TIC's SOI - I Prova broncodilatadora

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Centro Universitário São Lucas – Ji-Paraná- RO 
Mariana Belló Faust 
1º Período de Medicina 
O que acontece após a prova broncodilatadora em indivíduos normais, 
com asma e com enfisema? 
A prova broncodilatadora é uma importante ferramenta para o diagnostico 
e monitoramento de pacientes com doenças respiratórias, como a asma e a 
DPOC. Ela é realizada com administração de um broncodilatador e a medição 
da função pulmonar antes e após a administração do medicamento. 
De acordo com as diretrizes da Sociedade Brasileira de Pneumologia e 
Tisiologia (SBPT), para o diagnostico e tratamento da asma, a prova 
broncodilatadora é recomendada para avaliar a resposta do paciente ao 
broncodilatador e determinar a presença ou ausência de reversibilidade da 
obstrução das vias respiratórias. 
O broncodilatador é uma medicação que dilata as vias aéreas, em 
indivíduos com asma e enfisema, espera-se uma melhora na função pulmonar 
após a prova, enquanto em indivíduos normais, não há uma alteração 
significativa. 
Em um estudo realizado com vinte pacientes asmáticos, vinte indivíduos 
com enfisema e vinte saudáveis, a prova broncodilatadora com salbutamol (um 
broncodilatador comum), levou a um aumento significativo no volume expiratório 
forçado no primeiro segundo (VEF) e no fluxo expiratório forçado entre 25% e 
75% da capacidade vital (FEF25-75), nos indivíduos asmáticos e com enfisema, 
mas não nos indivíduos saudáveis. Além disso, a resposta broncodilatadora foi 
mais pronunciada nos indivíduos asmáticos do que com enfisema. 
 
Referências Bibliográficas 
Souza, R. B. "Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. Diretrizes para 
teste de função pulmonar. Pressões respiratórias estáticas máximas." Jornal 
Bras Pneumol 28.3 (2002): S155-S165. 
Sivapalan, Pradeesh, et al. "Eosinophil-guided corticosteroid therapy in patients 
admitted to hospital with COPD exacerbation (CORTICO-COP): a multicentre, 
randomised, controlled, open-label, non-inferiority trial." The Lancet Respiratory 
Medicine 7.8 (2019): 699-709.