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Fundamentos Históricos do Direito O DIREITO COMO ELEMENTO FUNDAMENTAL DA DEMOCRACIA, DA CIDADANIA, DAS RELAÇÕES HUMANAS E PARA A CULTURA DA PAZ. Evolução dos conceitos na história da civilização ocidental I – A ANTIGUIDADE: O Código de Hamurabi (elaborado por volta de 1700 a.C.) e os Dez Mandamentos previstos no Velho Testamento, no livro Deuteronômio ("repetição da lei" ou "segunda lei” - Moisés em 1405 a.C.), já previam princípios de proteção de valores humanos. Estes, principalmente, calcados no monoteísmo ético-religioso, foram ainda mais desenvolvidos por outros profetas hebreus, como Isaías e Amós, que, após a divisão da Monarquia nos reinos de Israel e Judá, ecoando a voz de oprimidos e injustiçados, pregam por direitos individuais e sociais. Direito Se origina de um ato social relevante. Este fato clama por norma de conduta (leis) . A História: Estuda o fato social e o registra para formação da memória geral da humanidade. Atenção História, Direito e Sociedade estão entrelaçados, pois o Direito é originado a partir de uma questão social CÓDIGO DE HAMURABI VELHO TESTAMENTO Pena de morte para roubo de templo ou propriedade estatal, ou por aceitação de bens roubados. (Seção 6) Roubo punido por compensação à vítima. (Ex. 22:1-9) Morte por ajudar um escravo a fugir ou abrigar um escravo foragido. (Seção 15, 16) Você não é obrigado a devolver um escravo ao seu dono se ele foge do dono dele para você." (Deut. 23:15) Se uma casa mal construída causa a morte de um filho do dono da casa, então o filho do construtor será condenado à morte (Seção 230) Pais não devem ser condenados à morte por conta dos filhos, e os filhos não devem ser condenados à morte por conta dos pais. (Deut. 24:16) Mero exílio por incesto: "Se um senhor (homem de certa importância) teve relações com sua filha, ele deverá abandonar a cidade. (Seção 154) Pena de morte por incesto. (Lev. 18:6, 29) Distinção de classes em julgamento: Severas penas para pessoas que prejudicam outras de classe superior. Penas médias por prejuízo a membros de classe inferior. (Seção 196–205) Você não deve tratar o inferior com parcialidade, e não deve preferenciar o superior. (Lev. 19:15) Mandamento Ex 20:1-17 Dt 5:6-21 Eu sou Javé, o Senhor, teu Deus, que te fez sair da terra do Egito, da casa da escravidão 2 6 Não terás outros deuses além de Mim 3 7 Não farás para ti imagem de escultura 4–6 8–10 Não pronunciarás em vão o Nome de Javé, o SENHOR teu Deus 7 11 Lembra-te do dia do sabá, para santificá-lo 8–11 12–15 Honra teu pai e tua mãe 12 16 Não matarás 13 17 Não adulterarás 14 18 Não furtarás 15 19 Não darás falso testemunho contra o teu próximo 16 20 Não cobiçarás (a casa do teu próximo) 17a 21b Não cobiçarás (a mulher do teu próximo) 17b 21a Não cobiçarás (seus servos, animais, ou coisa alguma que lhe pertença) 17c 21c Ato Quando de grande relevância Chama atenção para a História e pode causar impacto no meio jurídico, tornando um ato jurídico. Portanto Ato jurídico é provocado por uma memória geral da humanidade, que observou um escopo histórico e através de um método transformou os fatos e atos em Fato Jurídico por gerar impacto no meio social. História e História do Direito História Ciência Social Narra acontecimentos sociais, políticos, econômicos e culturais da humanidade, acertando versões, afastando dúvidas e buscando certezas. História do Direito Estuda o significado dos processos de alterações das as naturais mutações cultural inerentes ao estruturas jurídicas, convivendo com de ordem política, econômica e substrato social examinado. História do Direito Apresenta grande interdisciplinaridade com todos os ramos do Direito. Relacionando-se com os Direitos Público, privado, difusos e coletivos. Importância Estudo da história do direito Pelo fato do ordenamento jurídico vigente ser fruto da construção do Direito ao longo da História e dos sistemas jurídicos do passado. Direito Definição Estudo de um conjunto de regras, normas e princípios que regem nossa vida em sociedade. Um universo de leis. Normas. Para Kant há o “kaos”. O Direito coloca ordem. Quando não há ordem Atenção Quem cria as regras é o Estado. A origem do Estado está relacionando ao contrato social que constitui a fundamentação histórico do direito. Direito Deve ser. Hipótese O que o homem é capaz de fazer. Matar, roubar, etc. Patamar do que deveria ser. Norma de caráter protetiva e punitiva. Direito Civilizações do Oriente Próximo Contribuições: Civilização Egípcia Civilização povos da Mesopotâmia Civilização Hebraica Direito Civilizações Egípcia Não há nenhum código ou documento propriamente legal. O conhecimento sobre o direito é baseado em: Excertos de contratos Decisões judiciais Testamentos Atos administrativos Referências à lei em textos sagrados e na literatura Direito Civilizações Egípcia Maat Deusa da verdade e justiça Os discernimentos jurídico e social passaram a ser guiados pela deusa, mas que neste caso excepcionalmente era utilizado como um princípio filosófico da ordem e harmonia cósmica do povo. Portanto... Maat era o conjunto de valores para a aplicação do direito. A ‘Manutenção de Maat” era um dos deveres fundamentais do Faraó. Direito Civilizações Egípcia Maat Deusa da verdade e justiça A partir de 2500 a. C. o vizir, segundo homem mais poderoso do reino, era o responsável pelos julgamentos. Chamado de ‘sacerdote de Maat’. Direito Civilizações Egípcia A ideia de propriedade privada era bem desenvolvida e os contratos faziam parte da interação dos cidadãos servindo para atestar atos de venda, doação, fundação etc. Atenção A princípio estes documentos eram assinados pelas duas partes e com o tempo passou para a intermediação de um escriba, que além de redigir o contrato o assinava para certificá-lo. Direito Civilizações Egípcia Tribunais A partir do Império Novo Kenbet: Conselho pequenas causas. de anciãos responsável por decidir Kenbet att: Presidido pelo faraó e pelo vizir. Para crimes mais graves, envolvendo assassinato e roubos de túmulos. Direito Civilizações Egípcia Acusadores e acusados representavam a si próprios, tendo que argumentar sob um juramento de que fosse dita a verdade. Para acusações recorrentes ou muito sérias, os escribas da corte documentavam a denúncia e o veredito do caso era guardado para referência futura (jurisprudência). Punições Os culpados de crimes menores eram punidos com multas, espancamentos, mutilações faciais ou exílios. Os culpados de crimes de crimes maiores eram decapitados, afogados ou empalados em uma estaca. Direito Mesopotâmia Grande desenvolvimento do direito. Origem dos mais antigos documentos escritos. Forma de códigos. Atenção O código de Ur-Nammu ou Ur-Namma, foi o primeiro código da humanidade, pois data de 2.010 a.C., embora tenha sido encontrado depois do código de Hammurabi, que data de 1.792-1.750 a.C.. Direito Mesopotâmia Código de Hamurabi. Babilônia. época. Auge da evolução jurídica da Atenção Consolidado a partir da consolidação do poder da Babilônia sob o comando do Rei Hamurabi de origem amorita. Direito Hebraico Preceitos religiosos monoteísta. Fonte: Bíblia hebraica (antigo testamento). histórica do Direito. Fonte formal e Atenção Direito é dado por Deus. Imutável e só Deus pode modificar. Bíblia Hebraica: Primeiros cinco livros da bíblia cristã, donde se desdobra o nome pentateuco; os hebreus a denominam, Tanakh ou Tanach. Direito Hebraico Sistema Judiciário Tribunal dos Três: interesse financeira. Julgava alguns delitos e todas de Tribunal dos vinte e três: com pena de morte. Apelações e processos punidos Tribunal dos setenta (Sinédrio): Magistratura Suprema. Direito Sinédrio - Tribunal dos setenta. Interpretava a Lei. Julgava senadores, profetas, chefes militares e tribos rebeldes. Atenção Poderes criminal, político e religioso. Funcionava em Jerusalém e sua decisão e ação estendiapor toda palestina. Hebraico Direito Grécia Primeira fonte formadora da tradição jurídica ocidental. Os gregos foram grandes pensadores políticos e filosóficos. Atenção Polis: Cada uma possuía seu próprio sistema político e jurídico. A Lei não era aplicada a todos os gregos. Direito Grécia Fontes do Direito Grego. Leis de Drácon Leis de Sólon Atenção O ensino jurídico era difundido entre a classe dominante permitindo que todos participassem da vida pública, manifestando e fazendo sustentação oral nas assembleias e tribunais. Direito Grécia As leis, nessa época, eram consuetudinárias e eram aplicadas pelo Conselho dos Anciãos. Drácon Draco, o legislador, estabeleceu as primeiras leis escritas da Antiga Grécia. Essas leis eram tão severas que o nome ‘Draco’ é empregado na expressão moderna ‘lei draconiana’, que significa uma lei excessivamente severa. Direito Grécia As leis, nessa época, eram consuetudinárias e eram aplicadas pelo Conselho dos Anciãos. Sólon Estadista e legislador de Atenas. Reformou o sistema de governo da cidade-Estado de Atenas, criando um sistema democrático de governo. Aperfeiçoou as leis de Draco e democratizou a justiça ao tornar as cortes (tribunais) acessíveis aos cidadãos. Direito Grécia "Código de Gortina“. É o mais antigo e o mais completo código legal grego conhecido. Tratava principalmente sobre Direito de família, economia e comércio. Lei de Dura. Descoberta em 1922 no Eufrates, que seria uma cópia tardia (século I) de uma lei do século IV AC). Direito Grécia Tribunal Heliaia Instituído por Sólon Funcionava como um tribunal de apelações. Qualquer pessoa poderia apelar das decisões de outros tribunais, ideia que a lei se encontrava acima do assegurando a magistrado. Atenção privada. Julgava todas as causas. Tanto pública quanto Direito Grécia Contribuição do Direito Grego Uso da mediação e arbitragem na solução dos conflitos. Diferenciação entre os tipos de homicídios. (Voluntário, Involuntário e legitima defesa) Difusão das ideias de justiça. Uso do júri popular no julgamento de crimes. Direito Romano Fontes Costumes, leis, plebiscito, interpretação dos prudentes e editos dos magistrados. Conceito romano de lei É o preceito comum, decisões de homens prudentes, coerção dos delitos que são praticados espontaneamente ou por ignorância, garantia comum. Direito Romano Conjunto de normas vigentes em Roma desde sua fundação, século VIII a.C., até o século VI d.C., com a codificação de Justiniano. Divisão histórica do Direito Romano Período arcaico Período clássico Período Pós-clássico Direito Romano Período Arcaico Características Direito Costumeiro Direito Privado ligado a religiosidade Estado só intervia em caso de guerra ou crime mais grave Só era considerado cidadão aquele que era membro de uma família Atenção Marco histórico Lei das XII Tábuas Direito Romano Período Arcaico Lei das 12 Tábuas pudesse ler. Fixada no fórum romano para que todos Solucionar conflitos entre patrícios e plebeus. É a Objetivo: fonte de todo direito público e privado do direito romano, possuindo em seu conteúdo o direito sagrado e o processo civil. Direito Romano Período Clássico Início durante o período da República com a necessidade de se adequar a velocidade das transações mercantis. Assim... O cidadão, enquanto: individualmente considerado, e conhecido Proprietário. Agente que celebra contratos. Pessoa que transmite seu patrimônio entre vivos e após a morte. Direito Romano Período Clássico Desenvolvem-se noções de propriedade obrigações, contratos e responsabilidade civil. privada, posse, Direito Romano Período Clássico Características Jurisconsultos. Marcado pelas atividades dos Pretores e Pretores: Magistrado encarregado da administração da Justiça civis e, também nas causas do direito publico. Jurisconsultos: Interpreta a lei e o Direito. Eram grandes estudiosos da regra de Direito, contratados pelos pretores para informá-los nas suas decisões. Assemelhavam à figura do advogado na sociedade atual. Atenção Os Pretores e os jurisconsultos tornaram o Direito mais adequados às interações sociais. Direito Romano Período Clássico Pretores Eram magistrados especiais que julgavam os processos civis, fundamentais na evolução do Direito Romano. Completavam, supriam e interpretavam as lacunas da lei através dos editos. Editos: Eram disposições e não leis. Mas, tinham grande alcance e caráter obrigatório durante o tempo em que persistiam. Espécie de programa do magistrado com exposição dos projetos que pretendiam desenvolver. Direito Romano Período Clássico Pretores Com a expansão romana houve crescimento da demanda e havia insuficiência do números de pretores. Solução Novos postos. Criação de dois tipos de pretores de acordo com a jurisdição. Pretores Urbanos: Exerciam a jurisdição nos litígios entre os cidadãos romanos. Pretores Peregrinos: Exerciam a jurisdição nos litígios entre cidadãos romanos e estrangeiros ou que envolviam apenas os estrangeiros. Direito Romano Hábitos dos Pretores Fórmulas: e ao juiz. Instruções feitas por escritos fornecidas as partes Contava com 4 partes Demonstração: A causa do pedido através da narrativa dos fatos e fundamentos jurídicos. Intenção: Contida a pretensão de quem pedia. Adjudicação: Transferência do bem ou da coisa em litígio para uma das partes. Condenação: Extinguia o processo. Condenação ou não do réu. Direito Romano Período Clássico Poderes dos jurisconsultos. Tríplice função. Respondere: De emitir pareceres jurídicos sobre questões práticas. Agere: Instruir as partes de como agir em juízo. Cavere: Orientar os leigos na realização de negócios jurídicos. Atenção Surge também a Lei Aebutia. Dá poder ao magistrado de introduzir ações não previstas e de deixar de aplicar ações previstas. Poder discricionário. Criou-se com isto, inúmeras decisões diferenciadas registradas nos “edito dos magistrados”. Direito Romano Tribunos Tribunos da plebe Eram magistrados plebeus, invioláveis, sagrados com direito de veto contra decisões dos magistrados patrícios. Cônsules: Comandavam o exército, presidiam o senado e os comícios, representavam as cidades em cerimônias religiosas e eram os superintendentes dos funcionários em questões administrativas. Direito Romano Magistrados Ordinários Cônsules, pretores e questores. Eram permanentes e eleitos anualmente. Magistrados extraordinários: Eram os censores temporários que eram eleitos de cinco em cinco anos. Atenção: Requisitos para ser magistrado. Ser cidadãos plenos e dependendo do cargo, já terem exercido outras atividades públicas do “cursus honorum” (É o caminho de honra. Escalada de cargos que deveria percorrer). Direito Romano Os Edis Encarregados do policiamento da cidade e dos gêneros alimentícios. Tinham a função de cuidar fisicamente da cidade. Provisões. Segurança pública e tráfego urbano. Vigilância sobre aumentos abusivos de preços no mercado. Conservação dos edifícios e monumentos públicos. Pavimentação da cidade. Organização e promoção dos jogos públicos. Direito Romano Eram os responsáveis pelo recenseamento e fiscalização dos costumes Atenção: Os indivíduo que fosse denunciado em Assembleia por um censor poderia perder os direitos políticos. Os Censores Direito Romano Crimes Públicos: Atentavam contra a segurança do Estado Romano e a repressão deveria ser exercida sobre o transgressor. Crimes Privados: Ficavam sujeitos à coação do ofendido ou de seus familiares. Eram julgados pela justiça civil. Infrações Penais Crimes públicos e crimes privados. Direito Romano A partir da monarquia Criados sistemas penais que tornaram mais eficientes os caminhos processuais como: O processo do conhecimento. A apelação. A acusação. Evolução: Tribunais do júri, princípio do contraditório, ampla defesa, culpa e dolo, erro e imputabilidade, coação, circunstanciasagravantes, atenuantes de um crime, legitima defesa, etc. Direito Romano A lei romana não prévia a pena de prisão. Ela só era usada em casos necessários à investigação ou guarda do sentenciado para a sua execução. Influencia na atualidade Prisão preventiva Quaestiones: Frente aos comícios, eram formadas comissões responsáveis pelo julgamento, presidido por um pretor e por juízes juramentados a fim de dar maior margem de acerto. Direito Romano Jus: Direito regido pelas normas religiosas com força de lei. Fas: Direito proveniente dos deuses para os sacerdotes. Direito falado revelado pela divindade que influenciava o direito publico e privado. Justitia: Direito proveniente de um firme propósito de praticar justiça, ou seja, de dar a cada o que é seu. Aequitas: Equidade para a justiça, pautada na igualdade. Jurisprudência: Prudência através do conhecimento do certo e do errado das decisões dos tribunais. Juris praceptas: Princípios gerais do Direito. Como viver honestamente. Não lesar ninguém e dar a um o que é seu. Conceitos Básicos Direito Romano Processual O processo romano se iniciava com a acusação. Após as formalidades necessárias o acusado deveria se apresentar para que fosse interrogado sobre a acusação. Com a confissão o processo terminava. Mas: Acaso a Confissão não fosse prestada, ocorreriam as próximas designações: Volta do acusado e acusador com data e hora marcada. Direito Romano Processual Confissão não fosse prestada Garantia de tempo para colheita de provas, que podiam ser documentais, testemunhais e outros que fossem admitidas pelo juízo composto para a causa. Então: Os votos indicavam a absolvição, condenação ou o non liquet. Non liquet Indicação da continuidade do processo para colheita de mais provas visando a garantia de um julgamento justo. Lembrando que cabia apelação da sentença. Direito Germânico Os reinos bárbaros não possuíam legislações ou codificações escritas como os romanos. Destacava-se o papel da família dentro da cultura e do meio jurídico. Então... Podemos afirmar que se fundamentava nos costumes ou seja no Direito Consuetudinário. Na falta de leis escritas, as relações entre reis e súditos eram baseadas em obrigações morais, como laço de fidelidade e honra. Direito Romano-Germânico Sistema de Direito Romano ficou conhecido como “Romano- Germânico”, devido a fusão da cultura “bárbara” dos germânicos com a romana. Base Técnica pública de julgamento Técnica oral Técnica processual Direito Romano Justitia est constans et Justiça. Jurisconsulto Ulpiano. perpetua voluntas jus suum cuique tribuendi (Justiça é a constante e firme vontade de dar a cada um o que é seu). Assim, inicialmente, Justiça seria dar a cada um o que é seu de direito; é o que deve ser atribuído a cada um. Mas: O que é seu? O que deve ser atribuído a cada um? Podemos afirmar que este conceito está ligado ao princípio que a justiça é invocada para resolver conflitos entre partes que reivindicam o que é seu. Direito Romano Relação Justiça de Ulpiano com o Direito Direito: Composto de normas que regulam as relações entre os indivíduos em uma sociedade. Mas sabemos que nem todo Direito positivado é justo, pois o “valor” escolhido depende dos legisladores que fazem as leis. Então: A relação entre o conceito de Ulpiano e o Direito Positivado está na figura da interpretação das leis na busca de Justiça entre aqueles que procuram nos “juízes” (Estado) o seu senso de Direito, o seu sendo de Justiça. Cabe ao “Juiz” (Estado) fazer valer a vontade de dar a cada um o que é seu de direito. Assim muitas vezes para fazer valer o que é seu é necessário moldar o Direito (Norma) ao caso concreto. Direito Idade Média Relação de subordinação entre um senhor (suseranos) e um vassalo baseado na mútua prestação de serviços e na confiança recíproca. Tanto que a palavra feudo vem de fé, ou seja, de confiança. Justiça: Aplicada de forma ordinária pelos senhores com base nos costumes regionais e em algumas legislações romana. Direito Idade Média Características Dualismo Jurídico Direito dos Feudos: Fundamentado no absolutismo e baseado nos costumes. Direito consuetudinário. Direito do Clero: Baseado nos dogmas da Igreja. Direito Canônico. Atenção: O Direito Canônico começa a ser positivado pelas Encíclicas Papais que consistia em carta circular abordando temas da doutrina Católica. Direito Idade Média Síntese de instituições romanas e barbaras. Romanas Villa: Feudo Colonato: Servidão Religião: Cristianismo Germânicas Comitatus: Lealdade Beneficium: Recompensa Direito Consuetudinário Direito Idade Média Síntese de instituições romanas e barbaras. Romanas Villa: Feudo Colonato: Servidão Religião: Cristianismo Germânicas Comitatus: Lealdade Beneficium: Recompensa Direito Consuetudinário Common Law. Do inglês “Direito Comum” Direito que se desenvolveu em certos países por meio das decisões dos tribunais e não mediante atos legislativos ou executivos. Portanto: O surgimento do Direito Inglês e sua características diferencia dos demais pelo fato de não ser legislado e nem codificado. O Magistrado Inglês: Diante de um caso usa precedente judicial vinculante ou Stare Decisis (respeita as coisas decididas. Não mexer com que esta decidido). Common Law. Do inglês “Direito Comum” Quando os tribunais ingleses não têm precedentes jurisprudenciais? Eles: Enfrentam um caso líder e decidem como caso de primeira impressão, gerando uma novo Stare Decisis. Civil Law. Europa continental Tradição romana, prioriza o positivismo consubstanciado em um processo legislativo. A norma jurídica constitui-se em um comando abstrato e geral procurando abranger, em uma moldura, uma diversidade de casos futuros. Direito. Europa continental nascia o Estado Atenção. Ao final do século XVIII contemporâneo devido a luta do terceiro Estado Francês, representado pelo povo, contra a opressão caracterizada pela miséria e pelo poder despótico das sucessivas e fracassadas monarquias absolutistas. Conceitos Filosóficos: Iluminismo e Liberalismo foram as principais correntes responsáveis pela desejo de mudanças. Direito. Europa continental Iluminismo: Uso da razão. Defendia o uso da razão (luz) contra o antigo regime (trevas) e pregava maior liberdade econômica e política. Liberalismo: Não intervenção do Estado nas questões econômicas e sociais. É uma teoria política, econômica e social embasada nos ideais de liberdade individual e mercantil, em que toda a população deve ter direitos humanos iguais para garantir a livre concorrência no mercado. Direito. Europa continental Constitucionalismo: Movimento social, político e jurídico objetivando limitar o poder estatal por meio de uma Constituição. Esta atrelada a positivação dos direitos e garantias aptos a salvaguardar os indivíduos contra o arbítrio do Estado. Atenção: “Liberdade, igualdade e fraternidade” serviu de base para um Estado não-interventor. E, nesse sentido, o chamado “Estado Liberal” ou abstencionista era caracterizado pela passividade em frente das desigualdades sociais que adotavam isonomia apenas no contexto formal. . Direito. Europa continental Revolução Francesa 1789. Considerada um dos marcos da História, alterou profundamente a base do poder político e social da França sob o lema “Liberdade, Igualdade e Fraternidade.” A França pré-revolucionária: Forma de governo: Monarquia Absolutista. Estrutura social profundamente desigual, excluindo a maioria da população. sociedade estamental rigidamente dividida em ordens ou classes. Primeiro Estado (Clero) Segundo Estado ( Nobreza) Terceiro Estado (Burguesia, Camponeses, Sans Cullotes) 97% 2% 1% Representava a maior parte da população e arcava com o pagamento de todos os impostos. Direito. Sociedade francesa Antigo Regime. Direito. Assembleia nacional Constituinte - ( 1789-1792) Decretou a aboliçãodos privilégios feudais. Aprovou a Constituição Civil do Clero – confisco e nacionalização dos bens da Igreja Católica. Publicação da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Aprovou uma Constituição para a França – 1791. Direito. Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (1789). Defendia o direito à liberdade, à propriedade e à igualdade de todos perante a lei. Atenção: Filha da revolução. Foi uma das primeiras a ser considerada universal. Esta peça legislativa teve como intuito instituir um Estado Juridicamente organizado através da sistematização das normas em forma de leis. Direito. Sufrágio Universal. Estado do poder soberano nas mãos do povo que compõe o Estado. Exercício da soberania de forma popular. Atenção Napoleão, foi o expoente na França, do movimento de codificação jurídico que surgiu no século XIX a fim de coordenar as regras pertinentes às relações jurídicas de uma só natureza e sistematizá-las. Direito. Napoleão Bonaparte Encontrou a França dividida: Direito costumeiro no Norte: pelos seus costumes. Cada província se regulava Direito escrito do Sul: Predominava o direito romano. Direito. Napoleão Bonaparte Institutos nascidos do código de Napoleão. Princípio da irretroatividade das leis Direito de propriedade Direito do casamento Direito de família Direito do regime de bens Atenção Os institutos acima, entre outros, foram reconhecidos no Brasil no Código Civil de 1916 e 2002. Direito. Napoleão Bonaparte Doutrina filosófica do Código Napoleão A primeira era aderente ao princípio de que o homem tem, desde o seu nascimento, direitos relativos à sua individualidade, provenientes da sua própria natureza A segunda, que era política, enaltecia a democracia como a exaltação da vontade de todos A terceira jurídica, focada nas leis, tem como bandeiras a aplicação das mesmas no tempo e no espaço e os métodos de interpretação. Direito. Montesquieu Obra O Espírito das Leis. Elaborou princípios para uma sociedade nova, pautada na divisão do poder para que este fosse exercido sob o domínio das leis, de forma democrática. Atenção: Constitucionalismo: Traçou uma forma de governo que respeitasse uma legislação superior, ou seja, uma Constituição e a divisão do poder, que deu origem à nossa teoria da tripartição de poderes em Executivo, Legislativo e Judiciário. Sistema de Freios e Contrapesos. Direito. Constituição Sistema de normas jurídicas, escritas ou costumeiras, que, dentre diversas outras funções, regula os direitos fundamentais do homem e suas respectivas garantias. Atenção: Somente a partir do século XVIII começa a surgir a sistematização das normas constitucionais em um único documento formal que, além de prever a divisão das funções entre os diferentes órgãos do Estado, passou a reconhecer uma série de direitos e garantias fundamentais. Direito. As revoluções Independência das 13 colônias na América do Norte e Revolução Francesa: Atenção: O motivo foi um descontentamento generalizado contra um poder que atuava sem lei ou regras. Surgiu mediante um profundo desejo de se colocar freios ao livre arbítrio dos governantes, que atuavam sem leis que limitassem os seus diversos poderes. . Direito. Estado de Direito É aquele em que o poder exercido é limitado pela Ordem Jurídica vigente, que irá dispor, especificamente, desde a forma de atuação do Estado, suas funções e limitações, até às garantias e direitos dos cidadãos. Assim: O Estado não poderá impor sua vontade se não tiverem fixadas em lei, e nem poderá atuar contra as leis existentes. Deverá, além de acatar as leis, proteger sua população, concedendo-lhe segurança, e sendo eficiente na busca do bem comum. Direito. Direitos Humanos São direitos inerentes a todos os seres humanos, independentemente de raça, sexo, nacionalidade, etnia, idioma, religião ou qualquer outra condição. Direitos Humanos de Primeira Geração: Os direitos fundamentais de primeira geração ou dimensão são os direitos individuais. Direito à vida, à liberdade, à propriedade, à liberdade de expressão, à participação política e religiosa, à inviolabilidade de domicílio, à liberdade de reunião, entre outros. Direito. Direitos Humanos São direitos inerentes a todos os seres humanos, independentemente de raça, sexo, nacionalidade, etnia, idioma, religião ou qualquer outra condição. Direitos Humanos de Segunda Geração: Ligados ao valor de igualdade. São os direitos sociais, econômicos e culturais. Atenção: Para serem garantidos necessitam da intervenção do Estado (criação) e da disponibilização pecuniário (executado). Direito. Direitos Humanos São direitos inerentes a todos os seres humanos, independentemente de raça, sexo, nacionalidade, etnia, idioma, religião ou qualquer outra condição. Direitos Humanos de Terceira Geração: Ligado aos valores de fraternidade ou solidariedade. São os desenvolvimento (progresso), meio relacionados ao ambiente, à autodeterminação dos povos, ao direito de propriedade sobre o patrimônio comum da humanidade e ao direito de comunicação. Direito. Direitos Humanos São direitos inerentes a todos os seres humanos, independentemente de raça, sexo, nacionalidade, etnia, idioma, religião ou qualquer outra condição. Primeira Geração: Direitos individuais. Segunda Geração: Igualdade. Terceira Geração: Fraternidade ou solidariedade. Brasil: Período imperial A Constituição acabou por ser outorgada em 1824, pelo Imperador Dom Pedro I, e possui a seguinte característica de governo: Monárquico Hereditário Constitucional Representativo Brasil: Período imperial O princípio da separação de poderes era consagrado na Carta Constitucional e existia 4 poderes: Executivo Legislativo Judiciário Moderador Atenção: A dissolução da Câmara dos deputados estava entre as competências do Poder Moderador. Brasil: Primeira República (Velha) 5 de novembro de 1889 e vai até a revolução de 1930. Atenção: Dois momentos. Republica da Espada (1988/1894) marcado pela forte presença dos militares no poder. Republica das Oligarquias (1894/1930) marcado pela presença de civis no poder. Brasil: Primeira República (Velha) Constituição de 1891 estabeleceu: Federativa dos Estados Unidos do Brasil seria República constituída de 20 estados autônomos econômica e administrativamente. O Presidente, o Vice-presidente, os Senadores e os Deputados seriam eleitos diretamente pelo sufrágio universal masculino. O presidente seria eleito para um mandato de quatro anos, não sendo permitida a reeleição no período seguinte. Brasil: Primeira República (Velha) Constituição de 1891 estabeleceu: Competência da Presidência a nomeação e exoneração dos seus Ministros, sancionar leis e deliberações do Senado e da Câmara. O Poder Legislativo seria da competência do Congresso Nacional. Os senadores e os deputados seriam eleitos para o mandato de nove e três anos, respectivamente. O Rio de Janeiro passou a ser a sede do Governo Federal. Brasil: Primeira República (Velha) Constituição de 1891 estabeleceu: O Poder Judiciário teria como órgão superior o Supremo Tribunal Federal, e seria composto por juízes federais. Cada Estado elegeria seu governador e sua Assembléia legislativa e seria autônomo para se organizar administrativamente. Os municípios também ganharam autonomia político-administrativa. Brasil: Primeira República (Velha) Constituição de 1891 estabeleceu: O voto seria universal, masculino e aberto. Poderiam votar todos os brasileiros que tinham o direito a liberdade individual. Foi instituído o instituto do “Hábeas-Corpus”. Foi declaradas as inviolabilidades do domicilio e da correspondência. Foi estabelecidas às liberdades de pensamento, de locomoção, de imprensa, de culto religioso, de associações e reuniões para fins pacíficos. Brasil: Primeira República (Velha) Conclusão Alterou várias instituições na esfera social. A tradição das unidades de fontes legislativasfoi rompida com a federalização. Introduzindo a legitimação de uma política estadual. Separação do Estado da Igreja dá origem a um sistema político-jurídico laico. Brasil: Primeira República (Velha) Conclusão Alterou várias instituições na esfera social. Mas... Não abalaram os alicerces que sustentavam a dominação dos senhores de terras, muito pelo contrário, fortaleceram a tendência de enfraquecimento do poder central e o fortalecimento das antigas Províncias, agora transformadas em Estados Federados, cujo controle havia caído nas mãos das oligarquias. Brasil: Era Vargas Iniciou com a Revolução de 1930, onde expulsou do poder a oligarquia cafeeira, dividindo-se em três momentos: Governo Provisório. 1930 à 1934 Governo Constitucional. 1934 à 1937 Estado Novo. 1937 à 1945 Brasil: Era Vargas Constituição de 1934. da democracia social. Conhecida como a constituição Limitou o poder pessoal do chefe do governo Reforçou a estrutura Federativa Fortaleceu o regime representativo Reconheceu os direitos sociais Deu proteção aos principais direitos do trabalho Criou o mandado de segurança Brasil: Era Vargas Constituição de 1934. Área Trabalhista Criou o salário mínimo. Deu direito a repouso semanal e férias anuais remuneradas. Proibiu a diferença de salário para um mesmo trabalho, por motivos de idade, sexo ,nacionalidade ou estado civil. Criou a justiça do trabalho. Brasil: Era Vargas Constituição de 1934. Instituiu a justiça eleitoral. Atenção: Cuidou ainda dos direitos culturais, aceitando alguns princípios como o direito de todos a educação, obrigatoriedade e gratuidade do ensino primário inclusive para adultos. Brasil: Era Vargas Manteve o habeas-corpus, para a Constituição de 1934. proteção da liberdade pessoal e instituiu o mandado da segurança, para defesa do direito certo e incontestável, ameaçado ou violado por ato manifestamente inconstitucional ou ilegal de qualquer autoridade. Atenção: Vedou a pena de caráter perpétuo, proibiu a prisão por dividas, multas ou custas. Criou a assistência judiciária para os necessitados. Brasil: Era Vargas – Estado novo SURGIU: de um golpe de estado, uma ordem ditatorial, denominada Estado Novo. Assim... Dissolveu o congresso nacional. Revogou a constituição e promulgando uma nova carta constitucional. Os prefeitos passaram a ser nomeados pelos governadores e esses, por sua vez, pelo presidente. Constituição de 1937 - Brasil: Era Vargas Constituição de 1937. Objetiva o fortalecimento do Poder Executivo federal na sua relação com os poderes legislativo e judiciário e com as outras esferas do governo. Mas na Prática... Não teve aplicação regular pois Vargas concentrou as atribuições do Executivo e do legislativo, legislou por via de decretos-leis. O plebiscito para a aprovação da carta nunca chegou a ser realizado. Brasil: Regime Militar 1964 à 1985. Política brasileira vive sob o domínio dos militares, uma época caracterizada pela ausência de democracia, extinção de direitos constitucionais e perseguição aos que eram contra o regime. Atenção: Equilíbrio de poderes Não havia real separação de poderes, pelo alto grau de interferência do Executivo nos demais. Brasil: Regime Militar Ato Institucional. Explicação simplista. Decretos que eram validados sem que houvesse a aprovação de um órgão legislativo. Assim... O presidente determinava a validação de uma lei que não era discutida por deputados e senadores que pudessem vetá-la ou reformá-la. Brasil: Regime Militar Atos Institucionais. AI número 1. Permitia o a cassação de mandatos e a suspensão dos direitos políticos. AI número 2. Dissolveu todos os partidos políticos e instituiu a eleição indireta para presidente da República. AI número 3. e vice-governador. Estabeleceu as eleições indiretas para governador Brasil: Regime Militar Atos Institucionais. AI número 4. Convocou o Congresso Nacional, que estava fechado, para elaborar a nova Carta Constitucional, que regeria o país a partir de então. AI número 5. Restringiu os direitos fundamentais do indivíduo. Proibiu manifestações, suspendeu direitos políticos e deu ao presidente o poder de intervir em estados e municípios. Também vetou o habeas corpus para crimes políticos e instalou a censura militar. Brasil: Lei da anistia Chamada anistia de mão dupla. Elementos que efetuaram levantes contra o sistema, militares e torturadores foram beneficiados. Atenção Não obstante, tentativa recente de anulação da lei; seus efeitos foram mantidos pelo STF, com base em seu caráter político. Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro contidas o Direito Texto legal que estão brasileiras que regem Privado. as normas Internacional Objeto do Direito Internacional Privado Questões entre particulares, envolvendo aplicação da lei no espaço. Sistema Dualista Possibilita a não possibilidade de conflito de normas, já que os sistemas jurídicos interno e externos são distintos, devendo a norma internacional ser incorporada pelo direito interno. Atenção Direito Internacional Privado é o ramo do direito responsável pela solução de conflitos envolvendo particulares, ligados à aplicação da lei no espaço. A figura jurídica crucial na solução de conflitos é o elementos de conexão. Direito Internacional Público Desenvolveu ao longo dos séculos XIX e XX, ganhando força após a Segunda Guerra Mundial, com o surgimento de organizações internacionais, como a ONU e a OMC. Fundamentação: Princípio “pacta sunt servanda”. Vinculação no plano internacional depende do consentimento. Arbitragem As sentenças obrigatórias. arbitrais são definitivas e Atenção Importante método de solução de controvérsias, no qual os litigantes escolhem um terceiro (árbitro), para solucionar a demanda, de neutro maneira definitiva. É possível que as partes escolham o seu local e idioma, sendo válidas deliberações acerca do procedimento. Brasil: Código de Processo Civil De acordo com a ótica pós-positivista do direito contemporâneo, o NCPC constitucionaliza o processo civil, em atendimento aos princípios do contraditório, ampla defesa e celeridade processual, previstos no art. 5º da CR/88. Atenção - CPC Em diversos momentos, incentiva-se a conciliação, para que as partes solucionem o conflito. Brasil: Código Civil Princípios que regem os contratos: Função social Boa-fé objetiva Dignidade da pessoa humana Falência x Concordata Falência: Processo de execução coletiva. Arrecadação e venda judicial forçada de todos os bens do falido para posterior rateio proporcional aos credores. Normalmente a empresa para de funcionar e uma pessoa é designada para arrecadar o patrimônio disponível. Concordata: O empresário obtém, em juízo, a possibilidade de prorrogar o pagamento de seus débitos quirografários, ou sem garantia real, e continua operando/funcionando. Porém, sob a supervisão de um comissário indicado pelo juiz, que pode ser um dos credores ou não. Atenção: A concordata foi substituída pela Recuperação Judicial. Enquanto a Concordata era vista como mera concessão de prazo para pagamento, a Recuperação Judicial depende de plano, no qual há concessões mútuas entre empresa e credores. Insolvência Civil A pessoa física, ao contrair uma dívida, assume para si uma responsabilidade, devidamente respaldada pela potência patrimonial de seus bens móveis e imóveis. Atenção Enquanto a pessoa física possuir patrimônio para responder pelas obrigações assumidas, não há como se falar em insolvência civil. Insolvência Civil Há dois tipos de insolvência: a real e a presumida. Insolvência real: “dá-se a insolvência toda vez que as dívidas excederem à importância dos bens do devedor”. Insolvência Presumida: Ocorre quando o devedor não tem bens livres para nomear à penhora ou quando o devedor fica sem domicílio certo por tentar se desfazer dos bens para que os mesmos não sejam atingidos pelo processo de execução para saudaras dívidas que contraiu. Código de Defesa do Consumidor. Lei nº 8.078/90. Conferir o equilíbrio da relação jurídica de consumo no reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor. Atenção: A ação interventiva se volta basicamente ao abuso do poder econômico que vise à dominação de mercados, à eliminação da concorrência e ao aumento arbitrário dos lucros. (art. 173, § 4º, CF). Código de Defesa do Consumidor. Lei nº 8.078/90. A educação sobre o consumo adequado de serviços é protegida pelo CDC assim como, o exercício do direito de arrependimento, nas compras realizadas fora do estabelecimento, está condicionado à existência de vício no produto. Onde existe uma sociedade, haverá uma espécie de direito. O quão primitivo for, haverá maneiras de julgar entre legal e ilegal, justo e injusto. Em cada período da história humana houve características próprias do direito, com algumas mesclas naturais de quem estuda o passado para progredir no futuro. Wellington Alves Valente Fone: 31-996099563 (whatsapp) e 94-991323014 Email: Wellington_valente1@yahoo.com.br
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