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Unidades de Conservação

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Prévia do material em texto

Unidades de conservação e comunidades 
tradicionais
Apresentação
Você certamente já percebeu como as questões ambientais têm ganhado visibilidade nos 
noticiários e nas discussões políticas do país e do mundo, não é mesmo? Isso se deve, 
principalmente, à conscientização ambiental e à importância do desenvolvimento sustentável para 
garantir, com qualidade, a continuidade das formas de vida na Terra.
Nesse sentido, as unidades de conservação (UCs) se apresentam como formas legalmente 
instituídas para garantir a preservação e a conservação dos recursos ecológicos indispensáveis para 
a manutenção da biodiversidade e para a manutenção de recursos naturais para os seres humanos. 
Além disso, elas podem ser essenciais para a sobrevivência de muitas comunidades tradicionais, as 
quais têm uma relação muito mais direta com a natureza para manifestação de sua cultura.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você aprenderá o que são as UCs, como elas estão localizadas no 
território brasileiro e quais impactos estão colocando-as em risco. Você entenderá ainda o conceito 
de comunidades tradicionais e suas necessidades de sobrevivência, como o direito à terra. Ao final, 
estará apto, portanto, a aplicar esses conceitos e aprendizados na sua vida acadêmica e profissional.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Localizar as principais UCs brasileiras.•
Reconhecer as comunidades tradicionais brasileiras e o direito à terra.•
Descrever os riscos e os impactos a que estão sujeitas as áreas protegidas do Brasil.•
Desafio
Conforme a Lei no 9.985, de 18 de julho de 2000, que institui o Sistema Nacional de Unidades de 
Conservação da Natureza (SNUC), cabe ao poder público criar as UCs, mediante a apresentação de 
estudos técnicos e consulta pública.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
A partir do exposto, responda as questões a seguir.
a) Como você poderia envolver os alunos para despertar o interesse pela temática, dada a 
importância da criação da UC?
b) Caso algum aluno seja contrário à criação da UC, qual seria sua atitude perante a turma? 
Infográfico
A Lei no 9.985/2000 divide as UCs em dois grupos: proteção integral e uso sustentável, de acordo 
com os objetivos de preservação e conservação da natureza que se espera para a área.
As UCs de proteção integral incluem as categorias de Estação Ecológica, Reserva Biológica, Parque 
Nacional, Monumento Natural e Refúgio da Vida Silvestre. Já as UCs de uso sustentável englobam 
as categorias de Área de Proteção Ambiental, Área de Relevante Interesse Ecológico, Floresta 
Nacional, Reserva Extrativista e Reserva de Desenvolvimento Sustentável. 
No Infográfico a seguir, veja com detalhes as características principais que diferem os grupos e as 
categorias das UCs brasileiras.
Aponte a câmera para o 
código e acesse o link do 
conteúdo ou clique no 
código para acessar.
https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/20154ab5-67c7-4e79-b5f9-4aacee8c3c62/1702fcf3-03a2-489f-9b23-6fbf54224dbc.png
Conteúdo do livro
O meio ambiente (natural e artificial) é um dos objetos de estudo da geografia física e nele está 
expressa a noção sistêmica de inter-relação entre a sociedade, os aspectos físicos e os elementos 
biológicos. No entanto, esse vínculo tem se mostrado desequilibrado ao longo dos anos, gerando 
degradação ambiental e poluição, os quais colocam em risco os recursos naturais fundamentais à 
vida na Terra.
No capítulo Unidades de conservação e comunidades tradicionais, base teórica desta Unidade de 
Aprendizagem, entenda os conceitos e as funções das UCs para a preservação e a conservação da 
natureza, bem como a relação delas com as comunidades tradicionais. Veja também a importância 
das políticas públicas para a sobrevivência das populações tradicionais. Por fim, conheça os 
conflitos e os impactos que têm envolvido as UCs brasileiras. 
Boa leitura. 
GEOGRAFIA FÍSICA 
DO BRASIL
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
 > Localizar as principais unidades de conservação brasileiras.
 > Reconhecer as comunidades tradicionais brasileiras e o direito à terra.
 > Descrever os riscos e impactos a que estão sujeitas as áreas protegidas 
do Brasil.
Introdução
O uso sustentável dos recursos naturais tem conquistado cada vez mais destaque 
nas políticas nacional e internacional, sobretudo após a Conferência das Nações 
Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, ocorrida em Estocolmo em 1972. Percebeu-
-se, então, que os recursos naturais poderiam ser esgotados em pouco tempo sem 
o uso sustentável, assim como a vida na Terra poderia ser esgotada sem o controle 
da degradação ambiental. Diante disso, as unidades de conservação passaram a 
ganhar mais importância nos cenários nacional e internacional, por serem espaços 
importantes para garantir a proteção dos mananciais e remanescentes florestais.
Neste capítulo, vamos definir unidades de conservação e os conceitos essenciais 
para compreender sua forma de implementação e sua função. Além disso, veremos 
como essas áreas protegidas se relacionam com as comunidades tradicionais, prin-
Unidades de 
conservação e 
comunidades 
tradicionais
Marcos Paulo Almeida Fornazieiro
cipalmente aquelas que as habitam. Por fim, apresentaremos um panorama geral 
dos conflitos e impactos que acometem as unidades de conservação brasileiras.
Unidade de conservação: conceitos 
fundamentais e características espaciais
Todas as unidades de conservação brasileiras (federais, estaduais e munici-
pais) foram regulamentadas por meio da Lei Federal nº 9.985, de 18 de julho 
de 2000 (BRASIL, 2000), a qual instituiu o Sistema Nacional de Unidades de 
Conservação da Natureza (SNUC) e estabeleceu, legalmente, as diretrizes para 
a criação, a implementação, a proteção e o uso sustentável desses espaços 
protegidos. A referida Lei foi um marco legal fundamental para assegurar 
direitos assumidos na Constituição Federal de 1988, principalmente no que se 
refere ao atendimento dos incisos I, II, III e VII do parágrafo 1º do art. 225, os 
quais visam atender ao compromisso de definir os espaços e componentes a 
serem protegidos em todas as unidades de conservação, preservar e restaurar 
processos ecológicos e a biodiversidade, e proteger a fauna e a flora do risco 
de extinção, de ameaças e de crueldades (BRASIL, 1988). 
Segundo entendimentos do art. 2º da Lei Federal nº 9.985/2000, uma 
unidade de conservação pode ser definida como: 
[...] espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicio-
nais, com características naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder 
Público, com objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial 
de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção (BRASIL, 
2000, documento on-line). 
Diante do exposto, fica evidenciado que cabe ao Poder Público criar uma 
unidade de conservação em qualquer parte do território nacional, inclusive 
nos ambientes marinhos, a fim de garantir a proteção e a conservação da 
natureza. No entanto, Oliveira (BRASIL, 2010) lembra que a demanda para 
a criação de um espaço protegido em forma de unidade de conservação 
pode advir de pessoas físicas ou jurídicas, como ambientalistas, vereadores, 
pesquisadores, organizações não governamentais, etc. Independentemente 
da origem da demanda, o processo de criação deve ser precedido de estu-
dos técnicos e de consulta pública, permitindo, desse modo, identificar as 
características mais relevantes da área potencial, como sua localização, sua 
dimensão e seus limites (BRASIL, 2000).
Unidades de conservação e comunidades tradicionais2
Segundo o art. 27 da Lei Federal nº 9.985/2000, depois de criada uma 
unidade de conservação, o órgão gestor tem um prazo de cinco anos para 
apresentar o respectivo plano de manejo, no qual estão expressas todas as 
informações técnicas e jurídicas a respeito da unidade de conservação, como 
seus limites, sua zona de amortecimento, seu zoneamento e seuscorredores 
ecológicos, bem como as regras e diretrizes para uso e manejo dos recursos 
naturais (BRASIL, 2000). É no plano de manejo, por exemplo, que estão defi-
nidas as regras para pesquisa e visitação pública da unidade de conservação, 
quando previstas em lei.
A elaboração de um plano de manejo pode ser realizada por con-
sultoria contratada, mas deve ser aprovado pelo órgão gestor. O 
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) é o órgão 
gestor responsável pelas unidades de conservação federais. Por meio do site do 
ICMBio, é possível consultar todos os planos de manejo aprovados pelo Instituto.
Algumas características naturais fazem da área uma área em potencial 
para se tornar uma unidade de conservação. Oliveira (BRASIL, 2010) destaca, 
por exemplo, a presença de remanescentes de vegetação nativa em bom 
estado de conservação, a presença de espécies ameaçadas, migratórias e/
ou endêmicas, a alta biodiversidade, a presença de recursos hídricos e a 
disponibilidade de recursos naturais para a preservação ou o uso sustentável. 
A Lei Federal nº 9.985/2000 definiu, ainda, duas categorias para as unidades 
de conservação, de forma que, no momento de sua criação, deve-se definir 
qual delas atende melhor aos objetivos da solicitação (BRASIL, 2000). São elas:
1. proteção integral;
2. uso sustentável. 
O objetivo das unidades de conservação de proteção integral é preservar 
o ecossistema e os recursos naturais, garantindo o mínimo de interferência 
humana possível. Dessa forma, é permitida apenas a exploração indireta de 
seus recursos, por meio de pesquisas e visitações, por exemplo. Fazem parte 
desse grupo os seguintes tipos de unidades de conservação:
 � Estação Ecológica;
 � Reserva Biológica;
 � Parque Nacional (estadual ou municipal);
Unidades de conservação e comunidades tradicionais 3
 � Monumento Natural; 
 � Refúgio da Vida Silvestre.
Por sua vez, as unidades de conservação de uso sustentável visam conciliar 
a conservação da natureza com o uso sustentável de parte de seus recursos 
naturais. Logo, é permitida a exploração direta dos recursos, desde que 
realizada de modo sustentável, isto é, sem causar degradação ou impactos 
ambientais negativos ao ecossistema e a seus processos ecológicos. Por 
isso, estão previstas a presença humana nessas unidades, sobretudo das 
comunidades tradicionais. Fazem parte dessa categoria os seguintes tipos 
de unidades de conservação:
 � Área de Proteção Ambiental (APA);
 � Área de Relevante Interesse Ecológico;
 � Floresta Nacional;
 � Reserva Extrativista;
 � Reserva de Fauna;
 � Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS);
 � Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN).
As unidades de conservação estão distribuídas por todos os biomas bra-
sileiros, somando mais de 255 milhões de hectares de área protegida (SER-
VIÇO FLORESTAL BRASILEIRO, 2020). Contudo, quase metade dessas unidades 
concentra-se na Amazônia. Veja, no Quadro 1, a distribuição das unidades de 
conservação pelos respectivos biomas e as áreas totais protegidas. 
Unidades de conservação e comunidades tradicionais4
Quadro 1. Área das unidades de conservação por bioma 
Biomas
Área de 
proteção 
integral (ha)
Área de uso 
sustentável 
(ha)
Área total 
(ha) %
Amazônia 42.883.300 77.559.700 120.443.000 47,2
Caatinga 2.036.500 5.717.300 7.753.800 3,0
Cerrado 5.845.900 11.508.900 17.354.800 6,8
Pantanal 440.100 258.400 698.500 0.3
Mata Atlântica 2.909.100 9.103.100 12.012.200 4,7
Pampa 121.800 465.900 587.600 0,2
Marinho Costeiro 12.110.800 84.259.100 96.369.900 37,8
Total 66.347.500 188.872.400 255.219.800 100
Fonte: Adaptado de Serviço Florestal Brasileiro (2020).
Pela análise da Figura 1, é possível perceber a distribuição das unidades 
de conservação pelo território brasileiro, confirmando a concentração das 
unidades na região amazônica e ao longo da costa marinha, o que justifica 
a grande quantidade de áreas costeiras protegidas. Vale destacar, também, 
que é no bioma marinho costeiro onde se encontram as maiores unidades 
de conservação do Brasil, com destaque para a Área de Proteção Ambiental 
do Arquipélago de Trindade e Martim Vaz e a Área de Proteção Ambiental do 
Arquipélago de São Pedro e São Paulo, com 40.385.419,59 ha e 38.450.193,81 ha 
de área protegida, respectivamente (SERVIÇO FLORESTAL BRASILEIRO, 2020).
Unidades de conservação e comunidades tradicionais 5
Figura 1. Mapa da distribuição das Unidades de Conservação pelo território brasileiro 
Fonte: Serviço Florestal Brasileiro (2018, documento on-line). 
Perceba que, aqui, as palavras “preservação” e “conservação” não 
são utilizadas como sinônimos, uma vez que possuem significados 
distinto, que precisam ser ressaltados. Preservação se trata da proteção total 
dos recursos naturais de uma área, sem a intervenção direta do ser humano. Já 
a palavra conservação é associada ao uso sustentável dos recursos naturais, 
sendo permitido o uso direto deles, mas de modo que a presença humana seja 
menos nociva à natureza. 
Comunidades tradicionais brasileiras
O mundo globalizado em que vivemos atualmente pode nos dar uma ideia 
errônea de homogeneidade cultural, étnica e racial, de modo que podemos 
nos esquecer dos povos e comunidades que tradicionalmente ocuparam nosso 
território e fizeram dele um espaço culturalmente diverso e miscigenado. 
Unidades de conservação e comunidades tradicionais6
Preocupado com a proteção desses povos e comunidades tão importantes 
para a história de ocupação do território brasileiro, o Ministério do Desen-
volvimento Social (MDS) tem presidido, desde 2007, a Comissão Nacional de 
Desenvolvimento Sustentável das Comunidades Tradicionais (CNPCT), que 
instituiu um importante marco legal para essas comunidades em 2017, por 
meio do Decreto Federal nº 6.040, de 7 de fevereiro. Esse Decreto instituiu, 
no mesmo ano, a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos 
Povos e Comunidades Tradicionais (PNPCT), a qual busca garantir e valorizar a 
diversidade socioambiental e cultural dos povos e comunidades tradicionais, 
dando-os maior visibilidade e direitos, como o direito à terra e o acesso aos 
recursos naturais indispensáveis para sua subsistência. 
No entanto, para garantir esses direitos, é importante que definir as prin-
cipais características que permitem adjetivar determinada população como 
tradicional. Por isso, o Decreto nº 6.040/2007, no inciso I do art. 3º, define 
povos e comunidades tradicionais como (BRASIL, 2007, documento on-line):
[...] grupos culturalmente diferenciados e que se reconhecem como tais, que pos-
suem formas próprias de organização social, que ocupam e usam territórios e 
recursos naturais como condição para sua reprodução cultural, social, religiosa, 
ancestral e econômica, utilizando conhecimentos, inovações e práticas gerados 
e transmitidos pela tradição. 
Essa definição engloba, então, povos indígenas, quilombolas, ribeirinhos, 
caboclos, pescadores artesanais e caiçaras, comunidades de matrizes afri-
canas, povos ciganos, entre outros.
Em razão dos processos complexos que envolveram a formação territorial 
do Brasil, esses povos e comunidades tradicionais tiveram seu direito à terra 
indefinido durante muitos anos. São populações que ocupam, há séculos, 
grandes extensões territoriais e possuem organização social particular, tendo 
desenvolvido uma relação própria com a natureza e, portanto, dependendo 
do contato direto com ela para sobreviverem. Desse modo, seus territórios 
não possuem o registro cartorário ao qual estamos acostumados para cer-
tificar sua posse. 
Nesse sentido, o Decreto nº 6.040/2007 (inciso II, art. 3º) reconheceu os 
territórios tradicionais como “[...] os espaços necessários a reprodução cul-
tural, social e econômica dos povos e comunidades tradicionais, sejam eles 
utilizados de forma permanente ou temporária” (BRASIL, 2007, documento 
on-line). Assim, percebe-se como esses povos e comunidade tradicionais 
dependem das políticas públicas para terem reconhecimentoe a proteção 
de seus direitos assegurada. No Brasil, importantes instituições públicas são 
Unidades de conservação e comunidades tradicionais 7
responsáveis por prestar assistência a essas populações, como a Fundação 
Nacional do Índio (Funai), o Instituto Nacional de Colonização e Reforma 
Agrária (Incra) e a Fundação Cultural Palmares (FCP).
Vale destacar, ainda, o protagonismo que essas populações tradicio-
nais têm desempenhado na conservação da natureza e no desenvolvimento 
sustentável, contribuindo para a efetiva manutenção da biodiversidade e 
os processos ecológicos em unidades de conservação de uso sustentável. 
Nessas unidades, onde sua presença está prevista, elas acabam se tornando 
verdadeiras parceiras dos órgãos gestores no manejo do espaço. 
A Reserva Extrativista (Resex) Verde para Sempre, situada às margens 
do rio Xingu, é um bom exemplo da exploração sustentável dos 
recursos naturais e da conservação ambiental de unidades de conservação por 
populações tradicionais. Abrigando uma das maiores áreas florestais do País, 
a Resex exporta produtos e subprodutos madeireiros. 
Não é surpresa, portanto, que as populações tradicionais estejam concen-
tradas justamente nas regiões com quantidade mais expressivas de unidades 
de conservação e áreas preservadas. Compare o mapa da Figura 2 com o da 
Figura 1 para perceber a concentração de terras indígenas na região Norte, 
onde se situam as maiores reservas florestais do País. 
Figura 2. Mapa da distribuição das terras indígenas pelo território brasileiro. 
Unidades de conservação e comunidades tradicionais8
Diferentemente do que muitas pessoas pensam, ainda existem mui-
tos povos indígenas no Brasil e, para defenderem e reivindicarem 
seus direitos, como a demarcação de terras, eles constituíram associações e 
organizações indígenas. Faça uma pesquisa na internet e descubra a variedade 
de organizações indígenas espalhadas pelo País.
Conflitos e impactos ambientais: os riscos 
para as unidades de conservação
Compatibilizar o desenvolvimento econômico e a conservação da natureza 
é um dos objetivos fundamentais do desenvolvimento sustentável. Trata-se, 
porém, de um objetivo de difícil alcance, porque ambos possuem interesses 
que, na maior parte das vezes, expressam-se de forma antagônica, originando 
conflitos de complexa resolução. Assim, nas unidades de conservação, a 
ocorrência desses conflitos é um dos principais obstáculos para a implemen-
tação e o manejo desses espaços protegidos. Na zona rural, os conflitos mais 
comuns são entre as áreas de expansão agrícola e as unidades de conservação 
e sua zona de amortecimento. Já nas áreas urbanas, a expansão urbana é a 
principal fonte de conflito com as unidades de conservação. 
Muitas vezes, as unidades de conservação são criadas como “ilhas” de 
vegetação nativa, sem reconhecimento de seus limites físicos e da finalidade 
por parte da comunidade no entorno. Por isso, é comum que impactos ambien-
tais passem a acometer as zonas de amortecimento da unidade, progredindo 
para dentro da área protegida, o que coloca em risco sua integridade e sua 
função ecológica.
As diversas formas de ocupação humana e do uso do solo possuem po-
tencial para desencadear uma série de impactos ambientais negativos nas 
unidades de conservação e em seu entorno, como poluição do ar, das águas 
e do solo pelo uso excessivo de agrotóxicos e fertilizantes ou destinação 
não adequada de efluentes industriais. Esses impactos podem, facilmente, 
adentrar o interior das unidades de conservação e afetar sua qualidade 
ambiental, trazendo desequilíbrio aos processos ecológicos e ameaçando 
as espécies mais frágeis da fauna e da flora nativas.
Além disso, é comum, nas atividades humanas, o uso de espécies vegetais 
e animais exóticos (não nativos), como, por exemplo, o pinus, para a produ-
ção de madeira. Ocorre que o manejo incorreto e a expansão desenfreada 
dessas espécies pelo território podem causar desequilíbrios imprevistos 
Unidades de conservação e comunidades tradicionais 9
nos ecossistemas. Por isso, frequentemente as unidades de conservação 
são ameaçadas pela presença de espécies exóticas, que acabam “roubando” 
espaço das espécies nativas. 
Embora os fatores externos sejam as principais fontes de impactos am-
bientais negativos nas unidades de conservação, devemos destacar, também, 
a falta de fiscalização e as dificuldades financeiras e políticas para a efetiva 
implementação da unidade e das ações e diretrizes definidas no plano de 
manejo das unidades. 
O ICMBio, por exemplo, órgão federal responsável pela gestão das unidades 
de conservação federais brasileiras, só foi instituído em 2007. Entretanto, a 
criação do Parque Nacional do Itatiaia, no Rio de Janeiro, data de 1937, sendo 
a primeira unidade de conservação criada em território brasileiro. Ainda, em 
1939, foram criados o Parque Nacional do Iguaçu e o Parque Nacional Serra 
dos Órgãos (TOZZO; MARCHI, 2014). 
Percebe-se, assim, que o Poder Público tem criado unidades de conserva-
ção desde o final da década de 1930, mas, segundo Brito (2008), esse processo 
foi executado, em grande parte, com pouca ou nenhuma participação popular, 
desconsiderando as populações que viviam ou utilizavam os recursos naturais 
daquelas áreas para subsistência. Isso deu origem, então, aos atuais conflitos 
na administração e no manejo das unidades de conservação.
Diante disso, desde a publicação da Lei Federal nº 9.985/2000 e do Decreto 
nº 6.040/2007, os processos de constituição das unidades de conservação 
passaram a ser mais participativos e democráticos, estudando as caracte-
rísticas econômicas, sociais e ambientais da área e ouvindo a população 
local nas consultas públicas (BRASIL, 2000; 2007). Além disso, as unidades 
de conservação de uso sustentável viabilizaram a permanência das popula-
ções tradicionais no interior das unidades, tornando-as agentes diretos na 
conservação da natureza. 
Com base em informações do próprio ICMBio das 334 unidades de con-
servação geridas pelo órgão, 87 delas acomodam aproximadamente 60 mil 
famílias de população tradicionais, que vivem dentro dos limites das unidades 
(INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE, 2019). Essas 
unidades são as Resexs, as RDSs e as Florestas Nacionais (Flona). Veja mais 
detalhes na Figura 3. 
Unidades de conservação e comunidades tradicionais10
Figura 3. População tradicional em unidades de conservação por estado.
Fonte: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (2019, documento on-line).
Como você viu neste capítulo, são muitos os conflitos e impactos que 
colocam em risco as unidades de conservação brasileiras. Boa parte dessa 
problemática advém da falta de reconhecimento da importância e da função 
da unidade de conservação pela população local. O Poder Público, muitas 
vezes, tem falhado na conciliação desses conflitos, o que acarreta muitos 
impactos negativos para a unidade de conservação. Um deles são os incêndios 
florestais. O Instituto Estadual de Florestas (IEF) de Minas Gerais informou que, 
em 2019, 27 mil hectares de vegetação foram atingidos pelo fogo no interior 
das unidades de conservação do estado. Embora tenha havido uma queda 
no número desses incêndios em relação aos anos anteriores, registrou-se 
um aumento de 50% nos incêndios criminosos em unidades de conservação 
no mesmo período (LACERDA, 2020). 
O Parque Nacional da Serra da Canastra, em Minas Gerais, é um dos que mais 
têm sido atingidos por esses eventos. Magalhães, Lima e Ribeiro (2012) investi-
garam as causas dos incêndios nessa unidade de conservação, que acumulou 219 
ocorrências entre os anos de 1988 e 2008, totalizando 415.572,50 hectares de área 
queimada. Os autores identificaram que mais de 70% da área queimada foram 
provocados por incendiários (que ateiam fogo), seguidos por raio e limpeza de 
pastagem. Os incêndios criminosos causam grandes degradações ambientais, 
sobretudo na fauna e na flora do Parque. Os dados demonstraram,ainda, que 
há maior número de focos de incêndio na área regularizada do parque do que na 
área ainda não regularizada. Isso indica que boa parte deles são premeditados 
e criminosos. 
Unidades de conservação e comunidades tradicionais 11
É difícil determinar as inúmeras razões que levam os indivíduos a atearem fogo 
intencionalmente, mas a educação ambiental efetiva envolvendo a comunidade 
local pode ajudar a diminuir esses episódios. O fato de ela representar a minoria 
dos visitantes do parque demonstra a necessidade urgente de conscientização 
da população do entorno da unidade de conservação.
Referências
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Diário Oficial da União, 
Brasília, 5 out. 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/
constituicaocompilado.htm. Acesso em: 17 fev. 2021.
BRASIL. Decreto nº 6.040, de 7 de fevereiro de 2007. Institui a Política Nacional de 
Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais. Diário Oficial 
da União, Brasília, 8 fev. 2007. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_
ato2007-2010/2007/decreto/d6040.htm. Acesso em: 17 fev. 2021.
BRASIL. Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000. Regulamenta o art. 225, § 1o, incisos I, II, III e 
VII da Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da 
Natureza e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 19 jul. 2000. Dispo-
nível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9985.htm. Acesso em: 17 fev. 2021.
BRASIL. Roteiro para criação de unidades de conservação municipais. Brasília: Ministério 
do Meio Ambiente, 2010. 
BRITO, D. M. C. Conflitos em unidades de conservação. Revista PRACS, v. 1, nº 1, p. 
1–12, 2008.
INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE. Populações tradi-
cionais. 2019. Disponível: https://www.icmbio.gov.br/portal/populacoestradicionais. 
Acesso em: 17 fev. 2021. 
LACERDA, V. IEF alerta para impactos dos incêndios florestais no meio ambiente e à 
saúde humana. 2020. Disponível em: http://www.ief.mg.gov.br/noticias/3134-ief-alerta-
-para-impactos-dos-incendios-florestais-no-meio-ambiente-e-a-saude-humana. 
Acesso em: 17 fev. 2021.
MAGALHÃES, S. R. de; LIMA, G. S.; RIBEIRO, G. A. Avaliação dos incêndios florestais 
ocorridos no Parque Nacional da Serra da Canastra-Minas Gerais. Revista Cerne, v. 
18, nº 1, p. 135–141, 2012.
SERVIÇO FLORESTAL BRASILEIRO. Sistema Nacional de informações florestais. Unidades 
de conservação: tabelas e gráficos. 2020. Disponível em: https://snif.florestal.gov.br/
pt-br/dados-complementares/131-florestas-e-recursos-florestais/dados-complemen-
tares-conservacao-das-florestas/225-unidades-de-conservacao-tabelas-e-graficos. 
Acesso em: 18 fev. 2021.
SERVIÇO FLORESTAL BRASILEIRO. Sistema Nacional de informações florestais. Unida-
des de conservação: mapas. 2018. Disponível em: https://snif.florestal.gov.br/pt-br/
dados-complementares/212-sistema-nacional-de-unidades-de-conservacao-mapas. 
Acesso em: 18 fev. 2021.
TOZZO, R. T.; MARCHI, E. C. de. Unidades de conservação no Brasil: uma visão concei-
tual, histórica e legislativa. Revista Meio Ambiente e Sustentabilidade, v. 7, nº 3, p. 
508–523, 2014.
Unidades de conservação e comunidades tradicionais12
Leitura recomendada
CALEGARE, M. G. A.; HIGUCHI, M. I. G.; BRUNO, A. C. dos S. Povos e comunidades tradi-
cionais: das áreas protegidas à visibilidade política de grupos sociais portadores de 
identidade étnica e coletiva. Revista Ambiente & sociedade, v. 17, nº 3, p. 115–134, 2014.
Os links para sites da web fornecidos neste capítulo foram todos 
testados, e seu funcionamento foi comprovado no momento da 
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Unidades de conservação e comunidades tradicionais 13
Dica do professor
Com o advento das tecnologias, o acesso às informações tem sido muito mais fácil e rápido, além 
de tornar o processo muito mais transparente. No entanto, é fundamental se atentar para a fonte 
de dados e informações que você está acessando, a fim de garantir confiabilidade à sua pesquisa. 
Dessa forma, buscar essas informações nos sites de órgãos responsáveis pelo tema pode ser a 
melhor solução. 
Na Dica do Professor a seguir, confira as informações acerca das UCs disponibilizadas pelo Instituto 
Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e como acessá-las.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
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Exercícios
1) A partir da Lei n° 9.985, de 18 de julho de 2000, que institui o SNUC, o Brasil passou a 
contar com dispositivos legais para a implementação e a gestão de suas áreas protegidas.
Julgue a alternativa correta a respeito desses dispositivos.
A) Qualquer pessoa, física ou jurídica, pode promover a criação de UCs no Brasil, mas sua gestão 
deve ser pública.
B) As UCs são formas de proteger os recursos naturais e a biodiversidade, por isso qualquer 
intervenção humana seria danosa para essas áreas.
C) O poder público é responsável pela criação e gestão das UCs no Brasil, mas a demanda 
pode partir de uma organização não governamental (ONG), por exemplo.
D) O plano de manejo é o documento no qual estão todas as diretrizes para a gestão das UCs e 
deve ser elaborado pelo poder público.
E) As UCs de proteção integral têm preferência de criação frente às UCs de uso sustentável, 
pois elas garantem maior proteção ao ambiente.
2) Algumas UCs permitem a permanência de povos e comunidades tradicionais, os quais 
podem ser transformados em verdadeiros aliados para a efetiva conservação da natureza. 
Imagine uma área coberta por remanescentes florestais e restinga no litoral brasileiro, onde 
se encontra uma vila de pescadores artesanais, que além da pesca praticam agricultura de 
subsistência.
Qual das UCs a seguir seria mais adequada para essa realidade? Por quê?
A) Reserva Extrativista, por ser uma UC que compatibiliza a conservação da natureza e o manejo 
dos recursos pelas populações tradicionais.
B) Área de Proteção Ambiental, uma vez que são permitidas as ocupações humanas e, 
consequentemente, a prática de atividades pesqueiras e agrícolas.
C) Floresta Nacional que, além de ser um tipo de UC de uso sustentável, possibilita a 
recomposição florestal pelos pescadores.
D) Parque Nacional, por ser uma UC que visa à proteção da natureza e dos valores culturais das 
populações tradicionais.
E) Reserva Particular do Patrimônio Natural, pois é uma UC constituída em área privada, sendo, 
portanto, mais compatível às necessidades dos pescadores.
3) A terra e os recursos naturais são fontes de subsistência indispensáveis para povos e 
comunidades tradicionais. Analise as afirmativas a seguir.
I. Os territórios tradicionais são direitos das comunidades tradicionais garantidos por lei.
II. No Brasil, as UCs de uso sustentável são formas de conciliar o uso sustentável dos 
recursos e a permanência de povos tradicionais no interior de seus limites.
III. A Reserva Extrativista, a Reserva de Desenvolvimento Sustentável e a Floresta 
Nacional são UCs de uso sustentável e instituídas para dar direito de posse às comunidades 
tradicionais.
Assinale a alternativa com a(s) afirmativa(s) correta(s).
A) I, apenas.
B) II e III, apenas.
C) I e III, apenas.
D) I e II, apenas.
E) I, II e III.
4) Atualmente, a degradação e a poluição ambiental têm afetado todos os ambientes, inclusive 
aqueles mais protegidos, como as UCs.
Qual das alternativas pode justificar a alta ocorrência de impactos ambientais nessas áreas 
protegidas?
A) A falta de instrumentos de gestão que controlem a exploração dos recursos naturais das UCs, 
garantindo o usosustentável.
B) A forma de criação de parte dessas UCs, que não considerou a presença da comunidade local.
C) A preferência pelas UCs de proteção integral em vez das UCs de uso sustentável, o que 
desencadeou conflitos.
D) A carência de recursos financeiros para proteger integralmente os recursos naturais dessas 
UCs.
E) A criação tardia de um órgão fiscalizador federal (ICMBio), fazendo com que muitos impactos 
não tenham sido solucionados.
5) Antes da Lei no 9.985/2000 (SNUC), era comum o poder público instituir UCs sem levar em 
consideração a presença de comunidades tradicionais ou a opinião da população local. Isso 
acarretou boa parte dos conflitos existentes hoje envolvendo as UCs brasileiras. Assinale (V) 
para verdadeiro e (F) para falso nas afirmativas a seguir.
( ) Os impactos ambientais negativos que ocorrem no entorno dos limites das UCs são 
difíceis de controlar, pois não estão sob competência do gestor da unidade.
( ) O ICMBio é o órgão responsável por gerir parte dos conflitos envolvendo populações 
tradicionais e UCs.
( ) Quando constatada degradação ou poluição ambiental no interior das UCs, o 
Ibama deverá executar seu poder de polícia.
( ) As terras indígenas não geram conflitos em UCs porque são geridas pela Fundação 
Nacional do Índio (Funai).
A ordem correta, de cima para baixo, é:
A) V — V — F — F.
B) F — F — V — V.
C) F — V — F — F.
D) V — F — V — F.
E) V — V — V — F.
Na prática
O contexto geográfico de onde se insere a unidade escolar pode ser um importante instrumento no 
processo de ensino-aprendizagem e na formação cidadã dos alunos, colocando-os como agentes 
integrantes e transformadores de sua realidade local.
Conhecendo o ambiente onde vivem, os alunos se sentem parte desse local, atrevendo-se a propor 
ações de melhoria da sua qualidade. Assim, aproveitar e valorizar os espaços protegidos que os 
cercam pode ser um excelente método para a conscientização e a educação ambientais.
Na Prática a seguir, veja o caso de sucesso do projeto "A escola e o Parque Estadual da Pedra 
Branca", em que se aproveitou a existência de uma UC vizinha a uma escola, na zona oeste do Rio 
de Janeiro, para se trabalhar conceitos geográficos e ambientais de modo interdisciplinar com 
alunos do ensino fundamental.
Aponte a câmera para o 
código e acesse o link do 
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https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/83bfd97e-7d1d-4cb0-8918-bb3e16a21946/4f5e3662-ec1d-47ce-9f02-70399f4b71f5.png
Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja as sugestões do professor:
Povos tradicionais e áreas protegidas: as unidades de 
conservação no Brasil
Neste artigo, veja como ocorreu a criação das primeiras UCs em áreas ocupadas por populações 
tradicionais e reflita como as políticas públicas têm modificado a forma de tratar essas populações 
no ato de constituição das UCs.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
Protótipo de atlas eletrônico para unidades de conservação e 
educação ambiental
Este artigo aborda a proposta de construção de um atlas eletrônico sobre as UCs, para ser utilizado 
em unidades escolares. Foi adotado como estudo de caso o Parque Estadual Morro do Diabo, em 
São Paulo.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
Veja a primeira reportagem da série sobre comunidades 
quilombolas
Neste vídeo, a reportagem da TV Brasil vai até uma comunidade quilombola para descobrir seus 
costumes e modos de vida.
https://www.revistas.ufg.br/emblemas/article/download/56669/34223#:~:text=Delimita%2Dse%20a%20pesquisa%20no,%2C%20faxinalenses%2C%20cai%C3%A7aras%20e%20outros
http://www.seer.ufu.br/index.php/revistabrasileiracartografia/article/download/43936/23200/
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
https://www.youtube.com/embed/gjvXGS1wzoo

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