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Centro Universitário Leonardo Da Vinci Conclusões do Período de Observação O estágio de Observação foi um momento da sondagem do local, de analisar como MÁRCIA BRUGGEMANN ROHDEN (MAD0163) PROJETO DE ESTÁGIO III ITAPIRANGA – SC 2015 2 MÁRCIA BRUGGEMANN ROHDEN RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO III Relatório de Estágio apresentado ao Curso de Licenciatura em Matemática da Uniasselvi como parte da exigência da disciplina Estágio Supervisionado III, sob a orientação da Profº Wilson Staub. ITAPIRANGA 2015 3 SUMÁRIO 1 PARTE I: PESQUISA ....................................................................................................... 4 1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA: ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E JUSTIFICATIVA ......... 4 1.2 OBJETIVOS ..................................................................................................................... 5 1.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ..................................................................................... 5 1.3.1 ENSINO APRENDIZAGEM NA HISTORIA DA MATEMÁTICA...............................5 2 PARTE II: PROCEDIMENTOS DE ESTÁGIO .............................................................. 8 2.1 METODOLOGIA ............................................................................................................. 8 2.2 CRONOGRAMA ............................................................................................................ 10 REFERÊNCIAS .................................................................................................................. 10 ANEXOS ............................................................................................................................. 11 4 1 PARTE I: PESQUISA 1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA: ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E JUSTIFICATIVA Esse trabalho refere-se ao relatório III obrigatório ao curso de Licenciatura em Matemática exigidos para formação acadêmica do Centro Universitário Leonardo da Vinci Uniasselvi. Desta forma conforme as diretrizes da pratica foi realizada a observação na escola. Durante a etapa escolar é muito frequente ouvirmos de alunos questionando a dificuldade em estudar determinado conteúdo. Pensa-se que nestes momentos, onde fazem questões desse tipo, alguma abordagem histórica poderia estar levando. À uma compreensão da dificuldade e do surgimento desses conteúdos. Nobre (1996) propõe um tratamento diferenciado para o processo de ensino- aprendizagem dos conhecimentos matemáticos. Tal tratamento se baseia em trabalhar os conceitos partindo do seu desenvolvimento histórico. Segundo ele, “desta forma, a educação assume um caminho diferente. Ao invés de se ensinar a praticidade dos conteúdos escolares, investe-se na fundamentação deles. Em vez de se ensinar o para quê, se ensina o porquê das coisas.” (NOBRE, 1996, p. 31). Diante disso, e por acreditar que a Educação é a base de todo conhecimento onde se adquire para a vida acadêmica, e também onde realiza a presente pesquisa, uma vez que um dos objetivos das pesquisas em educação matemática é encontrar instrumentos metodológicos para serem estudados e usados no ensino da disciplina. Por meio de reflexões teóricas alguns pesquisadores conseguiram abrir caminhos com a intenção de fornecer subsidio para uma maior compreensão da Matemática. Nesta perspectiva, Baroni e Nobre (1999), apontam que o movimento de educação matemática incorpora, de tempos em tempos, alguns componentes novos que visam, em uma primeira instância, fornecer instrumentos metodológicos que possam ser utilizados pelo professor de matemática em suas atividades didáticas. Entre estes, estão a resolução de problemas; a modelagem matemática; a etnomatemática e a informática. Para, nós, a História da Matemática, certamente, também é um deles e, nos últimos tempos, vem ganhando destaque nas pesquisas. Em contrapartida, mesmo conhecendo e entendendo que as pesquisas acadêmicas sobre a História da Matemática tenham avançado Baroni e Nobre (1999) afirmam que a História da Matemática — tal como a análise, a álgebra, a topologia etc. — constitui uma área do conhecimento matemático, um campo de investigação científica, por isso seria uma ingenuidade considerá-la apenas um instrumento metodológico. 5 1.2 OBJETIVOS Compreender o uso da Historia da Matemática no processo de ensino aprendizagem; Identificar os caminhos lógicos com vistas à construção de conteúdos que se deseja ensinar; 1.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 1.3.1 O ENSINO APRENDIZAGEM NA HISTORIA DA MATEMATICA Segundo Milies (2003) a História da Matemática pode ser uma ferramenta de suma importância para o processo de ensino-aprendizagem da Matemática, com o objetivo de compreender porque cada conceito foi introduzido nesta ciência e que fora algo natural naquele seu momento histórico. Permite também estabelecer conexões da História com a Filosofia, com a Geografia e várias outras manifestações da cultura. O conhecimento da História da Matemática possibilita perceber que as teorias que hoje aparecem acabadas e elegantes resultaram de desafios que os matemáticos enfrentaram e que foram desenvolvidas com grande esforço, quase sempre, numa ordem bem diferente daquela em que são apresentadas após todo o processo de descoberta. Conforme os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN`s, 1998) conceitos abordados em conexão com sua história constituem-se veículos de informação cultural, sociológica e antropológica de grande valor formativo. A História da Matemática é nesse sentido, um instrumento de resgate da própria identidade cultural. Nesse sentido, os PCN’s afirmam que, ao [...] verificar o alto nível de abstração matemática de algumas culturas antigas, o aluno poderá compreender que o avanço tecnológico de hoje não seria possível sem a herança cultural de gerações passadas. Desse modo, será possível entender as razões que levam alguns povos a respeitar e conviver com práticas antigas de calcular, como o uso do ábaco, ao lado dos computadores de última geração PCN’s (1998, p.43). Há outra maneira de participação da história manifestada na proposta dos PCN’s (1990), para o ensino da Matemática, diz respeito ao uso de problemas históricos, pois consideram que os conceitos matemáticos devem ser abordados mediante a exploração de 6 problemas, ou seja, situações em que os alunos precisem desenvolver algum tipo de estratégia para resolvê-las. A própria História da Matemática mostra que ela foi construída como resposta a perguntas provenientes de diferentes origens e contextos, motivadas por problemas de ordem prática (divisão de terras, cálculo de créditos), por problemas vinculados a outras ciências (Física, Astronomia), bem como por problemas relacionados a investigações internas à própria Matemática. PCN’s (1998, p. 40). No processo de ensino-aprendizagem os PCN’s têm um papel importante, ainda que possam ser compreendidos de modo diferente por outros autores. Mesmo que, embora ainda não haja consenso de como utilizar a História da Matemática, é inegável que ela seja uma meio potencialmente rica para dar qualidade ao ensino da Matemática. Tanto a resolução de problemas como a História da Matemática desempenha um papel muito importante no processo de ensino-aprendizagem de Matemática. Segundo D’Ambrosio (1999), em Matemática é impossível discutir práticas educativas que se fundam na cultura, em estilos de aprendizagem e nas tradições sem recorrer à história que compreende o registro desses fundamentos. Desvincular a Matemática das outras atividades humanas é um dos maioreserros que se pratica particularmente na educação da Matemática. Em toda a evolução da humanidade, as ideias matemáticas vêm definindo estratégia de ação para lidar com o ambiente, criando e desenhando instrumento para esse fim e buscando explicações sobre os fatos e fenômenos da natureza e para própria existência (D’AMBRÓSIO, 1999, p. 97). A Historia da Matemática é uma ferramenta muito importante para mostrar a origem dos vários axiomas, conceitos, fórmulas, postulados, enfim, estar mostrando para o aluno o tempo e o espaço e também contextualizando o assunto estudado. Dessa maneira ampliando as concepções sobre os conhecimentos da matemática e os resultados encontrados pelos matemáticos à frente dos problemas do passado e motivando para o campo da pesquisa, com a finalidade de que outros resultados sejam encontrados para os problemas não resolvidos da atualidade. Para Groenwald et. al. (2005), A História da Matemática é considerada um tema importante na formação do aluno. Ela proporciona ao estudante a noção exata dessa ciência em construção, com erros e acertos e sem verdades universais, contrariando a ideia positivista de uma ciência universal e com verdades absolutas. A História da Matemática tem este grande 7 valor, de poder contextualizar o saber, mostrar que seus conceitos são frutos de uma época histórica, dentro de um contexto social e político. Segundo, Groenwald et. al. (2005), a perspectiva histórica faz com que o educando adquira “um saber significativo, que foi e é construído pelo homem para responder suas dúvidas na leitura do mundo, permitindo ao aluno apropriar-se desse saber, o que lhe propiciará uma melhor leitura do contexto global”. Segundo, Struik (1985), a História da Matemática, nós faz saber o desejo das origens da Matemática, o que [...] pode ser um auxílio no ensino e na pesquisa; ajuda a entender nossa herança cultural; proporciona um campo em que o especialista em matemática e o de outros campos da ciência pode encontrar interesse comum; oferece um pano de fundo para a compreensão das tendências em Educação Matemática e aumenta o interesse dos alunos pela matéria [...] (STRUIK, 1985, p. 213). Segundo Mendes (2003), a incorporação da História da Matemática nas atividades de ensino-aprendizagem de itens matemáticos, proporciona um caráter mais positivo e útil à aprendizagem dos mesmos, fazendo com que os educandos constatam o caráter investigatório presente na geração, organização e disseminação desses tópicos ao longo do seu desenvolvimento histórico. As atividades históricas, por conseguinte, conduzirão os alunos “a um processo mais dinâmico de concepção da matemática ensinada em sala de aula, sob três aspectos da construção de conhecimento: o cotidiano, o escolar e o científico” (MENDES, 2003, p.5 ). No cotidiano sustenta os saberes de experiência para explicar a realidade, investigando a superação de problemas já definidos que surgem nas práticas rotineiras da sociedade ao longo de sua existência; o escolar promove aos alunos a oportunidade de aprofundar seu pensamento matemático elaborado a partir do cotidiano. Diante do conhecimento matemático escolar, este nos mostra um método de atividades resolvidas, já finalizadas para serem divulgadas de maneira desconectada de significados em relação ao contexto vivido pelo aluno e, sob aspecto codificado nas questões resolvidas. De acordo com Mendes (2003), o conhecimento Científico busca estabelecer possíveis relações entre construtivismo e educação. Contudo, é necessário perceber que não existe um conhecimento científico escolar específico e sim, uma série de opções adotadas na escola 8 cujos objetivos são transmitir informações científicas, formar futuros cientistas, criar consumidores de ciência, etc. Conforme Mendes (2003), a preocupação maior com o ensino se volta ao cotidiano de ensinar e aprender, considerando que a história deva ser utilizada na elaboração e realização de atividades voltadas à construção das noções básicas dos tópicos. No entanto, é preciso que se oriente o uso da história de maneira sólida para continuar a busca da compreensão das propriedades, teoremas e aplicações da Matemática na solução de problemas que exijam do aluno algum conhecimento referente ao assunto. 2 PARTE II: PROCEDIMENTOS DE ESTÁGIO 2.1 METODOLOGIA O período de observação realizado na Escola de Educação Básica Delminda Silveira, no 2º Ano, turma 4 , teve início no dia 18 de abril de 2015 e concretizado no dia 30 de abril; totalizando 25 Horas-aula. Essa etapa foi de extrema importância para o reconhecimento do local enquanto espaço físico; a familiarização com os alunos, professores e funcionários da escola; e a verificação dos recursos disponíveis para implementar a prática pedagógica no período de co-participação e principalmente no período da regência. A metodologia que foi adotada neste trabalho, foi a da Prática Real. A qual teve como principal característica a observação no ambiente escolar, fora dos encontros presenciais. Além disso, essa modalidade busca familiarizar o acadêmico como seu futuro ambiente profissional. Trata-se também de uma pesquisa com enfoque da abordagem qualitativa. Segundo Lüdke & André (1986), a pesquisa qualitativa é mais apropriada para investigações em educação, uma vez que possibilita um levantamento dos dados e uma análise mais próxima do contexto escolar. Característica da Classe: A turma da 2º Ano 4 possui 32 alunos, 14 do sexo masculino e 18 do sexo feminino. As primeiras informações sobre os alunos foram adquiridas através de conversas informais com o professor segundo que nos disse que, a maioria deles trabalha durante o dia e estuda a 9 noite. Ainda em relação a turma, é um turma calma, porem havia alguns alunos que gostavam de conversar e outros que apresentavam dificuldades na aprendizagem. Foi possível observar que a estrutura física da sala de aula é bastante favorável a prática pedagógica: ela é bastante arejada, com boa iluminação, compostas de cadeiras e uma mesa para o professor, quadro branco, um televisor com DVD. Avaliação Docente: O professor parece dominar bem o assunto. Sua metodologia, apesar de tradicional, é contextualizada; ele expõe os conteúdos no quadro branco e os alunos fazem anotações, mas na hora da explicação, faz a relação destes com fatos do dia a dia. Sua prática é prejudicada, muitas vezes, pelo desinteresse da turma e pela indisciplina dos alunos. O docente é compromissado e não costuma faltar ao trabalho, participa das atividades escolares: conselho de classe, reuniões pedagógicas e comemorações. Seus alunos o respeitam, no entanto, há o acompanhamento individual na própria sala, principalmente nas correções quando algum aluno solicita. As aulas se limitam a serem expostas verbalmente pelo professor e os únicos recursos utilizados pelo docente são: pincel, quadro branco, data show e o livro adotado pela escola e outros que o professor tem. A fixação do conteúdo é feita pela repetição de exercícios que posteriormente serve de base para as avaliações e trabalhos. Conteúdos: Quanto aos conteúdos eles são compatíveis com a série e de acordo com a proposta curricular, Parâmetros Curriculares Nacionais e a BNNC. Conclusões do Período de Observação O estágio de Observação e regência no ensino médio foi um momento da sondagem do local, de analisar como ocorre à prática e a rotina escolar. Nesse momento, tive a chance de verificar como é desenvolvida a prática pedagógica nas turmas escolhidas. Foi o momento em que conheci superficialmente os alunos, suas dificuldades, peculiaridades, anseios, como a escola se organiza pra receber estes alunos, verifiquei qual postura deveremos ter ao estagiar. 10 2.2 CRONOGRAMA Data Turno e horárioAtividade 18/04/2015 Noturno – 18:45 às 20:45 Observação 21/04/2015 Noturno – 18:45 às 21:45 Observação 22/04/2015 Noturno – 18:00 às 22:00 Observação e Regência 23/04/2015 Noturno – 18:00 às 22:00 Observação e Regência 28/04/2015 Noturno – 19:00 às 22:00 Levantamento de dados da Escola 29/04/2015 Noturno – 18:00 às 22:00 Observação e Regência 30/04/2015 Noturno – 18:00 às 22:00 Observação e Regência REFERÊNCIAS BARONI, R. L. S. e NOBRE, S. A Pesquisa em História da Matemática e Suas Relações com a Educação Matemática. In: BICUDO, M. A.(org.). Pesquisa em Educação Matemática: concepções e perspectivas. São Paulo: UNESP, 1999.p. 129-136. BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Introdução. Brasília: MEC/SEF, 1998. GROENWALD, Claudia Lisete Oliveira, SAUER, Lisandra de Oliveira, FRANK Rosvita Fuelber. A história da matemática como recurso didático para o ensino da teoria dos números e a aprendizagem da matemática no ensino básico. MENDES, I. A. Construtivismo e História da Matemática: uma aliança possível. In: IV Seminário Nacional de História da Matemática, 2001, Natal, RN. Anais... Rio Claro, SP: Editora da SBHMat - 2001. p. 228-234. MENDES, I. A. História da matemática: um enfoque transdisciplinar. In: XI CIAEM. FURB. Blumenau: FURB. 2003, CD-CARD. MILIES, Polcino. História da Matemática. Disponível em: <http://www.ime.usp.br/~leo/imatica/historia/>. Acesso em: 25/06/2015 D'AMBROSIO, U.. Educação Matemática: da Teoria a Prática. 14ª ed. Campinas SP: Papirus, 2007. (Coleção Perspectiva em Educação Matemática). 11 ROTEIRO DE OBSERVAÇÃO – ESTÁGIO III 1 – INTRODUÇÃO Este relatório tem como objetivo descrever os dias que estive na Escola de Educação Básica Estadual Delminda Silveira de Ensino Fundamental e Médio, na disciplina do estágio supervisionado. A escola localiza-se na Rua Faulhaber n° 100, Centro em Mondai SC. Sabemos que toda ação educativa se apoia entre a teoria e a prática. Por isso, considero o estágio como um momento em que podemos vivenciar essa experiência. Durante este período pude observar a estrutura da escola, o perfil dos alunos e dos professores. Durante o estágio, vivenciei algumas situações que envolveram, diálogo com alunos, falta de professores, atendimento a estagiários e professores, a pais e a comunidade em geral, dentre outros. 2 BREVE HISTORICO DA ESCOLA A Escola de Educação Básica Delminda Silveira está ligada a história de fundação da Colônia Porto Feliz, datada de maio de 1922, que marca o início da colonização do Extremo Oeste de Santa Catarina. Os colonizadores descendentes de alemães entendiam que Escolas e Igrejas constituíam sinônimos de comunidades. Estas estavam nos planos da colonização, principalmente, de seu Diretor Herman Faulhaber. No dia 15 de setembro de 1924 o Diretor da colonizadora inaugurou a Escola de Porto Feliz; uma pequena construção de madeira, empossando como professora a jovem Elizabeth Ramminger. A pequena construção servia de escola durante a semana e, aos domingos de igreja para celebração de cultos e outros eventos. Com o crescente número de famílias vindas do Rio Grande do Sul, e em consequência o aumento do número de crianças em idade escolar, a colonizadora sentiu-se na obrigação de construir um novo prédio, mais amplo, para o bom funcionamento da escola. Fundou-se então, a Liga Escolar Porto Feliz, na qual se associaram 36 membros, e o senhor Ricardo Bruggemann foi eleito presidente da primeira entidade educacional de Porto Feliz. Na década de 40, a escola que se chamava Liga Escolar Porto Feliz , troca de nome em forma de lei Estadual, em homenagem a uma professora e petista que atuava n cidade de 12 Florianópolis, cujo nome era influente em toda a capital, assim a escola recebeu o nome de Escola Reunida Delminda Silveira. Em meados dos anos 50, passa a ser chamada de Grupo Escolar Delminda Silveira. Na década de 60, recebe o nome de Escola Básica Delminda Silveira. Em 1998 recebeu o nome de Colégio Estadual Delminda Silveira. Sendo hoje Escola de Educação Básica Delminda Silveira. A Escola de Educação Básica Delminda Silveira – foi criada pela portaria nº 070/88 de 04.03.88, reconhecida pelo parecer nº 532/87 de 29/12/87. A Unidade Escolar te, por finalidade oferecer a Educação Básica: atender o disposto nas Constituições Federal e Estadual, na lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96 LDB, Lei Complementar nº 170/98 e Estatuto dos Direitos da Criança e Adolescente; ministrar o Ensino Fundamental e o Ensino Médio. 3 DESCRIÇÃO DO CONTEXTO 3.1-Perfil da Escola É uma Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio, localizada no centro de Mondai SC. É uma cidade tranquila, possuindo todos os serviços públicos como água, luz, telefone, rede de esgoto, transporte coletivo, serviços de comércio, posto de saúde e como vizinhos moradores. A escola atende cerca de 382 alunos, do centro, bairros e comunidades do interior. Escola tem o funcionamento dela no turno matutino no horário 7:30 às 11:30, na parte do turno vespertino das 13:30 às 17:30 e no período noturno das 18:30 às 22:00. Com vários níveis de ensino como: • Ensino Fundamental; • Ensino Médio; O quadro de funcionário diretamente ligado ao estado é composto por 01 diretor, 02 assessor de direção, 02 assistentes técnicas pedagógicos, 02 assistentes de educação. Na composição do corpo docente tem a seguinte organização: professores que atua em sala de aula são 35 professores e 2 professores estão na gestão escolar. A formação acadêmica dos professores são 95% dos professores tem graduação, 85% deles tem pós – graduação , 10% tem mestrado, 70% dos professores que atua neste educandário são efetivos 13 com carga horária media de 40h/semanais. A escola oferece formação continuada para os docentes. No que diz respeito ao quantitativo de alunos matriculados no ano letivo de 2022, a escola apresenta os seguintes resultados aproximados: no turno matutino há 230alunos matriculados no ensino médio regular e ensino fundamental. No turno vespertino a escola tem 220 alunos matriculados no ensino fundamental e ensino médio regular e já no turno noturno tem 80 aluno matriculados no ensino médio regular. Tem um total de 13 turmas sendo 6 no ensino fundamental e 7 no ensino médio. Em cada turma tem em media de 30 alunos e a faixa etária fica de acordo com cada turma. Este educandário conta com um quadro de funcionários de 45 pessoas. Os pais se dirigem a escola, quando tem algum evento, e 60% dos pais comparecem ativamente na escola. A escola participa de programas e projetos como: PDDE, PDE, Esporte e Cultura, Olimpíada de Matemática, de Português, Feira de Ciências Projeto de Leitura, Ensino Religioso, Saúde Escolar, ENEM, Ensino Médio Integrado, Mais Educação com as oficinas de musica, dança e apoio pedagógico. 3.2 – INFRASTRUTURA A escola possui uma boa infraestrutura moderna, a limpeza é feita pelas serventes que são terceirizadas, durante o dia para sempre estar limpo. A escola não tem auditório, mas para reuniões e palestras utiliza outro espaço. Conta com uma (1) biblioteca ampla e confortável, acervo variado e funciona diariamente com horários alternados. Conta ainda com um Laboratório de informática, com uma estrutura de 25 computadores, projetor multimídia, impressora, caixa de som e servidor Linux, além desse laboratório tem uma sala de vídeo. A secretaria é ampla, se trabalham as secretárias, divididas entre turnos, ambiente apropriado para se trabalhar, junto à secretaria tem o arquivo com mais ou menos cinco armários onde são arquivados os processos de alunos. A sala de coordenação e de pedagogia são juntos, é uma sala amplae adequada para atender os pais ou responsáveis por alunos. A Escola atende Educação Especial: alunos que possuem necessidades especiais, orientação e atendimento por uma professora de educação especial, em horário alternado. Mas a escola não possui acesso para pessoas com necessidades especiais. Sala dos Professores é ampla e em boa condição para esta acolhendo os professores e conta com dois computador. Neste educandário 20 salas de aulas que comporta cerca de 30 alunos por sala, com boa iluminação, em algumas salas conta com o multimidia já instalado 14 para os professores melhor dar sua aula, climatizados e conservados para assim poder atender melhor os alunos. Em relação ao esporte a escola conta com dois ginásios e uma sala de jogos. A alimentação escolar é oferecida por empresa terceirizada, sendo responsabilidade da Secretaria Estadual de Educação, onde tem um varandão com mesas e cadeiras padronizadas e conservadas para os alunos estarem fazendo suas refeições e a escola não possui cantina. Além da cozinha que é feita a merenda, tem mais uma cozinha, 02 banheiros femininos, 02 banheiros masculinos, além desses banheiros tem os banheiros dos professores e bebedouros. A escola tem uma área de lazer grande para os alunos estarem usufruindo dela e para a socialização dos trabalhos realizados pelos alunos e informações tem o mural no varandão onde todos possui acesso. Os alunos no início do ano letivo recebem os livros para cada disciplina, onde eles precisam cuidar e devolver no final do ano, já em relação ao material escolar é conforme a necessidade de cada aluno. A escola exige uniforme onde foi eleito em assembleia pelos pais e cada um tem obrigação de adquire o seu. Os pequenos reparos são feitos com o dinheiro que é arrecado com a contribuição espontânea. 4 - OBJETIVOS DA ESCOLA 4.1 OBJETIVOS GERAIS DA INSTITUIÇÃO Promover a formação necessária dos educados para o exercício da cidadania, por meio do desenvolvimento da capacidade cognitiva, afetiva, física, ética e de atuação na inserção social. 4.2 – OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA INSTITUIÇÃO Os objetivos específicos adotados pela escola se baseiam nos indicados pelos Parâmetros Curriculares Nacionais, para a formação de alunos que sejam capaz de: - Compreender a cidadania como participação social e política, como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando no dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio ás injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito; - Posicionar-se de, mas, responsável e maneira critica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais, utilizando o dialogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas; 15 - Conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais, materiais e culturais como meio para construir progressivamente a noção de identidade nacional e pessoal e o sentimento de pertinência aos pais; - Conhecer e valorizar a pluralidade sociocultural brasileira, bem como aspectos socioculturais de outros povos e nações, posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras características individuais e sociais. PLANO DE AULA I E II Nome da escola: E.E.B. DELMINDA SLVEIRA Diretor(a):IVAN SCHENBERGER Coordenador(a): WILSON STAUB Professor(a) regente: ANSELMO CAMILO SPIES Turma: 2º Período: NOTURNO Nome do(a) Estagiário(a): MARCIA BRUGGEMANN ROHDEN Turma: 4 Conteúdo: Matrizes Matriz é uma estrutura matemática organizada na forma de tabela com linhas e colunas. Serve para organizar e representar informações. Nesta aula serão abordados os seguintes temas: definição e representação, matrizes especiais, igualdade de matrizes e operações básicas. . Objetivos: Identificar e representar os diferentes tipos de matrizes. Resolver cálculos com as operações com matrizes. Utilizar as operações com matrizes para a resolução de problemas. Recursos: Lápis, borracha, papel A4 e folha com a tarefa; Também fazer o uso do quadro branco e livros didáticos e se for necessário utilizar o laboratório de informática; 16 Usar lisas de exercícios e problemas para os alunos construírem as soluções mediadas pelo professor quando se fizer necessário. Sequência didática: Primeiramente, será distribuído a cada um dos alunos uma folha contendo um pouco da história das Matrizes. Serão dados 15 minutos para que os alunos façam leitura silenciosa. ( Anexo 1 ) MATRIZ Chama-se de matriz do tipo m X n ( lê-se: “m por n” ) toda tabela de números dispostos em m linhas e n colunas. Tal tabela deve ser representada entre parênteses ( ), entre colchetes [ ] ou entre barras duplas // //. Exemplos Convenção Indicamos por aij o elemento posicionado na linha i e coluna j de uma matriz A. Exemplo O numero 9 está na posicionado na linha 1 e coluna 1; indica-se esse elemento por a11, ou seja a11= 9; O 4 está posicionado na linha 1 e coluna 2; indica-se esse elemento por a12, ou seja, a12 = 4 O 5 está posicionado na linha 2 e coluna 1; indica-se esse elemento por a21, ou seja, a21= 5 17 REPRESENTAÇÃO GENERICA DE UMA MATRIZ Podemos representar uma matriz A do tipo m X n da seguinte maneira: Como essa representação é muito extensa, podemos representar a matriz simplesmente por A= ( aij )m X n ou, quando não houver possibilidade de confusão quanto ao tipo da matriz, por A = ( aij ). EXERCICIOS RESOLVIDO Representar explicitamente a matriz A = ( aij )2 X 3 tal que aij = 5i-j. Resolução Inicialmente, vamos escrever genericamente uma matriz 2 X 3: Cada elemento aij dessa matriz deve ser calculado pela lei aai = 5i – j. Temos, portanto: Assim, a matriz é: ATIVIDADES 1) 18 2) Avaliação: Avaliação será continua através da participação e desempenho dos alunos no desenvolvimento das atividades; Por meio da observação das dificuldades detectadas na resolução dos exercícios propostos; Interesse e participação em sala de aula REFERENCIAS DOLCE, Osvaldo, DEGENSZAJN, David, PÉRIGO, Roberto, ALMEIDA, Nilze de. Matemática: Ciências e Aplicações.6ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2010. SILVA, Claudio Xavier da, BARRETO, Benigno Filho. Matemática Aula por Aula. 2ª Ed. Renovada. São Paulo: FDT, 2005 19 PAIVA, Manuel. Matemática, Volume Único. 1ª Ed. São Paulo: Moderna, 2005. Anexos: MATRIZES PLANO DE AULA III E IV Nome da escola: E.E.B. DELMINDA SLVEIRA Diretor(a):IVAN SCHENBERGER Coordenador(a): WILSON STAUB Professor(a) regente: ANSELMO CAMILO SPIES Turma: 2º Período: NOTURNO Nome do(a) Estagiário(a): MARCIA BRUGGEMANN ROHDEN Turma: 4 Conteúdo: Matrizes Matriz é uma estrutura matemática organizada na forma de tabela com linhas e colunas. Serve para organizar e representar informações. Nesta aula serão abordados os seguintes temas: definição e representação, matrizes especiais, igualdade de matrizes e operações básicas. . 20 Objetivos: Identificar e representar os diferentes tipos de matrizes. Resolver cálculos com as operações com matrizes. Utilizar as operações com matrizes para a resolução de problemas. Recursos: Lápis, borracha, papel A4 e folha com a tarefa; Também fazer o uso do quadro branco e livros didáticos e se for necessário utilizar o laboratório de informática; Usar lisas de exercícios e problemas para os alunos construírem as soluções mediadas pelo professor quando se fizer necessário. Sequência didática: MATRIZES ESPECIAIS As seguintes matrizes, por terem papel de destaque na álgebra matricial,merecem um estudo particular: MATRIZ LINHA É a matriz que possui uma única linha, ou seja, tem ordem 1 X n. Exemplo MATRIZ COLUNA É a matriz que possui uma única coluna, ou seja, tem ordem m X 1. Exemplo MATRIZ QUADRADA Matriz quadra é toda matriz cujo numero de linhas é igual ao numero de colunas. Exemplos 21 Numa matriz quadrada A de ordem n, os elementos aij tais que i = j formam a diagonal principal da matriz, e os elementos aij tais que i + j = n + 1 formam a diagonal secundaria. Exemplo: Observe que na diagonal principal da matriz A os elementos aij possuem i = j: a11, a22, a33 Na diagonal secundaria, os elementos aij são tais que i + j = 3 + 1 ( em que 3 é a ordem da matriz A ): a31, a22, a13 MATRIZ IDENTIDADE Chama-se de matriz identidade de orden n, e se indica por In, a matriz: Exemplos MATRIZ NULA Matriz nula do tipo m X n, que se indica por Om X n, é a matriz: Om X n = ( aij )m X n tal que: 22 Dessa forma, matriz nula é qualquer matriz que possui todos os elementos iguais a zero. Exemplos ATIVIDADES Respostas da atividade 1: a) 3X2 b) 1X4 c)2X2 d) 3X3 e) 3X1 f) 3X4 Respostas da atividade 2: a)4 b) Não existe c) 1 d) 1 23 Respostas da atividade 3: a) 1 b) 8 c) 5/6 Avaliação: Avaliação será continua através da participação e desempenho dos alunos no desenvolvimento das atividades; Por meio da observação das dificuldades detectadas na resolução dos exercícios propostos; Interesse e participação em sala de aula REFERENCIAS DOLCE, Osvaldo, DEGENSZAJN, David, PÉRIGO, Roberto, ALMEIDA, Nilze de. Matemática: Ciências e Aplicações.6ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2010. SILVA, Claudio Xavier da, BARRETO, Benigno Filho. Matemática Aula por Aula. 2ª Ed. Renovada. São Paulo: FDT, 2005 PAIVA, Manuel. Matemática, Volume Único. 1ª Ed. São Paulo: Moderna, 2005. PLANO DE AULA V Nome da escola: E.E.B. DELMINDA SLVEIRA Diretor(a):IVAN SCHENBERGER Coordenador(a): WILSON STAUB Professor(a) regente: ANSELMO CAMILO SPIES Turma: 2º Período: NOTURNO Nome do(a) Estagiário(a): MARCIA BRUGGEMANN ROHDEN Turma: 4 Conteúdo: Matrizes 24 Matriz é uma estrutura matemática organizada na forma de tabela com linhas e colunas. Serve para organizar e representar informações. Nesta aula serão abordados os seguintes temas: definição e representação, matrizes especiais, igualdade de matrizes e operações básicas. . Objetivos: Identificar e representar os diferentes tipos de matrizes. Resolver cálculos com as operações com matrizes. Utilizar as operações com matrizes para a resolução de problemas. Recursos: Lápis, borracha, papel A4 e folha com a tarefa; Também fazer o uso do quadro branco e livros didáticos e se for necessário utilizar o laboratório de informática; Usar lisas de exercícios e problemas para os alunos construírem as soluções mediadas pelo professor quando se fizer necessário. Sequência didática: MATRIZES TRANSPOSTAS Chama-se transposta da matriz A = ( aij )m X n , e se indica por A t, a matriz: At = ( bij )m X n tal que: Assim, cada coluna i de At é, ordenadamente, igual à linha i de A. Exemplos ATIVIDADE 25 2) Respostas da atividade 2: Avaliação: Avaliação será continua através da participação e desempenho dos alunos no desenvolvimento das atividades; Por meio da observação das dificuldades detectadas na resolução dos exercícios propostos; 26 Interesse e participação em sala de aula REFERENCIAS DOLCE, Osvaldo, DEGENSZAJN, David, PÉRIGO, Roberto, ALMEIDA, Nilze de. Matemática: Ciências e Aplicações.6ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2010. SILVA, Claudio Xavier da, BARRETO, Benigno Filho. Matemática Aula por Aula. 2ª Ed. Renovada. São Paulo: FDT, 2005 PAIVA, Manuel. Matemática, Volume Único. 1ª Ed. São Paulo: Moderna, 2005. Centro Universitário Leonardo Da Vinci Conclusões do Período de Observação O estágio de Observação foi um momento da sondagem do local, de analisar como ocorre à prática e a rotina escolar. Nesse momento, tive a chance de verificar como é desenvolvida a prática pedagógica na turma escolhida. Foi o momento em que conheci superficialmente os alunos, suas dificuldades, peculiaridades, anseios, como a escola se organiza pra receber estes alunos, verifiquei qual postura deveremos ter ao estagiar. Educacional Leonardo Da Vinci 1 PARTE I: PESQUISA 1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA: ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E JUSTIFICATIVA 1.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2 PARTE II: PROCEDIMENTOS DE ESTÁGIO 2.1 METODOLOGIA 2.2 CRONOGRAMA REFERÊNCIAS
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