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Anatofisiologia - semiologia - exames dermatologicos

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@estuda_vets 
 
 
 
A pele é constituída por 4 camadas: basal, espinhosa, granulosa e córnea. 
 
 
 
Quais os pigmentos produzidos pelos 
 
 
 
 
 
A pele é constituída por um tecido epitelial pavimentoso, estratificado e queratinizado. 
Com células chamadas de queratinócitos (anucleada), exceto na camada córnea onde as 
células são nomeadas como corneócitos. 
 
Camadas da epiderme: 
Camada basal: 
Camada única com células apoiadas sobre uma membrana. 
Células com alta camada de proliferação (todas as camadas da pele surgem pela camada 
basal). 
Função de fixação, proliferação e reparação. 
 
Camada espinhosa: 
Queratinócitos unidos pelos desmossomos. 
Início do processo de queratinização da pele. 
 
 
Anatofisiologia da pele 
 
Epiderme 
Derme 
Hipoderme 
 
@estuda_vets 
Camada granulosa: 
Possui grânulos de querato-hialina e lamelares. 
Vedação contra passagem de água. 
 
Camada córnea: 
Resultado final das camadas anteriores (processo dura em torno de 21/28 dias). 
Possui escamas de queratina. 
Células dessa camada se chamam corneócitos. 
 
Melanócitos: 
 
 
 
 
 
 
 
Situados na membrana basal, com vesículas chamadas de melanossomas. 
Pigmentos → Eumelanina (pigmentos escuros, preto ou castanho), Feomelanina (pigmentos 
amarelos) 
Proteção ao DNA dos raios solares (UVA) 
 
Células dendríticas: 
 
 Também chamadas de células de Langerhans 
 Produzidas pela medula óssea 
 Localizadas na camada espinhosa 
 Realiza captura e apresentação de antígenos (linfonodos) 
 
 
 
@estuda_vets 
 Derme: 
Constituída por tecido conjuntivo, compostas por fibras e sua espessura varia de acordo com 
cada região da do corpo. Possui capilares sanguíneos, terminações nervosas e vasos linfáticos, 
além do músculo eretor do pele. 
 
Folículo piloso: 
 
 
 
 
 
 
 
Unidade folicular formado por: Pelos, glândula sebácea, glândula sudorípara e músculo eretor 
do pelo. 
Nos grandes animais, geralmente o folículo piloso é constituído por apenas um pelo, enquanto 
nos animais domésticos se tem até 25 pelos por folículo piloso. 
Funções: 
Proteção 
Sensação tátil 
Comunicação 
Regulação da temperatura corporal 
 
 
 
 
@estuda_vets 
 
Formado por: Infundíbulo, istmo, tronco e bulbo. 
 
Fases do crescimento do pelo: 
 
 
Anágena: Fase de crescimento do pelo 
Catágena: Bulbo mais adelgaçado, com transição de local 
Telógena: Fase de repouso (depois retorna para fase anágena) (os huscky siberiano tem a 
fase de telógena mais prolongada). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@estuda_vets 
Glândulas sudoríparas: 
 
 
 
 
 
 
 
Glândulas sebáceas 
 
 
 
 
 
 
 
Também chamadas de apócrinas (epitriquiais), estão em grandes 
quantidades no corpo dos animais, enquanto a parte merócrina (não 
estão relacionadas ao folículo piloso), estão presentes em menores 
quantidades. (são compostas principalmente por água e depois 
outros elementos). A ação das bactérias produzem o odor especifico 
para cada espécie (e até mesmo sobre o ciclo reprodutivo). 
Função: 
Forma “filme” de proteção ao tecido. 
 
Nos animais existem diversas especializações das glândulas 
sudoríparas: glândulas anais, sacos anais, prepuciais e 
ceruminosas. 
 
 
 
 
Também estão associadas ao folículo piloso. Com funções de: 
Secretar os lipídeos formando uma “capa gordurosa” 
Limpeza do folículo 
Controle da microbiota bacteriana e fúngica 
 
Na pele existem aglomerados pelo corpo: 
Órgão supracaudal de carnívoros (pode leva a hiperplasia, e nos 
gatos é conhecido como “cauda de garanhão”) 
Glâ. Circum- anais dos carnívoros 
Glâ.circum orais e órgão submentoniano dos felinos 
Glândulas palpebrais 
 
 
 
 
 
 
@estuda_vets 
 
 
 
Identificação do paciente: 
 É necessário sempre saber que existem diversas dermatopatias interligadas com 
predisposição sexual ou racial, portanto é importante conhecer tais doenças e inclui-las nos 
possíveis diagnósticos diferenciais. 
 
Anamnese 
 A queixa principal é o relato espontâneo do proprietário em linguajar próprio (subjetivo), 
ao mesmo tempo o clínico deve organizar logicamente as queixas, situando- as em 
sequência temporal, topográfica, de configuração, tendências de progressividade ou 
remissibilidade. 
 Não há anamnese direcionada, sempre deve ser completa, incluindo antecedentes (se já 
teve alguma doença, informações sobre pais e irmãos), periodicidade, manifestações 
clínicas como prurido com graduação, dor, alopecia, alterações otológicas como meneios 
cefálicos (chacoalhar de cabeça), otalgia (dor), prurido ótico (coceira nas orelhas), se houve 
uso de medicações tópicas ou sistêmicas (dose/frequência e tempo de uso, quando 
suspendeu as medicações e resposta do quadro durante a terapia). 
Muitas doenças sistêmicas tem reflexos cutâneos, por isso é bastante importante que as 
investigações de todos os sistemas sejam realizadas. O manejo, em relação a banhos, local 
onde o paciente vive, viagens, uso de parasiticidas, viagens e passeios devem ser 
registrados no prontuário. Existem diversas dermatopatias infecciosas que são zoonoses 
ou contagiosas, portanto a investigação sobre contactantes (sintomáticos ou 
assintomáticos) e pessoas que convivem com o paciente que apresentam lesões ou 
manifestações é bastante relevante. 
Dos meios semiológicos clássicos, utiliza-se na dermatologia: inspeção direta (observação 
das lesões) e indireta (exames complementares), além da palpação e olfação. 
*** Texto da professora. Dra. Ana Claudia Balda. 
 
Lesões elementares: 
1- Alterações de cor – Vásculo – sanguíneo, discromia (ausência de pigmentação) 
2- Formações sólidas – Pápulas, nódulos, tumores 
3- Formações líquidas – Pústulas, edema, hematoma 
Semiologia da pele 
 
@estuda_vets 
4- Alterações de espessuras – Hiperqueratose e liquinificação 
5- Perdas e reparações teciduais – Úlceras (perda tecidual profunda que acomete a 
hipoderme, levando as cicatrizes) e exulceração (perda tecidual superficial, sem 
cicatrização) 
 
 A pele é o órgão externo que sinaliza alterações sistêmicas. Os cães acometidos por prurido, 
apresentam alopecias e rarefação pilosas (podendo ser intensas por auto traumatismo), 
enquanto os gatos (considerados “coçadores ruins”), apresentam as mesmas alterações 
dermatológicas por excesso de lambeduras. 
 
Dermograma 
 
 Desenho do animal que auxilia a localizar 
as principais alterações dermatológicas, suas características e tipografias. (principais alterações 
dermatológicas: eritema e alopecia. A rarefação pilosa também é considerada uma alopecia 
sendo uma manifestação clínica). 
 
Alterações de cor: São classificadas como vásculo-sanguíneas (mancha ou mácula),são 
originadas por vasodilatação ou constrição dos vasos da derme. Ainda se tem os casos de 
extravasamento de sangue para a pele, e as alterações por aumento ou diminuição da 
melanina. 
 
Eritema: Manchas de cor vermelhas, por alteração da circulação, acompanhadas ou não de 
inflamação, que cedem a digitopressão. 
 
Cianose: Eritema arroxeado, frio ao toque, decorrente de congestão dos vasos. 
 
Rubor: Eritema vermelho rubro, quente ao toque, decorrente de congestão arterial. 
 
Enantema: Eritema localizado em mucosas aparentes (comum em quadros autoimunes, ex: 
pênfigo e farmacodermia). 
 
Exantema: Eritema localizado, que surge de maneira abrupta, e desaparece rapidamente. 
 
 
@estuda_vets 
Eritrodermia: Eritema localizado, de decurso longo, com descamação (ex: farmacodermia). 
Telangiectasia: Diminuição da espessura da pele, com vasos aparentes.“aspecto de tela”. 
 
Púrpuras: Manchas avermelhadas por extravasamento de hemácias para a pele, não cedem a 
digitopressão. 
 Petéquias: Púrpuras com até 1cm. 
 Vibíces: Púrpuras em formato linear. 
 Equimoses: Púrpuras com mais de 1cm. 
 
Lesões pigmentares ou discrômicas: Diferentes das alterações vasculo-sanguíneas, as 
alterações pigmentares e/ou discrômicas, ocorrem por alterações de concentrações dos 
pigmentos produzidos pela melanina (que podem estar diminuídos ou aumentados). 
 
Hiperpigmentação: Aumento da concentração da melânico, deixando a pele com coloração 
escura (pode ser também por prurido crônico). 
 
Hipocromia: Redução parcial do pigmento melânico. 
 
Acrômia: Redução total do pigmento melânico. 
 
 
Formações sólidas: Formações que podem ser benignas ou malignas, com caracter não 
determinado pelo tamanho. 
 
Papulas: Formações sólidas com até 1cm → Geralmente associadas aos processos 
inflamatórios e/ou neoplásicos. 
 
Nódulos: Formações sólidas entre 1 e 3 cm. 
 
Tumores: Formações sólidas com mais de 3 cm. 
 
 
Coleções líquidas: 
 
Pústulas: Coleção líquida com conteúdo purulento (rupturas podem levar ás formações de 
crostas melícéricas e ao colarinho epidérmico). 
 
Hematoma (otohematoma): Coleções líquidas com conteúdo sanguinolento na pele ou no 
subcutâneo. 
 
@estuda_vets 
 
Abcessos: Coleções purulentas, circunscritas, geralmente acompanhada de inflamação. 
 
 
Alterações de espessura: 
 
Hiperqueratose: Espessamento da pele que é perceptível durante a palpação, decorrente do 
espessamento da camada córnea (comum em doenças pruriginosas crônicas e também na 
cinomose). 
 
Liquínificação: Acentuação dos sulcos cutâneos. 
 
Edema: Distensão da pele por acúmulo de líquido na derme ou hipoderme. 
 
Cicatriz: Lesão lisa, desprovida de sulcos, poros e pelos. 
 
Esclerose: Aumento da consistência da pele. 
 
 
Perdas e reparações teciduais: Geralmente associadas ás lambeduras, mordeduras e auto 
traumatismo. 
 
Escamas: Lâminas ou massas epidérmicas que se desprendem da superfície da pele (varia de 
acordo com o tamanho, podendo ser furfúraceas – intermediárias- , foliáceas -menores - ou 
micáceas – coloração “prateada”). 
 
Erosão: Também chamada de exulceração, são lesões vindas da superfície da epiderme, 
geralmente por prurido e/ou lambeduras. Sem tendência á formação de cicatrizes. 
 
Escoriação: Lesões lineares 
 
Úlceras: Perda tecidual profunda que atinge a derme e hipoderme, e que geralmente deixa 
cicatrizes (sem cicatrização e sem alopecia). 
 
Fissuras: Lesões lineares decorrente de perdas da derme e hipoderme, situadas em dobras ou 
pregas, ao redor de orifícios naturais. 
 
Fístulas: Formações de canais ligados aos focos de supuração e/ou necrose. 
 
 
@estuda_vets 
Crostas: Concreções líquidas (serosidade, pús ou sangue), na superfície das coleções líquidas 
(melicéricas quando serosas, purulenta quando houver pús e hemorrágica quando houver 
sangue). 
Escaras ou esfacelo: Áreas do tegumento necrosado de cor azulada ou negra separada do 
tecido por um sulco profundo (observa-se úlceras, e está geralmente associadas aos pacientes 
que ficam em posição de decúbito prolongado, sendo indicado o manejo de feridas). 
 
 
 Lesões sem classificações nos grandes grupos: 
 
Comedo: Dilatação do folículo piloso preenchido por células e material sebáceo 
 
Colarinhos epidérmicos: Remanescentes na superfície de uma vesícula, bolha ou pústula, com 
conformação circular e se caracteriza por esfoliação. 
 
 
 Anotações gerais de aula: 
 
“pele de elefante”: Termo designado para liquinificação, especialmente em regiões de 
intertrigo (axilas por exemplo), sendo uma condição frequentemente visto em malassezia. 
 
Leucomelanodermia: Alteração de pigmentação de pele, onde se ver áreas hiperpigmentadas 
mescladas como regiões hipopigmentadas (visto especialmente nas doenças autoimunes 
como lúpus e vitiligo, sendo essa última mais comum em cães da raça rottweiler). 
 
 
Dermatofibrose nodular do pastor alemão : Faz parte do grupo de formação sólidas 
 
 
Linfoma epiteliotrópico: 
Formações nodulares benignas, e com a presença de leiomiomas 
uterinos, cistoadenomas e principalmente cistoadenomarenais, sendo 
esse último causador de alterações renais (precisam ser drenados). É 
uma condição associada aos cães da raça Pastor alemão e que se 
apresentam em região de cabeça e membro. 
 
 
 
 
 
@estuda_vets 
 
 
Neoplasia com diagnóstico ruim. Geralmente é uma neoplasia que se assemelha ás dermatites 
atópicas (prurido intenso), onde se tem início com quadros de alopecia, escamas e prurido 
intenso. Quinze dias depois, a doença evolui de forma grave com formações de úlceras, 
liquínificação, hiperqueratose e uma lesão característica da doença (lesão com superfícies 
ulceradas e bordas elevadas). 
 
 
Lesão em goma ** Nome dado as lesões com superfícies ulceradas. 
 
Lesão em flexão de decúbito ** Comum na dermatite atópica. 
 
Dermatofitose** Comum especialmente em Yorkshire e gatos persas. Possui lesões com 
características centrifugas (fogem do centro da lesão, dando origem á uma lesão com centro 
descamativo, pois fungo se alimenta de queratina), e a lesão se apresenta com um formato 
circular. 
 
Demodex ** Recidivas de demodex geralmente ocorre por alguma doença sistêmica, pois 
demodex é oportunista (sempre se investigar em animais adultos). 
 
Nas fêmeas, o cio pode levar ás manifestações de demodex, e nos casos de afecções pelo 
oportunista, não é indicado fazer corticoide (especialmente aqueles de depósitos). Associado 
ao demodex, também é comum ter piodermites. (demodex se grave, pode levar ao óbito). 
 
Síndrome do Akita/Úveo dermatológica** 
 
 
 
@estuda_vets 
 
 
Doença autoimune que provoca lesões faciais, especialmente na parte oftalmológica (pode 
levar á perda do globo ocular). O tratamento precisa ser realizado com ajuda de oftalmologista, 
pois a doença pode evoluir para glaucoma e cegueira (tratar a pele e fazer corticoide de 
manutenção com oftalmologista que vai ajustar a terapia). 
 
 
Esporotricose** 
 
Não fazer corticoide (principalmente de deposito), pois se tem piora das lesões. (comum de se 
ver neutrófilos associados á infecções 2º, macrófagos e leveduras). 
 
 
Exames importantes nos gatos ** 
 
Citologia + cultivo micológico + histopatológico 
 
 
Criptococose** 
 
 
 
Apresenta capsula lipoproteica na citologia. Pode coletar liquor como material para citologia, 
pois pode ter casos de meningite por criptococose. 
No histopatológico, o corante que cora a capsula lipoproteica se chama mucicarmim de 
Mayer. 
 
 
 
@estuda_vets 
Hiperadrenocorticismo ** 
 
 
Animais que apresentam alopecia com ausência do crescimento dos pelos, associado á 
polifagia, poliúria e polidipsia, pensar em hiperadreno. Além disso, no hiperadrenocorticismo 
também pode ocorrer formação de petéquias, equimoses, telangiectasia, abdômen abalado 
e comedos. 
 
Onicogrifose ** 
 
 
 
Crescimento exagerado das unhas. Pode ocorrer nos casos de leishmaniose e na síndrome 
hepatocutânea. 
 
 
 
 
@estuda_vets 
A síndrome hepatocutânea é uma condição que afeta os membros e fígado. É comum em 
animais com cirrose por ausência da produção de aminoácidos com reflexos cutâneos. Causa 
edema de membros (patas), onicogrifose por dor, hiperqueratose e eritema. 
 
 
Furunculose eosinofílica da face** 
 
 
 
Condição comum em cães brancos e associada á picada de insetos. É uma doença aguda que 
costuma desaparecer do “nada”. Pode ser diferenciado do pênfigo e lúpus , pois tem a 
conservação do plano nasal, sem despigmentação. As lesões são alopécicas com formação de 
crostas, exculceração. Pode tratar com corticoide. 
 
Lúpus ** 
 
 
 
Doença autoimune que causa despigmentação e perdados sulcos do plano nasal, além de 
alopecia e crostas melicéricas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
@estuda_vets 
Complexo granuloma lepróide** 
 
 
 
Doença que acomete cães da raça boxer. Apresenta-se primeiramente com um nódulo em 
pavilhão auricular e na cauda, que depois úlcera. 
 
A coloração por PANOTIC por exemplo, se ver estruturas “transparentes”, causada por 
micobactérias. O uso de algumas colorações específicas, pode corar bacilo álcool resistente. 
Pode se fazer decalque de lâmina. 
 
 
 
 
 
 
 Os exames complementares são usados para fins de confirmação de suspeita clínica. 
 
** Anotação de aula: Reflexo otopedal geralmente é associado aos quadros de escabiose, 
contudo, também pode ser visto na dermatite atópica. 
 
“ toda escabiose tem reflexo otopedal, mas nem todo reflexo otopedal é sinal de escabiose”. 
 
Uso do microscópio: 
 
Menor aumento (1x) → magnitude de 20/40 → parasitos grandes, análise de tricrograma 
 
Médio (10x) → magnitude de 100 → usado para checar os detalhes vistos no menor aumento 
 
Maior, sem óleo de imersão (40x) → magnitude de 400 → parasitos pequenos, artrópodes de 
dermatófitos e células neoplásicas. 
 
Maior, com óleo de imersão (100x) → magnitude de 1000 → células/bactérias/leveduras 
Exames complementares 
 
@estuda_vets 
Parasitológico e raspado cutâneo: 
 
 
 
 Uso para pesquisa de ácaros. Se possível, usar hidróxido de potássio 10% para deixar a lâmina 
mais clara. (custo baixo e resultado rápido). 
 
Dermatites parasitárias: 
 
 Sarna sarcóptica: Escabiose canina e sarna vermelha; 
 
 Sarna notroédrica: Escabiose felina; 
 
 Sarna demodexica: Demodiciose ou sarna negra; 
 
**Doenças que estão desaparecendo pelo uso de medicamentos preventivos que pegam ácaros. 
 
 
 Demodex: 
 
 
 
Para raspado, SEMPRE fazer o pinçamento da pele (ácaro sobe para superfície). 
 
 
 
@estuda_vets 
 Raspagem de capilares, profundo, colhido de áreas com alopecia, sem presença de infecções 
bacterianas ou em áreas interdigitais que não esteja comprometidas com grande presença de 
edema. 
 Em animais idosos, a presença de demodex indica sinais de doença sistêmica grave 
(neoplasias, hemoparasitoses, leishmaniose, doença renal ou hepáticas), com lesões que 
costumam se manifestar primeiro que a doença primária. Ideal sempre solicitar: hemograma, 
contagem de plaquetas, perfil completo e ultrassom abdominal. Para demodex, os raspado 
tem quase 100% de sensibilidade, exceto em sharpei (pele com presença de murcina que 
dificulta o achado do ácaro), ou quadros onde se tem piodermite com muito edema (se houver 
também hiperqueratose, pode se pedir também histopatológico se dê negativo no raspado). 
 O uso de fita adesiva no demodex pode ser usado (analisar no menor aumento), entretanto 
tem que tomar cuidado com os artefatos (como cola), e pode substituir o raspado (lembrar de 
pinçar a pele). 
 
Escabiose: 
 
 Causa lesões em pavilhões auriculares, jarret e articulações. A 
transmissão não ocorre apenas para espécie especifica. O raspado precisa ser profundo e 
amplo e é necessário encontrar apenas 1 para fechar o diagnóstico (diferente do demodex). 
 
Escabiose felina: Sempre pensar nos diferencias para pênfigo. Causa prurido intenso, crostas 
em regiões cefálica, bordas de pavilhões auriculares e na região frontal da face. Raspado mais 
sensível que em cães (notroedes catti). 
 
@estuda_vets 
Tricrogama: 
 
 Usado para análise de pelos. Usar pinça hemostática com auxílio de garrote em suas 
extremidades, pegado um bom volume de pelos (indicado até 100 pelos por literatura), e 
avulciona os pelos. 
Análise do bulbo → Observa-se se tem prurido; 
Análise da raiz → Indicado para saber qual a fase de crescimento do pelo e se a alopecia pode 
ser de origem endócrina. Na cauda de rato (rarefação pilosa, comum em hipotiroidismo e 
hiperadrenocorticismo), o pelo se encontra na fase teleogena, visto no histopatológico. 
 
 *** Anotação de aula: A fase catágena não é vista no microscópio. E o tricograma é indicado 
para gatos, para analisar se tem auto traumatismo por lambedura. 
 
Exame para fungos: 
 
Exame direito: Usado para visualizar artrópodes de dermotifos, por exemplo, ao redor dos 
pelos (precisa ver estruturas circulares + pela irregular), podendo ter falsos negativos ou 
positivos (não se basear apenas nele). 
 
Lâmpada de wood: 
 
 
@estuda_vets 
 
 Reflete uma fluorescência amarelo/esverdeado, iluminando as lesões que estão em pelames. 
 Na dermatofitose, 60% das cepas de M.cannis (não são todas), produzem triptofano 
(aminoácido), que pode ser confundido com outros microsporuns, fazendo chance de falso 
negativo. O falso positivo também pode acontecer quando se tem excesso de queratina, que 
induz á fluorescência (shampoos á base de alcatrão é uma contraindicação devido o excesso de 
queratina). Pode fazer análise de carpetes nos casos assintomáticos. 
 
Cultivo **: Indicado para agentes patogênicos, ou seja, que não fazem parte da microbiota. 
Ainda é indicado solicitar microcultivo para análise de macroconídeos. 
 
 
Citologia **: Indicado para agentes não patogênicos, para quantificar agentes da microbiota, 
e saber se precisa tratar ou não. Nesse caso, o cultivo não é indicado porque como faz parte da 
microbiota, vai crescer sempre no cultivo, não tendo uma relevância clínica. 
Ex: Malassezia, S.pseudintermedius 
 
Bacteriológico: Solicitado para cultura e antibiograma. 
 
 
 
 
 
@estuda_vets 
Dermatofitose: 
 
 Sempre coletar pelame da perilesionado pois o fungo tem atividade centrífuga. Se não houver 
pelos de escova de dentes ou carpete e passar na superfície corpórea por portador ou 
assintomático. A cultura para dermatofitose é demorada, e se for uma animal com 
predisposição (york e persa), com lesões caraterísticas, podem entrar com o tratamento até o 
resultado da cultura. 
 
 Citologia : 
Pode fazer lâminas dupla fase, mas se a lesão for seca, pode usar bisturi. Para orelhas, usar 
cotonete ou swab (que não precisa ser estéril). Usar corantes rápidos como PANOTIC + lente 
de imersão. 
 
Decalque de lâminas: Fazer com luvas, pois a mão possui gordura (podendo ter artefato). 
 
Artefatos de cito: especialmente melanina e gordura. 
Cito para esporo ** Se ver macrófago/ células leviduriformes em forma de “charutos’. 
 
Malassezia: anotação de aula! 
 
 
@estuda_vets 
 
 Na malassezia, aos se observar queratinócitos nucleados, é um sinal de queratinização 
(melassezia secundária). 
 Na malassezia, se trata quando se tem >3 malassezia por campo. Na dermatite atópica se 
houver descompensação, pode acontecer malassezia por disbiose. 
 
Micobacteriose atípica: 
 M. fortuitum e M. shoelane 
 Entram por instrumento cirurgico (em gatos é comum pós mastectomia e castração), e nos 
cães é visto especialmente extremidades (orelhas e cauda). São (BAAR), álcool ácido resistente 
(corar com Ziehl neelsen ou fite faraco). 
 Gram – PANOTIC: não cora micobacterias. 
Nesses caso a cultura demora, melhor fazer histopatológico e citopatologico. 
 
 Pênfigo foliáceo: 
 
 
 
 
@estuda_vets 
 Fazer citologia para avaliar células acantolíticas (núcleo grande) e infiltrado neutrofílico 
íntegros e sem infecção bacteriana. Pústulas não melhoram com antibiótico. 
 
Histopatológico e biopsia: Anestesia geral depende do local e da extensão! Usar Punch 
cirúrgico. 
 
Membros – face – pavilhão: Anestesia geral (região que dói), + doenças autoimunes (fazer 
analgesia também). 
 
Indicações de histopatológico + biopsia: 
Lúpus eritematoso: Lesão em camada basal (corar com PAS), e diagnóstico SEMPRE com 
histopatológico (anestesia geral). 
 
Pênfigo: SEMPRE coletar pústulas integras. O Punch pode furar, indicado delimitar com bisturi. 
 
Endocrinopatias: Alopecia simétrica e bilateral (emcães), sem prurido: endócrino. Pode fazer 
histopatológico para ajudar a identificar se é endócrino ou dermato. 
 
Síndrome da fragilidade cutânea: 
 
 Alteração de colágeno que faz a pele desgrudar, podendo 
ser adquirida ou congênita. Pele se rompe sem sangrar (no histopatológico se tem redução 
numérica e volumosa de fibras colágenas), corar SEMPRE com corante tricrômico de masson 
verhoeff para corar fibras de colágeno. 
 
@estuda_vets 
Síndrome hepatocutânea: 
 Hiperqueratose, paraqueratose, edema epidérmica na faixa superior “bandeira francesa” 
(alteração microscópica). Fazer diagnóstico exclusivo por histopatológico. Pode ocorrer 
principalmente por alteração hepática ou neoplasia em pâncreas.

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