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PRINCÍPIOS 
FUNDAMENTAIS
Profa. Me. Érica Rios
erica.carvalho@ucsal.br
REGRA X PRINCÍPIO
“[...] o Direito se expressa por meio de normas. As normas se exprimem por meio de regras
ou princípios. As regras disciplinam uma determinada situação; quando ocorre essa
situação, a norma tem incidência; quando não ocorre, não tem incidência. Para as
regras vale a lógica do tudo ou nada”(Dworkin), então não cabem exceções.
A normatividade dos princípios só foi reconhecida na fase pós-positivista. Crisafulli (1952)
afirma que essa espécie normativa tanto pode ser expressa no ordenamento jurídico
como pode ser implícita, desempenhando relevante papel na interpretação do Direito. É
fonte axiológica da qual derivam normas particulares e, por um outro prisma, norma a
que se pode chegar através de um processo inverso, de generalização. Portanto, da
regra particular até chegar-se ao vetor principiológico.
SUBSUNÇÃO PONDERAÇÃO
FASES DA RELAÇÃO ENTRE PRINCÍPIOS 
E LEIS:
1. Teorização em obras acadêmicas e discussões filosóficas;
2. Internalização em ordenamentos jurídicos nacionais;
3. Reconhecimento em normas jurídicas internacionais e que
se pretendem universais. Ex.: Carta da ONU, DUDH, etc;
4. Reflexividade dialética entre normas internacionais e
nacionais.
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO 
ESTADO DE DIREITO BRASILEIRO
• Princípios da ordem política; 
• Princípios da ordem tributária e orçamentária; 
• Princípios da ordem econômica e financeira; e 
• Princípios da ordem social.
Dos Princípios Fundamentais 
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e
Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem
como fundamentos:
• I - a soberania;
• II - a cidadania
• III - a dignidade da pessoa humana;
• IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
• V - o pluralismo político.
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de
representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.
PRINCÍPIOS DA ORDEM POLÍTICA
1. Princípio Republicano (≠ Monárquico):
• Existência de uma estrutura político-organizatória garantidora das liberdades civis e
políticas;
• Elaboração de um catálogo de liberdades, em que se articulem o direito de
participação política e os direitos de defesa individuais;
• Reconhecimento de corpos territoriais autônomos, seja sob a forma federativa, como
no Brasil e nos Estados Unidos, seja pelo estabelecimento de autonomias regionais ou
locais, como na Itália ou em Portugal.
• Legitimação do poder político pelo princípio democrático
• Princípios ordenadores do acesso ao serviço público em sentido amplo: eletividade,
colegialidade, temporariedade e pluralidade
2.Princípio do Estado Democrático de Direito:
• “Entende-se como Estado Democrático de Direito a organização
política em que o podei emana do povo, que o exerce diretamente
ou por meio de representantes, escolhidos em eleições livres e
periódicas, mediante sufrágio universal e voto direto e secreto, para o
exercício de mandatos periódicos, como proclama, entre outras, a
Constituição brasileira. Mais ainda, já agora no plano das relações
concretas entre o Poder e o indivíduo, considera-se democrático
aquele Estado de Direito que se empenha em assegurar aos seus
cidadãos o exercício efetivo não somente dos direitos civis e políticos,
mas também e sobretudo dos direitos econômicos, sociais e culturais,
sem os quais de nada valeria a solene proclamação daqueles
direitos.” (MENDES et al., p. 171)
• Do EDD derivam vários princípios, como: separação dos Poderes, 
pluralismo político, isonomia, legalidade e, até mesmo, o princípio da 
dignidade da pessoa humana. ---- Sobre este último cabe reflexão: 
será que deriva do EDD ou do próprio ser humano?
3. Princípio da dignidade da pessoa humana:
• Considerado de valor pré-constituinte e de hierarquia
supraconstitucional, fundamenta toda a CF/88;
• Conceito impreciso e de hermenêutica casuística;
• Dado que nenhum princípio tem valor absoluto, no caso
concreto, é preciso ponderar entre os que se apliquem (ALEXY,
Robert);
• Não há dignidade da pessoa humana sem efetividade de
direitos humanos.
• “A dignidade da pessoa humana é violada sempre que o
indivíduo seja rebaixado a objeto, a mero instrumento, tratado
como uma coisa, em outras palavras, sempre que a pessoa
venha a ser descaracterizada e desconsiderada como sujeito
de direitos.” (DÜRING)
“Os direitos humanos estão
acima dos direitos do Estado. Se,
porém, na luta pelos direitos
humanos, uma raça é
subjugada, significa que ela
pesou muito pouco na balança
do destino para ter a felicidade
de continuar a existir neste
mundo terrestre, pois quem não
é capaz de lutar pela vida tem
o seu fim decretado pela
providência. O mundo não foi
feito para os povos covardes.”
(HITLER, Adolf. Mein Kampf, 1925)
4. Princípio da Separação dos Poderes:
• Formulado originalmente por Montesquieu (1748), reafirmado na DDHC
francesa (1789);
• Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o
Legislativo, o Executivo e o Judiciário. = Cláusula Pétrea
• Sistema de Freios e Contrapesos (Checks and Balances)
5. Princípio do Pluralismo Político:
• Direito fundamental à diferença não só política-ideológica, mas de
qualquer natureza (religiosa, econômica, social, cultural, sexual, etc);
• Protege a autodeterminação individual;
• Paul Ricoeur: a) inicialmente, tolera-se aquilo que se desaprova mas
não se pode impedir; b) a seguir, tenta-se compreender as convicções
contrárias às nossas, mas sem aderir a elas; c) e, finalmente,
reconhece-se o direito ao erro, ou seja, o direito de todo indivíduo de
acreditar no que bem entender e de levar a vida como lhe convier,
com a só condição de que as suas escolhas pessoais não causem
prejuízo a outrem, nem impeçam o exercício de igual direito pelos
demais integrantes do grupo.
• Pós-modernidade e proteção à diferença em inúmeros tratados
internacionais (DUDH, PIDPC, PIDESC, etc).
Art. 3º Constituem objetivos
fundamentais da República
Federativa do Brasil:
I - construir uma sociedade livre,
justa e solidária;
II - garantir o desenvolvimento
nacional;
III - erradicar a pobreza e a
marginalização e reduzir as
desigualdades sociais e regionais;
IV - promover o bem de todos,
sem preconceitos de origem,
raça, sexo, cor, idade e quaisquer
outras formas de discriminação.
6. Princípio da Isonomia:
• Conceito de justiça de
Aristóteles;
• Tratar igualmente os iguais
e desigualmente os
desiguais, na medida da
sua desigualdade –
discriminação positiva;
• Igualdade formal x
material
• Princípio pré-constituinte e
de hierarquia
supraconstitucional,
fundamenta toda a CF/88.
5. Princípio da Legalidade:
• A lei é o instrumento por excelência de conformação jurídica das
relações sociais.
• Art. 5°, II da CF: ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer
alguma coisa senão em virtude de lei.
• Evolução do Estado de Direito ou Estado Legislativo para o Estado
Constitucional e, mais recentemente, para o primado dos princípios.
• Na esfera privada, é permitido fazer tudo que não for expressamente
proibido por lei. Já na esfera pública, só é permitido fazer o que for
expressamente autorizado por lei.
Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações
internacionais pelos seguintes princípios:
I - independência nacional;
II - prevalência dos direitos humanos;
III - autodeterminação dos povos;
IV - não-intervenção;
V - igualdade entre os Estados;
VI - defesa da paz;
VII - solução pacífica dos conflitos;
VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;
IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;
X - concessão de asilo político.
Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração
econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando
à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

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