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SEMIOLOGIA E SEMIOTÉCNICA EM ENFERMAGEM - SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NOS CUIDADOS COM A PELE

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SEMIOLOGIA E SEMIOTÉCNICA EM ENFERMAGEM
Sistematização da Assistência de Enfermagem nos cuidados com a pele;
Processo de Prevenção e Cicatrização de feridas;
Semiotécnica da realização do curativo;
Aplicação de calor e frio;
Semiotécnica da aplicação de bandagem.
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NOS CUIDADOS COM A PELE
A Sistematização da Assistência de Enfermagem, com o objetivo de diminuir as complicações durante o tratamento, de forma de promover a recuperação do paciente, pode ser definida como um procedimento de prestação de cuidados para o alcance de resultados consideráveis e significativos na implementação da assistência. A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é um método de prestação de cuidados com o objetivo de reduzir as complicações durante o tratamento de forma a facilitar a adaptação e recuperação do paciente.
CUIDADOS BÁSICOS COM A PELE
Mantenha a pele hidratação;
Pratique a limpeza diária;
Não exagere na esfoliação;
Use proteção solar;
Evite exposição solar em horários de alta radiação;
Tenha uma alimentação saudável;
Estabeleça uma rotina de cuidados;
Escolha cosméticos adequados;
Manter a pele saudável, por meio de cuidados diários, é um hábito consciente de pessoas que buscam por mais saúde e qualidade de vida. Isso, porque a pele desempenha papel importante na defesa do organismo contra fungos, bactérias, vírus e outros agentes externos prejudiciais ao corpo.
A pele precisa estar sempre limpa e seca para evitar a ocorrência de fungos e infecções, os cuidados de enfermagem incluem o uso de produtos de higienização e de banho.
PELE
A pele é considerada um dos órgãos que mais sofre transformações à medida que a idade avança. Assim, manter a integridade cutânea é de extrema importância para que o organismo possa se defender das diversas alterações ou mudanças às quais a pessoa esteja exposta.
IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO DA PELE PARA ENFERMAGEM
A avaliação da lesão na pele é a etapa de importância fundamental para o tratamento adequado do paciente, uma avaliação equivocada pode causar muita dor, aumentar a lesão e elevar o custo e o tempo de tratamento.
Para avaliar a integridade da pele, observa-se também a presença de descamação cutânea, rachaduras, lascas soltas ou escamas. A perfusão tissular é um indicador eficaz na avaliação da circulação sanguínea, sendo realizada ao comprimir o tecido e observando o tempo de enchimento vascular.
O cuidado de enfermagem com as lesões de pele necessita atenção especial por parte dos profissionais da saúde, destacando-se o papel do enfermeiro, que busca novos conhecimentos para fundamentar sua prática. 
Algumas lesões podem tornar-se crônicas, cuja incidência aumenta gradativamente em todo o mundo, gerando um impacto negativo sobre a qualidade de vida dos pacientes, pois causam dor em diferentes níveis, afetam a mobilidade e possuem caráter repetitivo. Fazendo necessária a sistematização do cuidado com esses pacientes, constituindo, a avaliação da ferida, fator determinante para a terapêutica adequada.
PROCESSO DE PREVENÇÃO E CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS
Os enfermeiros exercem importante papel no tratamento das lesão cutâneas e devem estar sempre em busca de novos conhecimentos, desafiando seu conhecimento técnico científico. Porém, muitas vezes encontram dificuldades para identificar a fase correta da cicatrização e confundem as características normais e anormais associadas a esse processo.
O profissional de enfermagem está diretamente relacionado ao tratamento de feridas, seja em serviços de atenção primária, secundária ou terciária, é importante manter a observação contínua com relação aos fatores locais, sistêmicos e externos que condicionam o surgimento da ferida ou interfiram no processo de cicatrização. 
Para tanto, é necessária uma visão clínica que relacione alguns pontos importantes que influenciam neste processo, como o controle da patologia de base (hipertensão, diabetes mellitus), aspectos nutricionais, infecciosos, medicamentosos e, sobretudo, o rigor e a qualidade do cuidado educativo.
PREVENÇÃO
As ações preventivas dos cuidados referem-se à atenção constante às alterações da pele; identificação dos pacientes de alto risco; manutenção da higiene do paciente e leito; atenção a mudança de decúbito, aliviando a pressão e massagem de conforto, além de outras medidas como a movimentação passiva dos membros, deambulação precoce, recreação, secagem e aquecimento da comadre antes do uso no paciente, dieta e controle de ingestão líquida e orientação ao paciente e família quanto às possibilidades de lesões por pressão
FERIDA CIRÚRGICA
FERIDA TRAUMÁTICA
FERIDA PATOLÓGICA
FERIDA IATROGÊNICA
CICATRIZAÇÃO
O curativo deve ser um meio de facilitar a cicatrização e não de impedi-la, porém se mal escolhido pode não somente retardar sua cicatrização como também agravar sua condição ainda mais. O curativo ideal deve ser capaz de manter alta umidade entre a sua interface e a da ferida, remover o excesso de exsudato, permitir a troca gasosa, fornecer isolamento térmico, ser impermeável a bactérias, ser isento de contaminação externa à ferida e permitir sua remoção sem causar trauma na lesão.
SEMIOTÉCNICA DA REALIZAÇÃO DO CURATIVO
Curativo ou cobertura é definido como um meio terapêutico que consiste na limpeza e aplicação de material sobre uma ferida para sua proteção, absorção e drenagem, com o intuito de melhorar as condições do leito da ferida e auxiliar em sua resolução. Curativos podem ser, em algumas ocasiões, o próprio tratamento definitivo; em outras, apenas uma etapa intermediária para o tratamento cirúrgico. 
Há no mercado mundial diversos materiais de curativo que podem ser utilizados nas diferentes etapas de tratamento das feridas, a saber: 
 Higienização;
 Desbridamento;
 Diminuição da população bacteriana;
 Controle do exsudato;
 Estímulo à granulação e proteção da reepitelização.
APLICAÇÃO DE CALOR E FRIO
As aplicações de calor e de frio com fins terapêuticos são utilizadas há séculos para auxiliar no tratamento de lesões e no alívio dos sinais inflamatórios como dor e inchaço. Popularmente conhecidas como bolsas de gelo ou de água quente, servem para vários fins.
COMO APLICAR TERAPIA DE FRIO E CALOR?
Tem que esperar sempre entre 48h a 72h após uma lesão para poder aplicar o tratamento de calor. Na dúvida, faça gelo. 
Tratar apenas 20 minutos de cada vez. 
 Não se deite sobre uma compressa ou saco de água quente: pode correr o risco de adormecer e queimar-se.
APLICAÇÃO DE CALOR
Consiste na aplicação de bolsa térmica aquecida (em micro-ondas ou imersa em água quente) em determinada área a ser tratada. Para reduzir o risco de queimadura, recomenda-se enfaixar a bolsa térmica, para se evitar que ela entre em contato direto com a pele do paciente.
APLICAÇÃO DE FRIO
A aplicação de frio no membro lesionado pode de ser feita colocando-se gelo ou bolsas térmicas sobre a região dolorida. O frio provoca vasoconstrição, contração dos vasos sanguíneos, o que reduz o fluxo de sangue no local e evita micro-hemorragias.
SEMIOTÉCNICA DA APLICAÇÃO DE BANDAGEM
A bandagem consiste em um recurso que utiliza fitas rígidas ou elásticas aplicadas na pele com o objetivo de criar estímulos mecânicos e proprioceptivos. O seu uso parte do princípio de que a colagem da fita poderia tanto levar à estimulação quanto à inibição muscular, ou atuar como um suporte articular.
BANDAGEM NÃO ELÁSTICA
As bandagens não elásticas são indicadas em casos de dor, instabilidade articular, desequilíbrios musculares e subluxações. Elas não devem ser utilizadas em casos de fraturas não consolidadas, feridas cutâneas, luxações e tumores.BANDAGEM ELÁSTICA
A bandagem elástica é a bandagem funcional com propriedades elásticas. A bandagem elástica mais conhecida é a kinesio taping, criada em 1973 pelo Dr. Kenzo Kase.
Ela é construída 100% por fibras de algodão que possuem até 140% de elasticidade. Para grudar na pele, a bandagem dispõe de uma cola especial sem látex, que permite a respiração cutânea sem obstruções e que não cria atrito com a pele.
OBJETIVO DA BANDAGEM ELÁSTICA
A bandagem elástica tem como objetivo oferecer suporte externo aos tecidos moles, não limitando sua ação. Ela promove estímulos mecânicos constantes na pele, que ativam receptores cutâneos sensíveis a alterações do sistema articular. Estes se comunicam com tecidos profundos, ocasionando o aumento do espaço intersticial, o que resulta em uma diminuição da pressão sobre os nocioceptores, diminuindo a dor e permitindo que a circulação e a linfa fluam mais livremente.
IMPORTÂNCIA DA BANDAGEM ELÁSTICA NO TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO
Durante o tratamento fisioterapêutico a bandagem elástica é mais um recurso que deve ser utilizado em conjunto com outras técnicas, principalmente a cinesioterapia. Pode ser utilizada tanto na prevenção como na reabilitação de lesões. Com ela o paciente relata sensação de segurança, pois é permitida a execução de movimentos sem prejudicar a lesão.
Ela irá melhorar a dor, a circulação sanguínea e linfática, estimular a propriocepção e a consciência corporal, corrigir desalinhamentos articulares, melhorar a amplitude de movimento e diminuir o espasmo muscular, atuando assim na sinergia da contração muscular.
REFERÊNCIA
1. Ferreira AM, Bogamil DD, Tormena PC. O enfermeiro e o tratamento de feridas: em busca da autonomia do cuidado. Arq Ciênc Saúde, 2008;15(3):105-9. 
2. Blanes L. Tratamento de feridas: Cirurgia vascular, guia ilustrado. São Paulo: 2004. 
3. Cunha NA. Sistematização da assistência de enfermagem no tratamento de feridas crônicas. 2006. 
4. Menegon DB, Bercini RR, Brambila MI, Scola ML, Jansen MM, Tanaka RY. Implantação do protocolo assistencial de prevenção e tratamento de úlcera de pressão no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Rev HCPA, 2007;27(2):61-4. 
5. Moreira TMM, de Alcântara MCM. Enfermagem em estomaterapia: cuidados clínicos ao portador de úlcera venosa. Revista Brasileira de Enfermagem, 2009;62(6):889. 
6. Bajay HM, Araújo IEM. Validação e confiabilidade de um instrumento de avaliação de feridas. Acta Paul Enferm, 2006;19(3):290-5. 
7. Morais GFDC, Oliveira SHDS, Soares MJGO. Avaliação de feridas pelos enfermeiros de instituições hospitalares da rede pública. Texto & contexto enferm. 2008;98-105.
PROF. ANDRÉ DA CONCEIÇÃO
Até a nossa próxima aula!!

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