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3 DIVERSIDADE DOS SERES VIVOS

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RESUMO BIOLOGIA
3. DIVERSIDADE DOS SERES VIVOS
SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO
A classificação biológica ou taxonomia é um sistema que organiza os seres vivos em categorias, agrupando-os de acordo com suas características comuns, bem como por suas relações de parentesco evolutivo. É usada a nomenclatura científica que facilita a identificação dos organismos em qualquer parte do mundo.
Através desse sistema, os biólogos buscam conhecer a biodiversidade, descrevendo e nomeando as diferentes espécies e organizando-as conforme os critérios que definem.
AS CATEGORIAS TAXONÔMICAS
No sistema de classificação biológica são usadas as categorias para agrupar os organismos segundo as suas semelhanças. A categoria básica é a espécie, que se define como os seres semelhantes que são capazes de se reproduzir naturalmente e gerar descendentes férteis.
Organismos da mesma espécie são reunidos em outra categoria, o Gênero. Os gêneros são agrupados em Famílias, as famílias em Ordens, as ordens em Classes, as classes em Filos e os filos em Reinos.
Os reinos são, portanto, a última categoria na hierarquia e se subdividem até chegar à espécie, categoria mais básica. Então, temos:
Reino ⇒ Filo ⇒ Classe ⇒ Ordem ⇒ Família ⇒ Gênero ⇒ Espécie (ReFiCOFaGE)
CLASSIFICAÇÃO DAS ESPÉCIES
Um animal pode ser conhecido por diversos nomes em regiões diferentes, entretanto, para facilitar a identificação dos animais, a nomenclatura científica é adotada internacionalmente.
Lineu, em 1735, desenvolveu a nomenclatura binomial. Composta por dois nomes, cujo primeiro é escrito em letra maiúscula e define o gênero, e o segundo tem letra minúscula e define a espécie.
Os nomes científicos devem ser escritos em latim e destacados em itálico ou grifados.
Assim, por exemplo, o nome científico do cão é Canis familiaris. O nome Canis também pode ser usado sozinho, indicando somente o gênero, sendo, portanto, comum aos animais que tenham relação de parentesco. Nesse caso podendo ser o cão ou o lobo (Canis lupus) ou outra espécie do gênero.
OS REINOS DOS SERES VIVOS E AS RELAÇÕES FILOGENÉTICAS
AS PRIMEIRAS CLASSIFICAÇÕES: ARISTÓTELES E LINEU
Aristóteles, pelo que se sabe, foi o primeiro a classificar os seres vivos. Ele dividiu-os em dois grupos: animais e plantas. Eles teriam subgrupos organizados conforme o ambiente em que viviam, sendo caracterizados como aéreos, terrestres ou aquáticos.
Mais tarde, vários cientistas criaram sistemas, baseados no que Aristóteles havia feito.
O naturalista sueco Carl von Linnée (1707-1778), mais conhecido como Lineu, definiu como critério de classificação as características estruturais e anatômicas.
Lineu, nome latinizado do naturalista que desenvolveu a nomenclatura científica
Lineu era criacionista e acreditava que o número de espécies era fixo e imutável, tendo sido definidas por Deus no momento da criação.
Assim, os animais eram agrupados segundo as semelhanças corporais e as plantas conforme a estrutura das suas flores e frutos.
Lineu desenvolveu também um método para nomear as espécies, a nomenclatura binomial publicada no seu livro Systema Naturae, aceita até hoje.
SURGIMENTO DOS REINOS
Em 1866, o biólogo alemão Ernst Haeckel (1834-1919) sugeriu que fossem criados os reinos Protista e Monera, além dos reinos já existentes: Animal e Vegetal.
Em 1969, o biólogo R.H. Whittaker propôs a divisão dos vegetais em outro grupo, dos Fungos, criando, portanto, os cinco reinos: Protista, Monera, Fungi, Plantae e Animalia.
A partir de 1977, com estudos de C. Woese, passaram a existir 3 domínios: Archaea, Eubacteria e Eukarya.
Nos dois primeiros são distribuídos os procariotos (arqueobactérias, bactérias e cianobactérias), e no outro, estão todos os eucariotos (fungos, algas, protozoários, plantas e animais).
RELAÇÕES FILOGENÉTICAS
O naturalista inglês Charles Darwin (1809-1882), contribuiu com o desenvolvimento da classificação dos seres vivos através da teoria da evolução. A teoria traz como argumento central a ancestralidade em comum dos organismos vivos.
Ele criou "genealogias de seres vivos", diagramas representando as relações de parentesco evolutivo entre os organismos, que hoje são chamadas de árvores filogenéticas.
A forma de classificar os organismos se modificou muito nas últimas décadas devido ao desenvolvimento da genética e da biologia molecular.
As relações de parentesco são definidas não somente pelas características externas, mas também por semelhanças genéticas e bioquímicas.
Atualmente, alguns cientistas utilizam a cladística para determinar as relações filogenéticas entre as espécies. Desse modo, é investigada a história evolutiva dos organismos para classificá-los.
Os cladogramas são semelhantes às árvores filogenéticas, que apresentam as relações de parentesco. Grupos de espécies que descendem de ancestral comum único são chamadas monofiléticas e grupos que possuem diferentes ancestrais em sua origem são polifiléticos.
SISTEMÁTICA
A Sistemática é uma área da Biologia que estuda a biodiversidade através de um sistema sintético de classificação, chamado taxonomia. Ele utiliza hierarquias para agrupar os organismos formando grupos e subgrupos.
Dessa forma, por exemplo, dentro do grupo das plantas há o subgrupo das plantas com frutos e outro das plantas sem frutos.
Os objetivos da sistemática são:
· Conhecer melhor os seres vivos e, para tal, são agrupados em categorias taxonômicas ou táxons. Já foram identificadas mais de 1,5 milhão de espécies e acredita-se que ainda haja muitas desconhecidas;
· Usar a taxonomia para identificar, descrever, nomear e catalogar as espécies;
· Identificar os processos determinantes da biodiversidade ou diversidade biológica;
· Investigar as relações de parentesco evolutivo entre as espécies atuais e seus antepassados, usando conhecimentos de outras áreas da biologia como genética e biologia molecular.
CARACTERIZAÇÃO GERAL DOS GRANDES GRUPOS
Reino animal - O reino Animália é o mais evoluído e se divide em dois grandes grupos: vertebrados e invertebrados. Os animais são seres pluricelulares e eucariontes de alimentação heterotrófica, respiração aeróbia, reprodução sexual e capacidade de deslocamento. Este reino é um dos mais biodiversos e é composto pelos mamíferos, peixes, aves, répteis, anfíbios, insetos, moluscos e anelídeos, entre outros.
Reino vegetal - As árvores, as plantas e demais espécies vegetais fazem parte do reino Plantae, um dos mais antigos e que se caracteriza por sua natureza imóvel, pluricelular e eucariontes. Esses seres autotróficos, que contêm celulose e clorofila em suas células, são imprescindíveis para a vida na Terra ao liberarem oxigênio através da fotossíntese. Quanto à forma de se reproduzir, esta pode ser sexuada ou assexuada.
Reino fungi - Esse nome é utilizado para designar o reino dos fungos, que abrange as leveduras, os bolores e todas as espécies de cogumelos. Esses organismos pluricelulares, aeróbios, eucariontes e heterotróficos contêm quitina em suas paredes celulares, parasitam outros seres vivos para se alimentar e se reproduzir por meio de esporos.
Reino protista - Esse grupo é o mais primitivo dos eucariontes e dele provêm todos os outros. O reino protista é parafilético — contém o ancestral comum, mas nem todos os seus descendentes — e engloba os organismos eucariontes que não são considerados animais, nem plantas nem fungos, como os protozoários. Ao ser tão heterogêneo é difícil caracterizá-lo, uma vez que seus integrantes têm muito pouco em comum.
Reino monera - É o reino dos seres vivos microscópicos e abarca os organismos procariontes (arqueas e bactérias). Esse grupo está presente em todos os habitats e é formado por seres unicelulares sem núcleo definido. A maioria das bactérias são aeróbias e heterotróficas, enquanto as arqueas costumam ser anaeróbias e de metabolismo quimiossintético.
A BIOLOGIA DAS PLANTAS (BOTÂNICA)
Botânica (do grego botánē, que significa planta) é uma área da Biologia voltada para o estudo das plantas. Tradicionalmente, outros organismos são estudados em Botânica, tais como algas, fungos e cianobactérias.Esses organismos, no entanto, não são tratados como plantas e estão incluídos apenas pela tradição de serem frequentemente considerados parte do currículo da Botânica.
As plantas são seres vivos multicelulares, eucariotos e autotróficos (com exceção de plantas parasitas) essenciais para os seres humanos e outros organismos, apresentando papel econômico e também ecológico. Didaticamente, as plantas são classificadas em quatro grupos: briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas. Na maioria das plantas, encontramos três órgãos vegetais básicos: raiz, caule e folhas. Sementes estão presentes em gimnospermas e angiospermas, enquanto flores e frutos estão presentes apenas em angiospermas."
ÁREAS DE ESTUDO DA BOTÂNICA
Como dito, a Botânica é uma área da Biologia voltada para o estudo das plantas, mas que também inclui outros organismos vivos que tradicionalmente são estudados por botânicos, como fungos e algas. A Botânica apresenta uma série de subdivisões, sendo algumas apresentadas a seguir."
Anatomia vegetal: área que se volta para a estrutura das plantas. Nesse campo, estuda-se, por exemplo, como os tecidos vegetais estão distribuídos no corpo da planta e como a sua estrutura está relacionada com as adaptações das plantas ao meio em que vivem.
Fisiologia vegetal: subdivisão da Botânica que realiza o estudo do funcionamento das plantas. Processos como fotossíntese, nutrição, respiração e tropismos são estudados na fisiologia vegetal.
Morfologia vegetal: tem como objeto de estudo a morfologia, ou seja, a forma e estrutura das plantas. Nessa área, estudamos o formato das folhas, tipos de caules e raízes, por exemplo.
Taxonomia e sistemática vegetal: subárea da Botânica que se preocupa com a identificação e classificação dos vegetais.
Etnobotânica: estuda a relação existente entre os homens e as plantas, preocupando-se em entender como determinadas plantas são utilizadas por determinadas comunidades.
Ecologia vegetal: como o nome sugere, é focada no estudo da interação dos organismos vegetais entre si e com o meio.
Paleobotânica: área da Botânica preocupada com o estudo dos registros de organismos vegetais que viveram no passado. Esse estudo é importante para compreendermos, por exemplo, a evolução das plantas e como era o planeta há milhares de anos.
A IMPORTÂNCIA DE ESTUDAR AS PLANTAS
A Botânica é uma área extremamente importante, uma vez que as plantas são utilizadas de diferentes formas pelos seres humanos e são fundamentais para a manutenção da vida como conhecemos hoje. Quando falamos de plantas, logo nos lembramos de que elas são fonte de alimento para nós, seres humanos, e também para outros animais, os quais, muitas vezes, também servem de alimento para nós.
Não podemos nos esquecer também de que elas fornecem abrigo para diversas espécies, ajudam na manutenção do clima, garantem estabilização do solo e que, por meio do processo de fotossíntese, são responsáveis por liberar oxigênio, o qual utilizamos na respiração. Economicamente, as plantas são importantes por fornecerem madeira, fibras para confecção de roupas, matéria-prima para a confecção de papel e componentes importantes para a fabricação de cosméticos e medicamentos utilizados no tratamento de várias doenças. As plantas são também utilizadas para ornamentação, sendo usadas em jardins e parques.
Quando estudamos as plantas, podemos garantir, por exemplo, maior produtividade das plantas utilizadas pelo homem, descobrir novos compostos benéficos e entender como podemos garantir a preservação das diferentes espécies."
PRINCIPAIS PARTES DE UMA PLANTA
Quando falamos em plantas, algumas partes devem ser destacadas, a saber: raiz, caule, folhas, sementes, flores e frutos. Vamos entender melhor as principais características de cada uma dessas partes a seguir.
Raiz: ausente em briófitas, as raízes são importantes por garantir a fixação do vegetal no substrato e permitir a absorção de água. Algumas raízes desempenham também outras funções, atuando, por exemplo, como órgãos de reserva, sendo esse o caso da beterraba e da batata-doce.
Caule: estruturas ausentes em briófitas que apresentam duas funções principais: suporte e condução. As substâncias produzidas nas folhas (que estão sustentadas pelo caule), por exemplo, são levadas até as raízes por meio de vasos, chamados de floema, presentes no caule. No caule também há o transporte de água e sais minerais, retirados do solo pelas raízes, até outras partes da planta, por meio de vasos chamados de xilema. Assim como nas raízes, alguns caules estão adaptados para desempenhar outras funções, como armazenamento de substâncias.
Folhas: estruturas relacionadas, principalmente, com a fotossíntese. Algumas folhas estão relacionadas com outras funções, tais como armazenamento e proteção. Nesse último caso, devemos destacar os espinhos de origem foliar.
Sementes: estão presentes apenas em gimnospermas e angiospermas. Elas são formadas a partir da maturação do óvulo após a fecundação.
Flor: uma exclusividade das angiospermas, é responsável pela reprodução do vegetal e está muito relacionada com a atração de polinizadores. Essa atração é conseguida graças a características como cores chamativas, odores que atraem animais e presença de néctar.
Fruto: estruturas exclusivas das angiospermas que apresentam como funções proteger a semente e garantir a dispersão do vegetal.
PRINCIPAIS GRUPOS DE PLANTAS
Didaticamente, as plantas estão agrupadas em quatro grupos: briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas.
Briófitas: plantas avasculares, ou seja, que não possuem vasos condutores de seiva. Elas não possuem raízes, caules e folhas verdadeiros e apresentam dependência da água para a reprodução. A fase do ciclo de vida dominante é o gametófito. Musgos, antóceros e hepáticas são exemplos de briófitas.
Pteridófitas: plantas vasculares sem sementes. Nesse grupo, observa-se ainda a dependência de água para a reprodução. A fase do ciclo de vida dominante é o esporófito. Samambaias e avencas são exemplos de pteridófitas.
Gimnospermas: plantas em que há o surgimento do grão de pólen e da semente. As sementes, no entanto, são nuas, ou seja, não são envolvidas por frutos. O surgimento do grão de pólen faz com que essas plantas não dependam mais da água para a reprodução. A fase do ciclo de vida dominante é o esporófito. São exemplos de gimnospermas os pinheiros e araucária.
Angiospermas: plantas que possuem flores e frutos. Essas duas características permitiram que esse grupo obtivesse um grande sucesso evolutivo e, hoje, representam cerca de 90% de todas as espécies vegetais. Assim como as gimnospermas, não dependem da água para a reprodução. A fase do ciclo de vida dominante é o esporófito. Mangueira, abacateiro, roseira, lírios, grama e arroz são exemplos de plantas angiospermas.
A BIOLOGIA DOS ANIMAIS (ZOOLOGIA)
A zoologia é a área da biologia que estuda a vida dos animais, compreendendo suas espécies e características tais como a estrutura, a fisiologia, evolução e o comportamento desses seres vivos em seu habitat natural. De um modo geral, pode-se dizer que os animais são classificados em seres pluricelulares (possuem várias células), eucariontes (possui a carioteca), heterótrofos (não produz o próprio alimento), e aeróbicos (necessitam de oxigênio para sobreviver).
CLASSIFICAÇÃO DOS ANIMAIS DENTRO DA ZOOLOGIA
A zoologia divide as espécies de animais em dois sub-reinos: vertebrados e invertebrados.
Vertebrados:
Os animais vertebrados, como o próprio nome já diz, possuem a coluna vertebral dorsal. Essa proteção, presente na maioria dos seres, é responsável por realizar a comunicação entre o encéfalo e a medula. Os animais que fazem parte dessa classificação são os peixes, os anfíbios, os répteis, as aves e os mamíferos. A estrutura corporal dos animais vertebrados também é composta pela derme e epiderme.
Invertebrados:
Os animais invertebrados são mais frágeis, visto que não possuem crânio e nem coluna vertebral. No entanto, dentro da zoologia, esse sub-reino compõe a maior quantidade de espécies, compreendendocerca de 97% do Reino Animal, além de serem considerados os mais antigos. 
Dentro dessa classificação, encontram-se os poríferos, cnidários, platelmintos, anelídeos, moluscos, artrópodes e equinodermos. Entenda as definições de cada um:
• Poríferos: são as esponjas do mar;
• Cnidários: são os corais, águas-vivas e anêmonas-do-mar;
• Platelmintos: vermes do corpo achatado;
• Anelídeos: compreende as minhocas e as sanguessugas;
• Moluscos: são os polvos, lulas, lesmas, caramujos, ostras, mariscos e mexilhões;
• Artrópodes: insetos, aracnídeos, miriápodes e crustáceos;
• Equinodermos: estrelas e ouriços do mar.
Agora que foi possível compreender a classificação dos animais de acordo com a zoologia é importante analisar as principais características desses seres. 
• Reprodução Assexuada: é a reprodução na qual o mesmo indivíduo gera dois seres idênticos ao genitor. Geralmente, ela acontece por brotamento, bipartição, gemulação, multiplicação vegetativa, esporulação, fragmentação e outras;
• Reprodução Sexuada: essa reprodução acontece quando há o encontro dos gametas masculino e feminino. Ela não precisa de fecundação interna, pois pode ser realizada no meio exterior (fecundação externa). A tartaruga é um exemplo de fecundação externa;
• Organismos Heterotróficos: são seres que não produzem o seu próprio alimento, necessitando capturá-lo para conseguir absorver a energia e manter o sistema em funcionamento. Exemplo: fungos, protozoários e algumas bactérias;
• Organismos Eucariontes: são espécies que apresentam a carioteca, membrana celular que envolve e protege o material genético (DNA) do animal;
• Séssil: esses organismos não conseguem se mover por conta própria, pois estando fixo no substrato eles permanecem até que outra força os faça sair, como por exemplo, os corais;
• Seres Multicelulares: são os organismos que possuem mais de uma célula na composição do corpo. Assim, todos os animais são multicelulares;
• Respiração Aeróbica: é o processo realizado para a obtenção do oxigênio;
• Simetria Radial ou radiada: essa característica é comum a todos os seres vertebrados. Ela permite que o corpo do animal seja dividido em vários raios e que em cada um deles haja a mesma estrutura. Exemplo: anêmona-do-mar;
• Simetria Bilateral: essa característica faz a divisão do corpo em dois planos semelhantes de simetria com apenas um eixo. Esse tipo de simetria facilita o movimento terrestre, aquático e aéreo. Exemplo: seres humanos.
EVOLUÇÃO
Durante o estudo da Zoologia, as primeiras descobertas de animais invertebrados viviam reclusos no meio aquático e, por não possuírem estrutura óssea, foram encontrados poucos fósseis. Os mais antigos datam de 540 milhões de anos atrás. Além disso, se assemelhavam aos cnidários, só que com formas de penas, vermes e artrópodes sem as estruturas rígidas.
Por sua vez, os artrópodes foram os primeiros invertebrados a povoar a terra, cerca de 440 milhões de anos atrás. Nessa época, alguns vegetais já se encontravam no ambiente, permitindo a alimentação desses seres. 
Diante disso, na zoologia, a espécie é tida como um verdadeiro sucesso evolutivo devido à grande presença em todos os lugares do globo terrestre. Além de ocupar o ambiente em abundância, eles recebem esse nome porque possuem pés articulados. Exemplo: os insetos, os aracnídeos e os crustáceos.
Na época, as dificuldades mais encontradas por esses seres eram: o controle da desidratação, a necessidade de se sustentar e locomover o corpo fora da água. No entanto, tais problemas começaram a se resolver na medida que os animais desenvolveram o exoesqueleto, as patas rígidas e articuladas, e a internalização do processo respiratório.
Por fim, a conquista por mais espaço no meio ambiente adaptou as espécies para a convivência em nova vida, a vida terrestre. Assim, eles criaram o seu próprio nicho ecológico.

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