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Teoria Contemporânea das Relações Internacionais - APOL 1

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Questão 1/10-Teorias Contemporâneas das Reli 04/22' 1 1 :45:53 ScreenHunter
Leio o texto abaixo:
"A expressão “Escola de Frankfurt0 se refere ao círculo de intelectuais cujos trabalhos e debates estiveram ligados ao Instituto para a Pesquisa Social, instituição acadêmica chada na década de 1920, na cidade alemã de 
Frankfurt, e dirigida inicialmente por Max Horkheimer (1895-1973). Foi justamente Horkheimer quem elaborou o programa mais detalhado do que seria uma teoria critica da sociedade, em textos como o clássico aTeoria 
tradicional e teoria crítica”, publicado originalmente em 1937”.
Fonte: Teoria Contemporânea das Relações Internacionais. Rota de Aprendizagem da aula 3 - Material para a Impressão. Tema 1: aPor Que “Crítica”? As bases teóricas da Teoria Crítica em Relações Internacionais”.
Tutoria
Q
Fórum
Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Teorias Contemporâneas das Relações Internacionais, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, como podemos definir uma teoria crítica:
Nota: 10.0
A Uma teoria “crítica” deve se orientar, unicamente, pelo materialismo histórico, ressaltando como o modo de produção está desvinculado das formas de interação social.
Chat
Avisos
B Uma teoria “crítica” precisa romper com a dicotomia tradicional entre “teoria” e “prática” e adotar um objetivo normativo emancipatório como guia da produção teórica.
V x é assinalou essa alternativa (B)
^ Você aceitou!
Em seu artigo “Teoria tradicional e teoria critica” (1937), Horkheimer caracteriza as teorias tradicionais (incluindo aí a ciência e a filosofia contemporâneas) como produções intelectuais incapazes de se enxergar como parte da 
totalidade social, ou seja, como práticas que levam as marcas de sua condição social de produção: as da divisão social do trabalho e da estrutura de classes. Isso significa, continua ele, que a teoria, para ser “crítica”, precisa 
romper com a dicotomia tradicional entre “teoria" e “prática", que nada mais seria do que a expressão, típica do capitalismo, da dicotomia entre o trabalho intelectual e o trabalho manual. Sendo uma forma de ação sobre o 
mundo, toda teoria está, portanto, fadada a produzir efeitos de conservação ou de transformação desse mundo: daí a necessidade de se adotar um objetivo normativo emancipatório como guia para a produção teórica, em vez 
de adotar as premissas positivistas que apregoam uma suposta suspensão da normatividade (quer dizer: das crenças e dos valores do analista).
Referência: Teoria Contemporânea das Relações Internacionais. Rota de Aprendizagem da aula 3 - Material para a Impressão. Tema 1: “Por Que “Crítica"? As bases teóricas da Teoria Crítica em Relações Internacionais".
C
D
E
Uma teoria “crítica” precisa pautar a sua produção conceituai na objetividade científica, buscando estabelecer axiomas passíveis de testes de hipóteses e de generalização.
Uma teoria “crítica” deve concentrar a sua análise nos grandes processos revolucionários, destacando como estes podem contribuir para a evolução positiva do conhecimento científico.
Uma teoria “crítica” precisa determinar de forma precisa qual é o seu objeto de pesquisa e estabelecer parâmetros e modelos de análise que se afastam dos vieses políticos e sociais do pesquisador.
Questão 2/10 - Teorias Contemporâneas das Relações Internacionais
•Leio o texto abaixo:
O construtivismo reavalia muitos dos pressupostos básicos das teorias até então dominantes nas Relações Internacionais, como o realismo e o neorrealismo. Tal reavaliação é feita, sobretudo, com base em contribuições
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•Leio o texto abaixo:
"O construtivismo reavalia muitos dos pressupostos básicos das teorias até então dominantes nas Relações Internacionais, como o realismo e o neorrealismo. Tal reavaliação é feita, sobretudo, com base em contribuições 
oriundas de outras disciplinas, como a Teoria Social (em especial, a teoria da estruturação, associada ao sociólogo Anthony Giddens) e a Filosofia da Linguagem (responsável pela chamada “virada linguística” nas ciências 
humanas em geral)”.
Fonte: Teoria Contemporânea das Relações Internacionais. Rota de Aprendizagem da aula 2 - Material para a Impressão. Tema 1: “O construtivismo nas Relações Internacionais".
Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Teorias Contemporâneas das Relações Internacionais, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, as principais divergências entre os 
construtivistas e as teorias neorrealistas, de autores como Kenneth Waltz:
Nota: 0.0 I Você não pontuou essa questão
Os pontos de maior divergência entre os construtivistas e os neorrealistas residem na maneira como os Estados e o sistema internacional são caracterizados, bem como o status teórico concedido 
ao princípio da “anarquia”.
Resumidamente, os pontos de maior divergência entre os construtivistas e as teorias dominantes - principalmente, os neorrealistas, representados por autores como Kenneth Waltz - residem: (i) na maneira como os Estados 
são caracterizados pela visão tradicional, quer dizer, como atores cuja ação tem como princípio fundamental a sobrevivência e o autointeresse, sendo a segurança e a defesa os aspectos fundamentais de suas políticas; (ii) na 
caracterização realista e neorrealista da realidade internacional, que privilegia os aspectos materiais dela (o poder e os recursos bélicos dos atores); (iii) na naturalização da "anarquia" como princípio imutável desta realidade 
internacional e, portanto, como principal variável explicativa do comportamento dos atores estatais - o que significa, na prática, a negação de qualquer "agência” ou autonomia de ação aos Estados, reduzidos por essa via a 
meros efeitos da estrutura (anárquica e desigual) do sistema internacional (PEREIRA; BLANCO, 2021).
Referência: Teoria Contemporânea das Relações Internacionais. Rota de Aprendizagem da aula 2 - Material para a Impressão. Tema 1: "O construtivismo nas Relações Internacionais".
B Construtivistas e neorrealistas concordam quanto à maneira como os Estados são caracterizados - como atores guiados pela sobrevivência e pelo autointeresse mas divergem quanto ao status teórico 
concedido ao princípio da “anarquia".
C Construtivistas e neorrealistas discordam quanto à maneira como os Estados e o sistema internacional são caracterizados, mas concordam quanto ao caráter universal e imutável do princípio da “anarquia".
NAxé assinalou essa alternativa (C)
D Os pontos de maior divergência entre construtivistas e neorrealistas residem no papel atribuído por cada teoria aos Estados nacionais: para os construtivistas, estes continuam a ser os principais atores do sistema 
internacional; para os neorrealistas, entretanto, a globalização e a fínanceirização da economia mundial tornaram os Estados nacionais pouco relevantes.
E Ainda que concordem quanto à centralidade do princípio da “anarquia” como estruturador do sistema internacional, construtivistas e neorrealistas discordam quanto ao aspecto da realidade internacional a ser 
privilegiado pela análise: para neorrealistas, as ideias e a linguagem; para construtivistas, o poder econômico e a capacidade bélica.
Questão 3/10 - Teorias Contemporâneas das Relações Internacionais
Leia o texto abaixo:
“O construtivismo tem, desde o seu aparecimento na área, contribuído para uma série de inovações em matéria de argumentos metateóricos, conceitos, modelos analíticos, hipóteses de trabalho e métodos (ADLER, 1999). 
Várias agendas de pesquisa foram ou criadas por essa abordagem ou fortemente transformadas por ela”.
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Leia o texto abaixo:
rnoc inrornannniic
04/22 11:46:00 ScreenHunter
"O construtivismo tem, desde o seu aparecimento na área, contribuído para uma série de inovações em matéria de argumentos metateóricos, conceitos, modelos analíticos, hipóteses de trabalho e métodos (ADLER, 1999). 
Várias agendas de pesquisa foram ou criadas por essa abordagem ou fortemente transformadas por ela”.
Fonte: Teoria Contemporânea das Relações Internacionais. Rota de Aprendizagem da aula 2 - Material para a Impressão. Tema 5: "Estudos Empíricos de Orientação Construtivista*.
Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Teorias Contemporâneas das Relações Internacionais, assinale a alternativa que indica, corretamente, uma das agendas de pesquisa nas RI que foi 
amplamente influenciada pelo construtivismo:
Nota: 10.0
A A teoria dos efeitos da globalização neoliberal desenvolvida pela Escola de Chicago 
B A teoria da paz liberal elaborada pelos Estudos Crítica de Segurança Internacional. 
C A teoria da dependência latino-americana desenvolvida pelos cepalisnos.
D A teoria da colonialidade elaborada pela Escola de Estudos Subalternos.
E A teoria da securitização desenvolvida pela Escola de Copenhague.
NAxé assinalou essa alternativa (E)
Você aceitou!
A “teoria da securitização”, desenvolvida pela chamada Escola de Copenhague, é um exemplo de aplicação da abordagem construtivista à área de segurança internacional. A Escola foi responsável por redefinir o conceito de 
“segurança”, passando a incorporar ameaças de cunho social, econômico e ambiental aos Estados (PEREIRA; BLANCO, 2021). Essa redefinição ocorreu com base nos autores construtivistas ligados à “virada linguística”, 
Kratochwill e Onuf. mostrando como a noção de “ameaça” (à segurança dos atores) é socialmente construída. O processo de construção social das “ameaças” pressupõe a participação de agentes securitizadores, responsáveis 
por ações discursivas produtoras de novas normatividades (intersubjetividade) e entendimentos coletivos, fazendo com que determinado tema seja elevado a um status prioritário por parte do Estado e de suas políticas públicas. 
Esse processo só é possível graças à aceitação desses discursos por parte de uma audiência, em geral os quadros parlamentares e as burocracias ligadas diretamente ao tema em vias de ser “securitizado”.
Referência: Teoria Contemporânea das Relações Internacionais. Rota de Aprendizagem da aula 2 - Material para a Impressão. Tema 5: “Estudos Empíricos de Orientação Construtivista’ .
Questão 4/10 - Teorias Contemporâneas das Relações Internacionais
•Leia o texto abaixo:
“Os teóricos críticos possuem em comum a negação da epistemologia e da concepção de ciência oriundas do positivismo: negam, sobretudo, a suposta neutralidade normativa defendida pelas teorias dominantes na disciplina 
de Relações Internacionais, como o realismo e o liberalismo. Ao aceitar uma problemática produzida pela própria realidade que pretendem analisar, tais teorias apenas ratificam e naturalizam características que são na verdade 
históricas e, portanto, variáveis ao longo do tempo”.
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g u e s t a o 4 / i u - le o n a s L o n te m p o r a n e a s a a s K e i ^ ' ^ . ^ T o ^ s c r e e n H u n t e r
•Leia o texto abaixo:
“Os teóricos críticos possuem em comum a negação da epistemologia e da concepção de ciência oriundas do positivismo: negam, sobretudo, a suposta neutralidade normativa defendida pelas teorias dominantes na disciplina 
de Relações Internacionais, como o realismo e o liberalismo. Ao aceitar uma problemática produzida pela própria realidade que pretendem analisar, tais teorias apenas ratificam e naturalizam características que são na verdade 
históricas e, portanto, variáveis ao longo do tempo".
Fonte: Teoria Contemporânea das Relações Internacionais. Rota de Aprendizagem da aula 3 - Material para a Impressão. Tema 5: “Principais contribuições da teoria crítica às relações internacionais".
Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Teorias Contemporâneas das Relações Internacionais, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, as principais contribuições da teoria crítica 
às Relações Internacionais:
Nota: 10.0
A A defesa de um maior rigor metodológico e da aplicação de métodos quantitativos às Relações Internacionais.
B A aplicação de estratégias metodológicas como a genealogia e a desconstrução para a análise dos fenômenos internacionais.
C A crítica ao uso da história pelas Relações Internacionais, privilegiando, ao contrário, análises de caráter estrutural e sincrônico.
D A defesa de um retorno às teorias científicas tradicionais, mantendo a distinção entre normatividade e empina.
A recuperação da importância da história para as Relações Internacionais, assim como o questionamento da normatividade implícita a todas as teorias da área.
NAxé assinalou essa alternativa (E)
Você aceitou!
Essa recuperação da importância da história para a disciplina, assim como o questionamento da normatividade implícita a todas as teorias estão entre as grandes contribuições da teoria crítica. Autores como Charles Beitz, 
Mervyn Frost e Michael Walzer têm dedicado atenção especial a tais temas: Beitz e Frost, em particular, procuram avaliar as implicações da primazia teórica e prática da "soberania estatal" para a discussão sobre direitos 
humanos e justiça global (BEITZ, 1979; FROST, 1996). A obra de Linklater, informada pela perspectiva habermasiana, expande a agenda de pesquisa a respeito de diversas formas de exclusão no cenário internacional: (i) 
exclusões de base étnica ou racial; (ii) de gênero; e também (iii) as oriundas de conflitos e de guerras, como no caso de refugiados. Ela abre também a possibilidade de se pensar a democracia e o direito em uma perspectiva 
cosmopolita ou pós-nacional. Os trabalhos de Robert Cox, por outro lado, permitem a análise das interações existentes entre economia, classes sociais, política doméstica, ideias e política internacional, por meio de conceitos 
inspirados na teoria gramsciana, como "hegemonia" ou "bloco histórico". Tais trabalhos ajudaram a oxigenar as agendas de pesquisa concernentes às transformações do capitalismo global e ao papel das instituições e das ideias 
nessas transformações. Tal pespectiva, chamada por alguns de "neogramsciana", tem sido seguida por outros importantes autores da área (ver GILL, 2007), como Stephen Gill e A. Claire Cutler.
Referência: Teoria Contemporânea das Relações Internacionais. Rota de Aprendizagem da aula 3 - Material para a Impressão. Tema 5: "Principais contribuições da teoria crítica às relações internacionais".
Questão 5/10 - Teorias Contemporâneas das Relações Internacionais
Leio o texto a seguir:
“As abordagens pós-estruturalistas - oriundas sobretudo da filosofia francesa contemporânea - passaram a se fazer presentes nas Relações Internacionais a partir do final da década de 1980, momento em que a disciplina 
assistia a uma problematização de seus pressupostos fundacionais e a uma pluralização de perspectivas, conceitos, metodologias e objetos de estudo".
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Leio o texto a seguir: 04/22 11:46:07 ScreenHunter
"As abordagens pós-estruturalistas - oriundas sobretudo da filosofia francesa contemporânea - passaram a se fazer presentes nas Relações Internacionais a partir do final da década de 1980, momento em que a disciplina 
assistia a uma problematização de seus pressupostos fundacionais e a uma pluralização de perspectivas, conceitos, metodologias e objetos de estudo".
Fonte: Teoria Contemporânea das Relações Internacionais. Rota de Aprendizagem da aula 1 - Material para a Impressão. Tema 2: “O Pós-Estruturafismo em Relações Internacionais
Tendocomo base os conteúdos discutidos na disciplina de Teorias Contemporâneas das Relações Internacionais, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, uma das principais contribuições da 
abordagem pós-estruturalista para as Relações Internacionais:
Nota: 0.0 I Você não pontuou essa questão
A A busca pela compreensão do funcionamento das estruturas internacionais pelos pós-estruturalistas, bem como das suas consequências para os atores políticos neste espaço, permitiu a construção de uma série 
de conceitos prescritivos nas Relações Internacionais.
B A preocupação pós-estruturalista com as relações entre conhecimento e poder possibilitou o questionamento da centralidade teórica do Estado nas Relações Internacionais e dos seus efeitos para a 
realidade internacional.
A partir do final dos anos 1980 o pós-estruturalismo passou a ser incorporado nas RI, por meio de trabalhos como os de Richard Ashley, James Der Derian, Michael Shapiro e R. B. J. Walker. Inicialmente, tais trabalhos 
baseavam-se em problematizações de cunho majoritariamente meta-teórico, quer dizer, questionando o próprio processo de construção de conhecimento na área, seus pressupostos e fundamentos implícitos. Um exemplo de 
tais problematizações, é aquela em relação ao caráter “estadocêntrico" das teorias tradicionais, como a realista: o pós-estruturalismo começou] questionando como o Estado passou a ser considerado o ator mais importante na 
política mundial, e como o Estado passou a ser entendido como um ator unitário e racional. Tratava-se, assim, de desnaturalizar a centralidade teórica do Estado, indagando por meio de quais práticas estatais o Estado 
colaborava para manter a visão a respeito de sua importância.
Referência: Teoria Contemporânea das Relações Internacionais. Rota de Aprendizagem da aula 1 - Material para a Impressão. Tema 2: “O Pós-Estruturalismo em Relações Internacionais”.
C A centralidade concedida pelo pós-estruturalismo ao estudo do problema agência e estrutura corroborou para a consolidação de uma leitura despolitizada e a-histórica sobre os fenômenos, processos e atores 
internacionais.
\A>cê assinalou essa alternativa (C)
D A coerência interna dos conceitos trabalhados pela teoria pós-estruturalista possibilitou a constituição de análises marcadamente objetivas das relações internacionais e amplamente conectadas ao idealismo. 
E A relevância dada à teoria normativa pelos pós-estruturalistas permitiu a ascensão de concepções abertamente revisionistas e orientadas para resultados concretos nas Relações Internacionais.
Questão 6/10 - Teorias Contemporâneas das Relações Internacionais
•Leia o texto abaixo:
“O construtivismo tem, desde o seu aparecimento na área [de Relações Internacionais], contribuído para uma série de inovações em matéria de argumentos metateóricos, conceitos, modelos analíticos, hipóteses de trabalho e 
métodos (ADLER, 1999). Várias aqendas de pesquisa foram ou criadas por essa abordagem ou fortemente transformadas por ela. De maneira qeral, o construtivismo tem se mostrado extremamente útil para a análise de
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^ u e b id u o / Iu - I c u i idb ^ u iiL e n ifJ u ia \ied b u d i r\eid
•Leia o texto abaixo: 04/22 11:46:11 ScreenHunter
"O construtivismo tem, desde o seu aparecimento na área [de Relações Internacionais], contribuído para uma série de inovações em matéria de argumentos metateóricos, conceitos, modelos analíticos, hipóteses de trabalho e 
métodos (ADLER, 1999). Várias agendas de pesquisa foram ou criadas por essa abordagem ou fortemente transformadas por ela. De maneira geral, o construtivismo tem se mostrado extremamente útil para a análise de 
processos de mudança nas relações internacionais”.
Fonte: Teoria Contemporânea das Relações Internacionais. Rota de Aprendizagem da aula 2 - Material para a Impressão. Tema 5: “Estudos empíricos de orientação construtivista”.
Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Teorias Contemporâneas das 
abordagens que foram criadas ou fortemente influenciadas pela teoria construtivista:
Relações Internacionais, assinale a alternativa que indica, corretamente, exemplos de agendas de pesquisa ou
Nota: 10.0
A Teoria da securitização e abordagem das comunidades epistémicas.
NAxé assinalou essa alternativa (A)
Você aceitou!
Agendas de pesquisa inteiras, como a das “comunidades epistémicas” - redes de especialistas dotados de autoridade sobre um domínio particular de políticas (energéticas, ambientais etc.) e imbuídos de crenças normativas 
comuns - dificilmente poderíam ser executadas fora das perspectivas construtivistas. Tais pesquisas têm colaborado no entendimento de como os conhecimentos produzidos por comunidades de especialistas afetam processos 
de construção política de leis e instituições. A “teoria da securitizaçao”, desenvolvida pela chamada Escola de Copenhague, é mais um exemplo de aplicação da abordagem construtivista, desta vez à área de segurança 
internacional. A Escola, em particular por meio de autores como Barry Buzan e Ole Waever, foi responsável por redefinir o conceito de “segurança”, passando a incorporar ameaças de cunho social, econômico e ambiental aos 
Estados (PEREIRA; BLANCO, 2021). Essa redefinição ocorreu com base nos autores construtivistas ligados à “virada linguística0, Kratochwill e Onuf, mostrando como a noção de “ameaça* (à segurança dos atores) é 
socialmente construída.
Referência: Teoria Contemporânea das Relações Internacionais. Rota de Aprendizagem da aula 2 - Material para a Impressão. Tema 5: “Estudos empíricos de orientação construtivista”.
B Teoria da securitização e neorrealismo estruturalista.
C Abordagem das comunidades epistémicas e neorrealismo estruturalista. 
D Teoria da securitização e teoria neoliberal.
E Teoria da interdependência complexa e neorrealismo estruturalista.
Questão 7/10 - Teorias Contemporâneas das Relações Internacionais
Leia o texto abaixo:
“Como foi possível observar no decorrer das aulas da disciplina de Teorias Contemporâneas das Relações Internacionais, entre as estratégias metodológicas pós-estruturalistas, destacam-se as estratégias textuais propostas 
por Derrida, notadamente a “desconstrução” e a “leitura dupla””.
Fonte Teoria Contemnorânea das Relações Internacionais Rota de Anrendizanem da aula 1 - Material nara a Imnressão Tema 5' “Metodolooias Pós-Fstriituralistas oara as Relações Internacionais’
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^ u e b i d u / / I u - I c u i i d b ^ u i i L e n i f J u i d i i e d b u d i r \ e i d
Leia o texto abaixo: 04/22 11:46:15 ScreenHunter
“Como foi possível observar no decorrer das aulas da disciplina de Teorias Contemporâneas das Relações Internacionais, entre as estratégias metodológicas pós-estruturalistas, destacam-se as estratégias textuais propostas 
por Derrida, notadamente a “desconstrução” e a “leitura dupla“”'.
Fonte: Teoria Contemporânea das Relações Internacionais. Rota de Aprendizagem da aula 1 - Material para a Impressão. Tema 5: “Metodologias Pós-Estruturalistas para as Relações Internacionais”.
O texto citado acima apresenta como a desconstrução é utilizada por autores da vertente pós-estruturalista para explicar as complexas relações entre poder e conhecimento na área. Considerando esse aspecto, 
bem como os conteúdos discutidos na disciplina de Teorias Contemporâneas das Relações Internacionais, assinale a alternativa que explica, corretamente, a importância da técnica de análise da desconstrução:
Nota: 10.0
A desconstrução é uma técnica de análise que permite ao pesquisador ultrapassar os argumentos explícitos em um texto, levando à compreensão da estrutura dicotômica sobre a qual tais 
argumentos se sustentam e, por consequência, desestabilizando oposições conceituais que são tidas como estáveis
\A>cêassinalou essa alternativa (A)
^ Você aceitou!
A desconstrução é uma técnica de análise que permite ao pesquisador ultrapassar os argumentos explícitos em um texto, levando à compreensão da estrutura dicotômica sobre a qual tais argumentos se sustentam e, por 
consequência, desestabilizando oposições conceituais que são tidas como estáveis Isso fica mais claro quando pensamos que a técnica analítica da desconstrução foi inicialmente elaborada por Derrida como parte de sua 
crítica ao modo como o pensamento ocidental contemporâneo, sobretudo ocidental, opera a partir da construção de dicotomias - de pares de opostos. Para Derrida, no entanto, as oposições de termos e conceitos nunca são 
neutras. Ao contrário, elas são sempre hierárquicas. Por conseguinte, é possível observar que um dos dois termos da oposição é privilegiado sobre o outro. Esse termo privilegiado supostamente conota uma presença, 
propriedade, plenitude, pureza ou identidade que falta ao outro (por exemplo, soberania em oposição à anarquia). Tendo isso em conta, a desconstrução, enquanto critica, é essencialmente "um modo geral de desestabilizar 
conceitos e oposições conceituais que são de outra forma tidos como estáveis” (Devetak, 1995, p. 41). Logo, o ponto central da desconstrução, é "demonstrar os efeitos e os custos produzidos por conceitos e oposições 
estabelecidos, [e] desvelar a relação parasitária entre termos opostos e tentar um deslocamento deles” (Devetak, 2005, p. 168).
Referência: Teoria Contemporânea das Relações Internacionais. Rota de Aprendizagem da aula 1 - Material para a Impressão. Tema 5: “Metodologias Pós-Estruturalistas para as Relações Internacionais*.
B A desconstrução é uma técnica de análise que possibilita a consideração da qualidade da redação de um texto teórico para a sua consolidação como um paradigma importante em uma área do campo científico, 
levando à observação sobre como o estilo impacta na aceitação da teoria.
C A desconstrução é uma técnica de análise que permite explorar a relação existente entre o contexto de formulação de uma teoria e os seus pressupostos, promovendo uma análise empirista sobre os fenômenos 
relacionados ao mundo social, econômico e político.
D A desconstrução é uma técnica de análise que possibilita a compreensão dos fenômenos sociais a partir da consideração de elementos estéticos e semióticos, permitindo que os pesquisadores reforcem as 
técnicas positivistas com novos elementos de análise.
E A desconstrução é uma técnica de análise que permite a descrição de processos históricos complexos e lentos, uma vez que insere a etnografia e a história oral como métodos de coleta e tratamento de dados nas 
teorias Ciências Sociais.
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•Leia o texto abaixo: 04/22 11:46:20 ScreenHunter
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"Além das já elencadas contribuições do pós-estruturalismo à problematização de alguns dos pressupostos subjacentes às teorias tradicionais das Relações Internacionais, autores como Derrida e Foucault também oferecem 
valiosas sugestões às estratégias metodológicas que pesquisadoras e pesquisadores da área podem empregar em suas pesquisas. Tais estratégias afastam-se, contudo, dos parâmetros positivistas de pesquisa e de ciência, 
guiando-se, ao contrário, pela tarefa de crítica e de desestabilização da presumida objetividade dos discursos acerca da realidade internacional, tendentes a naturalizar e universalizar características contingentes produzidas por 
processos históricos particulares ”.
Fonte: Teoria Contemporânea das Relações Internacionais. Rota de Aprendizagem da aula 1 - Material para a Impressão. Tema 5: “Metodologias Pós-Estruturalistas para as Relações Internacionais”.
Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Teorias Contemporâneas das Relações Internacionais, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, as principais características da 
“genealogia”, método introduzido nas Relações Internacionais pela abordagem pós-estruturalista de Michel Foucault:
Nota: 0.0 I Você não pontuou essa questão
A genealogia é uma estratégia metodológica que utiliza a história a fim de elucidar uma questão do presente. Ela procura identificar a formação de discursos em tom o de certas instituições e 
populações, bem como os processos concomitantes de exclusão e encobrimento de maneiras de fazer e pensar alternativas, esquecidas pela historiografia dominante.
Uma estratégia metodológica oriunda das problematizações pós-estruturalistas é a genealogia, vinculada à obra de Michel Foucault. Esse metódo é historicista, ou seja, faz uso da história a fim de elucidar a configuração do 
mundo presente, tendo sido aplicada pelo autor para compreender o surgimento de temáticas bastante diversas, como a do surgimento do discurso moderno sobre sexualidade ou do entendimento presente sobre a 
criminalidade e sobre a doença mental. Essa forma bastante particular de historiografia dá atenção sobretudo às relações entre poder e conhecimento, procurando identificar a formação de discursos em torno de certas 
instituições e populações, bem como os processos concomitantes de exclusão e encobrimento de maneiras de fazer e pensar alternativas, esquecidas pela historiografia dominante e pela concepção teleológica de história que 
lhe serve como base. Por concepção “teleológica0, entenda-se a crença de que a história seria portadora de uma lógica interna unificadora ou de que caminharia inexoravelmente em direção a um certo fim (o progresso da 
razão, por exemplo). A genealogia, ao contrário, enfatiza as descontinuidades, as contradições entre diferentes forças históricas, assim como os acidentes e as casualidades que são apagadas pelo olhar historiográfico 
positivista.
Referência: Teoria Contemporânea das Relações Internacionais. Rota de Aprendizagem da aula 1 - Material para a Impressão. Tema 5: “Metodologias Pós-Estruturalistas para as Relações Internacionais”.
B A genealogia é uma estratégia metodológica historicista, preocupada com o estabelecimento de relações de causa e efeito e com a construção de previsões precisas, a fim de oferecer soluções aos principais 
problemas do presente.
C A genealogia é uma estratégia metodológica que procura descartar a história, insistindo na utilidade de se utilizar apenas variáveis contemporâneas ao fenômeno que se quer explicar.
D A genealogia é uma estratégia metodológica que parte da noção de que há uma afinidade profunda entre a política e a arte, já que ambas trabalhariam em torno da “partilha do sensível”, ou seja, da organização 
do que os nossos sentidos são capazes de perceber e apreender. Daí a importância de se utilizar imagens, narrativas, sons, literatura, arte visual, cinema, como fontes para a pesquisa.
E A genealogia é uma estratégia metodológica de caráter textual, que pretende ultrapassar os argumentos explícitos apresentados no texto ou mesmo as intenções declaradas do autor, buscando em vez disso a 
estrutura profunda sobre a qual tais argumentos e intenções se sustentam.
NAxé assinalou essa alternativa (E)
Questão 9/10 - Teorias Contemporâneas das Relações Internacionais
•Leia o texto abaixo:
“Entre as principais inovações trazidas por essas novas abordagens [como a do pós-estruturalismo], pode se destacar: (i) uma redefinição do papel da teorização, a quem caberia menos a produção de um modelo preditivo do 
comportamento dos atores internacionais, e mais uma problematização da própria relação entre tal teorização e as relações de poder da qual ela inevitavelmente faz parte”.
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^ u e b i d u 5 / l u ■ I c u i i d b ^ u i i L e n i f J u i d i i e d b u d i r \ e i d
•Leia o texto abaixo: 04/22 11:46:25 ScreenHunter
“Entre as principais inovações trazidas por essas novas abordagens [como a do pós-estruturalismo], pode se destacar:(i) uma redefinição do papel da teorização, a quem caberia menos a produção de um modelo preditivo do 
comportamento dos atores internacionais, e mais uma problematização da própria relação entre tal teorização e as relações de poder da qual ela inevitavelmente faz parte”.
Elaborado com base em: Teoria Contemporânea das Relações Internacionais. Rota de Aprendizagem da aula 1 - Material para a Impressão. Tema 3: “Contribuições do Pós-Estruturalismo às Relações Internacionais: a relação 
entre poder e conhecimento e a crítica ao sujeito cartesiano”.
Tendo como base o texto citado acima e os conteúdos discutidos na disciplina de Teorias Contemporâneas das Relações Internacionais, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, os objetivos da noção 
de “problematização”, para autores pós-estruturalistas como Michel Foucault:
Nota: 10.0
A A noção de “problematização” pressupõe a reflexão metodológica acerca de como construir de maneira objetiva - sem vieses ou parcialidades - o conhecimento científico a respeito da realidade internacional.
B A noção de “problematização” pressupõe a descoberta dos principais problemas internacionais, a fim de buscar, reflexivamente, uma solução para estes problemas.
C A noção de “problematização” pressupõe o questionamento daquilo que os atores internacionais consideram como “problemas”, sem que tal questionamento precise necessariamente ser feito a respeito dos
problemas de pesquisa escolhidos pelos analistas.
D A noção de “problematização” pressupõe a retomada dos pressupostos positivistas abandonados pelo pós-estruturalismo, como as noções de “verdade”, “Tato” e “evidência”.
E A noção de “problematização” pressupõe a reflexão crítica acerca de como um determinado conjunto de temáticas (científicas, sociais ou políticas) passa a se configurar como um “problema”, quer 
dizer, como um enunciado sobre a realidade a respeito do qual é preciso refletir e buscar “soluções”.
NAxé assinalou essa alternativa (E)
Você aceitou!
A noção de “problematização” pressupõe a reflexão crítica acerca de como um determinado conjunto de temáticas (científicas, sociais ou políticas) passa a se configurar como um “problema”, quer dizer, como um enunciado 
sobre a realidade a respeito do qual é preciso refletir e buscar “soluções” . Assim, “ao invés de começar com uma pergunta de pesquisa que identifica os significados dos conceitos e explora as relações entre eles, [...] uma 
abordagem partindo da problematização reflete sobre por que problemas particulares emergiram em determinados momentos históricos” (MHURCHÚ, 2016, p. 107). Problematizar aquilo que em geral permanece como um 
pressuposto indiscutido leva, em Relações Internacionais, a um ganho de reflexividade por parte do analista, que passa a colocar sob o crivo da crítica os próprios instrumentos teóricos da pesquisa: os conceitos (soberania, 
anarquia, Estado), pressupostos teóricos (o Estado como unidade de análise da realidade internacional) e técnicos (a quantificação do poderio militar, por exemplo). Esse tipo de indagação reflexiva também permite retomar 
“soluções” e cursos de ação alternativos, muitas vezes bloqueados ou invisibilizados pela linguagem corrente (PEREIRA; BLANCO, 2021).
Referência: Elaborado com base em: Teoria Contemporânea das Relações Internacionais. Rota de Aprendizagem da aula 1 - Material para a Impressão. Tema 3: “Contribuições do Pós-Estruturalismo às Relações 
Internacionais: a relação entre poder e conhecimento e a crítica ao sujeito cartesiano”.
Questão 10/10 - Teorias Contemporâneas das Relações Internacionais
•Leia o texto abaixo:
"A teoria crítica, em Relações Internacionais, se inspira na tradição do materialismo histórico, um tipo de filosofia da história associada à obra original dos intelectuais e ativistas políticos alemães Karl Marx (1918-1883) e 
Friedrich Engels (1820-1895). Em resumo, tal perspectiva sobre a história salienta o papel da dimensão econômica da vida social para a explicação do caráter geral que uma sociedade adquire em dado momento do tempo, 
bem como para a explicação de suas transformações".
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"A teoria crítica, em Relações Internacionais, se inspira na tradição do materialismo histórico, um tipo de filosofia da história associada à obra original dos intelectuais e ativistas políticos alemães Karl Marx (1918-1883) e 
Friedrich Engels (1820-1895). Em resumo, tal perspectiva sobre a história salienta o papel da dimensão econômica da vida social para a explicação do caráter geral que uma sociedade adquire em dado momento do tempo, 
bem como para a explicação de suas transformações".
Fonte: Teoria Contemporânea das Relações Internacionais. Rota de Aprendizagem da aula 3 - Material para a Impressão. Tema 1: “Por que "crítica”? As bases teóricas da teoria crítica em relações internacionais".
04/22 11:46:28 ScreenHunter
Questão 10/10 - Teorias Contemporâneas das Relações Internacionais
•Leia o texto abaixo:
Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Teorias Contemporâneas das Relações Internacionais, assinale a alternativa que aponta, corretamente, por que as abordagens de autores como Robert 
Cox e Andrew Linklater podem ser classificadas como “teorias críticas”
Você não pontuou essa questão
As abordagens de Robert Cox e Andrew Linklater podem ser classificadas como “teorias críticas” por questionarem o caráter conservador e a-histórico das teorias tradicionais da área, como o 
realismo e o liberalismo.
^ Tendo como principais fontes teóricas, o materialismo histórico, a teoria gramsciana da hegemonia e os trabalhos desenvolvidos pela Escola de Frankfurt, autores como Robert Cox e Andrew Linklater foram responsáveis por 
transportar, para as Relações Internacionais, o questionamento da pretensa “objetividade” das teorias científicas tradicionais, as quais aceitariam, de maneira irrefletida, problemas e objetos de pesquisa oriundos de uma 
realidade histórica particular, a do modo de produção capitalista. Como consequência, Cox e Linklater colocam em xeque o caráter conservador e a-histórico das teorias da área, como o realismo e o liberalismo.
Referência: Teoria Contemporânea das Relações Internacionais. Rota de Aprendizagem da aula 3 - Material para a Impressão. Tema 1: “Por que “crítica"? As bases teóricas da teoria crítica em relações internacionais*.
As abordagens de Robert Cox e Andrew Linklater podem ser classificadas como "teorias críticas” por questionarem o caráter revolucionário e historicista das teorias tradicionais da área, como o realismo e o 
liberalismo.
C As abordagens de Robert Cox e Andrew Linklater podem ser classificadas como "teorias críticas” por se apoiarem em fontes teóricas oriundas da filosofia francesa contemporânea, como Foucault e Derrida.
D As abordagens de Robert Cox e Andrew Linklater podem ser classificadas como "teorias críticas” por adotarem o princípio da neutralidade normativa, típica do positivismo.
E As abordagens de Robert Cox e Andrew Linklater podem ser classificadas como "teorias críticas” por se apoiarem na crítica da relação entre conhecimento e poder, proposta por Michel Foucault.
NAxé assinalou essa alternativa (E)
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Leia o texto abaixo: 04/22 11:46:39 ScreenHunter
"A introdução do pós-estruturalismo nas Relações Internacionais - assim como de outras vertentes ligadas à “virada reflexiva” dos anos 1980 - como o feminismo e o pós-colonialismo - teve como consequência trazer o tema 
da linguagem”, e da relação desta com a realidade internacional, para o centro dos debates na área”.
Fonte: Teoria Contemporânea das Relações Internacionais. Rota de Aprendizagem da aula 1 - Material para a Impressão. Tema 4: “Contribuições do Pós-Estruturafismo às Relações Internacionais:Linguagem, Discurso e 
Textualidade”.
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Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Teorias Contemporâneas das Relações Internacionais, assinale a alternativa que explica, corretamente, a importância da linguagem para a abordagem 
pós-estruturalista nas Relações Internacionais:
Nota: 10.0
A A linguagem, por se conformar como o instrumento de representação das relações políticas, religiosas e sociais, é considerada como um aspecto que apenas importa nas situações nas quais os agentes 
internacionais manifestam, por meio de discursos formais, o seu posicionamento sobre dada temática.
A linguagem, por se constituir como um sistema de signos que molda a interpretação dos indivíduos sobre a realidade e o modo de se agir sobre ela, não possui uma função meramente 
representativa do mundo e da política, mas também é capaz de produzir e alterar a realidade internacional.
NAxé assinalou essa alternativa (B)
^ Você aceitou!
A visão convencional sobre a “linguagem* a define como “qualquer meio sistemático de comunicar ideias ou sentimentos através de signos convencionais, sonoros, gráficos, gestuais etc.* (HOUAISS, 2009). Esses “signos” (as 
letras e as palavras que compõem este texto, por exemplo) funcionam como representações que evocam objetos, ações e fenômenos: a palavra “cavalo” evoca, na mente do leitor ou da leitora, a imagem do animal “cavalo”, 
ainda que este não esteja fisicamente presente. Essa função “representacional” da linguagem - a capacidade que ela tem de “simular” ou “evocar” os objetos e as características da realidade - tem sido salientada e analisada 
pela tradição filosófica ao menos desde os gregos antigos. A novidade trazida pela abordagem pós-estruturalista é a de enxergar a linguagem para além dessa função representacional, ressaltando em vez disso o papel dela 
como produtora de alterações na própria realidade: nomear algo é interferir ativamente na realidade; é, em certo sentido, criar realidade. A abordagem pós-estruturalista atribui, assim, um papel central à linguagem, como 
sistema de signos que molda a interpretação sobre a realidade e, dessa forma, a maneira como se age sobre ela: “o que é dito ou pensado depende do que uma língua específica, e o seu modo de ver o mundo, tomam possível 
dizer ou pensar” (ibidem).
Referência: Teoria Contemporânea das Relações Internacionais. Rota de Aprendizagem da aula 1 - Material para a Impressão. Tema 4: “Contribuições do Pós-Estruturalismo às Relações Internacionais: Linguagem, Discurso e 
Textualidade”.
C A linguagem, por se conformar como um componente essencialmente cultural e diversificado em suas formas e signos, acaba potencializando os desentendimentos e as rivalidades entre os pesquisadores da 
disciplina de Relações Internacionais e atrapalhando a evolução da disciplina.
D A linguagem, por se constituir no principal de mecanismo de mediação dos diferentes interesses dos seres humanos, possui a funcionalidade de organizar as relações entre os Estados no ambiente internacional e 
reforçar os laços de amizade pré-existentes.
C A linmlOAnm nnr ca ffin fr irm o r nn i ilri r ic , Jr-anemiccÕA rfoc ínforiYnr/íoc a r a nrc>contorÃoc orar/*-a rfí-ic- n^ícac am «rnonicmAC íntarn-arirtn-aie n5n nneei■■ ■ im<a fim rÕA m a n m a n ta Hac/<rítit/o Hn m iinHa mac
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^ u e s ia u z / 1 u - I e u r id b L .o rii.e rn p o rd rie d b u d s rceid 
Leio o texto a seguir:
r n v « . i m p r i u r i n r M K
04/22 11:46:43 ScreenHunter
"As abordagens pós-estruturalistas - oriundas sobretudo da filosofia francesa contemporânea - passaram a se fazer presentes nas Relações Internacionais a partir do final da década de 1980, momento em que a disciplina 
assistia a uma problematização de seus pressupostos fundacionais e a uma pluralização de perspectivas, conceitos, metodologias e objetos de estudo".
Fonte: Teoria Contemporânea das Relações Internacionais. Rota de Aprendizagem da aula 1 - Material para a Impressão. Tema 2: “O Pós-Estruturafismo em Relações Internacionais
Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Teorias Contemporâneas das Relações Internacionais, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, uma das principais contribuições da 
abordagem pós-estruturalista para as Relações Internacionais:
Nota: 10.0
A A busca pela compreensão do funcionamento das estruturas internacionais pelos pós-estruturalistas, bem como das suas consequências para os atores políticos neste espaço, permitiu a construção de uma série 
de conceitos prescritivos nas Relações Internacionais.
B A preocupação pós-estruturalista com as relações entre conhecimento e poder possibilitou o questionamento da centralidade teórica do Estado nas Relações Internacionais e dos seus efeitos para a 
realidade internacional.
NAxé assinalou essa alternativa (B)
Você aceitou!
A partir do final dos anos 1980 o pós-estruturalismo passou a ser incorporado nas RI, por meio de trabalhos como os de Richard Ashley, James Der Derian, Michael Shapiro e R. B. J. Walker. Inicialmente, tais trabalhos 
baseavam-se em problematizações de cunho majoritariamente meta-teórico, quer dizer, questionando o próprio processo de construção de conhecimento na área, seus pressupostos e fundamentos implícitos. Um exemplo de 
tais problematizações, é aquela em relação ao caráter “estadocêntrico" das teorias tradicionais, como a realista: o pós-estruturalismo começou] questionando como o Estado passou a ser considerado o ator mais importante na 
política mundial, e como o Estado passou a ser entendido como um ator unitário e racional. Tratava-se, assim, de desnaturalizar a centralidade teórica do Estado, indagando por meio de quais práticas estatais o Estado 
colaborava para manter a visão a respeito de sua importância.
Referência: Teoria Contemporânea das Relações Internacionais. Rota de Aprendizagem da aula 1 - Material para a Impressão. Tema 2: “O Pós-Estruturalismo em Relações Internacionais”.
C A centralidade concedida pelo pós-estruturalismo ao estudo do problema agência e estrutura corroborou para a consolidação de uma leitura despolitizada e a-histórica sobre os fenômenos, processos e atores 
internacionais.
D A coerência interna dos conceitos trabalhados pela teoria pós-estruturalista possibilitou a constituição de análises marcadamente objetivas das relações internacionais e amplamente conectadas ao idealismo. 
E A relevância dada à teoria normativa pelos pós-estruturalistas permitiu a ascensão de concepções abertamente revisionistas e orientadas para resultados concretos nas Relações Internacionais.
Questão 3/10 - Teorias Contemporâneas das Relações Internacionais
Leia o texto abaixo:
Pnnnantr» C 'n v haceia.ce em um rnniiintn rle rr*nreitnc nramcriannc a fim rle rnnctriiir um mnrlelr* analítirn nue huera rlecrrewer e evnlirar r* fimrinnamentn e cnhretiirln ac trancfnrmareec ria r*rr1em miinriial _ calieníanrin ac
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“Enquanto Cox baseia-se em um conjunto de conceitos gramscianos a fim de construir um modelo analítico que busca descrever e explicar o funcionamento e, sobretudo, as transformações da ordem mundial - salientando as 
possibilidades de construção de ordens alternativas a teoria crítica de Linklater dedica-se, como ponto de partida, a questões de caráter normativo”.
Questão 3/10 - Teorias Contemporâneas das Reli 04,22' 11:46:47 ScreenHunter
Leia o texto abaixo:
Fonte: Teoria Contemporânea das Relações Internacionais. Rota de Aprendizagem da aula 3 - Material para a Impressão. Tema 4: “Andrew Linklater.
Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Teorias Contemporâneas das Relações Internacionais, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, uma das preocupações mais centrais na 
teoriacrítica de Andrew Linklater:
Nota: 10.0
A Uma das preocupações centrais da teoria crítica de Andrew Linklater era a constituição de uma organização supranacional global capaz de controlar a economia internacional.
B Uma das preocupações centrais da teoria crítica de Andrew Linklater era a constituição de um sistema solidário e de caráter intergovemamental de proteção ao meio ambiente.
C Uma das preocupações centrais da teoria crítica de Andrew Linklater era a promoção das condições necessárias para a revolução do proletariado e fim do capitalismo.
D Uma das preocupações centrais da teoria crítica de Andrew Linklater era a formação de uma comunidade global regida por uma ética cosmopolita.
\A>cê assinalou essa alternativa (D)
Você acertou!
Enquanto Cox baseia-se em um conjunto de conceitos gramscianos a fim de construir um modelo analítico que buscasse descrever e explicar o funcionamento e, sobretudo, as transformações da ordem mundial - salientando 
as possibilidades de construção de ordens alternativas a teoria crítica de Linklater dedica-se, como ponto de partida, a questões de caráter normativo. Sua preocupação fundamental é a de imaginar, por meio do diálogo com a 
Teoria Política e com as Relações Internacionais, uma outra realidade internacional, em que os princípios de emancipação universal se encontrem realizados em novas institucionalidades. Mais especificamente, Linklater 
preocupa-se com a possibilidade de formação de uma comunidade global regida por uma ética cosmopolita. O “cosmopolitismo" designa a defesa filosófica de uma cidadania ligada ao pertencimento à espécie humana, e não 
mais baseada no pertencimento a um Estado nacional. Entre seus defensores, encontram-se desde filósofos da Grécia antiga (em especial aqueles ligados ao cinismo e ao estoicismo) até autores modernos, como Immanuel 
Kant (1724-1804). Foi este último que deu ao cosmopolitismo sua defesa mais notória, definindo-o como um senso de responsabilidade perante a violação de direitos em geral, ainda que esta ocorra fora dos limites do Estado 
nacional de um determinado cidadão. Kant projeta, com isso, o ideal de uma comunidade universal de indivíduos, cujos direitos de cidadania seriam assentados sobre o pertencimento a uma humanidade comum (MELD, 1995).
Referência: Teoria Contemporânea das Relações Internacionais. Rota de Aprendizagem da aula 3 - Material para a Impressão. Tema 4: “Andrew Linklater” .
E Uma das preocupações centrais da teoria crítica de Andrew Linklater era a criação de uma polícia internacional para protegeras pessoas.
Questão 4/10 - Teorias Contemporâneas das Relações Internacionais
•Leia o texto abaixo:
“A teoria crítica, em Relações Internacionais, se inspira na tradição do materialismo histórico, um tipo de filosofia da história associada à obra original dos intelectuais e ativistas políticos alemães Kari Marx (1918-1883) e
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H7 I vj “ I c u i I a s v -u i n c i i i f j u i a r ic c o u a s rvc io 
•Leia o texto abaixo: 04/22 11:46:50 ScreenHunter
"A teoria crítica, em Relações Internacionais, se inspira na tradição do materialismo histórico, um tipo de filosofia da história associada à obra original dos intelectuais e ativistas políticos alemães Karl Marx (1918-1883) e 
Friedrich Engels (1820-1895). Em resumo, tal perspectiva sobre a história salienta o papel da dimensão econômica da vida social para a explicação do caráter geral que uma sociedade adquire em dado momento do tempo, 
bem como para a explicação de suas transformações".
Fonte: Teoria Contemporânea das Relações Internacionais. Rota de Aprendizagem da aula 3 - Material para a Impressão. Tema 1: “Por que "crítica”? As bases teóricas da teoria crítica em relações internacionais".
Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Teorias Contemporâneas das Relações Internacionais, assinale a alternativa que aponta, corretamente, por que as abordagens de autores como Robert 
Cox e Andrew Linklater podem ser classificadas como “teorias críticas”
Você não pontuou essa questão
As abordagens de Robert Cox e Andrew Linklater podem ser classificadas como “teorias críticas” por questionarem o caráter conservador e a-histórico das teorias tradicionais da área, como o 
realismo e o liberalismo.
^ Tendo como principais fontes teóricas, o materialismo histórico, a teoria gramsciana da hegemonia e os trabalhos desenvolvidos pela Escola de Frankfurt, autores como Robert Cox e Andrew Linklater foram responsáveis por 
transportar, para as Relações Internacionais, o questionamento da pretensa “objetividade” das teorias científicas tradicionais, as quais aceitariam, de maneira irrefletida, problemas e objetos de pesquisa oriundos de uma 
realidade histórica particular, a do modo de produção capitalista. Como consequência, Cox e Linklater colocam em xeque o caráter conservador e a-histórico das teorias da área, como o realismo e o liberalismo.
Referência: Teoria Contemporânea das Relações Internacionais. Rota de Aprendizagem da aula 3 - Material para a Impressão. Tema 1: “Por que “crítica"? As bases teóricas da teoria crítica em relações internacionais*.
As abordagens de Robert Cox e Andrew Linklater podem ser classificadas como “teorias críticas” por questionarem o caráter revolucionário e historicista das teorias tradicionais da área, como o realismo e o 
liberalismo.
NAxé assinalou essa alternativa (B)
C As abordagens de Robert Cox e Andrew Linklater podem ser classificadas como “teorias críticas” por se apoiarem em fontes teóricas oriundas da filosofia francesa contemporânea, como Foucault e Derrida.
D As abordagens de Robert Cox e Andrew Linklater podem ser classificadas como “teorias críticas” por adotarem o princípio da neutralidade normativa, típica do positivismo.
E As abordagens de Robert Cox e Andrew Linklater podem ser classificadas como “teorias críticas” por se apoiarem na crítica da relação entre conhecimento e poder, proposta por Michel Foucault.
Questão 5/10 - Teorias Contemporâneas das Relações Internacionais
Leia o texto abaixo:
Nicholas Onuf possui formação em Ciência Política e Relações Internacionais e é, junto a Friedrich Kratochwill, um dos autores mais importantes para a consolidação da teoria construtivista nas Relações Internacionais, 
especialmente em sua versão mais crítica aos postulados teóricos da área.
Elaborado com base em: Teoria Contemporânea das Relações Internacionais. Rota de Aprendizagem da aula 2 - Material para a Impressão. Tema 3: “Nicholas Onuf.
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^ u e b i d u j / l u ■ I c u i i d b ^ u i i L e n i f J u i d i i e d b u d i r \ e i d
Leia o texto abaixo: 04/22 11:46:54 ScreenHunter
Nicholas Onuf possui formação em Ciência Política e Relações Internacionais e é, junto a Friedrich Kratochwill, um dos autores mais importantes para a consolidação da teoria construtivista nas Relações Internacionais, 
especialmente em sua versão mais crítica aos postulados teóricos da área.
Elaborado com base em: Teoria Contemporânea das Relações Internacionais. Rota de Aprendizagem da aula 2 - Material para a Impressão. Tema 3: “Nicholas Onuf.
Tendo como base o texto citado acima e os conteúdos discutidos na disciplina de Teorias Contemporâneas das Relações Internacionais, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, um dos aspectos de 
fundamental importância no construtivismo de Nicholas Onuf e Friedrich Kratochwill:
Nota: 10.0
A O conceito de Estado.
B A teoria dos atos de fala.
NAxé assinalou essa alternativa (B)
Você aceitou!
No que diz respeito à dimensão linguística e discursiva das relações entre os atores internacionais, Onuf parte, assim como Kratochwill, da “teoria dos atos de fala”, sistematizada por filósofos como John Austin. Essa teoria 
considera a linguagemcomo um conjunto de palavras e sentenças que não apenas descrevem a realidade (função descritiva), mas podem também produzir realidade, sendo consideradas "ações” ou "performances” (função 
performativa). Essa força ilocucionária de algumas palavras e sentenças pode ser notada, por exemplo, sempre que se demanda ou se promete algo a alguém: a pergunta “há mais café?*, significa, dentro do devido contexto 
(uma refeição), a ação de demandar mais café (força ilocucionária da sentença). Essa dependência contextuai inerente aos atos de fala, é o que permite que a linguagem seja descrita como um "jogo” (como faz Wittgenstein), 
em que os falantes "aprendem a jogar” (se comunicar) por meio da inserção continuada nessas interações discursivas contextuais (refeição, reunião de trabalho, ato solene etc.). Tal inserção continuada permite, aos atores, o 
aprendizado das regras implícitas que comandam os usos da linguagem em cada situação social, e que não podem ser deduzidas do conteúdo literal do que se fala.
Referência: Teoria Contemporânea das Relações Internacionais. Rota de Aprendizagem da aula 2 - Material para a Impressão. Tema 3: “Nicholas Onuf.
C A epistemologia positivista.
D A metodologia hipotético-dedutiva.
E A tese da normatividade jurídica internacional.
Questão 6/10 - Teorias Contemporâneas das Relações Internacionais
•Leia o texto abaixo:
"Além das já elencadas contribuições do pós-estruturalismo à problematização de alguns dos pressupostos subjacentes às teorias tradicionais das Relações Internacionais, autores como Derrida e Foucault também oferecem 
valiosas sugestões às estratégias metodológicas que pesquisadoras e pesquisadores da área podem empregar em suas pesquisas. Tais estratégias afastam-se, contudo, dos parâmetros positivistas de pesquisa e de ciência, 
guiando-se, ao contrário, pela tarefa de crítica e de desestabilização da presumida objetividade dos discursos acerca da realidade internacional, tendentes a naturalizar e universalizar características contingentes produzidas por 
processos históricos particulares.”.
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guestao b/ m - leonas Lontemporaneas aas K e i ^c re e nHunter
•Leia o texto abaixo:
"Além das já elencadas contribuições do pós-estruturalismo à problematização de alguns dos pressupostos subjacentes às teorias tradicionais das Relações Internacionais, autores como Derrida e Foucault também oferecem 
valiosas sugestões às estratégias metodológicas que pesquisadoras e pesquisadores da área podem empregar em suas pesquisas. Tais estratégias afastam-se, contudo, dos parâmetros positivistas de pesquisa e de ciência, 
guiando-se, ao contrário, pela tarefa de crítica e de desestabilização da presumida objetividade dos discursos acerca da realidade internacional, tendentes a naturalizar e universalizar características contingentes produzidas por 
processos históricos particulares ”.
Fonte: Teoria Contemporânea das Relações Internacionais. Rota de Aprendizagem da aula 1 - Material para a Impressão. Tema 5: “Metodologias Pós-Estruturalistas para as Relações Internacionais”.
Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Teorias Contemporâneas das Relações Internacionais, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, as principais características da 
“genealogia”, método introduzido nas Relações Internacionais pela abordagem pós-estruturalista de Michel Foucault:
Nota: 0.0 I Você não pontuou essa questão
A genealogia é uma estratégia metodológica que utiliza a história a fim de elucidar uma questão do presente. Ela procura identificar a formação de discursos em tom o de certas instituições e 
populações, bem como os processos concomitantes de exclusão e encobrimento de maneiras de fazer e pensar alternativas, esquecidas pela historiografia dominante.
Uma estratégia metodológica oriunda das problematizações pós-estruturalistas é a genealogia, vinculada à obra de Michel Foucault. Esse metódo é historicista, ou seja, faz uso da história a fim de elucidar a configuração do 
mundo presente, tendo sido aplicada pelo autor para compreender o surgimento de temáticas bastante diversas, como a do surgimento do discurso moderno sobre sexualidade ou do entendimento presente sobre a 
criminalidade e sobre a doença mental. Essa forma bastante particular de historiografia dá atenção sobretudo às relações entre poder e conhecimento, procurando identificar a formação de discursos em torno de certas 
instituições e populações, bem como os processos concomitantes de exclusão e encobrimento de maneiras de fazer e pensar alternativas, esquecidas pela historiografia dominante e pela concepção teleológica de história que 
lhe serve como base. Por concepção ‘ teleotógica'’, entenda-se a crença de que a história seria portadora de uma lógica interna unificadora ou de que caminharia inexoravelmente em direção a um certo fim (o progresso da 
razão, por exemplo). A genealogia, ao contrário, enfatiza as descontinuidades, as contradições entre diferentes forças históricas, assim como os acidentes e as casualidades que são apagadas pelo olhar historiográfico 
positivista.
Referência: Teoria Contemporânea das Relações Internacionais. Rota de Aprendizagem da aula 1 - Material para a Impressão. Tema 5: “Metodologias Pós-Estruturalistas para as Relações Internacionais”.
B A genealogia é uma estratégia metodológica historicista, preocupada com o estabelecimento de relações de causa e efeito e com a construção de previsões precisas, a fim de oferecer soluções aos principais 
problemas do presente.
NAxé assinalou essa alternativa (B)
C A genealogia é uma estratégia metodológica que procura descartar a história, insistindo na utilidade de se utilizar apenas variáveis contemporâneas ao fenômeno que se quer explicar.
D A genealogia é uma estratégia metodológica que parte da noção de que há uma afinidade profunda entre a política e a arte, já que ambas trabalhariam em torno da “partilha do sensível”, ou seja, da organização 
do que os nossos sentidos são capazes de perceber e apreender. Daí a importância de se utilizar imagens, narrativas, sons, literatura, arte visual, cinema, como fontes para a pesquisa.
E A genealogia é uma estratégia metodológica de caráter textual, que pretende ultrapassar os argumentos explícitos apresentados no texto ou mesmo as intenções declaradas do autor, buscando em vez disso a 
estrutura profunda sobre a qual tais argumentos e intenções se sustentam.
Questão 7/10 - Teorias Contemporâneas das Relações Internacionais
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Leio o texto abaixo:
r nv«. iMipnMr imímiv.
04/22 11:47:01 ScreenHunter
"A expressão “Escola de Frankfurt0 se refere ao círculo de intelectuais cujos trabalhos e debates estiveram ligados ao Instituto para a Pesquisa Social, instituição acadêmica criada na década de 1920, na cidade alemã de 
Frankfurt, e dirigida inicialmente por Max Horkheimer (1895-1973). Foi justamente Horkheimer quem elaborou o programa mais detalhado do que seria uma teoria crítica da sociedade, em textos como o clássico aTeoria 
tradicional e teoria crítica", publicado originalmente em 1937”.
Fonte: Teoria Contemporânea das Relações Internacionais. Rota de Aprendizagem da aula 3 - Material para a Impressão. Tema 1: “Por Que “Crítica”? As bases teóricas da Teoria Crítica em Relações Internacionais”.
Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Teorias Contemporâneas das Relações Internacionais, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, como podemos definir uma teoria crítica:
Nota: 10.0
A Uma teoria “crítica” deve se orientar, unicamente, pelo materialismo histórico, ressaltando como o modo de produção está desvinculado das formas de interação social.
B Umateoria “crítica” precisa romper com a dicotomia tradicional entre “teoria” e “prática” e adotar um objetivo normativo emancipatório como guia da produção teórica.
NAxé assinalou essa alternativa (B)
Você aceitou!
Em seu artigo “Teoria tradicional e teoria crítica” (1937), Horkheimer caracteriza as teorias tradicionais (incluindo aí a ciência e a filosofia contemporâneas) como produções intelectuais incapazes de se enxergar como parte da 
totalidade social, ou seja, como práticas que levam as marcas de sua condição social de produção: as da divisão social do trabalho e da estrutura de classes. Isso significa, continua ele, que a teoria, para ser “crítica”, precisa 
romper com a dicotomia tradicional entre “teoria” e “prática”, que nada mais seria do que a expressão, típica do capitalismo, da dicotomia entre o trabalho intelectual e o trabalho manual. Sendo uma forma de ação sobre o 
mundo, toda teoria está, portanto, fadada a produzir efeitos de conservação ou de transformação desse mundo: daí a necessidade de se adotar um objetivo normativo emancipatório como guia para a produção teórica, em vez 
de adotar as premissas positivistas que apregoam uma suposta suspensão da normatividade (quer dizer: das crenças e dos valores do analista).
Referência: Teoria Contemporânea das Relações Internacionais. Rota de Aprendizagem da aula 3 - Material para a Impressão. Tema 1: “Por Que “Crítica”? As bases teóricas da Teoria Crítica em Relações Internacionais”.
C
D
E
Uma teoria “crítica” precisa pautar a sua produção conceituai na objetividade científica, buscando estabelecer axiomas passíveis de testes de hipóteses e de generalização.
Uma teoria “crítica” deve concentrar a sua análise nos grandes processos revolucionários, destacando como estes podem contribuir para a evolução positiva do conhecimento científico.
Uma teoria “crítica” precisa determinar de forma precisa qual é o seu objeto de pesquisa e estabelecer parâmetros e modelos de análise que se afastam dos vieses políticos e sociais do pesquisador.
Questão 8/10 - Teorias Contemporâneas das Relações Internacionais
• Leia o texto abaixo:
“Com formação em Filosofia, História e Ciência Política, o alemão Friedrich Kratochwill é, ao lado de Onuf, responsável por introduzir, na disciplina de Relações Internacionais, a chamada ‘virada linguística’ - mudança de
e n fr t m ie m ie r n l n r a a l in n n a n e m nr» r e n t r n r ia a n á l ic e r ia r e a lir la r f e Q n a n h r a D n le c M n rm c a n r l H e r ic ir in c / D e n r a c M n r m a c e H e r ic n e c \ r t i ih l ir a r la e m 1 QQQ é n m rfn c m a r r r t « r ln in í r in rir» r n n c t m t iw ic m n n a á r e a ce n rlr» a n t e c
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• Leia o texto abaixo: 04/22 11:47:06 ScreenHunter
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“Com formação em Filosofia, História e Ciência Política, o alemão Friedrich Kratochwill é, ao lado de Onuf, responsável por introduzir, na disciplina de Relações 
enfoque que coloca a linguagem no centro da análise da realidade. Sua obra Rules, Norms, and Decisions (Regras, Normas e Decisões), publicada em 1989, é um 
um estudo de Teoria Social do que uma análise especificamente sobre as relações internacionais (PEREIRA; 8 L A N C 0 ,2021)".
Internacionais, a chamada “virada linguística' - mudança de 
dos marcos do início do construtivismo na área, sendo antes
Fonte: Teoria Contemporânea das Relações Internacionais. Rota de Aprendizagem da aula 2 - Material para a Impressão. Tema 2: “Friedrich Kratochwil”.
Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Teorias Contemporâneas das Relações Internacionais, assinale a alternativa que descreve, corretamente, o tipo de enfoque teórico proposto por 
Kratochwill:
Nota: 10.0
A De acordo com Kratochwill, as relações internacionais devem ser analisadas sobretudo em seus aspectos materiais e realistas, quer dizer, o das relações econômicas e bélicas entre os Estados.
B De acordo com Kratochwill, as relações internacionais devem ser analisadas a partir de estratégias metodológicas como a genealogia e a desconstrução, a fim de explorar as relações entre conhecimento e poder
no sistema internacional.
C De acordo com Kratochwill, a abordagem realista é a mais adequada para a análise do sistema internacional, pois ela explica como a ordem normativa internacional pode surgir mesmo em um ambiente 
internacional dominado pela política de poder e de autointeresse dos Estados.
D De acordo com Kratochwill, a abordagem do neoliberalismo institucional é a mais adequada para a análise do sistema internacional, pois ela é a única capaz de explicar como os regimes internacionais 
efetivamente se alteram ao longo do tempo.
De acordo com Kratochwill, a análise da realidade internacional deve focar os efeitos performativos dos discursos e normas, ou seja, como acordos, ameaças e promessas funcionam como 
palavras-ação que moldam efetivamente a maneira como os atores internacionais decidem e se comportam.
NAxé assinalou essa alternativa (E)
Você aceitou!
Kratochwill, em sua teoria acerca da realidade internacional, enfatiza o peso que as declarações e discursos trocados entre os atores possuem na construção dessa realidade: acordos, ameaças, promessas etc. são palavras- 
ação que moldam efetivamente a maneira como esses atores decidem e se comportam. Se elas são capazes de gerar tais efeitos, é porque o histórico de interação entre os atores já foi capaz de criar “entendimentos normativos 
comuns" que tomam a comunicação entre eles possível. Embora uma “ameaça” possa violar as regras do Direito Internacional, ela ainda assim é regida por normas implícitas, nascidas da “socialização" dos atores no sistema 
internacional (KRATOCHWILL, 1989). Analisar o comportamento dos atores no sistema internacional pressupõe,
segundo o autor, desvendar a “estrutura normativa subjacente à ação”, quer dizer, as regras, implícitas ou explícitas, que não apenas orientam as ações dos atores, mas são os próprios meios utilizados para realizar objetivos, 
compartilhar significados, estabelecer comunicação, criticar ou justificar ações (ibidem, p. 11).
Referência: Teoria Contemporânea das Relações Internacionais. Rota de Aprendizagem da aula 2 - Material para a Impressão. Tema 2: “Friedrich Kratochwil".
Questão 9/10 - Teorias Contemporâneas das Relações Internacionais
•Leia o texto abaixo:
“A visão convencional sobre a ‘linguagem’ a define como “qualquer meio sistemático de comunicar ideias ou sentimentos através de signos convencionais, sonoros, gráficos, gestuais etc.’ (HOUAISS, 2009). Esses 'signos' (as 
letras e as palavras que compõem este texto, por exemplo) funcionam como representações que evocam objetos, ações e fenômenos: a palavra ‘cavalo' evoca, na mente do leitor ou da leitora, a imagem do animal 'cavalo', 
ainda que este não esteja fisicamente presente. Daí a importância da linguagem para a sociabilidade humana: ela permite que se fale a respeito daquilo que não está imediatamente presente ou mesmo sobre aquilo que existe 
apenas na imaginação (a ideia de ‘nação' ou de ‘Estado’, por exemplo)”.
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"A visão convencional sobre a ‘linguagem’ a define como ‘qualquer meio sistemático de comunicar ideias ou sentimentos através de signos convencionais, sonoros, gráficos, gestuais etc.’ (HOUAISS, 2009). Esses ‘signos’ (as 
letras e as palavras que compõem este texto, por exemplo) funcionam como representações que evocam objetos, ações e fenômenos: a palavra ‘cavalo’ evoca, na mente do leitor ou da leitora, a imagem do animal ‘cavalo’, 
ainda que este não esteja fisicamente presente. Daí a importância da linguagem para a sociabilidade humana: ela permite que se fale a respeito daquilo que não está imediatamente presente ou mesmo sobre aquilo que existe 
apenas na imaginação(a ideia de ‘nação’ ou de ‘Estado’, por exemplo)”.
Fonte: Teoria Contemporânea das Relações Internacionais. Rota de Aprendizagem da aula 2 - Material para a Impressão. Tema 4: “Contribuições do pós-estruturalismo às Relações Internacionais: linguagem, discurso e 
textualidade”.
Questão 9/10 - Teorias Contemporâneas das Reli 04,22' 11:47:10 ScreenHunter
•Leia o texto abaixo:
Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Teorias Contemporâneas das Relações Internacionais, assinale a alternativa que indica, corretamente, a visão pós-estruturalista a respeito da função 
da linguagem na realidade internacional:
Nota: 10.0
A
B
Para o pós-estruturalismo, a função mais importante da linguagem é a “representacionar a capacidade que ela tem de “simular ou “evocar os objetos e as características da realidade internacional.
Para o pós-estruturalismo, a função da linguagem vai além da “ representacionar, já que ela também produz alterações na própria realidade: nomear algo é interferir ativamente no mundo; é, em 
certo sentido, criar realidade.
\A>cê assinalou essa alternativa (B)
Você acertou!
A novidade trazida pela abordagem pós-estruturalista é a de enxergar a linguagem para além da função representacional, ressaltando em vez disso o papel dela como produtora de alterações no próprio mundo: nomear algo é 
interferir ativamente na realidade; é. em certo sentido, criar realidade (GOMES, 2011). Muito da realidade internacional, por exemplo, baseia-se em atos de nomeação e renomeação - de atores, situações e fenômenos: 
expressões como “anarquia”, “soberania”, “crise humanitária”, “direitos humanos”, ‘ segurança internacional”, “terrorismo” etc. funcionam como instrumentos de produção de uma maneira específica de enxergar a realidade e, por 
essa via, de atuar sobre ela: “a nomeação de objetos no mundo é arbitrária e, além disso, o processo de nomeação produz o objeto nomeado como algo que é separado do continuum das coisas no mundo” (EDKINS, 2007, p. 
91). A abordagem pós-estruturalista atribui, assim, um papel central à linguagem, como sistema de signos que molda a interpretação sobre a realidade. Tanto Foucault quanto Derrida exploram, em suas obras, esse papel ativo 
da linguagem e dos sistemas de signos em geral, relacionando-os, sobretudo, à distribuição de poder vigente em uma sociedade em dado momento do tempo.
Referência: Teoria Contemporânea das Relações Internacionais. Rota de Aprendizagem da aula 2 - Material para a Impressão. Tema 4: “Contribuições do pós-estruturalismo às Relações Internacionais: linguagem, discurso e 
textualidade”.
C Para o pós-estruturalismo, a utilização de expressões como “crise humanitária", “direitos humanos" e “terrorismo” são exemplos do caráter descritivo e representacional da linguagem utilizada no sistema 
internacional.
D Para o pós-estruturalismo, de autores como Foucault e Derrida, os fenômenos da linguagem e do poder se relacionam de maneira apenas ocasional, podendo ser analisados de maneira separada e independente.
E Para o pós-estruturalismo, a ênfase no estudo da função da linguagem é parte dos instrumentos positivistas de análise da realidade internacional, devendo ser substituída pela análise das relações de poder entre
os Estados.
Questão 10/10 - Teorias Contemporâneas das Relações Internacionais
•Leio o texto abaixo:
O construtivismo reavalia muitos dos pressupostos básicos das teorias até então dominantes nas Relações Internacionais, como o realismo e o neorrealismo. Tal reavaliação é feita, sobretudo, com base em contribuições
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"O construtivismo reavalia muitos dos pressupostos básicos das teorias até então dominantes nas Relações Internacionais, como o realismo e o neorrealismo. Tal reavaliação é feita, sobretudo, com base em contribuições 
oriundas de outras disciplinas, como a Teoria Social (em especial, a teoria da estruturação, associada ao sociólogo Anthony Giddens) e a Filosofia da Linguagem (responsável pela chamada “virada linguística” nas ciências 
humanas em geral)”.
Fonte: Teoria Contemporânea das Relações Internacionais. Rota de Aprendizagem da aula 2 - Material para a Impressão. Tema 1: “O construtivismo nas Relações Internacionais".
Questão 10/10 - Teorias Contemporâneas das R e . ? f í ? 2 11:47:14wScreenHunter
•Leio o texto abaixo:
Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Teorias Contemporâneas das Relações Internacionais, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, as principais divergências entre os 
construtivistas e as teorias neorrealistas, de autores como Kenneth Waltz:
Nota: 10.0
Os pontos de maior divergência entre os construtivistas e os neorrealistas residem na maneira como os Estados e o sistema internacional são caracterizados, bem como o status teórico concedido 
ao princípio da “anarquia”.
NAxé assinalou essa alternativa (A)
Você aceitou!
Resumidamente, os pontos de maior divergência entre os construtivistas e as teorias dominantes - principalmente, os neorrealistas, representados por autores como Kenneth Waltz - residem: (i) na maneira como os Estados 
são caracterizados pela visão tradicional, quer dizer, como atores cuja ação tem como princípio fundamental a sobrevivência e o autointeresse, sendo a segurança e a defesa os aspectos fundamentais de suas políticas; (ii) na 
caracterização realista e neorrealista da realidade internacional, que privilegia os aspectos materiais dela (o poder e os recursos bélicos dos atores); (iii) na naturalização da "anarquia" como princípio imutável desta realidade 
internacional e. portanto, como principal variável explicativa do comportamento dos atores estatais - o que significa, na prática, a negação de qualquer "agência” ou autonomia de ação aos Estados, reduzidos por essa via a 
meros efeitos da estrutura (anárquica e desigual) do sistema internacional (PEREIRA; BLANCO, 2021).
Referência: Teoria Contemporânea das Relações Internacionais. Rota de Aprendizagem da aula 2 - Material para a Impressão. Tema 1: "O construtivismo nas Relações Internacionais".
B Construtivistas e neorrealistas concordam quanto à maneira como os Estados são caracterizados - como atores guiados pela sobrevivência e pelo autointeresse mas divergem quanto ao status teórico 
concedido ao princípio da “anarquia".
C Construtivistas e neorrealistas discordam quanto à maneira como os Estados e o sistema internacional são caracterizados, mas concordam quanto ao caráter universal e imutável do princípio da “anarquia".
D Os pontos de maior divergência entre construtivistas e neorrealistas residem no papel atribuído por cada teoria aos Estados nacionais: para os construtivistas, estes continuam a ser os principais atores do sistema
internacional; para os neorrealistas, entretanto, a globalização e a fínanceirização da economia mundial tornaram os Estados nacionais pouco relevantes.
E Ainda que concordem quanto à centralidade do princípio da “anarquia” como estruturador do sistema internacional, construtivistas e neorrealistas discordam quanto ao aspecto da realidade internacional a ser 
privilegiado pela análise: para neorrealistas, as ideias e a linguagem; para construtivistas, o poder econômico e a capacidade bélica.
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guestao 'm u - leonas Lontemporaneas aas K e i r ^ ^ ^ g - ^ n H u n t e r
Leia o texto abaixo:
“Como vimos no decorrer da disciplina de Teorias Contemporâneas das Relações Internacionais, o estruturalismo é uma abordagem teórica e metodológica presente em diversas disciplinas das ciências humanas, tendo 
destaque sobretudo na Antropologia e na Linguística”.
Fonte: Teoria Contemporânea das Relações Internacionais. Rota de Aprendizagem da aula 1 - Material para a Impressão. Tema 1: aAs Fontes Teóricas do Pós-EstruturalismoB.
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