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Mundo do Trabalho (Caderno do Aluno)

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Prévia do material em texto

Ensino médio
Ca
de
rn
o 
do
 a
lu
no
distribuição gratuita, 
venda proibida
introdução ao 
mundo do trabalho
MATERIAL DE APOIO AO 
PROgRAMA EnsInO InTEgRAL 
DO EsTADO DE sÃO PAULO
CADERnO DO ALUnO 
introdução ao mundo 
do trabalho
EnsInO MÉDIO
Nova edição
2014
governo do estado de são paulo
secretaria da educação
são Paulo
governo do estado de são paulo
Governador
Geraldo Alckmin
Vice-Governador
Guilherme Afif Domingos
secretário da Educação
Herman Jacobus Cornelis Voorwald 
secretária-adjunta
Cleide Bauab Eid Bochixio
Chefe de Gabinete
Fernando Padula Novaes
subsecretária de articulação regional
Raquel Volpato Serbi Serbino
Coordenadora da Escola de Formação e
aperfeiçoamento dos Professores – EFaP
Silvia Andrade da Cunha Galletta
Coordenadora de Gestão da Educação Básica
Maria Elizabete da Costa
Coordenadora de Gestão de recursos Humanos
Cleide Bauab Eid Bochixio
Coordenadora de informação, monitoramento 
e avaliação Educacional
Ione Cristina Ribeiro de Assunção
Coordenadora de infraestrutura e serviços Escolares
Dione Whitehurst Di Pietro
Coordenadora de orçamento e Finanças
Claudia Chiaroni Afuso
Presidente da Fundação para o 
desenvolvimento da Educação – FdE
Barjas Negri 
O senhor... Mire veja: 
o mais importante e bonito, do 
mundo, é isto: que as pessoas 
não estão sempre iguais, ainda 
não foram terminadas — mas que elas vão sempre mudando. Afinam ou desafinam. Verdade maior.
João Guimarães Rosa | Grande sertão: veredas
 Apresentação | 6 | 
 UnidAde de estUdo 1 | 8 | identidade: aprendendo a ser
 seqUênciA didáticA 1.1 | 10 | Integração
 seqUênciA didáticA 1.2 | 13 | Autoconhecimento: passado e presente
 seqUênciA didáticA 1.3 | 16 | Autoconhecimento: futuro
 seqUênciA didáticA 1.4 | 19 | Minhas potencialidades
 
 
 UnidAde de estUdo 2 | 22 | Aprendendo a conviver
 seqUênciA didáticA 2.1 | 24 | Eu e o outro
 seqUênciA didáticA 2.2 | 28 | Vida em sociedade
 seqUênciA didáticA 2.3 | 32 | Diversidade e igualdade
 seqUênciA didáticA 2.4 | 37 | Preconceito
 UnidAde de estUdo 3 | 40 | cidadania e ética
 seqUênciA didáticA 3.1 | 42 | Eu, cidadão
 seqUênciA didáticA 3.2 | 47 | Ética, moral e vida em sociedade
 seqUênciA didáticA 3.3 | 52 | Participação na vida social
 seqUênciA didáticA 3.4 | 58 | Documentação e trabalho formal
 UnidAde de estUdo 4 | 64 | Fazendo escolhas no mundo do trabalho
 seqUênciA didáticA 4.1 | 66 | Escolhendo caminhos
 seqUênciA didáticA 4.2 | 70 | Como funciona o mundo do trabalho
 seqUênciA didáticA 4.3 | 76 | Minha escolha profissional
 seqUênciA didáticA 4.4 | 80 | Portas de entrada
 
SUMÁRIO
 UnidAde de estUdo 5 | 88 | competências básicas para o mundo do trabalho i
 seqUênciA didáticA 5.1 | 90 | Vocação e competências
 seqUênciA didáticA 5.2 | 94 | Como desenvolver competências
 seqUênciA didáticA 5.3 | 100 | Relacionamento interpessoal
 seqUênciA didáticA 5.4 | 104 | Comunicação interpessoal 
 
 
 UnidAde de estUdo 6 | 110 | competências básicas para o mundo do trabalho ii
 seqUênciA didáticA 6.1 | 112 | Buscar soluções
 seqUênciA didáticA 6.2 | 116 | Pensar antes de agir
 seqUênciA didáticA 6.3 | 122 | Dar o melhor de si
 seqUênciA didáticA 6.4 | 127 | Enfrentar dificuldades
 
 UnidAde de estUdo 7 | 132 | Procurando trabalho
 seqUênciA didáticA 7.1 | 134 | Quero trabalhar: por onde começar?
 seqUênciA didáticA 7.2 | 142 | Marketing pessoal
 seqUênciA didáticA 7.3 | 147 | Preparando-se para a seleção
 seqUênciA didáticA 7.4 | 155 | Fui selecionado. E agora?
 
 UnidAde de estUdo 8 | 160 | educação financeira
 seqUênciA didáticA 8.1 | 162 | Dinheiro e qualidade de vida
 seqUênciA didáticA 8.2 | 166 | Controle financeiro
 seqUênciA didáticA 8.3 | 171 | Por uma vida melhor no futuro
 seqUênciA didáticA 8.4 | 176 | Por uma vida melhor no presente
Não tenha pressa
Namore a opção escolhida
Explore suas possibilidades
Tenha sempre alternativas
Não se preocupe só com o dinheiro 
Não confunda interesse com proposta de vida
Confie nos seus sentimentos
Vá em frente com coragem e determinação
E seja um eterno aprendiz
Paula Bourroul
ApresentAção
 6
Caro estudante,
Este livro que você tem nas mãos é parte da metodologia educacional denominada Introdução ao 
Mundo do Trabalho. Ela foi desenvolvida pelo Instituto Unibanco com o objetivo de ajudá-lo a se 
preparar para ingressar de forma qualificada na vida profissional.
Sabemos que esse é um tema de grande interesse para você. Ao entrar no mundo do trabalho você 
poderá, pouco a pouco, realizar seus sonhos, participar mais da vida social e conquistar autono-
mia financeira e pessoal.
Para auxiliá-lo nessa trajetória, sugerimos neste livro uma série de atividades. Por meio delas 
poderá desenvolver algumas competências essenciais para o exercício de qualquer profissão. 
Receberá ainda dicas e orientações sobre escolha profissional, processos seletivos e diversos 
outros assuntos.
O sucesso dessa iniciativa, contudo, depende de você. 
Participe com empenho. Comprometa-se. 
Invista em seu futuro: estude muito e aproveite ao máximo o direito de estar na escola e aprender. 
As chances no mundo do trabalho dependem diretamente do desempenho escolar, da capacidade 
de aprender continuamente e da postura profissional.
Por fim, cuide bem deste livro. Conserve-o com cuidado, sem dobrar, rasgar ou fazer anotações 
nas páginas. Ele poderá ser usado por você, colegas e outras pessoas que talvez não conheça. 
Há muitas oportunidades à vista. Mãos à obra!
introdução Ao mundo do trAbAlho
 7 7
unidadE dE Estudo 1
| Identidade | Integração do grupo 
| Trabalho em grupo | Sonhos 
| Projeto de futuro | Interesses e vocações para o trabalho 
| Habilidades | Aptidões 
| Experiências de vida | Autoconhecimento
 8
aPrEndEndo a sEr
IDENtIDADE:
 9
sequêncIa dIdáTIca 1.1: 
intEGração
O objetivo desta sequência de atividades é promover a inte-
gração do grupo, a partir da valorização da identidade dos 
participantes.
ao final, esperamos que você:
 a conheça o objetivo geral do projeto que está se iniciando.
 a conheça melhor os colegas e o professor que o orientará 
neste programa.
 a sinta-se à vontade para compartilhar com eles suas 
experiências e aprendizados.
 a Perceba que as diferenças individuais podem enriquecer 
a vivência em grupo.
 a Reflita sobre suas próprias qualidades e interesses em 
relação ao futuro.
 10
AtIVIdAde 1
Minha bandeira 
pessoal
Você já parou para pensar sobre a função de uma 
bandeira para um país? Elas representam aspectos 
importantes da história, da cultura e dos valores dos 
povos.
Japão: conhecida como a bandeira do sol, é composta 
por um grande círculo vermelho sobre um fundo 
branco, simbolizando o sol nascente.
Líbano: apresenta o desenho estilizado de um 
cedro-do-líbano, árvore característica da região, 
simbolizando força e imortalidade. Essa espécie pode 
viver muitos séculos. A cor verde representa a força 
da juventude.
França: composta por três faixas verticais com o 
mesmo tamanho, simbolizando a Revolução Fran-
cesa. O azul representa o Poder Legislativo, o branco 
representa o Poder Executivo e o vermelho representa 
o povo.
Assim como os países, as pessoas também podem 
escolher frases ou imagens que representem aspectos 
e valores importantes de suas vidas.
 dinâmiCa
MInhA bAndeIRA peSSOAl:
 a divida uma folha de papel em seis campos.
 a escreva e responda em cada campo às seguintes 
questões sobre você mesmo, por meio de palavras ou 
imagens:
1. Quais aspectos marcaram sua história de vida?
2. em qual atividade você se considera muito bom?
3. Qual a sua melhor qualidade?
4. O que gostaria de mudar em você?
5. O que mais valoriza na vida?
6. Como se vê no futuro?
Compartilhe suas respostas com seus colegas.
observe:
Como é importante nos conhecermos e conhecermos os 
outros para nos relacionar melhor. Afinal, somos diferentes e 
únicos, e as diferenças podem enriquecer nossas relações.
1 
2 3
4 
5 6
 Data:..../..../...minha banDeira 
pessoal
pArA concluir:
no seu caderno ou fichário pessoal do projeto, cole ou 
arquive o material que você produziu na dinâmica “Minha 
bandeira pessoal”, conforme o modelo abaixo. não se 
esqueça de incluir a data e o título.
 11
identidAde: Aprendendo A ser
AtIVIdAde 2 
Muito prazer, eu sou...
É importante conhecermos as pessoas a fim de nos rela-
cionarmos melhor com elas. Também é muito importante 
a gente se conhecer. Para isso, é necessário pensarmos 
sobre nós mesmos, ou seja, fazer autorreflexão.
 dinâmiCa
MUItO pRAzeR, eU SOU...
para que o grupo possa conhecer melhor quem você 
é, responda às seguintes questões em uma folha de 
papel:
sinto-me bem quando...
eu sempre gostei de...
tenho mais habilidade para...
meus colegas pensam que eu...
meus pais gostariam que eu...
Quando criança queria...
no mundo em que vivemos vale mais a pena...
o mais importante na vida é...
estou certo de que...
Gostaria de saber mais sobre...
se não estudasse...
no ensino médio...
uma pessoa que admiro muito é...
se eu fosse... poderia...
não consigo me ver fazendo...
no futuro, me imagino...
Acho que poderei ser feliz...
eu...
PREFERên
CIA
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Data:..../..../...
nosso grupo é uma árvore
pArA concluir:
no seu caderno ou fichário pessoal do 
projeto, desenhe uma árvore semelhante à que 
foi construída coletivamente com a turma e redija 
um pequeno texto destacando algumas de suas expec-
tativas a respeito do grupo que está se formando, conforme o 
modelo abaixo. não se esqueça de incluir a data e o título.
 a Compartilhe suas experiências em duplas ou trios, 
contando quais foram as afirmações mais fáceis e as 
mais difíceis de completar, as mais interessantes, as 
mais curiosas etc. 
observe:
Ao conhecer as respostas dos colegas, identifique diferenças 
e semelhanças entre suas histórias, sentimentos e percep-
ções da vida. Assim, vocês poderão se conhecer melhor e se 
fortalecer como grupo.
 dinâmiCa
nOSSO GRUpO é UMA ÁRVORe:
 a Recorte cartolinas em formato de folhas de 
árvore com aproximadamente um palmo de 
comprimento.
 a escreva nas folhas palavras que repre-
sentem, na sua visão, o grupo que está 
se formando.
 a Cole as folhas, formando a árvore.
 a Compartilhe com o grupo as expec-
tativas a respeito do projeto, que será 
desenvolvido nas próximas semanas.
 12
sequêncIa dIdáTIca 1.2: 
autoConHECimEnto: 
Passado E PrEsEntE
O objetivo desta sequência de atividades é contribuir para a construção de 
sua identidade pessoal, a partir de reflexões sobre experiências marcantes 
em sua vida, no passado e no presente.
ao final, esperamos que você:
 a entenda a importância do autoconhecimento para seu desenvolvimento 
pessoal.
 a Valorize as experiências marcantes de sua história de vida, identificando 
pontos que fortaleçam sua autoestima e identidade.
 a conheça melhor os colegas e o professor que o orientará neste programa.
 a sinta-se capaz de estabelecer e manter vínculos de confiança com pessoas 
de suas relações que constituem seu círculo de apoio.
 13
 dinâmiCa
lInhA dO teMpO:
 a pense em fatos marcantes que aconteceram em 
sua vida, momentos e situações que ajudaram a 
determinar a sua maneira de ser no presente. 
 a por exemplo: o nascimento de um irmão; uma 
mudança de bairro ou cidade; a descoberta de um 
talento; a entrada numa nova escola; o início de um 
relacionamento afetivo etc.
 a Faça cinco nós em um barbante, relacionando, para 
cada um deles, cinco fatos que deixaram marcas em 
seu passado.
 a Cole o barbante com nós em uma folha de papel, 
registrando a situação marcante e a idade que tinha 
quando o fato ocorreu.
observe: 
nossa memória funciona de modo curioso: lembramos aquilo 
que é importante e significativo para nós, e esquecemos 
aquilo que não é. Por isso, é importante valorizar e guardar 
na memória certas experiências marcantes que vivenciamos 
no passado. Reconhecer e valorizar nossa história de vida nos 
ajuda a entender de onde viemos, quem somos hoje e que 
caminhos desejamos percorrer no futuro.
AtIVIdAde 1
histórias de vida
 dinâmiCa
eSte bIChO é A MInhA CARA:
 a escreva em um cartão o nome de um animal com o 
qual você se identifica.
 a em grupo, discuta a sua escolha e a dos colegas, 
considerando as características dos animais e as carac-
terísticas pessoais de cada integrante do grupo.
deFInIçãO: 
Autoconhecimento: conhecimento que se tem de si mesmo, 
dos próprios defeitos e qualidades, caráter, gostos e 
tendências, opiniões, limites etc.
In: site Aulete Digital. 
Disponível em: http://www.aulete.com.br/autoconhecimento. 
observe: 
somos diferentes uns dos outros e temos características 
próprias porque, dentre outros aspectos, nossa trajetória 
de vida é única. Essas experiências fazem parte da nossa 
história, ajudam a construir a nossa identidade pessoal, que 
é a característica que nos diferencia das demais pessoas.
Data:..../..../...
linha Do tempo
pArA concluir:
no caderno ou fichário pessoal do projeto, cole ou arquive o 
material que você produziu na dinâmica “linha do tempo”. 
não se esqueça de incluir a data e o título.
 14
AtIVIdAde 2
Minha vida hoje
 dinâmiCa
QUeM SOU eU hOJe:
 a Reflita sobre o momento que você está vivendo e 
registre em pequenas fichas o que gosta de fazer e 
suas preferências atuais.
 a Coloque suas fichas dentro de um balão e encha-o 
de ar.
 a Misture seu balão com os dos colegas. depois, esco-
lha um deles, estoure e leia as anotações encontradas.
 a Compartilhe suas impressões com o grupo. 
observe:
As preferências de cada um determinam características pes-
soais, e esse conhecimento também ajuda a entender quem 
somos hoje. É na relação com outras pessoas que descobri-
mos as coisas de que gostamos ou não, nossas preferências 
etc. Daí a importância de cultivarmos relações de confiança 
com um grupo de pessoas próximas a nós, com quem pode-
mos contar em qualquer situação.
 dinâmiCa
CíRCUlOS de ApOIO:
 a em uma folha de papel, desenhe um círculo menor 
e mais três círculos maiores, como na figura a seguir.
 a escreva seu nome no círculo menor.
 a em cada um dos três círculos maiores, escreva o 
nome de até três pessoas importantes, com quem você 
sempre pode contar no âmbito da família, da escola 
ou dos amigos. essas pessoas formam o seu círculo de 
apoio pessoal no presente.
 a em dupla, compartilhe seus registros, 
explicando as razões de suas escolhas.
ReFLITa:
 a Como fortalecer o vínculo com essas pessoas 
que formam nosso círculo de apoio?
 a O que precisamos fazer para 
ampliá-lo?
 a Esses círculos podem evoluir ou se 
modificar ao longo do tempo?
observe:
 a É importante convivermos com pessoas que acrescentam 
aspectos positivos à nossa vida, que nos ajudem a entender 
quem somos hoje, o que podemos ser no futuro e que nos 
dão apoio nas horas difíceis.
 a Quando ampliamos nosso círculo de relações, ampliamos 
também a chance de encontrar pessoas com quem temos afi-
nidade e podemos estabelecer laços de confiança.


pArA concluir:
no caderno ou fichário pessoal do projeto, 
cole ou arquive o material que você 
produziu na dinâmica “Círculos de apoio”. 
não se esqueça de incluir a data e o título.
Data:..../..../...
CÍrCulos De apoio
identidade: aprendendo a ser
 15
sequêncIa dIdáTIca 1.3: 
autoConHECimEnto: 
Futuro
O objetivo desta sequência de atividades é contribuir para a 
construção de sua identidade pessoal, a partir de reflexões 
sobre seus ideais e sonhos de futuro.
ao final, esperamos que você:
 a Reflita sobre o momento de transição para a vida adulta que 
está vivendo.
 a Perceba a importância de sonhar com o futuro e de planejar 
sua realização.
 a sinta-se capaz de construir uma perspectiva para o seu 
futuro.
 16
ResuMIndO:
Planejar é uma forma de antecipar, no campo das ideias, 
o caminho que nos levará ao futuro desejado, reduzindo 
as incertezas, mas sem eliminá-las, pois é impossível ter 
certeza do que vaiacontecer no amanhã.
 dinâmiCa
SOnhOS de FUtURO:
em dupla, converse sobre as seguintes questões:
 a Qual o seu sonho de futuro em relação a estudo, 
trabalho e família? 
 a Quais caminhos você enxerga para realizar esse sonho?
observe:
 a A concretização dos nossos sonhos é uma construção que 
empreendemos com as nossas forças, usando os recursos que 
temos disponíveis. Quando começamos a pensar nos cami-
nhos, estamos iniciando o planejamento de sua realização. 
 a Ao longo deste projeto, você terá oportunidade para traba-
lhar seus planos de vida de forma mais aprofundada.
AtIVIdAde 1
transição para 
a vida adulta
A passagem da juventude para a vida adulta é um 
momento muito importante na vida de toda pessoa. 
Você já pensou neste assunto? Como se vê fazendo 
essa passagem? Que sentimentos essa ideia provoca?
 dinâmiCa
tRAnSIçãO pARA A VIdA AdUltA:
 a Ouça as músicas que o professor vai apresentar.
 a Ajude a escolher uma delas como tema.
 a preste atenção na letra, e expresse na forma de 
desenho os sentimentos que ela inspira.
 a Compartilhe com o grupo seus desenhos e suas 
impressões.
observe:
 a A transição para a vida adulta pode acontecer de diversas 
maneiras. Por exemplo: saída de casa em busca de oportuni-
dades de estudo ou trabalho; conquista de um emprego mais 
estável; constituição de uma nova família.
 a Muitos jovens fazem essa passagem sem planejar ou sem 
pensar o futuro: simplesmente deixam as coisas acontecer. 
Mas, quando a pessoa pensa, deseja e procura planejar o 
que quer para o seu futuro, os benefícios são muito maiores.
 17
identidAde: Aprendendo A ser
 Data:..../..../...
sonhos De futuro
pArA concluir:
no caderno ou fichário pessoal do projeto, registre 
quais são, hoje, as suas expectativas para o seu futuro 
em relação aos estudos, ao trabalho e à família. não se 
esqueça de incluir a data e o título.
AtIVIdAde 2
Minha vida no futuro 
Conheça alguns exemplos de epitáfios de pessoas 
conhecidas:
Isaac Newton (físico): “É uma honra para o gênero 
humano que tal homem tenha existido”.
Cazuza (compositor e cantor): “O tempo não para...”
Fernando Sabino (escritor): “Aqui jaz Fernando 
Sabino, que nasceu homem e morreu menino”.
 dinâmiCa
MInhA VIdA nO FUtURO:
 a Organizem-se em quatro grupos, de acordo com os 
temas:
1. Vida financeira 2. Vida afetiva 3. lazer 4. Saúde
 a Com seu grupo, crie uma narrativa, em primeira 
pessoa, sobre o tema escolhido, como se estivesse 
vivendo no futuro, como adulto. por exemplo, sobre o 
tema vida financeira: “trabalhei durante muitos anos 
no comércio. Consegui juntar alguns bens, comprei a 
casa onde moro hoje...”
 a Além dos textos, use também desenhos para ilus-
trar suas ideias.
 a Quando o professor indicar, troque de mesa ou 
de folha com um grupo próximo e dê continuidade à 
história iniciada pelo grupo anterior. e assim, sucessi-
vamente, até que todos os grupos tenham contribuído 
com todas as histórias.
 a Ao final, os grupos devem ler as histórias completas.
 a escreva agora um pequeno texto, narrando sua pró-
pria história de vida, como se você estivesse vivendo 
no futuro, como adulto.
pArA concluir:
no caderno ou fichário pessoal do projeto, elabore um 
epitáfio para você mesmo, em forma de uma frase que 
resuma uma vida feliz e produtiva. não se esqueça de 
incluir a data e o título.
observe: 
o exercício de se imaginar no futuro é uma forma de esti-
mular a capacidade de sonhar com algo melhor para nossa 
vida e de buscar os caminhos para sua realização.
 18
 Data:..../..../...
epitáfio
sequêncIa dIdáTIca 1.4: 
minHas PotEnCialidadEs
O objetivo desta sequência de atividades é contribuir para a con-
strução de sua identidade pessoal, a partir de reflexões sobre 
habilidades pessoais, interesses e vocações para o trabalho.
ao final, esperamos que você:
 a sinta-se capaz de construir uma perspectiva para o seu 
futuro.
 a Reconheça as habilidades que possui ou deseja desenvolver 
para atuar no mundo do trabalho.
 a Identifique interesses e vocações pessoais que seriam 
pontos de partida para a sua escolha profissional.
 19
AtIVIdAde 1
habilidades para uM 
Mundo Melhor
Você gosta de ficção científica? Já leu livros, histórias 
em quadrinhos ou assistiu a filmes que retratam como 
o mundo será no futuro? O que você acha mais inte-
ressante ou curioso nas visões de mundo criadas pela 
ficção? Os mundos futuros são melhores ou piores do 
que o que temos hoje?
observe:
 a os autores ou artistas representam o mundo futuro con-
forme a visão otimista ou pessimista que têm a respeito dos 
homens e da sociedade. 
 a Este projeto, do qual você faz parte, se baseia na crença em 
sua capacidade de construir um projeto de futuro, com visão 
de responsabilidade socioeconômica e ambiental para con-
sigo e para com a sociedade.
 dinâmiCa
Se fôssemos construir um mundo novo, diferente e 
melhor do que o atual...
1. Como ele 
seria?
2. Por que valeria a 
pena viver nele?
3.
COnStRUIndO UM MUndO nOVO:
em grupo:
 a desenhe uma tabela como indicado ao lado e discuta 
com seus colegas as questões propostas. 
 a A terceira coluna será preenchida mais à frente.
 a Compartilhe as conclusões do seu grupo com a 
classe. 
 a em grupo, discuta a seguinte questão: Quais habi-
lidades eu possuo hoje ou me sinto em condições de 
desenvolver e que podem contribuir para a construção 
desse mundo novo?
 a Considere que habilidade é tudo aquilo que sabe-
mos fazer ou podemos desenvolver.
 a Registre suas observações na terceira coluna e com-
partilhe os resultados com a turma.
observe: 
 a A realização de um sonho de futuro, individual ou coletivo, 
depende da nossa iniciativa e do nosso trabalho.
 a Todos nós temos coisas que podemos aprender a fazer e 
outras que podemos ensinar aos outros, e que constituem 
o conjunto das nossas habilidades pessoais.
 a Essas habilidades, quando desenvolvidas e aplicadas no 
mundo do trabalho, podem ajudar a transformar o mundo 
para melhor.
pArA concluir:
no caderno ou fichário pessoal do projeto, redija um texto 
relacionando o que você gostaria de aprender e o que poderia 
ensinar a fim de tornar o mundo um lugar melhor, conforme o 
modelo. não se esqueça de incluir a data e o título.
 Data:..../..../...
um munDo melhor
 20
Autoconhecimento em 
relação a interesses e 
vocações para o trabalho
Pesquisa sobre áreas 
e profissões de interesse
Reflexão sobre 
benefícios, riscos e 
oportunidades da 
profissão escolhida
Projeto de vida 
pessoal, com definição 
de metas
Exemplo
1 2 3
ATIVIDADE 2
interesses e vocações 
para o trabalho
 dinâmiCa
InteReSSeS e VOCAçõeS:
 a divida uma folha de papel em quatro partes.
 a entreviste um colega e também responda a ele as 
seguintes questões, anotando as respostas em cada 
um dos quatro quadrantes: 
1. O que você faz bem?
2. O que você gosta de estudar?
3. Que trabalho você se imagina fazendo? por quê?
4. Que trabalho você não se imagina fazendo? por 
quê?
dIscuTa:
Fatores que podem contribuir para a escolha de uma 
profissão:
 a Autoconhecimento em relação a interesses, habilidades 
e valores para o trabalho.
 a Projeto de vida, com definição de metas.
 a Pesquisa sobre áreas ou profissões de interesse, incluindo 
diálogo com profissionais que atuam nessas áreas.
 a Reflexão pessoal sobre benefícios, riscos e oportunidades 
da profissão escolhida.
 dinâmiCa
eSCOlhA pROFISSIOnAl – FAtOReS QUe COntRIbUeM:
 a em uma folha de papel, construa um diagrama em 
forma de cruz, como no modelo abaixo.
 a Avalie-se em relação aos quatro fatores que podem 
contribuir para a escolha de uma profissão, estudados 
no item anterior, com notas de 0 a 3.
 a Una os pontos dos quatro quadrantes. O polígono 
formado representa sua situação atual em relação ao 
assunto, indicando os pontos fortes e outros que preci-
sam ser melhorados.
 a discuta com seus colegas sugestões práticas para 
melhoria dos pontos fracos identificados.
pArA concluir:
no seu caderno oufichário pessoal do projeto, cole 
ou arquive o material que você produziu na dinâmica 
“escolha profissional: fatores que contribuem”, incluindo 
sugestões para melhoria dos pontos fracos identificados. 
não se esqueça de incluir a data e o título.
Data:..../..../...
esColha profissional:
fatores que Contribuem
 21
identidAde: Aprendendo A ser
| Convivência | Amizade | Diversidade 
| Vida em sociedade | Cultura 
| Valores | Preconceitos 
| Relacionamento interpessoal 
| Respeito
unidadE dE Estudo 2
 22
a ConViVEr
APRENDENDo
 23
sequêncIa dIdáTIca 2.1: 
Eu E o outro
esta sequência de atividades tem como objetivo fazer 
com que você perceba a importância da convivência com 
as pessoas para o seu desenvolvimento pessoal.
 a ao final, esperamos que você:
 a compreenda que a convivência com outras pessoas é uma 
necessidade humana.
 a Juntamente com seus colegas, consiga estabelecer regras 
de convivência para o bom andamento do projeto.
 a seja capaz de estabelecer relações de convivência baseadas 
no respeito ao outro. 
 24
AtIVIdAde 1
juntos soMos 
Muitos
 dinâmiCa
 a em pequenos grupos, brinque de jogar peteca ou 
balões com os colegas.
 a A cada sinal do professor, os grupos devem se unir 
de dois em dois, sem deixar que as petecas caiam, até 
formar um único grande grupo.
 a Quando o grupo maior estiver formado, o professor 
recolherá as petecas ou balões, um a um, sem inter-
romper a brincadeira, até que sobre um único em jogo.
observe:
 a Essa dinâmica só dá certo quando todos conseguem 
trabalhar juntos, em sintonia. o sucesso é consequência do 
esforço coletivo.
 a somos incompletos e precisamos uns dos outros para 
sobreviver e realizar nossos projetos. Para o filósofo grego 
Aristóteles, “o homem é naturalmente um animal político, 
destinado a viver em sociedade”.
ReFLITa:
 a A partir dessa afirmação, converse com seus colegas 
sobre os benefícios e os desafios da convivência com outras 
pessoas, nos diversos grupos sociais dos quais participa. 
Por exemplo: família, escola, amigos etc.
 a Em grupos, discuta a seguinte questão: Considerando 
a vida em sociedade uma necessidade humana, o que 
podemos fazer para conviver melhor uns com os outros?
pArA concluir:
Com seus colegas, construa um painel com as respostas 
dos grupos para a questão acima, ilustrando com desenhos 
ou pensamentos.
aprendendo a conviver
 25
AtIVIdAde 2
contrato de 
convivência
 dinâmiCa
VOCê é MeU AMIGO?
 a Com seus colegas, formem uma roda fechada. todos 
devem permanecer sentados, menos um, que ficará em 
pé no centro do círculo.
 a A pessoa que está em pé deve iniciar a brincadeira, 
escolhendo alguém da roda e questionando-a, frente 
a frente: “Você é meu amigo?”
 a A pessoa escolhida deve responder: “Sim, eu sou 
seu amigo(a) porque...”, apontando alguma caracte-
rística do outro, mas que seja comum a mais pessoas 
da roda. por exemplo: “... está usando tênis branco.”
 a A partir da resposta, todos os que se identificarem 
com a característica apontada devem trocar de lugar, 
inclusive a pessoa escolhida. Aquele que, ao final, 
restar dentro da roda deverá recomeçar, escolhendo 
outra pessoa.
ReFLITa:
 a Existe diferença entre convivência e amizade?
 a Somos amigos de todos aqueles com quem convivemos?
 a Todas as pessoas nesta classe são amigas? 
observe:
A amizade pode ou não nascer da convivência, e não precisa-
mos ser amigos para conviver bem uns com os outros. 
eLabORe:
 a Com os colegas, construa um “contrato de convivência”, 
composto por 9 ou 10 regras, adotando como premissa o 
respeito mútuo entre todos os participantes (alunos, profes-
sores etc.). 
 a O resultado final deverá ser validado por meio de uma 
votação.
 a Essas regras serão usadas como padrão de conduta ao 
longo das atividades e deverão ser consultadas em caso de 
conflitos ou dificuldades de relacionamento.
Data:..../..../.... 
Contrato De ConvivênCia
pArA concluir:
no caderno ou fichário pessoal do projeto, copie, cole 
ou arquive os princípios do Contrato de Convivência 
acordado com a turma. não se esqueça de incluir a data 
e o título. 
 26
AtIVIdAde 3
teias de relações
 dinâmiCa
teIAS de RelAçõeS:
 a em três folhas de papel diferentes, escreva as pala-
vras: família, escola e amigos.
 a em cada uma delas, anote o seu nome no centro e, 
ao redor, o nome de pessoas significativas com quem 
você se relaciona em cada um desses grupos, criando 
um diagrama em forma de estrela, como na figura 
abaixo. Algumas pessoas podem aparecer em mais de 
um diagrama.
Data:..../..../.... 
teias De relações
 dinâmiCa
Se SOUbeSSe QUeM eU SOU:
 a em pé, forme um círculo fechado com seus colegas.
 a Aquele que iniciar a dinâmica deve segurar a ponta 
de um barbante ou fio de lã e atirar o novelo para 
outra pessoa, dizendo: “(nome da pessoa), se você 
soubesse quem eu sou, saberia que...”. Cada um deve 
completar a frase com algo sobre si mesmo que o outro 
desconheça.
 a Quem receber o novelo deve segurar o fio, escolher 
outra pessoa e atirá-lo novamente, completando a 
frase com algo pessoal. 
 a Quando todos tiverem recebido o novelo, com cui-
dado e ao mesmo tempo, devem depositar no chão a 
teia que se formou. ela é uma representação do grupo, 
do qual todos, sem exceção, fazem parte. 
observe:
É importante pautarmos nosso convívio com outras pessoas 
pelo respeito mútuo, pois, em geral, desconhecemos sua his-
tória de vida, seus sentimentos ou sua visão de mundo.
eLabORe:
Em dupla, crie uma regra de respeito ao outro que possa ser 
aplicada em qualquer tipo de relacionamento. Por exemplo: 
“Não faça ao outro o que não quer que o outro faça a você”.
pArA concluir:
no caderno ou fichário pessoal do projeto, copie, cole ou 
arquive os desenhos que realizou na atividade “teias de 
relações”. não se esqueça de incluir a data e o título.
 a Ao final, com seus colegas, coloque seus desenhos 
no chão e analise a quantidade de pessoas envolvidas 
nas redes de relações pessoais cotidianas da classe.
observe:
se fôssemos sozinhos no mundo, como um náufrago em uma 
ilha, não teríamos com quem compartilhar nossos sonhos e 
descobertas, nossos fracassos e dificuldades. A convivência 
nos humaniza. 
nome do Jovem
aprendendo a conviver
 27
 a 
sequêncIa dIdáTIca 2.2: 
Vida Em soCiEdadE
esta sequência de atividades tem como objetivo contribuir para 
você compreender como a convivência é importante para o seu 
desenvolvimento pessoal nas diversas situações da vida em 
sociedade.
ao final, esperamos que você:
 a compreenda a diversidade de relacionamentos envolvidos 
nas situações de trabalho.
 a Perceba a importância de aprender a colocar-se no lugar do 
outro a fim de superar desafios de convivência.
 a entenda a importância da promoção da cultura de paz para a 
melhor convivência em sociedade.
 28
 a 
observe:
 a A convivência com as pessoas no ambiente profissional é 
um dos grandes desafios do mundo do trabalho. Comporta-
mentos inadequados causam mais demissões do que o baixo 
desempenho do profissional.
 a Uma das formas de enfrentar esse desafio é aprender a 
relacionar-se com as pessoas, mantendo sempre o foco no 
objetivo principal do trabalho ou da organização.
eLabORe:
Com seus colegas, construa um objetivo geral para o 
estabelecimento comercial em análise, de forma bem 
simplificada. Por exemplo, se o negócio escolhido for uma 
padaria: “Vender pães e outros produtos alimentícios com 
menor preço e ótimo atendimento”. 
ReFLITa:
Em dupla, escolha uma das relações 
profissionais do atendente e responda às 
seguintes questões, considerando o 
objetivo definido acima: 
 a O que o outro espera de mim 
como atendente? 
 a O que espero dele?
 a Quais aprendizados espero 
construir trabalhando aqui?
AtIVIdAde 1
convivência no 
Mundo do trabalho
ReFLITa:
 a Imagine o trabalho de um atendente em um pequeno 
estabelecimento comercial, que pode ser uma loja, um 
posto de gasolina, um supermercado etc. 
 a Pense no número de pessoas comas quais esse aten-
dente precisa se relacionar cotidianamente.
 dinâmiCa
UM dIA de tRAbAlhO:
 a em dupla, escolha uma das relações possí-
veis do atendente em seu cotidiano profissional. 
por exemplo: 
 • Atendente-colega de trabalho
 • Atendente-dono do negócio
 • Atendente-cliente
 a Uma vez definida essa relação, dramatize uma cena 
no ambiente de trabalho com a presença dos dois perso-
nagens escolhidos (por exemplo: atendente-cliente).
Aprendendo A conviver
 29
observe:
Em um ambiente profissional, há muitos interesses e expec-
tativas em jogo, e isso pode gerar conflitos e dificuldades de 
relacionamento. Uma das formas de superá-los é se colocar 
no lugar do outro, mantendo o foco no objetivo do trabalho 
a ser realizado.
eLabORe:
Em dupla, escolha uma das relações profissionais do 
atendente e proponha duas ou três atitudes que poderiam 
melhorar a convivência profissional entre as partes.
pArA concluir:
no caderno ou fichário pessoal do projeto, registre as 
atitudes discutidas no item anterior com as quais mais se 
identifica. não se esqueça de incluir a data e o título. 
Data:..../..../.... 
ConvivênCia no munDo 
Do trabalho
AtIVIdAde 2
cultura de paz
 dinâmiCa
COnFlItOS dO MUndO
 a em dupla, reflita sobre situações de conflito no 
mundo.
 a Registre em pequenas tiras de papel, usando frases 
curtas, o que leva as pessoas a se desentenderem.
ReFLITa:
“Se as guerras nascem na mente dos homens, é na mente 
dos homens que devem ser erguidas as defesas da paz”.
Ato Constitutivo da UNESCO, 1945.
mAnifesto 2000 por umA culturA de pAz e 
não violênciA
O período 2000-2010 foi definido pela UneSCO como a 
“década internacional da cultura de paz e não violên-
cia para as crianças do mundo”, com inúmeras ações 
de mobilização em diversos países. Uma dessas ações 
foi o Manifesto 2000, que convidava à participação 
individual, a partir da assinatura do seguinte termo:
 30
Reconhecendo a minha cota de responsabilidade 
com o futuro da humanidade, especialmente com as 
crianças de hoje e as das gerações futuras, eu me com-
prometo – em minha vida diária, na minha família, no 
meu trabalho, na minha comunidade, no meu país e na 
minha região – a:
1. Respeitar a vida: respeitar a vida e a dignidade de 
cada pessoa, sem discriminação ou preconceito;
2. Rejeitar a violência: praticar a não violência ativa, 
rejeitando a violência sob todas as suas formas: 
física, sexual, psicológica, econômica e social, em 
particular, contra os grupos mais desprovidos e vul-
neráveis, como as crianças e os adolescentes;
3. Ser generoso: compartilhar o meu tempo e meus 
recursos materiais em um espírito de generosidade 
visando ao fim da exclusão, da injustiça e da opres-
são política e econômica;
4. Ouvir para compreender: defender a liberdade de 
expressão e a diversidade cultural, dando sempre 
preferência ao diálogo e à escuta do que ao fana-
tismo, à difamação e à rejeição do outro;
5. preservar o planeta: promover um comporta-
mento de consumo que seja responsável e práticas 
de desenvolvimento que respeitem todas as for-
mas de vida e preservem o equilíbrio da natureza 
no planeta;
6. Redescobrir a solidariedade: contribuir para o 
desenvolvimento da minha comunidade, com a 
ampla participação da mulher e o respeito pelos 
princípios democráticos, de modo a construir novas 
formas de solidariedade.
ReFLITa:
Em grupo, escolha um dos seis tópicos do Manifesto acima 
e discuta:
 a Eu pratico essa atitude? De que forma?
 a Quais pessoas eu vejo praticando essa atitude? De que 
forma?
 a O que podemos fazer para praticar essas atitudes em 
nosso dia a dia?
Data:..../..../.... 
a paZ no munDo
pArA concluir:
no caderno ou fichário pessoal do projeto, registre 
atitudes que podem promover a cultura de paz e 
facilitar a convivência entre as pessoas. não se 
esqueça de incluir a data e o título. 
aprendendo a conviver
 31
 32
sequêncIa dIdáTIca 2.3: 
diVErsidadE E 
iGualdadE
esta sequência de atividades tem como objetivo ajudá-lo a 
perceber a importância de, em suas relações de convivência, 
valorizar e respeitar as diferentes formas de pensar.
ao final, esperamos que você:
 a compreenda e valorize a identidade cultural de sua família.
 a Perceba a diversidade como uma riqueza para as relações 
humanas.
 a seja capaz de estabelecer relações de convivência baseadas 
no respeito ao outro, em conformidade com o princípio cons-
titucional da igualdade de direitos perante a lei.
AtIVIdAde 1 
a origeM 
de cada uM
 dinâmiCa
MInhAS ORIGenS:
 a entreviste um colega, fazendo as seguintes 
perguntas:
 • Onde você nasceu (cidade, estado ou país)? 
 • Qual a história da sua família? de onde seus 
familiares vieram?
 a Você ou sua família cultivam algum hábito ligado 
a esse lugar de origem?
 a Responda também a ele sobre as mesmas questões.
ReFLITa:
Em conjunto, levante outros aspectos culturais relacionados 
à sua origem familiar, como formas de falar, expressões 
regionais, canções ou brincadeiras infantis, comidas 
típicas, danças ou festas populares etc. 
observe:
 a no Brasil, as manifestações culturais são numerosas e 
fazem com que nossa diversidade seja uma das mais ricas do 
mundo. 
 a o convívio com pessoas com experiências culturais e his-
tórias de vida diferentes pode ampliar e enriquecer nossa 
visão de mundo. A pluralidade cultural representa acúmulo 
de experiências que podem nos ensinar diferentes maneiras 
de entender a realidade.
 a Quanto mais rica for nossa experiência cultural, mais bem 
preparados estaremos para enfrentar, com criatividade, os 
desafios da vida pessoal e profissional. 
pArA concluir:
Com seus colegas, construa um painel com frases ou 
desenhos que representem a diversidade cultural das 
origens familiares de cada um. 
aprendendo a conviver
 33
observe:
 a Quanto mais diversificadas forem nossas relações, mais 
adaptados estaremos para enfrentar as dificuldades. 
 a o mesmo ocorre na natureza. Uma praga é capaz de dizi-
mar a área de vegetação com pouca variedade de espécies. 
A floresta rica em biodiversidade suportará melhor a mesma 
praga, que atacará apenas algumas de suas espécies. 
 a A convivência com pessoas que pensam de modo dife-
rente pode:
 • Ampliar nossa visão de mundo;
 • Fortalecer a construção da nossa identidade; 
 • Desenvolver nossa capacidade de respeitar o outro;
 • Estimular os outros a nos respeitar como somos.
pArA concluir:
no caderno ou fichário pessoal do projeto, registre como 
você se avalia em relação à convivência com a diversidade e 
o que pretende fazer a fim de aprimorá-la. não se esqueça 
de incluir a data e o título: “Convivendo com a diversidade”.
Data:..../..../.... 
ConvivenDo Com a DiversiDaDe
AtIVIdAde 2
convivendo 
coM a diversidade
observe:
É comum, no ambiente de escola ou trabalho, valorizar a con-
vivência com pessoas com as quais temos afinidade. nós nos 
sentimos bem quando pertencemos a um grupo de pessoas 
que pensam e agem de forma semelhante à nossa. Contudo, 
para nosso desenvolvimento pessoal, é importante estarmos 
abertos à convivência com pessoas que pensam diferente-
mente de nós.
 dinâmiCa
dIVeRSIdAde:
 a em grupo, discuta as seguintes questões:
 a no dia a dia, convivo com pessoas ou grupos que 
pensam de forma diferente de mim?
 a essa convivência é fácil ou difícil? por quê?
 a O que aprendo ou posso aprender com essas 
pessoas?
 34
AtIVIdAde 3
igualdade 
perante a lei
ReFLITa:
 a “Palavras diferentes descrevem pessoas diferentes, mas 
aos olhos da lei há uma que se aplica a todos nós: iguais”.
Youth for Human Rights International, sobre o artigo 7o da Declaração 
Universal dos Direitos Humanos.
Declaração Universal dos Direitos Humanos:
 a Em 1948, após o impacto das atrocidades e da enorme 
perda de vidas durante a Segunda Guerra Mundial, os 
países-membros das Nações Unidas assinaram essa decla-
ração, que define a compreensão comum sobre o que são 
os direitos de todos nós, formando a base para um mundo 
construídosob liberdade, justiça e paz. 
 a O artigo 7o, mencionado no item acima, afirma que 
todas as pessoas têm direito a igual proteção da lei, sem 
qualquer discriminação. 
observe:
A ideia de igualdade no convívio em sociedade pressupõe a 
aceitação e o respeito às diferenças individuais.
A igUAldAde de direitos nA 
constitUição brAsileirA de 1988:
 a o artigo 5o da Constituição brasileira, sancionada em 
1988, aborda este tema:
Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer 
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangei-
ros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, 
à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, 
nos seguintes termos...
 a Este artigo é considerado “cláusula pétrea”, ou seja, deve ser 
obrigatoriamente cumprido e não pode ser alterado. 
35
Aprendendo A conviver
 35
observe:
A interpretação de cada frase do texto constitucional tem 
implicações práticas na vida em sociedade. Por exemplo, no 
referido artigo 5o:
 a o princípio de que “todos são iguais perante a lei, sem dis-
tinção de qualquer natureza” assegura a garantia dos direitos 
previstos na Constituição a todas as pessoas, inclusive suspei-
tos de crimes e criminosos condenados (inciso XlIX).
 a A proibição da pena de morte no Brasil, por exemplo, está 
amparada no princípio de “inviolabilidade do direito à vida” 
(inciso XlVII, alínea a). 
 a A proibição da tortura também se ampara no mesmo prin-
cípio, pois se entende que agredir o corpo humano é uma 
forma de agredir a vida, já que a vida se realiza por meio do 
corpo (inciso III).
 a Esse mesmo princípio assegura ainda a mulheres presidi-
árias o direito de permanecer com seus filhos durante o perí-
odo de amamentação (inciso l).
 a o princípio da “inviolabilidade do direito à liberdade” é con-
trário ao estado de escravidão (inciso II).
 dinâmiCa
IGUAldAde de dIReItOS peRAnte A leI:
 a Analise os seguintes incisos do artigo 5o da atual 
Constituição brasileira:
 • Inciso I – homens e mulheres são iguais em direi-
tos e obrigações, nos termos desta Constituição.
 • Inciso II – ninguém será obrigado a fazer ou dei-
xar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei.
 • Inciso IV – é livre a manifestação do pensamento, 
sendo vedado o anonimato.
 • Inciso VI – é inviolável a liberdade de consciência 
e de crença, sendo assegurado o livre exercício 
dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, 
a proteção aos locais de culto e a suas liturgias.
 a em grupo, escolha um dos temas acima e elabore 
um cartaz para uma campanha de sensibilização na 
escola sobre o tema da igualdade de direitos perante 
a lei.
 a Com a turma, analise os cartazes e discuta os bene-
fícios da disseminação desses direitos garantidos pela 
Constituição. 
pArA concluir:
no caderno ou fichário pessoal do projeto, registre 
sua visão sobre o tema da igualdade. Utilize palavras, 
poemas, ilustrações ou colagens. não se esqueça de 
incluir a data e o título.
Data:..../..../.... 
somos toDos iguais perante a lei
 36
 37
sequêncIa dIdáTIca 2.4: 
PrEConCEito
esta sequência de atividade tem por objetivo ajudá-lo a desen-
volver o respeito à diversidade e a combater todas as formas de 
preconceito em suas relações com pessoas ou culturas.
ao final, esperamos que você:
 a entenda o preconceito como opinião ou julgamento anteci-
pado, sem conhecimento prévio e quase sempre negativo, 
sobre algo ou alguém.
 a compreenda o impacto negativo do preconceito no desenvol-
vimento dos indivíduos e da sociedade.
 a seja capaz de estabelecer relações de convivência baseadas 
no respeito ao outro, com aceitação e tolerância em relação 
às diferenças.
AtIVIdAde 1
julgar seM conhecer
deFInIçãO:
Preconceito é a opinião ou julgamento antecipado, sem 
conhecimento prévio e quase sempre negativo, sobre algo 
ou alguém.
observe:
 a Em geral, o preconceito está associado a atitudes de discri-
minação ou rejeição de pessoas, grupos e ideias em relação a 
temas sensíveis, como sexualidade, gênero, etnia, nacionali-
dade, religião, costumes, deficiências, dentre outros.
 a o preconceito, de qualquer tipo, pode provocar sentimen-
tos de inferioridade, vergonha ou inadequação social por 
parte de quem o sofre. 
 a Por outro lado, quem o pratica coloca-se em posição de 
superioridade, estabelecendo diferenças que, na verdade, 
não existem, ferindo a dignidade do outro.
ReFLITa:
 a Discuta, em grupo, as seguintes questões:
 • Quais são as causas do preconceito?
 • O que leva as pessoas a agir assim?
 a Compartilhe as opiniões com a classe.
 a Faça a seguinte autoavaliação:
 • Tenho preconceitos? Quais? 
Data:..../..../.... 
lutanDo Contra o preConCeito
observe:
 a o preconceito e, por consequência, o desrespeito ao outro 
podem se expressar em atitudes aparentemente inofensivas, 
como comentários irônicos, piadas ou apelidos. 
 a silenciar não apaga o problema. É importante discutir e 
buscar soluções.
cOnsIdeRe:
O primeiro item do artigo 1o da “Declaração sobre a raça 
e os preconceitos raciais”, aprovada e promulgada pela 
Conferência Geral da Organização das Nações Unidas em 
1978, trata assim a questão:
Todos os seres humanos pertencem à mesma espécie e têm 
a mesma origem. Nascem iguais em dignidade e direitos e 
todos formam parte integrante da humanidade.
ReFLITa:
O preconceito prejudica toda a sociedade pela limitação do 
potencial de desenvolvimento individual, pelo estímulo à 
violência e à agressividade, e pelos obstáculos que cria 
à convivência humana. 
pArA concluir:
no caderno ou fichário pessoal do projeto, registre a sua visão 
sobre a declaração das nações Unidas citada acima sobre o 
preconceito racial. Utilize palavras, poemas, ilustrações ou 
colagens. não se esqueça de incluir a data e o título. 
 38
AtIVIdAde 2
eu taMbéM sou 
igual a você
 dinâmiCa
IGUAl A VOCê:
 a em grupo, elabore uma campanha publicitária de 
combate ao preconceito, no rádio ou na tV, a partir do 
seguinte texto:
Igual a você, tenho amigos, família
Tenho projetos, trabalho, planos
Tenho fé, crença, esperanças
Tenho amor
Tristeza, alegria, opinião
Lembranças
Tenho sonhos e desejos
Tenho responsabilidades e direitos
Igual a você, quero respeito.
observe:
 a Esse texto foi usado na campanha “Igual a você”, veiculada 
no Brasil em 2009, e desenvolvida pelo Programa das nações 
Unidas para hIV e AIDs – UnAIDs Brasil, em parceria com 
diversas organizações da sociedade civil. 
 a o objetivo da campanha era chamar a atenção da popu-
lação brasileira para a defesa dos direitos de pessoas que, 
diariamente, sofrem com o preconceito, como gays, lésbi-
cas, portadores do vírus hIV, população negra, profissionais 
do sexo, refugiados, transexuais e travestis, usuários de 
drogas, dentre outros.
Data:..../..../.... 
ConstruinDo a tolerânCia 
ReFLITa:
Em dupla, discuta a seguinte questão:
 a O que posso fazer para conviver 
melhor com pessoas próximas a mim, 
que pensam e agem de modo dife-
rente do meu?
cOnsIdeRe:
Há inúmeras iniciativas de âmbito mundial contra o 
preconceito, como a “Declaração de princípios sobre a 
tolerância”, aprovada e promulgada pela Conferência Geral 
da Organização das Nações Unidas em 1995.
O primeiro item do artigo 1o define:
 a “A tolerância é o respeito, a aceitação e o apreço da 
riqueza e da diversidade das culturas de nosso mundo, 
de nossos modos de expressão e de nossas maneiras de 
exprimir nossa qualidade de seres humanos. 
 a É fomentada pelo conhecimento, a abertura de espírito, a 
comunicação e a liberdade de pensamento, de consciência 
e de crença. 
 a A tolerância é a harmonia na diferença...”
pArA concluir:
no caderno ou fichário pessoal do projeto, registre a sua visão 
sobre a declaração das nações Unidas citada acima, sobre 
princípios de tolerância. Utilize palavras, poemas, ilustrações 
ou colagens. não se esqueça de incluir a data e o título.
aprendendo a conviver
 39 39
| cidadania | Ética | Moral | Direitos 
| deveres | leis | Constituição Federal| vida em sociedade | Bem comum 
| Participação social | Voluntariado | trabalho formal e informal 
unidadE dE Estudo 3
 40
E étiCa 
CIDADANIA 
 41
 42
sequêncIa dIdáTIca 3.1: 
Eu, Cidadão
O objetivo desta sequência de atividades é ajudá-lo a refletir 
sobre a importância da convivência em sociedade e da sua par-
ticipação como cidadão.
ao final, esperamos que você:
 a Reconheça-se como parte integrante da comunidade e da 
sociedade em que vive, em relação de interdependência com 
outras pessoas.
 a compreenda o conceito de cidadania e a importância de seu 
papel como cidadão, pelo exercício de direitos e deveres.
 a sinta-se em condições de participar da vida social de forma 
assertiva e responsável.
AtIVIdAde 1
faço parte de uM 
Mundo Maior
ReFLITa:
Você participa de algum espaço de convivência em sua 
comunidade além da família e da escola?
 dinâmiCa
FAçO pARte de UM MUndO MAIOR:
 a desenhe numa folha de papel sulfite uma 
figura humana representando a si mesmo. 
 a Recorte e cole sua figura, na posição que dese-
jar, na superfície do planeta terra, apresentada pelo 
professor.
 a Compartilhe com os colegas a discussão sobre o 
fato de sermos diferentes uns dos outros, enxergar-
mos a vida de formas distintas e, no entanto, vivermos 
juntos no mesmo mundo.
observe:
 a somos seres de relação: precisamos uns dos outros para 
nos desenvolver. 
 a Construímos nossa identidade assimilando e transfor-
mando, à nossa maneira, as características, as ideias e os valo-
res de pessoas e grupos que são significativos para nós. 
 a Demonstramos nossa identificação com eles de diversas 
maneiras: 
Usando determinado tipo de roupa
Cultivando interesse por certo tipo de ideias 
Agindo ou nos comportando de determinada forma etc.
 a Mas, mesmo influenciados por outras pessoas, somos 
únicos, em função das nossas características genéticas, da 
nossa trajetória de vida. 
anaLIse:
Com quantas pessoas se relaciona cotidianamente? Que 
tipo de laço une você a seus amigos ou seguidores nas redes 
sociais da internet?
a hIPóTese dOs seIs gRaus de sePaRaçãO:
O psicólogo americano Stanley Milgram (1933-1984) 
trabalhou como pesquisador e professor nas Universidades 
Yale e Harvard, dois importantes centros de pesquisa nos 
EUA. Em 1967, realizou estudo científico que chamou de 
Small World Experiment, baseado na expressão popular “o 
mundo é pequeno”. 
Nessa experiência, o pesquisador enviou aleatoriamente 
296 pacotes a pessoas nas cidades de Nebraska e Boston. 
Nos pacotes, havia a instrução para o encaminharem a 
um amigo ou conhecido até chegar a uma pessoa que 
provavelmente desconheciam: um corretor da Bolsa de 
Valores de Boston.
 43
cidAdAniA e éticA
reD
e so
Cia
l
A sua hipótese era de que duas pessoas que não se conhecem 
podem se conectar por meio de uma rede de amigos ou 
conhecidos comuns. Na experiência, 64 pacotes chegaram 
às mãos do corretor, depois de passar, em média, por seis 
pessoas que se conheciam.
O estudo ficou conhecido como a “teoria dos seis graus de 
separação” e se popularizou rapidamente. Inspirou uma 
peça de teatro, diversos filmes e documentários. Em 1996, 
o matemático Brett Tjaden, com base nessa hipótese, criou 
um aplicativo para internet chamado Oráculo de Bacon, 
demonstrando que há pouquíssimos graus de separação 
entre o ator americano Kevin Bacon (do filme Apolo 13) e 
qualquer outro ator de cinema, norte-americano ou não, 
com base nos filmes em que atuaram juntos. A hipótese 
foi testada por outros estudiosos em situações específicas, 
como redes de cientistas e de funcionários de empresas.
Recentemente, a pesquisa de Milgram foi questionada por 
outros cientistas, principalmente em função do tamanho 
reduzido da amostra e do nível sociocultural das pessoas 
envolvidas, colocando em dúvida a conclusão de que 
estamos realmente conectados.
Há uma interessante experiência em curso para comprovação 
dessa hipótese, lançada em 2011 pelo provedor de serviços 
na internet Yahoo!, chamada Small World. O projeto envolve 
cerca de 750 milhões de usuários da rede social Facebook e 
quer mapear por quantas pessoas uma mensagem precisa 
passar para chegar a um desconhecido de um país qualquer. 
ReFLITa:
Quais benefícios, riscos e responsabilidades a convivência 
em sociedade traz para cada um de nós? 
Data:..../..../.... 
faço parte De um munDo maior
pArA concluir:
no caderno ou fichário pessoal do projeto, redija 
um texto com sua visão sobre o lugar que ocupa ou 
espera ocupar no mundo. não se esqueça de incluir 
a data e o título.
 44
AtIVIdAde 2
cidadania
anaLIse:
 a Leia a letra da canção A cidade ideal, composta por 
Chico Buarque, e reflita sobre as diferenças entre sonho e 
realidade dos personagens ali retratados.
 a Essa música faz parte da peça teatral infantil Os 
saltimbancos (1977), baseada no conto Os músicos de 
Bremen, recolhido pelos Irmãos Grimm, e conta a história 
de um grupo de animais que se rebela contra a situação de 
opressão e sofrimento em que vivem e partem juntos, em 
viagem, em busca de uma cidade ideal.
 a Observe que cada personagem da canção tem visão 
particular a respeito de como deve ser esse lugar.
 dinâmiCa
A CIdAde IdeAl:
em grupo, usando papel e material de desenho, 
desenvolva o projeto de uma cidade ideal, com todos 
os serviços e espaços essenciais para seus habitantes 
viverem bem.
observe:
 a o esforço coletivo para a construção de objetivos comuns, 
que atendam a todos os indivíduos, está na origem da orga-
nização da sociedade. 
 a Isso implica o estabelecimento de uma série de direitos e 
deveres, decididos em conjunto, e de um trabalho de aprimo-
ramento constante de leis e instituições públicas. 
 a Esse processo não é simples. há muitas lacunas e situa-
ções de desigualdade de forças, em que grupos mais fortes 
impõem sua vontade sobre os demais. Daí a importância do 
aprendizado e da vivência da cidadania.
observe:
 a na Roma Antiga, cidadãos eram os habitantes das cidades, 
e cidadania eram os direitos que essas pessoas tinham ou 
podiam exercer. 
 a As duas palavras derivam do latim civita, que significa 
cidade. 
deFInIçÕes:
cidadão: indivíduo que, como membro de um Estado, 
usufrui de direitos civis e políticos garantidos pelo mesmo 
Estado e desempenha os deveres que, nessa condição, lhe 
são atribuídos.
cidadania: condição da pessoa que, como membro de 
um Estado, se acha no gozo de direitos que lhe permitem 
participar da vida política.
In: Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, 2009.
45 45
cidAdAniA e éticA
observe:
 a A ideia de cidadania pressupõe a existência de interesses 
comuns ou coletivos que o cidadão deve respeitar e defender 
por meio da sua atuação na vida pública. Envolve o exercício 
efetivo dos direitos civis, políticos e socioeconômicos, assim 
como a participação e a contribuição para o bem-estar da 
sociedade. 
 a Cidadania é processo contínuo e de construção coletiva. 
Por exemplo: o fato de existir um Código de Proteção ao 
Consumidor não significa o fim das situações de desrespeito 
ao consumidor. Para que tais direitos se tornem efetivos, é 
preciso que os cidadãos se apropriem da lei e exijam o seu 
cumprimento.
Alguns direitos e deveres previstos pela Constituição 
brasileira:
Deveres:
 a Cumprir as leis.
 a Votar para escolher nossos governantes.
 a Respeitar os direitos sociais de outras pessoas.
 a Educar e proteger nossos semelhantes.
 a Proteger a natureza.
 a Proteger o patrimônio público e social do país.
 a Colaborar com as autoridades.
Direitos:
 a Homens e mulheres são iguais em direitos e 
obrigações.
 a Saúde, educação, moradia, segurança, lazer, ves-
tuário, alimentação e transporte são direitos dos 
cidadãos.
 a Ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer 
alguma coisa senão em virtude de lei.
 a Ninguém deve ser submetido à tortura nem a tra-
tamento desumano ou degradante.
 a A manifestação do pensamento é livre, sendo 
vedado o anonimato.
 a A liberdade de consciência e de crençaé inviolá-
vel, sendo assegurado o livre exercício dos cultos 
religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção 
aos locais de culto.
In: Portal Brasil (Presidência da República), seção Cidadania, 2011. 
Disponível em: <www.brasil.gov.br>.
observe:
A Constituição de 1988 reserva cinco capítulos aos direitos 
fundamentais do cidadão. Existem leis importantes que regu-
lam esses direitos, como Estatuto da Criança e do Adolescente, 
Estatuto do Idoso e lei de Diretrizes e Bases da Educação.
 Data:..../..../.... 
CiDaDania
pArA concluir:
no caderno ou fichário pessoal do projeto, redija 
um texto sobre o que considera ser o seu papel 
como cidadão na sociedade. não se esqueça de 
incluir a data e o título.
 46
 47
sequêncIa dIdáTIca 3.2: 
étiCa, moral 
E Vida Em soCiEdadE
esta sequência de atividades tem como objetivo contribuir para 
você refletir sobre a importância da aplicação cotidiana dos 
princípios éticos e das regras de conduta moral nas relações de 
convivência em sociedade.
ao final, esperamos que você:
 a compreenda o significado de ética e moral como princípios e 
regras de conduta para a convivência em sociedade.
 a consiga identificar a aplicação cotidiana desses princípios e 
regras de conduta nos grupos sociais dos quais participa.
 a sinta-se em condições de participar da vida social de forma 
assertiva e responsável.
AtIVIdAde 1
ética e Moral
ReFLITa:
O que é ética para você?
dIscuTa:
É certo uma pessoa roubar um remédio caro para salvar a 
vida de alguém?
Como agiria se estivesse nessa situação?
 dinâmiCa
dIleMA étICO nA eSCOlA:
Com os colegas, dramatize a seguinte situação:
 a na aula de educação Física, durante a escolha de 
jogadores para a montagem de times de futebol, dois 
jovens iniciam uma discussão.
 a Um deles afirma que o colega é um “perna de pau” 
e não deve participar do seu time. O outro, a princípio, 
fica sem reação. depois, tenta conversar, afirmando 
que pretende permanecer no time. Ambos são irredu-
tíveis em suas posições. A conversa vira discussão.
 a Uma colega, que assiste à cena, toma partido do 
primeiro, dizendo que o outro, de fato, joga muito 
mal e deve sair do time. Outro colega toma partido do 
segundo, defendendo o direito de todos jogarem.
 a A professora chega durante a discussão e tenta 
mediar o conflito.
observe:
 a A situação descrita acima é chamada de dilema ético, pois 
sempre envolve uma decisão baseada em valores morais. Em 
um dilema, ambas as opções apresentam justificativas consis-
tentes, o que torna a decisão, quase sempre, muito difícil.
 a As diferentes opiniões refletem os diferentes valores morais 
que orientam a conduta de cada um. Isso ocorre porque cada 
indivíduo constrói ao longo da vida um sistema próprio de 
valores, com base na educação familiar, na formação religiosa, 
nas experiências, na visão de mundo etc. 
 a Pessoas diferentes enxergam o mundo sob pontos de vista 
diferentes.
 48
observe:
 a o exercício de negociação sobre valores e regras de con-
vivência acontece cotidianamente em qualquer grupo social, 
de uma família a uma nação. 
 a Toda sociedade precisa de normas morais comuns a fim 
de assegurar o funcionamento, a estabilidade nas relações 
sociais e a possibilidade de melhorá-la. se cada pessoa impu-
sesse ao mundo a própria visão sobre o que é o certo e o que 
é o errado, a vida em sociedade seria inviável. 
 a Desse modo, devemos estabelecer acordos sobre “que vida 
queremos viver” uns com os outros, e sobre “como devemos 
agir” em relação a eles, a fim de viabilizar a vida em sociedade. 
ReFLITa:
Ainda sobre o caso estudado da aula de Educação Física, 
pense sobre maneiras de reduzir a ocorrência de conflitos 
futuros, a partir das seguintes questões:
 a Que vida queremos viver entre nós?
 a Como devemos agir para isso acontecer?
deFInIçÕes:
Ética: conjunto de princípios e valores em determinado 
contexto de relações sociais (“Que vida queremos viver?”). 
Moral: conjunto de regras e normas de conduta para aplicação 
desses princípios e valores (“Como devemos agir?”).
 Data:..../..../.... 
étiCa e moral
pArA concluir:
no caderno ou fichário pessoal do projeto, escreva ou 
desenhe sobre os princípios éticos e as regras de conduta 
moral que gostaria de ver observados nos grupos sociais 
de que você participa, como família, amigos e escola. não 
se esqueça de incluir a data e o título.
observe:
 a Ética e moral são imprescindíveis à vida em sociedade.
 a Regras e normas morais de conduta são relativas e especí-
ficas, variam conforme as necessidades dos grupos sociais e 
podem se modificar ao longo do tempo.
 a Princípios éticos estão sempre associados ao bem comum 
e a ideais, como dignidade, justiça e generosidade.
 49
cidAdAniA e éticA
Exemplo 1
PrincíPios éticos dA rePúblicA do brAsil:
A Constituição Federal do Brasil, no seu artigo 1o, Capítulo I, 
preconiza como fundamentos da República, entre outros 
aspectos, a dignidade da pessoa humana e o pluralismo 
político:
 a Art. 1o A República Federativa do Brasil, formada pela união 
indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, 
constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como 
fundamentos:
I – a soberania;
II – a cidadania;
III – a dignidade da pessoa humana;
IV – os valores sociais do trabalho e da livre-iniciativa;
V – o pluralismo político.
 a A ideia de dignidade da pessoa humana (inciso III) pressu-
põe o valor moral do respeito, sem qualquer tipo de humilha-
ção ou discriminação. É o princípio básico de convivência. na 
sociedade brasileira, não é permitido tratar o outro de forma 
preconceituosa ou como inferior. 
 a Da mesma forma, a ideia de pluralismo político (inciso V) 
pressupõe o valor moral da liberdade para cada cidadão 
expressar suas opiniões e se organizar em torno delas. Esse 
princípio assegura a expressão da diversidade de valores, cos-
tumes, crenças e manifestações religiosas, que caracterizam a 
sociedade brasileira.
 a Esses e outros princípios indicam a conduta esperada dos 
cidadãos brasileiros nas situações de convivência social.
AtIVIdAde 2
códigos de ética
ReFLITa:
Discuta com seus colegas o seguinte problema:
 a A escola em que você estuda definiu como princípio ético 
que nenhuma pessoa deveria ser tratada de forma injusta 
por um adulto ou por um aluno. Em outras palavras: todos 
deveriam ser justos uns com os outros.
 a Porém, como fazê-lo? Quais regras de conduta devem ser 
adotadas a fim de colocar em prática esse princípio?
 50
observe:
Esse tipo de acordo, como o estudado no item anterior, que 
combina princípios éticos e normas ou regras de conduta 
moral, é adotado em diversos contextos sociais. 
Por exemplo:
1. A Constituição brasileira possui um capítulo inicial com 
princípios gerais e um conjunto de regras definindo direitos 
e deveres para todos os cidadãos. 
2. Em empresas, é comum a adoção de um enunciado de 
valores ou código de ética ou de conduta, a ser seguido por 
todos os funcionários. 
PrincíPios exeMPlos de regrAs de condUtA
1. identidAde:
Alinhamos as nossas empresas à identidade corporativa, 
baseada em elevados padrões de ética, resiliência e respeito 
à sustentabilidade.
relações de trabalho:
Cultivamos um ambiente de respeito à dignidade, 
à diversidade e aos direitos humanos.
2. boA-Fé:
Agimos com transparência e assumimos 
a responsabilidade por nossos atos e escolhas.
Atitudes que são exemplos de boa-fé:
 • Empenhar-se em fazer o que é certo. 
 • Fazer aos outros o mesmo que gostaríamos 
que fizessem conosco.
3. interdePendênciA:
Estamos abertos ao diálogo e interagimos 
com nosso público de modo a compartilhar ações e 
objetivos que levem ao bem comum.
em relação a concorrentes:
Prezamos a propriedade intelectual e não utilizamos 
informações de concorrentes sem sua autorização expressa.
4. excelênciA:
Cultivamos ambientes que propiciem a realização de um 
trabalho de alta qualidade, relevante para quem o executa, 
para a instituição e para a sociedade.
sobre condutapessoal:
 • Respeite quem pensa diferente ou discorda de você.
 • Cuide das instalações, recursos, equipamentos e 
materiais de trabalho, e não os utilize para fins particulares.
In: Código de Ética Itaú Unibanco, 2010. Disponível em: http://goo.gl/rQF1Y4
Data:..../..../.... 
meu CóDigo De étiCa
pArA concluir:
no caderno ou fichário pessoal do projeto, 
redija ou ilustre os princípios e regras de 
conduta que você considera essenciais 
à vida em sociedade. não se esqueça de 
incluir a data e o título. 
observe:
 a no caso da Constituição Federal, os princípios éticos estão 
refletidos em direitos e deveres que devem ser seguidos por 
todos os cidadãos.
 a no mundo do trabalho, o enunciado de valores ou código 
de ética ou conduta das empresas são documentos públicos 
e podem ser acessados nos sites institucionais. A não obser-
vância pelos funcionários dos princípios e regras ali definidos 
resultaria em advertências ou outros tipos de punição.
 a Desse modo, a ética e a moral fazem parte da vida coti-
diana em qualquer situação em que duas ou mais pessoas se 
relacionam socialmente.
Exemplo 2
código de éticA do itAú UnibAnco:
 a Este documento é um compromisso público que reflete 
os valores que a empresa quer preservar em suas práticas 
organizacionais. 
 a Compreende quatro grandes princípios e uma série de 
regras de conduta que orientam sua aplicação por todos os 
funcionários. 
 51
cidAdAniA e éticA
 52
sequêncIa dIdáTIca 3.3: 
PartiCiPação 
na Vida soCial
O objetivo desta sequência de atividades é ajudá-lo a refletir 
sobre a importância de sua participação na vida social da comu-
nidade e do país.
ao final, esperamos que você:
 a compreenda a perspectiva do bem comum expressa na cons-
tituição brasileira.
 a Perceba a importância da participação social para a reali-
zação dos objetivos fundamentais do país.
 a considere, em seu projeto de vida, a atuação na vida social, 
além dos objetivos de interesse pessoal.
 a conheça algumas formas de participação social de jovens, 
com destaque para o voluntariado em projetos ou institui-
ções de interesse social e comunitário.
AtIVIdAde 2
projeto de vida 
e sociedade 
 dinâmiCa
pROJetO de nAçãO:
 a em grupo, pense em um país imaginário e nos cida-
dãos que o compõem.
 a defina os objetivos fundamentais desse país, 
que devem ser seguidos por todos os seus cidadãos, 
a fim de atingir o bem comum.
por exemplo: “nesta nação, todos devem ter oportu-
nidades iguais”.
 a proponha de um a três objetivos, registrando as 
ideias em fichas.
 a Compartilhe com o grupo os princípios formulados.
 a Os objetivos gerais, com os quais a maioria da 
turma concorda, indicam o ponto aonde aqueles cida-
dãos pretendem chegar como nação.
observe:
 a o processo de elaboração da atual Constituição Federal, 
promulgada em 1988, se deu de forma semelhante à dinâ-
mica do item anterior.
 a Um grupo de representantes da sociedade, formado por 
deputados federais e senadores eleitos, reuniu-se na Assem-
bleia nacional Constituinte a fim de discutir e votar os objeti-
vos fundamentais do Brasil, entre outros aspectos relevantes.
 a Essa Assembleia trabalhou durante 18 meses e definiu, 
no texto constitucional, além dos objetivos fundamentais, 
os princípios gerais da nossa nação, os direitos e deveres 
dos cidadãos, a organização político-administrativa do 
Estado e dos Poderes Executivo, legislativo e Judiciário, 
entre outros pontos.
deFInIçãO:
Bem comum: aquilo que propicia satisfação coletiva; 
conquista social que beneficia todos.
In: Aulete Digital, 2012. 
ReFLITa:
A partir dessa definição, discuta a seguinte proposição do 
filósofo grego Aristóteles:
 a A vida em sociedade é um meio para atingir o bem comum, 
que, por sua vez, é fundamentado no bem particular de 
cada indivíduo.
 53
cidAdAniA e éticA
observe:
não basta cada um fazer sua parte em ações pontuais. o 
esforço coletivo de muitos cidadãos, na mesma direção, 
produz grandes transformações na sociedade. 
Um bom exemplo está na relação entre participação social e 
educação:
sabe-se que a baixa escolaridade da população brasileira com-
promete não somente as perspectivas de futuro dos jovens, 
mas o desenvolvimento de todo o país. A ação coordenada 
entre governo, escolas, famílias e jovens transformaria esse 
cenário, trazendo benefícios para toda a sociedade, como:
 a Maior oferta de mão de obra qualificada para o mundo do 
trabalho;
 a Maiores estímulos para inovação científica e 
empreendedorismo;
 a Maior participação da sociedade nas decisões políticas;
 a Melhores condições de saúde da população;
 a Menores taxas de violência etc.
Data:..../..../.... 
projeto De viDa e soCieDaDe
dIscuTa:
Leia os quatro incisos do Artigo 3o da Constituição brasileira 
indicados abaixo e compare-os com as propostas elaboradas 
na dinâmica inicial:
Constituem objetivos fundamentais da República Federativa 
do Brasil:
I. Construir uma sociedade livre, justa e solidária;
II. Garantir o desenvolvimento nacional;
III. Erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as 
desigualdades sociais e regionais;
IV. Promover o bem de todos, sem preconceitos de 
origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas 
e discriminação.
ReFLITa:
O que pode ser feito para os objetivos fundamentais da 
Constituição serem atingidos pela sociedade brasileira?
pArA concluir:
no caderno ou fichário pessoal do projeto, registre em 
texto ou ilustração como o seu projeto de vida pessoal 
contempla o bem comum. não se esqueça de incluir a data 
e o título. 
 54
AtIVIdAde 2
forMas de 
participação 
na vida social
ReFLITa: 
De que forma os jovens podem ajudar a transformar o país?
observe:
 a A participação social está amparada no fundamento do 
pluralismo político e da liberdade de expressão, expressos no 
artigo 1o (inciso V) da Constituição Federal, conforme estudado 
na sequência 3.2. 
 a segundo esse princípio, os cidadãos brasileiros têm o direito 
de se organizar em torno de ideias e pontos de vista diversos, a 
fim de buscar a realização dos objetivos fundamentais do país.
 a A diversidade de partidos políticos, associações e organi-
zações de interesse social e comunitário se fundamenta nesse 
princípio. A participação desses grupos na vida social do país, 
contudo, é desigual. Depende da capacidade maior ou menor 
de mobilização de recursos e pessoas, organização e articula-
ção política.
 dinâmiCa
FORMAS de pARtICIpAçãO JUVenIl:
em grupo:
 a Analise uma das formas possíveis de participação 
indicadas na tabela da próxima página.
 a Responda às perguntas propostas, fazendo buscas 
na internet a partir das palavras-chave indicadas.
observe:
nem todas as pessoas se sentem à vontade para ocupar 
posição de liderança ou protagonismo nesses espaços de 
participação. 
Contudo, a participação social é dever do cidadão e pode se 
dar de diversas formas:
 a Acompanhando as decisões de pessoas e instituições que 
afetam o interesse público
 a Posicionando-se de forma consciente e responsável nos 
espaços de opinião
 a Contribuindo com iniciativas ou organizações voltadas ao 
bem comum
 a Denunciando ou pedindo apoio a organizações públicas e 
privadas que atendem à população em situações de desres-
peito aos direitos fundamentais dos cidadãos.
Data:..../..../.... 
partiCipação soCial
pArA concluir:
no caderno ou fichário pessoal do projeto, redija ou 
ilustre como você se avalia em relação à participação na 
sociedade. não se esqueça de incluir a data e o título.
Veja tabela 
na próxima 
página
 55
cidAdAniA e éticA
ForMA de PArticiPAção: grêMio estUdAntil
O que é: organização que representa os interesses dos estudantes, discutindo, 
propondo e desenvolvendo ações no ambiente escolar e na comunidade à 
qual a escola pertence.
Perguntas: Que tipo de ações um grêmio estudantil pode propor?
Quais os benefícios para os alunos e para a escola?
Palavras-chave: o que é o grêmio estudantil
saiba como criar um grêmio estudantil
os estudantes e os grêmiosestudantis livres
ForMA de PArticiPAção: volUntAriAdo
O que é: Conjunto de ações realizadas de forma espontânea e não remunerada por 
pessoas que doam seu tempo, trabalho e talento para causas de interesse 
social e comunitário.
Perguntas: Que tipo de ações de voluntariado podem ser desenvolvidas por jovens?
Quais os benefícios para os jovens e para a sociedade?
Palavras-chave: Jovem voluntário: escola solidária
Dia Global do Voluntariado Jovem
lei do Voluntariado
ForMA de PArticiPAção: eleições obrigAtóriAs
O que é: Forma de escolher os representantes da nossa nação por meio de votação 
para cargos do Poder legislativo (vereador, deputado estadual, deputado 
federal e senador) e do Poder Executivo (prefeito, governador e presidente).
Perguntas: Como exercer o direito de voto de forma consciente?
Quais benefícios essa atitude traz para a sociedade?
Palavras-chave: Voto consciente
Voto aos 16 anos, uma idade inesquecível
ForMA de PArticiPAção: conFerênciAs nAcionAis
O que é: Espaços de participação democrática na forma de fóruns municipais, 
estaduais e nacionais, convocados pelo governo federal para discussão 
de temas de interesse público, com recomendação de propostas de lei e 
aprimoramento de políticas públicas. 
Perguntas: Quais assuntos podem ser discutidos em uma conferência nacional?
Quais temas foram discutidos na última Conferência nacional de Juventude?
Palavras-chave: Conferência nacional
Conferência nacional de Juventude
 56
AtIVIdAde 3
voluntariado
dIscuTa:
Compartilhe com seus colegas exemplos de ações 
voluntárias que conheça ou tenha vivenciado.
 dinâmiCa
QUAl A SUA CAUSA?
 a Converse com os colegas sobre as causas de inte-
resse social ou comunitário que gostaria de apoiar por 
meio de ação de voluntariado.
 a desenhe o contorno de uma camiseta 
em uma folha de papel e crie uma frase 
ou desenho para promoção dessa causa.
O que um 
voluntário faz
 • o campo de ação voluntária é abrangente e 
diversificado. 
 • É comum o voluntário procurar 
oportunidades de atuação em áreas com as 
quais tenha maior afinidade ou interesse, como:
Brincar com crianças pequenas no recreio de 
escolas;
Ajudar no reforço escolar de crianças e jovens;
Ajudar no atendimento do público em 
hospitais;
Cuidar de cães e gatos abandonados;
Participar de grupos ambientalistas etc.
Que dedicação 
de tempo o 
voluntariado 
exige?
Depende da sua disponibilidade de tempo livre, 
incluindo o transporte de sua casa até o local.
De que forma o 
voluntário atua
 • Desenvolvendo ações voluntárias individuais.
 • Participando de campanhas de interesse 
público.
 • Juntando-se a grupos comunitários.
 • Trabalhando em organizações sociais. 
 • Participando de projetos de interesse público.
Quais as 
principais 
obrigações de 
um voluntário?
 • Contribuir com seu tempo, trabalho e talento 
para concretização dos objetivos do projeto ou 
organização para a qual pretende atuar.
 • Cumprir os compromissos livremente 
assumidos com dedicação, assiduidade e 
pontualidade.
 • Exercer suas atividades mediante a celebração 
de termo de adesão, com a descrição do 
objeto e das condições de trabalho, conforme 
determina a lei do Voluntariado.
Por onde 
começar?
 • Buscando oportunidades de voluntariado no 
grêmio ou na biblioteca da escola onde estuda.
 • Fazendo busca na internet por projetos ou 
instituições que aceitam voluntários.
 • Visitando projetos e instituições a fim de 
conhecer o seu funcionamento e condições para 
o exercício do voluntariado.
observação: praticamente em todas as cidades do 
país há instituições sociais que precisam de ajuda.
Fonte: (CEnTRo DE VolUnTARIADo DE sÃo PAUlo, s/d) e (loMonACo, 2008).
observe:
 a A escolha de uma causa de interesse social ou comunitário 
é o ponto de partida para a participação social por meio do 
voluntariado.
 a o voluntariado pode proporcionar experiência interessante 
de trabalho e responsabilidade, além de ser uma forma de par-
ticipação legítima na vida social da comunidade em que se vive.
 a leia e discuta com os colegas as seguintes informações 
sobre o trabalho voluntário:
pArA concluir:
no caderno ou fichário pessoal do projeto, copie, cole ou 
arquive o material que produziu na atividade sobre volun-
tariado. não se esqueça de incluir a data e o título.
Data:..../..../.... 
qual a minha Causa?
 57
cidAdAniA e éticA
 58
sequêncIa dIdáTIca 3.4: 
doCumEntação 
E traBalHo Formal
esta sequência de atividades tem por objetivo orientá-lo sobre 
a documentação básica do cidadão e a importância do trabalho 
formal para sua participação na vida social do país.
ao final, esperamos que você:
 a compreenda a importância dos documentos do cidadão para 
sua identidade ser reconhecida pela sociedade.
 a entenda o objetivo, a importância e a forma de conseguir 
esses documentos, organizando-se a fim de obter aqueles que 
ainda não possui.
 a compreenda a diferença entre o mundo do trabalho formal e 
informal, e os riscos da informalidade para o trabalhador e 
para o país.
 58
AtIVIdAde 1
docuMentos do 
cidadão
 dinâmiCa
MInhA IdentIdAde:
 a escreva numa ficha de papel o trecho de uma letra 
de música com a qual se identifica ou que tenha a ver 
com sua identidade.
 a As fichas devem ser embaralhadas e redistribuídas.
 a Invente uma frase, usando o trecho da música da 
ficha que recebeu, como:
 • Conheci ontem uma pessoa muito legal. 
 • ela se chama... [letra da música].
 • O próximo cliente a ser atendido pelo dentista 
é... [idem].
 • este currículo é excelente! Chamem agora... 
[idem].
 a A classe deve tentar identificar o aluno. Ao ser 
identificado, justifique a escolha da música.
observe:
 a Todos nós temos um nome, uma origem, uma história de 
vida e um modo particular de ver o mundo, que compõem 
nossa identidade. 
 a Convivendo em um grupo pequeno, reconhecemo-nos 
uns aos outros por meio de poucos sinais: nome, tom de voz, 
gosto pessoal, jeito de nos vestirmos etc.
observe:
A sociedade reconhece a nossa existência comprovando 
nossa identidade por meio de documentos. sem eles, é muito 
difícil participar da vida social, ter acesso a direitos ou ao 
trabalho.
anaLIse:
Estude as informações descritas nas fichas 
a seguir sobre os principais documentos do 
cidadão. Acrescente informações adicionais, 
com base em suas vivências.
Data:..../..../.... 
meus DoCumentos
pArA concluir:
no caderno ou fichário pessoal do projeto, redija ou 
ilustre quais documentos você possui e quais os que 
ainda precisa providenciar. não se esqueça de incluir 
a data e o título.
Fichas na 
próxima 
página
 59
cidAdAniA e éticA
docUMento: certidão de nAsciMento
objetivo: • É o primeiro registro do cidadão que comprova legalmente sua existência. 
Importância: • A Certidão de nascimento possibilita o acesso a programas de assistência social do governo, à educação pública ou privada e o direito de tirar documentos oficiais, como a carteira de identidade e o CPF.
Como obter:
 • Deve ser obtida em até 15 dias após o nascimento, pelo pai ou pela mãe, em Cartório de Registro Civil ou 
Posto de Prestação de serviços ao Cidadão. Desde 2003, algumas maternidades abrem espaço aos cartórios, 
para os bebês serem registrados lá mesmo. 
 • o principal documento para requerer a Certidão de nascimento é a Declaração de nascido Vivo, emitida 
pela maternidade em que a criança nasceu.
 • Após o prazo de 15 dias, é preciso se informar sobre os procedimentos necessários no cartório de registro 
mais próximo da residência do requerente.
docUMento: cArteirA de identidAde
objetivo: • É o documento mais utilizado para identificação civil no Brasil.
Importância: • Tem o poder de comprovar inequívoca e irrefutavelmente a identidade de um indivíduo perante órgãos públicos ou privados, por toda a sua vida.
Como obter: • sua emissão é de responsabilidade dos governos estaduais. • Pode ser obtida em Delegacia de Polícia Civil ou Posto de Prestação de serviços ao Cidadão.
observação:
 • Atualmente, encontra-se em fase

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