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UNITPAC- CENTRO UNIVERSITÁRIO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA MÓDULO: TICS TURMA: XLVI 2º PERÍODO JOSÉ ANTONIO DE SOUSA NETO PROFESSORA: LILIAN CRISTIAN FERREIRA DOS SANTOS ROCHA MÃO EM GARRA/SINAL DA BÊNÇÃO Araguaína – TO 2022 • Explique a Lesão neurológica que culmina com a "Mão em Garra"? • E a Lesão neurológica que cursa com o "Sinal da Bênção"? A lesão neurológica que culmina com a mão em garra é vinda da lesão do nervo ulnar pode ser lesado em qualquer área de seu trajeto, e então perder a sensibilidade em sua área inervada e uma deformidade da mão chamada "mão em garra". Desse modo, a mesma coisa pode acontecer com o nervo mediano podendo ocorrer a deformidade da mão conhecida como “sinal de benção”. A fisiopatologia do nervo ulnar é demarcada pela abdução da mão, punho estendido, extensão das falanges distais e proximais e flexão das médias. Já a do nervo mediano pode haver impossibilidade de fletir a interfalangiana do polegar e a interfalangiana distal do indicador, assim como perda de força para pronação do antebraço, além de atrofia da musculatura tenar (mão simiesca e achatada) e impossibilidade de abdução e oponência do polegar e, também, causalgia. Para os casos mais iniciais do nervo ulnar, sem sinais de atrofia da mão, é iniciado tratamento não cirúrgico. Neste método é utilizada a medicação anti- inflamatória, compressa de gelo e fisioterapia. O paciente também deve evitar ficar com cotovelo dobrado por muito tempo. Já do nervo mediano, o tratamento consiste na redução do trabalho manual, uso de um splint de mão no período noturno, injeção local de esteróide, controle do peso, tratamento do diabetes entre outros. RELAÇÃO TEÓRICO-PRÁTICA Portanto, na correlação teórico – prática é de grande importância o médico saber identificar qual nervo foi lesado e como tratar as devidas lesões. Os sinais de mão em garra e de mão com sinal de bênção, são sinais que indicam a lesão desses nervos, podendo o médico identificar esses tipos de lesões durante o exame físico apenas por uma análise situacional de inspeção do paciente. Com isso, há de se admitir que esse tipo de conhecimento facilita o diagnóstico primário do paciente, diminuindo o tempo de espera para um tratamento mais eficaz e sendo, com isso um ponto de ascensão e avanço no tratamento imediato dos pacientes com esses tipos de trauma. REFERÊNCIAS TORTORA, G. J. Princípios de Anatomia Humana. 10 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. DA SILVA, Jefferson Luiz Braga; DA SILVA, Pedro Guarise; GAZZALLE, Anajara. Lesões do plexo braquial. Revista da AMRIGS, v. 54, n. 3, p. 344-349, 2010.
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