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A construção do olhar do pesquisador - Resumo do Capitulo I

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RESUMO DE CAPITULO DE LIVRO – A CONSTRUÇÃO DO OLHAR DO PESQUISADOR.
https://pedagofest2011.forumeiros.com/t6-cap-ii-a-construcao-do-olhar-do-pesquisador 
Miranda
As vezes ao conduzir uma pesquisa agimos de forma imprudente, limitando-nos apenas ao primeiro momento, onde enxergamos a realidade, levantamos as hipóteses e chegamos a uma conclusão sem um olhar crítico. Diante disso torna-se perceptível a importância do pesquisador ter sempre o segundo momento que permite a compreensão, a interpretação e a reflexão para que enfim se possa chegar ao verdadeiro conhecimento sobre o objeto de pesquisa. Portanto para obter resultados positivos e verdadeiros em um processo investigativo é necessário que se passe por esses dois momentos pois tudo o que se pesquisa está inserido em um contexto que nem sempre se pode perceber a olho nu.
Itamara
No processo de construção do olhar pesquisador, principalmente na educação requer cuidados maiores, pois, se trata de trabalhar com seres humanos. Neste sentido os Educadores-Pesquisadores devem estar sempre buscando formas, ou seja, metodologias para que o objeto pesquisado se torne significativo cientificamente sem aceitar apenas o que lhe é imposto buscando assim, transformar esse objeto de forma reflexiva.
O texto da ênfase ao olhar do pesquisador, visto em dois momentos sendo o primeiro olhar transformador e o segundo o olhar que compreende por meio da interpretação.
Silva
O texto coloca duas situações sobre o olhar do pesquisador, o primeiro como forma de conhecimento e surpresa na busca oculta daquilo que lhe é obscuro, sem compreensão, mas com persistência no clareamento das ideias, aí entra o segundo e mais importante olhar do pesquisador ou seja o amadurecimento do conhecimento proposto e assim uma ampliação com críticas que a seu ver amplia o olhar desse pesquisador.
A construção do olhar do pesquisador é vista de forma reflexiva em dois momentos, no primeiro momento o mesmo quer ver sempre mais do que aquilo que lhe é dado ver, sendo o olhar transformado em pensar, para não aceitar passivamente as coisas, interpretando para compreender os objetos investigados, o segundo momento parte do olhar que pensa para o olhar que compreende por meio da interpretação deixando neste momento bem distinto o que é explicação e o que é compreensão, havendo assim um confronto
entre epistêmico e metodológico, o que leva a compreensão de que a pesquisa em educação é particularmente tratada, pois se trata de trabalhar com seres humanos e suas características próprias e diferenciadas, sendo assim um processo em aberto pois se propor apenas como uma técnica investigativa facilmente se tornaria apenas um instrumento ideológico. Com efeito, a educação do olhar cobra a percepção das múltiplas representações do mundo e da cultura socialmente construídas e necessário mergulhar no real para compreende-lo, esse desejo de ver o invisível, perpassa pelo questionamento e pela reflexão, que acorda o pensamento, entender o objeto pesquisado é trazer a luz o que estava na escuridão, então o conhecimento é enxergar o que não se podia ver, levando o pesquisador a sair do seu mundo para viver no mundo do objeto investigado, agora transformando o olhar em explicação racional e olhar em fusão com a linguagem, o que gera a escrita que potencializa o olhar.
A potencialização deste olhar nada mais é que não se deixar enganar pelas imagens, então se educa o mesmo para que se torne crítico, pois na crítica que se transformam as coisas como elas se apresentam, é preciso que se aprenda a olhar na direção da transformação da sociedade, o que é natural do ser humano conferir significado à realidade que o envolve, o que faz com que seja um ser mutável, entendo a situação no momento não significa ser um estágio final.
Assim o ser humano demonstra que não só a ciência pode explicá-lo, pois a mesma fragmenta a realidade ocultando assim na parte, o todo, o que faz um grande distanciamento do objeto como exige as ciências naturais, o que isola as variáveis estudadas do seu contexto histórico.
 
Currículo Lattes 
Evandro Ghedin
Professor Titular-Livre da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Possui Pós-doutorado em Didática pela Faculdade de Educação da USP (2010). É Doutor em Filosofia da Educação pela USP (2004). Mestre em Educação pela UFAM (2000). Especialista em Antropologia da Amazônia pela UFAM. Especialista em Filosofia e Existência pela Universidade Católica de Brasília (UCB). Graduado em Filosofia pela UCB (1995). Professor Permanente no PPGECEM - Rede Amazônica de Educação em Ciências e Matemática (REAMEC). Professor Permanente no PPGE-UFAM. Professor Permanente no PGEDA - Doutorado em Educação na Amazônia - EDUCANORTE. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação em Ciências, atuando principalmente nos seguintes temas: Didática e Formação de Professores; Metodologia da Pesquisa em Educação; Epistemologia; Educação em ciências; Filosofia da Educação. Atuou na Educação Básica da Rede Pública e Privada por 5 anos. É professor Universitário desde 1997. É autor de diversos livros e artigos científicos na área da Educação
Maria Amélia do Rosario Santoro Franco
Graduada em Pedagogia e Pós-Graduada Especialista em Administração Escolar pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-CAMP). Pós-Graduada Especialista em Psicologia da Educação e Mestre em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Doutora em Educação pela Universidade de São Paulo (USP), com Pós-Doutoramento em Educação pela Universidade de Paris VIII (UP-VIII) e Universidade Federal de Sergipe (UFS). Atua como Professora Titular e Pesquisadora do Programa de Pós- Graduação em Educação da Universidade Católica de Santos (UCS), tendo sido sua coordenadora (2004-2009) e Vice coordenadora (2010; 2012-2017). Líder do grupo de pesquisa Práticas Pedagógicas: Pesquisa e Formação da Universidade Católica de Santos e Vice Coordenadora da Cátedra Paulo Freire na mesma instituição. Pesquisadora do CNPq (2007-2010). Foi Membro do Comitê Científico da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd) e do Colegiado de Gestão do GT de Didática da mesma Associação. Coordenadora de Publicação da área de Educação (Saberes Pedagógicos) da Editora Cortez. Membro do Corpo Editorial da Editora Leopoldianum. Tem experiência na área de Pedagogia, com destaque para atividades de ensino e gestão escolar, tanto em instituições de educação básica quanto instituições de educação superior. É também parecerista, revisora e avaliadora de projetos, atuando em colaboração com diversos periódicos e instituições, tais como: INEP, CAPES e CNPq. Suas pesquisas estão inseridas nos seguintes temas: Epistemologia da Pesquisa em Educação, Pesquisa-Ação, Práticas Pedagógicas, Formação de Professores e Pedagogia Crítica. Autora de vasta produção bibliográfica, publicou mais de 40 artigos em periódicos e cerca de 12 livros. Orientou 47 dissertações de mestrado e 7 teses de doutorado.

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