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SLIDE - SEMIOLOGIA E SEMIOTÉCNICA - SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM

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SEMIOLOGIA E SEMIOTÉCNICA EM ENFERMAGEM
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
SEMIOLOGIA E SEMIOTÉCNICA
A disciplina de Semiologia e Semiotécnica caracteriza-se como teórico-prática e desperta grande interesse e curiosidade nos alunos da graduação, pois a mesma representa o primeiro contato do estudante de enfermagem com a prática profissional (FRIAS TAKAHASHI, 2002). 
SEMIOLOGIA E SEMIOTÉCNICA
SEMIOLOGIA
SEMIOTÉCNICA
A partir da interação e prática que a disciplina favorece, os discentes desenvolvem habilidade na execução de procedimentos teórico-práticos necessários à assistência de enfermagem. A ementa desta disciplina proporciona uma assistência de enfermagem de menor complexidade ao indivíduo, família e comunidade no atendimento de suas necessidades humanas básicas.
A partir da interação e prática que a disciplina favorece, os discentes desenvolvem habilidade na execução de procedimentos teórico-práticos necessários à assistência de enfermagem. A ementa desta disciplina proporciona uma assistência de enfermagem de menor complexidade ao indivíduo, família e comunidade no atendimento de suas necessidades humanas básicas.
As aulas são lecionadas em sala de aula, bem como no laboratório de semiologia a fim de fazer o discente associar de maneira simplificada a teoria à prática. O laboratório é um ambiente destinado ao aprendizado, onde o acadêmico simula a realização de procedimentos, aperfeiçoando suas habilidades técnicas antes de entrar em contato com o paciente, sendo considerado um espaço de reflexão e produção de conhecimento, pois os procedimentos ali realizados farão parte da sua vida profissional (CARVALHO et al., 2012).
Considerando-se a prática que a disciplina possibilita aos discentes ao cursá-la, é fundamental a identificação dos estudantes por suas teorias e práticas. Desse modo, torna-se primordial a participação efetiva dos docentes de enfermagem, pois serão eles que otimizarão as condições de ensino dos fundamentos teórico-práticos para a correta leitura e a adequada interpretação dos sinais e sintomas evidenciados pelo corpo examinado (SANTIAGO, 2013)
A SEMIOLOGIA E SEMIOTÉCNICA IMPLANTADA NA PRÁTICA ASSISTENCIAL Nas concepções de (FREITAS; GUEDES; SILVA, p. 386, 2005), a perspectiva das diretrizes curriculares para a formação de enfermeiros é: ...formar enfermeiros com compreensão científica, técnica, política e ética, capazes de intervir no processo saúde/doença do ser humano, numa perspectiva crítico/transformadora voltada para o cuidar, o educar, gerenciar e pesquisar, caracterizando interesses técnicos, práticos e emancipatórios.
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM - SAE
 
CONCEITO
É uma metodologia que organiza toda a operacionalização do Processo de Enfermagem. A SAE planeja o trabalho da equipe e os instrumentos que serão utilizados, de acordo com o procedimento que será realizado e tem o objetivo de melhorar cada vez mais o atendimento prestado ao paciente, visando sua saúde e bem-estar.
LEGISLAÇÃO
Durante muitas décadas, na maioria das instituições de saúde não havia ou não era utilizado um método para sistematizar a assistência de enfermagem. Mas com o tempo as enfermeiras sentiram necessidade de criar uma forma para ordenar os cuidados prestados.
No Brasil, na década de 70, Wanda de Aguiar Horta formulou a Teoria das Necessidades Humanas Básicas e desenvolveu o processo de enfermagem para aplicação na prática.
As atividades de competência e as funções da enfermagem têm ficado cada vez mais definidas pelos órgãos oficiais de legislação da profissão. Um trabalho organizado e sistematizado pode demonstrar a força existente na categoria profissional da enfermagem em produzir novos saberes, dirigir e planejar com autonomia o seu fazer.
A resolução do COFEN n° 358/2009 dispõe sobre a sistematização da assistência de enfermagem e a implementação do processo de enfermagem em ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional, e dá outras providências.
Art. 1º O processo de enfermagem deve ser realizado, de modo deliberado e sistemático, em todos os ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional.
§ 1º – os ambientes de que trata o caput deste artigo referem-se a instituições prestadoras de serviços de internação hospitalar, instituições prestadoras de serviços ambulatoriais de saúde, domicílios, escolas, associações comunitárias, fábricas, entre outros.
§ 2º – quando realizado em instituições prestadoras de serviços ambulatoriais de saúde, domicílios, escolas, associações comunitárias, entre outros, o processo de saúde de enfermagem corresponde ao usualmente denominado nesses ambientes como consulta de enfermagem.
AS CINCO ETAPAS DO SAE
O Processo de Enfermagem organiza-se em cinco etapas inter-relacionadas, interdependentes e recorrentes:
I – Coleta de Dados de Enfermagem (ou Histórico de Enfermagem);
II – Diagnóstico de Enfermagem;
III – Planejamento de Enfermagem;
IV – Implementação;
V – Avaliação de Enfermagem.
COLETA DE DADOS DE ENFERMAGEM
 (OU HISTÓRICO DE ENFERMAGEM) 
Processo deliberado, sistemático e contínuo, realizado com o auxílio de métodos e técnicas variadas, que tem por finalidade a obtenção de informações sobre a pessoa, família ou coletividade humana e sobre suas respostas em um dado momento do processo saúde e doença.
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
Processo de interpretação e agrupamento dos dados coletados na primeira etapa, que culmina com a tomada de decisão sobre os conceitos diagnósticos de enfermagem que representam, com mais exatidão, as respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde e doença e que constituem a base para a seleção das ações ou intervenções com as quais se objetiva alcançar os resultados esperados.
PLANEJAMENTO DE ENFERMAGEM
 Determinação dos resultados que se espera alcançar e das ações ou intervenções de enfermagem que serão realizadas face às respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde e doença, identificadas na etapa de Diagnóstico de Enfermagem.
IMPLEMENTAÇÃO
Realização das ações ou intervenções determinadas na etapa do Planejamento de Enfermagem.
AVALIAÇÃO DE ENFERMAGEM
Processo deliberado, sistemático e contínuo de verificação de mudanças nas respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde doença, para determinar se as ações ou intervenções de enfermagem alcançaram o resultado esperado e de verificação da necessidade de mudanças ou adaptações nas etapas do Processo de Enfermagem.
LEGISLAÇÃO
Art. 3º O Processo de Enfermagem deve estar baseado num suporte teórico que oriente a coleta de dados, o estabelecimento de diagnósticos de enfermagem e o planejamento das ações ou intervenções de enfermagem; e que forneça a base para a avaliação dos resultados de enfermagem alcançados.
Art. 4º Ao enfermeiro, observadas as disposições da Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986 e do Decreto nº 94.406, de 8 de junho de 1987, que a regulamenta, incumbe a liderança na execução e avaliação do Processo de Enfermagem, de modo a alcançar os resultados de enfermagem esperados, cabendo-lhe, privativamente, o diagnóstico de enfermagem acerca das respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde e doença, bem como a prescrição das ações ou intervenções de enfermagem a serem realizadas, face a essas respostas.
Art. 6º A execução do Processo de Enfermagem deve ser registrada formalmente, envolvendo:
a) Um resumo dos dados coletados sobre a pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde e doença;
b) Os diagnósticos de enfermagem acerca das respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde e doença;
c) As ações ou intervenções de enfermagem realizadas faceaos diagnósticos de enfermagem identificados;
d) Os resultados alcançados como consequência das ações ou intervenções de enfermagem realizadas.
A implementação da SAE é fundamental por contribuir para a melhoria da qualidade da assistência de enfermagem (Marques; Carvalho, 2005), para a caracterização do corpo de conhecimentos da profissão (Jesus, 2002) e por trazer implicações positivas para o paciente e para equipe de enfermagem (Mendes; Bastos, 2003)
PROMOÇÃO DE MEDIDAS DE CONFORTO AO CLIENTE ACAMADO
Uma pessoa acamada é uma pessoa que, por algum motivo (doença, acidente, recuperação, etc.) perdeu a mobilidade ou está com mobilidade reduzida.
Diferentemente de um paciente com recomendações para descanso no leito, os pacientes acamados não se levantam para tarefas básicas, como banho ou necessidades fisiológicas.
CUIDADO DE PACIENTES ACAMADOS
BANHO NO LEITO 
O banho de chuveiro é o ideal, mas, caso haja
 dificuldade ou impossibilidade do paciente sair da cama, pode ser intercalado, ou mesmo substituído pelo banho no leito;
Caso o paciente seja muito pesado ou sinta muita dor na mudança de posição deve-se contar, sempre que possível, com a ajuda de outra pessoa. Isto evita acidentes, previne o cansaço e proporciona maior segurança para o paciente. 
Separar os materiais: bacia com água morna, panos, sabonete neutro, forro plástico, desodorante, hidratante, toalha, roupas; 
 Durante o banho colocar forro plástico no colchão e apoiar a bacia com água morna sobre a cama;
 Utilize sempre água limpa e sabão neutro iniciando pelo rosto, cabelo, braços e restante do corpo;
 Deixar por último as partes íntimas (genitais); 
Não esqueça de trocar a água do banho sempre que necessário;
Nunca utilizar o pano que limpou fezes para lavar o resto do corpo;
 Os olhos devem ser limpos com pano macio ou gaze, utilizando água limpa, (não use sabonete) passando nos olhos sempre no sentido de dentro para fora, para retirar as secreções;
 Colocar as mãos do paciente dentro de uma bacia com água morna, lavar entre os dedos e secar bem, isso evita maus cheiros e dá conforto ao paciente;
 Lavar os braços, tórax e a barriga secando-os e cobrindo-os; 
Na região sob as mamas das mulheres, enxugar bem para evitar assaduras e micose. Em seguida, seguir para as pernas secando-as e cobrindo-as;
Ter um maior cuidado com os pés, secar bem entre os dedos, cortar as unhas e hidratar os calcanhares;
Não deixar a pele com restos de sabão, pois resseca a pele;
 Secar bem a pele e com suavidade, principalmente as dobras (pescoço, em baixo dos braços, virilhas, entre as nádegas, entre os dedos dos pés e das mãos);
 Evitar utilizar talcos, pois estes podem provocar alergias respiratórias, tosse e infecção urinária;
 Após o banho, hidratar a pele com creme ou óleo de girassol ou milho, fazendo massagens de conforto principalmente nas costas, nádegas, calcanhares, cotovelos, joelhos, parte de fora das coxas, este cuidado evita feridas;
A higiene melhora a circulação do sangue, evita infecções e feridas, deixando o paciente mais feliz.
HIGIENE DOS CABELOS
Mantenha os cabelos curtos, são mais fáceis de serem cuidados, principalmente em pacientes que ficam na cama;
Para lavar o cabelo na cama, o paciente deve estar de barriga para cima de forma que a cabeça fique livre e sem travesseiro, com apenas um rolo de lençol embaixo dos ombros. Lembre-se de forrar a cama para que não fique molhada;
Colocar a bacia ou um saco plástico grande embaixo da cabeça;
 Colocar algodão nos ouvidos;
 Molhar os cabelos, aplicar xampu ou sabão neutro uma ou duas vezes;
Enxaguar com bastante água;
Enxugar o cabelo com uma toalha limpa e se puder, secar com secador;
Pentear o cabelo;
Lavar no mínimo três vezes por semana.
HIGIENE ÍNTIMA
 
Deve ser realizada durante o banho e após episódio de evacuação;
 Manter os pelos aparados facilita a limpeza;
 Separar materiais: comadre, compressa ou pano limpo, bacia com água e sabão neutro; 
 Umedecer a compressa (pano limpo) em água e sabão; 
 Colocar um forro sob as nádegas do usuário; 
 Colocar a comadre sob a região das nádegas; 
 Retirar a fralda; 
Iniciar a limpeza da vulva/pênis; 
Lavar com a ajuda da compressa, a região genital com água e sabão e por último o ânus; 
 Nos pacientes do sexo feminino, proceder a limpeza da vagina para o ânus, virando a compressa e enxaguando;
Em pacientes do sexo masculino, segurar o corpo do pênis, e fazer a limpeza com movimentos circulares; 
Enxaguar com água limpa e enxugar; 
 Retirar a comadre e o forro utilizado no procedimento; 
Colocar a fralda e um forro limpo.
PROF. ANDRÉ DA CONCEIÇÃO
Até a nossa próxima aula!!

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