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resumo trabalho 1 (1)

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DIREITO DO TRABALHO - RESUMO SUB
- Regula as relações de emprego e trabalho.
- Medidas de proteção ao trabalhador, seja ele qual for, tutela e protege o trabalhador pois é o
mais fraco na relação juridica.
- Busca a igualdade material, por haver um lado mais fraco que o outro, chamado de
hipossuficiente.
- Evolução historica e social, para regular a relação do trabalho, impondo limites em prol da
saude e segurança dos trabalhadores.
Direito individual do trabalho: diz a respeito aos aspectos individuais do trabalho, entre o empregado
e o empregador e seu respectivo contratos.
Direito coletivo do trabalho: Diz respeito as normas coletivas e a participação dos sindicatos, bem
como o direito de greve.
- relação de trabalho: obrigação de fazer, consubstanciada em lavor humano, emprego de
energia humana.
- relação de emprego: acontece quando se preenche 5 requisitos, quando são reconhecidos, se
há o vinculo empregaticio.
1) Pessoalidade: o empregado tem que desempenhar ele próprio as obrigações e
atribuições designadas;
2) Habitualidade/ não eventualidade: Deve haver continuidade na relação e desempenho
das funções, constante, regular;
3) Onerosidade: Deve haver uma retribuição, pagamento pelo serviço desempenhado,
salário;
4) Subordinação: O empregador tem maior controle e detem mais força em relação ao
empregado;
5) Alteridade: O patrão assume os riscos da atividade.
Fontes materiais: Encontradas na sociedade, os protestos, reinvidicações, greves…
Fontes formais: Formalização do direito, como é aplicada a sociedade.
- autônomas: não depende de outras, sem haver intervenção do estado;
1) acordo coletivo e convenção coletiva, regulamento da empresa e costumes;
- acordos coletivos e convenções são pactuados por sindicatos, no entanto a
convenção coletiva é firmada entre o sindicato dos empregados e sindicato dos empregadores, ja o
acordo coletivo é convencionado entre o sindicato dos trabalhadores e a empresa. Tem vigência de, no
máximo, 2 anos.
- costumes: definidos pelos usos e costumes de determinada região;
- regulamentos da empresa: atos normativos que decorrem do poder diretivo do
empregador, confeccionados de forma espontanea e unilateralmente por ele, sendo facultativo,
traz critérios para a prestação do serviço naquela empresa.
- heterônomas: foi criada pelo estado através dos 3 poderes, como constituição federal, leis,
decretos, portarias…
Principios
- principio da proteção: relação desigual entre as duas partes, busca sanar essa desigualdade
com proteção juridica, o que fundamenta esse principio, dividido em 3:
1) in dubio pro operario: estabelece que sempre que houver duvida na interpretação de
uma norma, irá pender para o lado hiossuficiente;
2) norma mais favorável: a norma mais favorável se aplica ao empregado;
3) condição mais benefica: ao haver mudança em clausulas regulares, serão validas a
empregados que serão admitidos após essa regulação;
4) primazia da realidade: os fatos prevalecem sobre os ajustes formais, a verdade real
deve prevalecer, o que realmente acontecia que importa, não o que ta registrado;
5) continuidade da relação de emprego: o contrato de trabalho deve ser, em regra, ser
formalizado com prazo indeterminado, duração indefinida, permanencia do
empregado no vinculo empregaticio;
6) inalterabilidade contratual lesiva: deve haver mutuo consentimento nas mudanças
enventuais das clausulas, promovendo maior proteção ao trabalhador;
7) intangibilidade salarial: o salario tem carater alimenticio, e dele não pode ser mudado
para condições que não sejam beneficas;
- no entanto a CLT autoriza alguns descontos especificos, como o caso de
pagamento de pensão alimenticia.
8) irrenunciabilidade dos direitos: não se admite que o trabalhador abra mão de seus
direitos trabalhistas, protege de coação e abuso em relação a sua subordinação;
Empregador
Art. 2 da CLT.
Pode ser pessoa fisica ou pessoa juridica, ao contrario do empregado que deve ser sempre pessoa
fisica.
- grupo economico:
Empresas controladas por uma que exerça atividades economicas, não necessariamente a mesma,
sempre com finalidade lucrativa.
—> pode haver penhora de qualquer uma das empresas dos grupos econômicos, responsabilidade
solidaria, teoria do empregador unico.
- sucessão trabalhista:
Ocorre com a transferência da titularidade da empresa ou do estabelecimento para outro grupo
societário. Nesse caso, a nova empresa formada, denominada sucessora, assume as obrigações
trabalhistas contraídas pela antiga, a empresa sucedida.
- poderes do empregador:
Fundamentado no Artigo 2º, da CLT, o poder diretivo do empregador se divide em três prerrogativas
fundamentais dentro do local de trabalho: poder de organização, poder de controle e poder disciplinar.
Relações de Trabalho
Trabalho formal
A relação de trabalho formal é firmada pela CLT – Consolidação das Leis do Trabalho e segue as
normas estabelecidas pela mesma.
Nesse caso, a carteira do funcionário é assinada, além do contrato de trabalho.
Contrato de trabalho por tempo indeterminado é o tipo de contrato de trabalho padrão na legislação
brasileira. Esse é o modelo de contrato mais usado no mundo corporativo, que é normalmente
implementado após o final de contratos temporários de experiência, com duração de no máximo 90
dias.
Tipos de contrato de trabalho por prazo indeterminado são um dos mais vantajosos para os
trabalhadores, pois, oferecem diversos benefícios, como:
● 13º salário;
● férias remuneradas;
● descanso remunerado (DSR) de dois dias;
● salário mínimo conforme a função exercida e em conformidade com o acordo
coletivo de trabalho;
● tempo máximo de trabalho de oito horas por dia;
● pagamento de horas extras de no mínimo 50%.
Outro ponto importante a se considerar é que caso o empregado seja demitido sem justa causa, ele
também terá direito ao seguro-desemprego, 40% sobre o valor do FGTS e aviso prévio.
Além disso, esse é um tipo de contrato efetivo CLT que garante a possibilidade de a rescisão
contratual ser pedida a qualquer momento, desde que isso aconteça com aviso prévio, ou, ambas as
https://www.pontotel.com.br/vai-contratar-um-funcionario-temporario/
https://www.pontotel.com.br/decimo-terceiro/
https://www.pontotel.com.br/ferias-tudo-sobre/
https://www.pontotel.com.br/desconto-dsr/
https://www.pontotel.com.br/seguro-desemprego/
https://www.pontotel.com.br/calculo-de-rescisao/
partes concordem com o encerramento do contrato, respeitando as novas normas impostas pela
Reforma Trabalhista.
Trabalho autônomo
O trabalho autônomo é realizado por um profissional que não estabelece vínculo empregatício com a
empresa.
Estágio
O estágio, conforme a LEI Nº 11.788, DE 25 DE SETEMBRO DE 2008, é uma relação que envolve
a contratação de estudantes de nível superior à trabalhar de forma remunerada na empresa, com uma
função relacionada à área de estudo.
Para o estudante, é uma oportunidade de colocar os conhecimentos teóricos em prática.
A contratação de estagiários é bastante comum, pois normalmente a mão de obra de profissionais em
desenvolvimento possui um bom custo. Além disso, o contrato de trabalho do estagiário é outro estilo
de contrato que não configura um vínculo empregatício, por ser uma oportunidade de aprendizado.
Por conta do regime de trabalho do estagiário não possuir vínculo empregatício, o profissional não
tem direito de receber verbas rescisórias, 13º salário, férias, aviso prévio ou depósito de FGTS, porém,
o mesmo tem direito ao seguro de acidentes pessoais, e um auxílio financeiro mensal, quando o
estágio for remunerado.
Todas as normas que envolvem a contratação de um estagiário podem ser consultadas na Lei nº
11.788, conhecida como Lei do Estágio.
Empregado doméstico
Se refere às pessoas que realizam o trabalho doméstico na residência de seus contratantes mais de 2
vezes por semana.
Tem sua regulamentação de acordo com a LEI COMPLEMENTAR Nº 150, DE 1º DE JUNHO DE
2015.
Trabalho voluntário
Se refere a atividade não remunerada,de forma espontânea para entidades públicas e do terceiro setor.
Trabalho eventual
Atividade esporádica realizada por uma pessoa física, que atende alguma necessidade específica não
ligada a atividade-fim da empresa.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11788.htm
https://www.pontotel.com.br/contrato-de-estagio/
https://www.pontotel.com.br/ferias-estagiario/
https://www.pontotel.com.br/salario-estagiario-veja-quais-sao-os-direitos-e-beneficios/
https://www.pontotel.com.br/salario-estagiario-veja-quais-sao-os-direitos-e-beneficios/
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11788.htm#:~:text=Disp%C3%B5e%20sobre%20o%20est%C3%A1gio%20de%20estudantes%3B%20altera%20a%20reda%C3%A7%C3%A3o%20do%20art.&text=82%20da%20Lei%20no,2001%3B%20e%20d%C3%A1%20outras%20provid%C3%AAncias.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11788.htm#:~:text=Disp%C3%B5e%20sobre%20o%20est%C3%A1gio%20de%20estudantes%3B%20altera%20a%20reda%C3%A7%C3%A3o%20do%20art.&text=82%20da%20Lei%20no,2001%3B%20e%20d%C3%A1%20outras%20provid%C3%AAncias.
https://www.pontotel.com.br/estagiario-precisa-ou-nao-precisa-bater-ponto/
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp150.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp150.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp150.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp150.htm
O contrato de trabalho eventual é utilizado quando as empresas não querem criar nenhum vínculo
empregatício com o contratado.
Algumas pessoas confundem esse tipo de contrato de trabalho com o temporário, porém, o contrato
eventual é utilizado principalmente quando as empresas precisam de algum tipo de prestação de
serviço que não invoca a necessidade de contratação do profissional.
Normalmente, o contrato de trabalho eventual é muito utilizado na contratação de serviços
terceirizados de realização rápida de profissionais de pintura, reformas, fotografia, encanadores, e
outras atividades contratadas de maneira pontual.
Trabalho avulso
É, também, realizado de forma esporádica, por prestadores de serviço com intermediação de classes.
Trabalhador autônomo é aquele que exerce uma atividade profissional por conta própria e recebe por
isso. Já o trabalhador avulso é quem presta serviços para empresas sem possuir vínculo empregatício,
ou seja, sem carteira de trabalho assinada.
Trabalho temporário
É regulamentado pela LEI No 6.019, DE 3 DE JANEIRO DE 1974 e se caracteriza como um trabalho
realizado por uma pessoa física de uma empresa, com a finalidade de atender alguma necessidade da
contratante.
Um contrato de trabalho por tempo determinado estabelece o tempo exato em que o contratante terá
um contratado prestando serviço ao estabelecimento.
Esse tipo de contrato de trabalho também é conhecido como contrato temporário, e nele a empresa
deve estabelecer a data de início e término da sua vigência, sendo esse período de no máximo dois
anos.
Caso o negócio utilize esse tipo de contrato de trabalho, é importante que ela saiba que o mesmo não
pode ser prorrogado por mais de uma vez, e quando isso acontecer, o contrato deixará de ser por
tempo determinado, e será chamado contrato indeterminado.
Segundo a CLT, em seu Art. 443 § 2º, o estilos de contrato por tempo determinado precisam
considerar três hipóteses, sendo elas:
https://www.pontotel.com.br/trabalho-temporario/
https://www.pontotel.com.br/controle-de-ponto-de-funcionarios-terceirizados/
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6019.htm
https://www.pontotel.com.br/contrato-trabalho-por-prazo-determinado/
https://www.pontotel.com.br/contrato-de-trabalho-temporario/
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10714720/artigo-443-do-decreto-lei-n-5452-de-01-de-maio-de-1943
● a contratação de serviços onde a natureza justifique a predeterminação de um prazo
de contrato;
● a contratação de atividades de caráter transitório;
● contratação de colaboradores em período de experiência.
Empregados que seguem regimes de trabalho determinados por tempo, têm seus direitos reduzidos,
com isso, os mesmos não recebem aviso prévio, multa de 40% sobre FGTS e seguro-desemprego.
Contrato de experiência
O contrato de experiência se encaixa na categoria de contratos determinados, porém, para que esse
tipo de contrato de trabalho seja válido, algumas regras específicas precisam ser seguidas.
Dentre as normas do contrato de experiência, as principais são:
● esse contrato só pode ser prorrogado uma vez, no período integral de 90 dias;
● qualquer profissional pode ser contratado em caráter de experiência;
● o período de experiência deve ser registrado na carteira de trabalho de empregado;
● o profissional fica amparado de todos os direitos trabalhistas quando assina um
contrato de experiência.
Com o término do período de experiência, é a empresa quem decide se o profissional em experiência
terá ou não o seu contrato efetivo CLT assinado.
Contrato intermitente
O contrato intermitente é uma nova categoria de trabalho, criada na Reforma Trabalhista, em 2017, a
qual permitiu a prestação de serviços de maneira subordinada e não continuada, ou seja, os
profissionais têm um contrato efetivo CLT firmado, mas o período de trabalho pode ser alterado em
horas, dias ou meses.
É importante dizer que os contratos trabalhistas desse tipo, garantem que os trabalhadores usufruam
de férias remuneradas, 13º salário, fundo de garantia e previdência social.
As regras desse tipo de contrato de trabalho podem ser consultadas no parágrafo 3º do Art. 433 da
CLT.
https://www.pontotel.com.br/aviso-previo-indenizado/
https://www.pontotel.com.br/fgts-tudo-sobre/
https://www.pontotel.com.br/calculo-seguro-desemprego/
https://www.pontotel.com.br/contrato-de-experiencia/
https://www.pontotel.com.br/carteira-de-trabalho-digital/
https://www.pontotel.com.br/rescisao-de-contrato-intermitente/
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/173000175/paragrafo-3-artigo-443-do-decreto-lei-n-5452-de-01-de-maio-de-1943
Contrato de trabalho autônomo
O contrato de trabalho autônomo é semelhante ao contrato de trabalho eventual, e esse tipo de
contrato de trabalho está previsto no Art. 443 da CLT.
O contrato de trabalho autônomo é um tipo de contrato de prestação de serviço, em que o profissional
e a empresa não firmam vínculo empregatício, sendo assim, o prestador de serviço não é subordinado
ao empregador, e todo o trabalho acordado é estabelecido previamente entre as partes envolvidas.
Outro ponto a se observar é que no contrato de trabalho autônomo, o pagamento do serviço prestado é
feito por meio da emissão de um Recibo de Pagamento a Autônomo (RPA), onde devem estar
destacadas as contribuições previdenciárias (INSS) referente a prestação de serviço, o imposto de
renda (IRRF) e o ISS.
Terceirização
Possibilita o foco na atividade da empresa e terceiriza os demais serviços que não é atividade fim.
É a contratação de empresa para a realização de serviços específicos dentro do processo produtivo da
empresa contratante.
Haverá permissão para a terceirização de qualquer atividade. Além disso, o funcionário terceirizado
passa a ser responsabilidade da empresa terceirizada que o contratou. Ela que fará a seleção e o
pagamento do salário.
Intermediação de mão de obra (IMO)
A intermediação de mão-de-obra visa colocar trabalhadores no mercado de trabalho, por meio de
vagas captadas junto a empregadores, reduzindo o tempo de espera e a assimetria de informação
existente no mercado de trabalho, tanto para o trabalhador quanto para o empregador.
Trabalho proibido e ilegal
O Trabalho proibido é aquele que está em desacordo com as normas de proteção trabalhista. Simples
assim. Se alguém trabalha desrespeitando totalmente as normas que protegem o empregado na relação
justrabalhista, trata-se de um trabalho proibido.
Exemplo clássico é o trabalho executado pelo menos de 16 anos, não se tratando de contrato de
aprendizagem, ou do menos de 14 anos, ou do menores de 18 anos em condições insalubres, perigosasou em horário noturno.
https://www.pontotel.com.br/calculo-gps-inss/
https://www.pontotel.com.br/calcular-irrf/
Diferentemente, o trabalho ilícito está ligado ao objeto do contrato de trabalho. Ou seja, acontecerá o
trabalho ilícito quando o próprio objeto do contrato de trabalho é ilícito, afrontando o ordenamento
jurídico ou a própria lei civil ou penal.
Alterações contratuais
As alterações são necessarias, mas devem preencher com alguns requisitos;
1) Ser bilateral, deve haver consentimento;
2) Não poderá acarretar prejuizos ao empregado, nem direta ou indiretamente.
Conforme os artigos 444, 468 da CLT.
-Alteração das condições: Diminuição da carga horária, mudança de turno, atividade nociva, troca da
data de pagamento…
Suspensão e interrupção (art. 473)
Durante o contrato a situações em que pode ser interrupida ou suspensa, mas deve ser visto o principio
da continuidade, que manterá o vinculo/ contrato de trabalho.
Na suspensão, há a suspensão do trabalho e concomitante a isso, suspensão do salário.
Na interrupção, não haverá a prestação do serviço, mas manterá o salário.
Suspensão Interrupção
Não ha prestação do serviço Não há prestação do serviço
NÃO recebe salário RECEBE o salário
NÃO há contagem do tempo de serviço Há contagem do tempo de serviço
NÃO há recolhimento do FGTS Há recolhimento do FGTS
Duração do trabalho (art. 4 da clt)
Duração → genero
Jornada, horário e descanso → especies
O periodo a disposição também conta como jornada de trabalho, a não ser alguns casos previstos.
A fiscalização da jornada do trabalho é do empregador.
- Jornada normal (ordinária): jornada normal de trabalho aquela que não ultrapassar o limite de
8 horas diárias e nem 44 horas semanais. A Constituição Federal e a CLT autorizam a redução
desse limite mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho, regulamento da empresa,
acordo individual e até mesmo usos e costumes.
- Jornada “in itinere”: Tempo de deslocamento para o local de trabalho não entra na contagem
de jornada.
1) mediante negociação coletiva, o tempo de deslocamento podera ser incluido na
jornada.
- Jornada extraordinaria: É trabalhar além do horario, a hora extra.
1) pode ser combinado com o empregador ou por acordo ou convenção coletivo.
2) adicional de 50%, pelo menos.
3) limite de 2 horas por dia, mas se trabalhou mais o empregado receberá normalmente.
4) intervalo não é remunerado.
5) turno initerrupto de revezamento, trabalha o horário em escala, em variados turnos,
sem horário fixo, nesse molde de trabalho tem direito a jornada de 6 horas. Por
convenção coletiva, de acordo com o artigo 7º XIV, é possível mudar a jornada de
trabalho.
Controle de jornada
Por ponto, mas existe trabalhos que não da pra controlar todos as modalidades de trabalho.
Compensação
por acordo individual escrito ou tácito; por banco de horas (anual em caso de ACT ou CCT) ou
semestral se houver acordo individual.
Sobreaviso
Permanece em sua residência aguardando ser chamado a qualquer momento, a remuneração é ⅓
menor. Fica em casa. Periodo máximo de 24 horas.
Prontidão
Fica na empresa esperando ser chamado, como se fosse reserva, periodo máximo de 12 horas.
Interjonada
Pausa entre o final de uma jornada e o inicio de outra.
Intrajornada
Pausas que ocorrem no decorrer da jornada de trabalho, para almoço e descanso.
Repouso semanal
Interrupção semanal, geramelmente concedido aos domingos, são sempre remunerados.
Supressão de hora extra - indenização
A legislação não estabelece essa indenização, com isso o TST mudou tal lacuna.
Se o empregado presta horas extras com habitualidade, durante pelo menos um ano, e o empregador
decide suprimir o serviço extraordinário, ele deve pagar ao trabalhador uma indenização
correspondente a um mês de horas suprimidas para cada ano, ou fração igual ou superior a seis meses
trabalhados acima da jornada normal.
Salario e remuneração
Dever do empregador, ligado ao elemento onerosidade.
A remuneração é todo o saldo dado em razão da prestação do serviço, pelo empregador e por terceiros
(no caso de gorjetas).
O salario é pago APENAS pelo empregador.
- Remuneração: conjunto composto que inclui salarios e gorjetas, pagos por empregador e
terceiros.
- Salario:
1) Salario basico
2) Adicionais
3) Gratificações legais
4) Comissoes
Indenizações não são remunerações.
Extinção e aviso prévio
artigo 482 da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) dispõe quais são as hipóteses que ensejam
em falta grave:
Art. 482 - Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo
empregador:
a) ato de improbidade;
b) incontinência de conduta ou mau procedimento;
c) negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão do
empregador, e quando constituir ato de concorrência à empresa para a qual
trabalha o empregado, ou for prejudicial ao serviço;
d) condenação criminal do empregado, passada em julgado, caso não tenha
havido suspensão da execução da pena;
e) desídia no desempenho das respectivas funções;
f) embriaguez habitual ou em serviço;
g) violação de segredo da empresa;
h) ato de indisciplina ou de insubordinação;
i) abandono de emprego;
j) ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra qualquer
pessoa, ou ofensas físicas, nas mesmas condições, salvo em caso de legítima
defesa, própria ou de outrem;
k) ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas físicas praticadas contra o
empregador e superiores hierárquicos, salvo em caso de legítima defesa,
própria ou de outrem;
l) prática constante de jogos de azar.
m) perda da habilitação ou dos requisitos estabelecidos em lei para o
exercício da profissão, em decorrência de conduta dolosa do empregado.
Parágrafo único - Constitui igualmente justa causa para dispensa de
empregado a prática, devidamente comprovada em inquérito administrativo,
de atos atentatórios à segurança nacional.
Em casos de demissão por justa causa, o empregado terá direito apenas ao saldo de salário e as férias
vencidas.
A justa causa possui características essenciais, sendo elas a gravidade, imediatidade, atualidade e “non
bis in idem”. Além disso, é importante destacar que o ônus da prova da justa causa é sempre do
empregador, conforme art. 818 da CLT c/c art. 373, II do CPC).
Contudo, o empregador também pode cometer falta grave, dando justo motivo para que o empregado
requeira a despedida indireta. As hipóteses estão descritas no art. 483 da CLT, a saber:
Art. 483 - O empregado poderá considerar rescindido o contrato e pleitear a
devida indenização quando:
a) forem exigidos serviços superiores às suas forças, defesos por lei,
contrários aos bons costumes, ou alheios ao contrato;
b) for tratado pelo empregador ou por seus superiores hierárquicos com
rigor excessivo;
c) correr perigo manifesto de mal considerável;
d) não cumprir o empregador as obrigações do contrato;
e) praticar o empregador ou seus prepostos, contra ele ou pessoas de sua
família, ato lesivo da honra e boa fama;
f) o empregador ou seus prepostos ofenderem-no fisicamente, salvo em caso
de legítima defesa, própria ou de outrem;
g) o empregador reduzir o seu trabalho, sendo este por peça ou tarefa, de
forma a afetar sensivelmente a importância dos salários.

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