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ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ESA/UEA Disciplina Epidemiologia Geral Prof.ª Rita Monteiro AV4. Tipos de Estudos Epidemiológicos (valor total 2,0 pontos) Fazer a leitura do artigo em anexo. Marcar palavras ou termos desconhecidos e buscar seu significado. Realizar uma segunda leitura do artigo, destacando as partes importantes, que podem contribuir com as questões a serem respondidas abaixo. Discente: Giovanna Beatriz André Lopes - 2022020053 QUESTÕES: 1) Qual a finalidade da epidemiologia descritiva? (vale 0,3) A epidemiologia descritiva examina como a incidência (casos novos) ou a prevalência (casos existentes) de uma doença ou condição relacionada à saúde varia de acordo com determinadas características, como sexo, idade, escolaridade e renda, entre outras. 2) Qual a principal limitação apresentada pelo estudo seccional citado no artigo que foi realizado na cidade de Bambuí (Minas Gerais) para determinar a prevalência e os fatores sociodemográficos associados à depressão? (vale 0,3) A principal limitação foi não se ter conhecimento se o episódio depressivo aconteceu antes ou depois da falta de trabalho pelas pessoas daquela população, pois as determinações do episódio depressivo atual e da ocupação foram feitas simultaneamente, ou seja, não foi possível saber se a ausência de trabalho foi anterior ou posterior ao surgimento do episódio depressivo. 3) Quais os principais vieses dos estudos do tipo caso-controle? Pesquise e indique como podem ser contornados? (vale 0,4) Os estudos caso-controle e os estudos de coorte podem ser utilizados para investigar a etiologia de doenças ou de condições relacionadas à saúde entre idosos, determinantes da longevidade; e para avaliar ações e serviços de saúde. Os estudos de coorte também podem ser utilizados para investigar a história natural das doenças. Os estudos caso-controle estão sujeitos a dois principais tipos de vieses (erro sistemático no estudo): de seleção (casos e controles podem diferir sistematicamente, devido a um erro na seleção de participantes); e de memória (casos e controles podem diferir sistematicamente, na sua capacidade de lembrar a história da exposição). Essas limitações podem ser contornadas no delineamento e condução cuidadosos de um estudo caso-controle. Embora o erro sistemático não possa ser eliminado, pode ser reduzido pela calibração cuidadosa dos instrumentos ou pela mudança de procedimento, por exemplo. Por essa razão, os instrumentos e sistemas de medição devem ser calibrados ou ajustados por meio de materiais de referência e de padronizações. 4) Por quais motivos os estudos de coorte com base populacional são pouco desenvolvidos entre idosos brasileiros? (vale 0,3) A principal limitação para o desenvolvimento de um estudo de coorte, além do seu custo financeiro, é a perda de participantes ao longo do seguimento por conta de recusas para continuar participando do estudo, mudanças de endereços ou emigração, além dos custos e as dificuldades de execução, sobretudo quando é necessário um grande número de participantes ou longo tempo de seguimento para acumular um número de doentes ou de eventos que permita estabelecer associações entre exposição e doença. 5) Por que estudos de coorte com base populacional da população idosa em países desenvolvidos são importantes? (vale 0,3) Estudos de coorte com base populacional da população idosa nesses países são importantes para, entre outras razões: a) determinar a incidência de eventos adversos de saúde entre idosos, orientando estratégias de prevenção adequadas à realidade nacional; b) contribuir para o entendimento da etiologia de algumas doenças; e c) estudar fatores culturais, comportamentos e estilos de vida que podem variar entre comunidades e países, associados a esses eventos. 6) Por que o viés de sobrevivência é um importante fator a se considerar nos estudos com idosos? (vale 0,4) Devido os participantes idosos de estudos epidemiológicos (quando expostos a fatores de risco) terem maior probabilidade de morte prematura, o viés da sobrevivência tende a reduzir a magnitude das associações encontradas entre fatores de risco e doença/condição relacionada à saúde entre idosos.
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