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Infecção do trato urinário
Urocultura
ITU
urocultura
Infecção do trato urinário (ITU)
Sistema urinário: estéril.
ITU Classificadas de acordo com a forma de aquisição:
Ascendentes
Nosocomiais
Descendentes
ITU Ascendentes
• Quase sempre adquiridas na comunidade, pode passar das vias urinárias inferiores 
para a superiores. Comumente causadas por bactérias Gram negativas que 
colonizam o cólon. 
• Uretrite e cistite: ardência ao urinar. Pielonefrite (mais grave), ocorre maior 
destruição dos tecidos e alta possibilidade de desenvolvimento de infecção na 
corrente sanguínea.
• Pacientes senis. Mais frequente em meninas com menos de 10 anos ou em 
mulheres entre 20-40 anos. 
• Incidência em homens é baixa: a distância entre o cólon e a abertura da uretra é 
maior que em mulheres. Uretra masculina é mais longa que a feminina.
• Mulheres não são igualmente susceptíveis a infecções. Hipótese: quantidade de 
receptores para as adesinas (carboidratos nos quais ocorre a aderência bacteriana) 
na superfície da mucosa é maior em algumas mulheres que em outras.
ITU nosocomiais
Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS)
• Causas: Uso de cateter urinário, sondas; obstrução ou anormalidade no trato 
urinário; incontinência fecal.
• Aproximadamente 50% dos pacientes que utilizam cateter por mais de 5 dias 
desenvolvem colonização bacteriana na bexiga. 
• Indivíduos colonizados após retirada do cateter pode desenvolver ITU.
• Infecções que podem não ser detectadas: pacientes em coma, paciente senil, 
pacientes que recebem analgésicos.
• Em pacientes imunodeprimidos é mais frequente o progresso de uma 
infecção urinária evoluir para uma infecção sistêmica.
• Bactérias multirresistentes adquiridas em ambiente hospitalar. Infecções 
mais difíceis de serem tratadas
Descendentes (via hematogênica)
• Bactérias da corrente sanguínea podem ir até os rins causando 
infecção nos rins ou na bexiga.
• As infecções hematogênicas são muito menos comuns que infecções 
ascendentes. 
• Quase sempre causadas por bactérias Gram positivas (S. aureus).
ITU complicada e não complicada
• ITU complicada: sintomá*ca e associada a causas obstru*vas (tumores), 
alterações anatômicas funcionais, metabólicas e uso de cateteres no sistema 
urinário. Parcial obstrução que permite áreas de estagmento do 
desenvolvimento da urina.
• ITU não complicada: origem comunitária, não gestantes, sem disposi*vos e 
sem alterações anatômicas.
• Leucocitúria e bacteriúria: presença de grande número de leucócitos na 
amostra e bactérias na urina. Assintomá*co em gestantes.
• Bacteriúria e não leucocitúria: apresenta contagem normal de leucócitos ou 
somente um pouco elevada com bacteriúria. ITU reincidente: terapia 
profilá*ca de an*bió*cos para prevenir a reincidência.
• Presença de piúria: uretrite, cis*te (disúria) e pielonefrite (hematúria).
Agentes e(ológicos
Defesa do hospedeiro: fluxo urinário. Bactérias sem adesão serão colocadas 
para fora da bexiga mais rapidamente do que podem se multiplicar.
Possuem adesinas específicas para adesão no epitélio genitourinário e 
liberação de toxinas responsáveis pelos sintomas de uma ITU aguda: 
UPEC ( E.coli uropatogênicas). Reincidentes e ascendentes. 
Mais de 70% das ITU adquiridas na comunidade e 50% das nosocomiais
Klebisiella pneumoniae
Proteus spp.
Enterobacter spp.
Cocos Gram +: Staphylococcus saprophyticus e Enterococcus spp.
Pseudomonas aeruginosa
Candida sp. (ambiente nosocomial, procedimentos invasivos)
UROCULTURA
PROCEDIMENTO
Amostras de urina devem ser submetidas a urocultura quando:
• Sintomas de ITU.
• Controle do tratamento.
• Pacientes assintomáticos com alto risco de infecção.
Urocultura - coleta
Coleta do material biológico: evitar contaminação (urina estéril, coleta em 
frasco estéril, antes da antibioticoterapia. 
Coleta da urina de jato médio: 
Higiene prévia da região genital (clorexidina 0,2%). Desprezar o 1º jato de 
urina e colher o jato médio. O restante da micção deve ser desprezado.
• Urina jato médio 1º da manhã 
• Urina de jato médio por 2h (reter a urina por 2h antes da micção (não 
ingerir muito líquido: resultado falso-negativo).
• Urina de qualquer jato: crianças com saco coletor. Higiene prévia da região
genital. Trocar o saco a cada 45 min a 1h repetindo a higiene. Urina coletada
com sonda.
Saco coletor infan-l
Urocultura - conservação
• Transporte:
• Temperatura ambiente (20-25oC) processadas até 2h.
• Após esse tempo: refrigeração 2-8oC até 24h.
• Temperatura ambiente com ácido bórico (20-25oC) até 24h antes 
de ser processada.
• Volume:
• 2mL (urinálise mínimo 10 ml).
• Amostra com ácido bórico: 3 ml.
Deve ser estabelecido rígidos critérios de coleta e dar 
treinamento constante para os profissionais envolvidos na 
realização da coleta do exame.
Urocultura - procedimento
1º ) Microscopia (coloração de Gram)
2º ) Cultura
3º ) Iden<ficação do micro-organismos
Microscopia (coloração de Gram)
•Microscopia – Gram
• Homogeneizar bem a amostra de urina (sem centrifugar).
• Retirar 10 µl da urina e colocar em uma lânina sem espalhar.
• Deixar secar ao ar e fixar no calor antes de corar (coloração de Gram)
• Reportar o número de micro-organismos por campo de imersão: 
Raros /Alguns/Numerosos
• Um ou mais microrganismos por campo indica ≥ 105 UFC/mL. 
• Muitas células epiteliais e mais um tipo de micro-organismo no 
Gram indica contaminação da urina durante a coleta.
Cultura
• Semeadura quan+ta+va:
• homogeneizar a urina sem centrifugar
• Imergir a alça calibrada de 0,01 mL ou 0,001mL na urina de forma 
ver<cal. (Verificar a gota de urina na alça)
• Meios de cultura:
• Ágar Cled (primeiro) e ágar MacConkey ou meios cromogênicos.
• Ágar sangue para observação de cocos Gram posi<vos 
(Streptococcus agalac-ae): amostras de urina ob<das de punção
suprapúbica e pacientes com sindrome uretral.
• Incubar em estufa aerobiose: 35±2oC /18-24h.
• Ausência de crescimento incubar por mais 24h.
Semeadura Quan+ta+va
Inóculo inicial
estrias
Alças u(lizadas:
0,001mL (1µl) (diluição 1:100)
0,01mL (10 µl) (diluição 1:1000)
https://www.youtube.com/watch?v=9odFV921404 (semeadura quantitativa urina)
E.coli
MacConckey
Cultura
• Meio de cultura ágar MacConckey: sele&vo e diferencial 
• Isolamento de Enterobacteriaceae e bacilos Gram-nega&vos entéricos 
relacionados. 
• Os sais biliares e o cristal violeta inibem o crescimento de bactérias 
Gram-posi&vas.Verificação da fermentação ou não da lactose com 
produção de ácidos mistos (lactose + cor rosa e lactose - incolor).
Klebsiella spp.
MacConkey
E. coli, Klebsiella spp, podem ser Lactose tardia
Cultura
• Meio de cultura ÁGAR CLED (cys%ne lactose eletrolyte deficient agar)
• Isolamento e quan%ficação de micro-organismos presentes na 
urina: cocos Gram posi8vos e bacilos Gram nega8vos e leveduras.
• Meio diferencial: lactose posi8va colônias amarelas.
• Devido em sua composição deficiência de eletrólitos inibe o véu de 
cepas de Proteus spp. 
Proteus spp. Cled
E.coli cled
Klebsiella spp. cled
Salmonella spp.
E. coli
Staphylococcus spp.
Streptococcus spp; 
Enterococcus spp..
Candida albicans. - ágar sangue
• Presença de 
leveduras na 
urina 
(candidúria): 
sugestivo de 
contaminação na 
coleta, 
solicitar nova 
amostra.
• Solicitação de 
pesquisa de 
fungos: semear 
em meios 
específicos.
Candida albicans
Prova do tubo germinativo Candida albicans: inocular uma colônia em 0,5 mL de soro,
incubar a 37oC por 3 horas em estufa microbiológica. 
Montar lâmina-lamínula.
Filamento fino e cilíndrico originado do blastoconídio.
Meios cromogênicos
Substratos cromogênicos.
• CROMO ágar: iden/ficação presun/va dos micro-organismos:
• Cultura de Cândida spp (CHROMagar Candida Medium): 
Isolamento de C.albicans, C.tropicalis e C.krusei.
Bactérias Características das colônias
Escherichia coli Colônias grandes, róseas, onduladas 
Klebsiella pneumoniae Colônias grandes, verde escuras 
Enterobacter cloacae Colônias grandes,verde azuladas 
Proteus mirabilis Colônias pequenas, translucidas 
Enterobacter cloacae klebsiella pneumoniae
Escherichia coli Proteus mirabilis
http://www.ciencianews.com.br/arquivos/ACET/IMAGENS/revista_virtual/microbiologia/artigoximenes.pdf
E.coli → dark pink to reddish
Enterococcus → turquoise blue
Klebsiella, Enterobacter, Citrobacter → metallic blue
Proteus → brown halo
Pseudomonas → cream, translucent
S.aureus → golden, opaque, small
S.saprophy:cus → pink, opaque, small
CHROMagar
h8p://www.chromagar.com/clinical-microbiology-chromagar-
orienta>on-focus-on-urinary-tract-pathogens-
25.html#.Xdr5cS3Oros
Leitura
• Resultado nega-vo:
• Se o resultado da cultura for nega-vo após 18-24 h e na sedimentoscopia
foi observado a presença de micro-organismos ou número elevado de 
leucócitos, incubar por mais 24h. Correlacionar com a leitura do Gram.
• Resultado posi-vo: 
Realizar a quan,ficação
Iden-ficação do micro-organismos 
Teste de Susce-bilidade An-microbiana (TSA).
Interpretação - resultado quantitativo
• Resultado positivo (crescimento) Interpretação:
• Crescimento com alça de 0,01 mL ou 10µl (1:100) : 
• 1 colônia = 100 ou 102 UFC/mL 
• 1 a 9 colônias (102 UFC/mL): negativa (contaminantes) (pacientes com 
sonda vesical)
• 10 a 99 colônias (103 UFC/ml): negativa (depende)
• 100 a 999 colônias (104 UFC/mL): (paciente idosos, doença crônica, 
antibioticoterapia).
• A partir de 1000 colônias (105 UFC/ml): UTI (urocultura positiva)
• Crescimento com alça de 0,001mL ou 1µl (1:1000) :
• 1 colônia = 1.000 ou 103 UFC/ml 
• 10 colônias = 104 UFC/mL
• 100 colônias = 105 UFC/ml
Qual é a UFC/ml? 
(alça de 10µl)
Alça 10µl 103(10-99)
R. 15 colônias
Interatividade
Urocultura 
• Como reportar o resultado:
• Informar o método u3lizado na coleta de urina
• Cultura nega3va: não houve crescimento microbiano.
• Cultura posi3va: 100.000 UFC/mL de Escherichia coli e 
an3biograma.
• Urina de jato médio: Contagem 105UFC/ml: houve crescimento de 
3 diferentes micro-organismos Gram posi3vos e nega3vos. 
Suges3vo de contaminação da amostra devido a coleta.
Laminocul*vo
• Procedimento:
• Homogeneização da urina
• Semeadura de três maneiras:
• Por imersão direta da lâmina na 
urina.
• Derramando-se a urina na 
superfície dos meios (1 ml)
• Com “swab” de algodão estéril 
(semear nos três meios)
• Incubar 35-37oC/18-24h.
• Sedimentoscopia com número 
elevado de leucócitos e presença 
de bactérias: incubar por mais 24h.
Meio I
MacConkey e 
teste do indol
Citrato
Meio CLED: des,na-se a 
contagem do número de UFC
Na amostra de urina e à verificação 
da fermentação da lactose. Lac + 
colônias amarelas.
Métodos automatizados
• Vitek®, Vitek-2®, Walk-Away® e BD Phoenix® : 
• iden:ficação de bactérias Gram-posi:vas e Gram-nega:vas aeróbios e 
microaeróbios, fungos e TSA (resultado qualita:vo e CIM). 
• Provas bioquímicas e concentrações dos an:bió:cos em micro poços dos 
painéis. Paneis par Gram posi:vas e Gram nega:vas.
• Realizar o Gram e padronizar a bactéria na escala 0.5 MacFarland e colocar 
nos painéis. Colocar os paneis no Phoenix para incubação a 35oC/16h.
• Maldi-tof: 
• técnica que usa ionização para diagnos:car as proteínas de uma bactéria 
(espectrometria de massa). 
• Iden:ficação de micro-organismos aeróbios, anaeróbios, microbactérias, 
leveduras e fungos filamentosos. 
• Não é necessário Gram. Inocular 1 colônia + 1 uL de ácido fórmico a 70% para 
a extração proteica e colocar na placa do Maldi. 
• Iden:ficação de um conjunto de proteínas ribossomais que são específicos 
para cada espécie bacterina (banco de dados do equipamento).
• Resultados em minutos e não faz TSA.
BD
Maldi-tof
FIM
Questões para estudo
• Como é realizada a coleta, conservação e transporte da urina para o 
exame de urocultura?
• Quais são os meios de cultura, tempo de incubação e a semeadura 
realizada para a urocultura?
• Como é feita a leitura da urocultura?

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