliminação e neutralização; II - informar os trabalhadores sobre os riscos da sua atividade, bem como as medidas de eliminação e neutralização; III - analisar os métodos e os processos de trabalho e identificar os fatores de riscode acidentes do trabalho, doenças profissionais e do trabalho e a presença de agentes ambientais agressivos ao trabalhador, propondo sua eliminação ou seu controle; 42 PORTARIA 3.275/1989 Art. 1º - As atividades do Técnico de Segurança do Trabalho são as seguintes: IV - executar os procedimentos de segurança e higiene do trabalho e avaliar os resultantes alcançados, adequando-os estratégias utilizadas de maneira a integrar o processo prevencionista em uma planificação, beneficiando o trabalhador; V - executar programas de prevenção de acidentes do trabalho, doenças profissionais e do trabalho nos ambientes de trabalho, com a participação dos trabalhadores, acompanhando e avaliando seus resultados, bem como sugerindo constante atualização dos mesmos estabelecendo procedimentos a serem seguidos; 43 PORTARIA 3.275/1989 Art. 1º - As atividades do Técnico de Segurança do Trabalho são as seguintes: VI - promover debates, encontros, campanhas, seminários, palestras, reuniões, treinamentos e utilizar outros recursos de ordem didática e pedagógica com o objetivo de divulgar as normas de segurança e higiene do trabalho, assuntos técnicos, visando evitar acidentes do trabalho, doenças profissionais e do trabalho; VII - executar as normas de segurança referentes a projetos de construção, aplicação, reforma, arranjos físicos e de fluxos, com vistas à observância das medidas de segurança e higiene do trabalho, inclusive por terceiros; VIII - encaminhar aos setores e áreas competentes normas, regulamentos, documentação, dados estatísticos, resultados de análises e avaliações, materiais de apoio técnico, educacional e outros de divulgação para conhecimento e auto-desenvolvimento do trabalhador; 44 PORTARIA 3.275/1989 Art. 1º - As atividades do Técnico de Segurança do Trabalho são as seguintes: IX - indicar, solicitar e inspecionar equipamentos de proteção contra incêndio, recursos audiovisuais e didáticos e outros materiais considerados indispensáveis, de acordo com a legislação vigente, dentro das qualidades e especificações técnicas recomendadas, avaliando seu desempenho; X - cooperar com as atividades do meio ambiente, orientando quanto ao tratamento e destinação dos resíduos industriais, incentivando e conscientizando o trabalhador da sua importância para a vida; 45 PORTARIA 3.275/1989 Art. 1º - As atividades do Técnico de Segurança do Trabalho são as seguintes: XI - orientar as atividades desenvolvidas por empresas contratadas, quanto aos procedimentos de segurança e higiene do trabalho previstos na legislação ou constantes em contratos de prestação de serviço; XII - executar as atividades ligadas à segurança e higiene do trabalho utilizando métodos e técnicas científicas, observando dispositivos legais e institucionais que objetivem a eliminação, controle ou redução permanente dos riscos de acidentes do trabalho e a melhoria das condições do ambiente, para preservar a integridade física e mental dos trabalhadores; XIII - levantar e estudar os dados estatísticos de acidentes do trabalho, doenças profissionais e do trabalho, calcular a frequência e a gravidade destes para ajustes das ações prevencionistas, normas regulamentos e outros dispositivos de ordem técnica, que permitam a proteção coletiva e individual; 46 XIV - articular-se e colaborar com os setores responsáveis pelos recursos humanos, fornecendo-lhes resultados de levantamento técnicos de riscos das áreas e atividades para subsidiar a adoção de medidas de prevenção a nível de pessoal; PORTARIA 3.275/1989 Art. 1º - As atividades do Técnico de Segurança do Trabalho são as seguintes: XV - informar os trabalhadores e o empregador sobre as atividades insalubre, perigosas e penosas existentes na empresa, seus riscos específicos, bem como as medidas e alternativas de eliminação ou neutralização dos mesmos; 47 XVI - avaliar as condições ambientais de trabalho e emitir parecer técnico que subsidie o planejamento e a organização do trabalho de forma segura para o trabalhador; PORTARIA 3.275/1989 Art. 1º - As atividades do Técnico de Segurança do Trabalho são as seguintes: XVII - articula-se e colaborar com os órgãos e entidades ligados à prevenção de acidentes do trabalho, doenças profissionais e do trabalho; XVIII - participar de seminários, treinamento, congressos e cursos visando o intercâmbio e o aperfeiçoamento profissional. 48 Quais fatores foram determinantes para que os profissionais do SESMT fossem responsabilizados? A conduta destes profissionais foi adequada? Por quê? Qual a responsabilidade do proprietário do empreendimento em relação às irregularidades? 49 LEGISLAÇÃO CORRESPONDENTE Art. 195 - A caracterização e a classificação da insalubridade e da periculosidade, segundo as normas do Ministério do Trabalho, far-se-ão através de perícia a cargo de Médico do Trabalho ou Engenheiro do Trabalho, registrados no Ministério do Trabalho. Capítulo V da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT 50 Considera-se risco grave e iminente toda condição ambiental de trabalho que possa causar acidente do trabalho ou doença profissional com lesão grave à integridade física do trabalhador (NR 3). LEGISLAÇÃO CORRESPONDENTE NR 5 – COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES 5.16 A CIPA terá por atribuição: a) Identificar os riscos e elaborar o mapa de riscos... com a assessoria do SESMT; b) ... g) participar, com o SESMT, onde houver, das discussões promovidas pelo empregador, para avaliar os impactos de alterações no ambiente e processo de trabalho ... h) requerer ao SESMT a paralisação de máquina ou setor onde considere haver risco grave e iminente à segurança e saúde dos trabalhadores. 51 LEGISLAÇÃO CORRESPONDENTE NR 5 – COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES 5.16 A CIPA terá por atribuição: l) participar, em conjunto com o SESMT, onde houver, ou com o empregador, da análise das causas das doenças e acidentes de trabalho e propor medidas de solução dos problemas identificados; o) promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver, a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho – SIPAT. 52 7.3.2 Compete ao médico coordenador: LEGISLAÇÃO CORRESPONDENTE NR 7 – PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL a) realizar os exames médicos previstos no item 7.4.1 ou encarregar os mesmos a profissional médico familiarizado com os princípios da patologia ocupacional e suas causas, bem como com o ambiente, as condições de trabalho e os riscos a que está ou será exposto cada trabalhador da empresa a ser examinado; b) encarregar dos exames complementares previstos nos itens, quadros e anexos desta NR profissionais e/ou entidades devidamente capacitados, equipados e qualificados. 53 LEGISLAÇÃO CORRESPONDENTE NR 7 – PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL 7.4.8 Sendo constatada a ocorrência ou agravamento de doenças profissionais, através de exames médicos que incluam os definidos nesta NR; ou sendo verificadas alterações que revelem qualquer tipo de disfunção de órgão ou sistema biológico, através dos exames constantes dos Quadros I e II, e do item 7.4.2.3 da presente NR, mesmo sem sintomatologia, caberá ao médico-coordenador ou encarregado: a) solicitar à empresa a emissão da Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT; b) indicar, quando necessário, o afastamento do trabalhador da exposição ao risco, ou do trabalho; c) encaminhar o trabalhador à Previdência Social para estabelecimento de nexo causal, avaliação de incapacidade e definição da conduta previdenciária em relação ao trabalho; d) orientar o empregador quanto à necessidade de adoção de medidas de controle no ambiente de trabalho. 54 LEGISLAÇÃO CORRESPONDENTE NR 7 – PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL 7.4.8 Sendo constatada a ocorrência ou agravamento de doenças profissionais, através de exames médicos que incluam os definidos nesta NR; ou sendo verificadas alterações que revelem qualquer tipo de disfunção de órgão ou sistema biológico, através dos exames constantes dos QuadrosI e II, e do item 7.4.2.3 da presente NR, mesmo sem sintomatologia, caberá ao médico-coordenador ou encarregado: 55 LEGISLAÇÃO CORRESPONDENTE NR 29 – Segurança e Saúde no Trabalho Portuário 29.2.1.2 O SESSTP deve ser dimensionado de acordo com a soma dos seguintes fatores: a) média aritmética obtida pela divisão do número de trabalhadores avulsos tomados no ano civil anterior e pelo número de dias efetivamente trabalhados; 29.2.1.2.1 Nos portos organizados e instalações portuárias de uso privativo em início de operação, o dimensionamento terá por base o número estimado de trabalhadores a serem tomados no ano. b) média do número de empregados com vínculo empregatício do ano civil anterior. 56 LEGISLAÇÃO CORRESPONDENTE NR 29 – Segurança e Saúde no Trabalho Portuário 29.2.1.2 O SESSTP deve ser dimensionado de acordo com a soma dos seguintes fatores: PROFISSIONAIS ESPECIALIZADOS Nº DE TRABALHADORES 20 – 250 251 – 750 751 – 2000 2001 - 3500 Engenheiro de Segurança - 01 02 03 Técnico de Segurança 01 02 04 11 Médico do Trabalho - 01* 02 03 Enfermeiro do Trabalho - - 01 03 Aux. de Enfermagem do Trabalho 01 01 02 04 29.2.1.2.2 Acima de 3500 (três mil e quinhentos) trabalhadores para cada grupo de 2000 (dois mil) trabalhadores, ou fração acima de 500, haverá um acréscimo de 01 profissional especializado por função, exceto no caso do Técnico de Segurança do Trabalho, no qual haverá um acréscimo de três profissionais. * Jornada parcial 3 horas 57 LEGISLAÇÃO CORRESPONDENTE NR 29 – Segurança e Saúde no Trabalho Portuário 29.2.1.3 Compete aos profissionais integrantes do SESSTP: a) realizar com acompanhamento de pessoa responsável, a identificação das condições de segurança nas operações portuária - abordo da embarcação, nas áreas de atracação, pátios e armazéns - antes do início das mesmas ou durante a realização conforme o caso, priorizando as operações com maior vulnerabilidade para ocorrências de acidentes, detectando os agentes de riscos existentes, demandando medidas de segurança para sua imediata eliminação ou neutralização, para garantir a integridade do trabalhador; b) registrar os resultados da identificação em relatório a ser entregue a pessoa responsável; 58 LEGISLAÇÃO CORRESPONDENTE NR 29 – Segurança e Saúde no Trabalho Portuário 29.2.1.3 Compete aos profissionais integrantes do SESSTP: c) realizar análise direta e obrigatória - em conjunto com o órgão competente do Ministério do Trabalho e Emprego - MTE - dos acidentes em que haja morte, perda de membro, função orgânica ou prejuízo de grande monta, ocorrido nas atividade portuárias; d) as atribuições previstas na NR-4 (Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT), observados os modelos de mapas constantes do anexo I. 59 60 LEGISLAÇÃO CORRESPONDENTE NR 31 – Segurança e Saúde no Trabalho Rural 31.6.1 O SESTR, composto por profissionais especializados, consiste em um serviço destinado ao desenvolvimento de ações técnicas, integradas às práticas de gestão de segurança, saúde e meio ambiente de trabalho, para tornar o ambiente de trabalho compatível com a promoção da segurança e saúde e a preservação da integridade física do trabalhador rural. 61 LEGISLAÇÃO CORRESPONDENTE NR 31 – Segurança e Saúde no Trabalho Rural 31.6.2 São atribuições do SESTR: a) assessorar tecnicamente os empregadores e trabalhadores; b) promover e desenvolver atividades educativas em saúde e segurança para todos os trabalhadores; c) identificar e avaliar os riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores em todas as fases do processo de produção, com a participação dos envolvidos; d) indicar medidas de eliminação, controle ou redução dos riscos, priorizando a proteção coletiva; 62 LEGISLAÇÃO CORRESPONDENTE e) monitorar periodicamente a eficácia das medidas adotadas; f) analisar as causas dos agravos relacionados ao trabalho e indicar as medidas corretivas e preventivas pertinentes; g) participar dos processos de concepção e alterações dos postos de trabalho, escolha de equipamentos, tecnologias, métodos de produção e organização do trabalho, para promover a adaptação do trabalho ao homem; h) intervir imediatamente nas condições de trabalho que estejam associadas a graves e iminentes riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores; NR 31 – Segurança e Saúde no Trabalho Rural 31.6.2 São atribuições do SESTR: 63 LEGISLAÇÃO CORRESPONDENTE i) estar integrado com a CIPATR, valendo-se, ao máximo, de suas observações, além de apoiá-la, treiná-la e atendê-la nas suas necessidades e solicitações; j) manter registros atualizados referentes a avaliações das condições de trabalho, indicadores de saúde dos trabalhadores, acidentes e doenças do trabalho e ações desenvolvidas pelo SESTR. NR 31 – Segurança e Saúde no Trabalho Rural 31.6.2 São atribuições do SESTR: 64 LEGISLAÇÃO CORRESPONDENTE NR 31 – Segurança e Saúde no Trabalho Rural 31.6.3 Cabe aos empregadores rurais ou equiparados proporcionar os meios e recursos necessários para o cumprimento dos objetivos e atribuições dos SESTR. 31.6.3.1 Os empregadores rurais ou equiparados devem constituir uma das seguintes modalidades de SESTR: a) Próprio – quando os profissionais especializados mantiverem vínculo empregatício; b) Externo – quando o empregador rural ou equiparado contar com consultoria externa dos profissionais especializados; c) Coletivo – quando um segmento empresarial ou econômico coletivizar a contratação dos profissionais especializados. 65 LEGISLAÇÃO CORRESPONDENTE NR 31 – Segurança e Saúde no Trabalho Rural 31.6.11 O dimensionamento do SESTR Próprio ou Coletivo obedecerá ao disposto no Quadro I desta Norma Regulamentadora. Nº DE TRABALHADORES PROFISSIONAIS LEGALMENTE HABILITADOS ENG. SEG. MÉD. TRAB. TÉC. SEG. ENF. TRAB. AUX. ENF. 51 a 150 - - 01 - - 151 a 300 - - 01 - 01 301 a 500 - 01 02 - 01 501 a 1000 01 01 02 01 01 Acima de 1000 01 01 03 01 02 66 LEGISLAÇÃO CORRESPONDENTE NR 31 – Segurança e Saúde no Trabalho Rural 31.6.13 O SESTR Externo dever ter a seguinte composição mínima. Nº DE TRABALHADORES PROFISSIONAIS LEGALMENTE HABILITADOS ENG. SEG. MÉD. TRAB. TÉC. SEG. ENF. TRAB. AUX. ENF. Até 500 01 01 02 01 01 501 a 1000 01 01 03 01 02 Acima de 1000 02 02 04 02 03 67 PROJETO Com base nos dados da empresa correspondente ao SEU PROJETO, identifique: � Qual a composição do SESMT exigida, conforme NR 4 ? � A composição do SESMT da empresa está de acordo com a legislação? 68 EXERCÍCIOS 1. Explique com suas palavras o que é o SESMT e qual a sua importância. 2. Quais os critérios para se efetuar o dimensionamento do SESMT? 3. Fale sobre a responsabilidade civil e criminal do SESMT em caso de acidente do trabalho. 4. Quais os critérios para o dimensionamento do SESMT de empresas com mais de uma unidade no mesmo estado, porém com distância superior à 5.000? 5. Qual(is) ações você tomaria como TST em relação um trabalhador que está exposto à risco grave e iminente no trabalho? Justifique a sua resposta. 69 NR 3.1.1 – “Considera-se grave e iminente risco toda condição ambiental de trabalho que possa causar acidente do trabalho ou doença profissional com lesão grave à integridade física do trabalhador”. Artigo 132 do Código Penal: “Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto ou iminente”. Pena – detenção de três meses a um ano se o fato não constitui crime mais grave. 1. Medidas recomendadas: o Providenciar a substituição IMEDIATA do sistema de exaustão instalado por outro com eficiência comprovada, com projeto adequado, responsável técnico e anotação de responsabilidade técnica – ART; o Realizar nova avaliação quantitativa de contaminantes após adequações na cabine de pintura, a fim de subsidiar medidas preventivas, bem como constituir meio de prova contra eventuais processos trabalhistas; o Paralisar IMEDIATAMENTE as atividades até a resolução do problema. 70 71 NR 3.1.1 – “Considera-se grave e iminente risco toda condição ambientalde trabalho que possa causar acidente do trabalho ou doença profissional com lesão grave à integridade física do trabalhador”. Artigo 132 do Código Penal: “Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto ou iminente”. Pena – detenção de três meses a um ano se o fato não constitui crime mais grave. MEDIDAS RECOMENDADAS: – Paralisar IMEDIATAMENTE as atividades até que possam ser tomadas todas as medidas necessárias para evitar a queda da carroceria do caminhão de via. – Providenciar caminhão munck para içamento da carroceria do caminhão de via.
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