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FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DO DIREITO

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Fundamentos Históricos do Direito
O DIREITO COMO ELEMENTO FUNDAMENTAL DA DEMOCRACIA, DA CIDADANIA, DAS RELAÇÕES HUMANAS E PARA A CULTURA DA PAZ.
Evolução dos conceitos na história da civilização ocidental
I – A ANTIGUIDADE:
O Código de Hamurabi (elaborado por volta de 1700 a.C.) e os Dez Mandamentos previstos no Velho Testamento, no livro Deuteronômio ("repetição da lei" ou "segunda lei” - Moisés em 1405 a.C.), já previam princípios de proteção de valores humanos. Estes, principalmente, calcados no monoteísmo ético-religioso, foram ainda mais desenvolvidos por outros profetas hebreus, como Isaías e Amós, que, após a divisão da Monarquia nos reinos de Israel e Judá, ecoando a voz de oprimidos e injustiçados, pregam por direitos individuais e sociais.
Direito
Se origina de um ato social relevante. Este fato clama por norma
de conduta (leis) .
A História: Estuda o fato social e o registra para formação da
memória geral da humanidade.
Atenção
História, Direito e Sociedade estão entrelaçados, pois o Direito é originado a partir de uma questão social
	CÓDIGO DE HAMURABI	VELHO TESTAMENTO
	Pena de morte para roubo de templo ou propriedade estatal, ou por aceitação de bens roubados. (Seção 6)	Roubo punido por compensação à vítima. (Ex. 22:1-9)
	Morte por ajudar um escravo a fugir ou abrigar um escravo foragido. (Seção 15, 16)	Você não é obrigado a devolver um escravo ao seu dono se ele foge do dono dele para você." (Deut. 23:15)
	Se uma casa mal construída causa a morte de um filho do dono da casa, então o filho do construtor será condenado à morte (Seção 230)	Pais não devem ser condenados à morte por conta dos filhos, e os filhos não devem ser condenados à morte por conta dos pais. (Deut. 24:16)
	Mero exílio por incesto: "Se um senhor (homem de certa importância) teve relações com sua filha, ele deverá abandonar a cidade. (Seção 154)	Pena de morte por incesto. (Lev. 18:6, 29)
	Distinção de classes em julgamento: Severas penas para pessoas que prejudicam outras de classe superior. Penas médias por prejuízo a membros de classe inferior. (Seção 196–205)	Você não deve tratar o inferior com parcialidade, e não deve preferenciar o superior. (Lev. 19:15)
	Mandamento	Ex 20:1-17	Dt 5:6-21
	Eu sou Javé, o Senhor, teu Deus, que te fez sair da terra do Egito, da casa da escravidão	2	6
	Não terás outros deuses além de Mim	3	7
	Não farás para ti imagem de escultura	4–6	8–10
	Não pronunciarás em vão o Nome de Javé, o SENHOR teu Deus	7	11
	Lembra-te do dia do sabá, para santificá-lo	8–11 	12–15
	Honra teu pai e tua mãe	12	16
	Não matarás	13	17
	Não adulterarás	14	18
	Não furtarás	15	19
	Não darás falso testemunho contra o teu próximo	16	20
	Não cobiçarás (a casa do teu próximo)	17a	21b
	Não cobiçarás (a mulher do teu próximo)	17b	21a
	Não cobiçarás (seus servos, animais, ou coisa alguma que lhe pertença)	17c	21c
Ato	Quando de grande relevância
Chama atenção para a História e pode causar impacto no meio
jurídico, tornando um ato jurídico.
Portanto
Ato jurídico é provocado por uma memória geral da humanidade, que observou um escopo histórico e através de um método transformou os fatos e atos em Fato Jurídico por gerar impacto no meio social.
História e História do Direito
História
Ciência Social
Narra	acontecimentos
sociais,	políticos,	econômicos	e
culturais	da	humanidade,	acertando	versões,	afastando
dúvidas e buscando certezas.
História do Direito
Estuda	o
significado	dos	processos	de	alterações	das
as naturais mutações cultural	inerentes	ao
estruturas jurídicas, convivendo com de	ordem	política,	econômica	e substrato social examinado.
História do Direito
Apresenta grande interdisciplinaridade com todos os ramos do Direito. Relacionando-se com os Direitos Público, privado, difusos e coletivos.
Importância
Estudo da história do direito
Pelo fato do ordenamento jurídico vigente ser fruto da construção do Direito ao longo da História e dos sistemas jurídicos do passado.
Direito
Definição
Estudo	de	um	conjunto	de	regras,	normas	e	princípios	que
regem nossa vida em sociedade.
Um universo de leis.
Normas.
Para Kant
há o “kaos”.
O Direito coloca ordem. Quando não há ordem
Atenção Quem cria as regras é o Estado. A origem do Estado está relacionando ao contrato social que constitui a fundamentação histórico do direito.
Direito
Deve ser. Hipótese
O que o homem é capaz de fazer. Matar, roubar, etc. Patamar do
que deveria ser.	Norma de caráter protetiva e punitiva.
Direito
Civilizações do Oriente Próximo
Contribuições:
Civilização Egípcia
Civilização povos da Mesopotâmia
Civilização Hebraica
Direito
Civilizações Egípcia
Não	há	nenhum	código	ou	documento	propriamente	legal.	O
conhecimento sobre o direito é baseado em:
Excertos de contratos
Decisões judiciais
Testamentos
Atos administrativos
Referências à lei em textos sagrados e na literatura
Direito
Civilizações Egípcia
Maat
Deusa da verdade e justiça
Os discernimentos jurídico e social passaram a ser guiados pela deusa, mas que neste caso excepcionalmente era utilizado como um princípio filosófico da ordem e harmonia cósmica do povo.
Portanto...
Maat era o conjunto de valores para a aplicação do direito. A ‘Manutenção de Maat” era um dos deveres fundamentais do Faraó.
Direito
Civilizações Egípcia
Maat
Deusa da verdade e justiça
A partir de 2500 a. C. o vizir, segundo homem mais poderoso do reino, era o responsável pelos julgamentos. Chamado de ‘sacerdote de Maat’.
Direito
Civilizações Egípcia
A ideia de propriedade privada era bem desenvolvida e os contratos faziam parte da interação dos cidadãos servindo para atestar atos de venda, doação, fundação etc.
Atenção
A princípio estes documentos eram assinados pelas duas partes e com o tempo passou para a intermediação de um escriba, que além de redigir o contrato o assinava para certificá-lo.
Direito
Civilizações Egípcia
Tribunais	A partir do Império Novo
Kenbet:	Conselho
pequenas causas.
de	anciãos	responsável	por	decidir
Kenbet att:	Presidido pelo faraó e pelo vizir.
Para crimes
mais graves, envolvendo assassinato e roubos de túmulos.
Direito
Civilizações Egípcia
Acusadores e acusados representavam a si próprios, tendo que
argumentar sob um juramento de que fosse dita a verdade.
Para acusações recorrentes ou muito sérias, os escribas da corte documentavam a denúncia e o veredito do caso era guardado para referência futura (jurisprudência).
Punições
Os	culpados
de	crimes	menores	eram	punidos	com	multas,
espancamentos, mutilações faciais ou exílios.
Os culpados de crimes de crimes maiores eram decapitados, afogados ou empalados em uma estaca.
Direito
Mesopotâmia
Grande desenvolvimento do direito. Origem dos mais antigos
documentos escritos.	Forma de códigos.
Atenção
O código de Ur-Nammu ou Ur-Namma, foi o primeiro código da humanidade, pois data de 2.010 a.C., embora tenha sido encontrado depois do código de Hammurabi, que data de 1.792-1.750 a.C..
Direito
Mesopotâmia
Código de Hamurabi. Babilônia.
época.
Auge da evolução jurídica da
Atenção
Consolidado a partir da consolidação do poder da Babilônia sob o comando
do Rei Hamurabi de origem amorita.
Direito
Hebraico
Preceitos religiosos monoteísta.
Fonte:	Bíblia	hebraica	(antigo	testamento). histórica do Direito.
Fonte	formal	e
Atenção
Direito é dado por Deus. Imutável e só Deus pode modificar.
Bíblia Hebraica:	Primeiros cinco livros da bíblia cristã, donde se desdobra o nome pentateuco; os hebreus a denominam, Tanakh ou Tanach.
Direito
Hebraico
Sistema Judiciário
Tribunal	dos	Três: interesse financeira.
Julgava	alguns	delitos	e	todas	de
Tribunal dos vinte e três: com pena de morte.
Apelações e processos punidos
Tribunal dos setenta (Sinédrio):
Magistratura Suprema.
Direito
 Sinédrio	 - Tribunal dos setenta.
Interpretava a Lei.
Julgava	senadores,	profetas,	chefes	militares	e	tribos
rebeldes.
Atenção
Poderes	criminal,	político	e	religioso. Funcionava	em Jerusalém e sua decisão e ação estendiapor toda palestina.
Hebraico
Direito
Grécia
Primeira	fonte	formadora	da	tradição	jurídica	ocidental.	Os
gregos foram grandes pensadores políticos e filosóficos.
Atenção
Polis:	Cada uma possuía seu próprio sistema político e
jurídico. A Lei não era aplicada a todos os gregos.
Direito
Grécia
Fontes do Direito Grego.
Leis de Drácon
Leis de Sólon
Atenção O ensino jurídico era difundido entre a classe dominante permitindo que todos participassem da vida pública, manifestando e fazendo sustentação oral nas assembleias e tribunais.
Direito
Grécia
As leis, nessa época, eram consuetudinárias e eram aplicadas
pelo Conselho dos Anciãos.
Drácon
Draco, o legislador, estabeleceu as primeiras leis escritas da Antiga Grécia. Essas leis eram tão severas que o nome ‘Draco’ é empregado na expressão moderna ‘lei draconiana’, que significa uma lei excessivamente severa.
Direito
Grécia
As leis, nessa época, eram consuetudinárias e eram aplicadas
pelo Conselho dos Anciãos.
Sólon
Estadista e legislador de Atenas. Reformou o sistema de governo da cidade-Estado de Atenas, criando um sistema democrático de governo. Aperfeiçoou as leis de Draco e democratizou a justiça ao tornar as cortes (tribunais) acessíveis aos cidadãos.
Direito
Grécia
"Código de Gortina“.
É o mais antigo e o mais completo
código	legal	grego	conhecido.	Tratava	principalmente	sobre Direito de família, economia e comércio.
Lei de Dura.	Descoberta em 1922 no Eufrates, que seria uma cópia tardia (século I) de uma lei do século IV AC).
Direito
Grécia
Tribunal Heliaia
Instituído por Sólon
Funcionava	como
um	tribunal	de	apelações.	Qualquer
pessoa	poderia	apelar	das	decisões	de	outros	tribunais,
ideia	que	a	lei	se	encontrava	acima	do
assegurando	a magistrado.
Atenção
privada.
Julgava todas as causas. Tanto pública quanto
Direito
Grécia
Contribuição do Direito Grego
Uso da mediação e arbitragem na solução dos conflitos.
Diferenciação entre os tipos de homicídios. (Voluntário, Involuntário e legitima defesa)
Difusão das ideias de justiça.
Uso do júri popular no julgamento de crimes.
Direito Romano
Fontes
Costumes, leis, plebiscito, interpretação dos prudentes e editos
dos magistrados.
Conceito romano de lei
É o preceito comum, decisões de homens prudentes, coerção dos delitos que são praticados espontaneamente ou por ignorância, garantia comum.
Direito Romano
Conjunto de normas vigentes em Roma desde sua fundação, século VIII a.C., até o século VI d.C., com a codificação de Justiniano.
Divisão histórica do Direito Romano
Período arcaico
Período clássico
Período Pós-clássico
Direito Romano
Período Arcaico
Características
Direito Costumeiro
Direito Privado ligado a religiosidade
Estado só intervia em caso de guerra ou crime mais grave
Só era considerado cidadão aquele que era membro de uma família
Atenção
Marco histórico
Lei das XII Tábuas
Direito Romano
Período Arcaico
Lei das 12 Tábuas
pudesse ler.
Fixada no fórum romano para que todos
Solucionar conflitos entre patrícios e plebeus. É a
Objetivo:
fonte	de	todo
direito	público	e	privado	do	direito	romano,
possuindo em seu conteúdo o direito sagrado e o processo civil.
Direito Romano
Período Clássico
Início durante o período da República com a necessidade de se
adequar a velocidade das transações mercantis.
Assim...
O	cidadão,
enquanto:
individualmente	considerado,
e	conhecido
Proprietário.
Agente que celebra contratos.
Pessoa que transmite seu patrimônio entre vivos e após a morte.
Direito Romano	Período Clássico
Desenvolvem-se	noções	de	propriedade
obrigações, contratos e responsabilidade civil.
privada,
posse,
Direito Romano
Período Clássico
Características
Jurisconsultos.
Marcado pelas atividades dos Pretores e
Pretores:	Magistrado encarregado da administração da Justiça civis e,
também nas causas do direito publico.
Jurisconsultos: Interpreta a lei e o Direito. Eram grandes estudiosos da regra de Direito, contratados pelos pretores para informá-los nas suas decisões. Assemelhavam à figura do advogado na sociedade atual.
Atenção
Os Pretores e os jurisconsultos tornaram o Direito mais adequados
às interações sociais.
Direito Romano	Período Clássico
Pretores Eram magistrados especiais que julgavam os processos civis, fundamentais na evolução do Direito Romano. Completavam, supriam e interpretavam as lacunas da lei através dos editos.
Editos:
Eram disposições e não leis. Mas, tinham grande alcance e caráter obrigatório durante o tempo em que persistiam. Espécie de programa do magistrado com exposição dos projetos que pretendiam desenvolver.
Direito Romano	Período Clássico
Pretores	Com	a	expansão	romana	houve	crescimento	da
demanda e havia insuficiência do números de pretores.
Solução	Novos postos. Criação de dois tipos de pretores de
acordo com a jurisdição.
Pretores Urbanos: Exerciam a jurisdição nos litígios entre os cidadãos romanos.
Pretores Peregrinos: Exerciam a jurisdição nos litígios entre cidadãos romanos e estrangeiros ou que envolviam apenas os estrangeiros.
Direito Romano
Hábitos dos Pretores
Fórmulas:
e ao juiz.
Instruções feitas por escritos fornecidas as partes
Contava com 4 partes
Demonstração: A causa do pedido através da narrativa dos fatos
e fundamentos jurídicos.
Intenção: Contida a pretensão de quem pedia.
Adjudicação: Transferência do bem ou da coisa em litígio para uma das partes.
Condenação: Extinguia o processo. Condenação ou não do réu.
Direito Romano
Período Clássico
Poderes dos jurisconsultos.	Tríplice função.
Respondere:	De	emitir	pareceres	jurídicos	sobre	questões práticas.
Agere: Instruir as partes de como agir em juízo.
Cavere: Orientar os leigos na realização de negócios jurídicos.
Atenção
Surge também a Lei Aebutia. Dá poder ao magistrado de introduzir ações não previstas e de deixar de aplicar ações previstas. Poder discricionário. Criou-se com isto, inúmeras decisões diferenciadas registradas nos “edito dos magistrados”.
Direito Romano	Tribunos
Tribunos da plebe Eram magistrados plebeus, invioláveis, sagrados com direito de veto contra decisões dos magistrados patrícios.
Cônsules:
Comandavam o exército, presidiam o senado e os comícios, representavam as cidades em cerimônias religiosas e eram os superintendentes dos funcionários em questões administrativas.
Direito Romano
Magistrados Ordinários
Cônsules, pretores e questores.	Eram permanentes e eleitos
anualmente.
Magistrados extraordinários:	Eram os censores temporários
que eram eleitos de cinco em cinco anos.
Atenção: Requisitos para ser magistrado.
Ser
cidadãos	plenos	e	dependendo	do	cargo,	já	terem
exercido outras atividades públicas do “cursus honorum” (É
o	caminho
de	honra.	Escalada	de	cargos	que	deveria
percorrer).
Direito Romano	Os Edis
Encarregados	do	policiamento	da	cidade	e	dos	gêneros
alimentícios. Tinham a função de cuidar fisicamente da cidade.
Provisões.
Segurança pública e tráfego urbano.
Vigilância sobre aumentos abusivos de preços no mercado.
Conservação dos edifícios e monumentos públicos.
Pavimentação da cidade.
Organização e promoção dos jogos públicos.
Direito Romano
Eram os responsáveis pelo recenseamento e fiscalização dos costumes
Atenção:
Os indivíduo que fosse denunciado em Assembleia por um censor poderia perder os direitos políticos.
Os Censores
Direito Romano
Crimes	Públicos:	Atentavam	contra	a	segurança	do	Estado
Romano e a repressão deveria ser exercida sobre o transgressor.
Crimes Privados: Ficavam sujeitos à coação do ofendido ou de seus familiares. Eram julgados pela justiça civil.
Infrações Penais
Crimes públicos e crimes privados.
Direito Romano	A partir da monarquia
Criados	sistemas	penais	que	tornaram
mais	eficientes	os
caminhos processuais como:
O processo do conhecimento.
A apelação.
A acusação.
Evolução: Tribunais do júri, princípio do contraditório, ampla defesa, culpa e dolo, erro e imputabilidade, coação, circunstanciasagravantes, atenuantes de um crime, legitima defesa, etc.
Direito Romano
A lei romana não prévia a pena de prisão. Ela só era usada em casos necessários à investigação ou guarda do sentenciado para a sua execução.
Influencia na atualidade
Prisão preventiva
Quaestiones: Frente aos comícios, eram formadas comissões responsáveis pelo julgamento, presidido por um pretor e por juízes juramentados a fim de dar maior margem de acerto.
Direito Romano
Jus: Direito regido pelas normas religiosas com força de lei.
Fas: Direito proveniente dos deuses para os sacerdotes. Direito falado
revelado pela divindade que influenciava o direito publico e privado.
Justitia: Direito proveniente de um firme propósito de praticar justiça,
ou seja, de dar a cada o que é seu.
Aequitas: Equidade para a justiça, pautada na igualdade.
Jurisprudência: Prudência através do conhecimento do certo e do errado das decisões dos tribunais.
Juris	praceptas:	Princípios	gerais	do	Direito.	Como	viver
honestamente. Não lesar ninguém e dar a um o que é seu.
Conceitos Básicos
Direito Romano
Processual
O processo romano se iniciava com a acusação. Após as formalidades necessárias o acusado deveria se apresentar para que fosse interrogado sobre a acusação. Com a confissão o processo terminava.
Mas:
 Acaso a Confissão não fosse prestada, ocorreriam as próximas designações: Volta do acusado e acusador com data e hora marcada.
Direito Romano
Processual
Confissão não fosse prestada
Garantia de tempo para colheita de
provas, que podiam ser documentais, testemunhais e outros que fossem admitidas pelo juízo composto para a causa.
Então: Os votos indicavam a absolvição, condenação ou o non liquet.
Non liquet
Indicação da continuidade do processo para colheita de mais provas visando a garantia de um julgamento justo. Lembrando que cabia apelação da sentença.
Direito Germânico
Os reinos bárbaros não possuíam legislações ou codificações escritas como os romanos. Destacava-se o papel da família dentro da cultura e do meio jurídico.
Então...
Podemos afirmar que se fundamentava nos costumes ou seja no Direito Consuetudinário. Na falta de leis escritas, as relações entre reis e súditos eram baseadas em obrigações morais, como laço de fidelidade e honra.
Direito Romano-Germânico
Sistema de Direito Romano ficou conhecido como “Romano- Germânico”, devido a fusão da cultura “bárbara” dos germânicos com a romana.
Base
Técnica pública de julgamento
Técnica oral
Técnica processual
Direito Romano
Justitia est constans et
Justiça.	Jurisconsulto Ulpiano.
perpetua	voluntas	jus	suum	cuique	tribuendi
(Justiça	é	a
constante e firme vontade de dar a cada um o que é seu).
Assim, inicialmente, Justiça seria dar a cada um o que é
seu de direito; é o que deve ser atribuído a cada um.
Mas:
O que é seu? O que deve ser atribuído a cada um? Podemos afirmar que este conceito está ligado ao princípio que a justiça é invocada para resolver conflitos entre partes que reivindicam o que é seu.
Direito Romano
Relação Justiça de Ulpiano com o Direito
Direito:
Composto de normas que regulam as relações entre os indivíduos em
uma sociedade. Mas sabemos que nem todo Direito positivado é justo, pois o
“valor” escolhido depende dos legisladores que fazem as leis.
Então:
A relação entre o conceito de Ulpiano e o Direito Positivado está na figura da interpretação das leis na busca de Justiça entre aqueles que procuram nos “juízes” (Estado) o seu senso de Direito, o seu sendo de Justiça.
Cabe ao “Juiz” (Estado) fazer valer a vontade de dar a cada um o que é seu de direito. Assim muitas vezes para fazer valer o que é seu é necessário moldar o Direito (Norma) ao caso concreto.
Direito Idade Média
Relação de subordinação entre um senhor (suseranos) e um vassalo baseado na mútua prestação de serviços e na confiança recíproca. Tanto que a palavra feudo vem de fé, ou seja, de confiança.
Justiça:
Aplicada de forma ordinária pelos senhores com base nos
costumes regionais e em algumas legislações romana.
Direito Idade Média
Características	Dualismo Jurídico
Direito dos Feudos: Fundamentado no absolutismo e baseado nos costumes.	Direito consuetudinário.
Direito do Clero: Baseado nos dogmas da Igreja.	Direito Canônico.
Atenção: O Direito Canônico começa a ser positivado pelas Encíclicas Papais que consistia em carta circular abordando temas da doutrina Católica.
Direito Idade Média
Síntese de instituições romanas e barbaras.
Romanas
Villa: Feudo
Colonato: Servidão
Religião: Cristianismo
Germânicas
Comitatus: Lealdade
Beneficium: Recompensa
Direito Consuetudinário
Direito Idade Média
Síntese de instituições romanas e barbaras.
Romanas
Villa: Feudo
Colonato: Servidão
Religião: Cristianismo
Germânicas
Comitatus: Lealdade
Beneficium: Recompensa
Direito Consuetudinário
Common Law.
Do inglês “Direito Comum”
Direito que se desenvolveu em certos países por meio das decisões dos tribunais e não mediante atos legislativos ou executivos.
Portanto:
O surgimento do Direito Inglês e sua características diferencia dos demais pelo fato de não ser legislado e nem codificado.
O Magistrado Inglês:
Diante de um caso usa precedente judicial vinculante ou Stare Decisis (respeita as coisas decididas. Não mexer com que esta decidido).
Common Law.	Do inglês “Direito Comum”
Quando	os	tribunais	ingleses	não
têm	precedentes
jurisprudenciais?
Eles:
Enfrentam um caso líder e decidem como caso de primeira
impressão, gerando uma novo Stare Decisis.
Civil Law.
Europa continental
Tradição romana, prioriza o positivismo consubstanciado em um
processo legislativo.
A norma jurídica constitui-se em um comando abstrato e geral procurando abranger, em uma moldura, uma diversidade de casos futuros.
Direito.
Europa continental
nascia	o	Estado
Atenção.	Ao	final	do	século	XVIII
contemporâneo	devido	a	luta	do	terceiro
Estado	Francês,
representado pelo povo, contra a opressão caracterizada pela miséria e pelo poder despótico das sucessivas e fracassadas monarquias absolutistas.
Conceitos Filosóficos: Iluminismo e Liberalismo foram as
principais correntes responsáveis pela desejo de mudanças.
Direito.
Europa continental
Iluminismo:	Uso da razão. Defendia o uso da razão (luz) contra o antigo regime (trevas) e pregava maior liberdade econômica e política.
Liberalismo:
Não intervenção	do	Estado nas	questões
econômicas e sociais. É uma teoria política, econômica e
social	embasada
nos
ideais
de
liberdade	individual	e
mercantil,	em	que
toda
a	população	deve
ter	direitos
humanos	iguais	para	garantir	a	livre	concorrência	no
mercado.
Direito.
Europa continental
Constitucionalismo:	Movimento
social,	político	e	jurídico
objetivando limitar o poder estatal por meio de uma Constituição. Esta atrelada a positivação dos direitos e garantias aptos a salvaguardar os indivíduos contra o arbítrio do Estado.
Atenção:
“Liberdade, igualdade e fraternidade” serviu de base para um Estado não-interventor. E, nesse sentido, o chamado “Estado Liberal” ou abstencionista era caracterizado pela passividade em frente das desigualdades sociais que adotavam isonomia apenas no contexto formal.
.
Direito.
Europa continental
Revolução Francesa 1789. Considerada um dos marcos da História, alterou profundamente a base do poder político e social da França sob o lema “Liberdade, Igualdade e Fraternidade.”
A França pré-revolucionária:
Forma de governo: Monarquia Absolutista.
Estrutura	social
profundamente	desigual,	excluindo	a
maioria da população.
sociedade estamental rigidamente dividida em ordens ou
classes.
Primeiro Estado (Clero)
Segundo Estado ( Nobreza)
Terceiro Estado (Burguesia,
Camponeses, Sans Cullotes)
97%
2%
1%
Representava a maior parte da população e arcava com o pagamento de todos os impostos.
Direito.
Sociedade francesa Antigo Regime.
Direito.
Assembleia nacional Constituinte - ( 1789-1792)
Decretou a aboliçãodos privilégios feudais.
Aprovou	a
Constituição	Civil	do	Clero	–	confisco	e
nacionalização dos bens da Igreja Católica.
Publicação da Declaração dos Direitos do Homem e do
Cidadão.
Aprovou uma Constituição para a França – 1791.
Direito.
Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (1789).
Defendia o direito à liberdade, à propriedade e à igualdade de
todos perante a lei.
Atenção:
Filha da revolução. Foi uma das primeiras a ser considerada universal. Esta peça legislativa teve como intuito instituir um Estado Juridicamente organizado através da sistematização das normas em forma de leis.
Direito.
Sufrágio Universal.
Estado do poder soberano nas mãos do povo que compõe o
Estado. Exercício da soberania de forma popular.
Atenção
Napoleão,	foi	o	expoente	na	França,
do	movimento	de
codificação jurídico que surgiu no século XIX a fim de coordenar as regras pertinentes às relações jurídicas de uma só natureza e sistematizá-las.
Direito.
Napoleão Bonaparte
Encontrou a França dividida:
Direito costumeiro no Norte:
pelos seus costumes.
Cada província se regulava
Direito escrito do Sul:
Predominava o direito romano.
Direito.
Napoleão Bonaparte
Institutos nascidos do código de Napoleão.
Princípio da irretroatividade das leis
Direito de propriedade
Direito do casamento
Direito de família
Direito do regime de bens
Atenção
Os institutos acima, entre outros, foram reconhecidos no Brasil
no Código Civil de 1916 e 2002.
Direito.
Napoleão Bonaparte
Doutrina filosófica do Código Napoleão
	A primeira era aderente ao princípio de que o homem tem, desde o seu nascimento, direitos relativos à sua individualidade, provenientes da sua própria natureza
A segunda, que era política, enaltecia a democracia como a exaltação da vontade de todos
A terceira jurídica, focada nas leis, tem como bandeiras a aplicação das mesmas no tempo e no espaço e os métodos de interpretação.
Direito.
Montesquieu
Obra O Espírito das Leis. Elaborou princípios para uma sociedade nova, pautada na divisão do poder para que este fosse exercido sob o domínio das leis, de forma democrática.
Atenção: Constitucionalismo:
Traçou uma forma de governo que respeitasse uma legislação superior, ou seja, uma Constituição e a divisão do poder, que deu origem à nossa teoria da tripartição de poderes em Executivo, Legislativo e Judiciário. Sistema de Freios e Contrapesos.
Direito.
Constituição
Sistema de normas jurídicas, escritas ou costumeiras, que, dentre diversas outras funções, regula os direitos fundamentais do homem e suas respectivas garantias.
Atenção:
Somente a partir do século XVIII começa a surgir a sistematização das normas constitucionais em um único documento formal que, além de prever a divisão das funções entre os diferentes órgãos do Estado, passou a reconhecer uma série de direitos e garantias fundamentais.
Direito.
As revoluções
Independência das 13 colônias na América do Norte e Revolução
Francesa:
Atenção:
O motivo foi um descontentamento generalizado contra um poder que atuava sem lei ou regras. Surgiu mediante um profundo desejo de se colocar freios ao livre arbítrio dos governantes, que atuavam sem leis que limitassem os seus diversos poderes.
.
Direito.
Estado de Direito
É aquele em que o poder exercido é limitado pela Ordem Jurídica vigente, que irá dispor, especificamente, desde a forma de atuação do Estado, suas funções e limitações, até às garantias e direitos dos cidadãos.
Assim:
O Estado não poderá impor sua vontade se não tiverem fixadas em lei, e nem poderá atuar contra as leis existentes. Deverá, além de acatar as leis, proteger sua população, concedendo-lhe segurança, e sendo eficiente na busca do bem comum.
Direito.
Direitos Humanos
São direitos inerentes a todos os seres humanos, independentemente de raça, sexo, nacionalidade, etnia, idioma, religião ou qualquer outra condição.
Direitos	Humanos
de	Primeira	Geração:	Os	direitos
fundamentais de primeira geração ou dimensão são os direitos individuais. Direito à vida, à liberdade, à propriedade, à liberdade de expressão, à participação política e religiosa, à inviolabilidade de domicílio, à liberdade de reunião, entre outros.
Direito.
Direitos Humanos
São direitos inerentes a todos os seres humanos, independentemente de raça, sexo, nacionalidade, etnia, idioma, religião ou qualquer outra condição.
Direitos Humanos de Segunda Geração: Ligados ao valor de
igualdade. São os direitos sociais, econômicos e culturais.
Atenção:	Para serem garantidos necessitam da intervenção do Estado (criação) e da disponibilização pecuniário (executado).
Direito.
Direitos Humanos
São direitos inerentes a todos os seres humanos, independentemente de raça, sexo, nacionalidade, etnia, idioma, religião ou qualquer outra condição.
Direitos Humanos de Terceira Geração: Ligado aos valores de
fraternidade	ou	solidariedade.	São	os
desenvolvimento	(progresso),	meio
relacionados	ao
ambiente,	à
autodeterminação dos povos, ao direito de propriedade sobre o patrimônio comum da humanidade e ao direito de comunicação.
Direito.
Direitos Humanos
São direitos inerentes a todos os seres humanos, independentemente de raça, sexo, nacionalidade, etnia, idioma, religião ou qualquer outra condição.
Primeira Geração: Direitos individuais.
Segunda Geração: Igualdade.
Terceira Geração: Fraternidade ou solidariedade.
Brasil: Período imperial
A Constituição acabou por ser outorgada em 1824, pelo Imperador Dom Pedro I, e possui a seguinte característica de governo:
Monárquico
Hereditário
Constitucional
Representativo
Brasil: Período imperial
O princípio da separação de poderes era consagrado na
Carta Constitucional e existia 4 poderes:
Executivo
Legislativo
Judiciário
Moderador
Atenção:
A dissolução da Câmara dos deputados estava
entre as competências do Poder Moderador.
Brasil: Primeira República (Velha)
5 de novembro de 1889 e vai até a revolução de 1930.
Atenção: Dois momentos.
Republica	da
Espada	(1988/1894)	marcado	pela	forte
presença dos militares no poder.
Republica	das
Oligarquias	(1894/1930)	marcado	pela
presença de civis no poder.
Brasil: Primeira República (Velha)
Constituição de 1891 estabeleceu:
Federativa
dos
Estados	Unidos	do	Brasil
seria
República
constituída
de	20	estados	autônomos	econômica	e
administrativamente.
O Presidente, o Vice-presidente, os Senadores e os Deputados
seriam eleitos diretamente pelo sufrágio universal masculino.
O presidente seria eleito para um mandato de quatro anos, não
sendo permitida a reeleição no período seguinte.
Brasil: Primeira República (Velha)
Constituição de 1891 estabeleceu:
Competência da Presidência a nomeação e exoneração dos seus
Ministros, sancionar leis e deliberações do Senado e da Câmara.
O Poder Legislativo seria da competência do Congresso Nacional. Os senadores e os deputados seriam eleitos para o mandato de nove e três anos, respectivamente.
O Rio de Janeiro passou a ser a sede do Governo Federal.
Brasil: Primeira República (Velha)
Constituição de 1891 estabeleceu:
O Poder Judiciário teria como órgão superior o Supremo Tribunal
Federal, e seria composto por juízes federais.
Cada Estado elegeria seu governador e sua Assembléia legislativa e seria autônomo para se organizar administrativamente.
Os municípios também ganharam autonomia político-administrativa.
Brasil: Primeira República (Velha)
Constituição de 1891 estabeleceu:
O voto seria universal, masculino e aberto. Poderiam votar todos os
brasileiros que tinham o direito a liberdade individual.
Foi instituído o instituto do “Hábeas-Corpus”.
Foi declaradas as inviolabilidades do domicilio e da correspondência.
Foi estabelecidas às liberdades de pensamento, de locomoção, de imprensa, de culto religioso, de associações e reuniões para fins pacíficos.
Brasil: Primeira República (Velha)
Conclusão	Alterou várias instituições na esfera social.
A tradição das unidades de fontes legislativasfoi
rompida com a federalização.
Introduzindo a legitimação de uma política estadual.
Separação do Estado da Igreja dá origem a um
sistema político-jurídico laico.
Brasil: Primeira República (Velha)
Conclusão	Alterou várias instituições na esfera social.
Mas...
Não abalaram os alicerces que sustentavam a dominação dos senhores de terras, muito pelo contrário, fortaleceram a tendência de enfraquecimento do poder central e o fortalecimento das antigas Províncias, agora transformadas em Estados Federados, cujo controle havia caído nas mãos das oligarquias.
Brasil: Era Vargas
Iniciou com a Revolução de 1930, onde expulsou do poder
a oligarquia cafeeira, dividindo-se em três momentos:
Governo Provisório.
1930 à 1934
Governo Constitucional.	1934 à 1937
Estado Novo.	1937 à 1945
Brasil: Era Vargas
Constituição de 1934.
da democracia social.
Conhecida como a constituição
Limitou o poder pessoal do chefe do governo
Reforçou a estrutura Federativa
Fortaleceu o regime representativo
Reconheceu os direitos sociais
Deu proteção aos principais direitos do trabalho
Criou o mandado de segurança
Brasil: Era Vargas
Constituição de 1934.
Área Trabalhista
Criou o salário mínimo.
Deu direito a repouso semanal e férias anuais remuneradas.
Proibiu a diferença de salário para um mesmo trabalho, por
motivos de idade, sexo ,nacionalidade ou estado civil.
Criou a justiça do trabalho.
Brasil: Era Vargas
Constituição de 1934.
Instituiu a justiça eleitoral.
Atenção:
Cuidou	ainda
dos	direitos	culturais,	aceitando	alguns
princípios como o direito de todos a educação, obrigatoriedade e gratuidade do ensino primário inclusive para adultos.
Brasil: Era Vargas
Manteve o habeas-corpus, para a
Constituição de 1934.
proteção	da	liberdade
pessoal	e	instituiu	o	mandado	da
segurança, para defesa do direito certo e incontestável, ameaçado ou violado por ato manifestamente inconstitucional ou ilegal de qualquer autoridade.
Atenção:
Vedou a pena de caráter perpétuo, proibiu a prisão por dividas, multas ou custas. Criou a assistência judiciária para os necessitados.
Brasil: Era Vargas – Estado novo
SURGIU:
de um golpe de estado, uma ordem ditatorial, denominada
Estado Novo.
Assim...
Dissolveu o congresso nacional.
Revogou a constituição e promulgando uma nova carta
constitucional.
Os	prefeitos	passaram	a	ser	nomeados	pelos governadores e esses, por sua vez, pelo presidente.
Constituição de 1937 - 	
Brasil: Era Vargas
Constituição	de	1937.
Objetiva	o	fortalecimento	do
Poder Executivo federal na sua relação com os poderes legislativo e judiciário e com as outras esferas do governo.
Mas na Prática...
Não teve aplicação regular pois Vargas concentrou as atribuições do Executivo e do legislativo, legislou por via de decretos-leis. O plebiscito para a aprovação da carta nunca chegou a ser realizado.
Brasil: Regime Militar
1964	à	1985.
Política brasileira vive sob o domínio dos
militares, uma época caracterizada pela ausência de democracia, extinção de direitos constitucionais e perseguição aos que eram contra o regime.
Atenção: Equilíbrio de poderes
Não	havia	real	separação	de	poderes,	pelo	alto	grau	de interferência do Executivo nos demais.
Brasil: Regime Militar
Ato	Institucional.
Explicação simplista.	Decretos
que eram validados sem que houvesse a aprovação de um órgão legislativo.
Assim...
O presidente determinava a validação de uma lei que não era discutida por deputados e senadores que pudessem vetá-la ou reformá-la.
Brasil: Regime Militar
Atos Institucionais.
AI número 1.
Permitia o a cassação de mandatos e a suspensão
dos direitos políticos.
AI número 2.
Dissolveu todos os partidos políticos e instituiu a
eleição indireta para presidente da República.
AI número 3.
e vice-governador.
Estabeleceu as eleições indiretas para governador
Brasil: Regime Militar
Atos Institucionais.
AI	número	4.
Convocou o Congresso Nacional, que estava
fechado, para elaborar a nova Carta Constitucional, que regeria o país a partir de então.
AI número 5.
Restringiu os direitos fundamentais do indivíduo.
Proibiu manifestações, suspendeu direitos políticos e deu ao presidente o poder de intervir em estados e municípios. Também vetou o habeas corpus para crimes políticos e instalou a censura militar.
Brasil: Lei da anistia
Chamada anistia de mão dupla. Elementos que efetuaram levantes contra o sistema, militares e torturadores foram beneficiados.
Atenção
Não obstante, tentativa recente de anulação da lei; seus efeitos foram mantidos pelo STF, com base em seu caráter político.
Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro
contidas o	Direito
Texto	legal	que	estão brasileiras	que	regem Privado.
as	normas Internacional
Objeto do Direito Internacional Privado
Questões entre particulares, envolvendo aplicação da
lei no espaço.
Sistema Dualista
Possibilita a não possibilidade de conflito de normas, já que os sistemas jurídicos interno e externos são distintos, devendo a norma internacional ser incorporada pelo direito interno.
Atenção
Direito	Internacional
Privado
é	o	ramo	do	direito
responsável	pela	solução
de	conflitos	envolvendo
particulares, ligados à aplicação da lei no espaço. A figura jurídica crucial na solução de conflitos é o elementos de conexão.
Direito Internacional Público
Desenvolveu ao longo dos séculos XIX e XX, ganhando força após a Segunda Guerra Mundial, com o surgimento de organizações internacionais, como a ONU e a OMC.
Fundamentação:
Princípio “pacta sunt servanda”.	Vinculação no
plano internacional depende do consentimento.
Arbitragem
As	sentenças
obrigatórias.
arbitrais	são	definitivas	e
Atenção
Importante	método	de	solução	de	controvérsias,	no
qual	os	litigantes	escolhem	um	terceiro
(árbitro),	para	solucionar	a	demanda,	de
neutro
maneira
definitiva. É possível que as partes escolham o seu local e idioma, sendo válidas deliberações acerca do procedimento.
Brasil: Código de Processo Civil
De acordo com a ótica pós-positivista do direito contemporâneo, o NCPC constitucionaliza o processo civil, em atendimento aos princípios do contraditório, ampla defesa e celeridade processual, previstos no art. 5º da CR/88.
Atenção - CPC
Em	diversos	momentos,	incentiva-se	a	conciliação,
para que as partes solucionem o conflito.
Brasil: Código Civil
Princípios que regem os contratos:
Função social
Boa-fé objetiva
Dignidade da pessoa humana
Falência x Concordata
Falência: Processo de execução coletiva. Arrecadação e venda judicial forçada de todos os bens do falido para posterior rateio proporcional aos credores. Normalmente a empresa para de funcionar e uma pessoa é designada para arrecadar o patrimônio disponível.
Concordata:
O empresário obtém, em juízo, a possibilidade de prorrogar
o pagamento de seus débitos quirografários, ou sem garantia real, e continua operando/funcionando. Porém, sob a supervisão de um comissário indicado pelo juiz, que pode ser um dos credores ou não.
Atenção:
A concordata foi substituída pela Recuperação Judicial. Enquanto a Concordata era vista como mera concessão de prazo para pagamento, a Recuperação Judicial depende de plano, no qual há concessões mútuas entre empresa e credores.
Insolvência Civil
A pessoa física, ao contrair uma dívida, assume para si uma responsabilidade, devidamente respaldada pela potência patrimonial de seus bens móveis e imóveis.
Atenção
Enquanto a pessoa física possuir patrimônio para responder pelas obrigações assumidas, não há como se falar em insolvência civil.
Insolvência Civil
Há dois tipos de insolvência: a real e a presumida.
Insolvência real: “dá-se a insolvência toda vez que as dívidas excederem à importância dos bens do devedor”.
Insolvência Presumida: Ocorre quando o devedor não tem bens livres para nomear à penhora ou quando o devedor fica sem domicílio certo por tentar se desfazer dos bens para que os mesmos não sejam atingidos pelo processo de execução para saudaras dívidas que contraiu.
Código de Defesa do Consumidor.
Lei nº 8.078/90. Conferir o equilíbrio da relação jurídica de consumo no reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor.
Atenção:
A ação interventiva se volta basicamente ao abuso do poder econômico que vise à dominação de mercados, à eliminação da concorrência e ao aumento arbitrário dos lucros. (art. 173, § 4º, CF).
Código de Defesa do Consumidor.
Lei nº 8.078/90. A educação sobre o consumo adequado de serviços é protegida pelo CDC assim como, o exercício do direito de arrependimento, nas compras realizadas fora do estabelecimento, está condicionado à existência de vício no produto.
Onde existe uma sociedade, haverá uma espécie de direito. O quão primitivo for, haverá maneiras de julgar entre legal e ilegal, justo e injusto.
Em cada período da história humana houve características próprias do direito, com algumas mesclas naturais de quem estuda o passado para progredir no futuro.
Wellington Alves Valente
Fone: 31-996099563 (whatsapp) e 94-991323014
Email: Wellington_valente1@yahoo.com.br

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