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Relatório de Estágio de Matemática ensino Fundamental II

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34
 
UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR
	
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA
LAÍSA PAES MIRANDA DE OLIVEIRA
RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I – ENSINO FUNDAMENTAL ( 6° AO 9° ANO)
	
Taubaté
2019
LAÍSA PAES MIRANDA DE OLIVERIA
RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I - ENSINO FUNDAMENTAL ( 6 AO 9 ANO)
Relatório de Estágio apresentado para a disciplina de Estágio Curricular Obrigatório – Formação Pedagógica em Matemática - UNOPAR.
Tutor eletrônico: profª Dayany Cristiny Ramos e profª Alessandra Negrini Dalla Barba
Tutor de sala: profª Sandra Cristina França Bemjamim Barroso
TAUBATÉ-SP
2019
SUMÁRIO
1. Introdução ---------------------------------------------------------------------------- página 04
2. Dados de identificação do campo de estágio ----------------------------------- página 05
3. Estudo do artigo --------------------------------------------------------------------- página 06
4. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental -------- página 09
5. Análise do Projeto Político Pedagógico ------------------------------------- página 12
6. Entrevista com o Supervisor de Campo -------------------------------------- página 14
7. Diários de observação de aulas de Matematica ------------------------------- página 16
8. Elaboração do plano de aula ---------------------- ------------------------------- página 20
9. Apresentação do plano de aula para o supervisor de campo -------------- página 30
10. Regência -------------------------------------- ---------------------------------------- página 31
11. Análise do livro didático da escola ----------------------------------------------- página 33
12. Elaboração do projeto a respeito da Matemática no cotidiano ------------ página 35
13. Considerações Finais --------------------------------------------------------------- página 38
14. Referências --------------------------------------------------------------------------- página 39
1. INTRODUÇÃO
O estágio é necessário à formação profissional a fim de adequar essa formação às expectativas do mercado de trabalho onde o licenciado irá atuar. Assim o estágio dá oportunidade de aliar a teoria à prática. 
O presente trabalho tem por objetivo relatar as atividades desenvolvidas durante o Estágio Curricular Obrigatório I do curso Formação Pedagógica em Matemática – UNOPAR, da disciplina Estágio Supervisionado I
O estágio foi realizado no Colégio Vicentino Santa Luisa de Marillac, no período de 09 de abril a 03 de maio de 2019 no Ensino Funadamental II.
 	Visa fortalecer a relação teórica e prática baseado no princípio metodológico de que o desenvolvimento de competências profissionais implica em utilizar conhecimentos adquiridos, quer na vida acadêmica quer na vida profissional e pessoal. Sendo assim, o estágio constitui-se em importante instrumento de conhecimento e de integração do aluno na realidade social, econômica e do trabalho em sua área profissional. 
Este Relatório de estágio tem como objetivo descrever as etapas do estágio, e as experiências que obtive na interação com o mundo da prática, além de como fonte de aprendizado e aplicabilidade da teoria com a prática. Foi Observada a rotina da professora de Matematica, na qual pude acompanhar as atividades desenvolvidas nesse setor.
 	O desafio para nós estudantes de licenciatura em matemática é mudar a forma de pensar e de ensinar matemática. E o estágio possibilitou um repensar da educação matemática.
2. Dados de identificação do campo de estágio
O estágio supervisionado de gestão foi realizado no Colégio Vicentino Santa Luiza de Marillac, a mesma se trata de uma instituição privada. A instituição localiza-se município de Taubaté-SP e atende uma demanda de 380 alunos divididos entre os turnos matutino e vespertino, aonde estudam alunos do Ensino Infantil, Ensino Fundamental I e Ensino Fundamental II.
A escola funciona de segunda-feira a sexta-feira das 07:10 às 17:25h, onde o período matutino é das 7:10h às 11:45h para Ensino Fundamental I e das 7:10h às 12:35h para Ensino Fundamental II e o período vespertino das 13:00 às 17:25h para Ensino Infantil e Ensino Fundamental I. 
A escola possui 14 salas de aula, cantina, sala de informática, biblioteca, sala de teatro, sala de música, 8 banheiros (sendo 1 deles para alunos com necessidades especiais) e área de lazer com parquinho, pátio e quadra coberta. Para fins administrativos, conta com uma sala de diretoria, uma secretaria, uma sala de professores, uma sala de orientação, uma sala de coordenação, uma sala de financeiro e uma sala de xerox.
Seu corpo docente é composto por 01 diretora, 01 professora coordenadora, 01 secretária, 01 auxiliar de escritório, 06 serventes escolares, 02 cantineiras, 03 porteiros e 03 professoras de Ensino Infantil, 05 professores nos anos iniciais do Ensino Fundamental, 09 professores nos anos finais do Ensino Fundamental, 02 professores de Artes, 02 professores de Educação Física e 04 auxiliares de sala, sendo todos os profissionais qualificados para o cargo.
A escola oferece aulas extracurriculares de teatro, dança, capoeira, religião e musicalização. A proposta social da instituição é manter as funções exclusivas no procedimento de ensino-aprendizagem e a preocupação em fazer com que as famílias do mesmo modo permaneçam junto desse mesmo processo, orientando, apoiando e estimulando-o a participar cada vez mais. 
3. Estudo do artigo
Em 19 de agosto de 1738, que o ensino militar tornou-se obrigatório a todo oficial. Em outros termos, nenhum militar poderia ser promovido ou nomeado se não tivesse aprovação na Aula de Artilharia e Fortificações.
A dependência de um curso de matemática aos livros didáticos, portanto, ocorreu desde as primeiras aulas que deram origem à matemática hoje ensinada na escola básica.
Num texto já bem conhecido e transformado em referência para todo historiador das disciplinas escolares — História das disciplinas escolares: reflexões sobre um campo de pesquisa —, André Chervel destacou a importância da utilização dos livros didáticos como fontes de pesquisa. Salientou o autor que, numa dada época, para o ensino de uma disciplina, todos os livros didáticos "dizem a mesma coisa, ou quase isso"; trata-se do que Chervel denominou constituir o fenômeno da vulgata. Os conceitos ensinados, a terminologia adotada, a organização da seqüência de ensino e dos capítulos, o conjunto de exemplos fundamentais utilizados ou o tipo de exercícios praticados são praticamente idênticos ou apresentam pouquíssima variação. 
Essas considerações feitas por André Chervel nos levam ao estudo dos livros didáticos como uma das fontes para a elaboração da história das disciplinas escolares.
Em realidade, o que mais comumente se tem feito, nas pesquisas com livros didáticos de matemática, é o seu uso para estudo de uma temática particular: um determinado tema, assunto ou item de conteúdo matemático torna-se objeto de estudo histórico, através de livros didáticos de outros tempos escolares. Ora é o estudo do Teorema de Pitágoras, ora o de Thales; ou, ainda, aspectos do desenvolvimento de demonstrações ou o tratamento dos números irracionais, dentre muitos outros interesses temáticos. A partir da escolha do tema, são feitas as leituras de sua abordagem nos livros didáticos.
Então, como ultrapassar essas análises preliminares baseadas na comparação simples de conteúdos matemáticos, de modo a transformar os livros didáticos de matemática em fontes para a pesquisa histórica?
Em termos da análise de Chervel, o livro de Euclides Roxo constituiu um manual inovador, elaborado em plena conformidade com a criação da nova disciplina Matemática. Sua publicação foi seguida de intensos debates que mobilizaram o professorado, sobretudo os autores-professores e suas editoras, no sentido da recusa ao modo como Roxo indicava dever ser ensinada a nova disciplina. A proposta didática de Euclides Roxo não ultrapassou a segunda edição: o livro resultounum fracasso editorial. O próprio Euclides Roxo abandonou sua proposta original quando interrompeu a escrita de sua coleção no terceiro volume e juntou-se a Cecil Thiré e Mello e Souza, escrevendo em parceria com eles, outra coleção que vinha se revelando um sucesso, procuraram trazê-la para mais perto das práticas pedagógicas já sedimentadas no cotidiano escolar.
Um exemplo de obra didática que parece oferecer dificuldades ao tratamento teórico-metodológico apontado por Chervel para uso dos livros didáticos como fonte de pesquisa histórica: o livro pioneiro de matemática moderna de Osvaldo Sangiorgi, lançado em 1963. Trata-se do volume 1 de Matemática – curso moderno.
A coleção inovadora notabilizou Osvaldo Sangiorgi nacional e internacionalmente e seguiu passos totalmente diferentes daqueles dados pelos livros de Euclides Roxo. 
Diferentemente de Euclides Roxo, Sangiorgi tinha trânsito fácil na esfera pública; era reconhecido pelas elites como excelente professor e acadêmico, por sua formação na Universidade de São Paulo; constituiu-se autor didático em tempos em que as editoras brasileiras e, em particular, a Companhia Editora Nacional transformar-se-iam em grandes empresas, a partir de São Paulo. Com isso surge nos anos de 1960: a matemática moderna. A cultura escolar de época parece não ter tido forças para resistir à tentação do novo, transformando as obras de Osvaldo Sangiorgi em manuais inovadores e vulgata ao mesmo tempo.
Com o surgimento, em 1926, da Companhia Editora Nacional, em São Paulo, por Octales Marcondes e José Bento Monteiro Lobato, surgiu uma nova fase no mercado editorial brasileiro. Inovadora em muitos aspectos da concepção, da produção e da distribuição de livros, a Nacional dedicou especial atenção às obras didáticas, com agressiva estratégia de divulgação. 
Com todo o aparato modernizador e de profissionalização para os novos tempos da era Vargas, a Companhia Editora Nacional teve um crescimento vertiginoso. A Nacional, em 1970, era responsável por 55% dos livros didáticos para o ensino primário e secundário publicados no Brasil. (HALLEWELL apud TOLEDO, 2006, p. 208).
Entretanto, é possível dizer que a Nacional se lançou na produção de livros didáticos de matemática através de uma primeira tentativa mal-sucedida: Em 1929, no Colégio Pedro II, o ensino de matemática sofreu uma completa reestruturação. Em lugar das disciplinas separadas da Aritmética, da Álgebra e da Geometria, a Congregação do colégio-modelo para o ensino secundário brasileiro aprovou um novo programa de ensino, criando a disciplina “Matemática”, como resultado da fusão dos ramos matemáticos.
À criação do primeiro campeão de vendas em termos de livros didáticos de matemática pela Nacional, seguiu-se um de sucesso comparável e até superior ao primeiro. Nos anos 1940, surgiria um dos maiores autores da Editora: Ary Quintella.
A biografia profissional de Quintella credenciou-o a fazer parte do quadro da Nacional e ver transformados seus livros didáticos de matemática em best-sellers educacionais. Esse autor garantiu à Editora grande parte do mercado do Rio de Janeiro, rivalizando com as concorrentes cariocas, que sempre se mantiveram à frente na produção de obras didáticas de matemática. Quintella e Stávale, nos anos 1940, seriam os grandes autores da Nacional a compor a vulgata do período.
Da segunda metade da década de 1950 até, praticamente, finais dos anos 1980, a Companhia Editora Nacional distribuiu pelo Brasil os livros didáticos de um de seus autores de maior sucesso editorial: Osvaldo Sangiorgi.
Escrevendo textos para os cursos de admissão, para o ginásio, para os cursos normais, Sangiorgi teve seu ápice com a coleção inovadora da matemática moderna, nos anos 1960. 
Uma das maiores autoridades internacionais da pesquisa sobre livros didáticos é o professor Alain Choppin. De forma pioneira, vem organizando a construção de um banco de dados sobre livros didáticos de todas as disciplinas escolares desde a década de 1980. No Brasil, está em andamento o projeto Livres (Livros Escolares). O projeto visa à constituição, à preservação e à divulgação do acervo de livros didáticos localizados em diferentes lugares — bibliotecas, instituições — e em referenciais bibliográficos.
A digitalização de acervos, a catalogação e a sistematização da produção didática acabam constituindo-se em condição necessária para o bom andamento dos trabalhos que levam em conta os livros didáticos. Sendo assim, iniciativas como a do Livres ajudam em muito os investigadores, oferecendo-lhes uma base de dados facilmente acessível.
O livro didático de matemática poderá revelar, inclusive, heranças de práticas pedagógicas do ensino de matemática, presentes em nosso cotidiano escolar hoje.
4. Análise dos parâmetros curriculares nacionais pra o Ensino Fundamental
Objetivo do Ensino Fundamental
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) indicam como objetivos do ensino fundamental que os alunos sejam capazes de: compreender a cidadania como participação social e política; posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais; conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais, materiais e culturais como meio para construir progressivamente a noção de identidade nacional e pessoal e o sentimento de pertinência ao país; conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro; perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente; desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação pessoal e de inserção social; conhecer o próprio corpo e dele cuidar, valorizando e adotando hábitos saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com responsabilidade em relação à sua saúde e à saúde coletiva; utilizar as diferentes linguagens verbais, musical, matemática, gráfica, plástica e corporal como meio para produzir, expressar e comunicar suas idéias, interpretar e usufruir das produções culturais, em contextos públicos e privados; saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos; questionar a realidade formulando-se problemas e tratando de resolvê-los, utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição e a capacidade de análise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua adequação.
A Matemática e os temas transversais
A proposta de trabalhar com questões de urgência social numa perspectiva de transversalidade traz aos professores de cada área a necessidade de um estudo, o que pode ser feito inicialmente por meio da leitura dos documentos de Temas Transversais, que fazem parte dos Parâmetros Curriculares Nacionais, e de sua discussão no âmbito da escola. É fundamental que os professores planejem não apenas como as questões sociais vão ser abordadas em diferentes contextos de aprendizagem das varias áreas, mas também como elas serão tratadas no convívio escolar. Também é importante destacar que a perspectiva da transversalidade não pressupõe o tratamento simultâneo, e num único período, de um mesmo tema por todas as áreas, mas o que se faz necessário é que esses temas integrem o planejamento dos professores das diferentes áreas, de forma articulada aos objetivos e conteúdos delas. 
As relações professor-aluno e aluno-aluno 
Tradicionalmente, a prática mais freqüente no ensino de Matemática tem sido aquela em que o professor apresenta o conteúdo oralmente, partindo de definições, exemplos, demonstração de propriedades, seguidos de exercícios de aprendizagem, fixação e aplicação, e pressupõe que o aluno aprenda pela reprodução. Assim, considera-se que uma reprodução correta é evidência de que ocorreu a aprendizagem. Essa prática de ensino tem se mostrado ineficaz. É relativamente recente a atenção ao fato de que o aluno é agente da construção do seu conhecimento. Naturalmente, à medida que se redefine o papel do aluno diante do saber, é precisoredimensionar também o papel do professor que ensina Matemática no ensino fundamental. Uma faceta desse papel é a de organizador e facilitador da aprendizagem. Outra de suas funções é como mediador, nesse papel, o professor é responsável por arrolar os procedimentos empregados e as diferenças encontradas. Atua também como organizador ao estabelecer as condições para a realização das atividades e fixar prazos. Como um incentivador da aprendizagem, o professor estimula a cooperação entre os alunos, tão importante quanto a própria interação professor-aluno. Destaca-se ainda a tarefa de avaliador do processo. Também faz parte de sua tarefa como avaliador levar os alunos a ter consciência de suas conquistas, dificuldades e possibilidades para que possam reorganizar suas atitudes diante do processo de aprendizagem. Assim, trabalhar coletivamente, por sua vez, favorece o desenvolvimento de capacidades. Essas aprendizagens só serão possíveis à medida que o professor proporcionar um ambiente de trabalho que estimule o aluno a criar, comparar, discutir, rever, perguntar e ampliar idéias. Ao trabalhar com essas relações nos terceiro e quarto ciclos o professor deve levar em conta que os alunos adolescentes/jovens atuam mais em grupo do que individualmente e, por isso, a interlocução direta com um determinado aluno é mais difícil de estabelecer, principalmente diante de outros alunos.
Metodologias de ensino da Matemática
Conhecer diversas possibilidades de trabalho em sala de aula é fundamental para que o professor construa sua prática. Dentre elas, destacam-se: 
À HISTÓRIA DA MATEMÁTICA: pode oferecer uma importante contribuição ao processo de ensino e aprendizagem dessa área do conhecimento. Ao revelar a Matemática como uma criação humana, ao mostrar necessidades e preocupações de diferentes culturas, em diferentes momentos históricos, ao estabelecer comparações entre os conceitos e processos matemáticos do passado e do presente, o professor cria condições para que o aluno desenvolva atitudes e valores mais favoráveis diante desse conhecimento. 
TECNOLOGIAS DA COMUNICAÇÃO: em suas diferentes formas e usos, constituem um dos principais agentes de transformação da sociedade, pelas modificações que exercem nos meios de produção e por suas conseqüências no cotidiano das pessoas. Estudiosos do tema mostram que escrita, leitura, visão, audição, criação e aprendizagem são influenciados, cada vez mais, pelos recursos da informática.
JOGOS: constituem uma forma interessante de propor problemas, pois permitem que estes sejam apresentados de modo atrativo e favorecem a criatividade na elaboração de estratégias de resolução e busca de soluções. Propiciam a simulação de situações.
Conteúdos de Matemática para terceiro e quarto ciclo
Atualmente, há consenso a fim de que os currículos de Matemática para o ensino fundamental devam contemplar o estudo dos números e das operações (no campo da Aritmética e da Álgebra), o estudo do espaço e das formas (no campo da Geometria) e o estudo das grandezas e das medidas (que permite interligações entre os campos da Aritmética, da Álgebra, e da Geometria e de outros campos do conhecimento). Um olhar mais atento para nossa sociedade mostra a necessidade de acrescentar a esses conteúdos aqueles que permitam ao cidadão tratar as informações que recebe cotidianamente, aprendendo a lidar com dados estatísticos, tabelas e gráficos, a raciocinar utilizando idéias relativas à probabilidade e à combinatória.
Álgebra
Apesar de a Álgebra conter um certo formalismo em sua linguagem e necessitar a utilização de procedimentos não muito simples, exigindo um maior grau de abstração, é importante lembrar que a forma de o professor trabalhar estes conceitos e procedimentos algébricos pode dificultar ainda mais a sua aprendizagem, fazendo, com que o aluno tenha verdadeiro horror à Matemática, já que não consegue compreendê-la. O fato de o aluno ter dificuldades para apropriar-se de seus conceitos faz com que, ao resolver um problema prefira a matemática não-formalizada - envolvendo uma grande seqüência de cálculos - como estratégia de resolução. Acredito que um dos objetivos do estudo da Álgebra é que o aluno, tendo a compreensão dos seus conceitos, seja capaz de utilizá-los em outras situações. 
5. Análise do Projeto Político Pedagógico da Escola
	Analisando o Projeto Político Pedagógico da Escola, puder observar que todas as questões que envolvem o fazer pedagógico e suas relações com o currículo, conhecimento e com a função social da escola, obriga a um pensar e uma reflexão contínua de todos os envolvidos nesse processo. Que escola queremos construir?
	O Projeto Político Pedagógico é um documento resultado de um esforço conjunto dos profissionais da educação nesta unidade escolar com o objetivo de respaldar as ações administrativas e pedagógicas no âmbito de determinado estabelecimento educativo.
	Diz-se que é necessário um repensar da organização político-pedagógica que permita: trabalhar valores culturais, morais e físicos; integrar elementos da vida social aos conteúdos trabalhados; compreender este aluno como um cidadão que deve ser agente transformador da sociedade, além de crítico, responsável e participante.
	A comunidade escolar repensa constantemente o seu papel pedagógico e sua função social, para tanto, se faz necessário refletir sobre a escola que temos. Se voltada para os interesses políticos, se discriminadora, se inclusiva e produtora de mecanismos de controle que impedem que nossos estudantes consigam enfrentar em condições de igualdade ou como melhor enfrentar os desafios do mundo contemporâneo.
Observei as questões ligadas à inclusão onde a instituição acolhe alunos com necessidades educativas especiais. As questões ligadas à locomoção e acessibilidade de alunos e professores ainda são precarias pois as ideias de acessibilidade precisam ser colocadas em práticas, e também o investimento em recursos materiais para trabalharcom esses alunos e integrá-los de fato no contexto escolar promovendo a socialização.
	O ensino do professor é regulado pela aprendizagem do aluno, que não pode ser medida unicamente por meio de uma escala numérica relativa a um curto período de tempo, com um momento pré-fixado para a avaliação. Em razão disso a avaliação não pode ser feita por meio de um único instrumento. Para avaliar de fato a aprendizagem de diferentes alunos, levando em consideração suas múltiplas competências e formas de aprender, seus bloqueios emocionais e seu envolvimento externo ao ambiente escolar, as ações de avaliação necessitam fornecer condições e providências junto a cada aluno.
	O sistema de avaliação desta escola funciona da seguinte maneira:
-Atividades como: provas, testes, trabalhos individuais e coletivos, pesquisas, exercícios variados, auto-avaliações em grupos heterogêneos e outro;
-Observação do professor, considerando no aluno a atenção, o interesse o senso de responsabilidade, a aplicação aos estudos, a pontualidade no cumprimento das tarefas, a participação e cooperação nos trabalhos de classe, a criatividade, a iniciativa, a sociabilidade, o esforço e o progresso.
- Todos os resultados obtidos pelos alunos, nas diversas formas de avaliação, serão, sistematicamente, registrados pelo professor, no diário de classe analisados com os alunos e fornecidos aos pais ou responsáveis.
- A avaliação será expressa em notas, obedecendo uma escala de 0,0 (zero) a 10,0 (dez) em cada componente curricular na Base Nacional Comum, estabelecida para o Ensino Fundamental.
- A avaliação do aproveitamento far-se-á ao longo de todo processo educativo, porém a aferição far-se-á por trimestre, num total de 3 (três), sendo a média de cada trimestre, o resultado da aplicação, de pelo menos dois instrumentos diversos de avaliação.
- As média trimestrais serão sintetizadas numa média anual, representada pela média aritmética dos três trimestres avaliados.
- Será promovido em cada componente curricular o aluno que tenham freqüência igual ou superior a 75% e média final igual ou superior a 7,0(sete).
- Os alunos que obtiverem média anual até 0,5 (cinco décimos) abaixo do mínino exigido, em até 3 (três) componentes curriculares, serão avaliados pelo Conselho de Classe ou de Série, que poderá ou não, promovê-lo com este rendimento.
- Os alunos que não conseguirem aprovação, nos termos do Artigo anterior, desde que tenham atingido entre 12 a 20,5 pontos, na soma dos 3 trimestres, serão submetidos a estudos finais de Recuperação.
- Serão considerados promovidos, após estudos finais de recuperação, os alunos que obtiverem em cada componente curricular recuperado, nota igual ou superior a 6,0(seis) o que tenha alcançado Desempenho Global Satisfatório por apreciação e decisão do Conselho de Classe ou Série.
- Serão considerados retidos, nas respectivas séries, os alunos, cujo índice de dificuldades evidencie a impossibilidade de recuperação, ouvido o respectivo Conselho de Classe ou Série. 
	O currículo do curso é constituído de uma base nacional comum complementar por uma arte diversificada abrangendo obrigatoriamente o estudo da língua portuguesa e da matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social e política do Brasil e do mundo. 
6. Entrevista com o supervisor de campo
1) Nome completo do professor entrevistado:
Ana Paula Malta Cornélio França Volga.
2) Ano que concluiu a graduação: 
2002
3) Possui curso de especialização? Em caso afirmativo, área e curso de especialização:
Sim. Na Área de pedagogia e gestão.
4) Tempo de magistério e locais de atuação:
Dezessete anos. Colégio Marillac desde 2013, Anglo Taubaté (de 2005 a 2012). Trabalhou entre 2002 e 2004 na rede municipal de Tremembé e na rede Estadual (SP).
5) Participa de cursos de capacitação ou formação continuada?
Sim. Os colégios nos quais trabalhou disponibilizam cursos no início de cada ano letivo. O último em que esteve presente apresentou a BNCC e a reforma do Ensino Médio.
6) Visão sobre o ensino de Matemática nos anos finais do Ensino Fundamental ( ao ano).
Os anos finais do Ensino Fundamental, sobretudo , são de extrema importância no ensino da Matemática, uma vez que são nesses anos que os alunos aprendem toda a base de Álgebra e da Geometria. Tais conceitos, geralmente são revistos apenas superficialmente no Ensino Médio. No entanto, por incrível que pareça, os “especialistas”, bem como o governo, insistem em tratar como mais importante o Ensino Médio, esquecendo-se que é no Fundamental (como o próprio nome indica) que o alicerce é construído. Tal atitude gera, invariavelmente, uma lacuna que dificilmente será preenchida após o final do ano.
7) Rotina de trabalho nas aulas de Matemática.
Por mais que “especialistas” digam que há uma “fórmula mágica” para o ensino da Matemática, a rotina exige, através de exemplos, a definição dos conteúdos e a apresentação de suas utilizações, mas, sobretudo, a aplicação e respectiva correção da maior quantidade de exercícios que o tempo disponível permitir.
8) Quais as principais estratégias metodológicas adotadas na organização do trabalho pedagógico? Por que a opção por estas estratégias?
Conforme comentado no item interior, é de suma importância que os alunos exercitem constantemente os conteúdos. Para isso, o professor deve utilizar, sempre que possível, listas de exercícios de apoio, que possam acompanhar e aprofundar o que foi ensinado na sala de aula. Através da prática, o raciocínio lógico-matemático, a organização, a metodologia, assim como a utilização de algoritmos, são desenvolvidos nos alunos.
9) Como relaciona a Matemática com os seguintes temas: História e cultura afro-brasileira e africana; história e cultura indígena; sustentabilidade e meio ambiente.
Acredita que a relação Matemática com as culturas afro-brasileira, africana e indígena não é muito difundida, seja por falta de conhecimento, seja por não apresentar muitos temas que possibilitem tal relação. No entanto, sustentabilidade e meio ambiente permitem a utilização massiva de dados estatísticos, gráficos, tabelas, trabalhando, assim, conteúdos como porcentagem, razão, proporção, entre outros
7. Diários de observação das aulas de Matemática
	Diário de observação para o 6 ° ano
	Nome da Escola: Colégio Vicentino Santa Luisa de Marillac
	
	Série / Ano: 6° ano B
	
	Data das 5 aulas observadas: 12/04 e 16/04
	
	Turno das aulas observadas:
( X ) Matutino ( ) Vespertino ( ) Noturno
	
	Professor (a) regente: Ana Paula Malta Cornélio França Volga
	
	Tema(s) abordado(s) nas 5 aulas: números racionais: operação com frações, números decimais, operações com números decimais.
A professora apresenta os temas a seus alunos de uma forma bem clara, de maneira incansável repete os conteúdos quantas vezes forem necessárias até que seus alunos compreendam.
Os métodos adotados pela professora de uma maneira geral é sempre expositiva tradicional, que conduz o aluno a aprender. Os procedimentos da professora são bem dinâmicos na entonação de voz, na condução como um todo: voz, postura, controle dos alunos. 
A professora brinca bastante e desmitifica que a matemática seja difícil e de pouco acesso, faz da matemática uma matéria legal compreensiva, com muitos desafios, muita construção de conhecimento e raciocínio lógico.
Acredito que a participação dos alunos melhora e facilita a aprendizagem, porque o aluno a fazer parte de um contexto e não apenas passivo diante de um conteúdo, quando o aluno passa a questionar o que a professora esta lecionando, o aluno da à oportunidade ao professor de direcionar a sua aula para os maiores interesses do aluno, fazendo com que sua aula não seja mais apenas uma matéria decorada e sim um aprendizado que pode ser levado e contextualizado para a vida deste aluno, possibilitando ao professor formar sujeitos e sociais.
Os alunos do 6°B, são crianças, bastante empolgadas com o novo ambiente, fundamental, fazem muito tumulto na aula, mas a professora tem muito respeito e também cria uma relação de carinho e admiração mutua, a professora é bastante paciente, conduz a aula com amizade e compreensão da realidade de cada aluno.
As avaliações que a professora ministrou no 6°B durante as 5 aulas que estive presente aconteceram de maneira contínua, a professora avalia seus alunos continuamente através de tarefas e exercícios, além de uma prova quantitativa para atender os requisitos e normas da educação, a prova é feita em duas etapas, para toda prova realizada a professora refaz uma de recuperação dando chances a todos de melhorar as notas, visto que estas notas vão para o boletim, o histórico escolar do aluno.
O uso o livro didático foi de suma importância. O livro didático é usado em quase todas as aulas, é bastante completo, traz exercícios que fazem uma conexão com o dia a dia dos alunos o que facilita o desenvolvimento da aula.
	Diário de observação para o 8 ° ano
	Nome da Escola: Colégio Vicentino Santa Luisa de Marillac
	
	Série / Ano: 8° ano B
	
	Data das 5 aulas observadas: 12/04, 16/04 e 18/04
	
	Turno das aulas observadas:
( X ) Matutino ( ) Vespertino ( ) Noturno
	
	Professor (a) regente: Ana Paula Malta Cornélio França Volga
	
	Tema(s) abordado(s) nas 5 aulas: planos cartesianos, pares ordenados, igualdades dos pares ordenados, quadrantes e produto cartesiano
A exposição dos conteúdos é feita de maneira a contextualizar com área lida de vivenciada por seus alunos 
Os métodos adotados pela professora são bem mesclados com a teoria e com a nova tendência de ensinar. Os alunos têm total liberdade para participarem, perguntando, questionado sobre os conteúdos. 
Então pude concluir que a disciplina das aulas de matemática ministradas pela professora, favorece o aprendizado, porque além de seus alunos manterem a disciplina ainda tem a oportunidade de participarem, e a professora de uma maneira incansável reforça os conhecimentos até que sejam sanadas todas as duvidas. 
A participação dos alunos ocorre de uma maneira disciplinada, os alunos questionam os conteúdos,se reúnem e fazem os exercícios proposto. 
Os alunos do 8°B, pode-se dizer que ainda são crianças, bastante calmas, não fazem muito tumulto na aula, por estes motivos posso afirmar que além de terem uma relação de respeito também é uma relação de carinho e admiração mutua, a professora é bastante paciente.
As avaliações que a professora ministrou no 8°B durante as 5 aulas que estive presente aconteceram de maneira continua, a professora avalia seus alunos continuamente através de tarefas e exercícios, além de uma prova quantitativa para atender os requisitos e normas da educação, a prova é feita em duas etapas, para toda prova realizada a professora refaz uma de recuperação dando chances a todos de melhorar as notas, visto que estas notas vão para o boletim, o histórico escolar do aluno.
O livro didático é usado em quase todas as aulas, é bastante completo, traz exercícios que fazem uma conexão com o dia a dia dos alunos o que facilita o desenvolvimento da aula.
	Diário de observação para o 9 ° ano
	Nome da Escola: Colégio Vicentino Santa Luisa de Marillac
	
	Série / Ano: 9° ano A
	
	Data das 5 aulas observadas: 17/04 e 18/04
	
	Turno das aulas observadas:
( X ) Matutino ( ) Vespertino ( ) Noturno
	
	Professor (a) regente: Ana Paula Malta Cornélio França Volga
	
	Tema(s) abordado(s) nas 5 aulas: Números reais: propriedades do conjunto dos números reais, propriedades operatórias dos números reais
	Foi feita a abordagem histórica sobre a origem e conceitos básicos sobre a teoria dos números. Logo mais fizeram a resolução de situações – problemas. A prática de resolução é indutora do pensamento ou raciocínio lógico do aluno.
Nem todos os alunos participaram, aparentaram ter preguiça de pensar, isso inibe o avanço do conteúdo, fazendo com que atrase o planejamento didático da unidade. Poucos alunos fizeram perguntas ou mostraram algum interesse pela matéria dada. A maioria ficou no meio termo, não se importaram muito com o conteúdo estudado.
Mesmo assim a professora, incansavelmente, sempre tentava chamar a atenção deles para a matéria, tentando mudar o curso da aprendizagem.
Os alunos do 9°A, pode-se dizer que são crianças, bastante calmas, respeitam a professora, porem aparentam estarem um pouco desmotivados para aprenderem sobre a matéria.
As avaliações que a professora ministrou no 8°B durante as 5 aulas que estive presente aconteceram de maneira continua, a professora avalia seus alunos continuamente através de tarefas e exercícios, além de uma prova quantitativa para atender os requisitos e normas da educação, a prova é feita em duas etapas, para toda prova realizada a professora refaz uma de recuperação dando chances a todos de melhorar as notas, visto que estas notas vão para o boletim, o histórico escolar do aluno
O livro é uma ferramenta rica de instruções que fornece ferramentas de ação que podem ser usadas dentro das práticas educativas na sala de aula.
8. Elaboração de plano de aula
O projeto de ensino apresentado foi desenvolvido para aplicação da disciplina de matemática no Colégio Vicentino Santa Luisa de Marillac, turma A da 7ª série A do ensino fundamental, no período matutino. Elaborado para 6 aulas, previstas para continuação do plano de ensino da professora efetiva. Foram abordados os conteúdos de fatoração de polinômios, que são particularmente seis casos, sendo que o assunto estudado foi o primeiro caso de fatoração. O projeto teve avaliação periódica ao longo do seu desenvolvimento e também uma avaliação escrita. Planejamos para o encerramento uma atividade dinâmica, fazendo parte também de uma avaliação, porém não pode ser executada.
JUSTIFICATIVA
Hoje um dos desafios da educação é a construção de uma prática pedagógica que valorize diferentes formas de vivências, expressões culturais, organizações sociais e reivindicações de diversos grupos ao longo da construção da sociedade brasileira, para isso, estamos realizando este projeto de ensino, de maneira diferenciada, ao menos na aplicação final do conteúdo, com um método mais criativo e de integração entre os alunos. O estudo dos polinômios é bastante importante no ensino fundamental, muitas vezes ao estudar alguns conteúdos de matemática, nos perguntamos: Para que estou estudando isto? Na verdade todos os cálculos são para trabalhar nossa mente. É através deste exercício mental que teremos clareza para resolver algumas situações com mais rapidez e destreza. Curiosamente, as leis físicas que regem o mundo natural são representadas por relações matemáticas. Em alguns casos, por exemplo, a cinemática (movimento dos corpos), a aplicação das leis de Newton a um dado sistema quase sempre leva a equações polinomiais que descrevem a velocidade e a posição de algum corpo em qualquer instante de tempo. Assim, sabendo resolver polinômios pode-se achar as soluções de movimento para um semfim de sistemas em ciências naturais. A cinemática é apenas um exemplo, entre muitos.
OBJETIVOS
Objetivo Geral 
• Apresentar o conteúdo de maneira dinâmica para melhor aprendizado e concentração; 
• Facilitar a integração do aluno com outros alunos e também com o professor;
 • Permitir a expressão das idéias e opiniões sem que o aluno se sinta constrangido perante a turma;
 • Desenvolver métodos para que o bloqueio em relação à disciplina seja extinto. 
Objetivos específicos
 • Compreender que a fatoração de polinômios é simplesmente escrevê-lo de maneira diferente, para facilitar resoluções; 
• Compreender e interpretar o conteúdo de maneira que venha a se identificar com a disciplina e sentir-se capaz de resolver outras questões similares;
 • Utilização das habilidades algébricas adquiridas na compreensão de suas aplicações; 
• Diferenciar os casos de fatoração de polinômios; 
• Capacidade de fatorar uma expressão;
CONTEÚDOS ABORDADOS
 • Principais casos de fatoração algébrica 
- O que é fatoração; 
- Máximo divisor comum dos números; 
- Fatores comuns em um polinômio; 
- Colocação do termo comum em evidência; 
- Divisão de um polinômio por um monômio; 
- Primeiro caso de fatoração.
CRONOGRAMA
PLANO DE AULA I
Data: 23/04
Horário: 07:00 as 07:50 
Objetivos: 
-Compreender o que é fatoração de um número e de um polinômio;
 - Estabelecer conexões e integração entre o assunto anterior (operações com polinômios) e o atual (fatoração de polinômios);
 -Aplicar o conceito de fatoração de polinômios
Conteúdo:
- Definição do que é a fatoração de um número e de um polinômio;
Metodologia:
-Aula expositiva e dialogada, explicação e aplicação da teoria através de exemplos resolvidos, participação ilustrativa com os alunos de maneira dinâmica.
Avaliação: Observação da participação e compreensão dos alunos nas atividades propostas.
Bibliografia: BOSQUILHA, Alessandra; AMARAL, João Tomás. Minimanual Compacto de Matemática:Teoria e Prática, Ensino Fundamental. São Paulo: Rideel, 2003. DANTE, Luiz Roberto. Tudo é Matemática, Ensino Fundamental, 7ª série. São Paulo: Ática, 2005.
1ª AULA
Início da aula com a interação dos alunos, pedindo que alguns voluntários venham até a frente para segurar os cartazes com alguns números. Peço que com esses números, através de uma soma formem outro número, se juntando em pequenos grupos. Exemplo: Desenhado os números 2, 3, 4 e 5 em folhas, e peço que formem o número 7, assim juntar-se-ão em dois grupos de dois, a dupla com o 3 e 4 e outra com o 5 e 2 . Isso demonstrará a formação de um número somando-se as parcelas, ou, esse número sendo desmembrado. Partindo disso, entrego outros números para outros participantes e peço que formem outro número, mas agora através da multiplicação. Com isso, é feita a introdução do que seria a fatoração. 
Fatoração: Quando escrevemos um número como o produto de outros, dizemos que estamos fatorando esse número. Assim, 2.10, 4.5 e 2.2.5 são fatorações do número 20. 
Como os números 2 e 5 são primos (dividem-se somente por 1 e por ele mesmo), dizemos que 2.2.5 é a fatoração do número 20 em fatores primos. 
Assim como os números, muitas expressões algébricastambém podem ser fatoradas, isto é, podem ser escritas como produto de outras expressões algébricas. 
Para que serve a fatoração? 
Surge como um recurso da matemática para facilitar os cálculos algébricos, através dela, conseguimos resolver situações mais complexas. 
Exemplo: 
x² - x = 0 
x(x-1)=0
x = 0 ou x-1 = 0
x' = 0 e x" = 1
PLANO DE AULA II
Data: 24/04
Horário: 07:00 as 07:50 
Objetivos: 
- Compreender o procedimento utilizado no primeiro caso de fatoração;
 -Esclarecer o conceito de fatoração do primeiro caso através de exemplos.
Conteúdo:
- Introdução do primeiro caso de fatoração de polinômios;
 - Definição de fatores comuns em um polinômio.
Metodologia:
Aula expositiva e dialogada, participação ilustrativa e interativa com os alunos e aplicação da teoria através de exemplos.
Avaliação: Observação da participação dos alunos nas atividades propostas e interação no decorrer da aula.
Bibliografia: BOSQUILHA, Alessandra; AMARAL, João Tomás. Minimanual Compacto de Matemática:Teoria e Prática, Ensino Fundamental. São Paulo: Rideel, 2003.
2ª AULA
Revisão do conteúdo da aula anterior. Perguntas em forma de jogo de perguntas e respostas. Primeiro caso de fatoração: fator comum em evidência
É separar do polinômio dado, o fator comum, transformando-o em um produto (multiplicação) de dois fatores, um deles é o fator comum e o outro, será colocado entre parênteses. 
Recordar o que são fatores nos polinômios, e introduzir o que seria fator comum. 
Exemplo: 8 x³ - 2 x² + 6 x
O primeiro caso de fatoração dá-se em três passos: 
1º passo – isola-se a parte numérica da variável. 
Utilizando nosso exemplo: 
Parte numérica: 8, 2 e 6 
Variável: x³, x² e x 
Outros exemplos aleatórios de polinômios para separar a parte numérica da variável: 
a)2x + 4x
b)5y – 6y 
c)2a - 3b + 6c 
a) Parte numérica: 2 e 4 e variável: x
b) Numérica: 5 e 6 e variável: y 
c) Numérica: 2,3 e 6 e variável: a,b e c
PLANO DE AULA III
Data: 24/04
Horário: 07:50 as 08:40 
Objetivos: 
- Compreender o procedimento utilizado no primeiro caso de fatoração; - Aplicar o conceito de fatoração de polinômios; 
-Compreender a necessidade do máximo divisor comum e os procedimentos para seu desenvolvimento;
 -Identificar os fatores comuns 
Conteúdo:
- Primeiro caso de fatoração de polinômios; 
- Identificação de fatores comuns em um polinômio; 
- Máximo divisor comum.
Metodologia:
Aula expositiva e dialogada e aplicação da teoria através de exemplos resolvidos e exercícios referentes ao conteúdo.
Avaliação: Observação da participação dos alunos nas atividades propostas, perguntas realizadas no desenvolver da aula e execução dos exercícios.
Bibliografia: BOSQUILHA, Alessandra; AMARAL, João Tomás. Minimanual Compacto de Matemática:Teoria e Prática, Ensino Fundamental. São Paulo: Rideel, 2003. DANTE, Luiz Roberto. Tudo é Matemática, Ensino Fundamental, 7ª série. São Paulo: Ática, 2005.
3ª AULA
Breve revisão do conteúdo da aula anterior. 
Segundo passo para a fatoração dos polinômios no primeiro caso: Extrai-se o m.d.c. da parte numérica, que será a parte numérica do fator comum. 
Utilizando nosso exemplo: 
8x³ - 2x² + 6x
Pelo método do “joguinho da velha”, para descontrair e parecer algo mais fácil: 
	
	1
	3
	8
	6
	2
	2
	0
	
Terceiro passo: A parte variável d fator comum será determinada considerando-se a variável (ou variáveis) comum a todos os termos do polinômio elevada ao menor expoente com que a variável aparece no polinômio dado.
Exemplo: 8x³- 2x² + 6x 
Variável com menor expoente: x¹ 
Mdc: 2 
O fator comum será 2x. 
Atividades de desenvolvimento do mdc com alguns exercícios aleatórios: 
Mdc(5, 2), Mdc (8,2), Mdc (10, 5), Mdc (7, 3)
 Entre outros, quando houvesse necessidade. Divisão do polinômio pelo fator comum para obter o polinômio fatorado. Exercício aplicado no caderno:
1) Coloque em evidencia o fator comum nos seguintes polinômios:
a) mx + my
b) 
c) ax-ay
d) 
e) 
f) 
g) 
h) 
i) 
PLANO DE AULA IV
Data: 24/04
Horário: 08:40 as 09:30
Objetivos: 
- Compreender o procedimento utilizado no primeiro caso de fatoração; 
- Aplicar o conceito de fatoração de polinômios na resolução de exercícios; 
- Fixar o conteúdo;
Conteúdo:
- Exercícios
 - Correção 
Metodologia:
Aplicação através de exercícios e a correção destes. 
Avaliação: Colaboração e participação dos alunos durante a explicação, e a execução dos exercícios durante a aula.
Bibliografia: BOSQUILHA, Alessandra; AMARAL, João Tomás. Minimanual Compacto de Matemática:Teoria e Prática, Ensino Fundamental. São Paulo: Rideel, 2003. DANTE, Luiz Roberto. Tudo é Matemática, Ensino Fundamental, 7ª série. São Paulo: Ática, 2005.
4ª AULA
Foi feito correção de exercícios e tira dúvidas com os alunos	
 
PLANO DE AULA V
Data: 24/04
Horário: 09:50 as 10:40
Objetivos: 
- Compreender o procedimento utilizado no primeiro caso de fatoração através dos exercícios.
Conteúdo:
- Exercícios envolvendo polinômios a serem fatorados conforme o caso estudado;
 - Resolução dos exercícios e explanação de dúvidas.
Metodologia:
Aplicação da teoria através de exemplos resolvidos e resolução e correção de exercícios referente ao conteúdo.
Avaliação: Será avaliada a colaboração e participação dos alunos durante a explicação, e a execução dos exercícios feitos durante a aula.
Bibliografia: BOSQUILHA, Alessandra; AMARAL, João Tomás. Minimanual Compacto de Matemática:Teoria e Prática, Ensino Fundamental. São Paulo: Rideel, 2003. 48 DANTE, Luiz Roberto. Tudo é Matemática, Ensino Fundamental, 7ª série. São Paulo: Ática, 2005.
5ª AULA
EXERCÍCIO
Analise a questão proposta pela professora e a resposta dada por Emilio:
Professora: Como escrever o polinômio como uma multiplicação de um monômio por um binômio?
Emílo: Como , posso escrever 
O que Emílo fez foi transformar o polinômio em uma multiplicação de 3ª por a + b. Nesse caso dizemos que foi feita uma fatoração de ou que foi fatorado.
1) Considere o polinômio . Você vai fatorá-lo, ou seja, você vai escrevê-lo na forma de uma multiplicação. Antes observe que pode ser escrito como , e 6x, como 3 . 2x.
a) Escreva o polinômio de tal forma que apareça um fator comum em ambos os termos.
b) Escreva esse polinômio como uma multiplicação de dois fatores.
c) Por fim faça a verificação
2)Fatore os polinômios, colocando em evidencia o fator comum em cada um deles. Depois faça a verificação:
	a) 4r + 12
	e) 
	i) 
	b) 5x + 20
	f) 
	j)
	c) 
	g) 
	l) 
	d) 
	h)
	m) 
3)Veja esta expressão algébrica: 
Ela tem duas parcelas: e 
 é um fator comum às duas parcelas. Colocando-o em evidência, chegamos à fatoração da expressa inicial: Agora fatore os polinômios:
a) 
b) 
c) 
d) 
PLANO DE AULA VI
Data: 25/04
Horário: 07:00 as 07:50
Objetivos: 
- Compreensão de que todos os casos de fatoração se resumem em facilitar o desenvolvimento e escrever o polinômio de maneira diferente de forma simplificada, ou desenvolvida;
 - Quantificar o desempenho do aluno.
Conteúdo:
- Revisão de todo o conteúdo para aplicação da avaliação;
Metodologia:
- Aula expositiva e dialogada, aberta a questões e exemplos, bastante informal, para haver mais manifestações de dúvidas. 
-Aplicação da avaliação.
Avaliação: Participação e dúvidas; Teste escrito e quantitativo, nota de zero a dez
Bibliografia: BOSQUILHA, Alessandra; AMARAL, João Tomás. Minimanual Compacto de Matemática:Teoria e Prática, Ensino Fundamental. São Paulo: Rideel, 2003. DANTE, Luiz Roberto. Tudo é Matemática, Ensino Fundamental, 7ª série. São Paulo: Ática, 2005.
6ª AULA
Correção de diferentes exercícios e explicações extras para tirar as dúvidas ainda existentes. Aplicação da avaliação:
Prova de Matemática
Assinale a resposta correta: 
1) O que é fatoração? 
a) É quando escrevemos um número como a soma de outros.
b) É quando facilitamos a resolução de um polinômio. 
c) É quando escrevemos um número ou um polinômio como o produto de outros. 
d) É quando escrevemos somente um polinômio como produto de outros.
2) Quantos e quais são os passos para encontrar o fator comum de um polinômio? 
a) 2 passos, separar os números e as letras e encontraro mdc. 
b) 2 passos, separar as letras e escolher a variável com o menor expoente. 
c) 3 passos, separar os números e as letras; encontrar o mdc; escolher a variável com o maior expoente. 
d) 3 passos, separar os números e as letras; encontrar o mdc dos números; escolher a variável com o menor expoente. 
3) Fatore os polinômios através do primeiro caso de fatoração, colocando o fator comum em evidência: 
a) a² + 3a 
b) 2x² - 6x 
c) x³ + x² 
d) 8x² – 32x – 24
9. Apresentação do plano de aula para o supervisor de campo
	Ao término da elaboração do plano de aula, foi apresentado a professora, onde a mesma analisou e avaliou positivamente, haja vista que o plano de aula foi elaborado de acordo com o planejamento anual do professor, seguindo o mesmo sistema.
A professora relatou que é de suma importância o planejamento anual de um educador, para sua própria organização, para um bom desempemho em sala de aula, desta forma obtém-se um melhor rendimento do aluno.
Com esse sincronismo as aulas se tronam bem dinâmicas e todos envolvidos com a educação só tem a ganhar.
10. Regência (intervenção prática)
Os estudantes me receberam muito bem e muito educados estavam animados com a professora nova que iria ensiná-los. Demonstraram muito interesse pela matéria que já haviam um conhecimento prévio, pois já tinham ouvido falar do assunto.
Foi enviado um bilhete aos pais, avisando que algumas aulas iam ser administradas pela estagiária, porém com a participação da professora. Não houve nenhuma rejeição por parte dos pais.
Em sala de aula, mostrei-me segura durante a intervenção prática, pois já havia me preparado para as aulas. Graças à professora pude fazer algumas alterações no meu planejamento de ensino. 
Os alunos estiveram muito entusiados, fazendo sempre perguntas quando surgiam as dúvidas e eu sempre respondendo quando conseguia, senão tinha sempre o auxílio da professora
Introduzi o tema polinômios, fazendo uma passagem histórica falando um pouco sobre a álgebra, alguns conceitos algébricos, e o porquê usamos letras ao mesmo tempo que usamos números em uma equação matemática.
Foi fantástico, enquanto era contado os fatos históricos, a sala toda ouvia-me, até os alunos que não gostavam de pegar no caderno para escrever algo, aqueles que só ficam no fundo da sala.
Apresentei o conteúdo de maneira dinâmica para melhor aprendizado e concentração. Introduzi o tema com um pouco de história sobre a fatoração de polinômios, segui o método usado pela professora, Ana Paula, aparentemente todos os professores das outras disciplinas fazem a mesma coisa, visto que essa metodologia está dentro da proposta pedagógica da própria instituição. Depois introduzi muitos exercícios para eles fazerem em sala de aula, pois acredito que na Matemática temos que entender e treinar bastante.
E assim fui seguindo o roteiro que havia planejado, felizmente obtive uma agradável aceitação por parte dos alunos, confesso que houve um momento em que eles pediram a minha aula. 
Faziam os exercícios propostos no tempo determinado. Dava pra perceber que estavam gostando da matéria e como ela estava sendo explicada. Tenho uma maneira dinâmica de ministrar um conteúdo, às vezes faço uma graça para descontrair, “quebrar o gelo” depois retomo no mesmo instante o conteúdo para não perder a linha, o foco.
Tentei espelhar-me em um professor de matemática que tive no ensino fundamental, nós o chamávamos de Professor Ney, foi o melhor professor de matemática que já tive. Ele era muito brincalhão e ao mesmo tempo muito exigente. Graças a ele aprendi a gostar da matemática.
Não tivemos nenhum problema com nenhum aluno, foram todos respeitosos. Apenas uma conversa ou outra paralela que é normal da idade.
No final aplicamos uma avaliação com valor de 1,0 (um) ponto, o que ajudará a complementar na nota mensal.
Essa avaliação serviu para ver o quanto os alunos tinham aprendido, foi quando pude perceber que a maioria deles conseguiram entender o que foi explicado em sala de aula, transpondo aquilo que aprenderam para a avaliação.
11. Análise do livro didático da escola
O material didático adotado na escola é o livro texto “Tempo de Matemática”, da Editora Brasil. 
Esse material estabelece uma ligação de uma série para outra de forma consecutiva, coerente, e dentro de cada série são trabalhadas algumas problemáticas que chegam perto daquilo que se é vivido na rotina do aluno. Como exemplo ao estudar polinômios é possível utilizar de forma experimental dominó e assim aprender nomenclaturas. 
Já na parte de expressão gráfica geométrica, aparecem sugestões de como confeccionar figuras geométricas sólidas usando canudinhos reciclados, e antes de começar qualquer conteúdo, em cada capítulo é possível observar passagens históricas de matemáticos ou pensadores antigos. 
Como é visto parcialmente nas séries do ensino fundamental. A coleção adotada pela escola ensina o aluno a pensar, a ser crítico de acorde com o que é mencionado pelos parâmetros curriculares nacionais do ensino fundamental.
Com base no livro Tempo de Matemática do ano, escolhi um exercício para ser resolvido:
1) A soma de dois números é 58 e sua diferença é 12. Quais são esses números?
Resolução do livro:
20
Solução:
· Número maior: x
· Número menor: x-12
Então:
· Número maior = 35
· Número menor: 35 – 12= 23
Resposta: Os números são 35 e 23
Outra resolução proposta:
A soma dos números: x + y = 58
Substituindo:
Se: , e y = 23
· A diferença dos números = x – y = 12
Substituindo:
Resposta: Os números são 35 e 23
12. Elaboração do projeto a respeito da matemática no cotidiano
PROJETO: A MATEMÁTICA NO COTIDIANO: MODIFICANDO AS EMBALAGENS
TURMA: 8º ANO
DURAÇÃO: 3 AULAS 
JUSTIFICATIVA
As embalagens fazem um papel importante nos dias atuais, elas transportam coisas, são indispensáveis no mundo dos negócios, nas operações logísticas, segundo a ABRE (Associação Brasileira de Embalagem). 
A embalagem é fundamental nos processos logísticos de qualquer setor da economia ao otimizar a ocupação de espaço e facilitar o manuseio nas etapas de transporte, armazenagem e distribuição. O resultado são ganhos econômicos e ambientais: distribuir mais produtos em uma mesma viagem, reduzir as perdas e diminuir a quantidade de CO² liberado na atmosfera pela queima de combustível.
As embalagens são veículos de informações que disputam a atenção do consumidor e para que isso venha a acontecer as empresas devem ser bastante criativas, pois precisam divulgar suas marcas, suas identidades e seu produtos por isso confeccionam embalagens de tamanhos as vezes desnecessários. O fato é que as embalagens otimizam os fluxos logísticos.
A idéia é levar esse contexto para a sala de aula, trabalhar a importância das embalagens, tempo de transporte, economia de espaço, e uso de material para confeccioná-la. Fazer o aluno trabalhar de forma literalmente construtiva.
OBJETIVOS GERAIS
Esta atividade está sendo indicada para melhorar a percepção dos alunos diante de imagens tridimensionais. 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Fazer com que os alunos aprendam a usar algumas propriedades, certas figuras geométricas, modificar as estruturas dos poliedros, consolidar mais a noção de área e volume, lugares geométricos quando for o caso e perspectiva de figuras projetadas em 3 dimensões:
MATERIAIS:
−Papel
−Tesoura
−Lápis
−Régua
−Compasso
−Transferidor
−Celular com app pré instalado GEOGEBRA ou algum app similar.
MÉTODOS E ATIVIDADES
Modificar o tamanho de algumas embalagens para economizar espaço, economizar o tipo de material, papel utilizado na sua confecção:
1 - Dividir a sala em equipes cada equipe contendo até 6 alunos;
2 - Cada equipe irá trabalhar com até 9 embalagens de um produto qualquer. Pode ser caixa de sabão em pó, caixa de leite, embalagem de feijão, arroz, enfim.
3 - Cada equipe irá redesenhar e modificar as embalagens escolhidas. A modificação deve ser com o propósito de economizar papel na confecção. Para auxiliarna projeção do sólido modificado existe o software Geogebra disponível para aparelhos android, e computador.
FINALIZAÇÃO E AVALIAÇÃO
Todo o material manipulado deverá ser acomodado em uma área de 60 cm². Será reservado uma região da sala para demarcar essa metragem, o desfio é acomodar todo o material em um único lugar
Será aberto um espaço para diálogo entre os alunos e o professor para discutir sobre esse tipo de trabalho realizado por eles. Serão avaliados com uma nota de participação, incluindo: interesse, pesquisa e feitio do trabalho.
REFERÊNCIAS
Livro Tempo de Matemática – 8º ano – Miguel Asis Name - Editora do Brasil
GEOGEBRA <ttps://www.geogebra.org/> 
Modelos de sólidos geométricos para recorte: https://br.pinterest.com/pin/329959110182494427/
Livro didático de matemática (Descobrindo e aplicando a MATEMÁTICA, 8º ano)
13. Considerações Finais
O Estágio foi uma experiência que despertou em mim a preocupação de exercer o papel de mediador enquanto professora no ambiente escolar. As reflexões desenvolvidas me possibilitaram a compreender a pesquisa como fonte essencial das práticas pedagógicas. Este momento foi para mim uma experiência marcante e necessária para a minha formação profissional.
O trabalho do Professora de matemática não é fácil, mas se torna gratificante quando se vê os resultados mesmo diante das dificuldades. Durante o estágio pude adquirir várias experiências, muitos problemas, mas também muitas conquistas. Percebi também que o trabalho é desenvolvido em equipe, cada um com suas idéias, opiniões, críticas construtivas, mas todos com o mesmo objetivo que é a busca pela melhoria na qualidade de ensino. Todas as experiências adquiridas no Estágio, com certeza servirão posteriormente de base quando for exercer a profissão.
Sobre a proposta apresentada para a escola, compreende-se com ela consegui adquirir alguma prática de ensino e que foi muito proveitoso em todos os momentos. 
Enfim, devemos compreender nossa responsabilidade como formadores de indivíduos para esta sociedade, e, entendendo isto, contribuirmos para que o aprendiz venha a ser o indivíduo bem informado e capaz de construir uma nova forma de sobreviver às dificuldades a que a sociedade enfrenta.
14. Referências
· A importância do estágio de observação, 2012 – AGUIAR, Terezinha de Jesus Silva
<http://webartigos.com/artigos/a-importancia-do-estagio-de-observacao/99501> acessado em 10/04/2019.
· OS PCN' S E O ENSINO FUNDAMENTAL EM MATEMÁTICA, Blumenthal, Gladis,
http://www.somatematica.com.br/artigos/a3/p3.php acessado em 13/04/2019
· PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS, MEC/SEF 1997 
<http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro01.pdf> acessado em 14/04 /2019
· MENEZES, Ebenezer Takuno de; SANTOS, Thais Helena dos. Verbete multidisciplinaridade. Dicionário Interativo da Educação Brasileira - Educabrasil. São Paulo: Midiamix, 2015. Disponível em: <https://www.educabrasil.com.br/multidisciplinaridade/>. Acesso em: 09 de abr. 2019
· O PAPEL E FUNÇÕES DA EMBALAGEM
<http://www.abre.org.br/setor/apresentacao-do-setor/a-embalagem/funcoes-das-embalagens/> acessado em 20/04/2019
· Livro Tempo de Matemática 6° ano – Edição 2016 – Miguel Asis Name Editora Brasil
· Livro Tempo de Matemática 7° ano – Edição 2016 – Miguel Asis Name Editora Brasil
· Livro Tempo de Matemática 8° ano – Edição 2016 – Miguel Asis Name Editora Brasil
· Livro Tempo de Matemática 9° ano – Edição 2016 – Miguel Asis Name Editora Brasil

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